MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC Secretaria de Comércio e Serviços - SCS Departamento de Políticas de Comércio e

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1 Oportunidade de Negócios em Serviços com a China Última Atualização: abril/2009 1

2 Índice 1 - Macroambiente de Negócios Território e População Diferenças Regionais Economia PIB Outros Índices Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual Quadro Atual para Negócios em Serviços Comércio Exterior Investimentos Incentivos Principais Empresas Infraestrutura e logística Infraestrutura Logística Caracterização Geral do Setor de Serviços Caracterização dos Subsetores de Serviços Exportações e Importações Exportações (referentes ao ano de 2006 e valores em US$ milhões) Importações (referentes ao ano de 2006 e valores em US$ milhões) Setores de Interesse Estatísticas de Comércio Exterior e Outras Informações Estatísticas Principais Acordos Firmados entre Brasil e China Endereços e Links Úteis No Brasil Na China Outros Links de Interesse

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4 1 - Macroambiente de Negócios 1.1. Território e População A República Popular da China é o terceiro maior país do mundo em área ( km² ) e o mais populoso do planeta (mais de 1,3 bilhões de habitantes), ocupando uma parte considerável da Ásia oriental. Suas fronteiras ao Norte são com o Quirguistão, Cazaquistão, Mongólia e com a Rússia; a Leste com a Coréia do Norte, com o mar Amarelo, com o mar da China Oriental e com o estreito de Taiwan, que a separa de Taiwan; ao Sul com o mar da China Meridional, Vietnam, Laos, Myanmar, Índia, Butão e com o Nepal; e a Oeste com o Paquistão, Afeganistão e com o Tadjiquistão. O país possui grande variedade climática (de subártico no norte a tropical no sul) e de relevo (montanhas, planaltos e desertos no Oeste, e planícies, deltas e montes no leste). Sua extensa costa marítima ocupa Km e seu território possui grandes reservas de carvão, minério de ferro, petróleo, gás natural, alumínio, entre outros. Além disso, o país dispõe do maior potencial hídrico do mundo e tem a maior hidrelétrica do mundo (Três Gargantas). Administrativamente, a China está dividida em 23 províncias (incluindo Taiwan), cinco regiões autonômas, quatro cidades administradas diretamente pelo governo central e duas regiões administrativas especiais (Hong Kong e Macau) 1. As principais cidades chinesas são: a capital Pequim, Xangai, Tianjin, Shenyang, Wuhan, Guangzou, Shandong, entre outras. 2 A República Popular da China tem problemas com alguns de seus territórios, como o Tibet e Hong Kong, que clamam por independência. Observa-se abaixo a divisão administrativa da China Estudos de mercado ( Perfil Regional da China: Oportunidades por Região ) 2 Ibidem 4

5 Existem no território chinês diversas etnias, línguas e dialetos. A etnia preponderante é a Han, observada em mais de 90% da população. A faixa etária média chinesa é de 34,1 anos, sendo, portanto, sua população bastante jovem. A taxa de crescimento da população é baixa devido ao forte controle de natalidade do governo chinês, o que pode 5

6 gerar problemas futuros de envelhecimento da população e, consequentemente, de manutenção do crescimento econômico. Famílias que possuem somente um filho obtêm grandes vantagens do governo. A média de crescimento populacional desde 2000 foi de 0,6% e a taxa estimada para 2009 é de 0,655% 3. Em 2008, 45% da população residia em áreas urbanas. Há alguns anos essa taxa era bastante inferior mas, devido ao grande crescimento da economia chinesa, um número considerável de pessoas que vivia no campo migrou para as cidades. No início de 2009, o fluxo migratório começou a inverter-se. No entanto, essa é, ao que tudo indica, uma tendência provisória, causada pela queda no número de postos de trabalho nas cidades em decorrência da crise Diferenças Regionais 4 As províncias e regiões autonômas possuem variados níveis de desenvolvimento econômico, sendo que poucas províncias são responsáveis pela maior parte das exportações e importações chinesas (as economicamente mais desenvolvidas são as mais próximas ao litoral). As diferenças regionais podem ser notadas na tabela abaixo, que mostra a participação das 20 províncias que mais importam no total das importações chinesas. Dessa forma, pode-se perceber o desenvolvimento e a importância econômica relativa de cada província e o maior contato que essas províncias têm com produtos e mercados estrangeiros. Participação nas Província* Importações Chinesas Xangai 20,12% Shenzhen 14,83% Nanjing 12,56% Qingdao 7,10% Huangpu 7,01% Tianjin 5,62% Ningbo 4,64% Guangzhou 3,86% Beijing 3,71% Dalian 3,13% Hangzhou 2,53% Gongbei 2,52% Xiamen 1,92% Zhanjiang 1,26% Manzhouli 0,79% Nanning 0,74% Shijiazhuang 0,69% Urumqi 0,64% 3 Wirtschaft/widaten kompakt download,property= Daten.pdf Estudos de mercado ( Estudo de Oportunidade: China/2008 ) 6

7 Fuzhou 0,63% Wuhan 0,58% *excluindo Hong Kong e Macau As cidades com maiores índices de consumo são Pequim, Xangai, Guangzhou, Tianjin, Wuhan e Chongqing. Já as áreas mais desenvolvidas são o Golfo de Bohai (corredor Pequim Tianjin), o Delta do Yangzé (Xangai, Nanjing e Hangzhou) e o Delta do Rio Pérola (Guangdong e Fujian). Além de possuírem renda mais elevada, os habitantes dessas regiões são mais receptivos a produtos estrangeiros. As diferenças regionais na China são grandes a ponto de o exportador ser obrigado a levá-las em consideração antes de efetuar a transação. As estratégias de venda e distribuição devem ser regionais, já que muitas localidades chinesas são distantes e independentes umas das outras Economia 5 O processo de abertura da economia chinesa iniciou-se em 1978 e ampliou-se em 2001, com a entrada do país para a Organização Mundial do Comércio (OMC). A abertura da economia foi focada em três pilares: adaptação ao mercado, privatização das estatais menores e abertura de capital das estatais maiores. A economia chinesa é guiada pelos planos quinquenais, que dão diretrizes econômicas e políticas ao país por um período de cinco anos. O atual plano qüinqüenal em vigor é o 11º, que cobre os anos de 2006 a O crescimento da China baseia-se, em grande parte, na abertura econômica e no desenvolvimento do setor privado. Desde 1984, o governo chinês tem seguido um plano de privatização das empresas estatais. O setor que mais contribui para o crescimento da economia chinesa é o secundário. O país é forte na exportação de produtos industrializados e tem trabalhado para aumentar a qualidade e o valor agregado de seus produtos para exportação. Há alguns anos, mais da metade das exportações chinesas eram de produtos de baixo valor agregado. Atualmente, calcula-se que 30% das exportações são de produtos de alta-tecnologia. As empresas multinacionais são as principais responsáveis pela produção das mercadorias de maior valor agregado: são delas 60% dos lucros com exportações de alta tecnologia da China. Dado o tamanho da China, a localização dos negócios é de fundamental importância. Há grandes variações entre uma região e outra tanto nos hábitos de consumo como no viés administrativo PIB Considerada a equivalência do poder de compra, o PIB da China foi da ordem de US$ 7,1 trilhões em 2007 e US$ 7,9 trilhões em 2008, representando cerca de 11,4% do PIB mundial. Para efeito comparativo, pelo mesmo critério, o PIB brasileiro foi de US$ 1, Estudos de mercado ( Estudo de Oportunidade: China/2008 ) 7

8 trilhões em 2007 e estimado em US$ 1,98 trilhões em Considerados os preços correntes, o PIB chinês foi da ordem de US$ 3,4 trilhões em 2007 e de US$ 4,4 trilhões em 2008 e o brasileiro foi de US$ 1,33 trilhões em 2007 e US$ 1,57 trilhões em O PIB per capita da China, em US$ PPP, foi estimado em US$ no ano de Comparativamente, o PIB per capita brasileiro foi de US$ Nos anos anteriores os valores foram (valores relativos ao Brasil entre parênteses): US$ em 2005 (US$ 8.603), US$ em 2006 (US$ 9.105) e US$ em 2007 (US$ 9.747) 8. O PIB per capita chinês, em US$ câmbio oficial, foi (números referentes ao Brasil 9 entre parênteses): US$ em 2004 (US$ 3.665), US$ em 2005 (US$ 4.812), US$ em 2006 (US$ 5.868), US$ em 2007 (US$ 7.108) e US$ (US$ 8.297) em As cifras a seguir refletem a evolução de crescimento econômico da China 10 nos últimos anos (números pertinentes ao Brasil 11 entre parênteses): 10,0% em 2003 (1,2%), 10,1% em 2004 (5,7%), 10,4% em 2005 (3,2%), 11,6% em 2006 (4%) e 13,0% em 2007 (5,7%) e 9,0% (5,1%) em Existem projeções de que, devido à crise financeiro-econômica, a China crescerá 6,5% em 2009 e 7,5% em 2010, enquanto o Brasil -1,3% e 2,1% (FMI). De acordo com o Departamento de Estatísticas chinês 12, o crescimento do país nos últimos anos foi o que se segue 13 : Crescimento do PIB chinês (%) 14,0% 13,0% 12,0% 10,0% 8,0% 8,4% 8,3% 9,1% 10,0% 10,1% 10,2% 11,1% 9,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Fonte: National Bureau of Statistics Nas últimas décadas, a economia chinesa tem crescido a taxas bem superiores à média mundial, tendência que se mantida pelos próximos anos, deve alçar a China à condição 6 FMI, World Economic Outlook Database, April Fonte: BACEN 8 FMI, World Economic Outlook Database, April FMI, World Economic Outlook Database, April Wirtschaft/widaten kompakt download,property= Daten.pdf 8

9 de maior economia do mundo 14. O motor do crescimento chinês tem sido a exportação de bens manufaturados, mas a exportação de serviços vem adquirindo crescente importância. Nos próximos anos, segundo a Economist Intelligence Unit, alguns indicadores econômicos chineses devem evoluir como segue: Indicadores Crescimento Real do PIB (%) Inflação de Preços ao Consumidor (%) Balanço Orçamentário (%PIB) Balança de Conta Corrente (% do PIB) Taxa de Câmbio Kz/US$ 9,0 6,0 7,0 8,4 8,7 8,9 5,9-0,2 2,5 3,5 4,1 4,1-0,1-3,6-2,1-1,6-1,1-1,0 10,2 6,1 4,5 3,6 2,9 2,0 6,95 6,84 6,66 6,51 6,41 6, Outros Índices O índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial 15 (edição ) classifica a China na 30ª posição, abaixo de Chile (28ª posição) e Malásia (21ª). Encontra-se, porém, acima de países como Índia (50ª), África do Sul (45ª), Indonésia (55ª), México (60ª), Rússia (51ª) e Brasil (64ª). Como pode ser observado nas tabelas abaixo, a competitividade chinesa deriva, em grande parte, de sua estabilidade macroeconômica e do tamanho de seu mercado. Ressaltam-se como pontos negativos sua qualificação no quesito instituições, a dificuldade de acesso aos mecanismos de financiamento e crédito e a instabilidade política. 14 O crescimento chinês poderá ser fortemente obstado no médio prazo pelo rápido envelhecimento da população decorrente da política de contenção da natalidade e pela grave deterioração do meio ambiente. Fonte: Cia World Factbook. 15 Esse índice avalia o ambiente de negócios de cada país considerando vários fatores como efetividade das instituições públicas, qualidade da mão de obra, eficiência dos mercados, favorecimento à inovação etc. Global Competitiveness Report disponível em 9

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12 1.3. Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual O sistema chinês de proteção à propriedade industrial tem evoluído aos poucos. A propriedade intelectual é relativamente nova no país, já que a China comunista não a permitia. O país é membro da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO) desde 1980 e é signatário de diversos acordos dessa organização, como a Convenção de Paris (Propriedade Industrial), PCT (Patentes), WCT (Tratado de Copyright), entre outros 16. Apesar de ser regulada e da grande evolução apresentada nas últimas décadas, a proteção da propriedade intelectual na China ainda é muito complexa e burocrática, fato negativo principalmente para os investidores que atuam no setor de serviços, já que, como é notório, a proteção a direitos de propriedade intelectual constitui tópico muito sensível para empresas atuantes em certos setores de serviços (especialmente serviços de informática, audiovisual, propaganda e marketing, franquias, etc.). Apesar dos problemas citados, atualmente a China deseja deixar de ser somente uma fábrica para, através do enrijecimento das políticas de proteção de propriedade intelectual, atrair mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O escritório de patentes chinês já lidera em número de pedidos, mais de em Este ano as empresas chinesas devem superar as estrangeiras no recebimento de patentes de invenção

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14 2. Quadro Atual para Negócios em Serviços 2.1. Comércio Exterior A China é o segundo maior exportador mundial, atrás apenas da Alemanha, e o terceiro maior importador, atrás dos Estados Unidos e Alemanha. O saldo da balança comercial de bens chinesa é positivo enquanto o saldo da balança de serviços é negativo 18. Balança Comercial de Bens (US$ bilhões) 1.500, ,0 500,0 0, , , ,0 968,9 955,9 761,9 791,5 659,9 177,4 262,7 295, Fonte: Organização Mundial do Comércio Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC Exportações Importações Saldo Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões) 150,0 100,0 50,0 0,0-50,0 73,9 121,6 129,2 100,3 83,2 91,4-9,3-8,9-7, Exportações Importações Saldo Fonte: Organização Mundial do Comércio Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC 18 Fonte: Organização Mundial do Comércio 14

15 Segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas chinesas e do Ministério do Comércio, a balança comercial chinesa nos últimos dez anos, em US$ milhões, foi a que se segue: Exportações Importações Saldo Variação Exportações Variação Importações Variação Saldo ,8 140,2 43,6 20,90% 2,50% ,9 165,8 29,1 6% 18,30% -33,30% ,2 243,6 22,6 36,60% 46,90% -22,30% ,6 295,2 30,4 22,30% 21,20% 34,50% ,3 412,8 25,5 34,60% 39,80% -16,10% ,4 561,4 32,0 35,40% 36,00% 25,50% ,0 660,1 111,9 30,10% 17,60% 218,40% ,1 791,6 177,5 25,50% 19,90% 74,20% ,0 955,8 262,2 25,70% 20,70% 47,70% , ,1 295,4 17,30% 18,50% 12,70% Comércio Exterior Chinês Exportações Importações Saldo Em 2007, os principais destinos das exportações chinesas foram os Estados Unidos (19,1%), Hong Kong (15,1%), Japão (8,4%), Coréia do Sul (4,6%) e Alemanha (4,0%). Já as principais fontes das importações foram Japão (14%), Coréia do Sul (10,9%), Taiwan (10,6%), Estados Unidos (7,3%) e Alemanha (4,7%) 19. Sobre o relacionamento entre Brasil e China, no início de 2009 a China consolidou-se como principal parceiro comercial do Brasil. No entanto, o Brasil não ocupa posição de mesma importância, apesar de ser o maior parceiro comercial da China na América do Sul. Os fluxos de comércio e de investimentos Brasil-China são fortemente centrados em bens, sendo ainda modestos os quantitativos pertinentes a investimentos e comércio na área de serviços. 19 Global Trade Atlas (GTA)/Global Trade Information Service (GTIS). Extraído de: APEX Brasil Estudos de Mercado ( Estudo de Oportunidade: China/2008 ) 15

16 Nos últimos dez anos, houve acentuado aumento no fluxo comercial entre Brasil e China. Esse aumento ocorreu tanto nas exportações como nas importações brasileiras. Entre os US$ 905 milhões exportados pelo Brasil para a China em 1998 e os US$ milhões exportados em 2007, houve variação de 1.088% (crescimento médio de 120% ao ano). Já entre os US$ milhões importados pelo Brasil da China em 1998 e os US$ milhões importados em 2007, houve crescimento de 1.121% (crescimento médio de 124% ao ano). Entre 2001 e 2006 o Brasil foi superavitário com a potência asiática, mas, no entanto, atualmente existe a tendência de déficit brasileiro. As tabelas abaixo mostram a balança comercial Brasil-China de 2002 a , tendo este último ano informações detalhadas por mês. Observa-se que desde 2003 o superávit brasileiro com a China caiu ano a ano, até que em 2007 o saldo foi deficitário, tendo o déficit quase dobrado em Valores em US$ FOB Ano Exportação Importação Saldo Corrente de Comércio Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria Secretaria de Comércio Exterior Aliceweb Valores em US$ FOB (2008) Mês Exportação Importação Saldo Corrente de Comércio JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria Secretaria de Comércio Exterior Aliceweb 20 Fonte: AliceWeb 16

17 Visto o aumento do intercâmbio comercial entre Brasil e China, existem oportunidades para que as empresas brasileiras ampliem suas exportações de produtos manufaturados, já que a demanda chinesa para a área é enorme. Existe também a possibilidade de se aumentar o comércio de serviços, principalmente nas áreas relacionadas à prestação de serviços para empresas. As exportações brasileiras para a China são, tradicionalmente, focadas em produtos básicos. Em 2007, 74% dos produtos exportados para a China eram dessa categoria, enquanto 18% eram de bens semimanufaturados e 8% de bens manufaturados 21. Em contraposição, as importações chinesas são majoritariamente de produtos manufaturados, tendo estes representado cerca de 75% das importações chinesas em Abaixo constam tabelas com os valores das exportações brasileiras para a China por valor agregado e das importações totais chinesas, também segmentadas por valor agregado Estudos de mercado ( Estudo de Oportunidade: China/2008 ) 17

18 A participação do Brasil nas importações chinesas quase duplicou entre 2002 e 2007, chegando a 1,92% neste último ano. Esse índice mostra o quanto o intercâmbio comercial entre os dois países ainda pode ser intensificado, principalmente através do aumento das exportações brasileiras para a China que, em 2008, representou 16,4% das exportações brasileiras Investimentos A China, no que tange ao quadro institucional e político, está longe de se configurar como um dos mercados mais seguros, transparentes e previsíveis para alocação do investimento estrangeiro. No entanto, o país cresce a altas taxas anuais e tem grande mercado consumidor e mão de obra barata. Os retornos são altos a quem consegue, ou arrisca, investir na China. As áreas mais atrativas para as empresas, incluindo as de serviço, são a capital e as cidades localizadas a sul e sudeste. Os maiores incentivos são reservados às zonas econômicas especiais e as zonas de processamento de exportações

19 O tamanho e o dinamismo da economia chinesa têm atraído cada vez mais investidores estrangeiros. Em 2007, segundo a UNCTAD, o investimento direto estrangeiro no país correspondia a cerca de 10% de seu PIB. Segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas, os valores dos investimentos estrangeiros diretos (IED) na China (em US$ milhões) e os principais investidores foram: Investimentos Estrangeiros Direto na China Valor Ano Investimentos Variação Acumulado ,5 47,6% 133, ,7 11,2% 174, ,3 8,5% 220, ,5 0,5% 265, ,3-11,3% 305, ,7 1,0% 346, ,9 15,1% 393, ,7 12,5% 446, ,5 1,5% 499, ,6 13,3% 560, ,4 19,4% 632, ,5-4,0% 702, ,8 7,7% 777, ,4 23,6% 869,5 Principais Investidores na China em 2008 País Valor Participação Hong Kong 41,0 44,4% Ilhas Virgens Britânicas 16,0 17,3% Cingapura 4,4 4,8% Japão 3,7 4,0% Ilhas Cayman 3,1 3,4% Coréia do Sul 3,1 3,4% EUA 2,9 3,2% Samoa 2,6 2,8% Taiwan 1,9 2,1% Ilhas Maurício 1,5 1,6% Outros 12,1 13,2% Total 92,4 100,0% Em virtude das vastíssimas reservas chinesas de divisas estrangeiras, a China deve se tornar, ao longo dos próximos anos, um dos maiores emissores de investimentos diretos estrangeiros (IDE) do mundo 23. Até dezembro de 2008, o investimento externo chinês no 23 China dollars will stimulate more Chinese outward FDI, in World Investment Report 2006 FDI from Developing and transition Economies: Implications for Development, pg 55, UNCTAD ( Cabe notar, no entanto, que no momento a China ainda é um modesto emissor de IDE: até 2005 o país tinha um estoque de pouco mais de US$ 46 19

20 exterior estava acumulado em US$ 129 milhões, segundo o Ministério do Comércio 24. Esse valor tende a aumentar, visto que o governo tem encorajado os empresários nacionais a investirem no exterior como forma de garantir acesso facilitado a insumos e matérias-primas. O governo chinês adota políticas de forte direcionamento do IED, de forma condizente com a estratégia geral de desenvolvimento social e econômico do país. Um dos principais instrumentos utilizados pelo governo da República Popular para direcionar o investimento estrangeiro é o chamado Catálogo de Indústrias Incentivadas (em inglês, Foreign Investment Industrial Guidance Catalogue ) que prioriza o investimento segundo a seguinte classificação: atividades incentivadas, permitidas, restringidas e proibidas. As atividades ditas incentivadas geralmente recebem incentivos fiscais. Por outro lado, se uma atividade é classificada como restringida, o investimento estrangeiro é tolerado enquanto que é vedado o investimento estrangeiro nas atividades proibidas. Todas as atividades não presentes no Catálogo são classificadas como permitidas. O Catálogo também identifica atividades ou setores nos quais é requerido um parceiro chinês, sendo que, em alguns casos, é necessário que este tenha o controle total ou parcial da empresa. O Catálogo de investimento externo é complementado por um catálogo de investimento externo para a região central e ocidental 25. Abaixo breve explicação sobre a classificação dos investimentos externos, de acordo com a última revisão do Catálogo de investimento externo (outubro de 2007): Atividades e Setores Encorajados Envolvem, majoritariamente, tecnologias energéticas e poupadoras de matérias primas, promotoras da agricultura ou que são requeridas para o desenvolvimento econômico chinês. Estão presentes no catálogo mais de 250 setores e atividades encorajadas. Abaixo alguns exemplos: Desenvolvimento de várias tecnologias agrícolas Processamento e estoque de certos produtos alimentares Produção de mais de toneladas de etileno por ano (controle parcial chinês) Produção e engenharia de certos plásticos Produção de novos tipos de material de construção Manufatura de ferramentas digitalmente controladas e robôs de alta performance Produção de matrizes precisas e moldes. Manufatura de motores de veículos (investidores estrangeiros limitados a 50% de participação) Manufatura de certas partes de motores e componentes Design, manufatura e manutenção de aeronaves para uso civil (limitação: somente joint ventures) Design, manufatura e manutenção de motores de aeronaves (limitação: somente joint ventures) bilhões de IED no exterior, enquanto Brasil, no mesmo ano, tinha um estoque acumulado de quase US$ 72 bilhões. Fonte: idem, pg Wirtschaft/widaten kompakt download,property= Daten.pdf 25 B4E8FF7FBFCD/8151/Chinainvestmentguide2008_finalsoftcopy.PDF 20

21 Manufatura de sistema solar de ar condicionado, aquecimento e secagem Manufatura de televisores flat-screen, câmeras digitais, gravadores digitais e equipamentos de áudio digitais Design e produção em larga escala de circuitos integrados com largura de 0,18 microns ou menos. Desenvolvimento e manufatura de produtos de software Design e manufatura de satélites civis (com controle chinês) Construção e gerenciamento de projetos de energias renováveis e de dessalinização. Construção e operação de hidrelétricas e usinas nucleares Construção e operação de plantas para abastecimento urbano de águas Atacado, varejo e logística (existem restrições em alguns produtos) Centros de pesquisa e desenvolvimento Desenvolvimento de tecnologias para monitoramento e tratamento de poluição ambiental. Serviços aos idosos, deficientes e crianças (não incluindo a educação obrigatória) Atividades e Setores Restritos São majoritariamente os que usam tecnologias ultrapassadas, que apresentam perigos ao meio ambiente ou setores protegidos da economia. Exemplos: Desenvolvimento e produção de grãos (com controle chinês) Exploração e mineração de metais preciosos (ouro, prata e platina) Impressões de publicações (com controle chinês) Construção e operação de refinarias de petróleo com produção anual de 8 milhões de toneladas ou menos. Produção de ingredientes para drogas narcóticas e psicotrópicas (com controle chinês) Transporte aquático (com controle chinês) Serviços de telecomunicação móvel e de dados (investidor estrangeiro limitado a 49% de participação) Certos serviços de telecomunicação domésticos e internacionais (investidor estrangeiro limitado a 49% de participação) Operações de Franchising e venda direta de commodities. Seguros (investidor externo limitado a 50% de participação para seguro de vida) Produção e transmissão de programas de televisão e projetos de produção de filmes (limitação: somente joint ventures) Atividades e Setores Proibidos São majoritariamente os que ameaçam a segurança nacional, o interesse público, que causam poluição danosa, deterioram os recursos naturais, usam grandes áreas cultiváveis para objetivos não agrícolas ou que ameaçam instalações militares. Exemplos: Produção e desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas. Processamento dos chás verdes tradicionalmente utilizados pelos chineses. Manufatura de armas e munições. Instituições educacionais (na área da educação obrigatória) Transmissão de rádio e televisão Permitidas Todos os setores e atividades não incluídos no Catálogo. Os investimentos nos setores de alto valor agregado e que incentivem atividades de P&D serão privilegiados, ao passo que o investimento em manufaturas de baixo valor agregado será desencorajado. 21

22 Quanto ao fluxo de investimentos chineses para o Brasil, é de se esperar um crescimento significativo nos próximos anos, inclusive pela via de aquisição de ativos de empresas de capital brasileiro ou capital estrangeiro estabelecidas no Brasil. Em anos passados, as investidas do capital chinês no exterior estavam circunscritas ao entorno imediato do país, especialmente o Sudeste Asiático. Nos últimos anos, outras regiões estão sendo focadas, a América Latina e a África principalmente pelo aspecto de garantir o suprimento de commodities Incentivos A China sempre ofereceu incentivos fiscais a empresas estrangeiras que se estabelecessem em território chinês e investissem nas áreas incentivadas. No entanto, por causa de protestos de empresas locais, desde 1º de janeiro de 2008, os impostos pagos e os benefícios recebidos pelas empresas estrangeiras e chinesas são os mesmos. A alíquota em vigor é de 25%, existindo algumas exceções aplicadas para empresas nacionais e estrangeiras que se enquadram em certas áreas consideradas prioritárias pelo governo. Para as empresas que entraram na China antes da nova lei tributária, os benefícios serão reduzidos gradativamente até Há também uma nova legislação trabalhista, também em vigor desde 2008, que aumentou os benefícios sociais concedidos aos trabalhadores. Mesmo assim, o custo da mão de obra, quando comparado com o Brasil, é ainda bastante inferior 27. Em relação às alíquotas anteriores, a carga tributária aumentou para as empresas estrangeiras antes beneficiadas por incentivos. No entanto, algumas empresas do setor de serviços foram beneficiadas pela reforma, já que, sem direito a certas isenções, pagavam uma alíquota de 33% em impostos 28. Além disso, os novos tributos continuam menores do que em grande número de países e existem outros incentivos para a instalação de empresas estrangeiras na China, como a mão de obra barata e abundante, o incentivo fiscal para os investimentos em alta tecnologia, os baixos custos trabalhistas e o enorme mercado consumidor que cada vez mais aumenta seu poder de consumo. A atual legislação estabeleceu novos incentivos fiscais - como isenção de até 5 milhões de Yuans ao ano (aproximadamente R$ 1,44 milhão, segundo cotação do dia 24/06/09) para transferências de tecnologia. Rendas provenientes de investimentos e operações de projetos básicos de infra-estrutura e proteção ao meio ambiente, conservação de energia e recursos hídricos podem entrar em um sistema de três anos de isenção, seguidos de outros três com redução de 50% de impostos Principais Empresas O país possui 91 empresas entre as duas mil maiores do mundo, de acordo com lista divulgada pela revista Forbes em abril de Em 2008, as empresas chinesas 26 Ver: China eyes more overseas companies, artigo do Financial Times de 30/05/ B4E8FF7FBFCD/8151/Chinainvestmentguide2008_finalsoftcopy.PDF

23 situadas entre as maiores eram 70, o que mostra o crescimento da economia do país a despeito da atual crise econômico-financeira. Rank Company Industry Sales ($bil) Profits ($bil) Assets ($bil) Market Value ($bil) 12 ICBC Banking 53,6 11, ,08 170,83 14 PetroChina Oil & Gas Operations 114,32 19,94 145,14 270,56 23 CCB-China Construction Bank Banking 42,98 9,45 903,35 119,03 30 Bank of China Banking 40,1 7,7 817,84 105,04 33 Sinopec-China Petroleum Oil & Gas Operations 154,28 7,43 100,41 93,5 72 China Life Insurance Insurance 26,2 5,32 127,83 83, China Telecom Telecommunications Services 24,46 3,25 54,59 27, Ping An Insurance Group Insurance 18,76 2,56 94,63 35, Bank of Communications Banking 13,69 2,78 288,59 34, China Merchants Bank Banking 8,15 2,09 179,13 30, China Shenhua Energy Materials 11,24 2,82 32,5 52, Baoshan Iron & Steel Materials 26,17 1,74 25,66 13, China Pacific Insurance Insurance 11,95 0,94 42,31 15, China Citic Bank Banking 5,96 1,14 138,31 21, CCCC-China Communications Construction Construction 20,62 0,83 22,61 14, China Cosco Holdings Transportation 14,79 2,67 15, Industrial Bank China Banking 5,72 1,18 116,41 13,5 412 China Minsheng Banking Banking 5,89 0,87 125,79 12, Shanghai Pudong Dev Bk Banking 5,56 0,75 124,87 14, China Railway Group Construction 23,79 0,33 29,18 15,8 470 Aluminum Corp of China Materials 10,43 1,4 12,86 14, China Railway Construction Construction 23,55 0,32 21,05 17, Citic Securities Diversified Financials 3,95 1,7 25,93 20, Huaneng Power Intl Utilities 6,79 0,84 16,99 12, SAIC Motor Consumer Durables 14,29 0,63 13,91 7, Angang Steel Materials 8,83 1,03 11,95 7, China Vanke Diversified Financials 5,67 0,59 17,46 11, PICC Property & Casualty Insurance 10,35 0,41 18,38 5, Wuhan Iron & Steel Materials 7,41 0,89 8,88 6, Bank of Beijing Banking 1,78 0,46 48,38 9,4 763 Air China Transportation 6,53 0,58 12,4 6, Datang Intl Power Utilities 4,49 0,47 16,65 9, Shanghai Electric Group Capital Goods 7,53 0,39 10,38 10, Haitong Securities Diversified Financials 1,66 0,75 13,05 13, China Coal Energy Materials 4,99 0,82 6,97 12, Hua Xia Bank Banking 3,57 0,29 81,05 6, Shanxi Taigang Stainless Materials 11,1 0,58 7,88 4, Shenzhen Develop Bank Banking 2,65 0,36 48,13 6, Daqin Railway Transportation 2,77 0,84 6,99 15, Dongfeng Motor Group Consumer Durables 8,12 0,52 7,1 3, Maanshan Iron & Steel Materials 6,72 0,34 9,7 3,65 23

24 1048 Shanghai International Port Transportation 2,16 0,5 7,6 11, Suning Appliance Retailing 7,31 0,32 3,15 7, Jiangxi Copper Materials 5,65 0,57 4,13 4, China Southern Airlines Transportation 7,46 0,26 11,22 3, Lenovo Group Technology Hardware & Equip 16,38 0,5 7,04 1, China Shipping Container Transportation 5,32 0,44 6,51 4, Kweichow Moutai Food, Drink & Tobacco 0,99 0,39 1,43 16, Zijin Mining Group Materials 2,04 0,35 2,3 14, Poly Real Estate Group Diversified Financials 2,28 0,33 7,84 6, Yanzhou Coal Mining Materials 2,07 0,44 3,58 5, China Shipping Develop Transportation 1,7 0,62 3,23 3, Anhui Conch Cement Construction 2,57 0,34 4,22 7, Fosun International Materials 4,38 0,46 9,13 1, China Intl Marine Container Capital Goods 6,67 0,43 5,58 2, R&F Properties Diversified Financials 2,02 0,73 7,38 2, JDC Materials 0,79 0,41 0,73 4, China Oilfield Services Wuliangye Yibin Oil & Gas Operations 1,23 0,31 3,16 6,71 Food, Drink & Tobacco 1,1 0,27 1,98 8, China State Shipbuilding Capital Goods 2,45 0,4 4,17 4, Country Garden Holdings Diversified Financials 2,43 0,57 5,21 3, GD Power Development Utilities 2,36 0,23 8,15 4, Minmetals Development Trading Companies 11,64 0,15 4,55 2, Tangshan Iron & Steel Materials 5,72 0,29 4,85 2, China Eastern Airlines Transportation 5,82 0,04 9,3 2, ZTE Technology Hardware & Equip 4,76 0,17 5,57 5, Tencent Holdings Software & Services 0,52 0,21 0,92 10, CSR Capital Goods 3,67 0,08 4,47 7, Gree Electric Appliances Consumer Durables 5,18 0,17 3,44 3, Qinghai Salt Lake Industry Group Software & Services 0,08-0,02 0,1 10, Dongfang Electric Capital Goods 3,3 0,3 4,91 3, China Properties Group Diversified Financials 0,27 1,06 3,63 0, Inner Mongolia Yitai Materials 1,41 0,46 2,7 2, Shanghai Zhenhua Capital Goods 2,87 0,27 3,99 3, Huadian Power Intl Utilities 2,78 0,16 9,02 3, Bank of Ningbo Banking 0,46 0,13 10,33 3, Bank of Nanjing Banking 0,46 0,12 10,39 3, Tingyi Food, Drink & Tobacco 3,22 0,19 2,38 6, Hunan Valin Steel Capital Goods 6 0,22 6,64 1, Youngor Group Household & Personal Products 0,95 0,34 4,84 2, Zhejiang Expressway Transportation 0,96 0,33 3,77 2, Changjiang Securities Oil & Gas Operations 0,67 0,32 3,45 2, Sany Heavy Industry Capital Goods 1,25 0,22 1,51 4,46 24

25 1882 Guoyuan Securities Diversified Financials 0,57 0,31 2,59 2, Renhe Commercial Holdings Diversified Financials 0,05 0,04 0,36 5, Weichai Power Capital Goods 3,75 0,28 3,02 2, Salt Lake Potash Chemicals 0,43 0,14 0,93 5, Baidu Software & Services 0,47 0,15 0,58 5, BYD Capital Goods 2,9 0,22 3,99 4, Hong Yuan Securities Diversified Financials 0,54 0,28 3,11 2, Inner Mongolia BaoTou Materials 3,67 0,24 4,59 2,9 A seguir observa-se quadro comparativo, quanto à inserção internacional, entre Brasil e China. Os dados de PIB e participação do IED são referentes ao ano de País PIB PPC (US$ tri) Participação % do IED/PIB Empresas listados no Forbes 2000 Recebido Enviado Nº de empresas Valor de mercado (US$ bi) Brasil 1,8 25% 9,9% ,06 China 7,1 10,1% 3% ,64 Fonte: UNCTAD e Forbes 2.4. Infraestrutura e logística Infraestrutura Segundo dados do Global Competitiveness Index ( ), a China ocupa a 58ª posição no ranking das melhores infraestruturas, enquanto o Brasil a 98ª e Taiwan a 22ª. Hong Kong se encontra na 8ª posição, justificando, em grande parte, sua excelência na área de logística e distribuição. Na tabela abaixo podemos observar a classificação de Brasil, China, Hong Kong e Taiwan em alguns dos quesitos pesquisados. A China e suas regiões administrativas apresentam melhor desempenho que o Brasil em todas as categorias, com exceção do quesito relativo à qualidade do fornecimento de energia elétrica, onde o Brasil está posicionado à frente da China. Qualidade Estradas Ferrovias Portos Transporte Fornecimento de energia aéreo elétrica Hong Kong 5º 5º 2º 2º 12º Taiwan 20º 8º 18º 32º 30º China 51º 28º 54º 74º 68º Brasil 110º 86º 123º 101º 58º A China é o país que mais investe em infraestrutura na atualidade 31. A seguir algumas informações sobre sua infraestrutura: 30 Fontes: Estudos da APEX no ntentmdk: ~menupk: ~pagepk: ~pipk: ~thesitepk:574066,00.html e

26 Rodovias: A China é um país bastante vasto e suas rodovias se estendem por todas as direções e aumentam a cada dia. No final de 2005, as rodovias foram melhoradas e a extensão das estradas atingiu Km. No final de 2008, a principal rede de rodovias foi completada, conectando por estradas Pequim, Xangai e todas as municipalidades, capitais provinciais, capitais regionais e outras grandes cidades (mais de 200 cidades conectadas). Ferrovias: No final de 2000, a extensão das ferrovias chinesas era de Km. Já no final de 2005, com o setor sendo uma das prioridades do 10º Plano Quinquenal, referente aos anos de 2001 a 2005, a extensão das ferrovias passou a ser Km. No presente, a China se tornou um dos maiores tráfegos de ferrovias no mundo 32. De 2006 a 2010 estima-se que a China invista US$ 200 bilhões em ferrovias, mais de cinco vezes o que se investiu no Plano Quinquenal anterior 33. Portos: A infraestrutura marítima portuária tende a ser ineficiente (o tempo de liberação de cargas varia de três dias a um mês, principalmente devido à burocracia relativa a documentação, tarifas e procedimentos). Apesar disso, os portos estão sendo alvo de um programa de investimentos. Um exemplo é o porto da cidade de Guangzhou, que hoje é o maior do mundo. 34 Grandes empresas, como a COSCO Sinotrans e a China Shipping, dominam o setor. Muitas empresas, incluindo as supracitadas, estão entre as maiores provedoras de serviços de transporte doméstico da China. APL, Maersk-Sealand e P&O desenvolveram suas próprias redes logísticas intermodais. Aeroportos - A política de aviação do Nono Plano Quinquenal enfatizou segurança e serviço de qualidade. Para atingir esses objetivos, substanciais melhorias na capacidade foram construídas nos aeroportos de Pequim, Xangai e Guangzhou, assim como em muitos aeroportos de capitais de províncias. Melhorias no manejo dos aeroportos, controle de vôos, suprimento de combustíveis e manutenção estão em curso. 35 Transporte Aquático interno: A China tem muitos rios navegáveis, especialmente no centro e no sul, que ligam muitas de suas principais cidades. Além disso, a geografia chinesa e a localização de sua população são excepcionalmente favoráveis ao transporte aquático interno. O setor, que oferece menos impacto ambiental quando comparado com o transporte rodoviário e ferroviário, é responsável por aproximadamente 10% do transporte de mercadorias no âmbito interno. Muitos rios carregam grandes volumes de cargas que são levadas, para processamento, das áreas rurais para as urbanas. Alguns rios que, pela limitada profundidade, não podem transportar cargas muito pesadas têm sido aprofundados de modo a ampliar o alcance geográfico do transporte aquático interno ntentmdk: ~menupk: ~pagepk: ~pipk: ~thesitepk:574066,00.html ntentmdk: ~menupk: ~pagepk: ~pipk: ~thesitepk:574066,00.html 36 ntentmdk: ~menupk: ~pagepk: ~pipk: ~thesitepk:574066,00.html 26

27 Logística No que diz respeito à logística, a China está em uma posição intermediária no ranking baseado no índice de performance logística do Banco Mundial. Esse índice é composto pela média da pontuação alcançada pelos países em sete categorias: aduanas, infraestrutura, facilidade de embarque, serviços logísticos, facilidade de rastreamento, custos de logística interna e tempestividade. As pontuações podem variar entre 0 e 5, sendo 5 a melhor nota. A tabela abaixo mostra a classificação de alguns países selecionados em todos os quesitos do índice. Abaixo, encontra-se tabela com o desempenho de China, Brasil e outras regiões selecionadas. A China posiciona-se consideravelmente melhor do que o Brasil no índice geral: enquanto a China ocupa a 30ª posição, com 3,32 pontos, o Brasil está em 61º, com 2,75. Em todas as categorias, a pontuação chinesa é melhor do que a brasileira. Na categoria em que a China está mais bem classificada (serviços logísticos, com o 27º lugar), o Brasil também tem o seu melhor desempenho (49º) Estudos de mercado ( Perfil Logístico das Exportações para a China ) 27

28 Dadas as dimensões e complexidade do país, é raro que os distribuidores tenham abrangência nacional. A distribuição funciona através de redes locais e são poucas as empresas com capacidade de ampla distribuição, mesmo nas regiões mais desenvolvidas. Isso se deve, principalmente, ao fato de o modelo de desenvolvimento da China prever cidades autosuficientes, sem assim privilegiar o desenvolvimento de redes de comércio. Além de complicada e fragmentada, a logística na China é bastante cara. As áreas rurais distantes do centro e do norte do país não possuem boa infraestrutura nem terminais logísticos e, por isso, enfrentam relativo isolamento geográfico 38. Tendo em vista as dificuldades logísticas e algumas restrições burocráticas impostas pelo governo chinês, não é raro que para variados produtos seja vantajosa a triangulação por Hong Kong. Essa região detém expertise em comércio internacional, já que se abriu ao mercado anteriormente à China, e é um hub logístico de distribuição, não só para a China como para toda a região. Vale ressaltar que exportar via Hong Kong não é sempre a melhor opção, pois o exportador perde o controle sobre o preço e o destino final de seus produtos, podendo reduzir, por conta desses fatores, sua margem de lucro. Além disso, o exportador perde em não estabelecer uma rede de contatos dentro da China, aumentando sua dependência em relação a intermediadores externos Caracterização Geral do Setor de Serviços Com relação a serviços, posteriormente à acessão a OMC, o governo chinês estabeleceu novas leis, regulamentos e regras para a entrada de capitais estrangeiros. Segundo a agência de investimentos chinesa, a transparência das políticas aumenta continuamente 40. Mas, apesar dos recentes esforços governamentais, o ambiente de negócios para serviços ainda é bastante restrito e controlado pelo governo. Quando de sua acessão à OMC, a China comprometeu-se a eliminar restrições de acesso a mercado num amplo espectro de setores de serviços como setor financeiro, seguros, telecomunicações e serviços profissionais. Os compromissos assumidos pela China foram bem mais amplos do que a de muitos outros membros da OMC, inclusive países desenvolvidos. No entanto, os compromissos da China no que concerne à presença comercial estão sujeitas a muitas restrições, inclusive restrições quanto à forma de estabelecimento (ex.: constituição de joint-venture com empresa local), abrangência geográfica (muitas vezes restritas a determinadas cidades ou regiões), escopo do negócio (permissão para atuar apenas em nichos de mercado pré-determinados) e exigências de atendimento a regulamentos impostos em Acesso a Mercados (ex: exigência de capital mínimo ou estabelecimento de escritório de representação previamente à efetiva realização de negócios) 41. O governo chinês afirma que se abrirá para o setor de serviços de acordo com seus comprometimentos na OMC, mas que o fará de forma prudente. 38 Ibidem Estudos de mercado ( Estudo de Oportunidade: China/2008 ) Fonte: Australian Dept. of Foreign Affairs and Trade (DFAT): Unlocking China s Services Sector ( 28

29 O desenvolvimento do setor de serviços na China tem sido relegado a segundo plano pela estratégia de desenvolvimento, focada na exportação de bens manufaturados, e por substanciais barreiras ao comércio e investimento estrangeiro. Ainda assim, o setor terciário representa 40,2% do PIB, enquanto a indústria 49,2% e a agricultura 10,6% 42. À medida que a economia chinesa se sofistica, é prevista uma mudança de ênfase do setor manufatureiro para o de serviços 43. O mercado chinês de serviços pode oferecer grandes oportunidades para o investidor estrangeiro 44, mas o ambiente de negócios na China é caracterizado por peculiaridades culturais muito marcantes, é extremamente concorrido e marcado por um quadro institucional e jurídico 45 pouco transparente 46, incorrendo o investidor estrangeiro inclusive no risco de expropriação. Segundo os consultores do Brazil Trade Net 47, parte desses problemas pode ser minimizada mediante parcerias com empresas locais de Hong Kong ou Macau, o que também facilita a entrada ao fechado mercado chinês. A economia da Região Administrativa Especial de Hong Kong é fortemente centrada em serviços (92% do PIB), muitas vezes com foco na intermediação entre a China e o exterior, especialmente no que se refere a serviços financeiros, trading, telecomunicações e logística. Sob a égide do Acordo de Estreitamento de Relações Econômicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Hong Kong (CEPA) 48, as empresas de Hong Kong desfrutam de condições favorecidas de acesso ao mercado chinês de serviços, muito acima dos compromissos assumidos pela China junto à OMC. Empresas estrangeiras estabelecidas em Hong Kong podem ter acesso às vantagens do CEPA constituindo parcerias ou assumindo o controle de empresas de Hong Kong. Acordo semelhante, potencialmente útil a investidores e exportadores brasileiros de serviços, existe entre a China Continental e a Região Administrativa Especial de Macau 49. Eventualmente, também podem se afigurar úteis triangulações com países do âmbito cultural chinês com os quais os empresários da República Popular mantêm estreitos vínculos de negócios, a saber, Taiwan e Cingapura. 42 Outros países em desenvolvimento ostentam os seguintes índices: México 62,2%, Índia 53,7% e Brasil 66% (Fonte: Cia World Factbook) e Wirtschaft/widaten kompakt download,property= Daten.pdf 43 Fonte: World Bank s China Quartely Report (fevereiro de 2007), disponível em 44 China Finally Pays Off, Newsweek, edição de 05/02/ O essencial da legislação chinesa pertinente ao investimento estrangeiro está disponível no sítio do China Internet Information ( Os diversos normativos de interesse do investidor estrangeiro estão disponíveis no sítio do Ministério do Comércio da RPC ( 46 If China is to make the most of the liberalization it has committed to undertake, it will be important to improve the legal and regulatory framework. [ ] Foreign investors see the inconsistent and arbitrary enforcement of regulations and lack of transparency as major problems to doing business in China. [ ] In acceding to the WTO, China committed to broad legal reforms in the areas of transparency, uniform application of laws and judicial review. [...] China s legal system remains puzzling to some foreign and local business people. Many businesses report that Communist party and government officials at times interfere in court decisions. The key problem areas in court are the qualification of judges, the willingness and capacity of courts to render fair judgements free from corruption and pressure from local government and communist party officials, and the ability of the courts to execute those judgements once rendered. Fonte: Australian Dept. of Foreign Affairs and Trade (DFAT): Unlocking China s Services Sector, pág. 51. ( Ver também: China Above the Law, Newsweek, edição de 19/02/ Como Exportar República Popular da China (

30 Outra possibilidade a ser considerada pelo empresário brasileiro que mire o mercado chinês de serviços são as chamadas Zonas Econômicas Especiais (SEZ, sigla em inglês). A palavra especiais diz respeito a políticas econômicas especiais e medidas de flexibilização pró-capitalistas e pró-investimento estrangeiro, derrogatórias das normas vigentes na República Popular 50 que incluem: a) Incentivos fiscais para investimentos estrangeiros nas SEZs; b) Maior independência e desembaraço em questões de comércio exterior; c) Aplicação de políticas especiais chamadas de 4 princípios (1. Obras de construção e engenharia custeadas por capitais estrangeiros; 2. Empreendimentos constituídos sob a forma de joint-ventures com empresas chinesas e outros tipos de parcerias entre empresas locais e empresas estrangeiras ou, ainda, empreendimentos tocados exclusivamente por empresas de capital 100% estrangeiro; 3. Produtos e serviços orientados prioritariamente para exportações; 4. Atividade econômica focada no mercado). As SEZs mais importantes, com PIB da ordem de vários US$ bilhões, são a de Pudong (Xangai) e Shenzhen (vizinha a Hong Kong). De fato, a entrada e a sobrevivência no mercado chinês de serviços são consideravelmente mais difíceis para as empresas estrangeiras já que, além das dificuldades indicadas acima, as empresas locais são competitivas quando operando no mercado doméstico, especialmente em serviços de menor sofisticação gerencial e tecnológica, e a escala do mercado chinês exige vultosos capitais. A conquista do mercado chinês deve ser encarada como um empreendimento de longo prazo, a exigir paciência, perseverança e estratégias bem concebidas. Tendo em vista o ambiente de negócios chinês e o fato de que os empresários brasileiros têm, ainda, insuficiente experiência do marco regulatório, das características mercadológicas e outros aspectos do ambiente de negócios imperantes na China (sendo a recíproca verdadeira), há campo fértil para as empresas de consultoria de ambos os países. O setor de consultoria na China vem se concentrando em cinco áreas principais: engenharia, administração, consultoria geral (políticas públicas), tecnologias e indústria específicas 51. Em vista do crescente volume de comércio de bens entre Brasil e China, podem ser identificadas imediatas oportunidades para investidores chineses e brasileiros no setor de transporte e logística 52. Muitas firmas estrangeiras já estão estabelecidas na China de longa data. Gigantes como a FedEx, APL, DHL e UPS estão não apenas competindo, mas também formando parcerias estratégicas com estatais chinesas do setor de logística como COSCO e Sinotrans 53. Parcerias desse tipo também podem vir a interessar empresas brasileiras 54. À primeira vista, serviços de engenharia e de construção civil representariam umas das porções mais atrativas do mercado chinês de serviços para as empresas brasileiras. De fato, em função do acelerado crescimento econômico e da importância conferida pelo 50 À medida que a economia chinesa cresce e se sofistica, há uma nítida tendência a que a legislação e os normativos pertinentes à relação capital-trabalho, ao meio ambiente e à proteção ao consumidor se tornem mais estritas, corroendo, sob a ótica do investidor estrangeiro, a atratividade da China como plataforma de exportação comparativamente a países como Vietnã ou Índia, por exemplo. Fenômeno semelhante ocorreu na Coréia a partir dos anos Como Exportar República Popular da China, disponível no sítio 52 Ver China encourages foreign investment in transportation ( 53 Australian Department of Foreign Affairs and Trade (DFAT): Unlocking China s Services Sector, pg. 83, ( 54 Reconhecendo a importância do setor de transporte e logística para a promoção dos negócios entre os dois países, foi criado, no âmbito da Câmara de Comércio Brasil-China, um comitê de logística integrado por representantes de empresas atuantes nos dois países ( 30

31 governo à expansão da infra-estrutura de transporte e energia, além do interesse privado na expansão da oferta de imóveis residenciais, comerciais e industriais, nos últimos anos o país tem se convertido num verdadeiro canteiro de obras. Alguns projetos contam com orçamentos da ordem de bilhões de dólares (hidrelétricas, transposição de rios, ferrovias, aeroportos) 55. No entanto, o acesso ao mercado chinês de construção civil e engenharia por firmas estrangeiras é complexo. O setor é uma das atividades mais regulamentadas, sendo objeto de grande número de normas, procedimentos, certificados e licenciamentos. Em 2002, o governo chinês instituiu novas restrições por ocasião da acessão à OMC. As novas regras criam restrições pertinentes a capitais mínimos, emprego de técnicos estrangeiros, certificados de qualificação e limitações de toda espécie. Regulamentos ainda mais restritivos e onerosos para firmas estrangeiras estão em vigor desde As empresas chinesas de construção civil e engenharia têm atuado como concorrentes das empresas brasileiras atuantes no exterior. De fato, estimuladas por generosos créditos do China Eximbank, têm se colocado com muita agressividade no Sudeste Asiático, Oriente Médio, África e América Latina. Eventualmente, podem ser prospectadas oportunidades de parcerias para empresas brasileiras prestadoras de serviços de engenharia e construção no mercado chinês ou atuação em terceiros mercados 57. O Brasil anunciou recentemente a construção, através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a construção de residências populares, que poderão oferecer inumeráveis oportunidades a empresas chinesas. De acordo com Luciano Coutinho, presidente do BNDES, a China poderá vender máquinas e equipamentos e participar nas licitações de uma grande quantidade de obras que estão programadas. Ainda segundo Coutinho, a construção de usinas hidrelétricas, ferrovias e portos, que o Brasil necessita para seu pleno crescimento, abrirá as portas para a participação das empresas chinesas 58. O fortalecimento dos vínculos comerciais entre Brasil e China deve motivar instituições financeiras brasileiras e chinesas a estabelecer presença comercial em ambos os países. Esse processo deve ser incentivado, haja vista a facilitação do fluxo comercial e de investimentos assim decorrente. Instituições financeiras estrangeiras estão presentes na China desde 1979, atuando em nichos específicos. Cabe lembrar que os bancos estrangeiros na China sujeitam-se ao atendimento de um sem número de requisitos regulatórios, inclusive exigências de capital mínimo de considerável monta 59. A China começa a se destacar como mercado importador e exportador de softwares especializados e como destinação de offshoring outsourcing de serviços afeitos à tecnologia da informação 60 (inclusive serviços de valor adicionado a telecomunicações), 55 Ver Para melhorar sua infra-estrutura, chineses erguem até ferrovia no Himalaia, artigo publicado na edição de 26/10/2005 da revista Exame. 56 Ver: Australian Department of Foreign Affairs and Trade: Unlocking China s Services Sector, pg. 86, ( 57 Ver A Nova Ameaça Chinesa empresas brasileiras sofrem mais um golpe das concorrentes chinesas desta vez na África, artigo publicado na revista Exame edição de 31/01/2007 e A África volta ao Mapa A China disputa com os EUA e o Banco Mundial uma terra esquecida, artigo publicado na revista Carta Capital edição de 07/02/ Até o final de 2005, 154 bancos estrangeiros estavam autorizados a operar negócios na moeda local, abrangendo 25 cidades (número modesto quando se lembra que há na China quase 200 cidades com mais de 1 milhão de habitantes). Nos últimos dois anos, investidores estrangeiros têm adquirido participações em bancos chineses, preferindo essa via de acesso ao mercado chinês ao estabelecimento de afiliadas próprias. Fonte: World Investment Report 2006 FDI from Developing and Trasition Economies: Implications for Development, pg 57, UNCTAD ( 60 Ver Outsourcing to China Watch out, India, artigo publicado em 04/05/2006 na revista The Economist. 31

32 fazendo concorrência à Índia. Eventualmente disso possa resultar oportunidades de negócios para empresas brasileiras exportadoras de programas de computador ou com interesse na redução de custos de processamento de dados. Ademais, podem ser prospectadas oportunidades de negócios em serviços de alto valor agregado em decorrência de parcerias tecnológico-industriais entre empresas brasileiras e chinesas (ex. biotecnologia, indústria aeronáutica, fármacos, etc.) 61. A Petrobras anunciou na segunda quinzena de maio ter obtido um empréstimo de US$ 10 bilhões do Banco de Desenvolvimento Chinês (China Development Bank) para auxiliar na exploração do petróleo do pré-sal, além de ter fechado acordo para fornecer petróleo ao grupo chinês Sinopec, maior refinaria da Ásia. Esse empréstimo permite a intensificação do relacionamento entre os dois países através da compra e venda de bens e serviços, do financiamento de bens e serviços comprados pela China e do financiamento do plano de investimentos da Petrobras 62. Paralelamente, o desenvolvimento e o comércio de biocombustíveis entre Brasil e China é uma oportunidade de negócio bastante promissora, já que o Brasil encontra-se em estágio bastante avançado na área, sendo um dos líderes em pesquisa e desenvolvimento, e a China objetiva limpar sua matriz energética, assim como desenvolver saídas para a futura escassez dos combustíveis fósseis e cuidar do meio ambiente. O 11º Plano Quinquenal estabelece metas obrigatórias de redução do consumo de energia, buscando, através do desenvolvimento científico, o desenvolvimento sustentável da economia e sociedade, já que a expansão industrial e energética atual é insustentável 63. Esse novo rumo da política ambiental da China demonstra mudanças em seu pensamento estratégico e abre oportunidades de intercâmbio entre Brasil e China. Empresas brasileiras atuantes no setor de vendas, no varejo, de produtos diferenciados para consumo pessoal (bebidas, cosméticos, produtos de higiene pessoal, etc.) podem identificar nichos de mercado nas cidades chinesas que concentram a população de alto poder aquisitivo e de hábitos de consumo mais ocidentalizados 64. Exemplos de produtos diferenciados são os cosméticos naturais que se utilizam da flora brasileira, como as linhas da Natura, O Boticário, Phitoervas, etc., além de pedras e gemas brasileiras e produtos artesanalmente confeccionados. Por último, cabe advertir ao potencial exportador e investidor brasileiro do setor de serviços, que a República Popular da China é um país bastante desigual em termos de desenvolvimento e oportunidades de negócios. O extraordinário desenvolvimento econômico e abertura ao comércio exterior das últimas décadas estão fortemente concentrados no litoral e nos eixos econômicos que lhe são diretamente conexos. As regiões de maior desenvolvimento econômico são o Nordeste (indústria pesada e indústria automobilística), o eixo Pequim-Tianjin (serviços e tecnologias da informação e 61 A China tem investido pesadamente em P&D, aproximando-se de níveis de países desenvolvidos e firmando-se como potencial parceiro no âmbito internacional. Ver China closes in on Europe s R&D spending, artigo publicado pelo Financial Times em 11/06/2007. Ver também FDI in R&D continues to rise in developing Asia in World Investment Report 2006 FDI from Developing and Trasition Economies: Implications for Development, pg 56, UNCTAD ( e ( A ponte para a sustentabilidade na China ) 64 Fonte: APEX ( Estudo de Oportunidade China 2008 ) 32

33 comunicação), Xangai, o Delta do Yangtsé 65 (vários setores industriais e de serviços) e a província de Cantão (Guangdong), onde se concentra a indústria leve e, em conexão com Hong Kong, serviços de toda ordem 66. Na província litorânea de Shandong, entre Pequim e Xangai, a Cia Vale do Rio do Doce realizou um de seus maiores investimentos no exterior Caracterização dos Subsetores de Serviços A seguir a caracterização de alguns subsetores de serviços Construção 68 O setor de construção civil está em momento bastante favorável para o investimento. O setor chinês encontra-se em expansão, fazendo com que o mercado demande serviços e produtos da área. As empresas brasileiras são qualificadas para a construção de grandes obras e podem encontrar no mercado chinês grande oportunidade. Além disso, podem fornecer matérias primas essenciais, como o ferro e o aço 69. De acordo com estatísticas do Ministério do Comércio da China (MOFCOM) divulgadas no início de 2009, 257 projetos de investimento estrangeiro na Indústria de Construção foram realizados em 2007, 27 a menos que no ano anterior. A quantidade de capital externo utilizado atingiu US$ 385,640 milhões. Sobre a origem do capital externo, calculado pela quantidade de capital estrangeiro utilizado em 2007, Hong Kong (56,33%), Ilhas Virgens Britânicas (14,74%), Taiwan (7,62%) e Japão (3,03%) estão entre os maiores investidores na Indústria da Construção. 65 Desde 2004, a WEG tem uma fábrica de motores elétricos em Nantong, a 250 km de Xangai ( ). 66 Para uma visão panorâmica das oportunidades de negócio nas diversas regiões da China, ver sítio do China Internet Information Center ( 67 A CVRD, desde 2006, mantém joint-venture com empresas chinesa e japonesa para a produção de coque ( Fonte: APEX ( Estudo de Oportunidade China 2008 ) 33

34 Em 2007, dez países/regiões asiáticos (Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Filipinas, Tailândia, Malásia, Cingapura, Indonésia e Coreia) estabeleceram 214 empresas na China, com o montante de US$ 285,49 milhões investidos. O número de empresas asiáticas representa 83,27% do total de projetos estabelecidos no subsetor de serviços e o capital investido representa 74.03% do total. A região asiática é, portanto, a principal investidora do setor na China. De acordo com a localização do capital externo, 191 empresas estrangeiras de construção foram estabelecidas no leste do país, com um montante de US$ 350,640 milhões. No leste, as províncias de Jiangsu, Guangdong e Xangai estão entre as que mais recebem investimento externo direto, representando, respectivamente; 34,93%, 30,13% e 4,52% do total no leste. Depois da região leste, a região central é a que mais atrai os IED, com destaque para as províncias de Hunan, Jiangxi e Anhui. A região sul vem logo em seguida Setor Imobiliário 70 De acordo com estatísticas do MOFCOM, projetos de investimento estrangeiros na área imobiliária estabeleceram-se na China em 2007, 954 menos que no mesmo período no ano passado. A quantia de capital estrangeiro estabelecido atingiu US$ bilhões. As principais regiões de origem dos investimentos no setor imobiliário foram, em ordem de participação: Hong Kong (46,49%), Ilhas Virgens Britânicas(35,45%), Cingapura (4,93%), Barbados (2,59%) e Samoa (2,02%)

35 Dez países/regiões asiáticos (Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Filipinas, Tailândia, Malásia, Cingapura, Indonésia e Coreia) estabeleceram novas empresas do setor imobiliário na China em A quantia de capital estrangeiro atingiu US$ 9,4 bilhões. A União Europeia estabeleceu 33 empresas do setor (total de US$ 136,84 milhões) na China e os Estados Unidos estabeleceram 41 (total de US$ 158,1 milhões). A Ásia é, portanto, a maior investidora do setor na China. Sobre a alocação das empresas, empresas estrangeiras do setor imobiliário foram estabelecidas no leste do país, com o montante de investimentos totalizando US$ 14,71 bilhões e representando, respectivamente, 74,58% e 86,1% do total nacional no mesmo período. No leste chinês, as províncias de Guangdong, Liaoning e Jiangsu estão entre as que mais recebem capitais externos. Estas províncias receberam, respectivamente, 267, 193 e 234 novas empresas e US$ 3,19 bilhões, US$ 2,79 bilhões e US$ 2,58 bilhões, representando 18.66%, 16.32% e 15.08% do total de investimentos recebidos pela indústria imobiliária na região leste. 212 empresas imobiliárias estrangeiras foram estabelecidas na região central com investimentos totais da ordem de US$ 999,83 bilhões. Na região central, as províncias Hunan, Hubei e Anhui foram as que mais receberam capitais externos. Receberam, respectivamente, 56, 29 e 33 novas empresas e investimentos da ordem de US$ 292,16 milhões, US$ 197,92 milhões e US$ 186,55 milhões. 155 empresas imobiliárias estrangeiras se estabeleceram na região oeste com investimentos totais da ordem de US$ 1,37 bilhões. As províncias de Sichuan, Chongqing e Shaanxi foram as que mais receberam capitais externos, contabilizando, respectivamente, 54, 37 e 18 novas empresas e investimentos de US$ 557,49 milhões, US$ 451,68 milhões e US$ 188 milhões. 35

36 Comércio: Atacado e varejo 71 De acordo com estatísticas do MOFCOM divulgadas no último trimestre de 2008, projetos de investimento direto na indústria de atacado e varejo foram estabelecidos em 2007, a mais do que no mesmo período do ano anterior. A quantidade de capital utilizado alcançou US$ 2,7 bilhões. No que tange à origem do capital estrangeiro em 2007, os países/regiões que mais investiram no setor foram: Hong Kong (33,63%), Ilhas Virgens Britânicas (19,47%), Japão (8,91%), Ilhas Cayman (3,68%) e Coréia (3,5%). Em 2007, dez países/regiões asiáticas (Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Filipinas, Tailândia, Malásia, Cingapura, Indonésia e Coréia) investiram no setor de atacado e varejo e estabeleceram empresas na China, com utilização de US$ 1,4 bilhões

37 A União Européia estabeleceu 583 empresas e o capital externo utilizado atingiu US$ 277,49 milhões. Os Estados Unidos estabeleceram 397 empresas na China e capital estrangeiro utilizado atingiu US$ 80,85 milhões, com queda anual de 18.15%. De acordo com a absorção regional de capital estrangeiro, empresas de capital estrangeiro do setor de atacado e varejo foram estabelecidas na área oriental e o capital estrangeiro utilizado foi de US$ 2,4 bilhões. Na região, Xangai, a Província de Guangdong e Pequim foram os que mais receberam capital externo e tiveram, respectivamente, 1.888, e 475 novas empresas de capital externo estabelecidas e receberam US$ 725,14 milhões, US$ 634,29 milhões e US$ 334,82 milhões de capital estrangeiro utilizado, representando 27.09%, 23.7% e 12.51% do total de capital da indústria na área oriental. 146 empresas de atacado e varejo foram estabelecidas na região Central, totalizando US$ 97,77 milhões de capital estrangeiro utilizado. Na região central, as províncias de Shanxi, Jiangxi e Hunan estão entre as que mais receberam capital estrangeiro e tiveram, respectivamente, 16, 15 e 20 novas empresas de capital externo estabelecidas e US$ 70,7 milhões, US$ 7,74 milhões e US$ 7 milhões de capital estrangeiro utilizado, representando 2.64%, 0.29% e 0.26% do total de capital da indústria na região central. 177 empresas de atacado e varejo foram estabelecidas na região ocidental, totalizando US$ 178,63 milhões de capital estrangeiro utilizado. As províncias de Sichuan e Yunnan e a região autonôma de Guangxi Zhuang estão entre os que mais receberam capital estrangeiro e tiveram, respectivamente, 38, 27 e 24 novas empresas de capital externo estabelecidas e US$ 79,1 milhões, US$ 69,43 milhões e US$ 13,56 milhões de capital estrangeiro utilizado, representando 2.96%, 2.59% e 0.51% do total de capital da indústria na região ocidental Telecomunicações 72 De acordo com estatísticas divulgadas no início de 2009 pelo MOFCOM, 19 projetos de investimento estrangeiro em Telecomunicações foram estabelecidos em 2007, dois a menos do que o mesmo período do ano anterior. A quantidade de capital estrangeiro utilizado alcançou US$ 17,69 milhões, com queda de 76,14%

38 Sobre a origem do capital estrangeiro, calculado pela quantidade de capital utilizado em 2007, os seguintes países/regiões estão entre os cinco maiores investidores em Telecomunicações: Hong Kong (28,6%), Ilhas Virgens Britânicas (28,38%), Coreia do Sul (28,26%), Ilhas Cayman (11,59%) e Estados Unidos (2,54%). Em 2007, dez países/regiões asiáticas (Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Filipinas, Tailândia, Malásia, Cingapura, Indonésia e Coréia) estabeleceram quinze novas empresas na China, com um total de capital estrangeiro utilizado de US$ 10 milhões. A União Européia estabeleceu duas empresas na China, com um total de capital utilizado de US$ , enquanto os Estados Unidos estabeleceram apenas uma empresa na China em 2007, mas com capital utilizado de US$ Sobre a distribuição regional dos investimentos, 15 empresas de Telecom com participação de capital estrangeiro foram estabelecidas a leste do país, com total de capital estrangeiro utilizado de US$ 12,7 milhões. Na área oriental, Xangai (com 3 empresas), a província de Jiangsu (com 4 empresas) e Pequim estão entre os que mais têm capital estrangeiro utilizado, com US$ 5 milhões (28,38%), US$ 3,66 milhões (20,69%) e US$ 2,45 milhões (13,85%). Duas empresas com capital estrangeiro investido foram estabelecidas na região central chinesa. Nesta, a Província Hubei é a que mais tem capital estrangeiro utilizado, com uma empresa estabelecida e US$ 5 milhões (28,26%) de capital estrangeiro utilizado Exportações e Importações O comércio exterior de serviços chinês é bastante modesto em comparação com seu comércio exterior de bens. Em relação à economia dos Estados Unidos, seu comércio exterior de serviços ainda é bastante reduzido. No entanto, quando comparado aos demais países em desenvolvimento, a China, assim como Taiwan e Hong Kong, estão entre os maiores importadores e exportadores de serviços. Vale lembrar que o desempenho foi medido em termos absolutos, o que, devido ao tamanho da população e mercado chinês, torna evidente sua boa colocação. 38

39 Nas tabelas abaixo constam os valores das importações e exportações de serviços feitos por China, Hong Kong, Taiwan e Brasil, de acordo com dados do Unctad Handbook of Statistics Exportações (referentes ao ano de 2006 e valores em US$ milhões) Viagens Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,9% 11,5% China ,9% 15,9% Taiwan ,5% 3,2% Brasil ,2% 11,8% Construção Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 533 0,7% 70,3% China ,0% 6,2% Taiwan 152 0,5% 25,6% Brasil O Brasil não se encontra entre os 20 maiores exportadores, dentre as economias em desenvolvimento, no setor de construção. Comunicação Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,9% 46,0% China 736 0,6% 52,1% Taiwan 264 0,9% -17,5% Brasil 205 1,1% -14,1% Transportes Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,8% 9,7% China ,6% 36,2% Taiwan ,4% 5,7% Brasil ,7% 9,6% Serviços de Informação e Computação Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 391 0,5% 47,5% China ,2% 60,7% Taiwan 186 0,6% 77,1% Brasil 102 0,5% 15,7% 39

40 Seguros Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 412 0,6% -0,4% China 548 0,6% -0,2% Taiwan 532 1,6% 45,8% Brasil 324 1,7% 141,9% Serviços Financeiros Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,6% 46,6% China 145 0,2% 0,1% Taiwan ,2% -18,8% Brasil 738 3,8% 45,5% Royalties e Licenciamentos Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 355 0,5% 44,7% China 205 0,2% 29,9% Taiwan 244 0,8% 4,3% Brasil 150 0,8% 47,9% Outros serviços a empresas Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,9% 45,3% China ,5% 24,4% Taiwan ,5% 23,7% Brasil ,0% 27,5% Serviços Pessoais, Culturais e de Recreação Exportações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 431 0,6% 59,5% China 137 0,1% 2,7% Taiwan 76 0,3% 24,6% Brasil 81 0,4% 45,6% 40

41 Importações (referentes ao ano de 2006 e valores em US$ milhões) Viagens Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,3% 5,1% China ,1% 11,8% Taiwan ,0% 0,7% Brasil ,5% 22,1% Construção Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 450 1,2% 65,0% China ,0% 26.6% Taiwan 295 0,9% -21,5% Brasil O Brasil não se encontra entre os 20 maiores importadores, dentre as economias em desenvolvimento, no setor de construção. Comunicação Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,5% 43,5% China 764 0,8% 26,6% Taiwan 393 1,2% -22,2% Brasil 102 0,3% -9,0% Transportes Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,9% 8,0% China ,1% 20,8% Taiwan ,6% 7,0% Brasil ,5% 29,0% Serviços de Informação e Computação Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 593 1,6% 38,9% China ,7% 7,2% Taiwan 313 0,9% -0,6% Brasil ,9% 17,0% 41

42 Seguros Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 618 1,7% 2,0% China ,8% 22,7% Taiwan ,0% 3,6% Brasil 755 2,6% 7,5% Serviços Financeiros Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,5% 43,8% China 891 0,9% 560,0% Taiwan ,1% 1,5% Brasil 861 3,0% 16,8% Royalties e licenciamentos Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,7% 34,1% China ,6% 24,7% Taiwan ,9% 29,2% Brasil ,7% 18,5% Outros serviços a empresas Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong ,9% 34,4% China ,4% 26,5% Taiwan ,5% 2,8% Brasil ,6% 19,0% Serviços Pessoais, Culturais e de Recreação Importações Valor Participação no total Crescimento do país 2006/2005 Hong Kong 75 0,2% 44,3% China 121 0,1% -21,1% Taiwan 199 0,6% -33,9% Brasil 533 1,8% 18,1% Na tabela abaixo, constam a evolução e os valores, de 2000 a 2006, das importações chinesas, das exportações brasileiras e das exportações brasileiras para a China. 42

43 Entre 2000 e 2006, os principais serviços importados pela China, em ordem de relevância, foram os relacionados a Viagens, Outros serviços a empresas e Transportes. Já os principais serviços exportados pelo Brasil foram os três mesmos citados anteriormente, mas em ordem diferente. O Brasil exportou em primeiro lugar os Outros serviços a empresas, seguidos pelos serviços relacionados a Viagens e a Transportes. Estes dados refletem a complementaridade entre as economias chinesa e brasileira no que concernem os serviços. As principais categorias de serviços exportadas pelo Brasil são as principais categorias importadas por parte da China. No entanto, entre 2000 e 2006, segundo dados do Banco Central do Brasil (BACEN), o Brasil exportou para a China quatro categorias de serviços: Serviços financeiros, Royalties e licenças, Outros serviços a empresas e Serviços governamentais. Como pode-se observar, os serviços Viagens e Transportes não foram exportados pelo Brasil. Depreende-se, então, que existe bastante espaço para o crescimento das exportações brasileiras de serviços para a China, principalmente nas categorias de Viagens e Transportes, que estão entre as mais importadas pela China. 43

44 Abaixo, as exportações brasileiras de serviços para a China de 2000 a

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