ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO. A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO, no uso de suas atribuições legais,

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1 ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO Decreto Nº 195/2006 EMENTA: DISPÕE SOBRE A ATIVIDADE DE COMÉRCIO VAREJISTA AUTÔNOMO NO BAIRRO DE ALCÂNTARA, EM HORÁRIO ESPECIAL NOTURNO. A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO a necessidade de ordenação e cadastramento do comércio varejista autônomo no bairro de Alcântara, em horário noturno. CONSIDERANDO o disposto no Capítulo XI da lei 017/03 Código de Posturas do Município de São Gonçalo. DECRETA: DO COMÉRCIO VAREJISTA AUTÔNOMO EM HORÁRIO NOTURNO. Art. 1º. Locais para Ocupação: Setor 1 Rua Yolanda Saad Abuzaid; Setor 2 Rua: João de Almeida (trecho entre a Rua Yolanda Saad Abuzaid e Rua Palmira Ninho) lado esquerdo; Setor 3 Rua João Caetano (trecho entre a Rua Yolanda Saad Abuzaid e Rua Palmira Ninho); Setor 4 Rua Jovelino de Oliveira Viana (antes Rua Yolanda Saad Abuzaid); Setor 5 Rua Jovelino de Oliveira Viana (após Rua Yolanda Saad Abuzaid); Setor 6 Rua Manoel João Gonçalves(antes da Estrada Raul Veiga até a banca de jornais); Setor 7 Estrada da Raul Veiga(junto a grade do estabelecimento no Hipermercado Extra);

2 Setor 8 Rua Manoel João Gonçalves (após Estrada Raul Veiga até a entrada do estacionamento do Hipermercado Extra). Art. 2º. Número de Vagas disponíveis: Setor 1 40 vagas (10 módulos de 4 vagas); Setor 2 15 vagas; Setor 3 25 vagas; Setor 4 50 vagas; Setor 5 15 vagas; Setor 6 10 vagas; Setor 7 25 vagas; Setor 8 10 vagas. Total 190 vagas. Art. 3º. O horário de funcionamento é de 18:30h às 01:00h nos meses de janeiro a novembro. Excepcionalmente no mês de dezembro o início das atividades será a partir das 21h. Art. 4º. São considerados habilitados à autorização, de acordo com o artigo 250 da Lei 017/03 e Lei 041/03: I Os cegos, os paraplégicos, mutilados e demais deficientes físicos, avaliados conforme os critérios de deficiência física estabelecidos na Lei Federal nº 2298/94, desde que possam exercer suas próprias atividades; II Os idosos com idade superior a 60 (sessenta) anos, que não possuam condições físicas para o exercício de outra atividade, e não aufiram renda superior a 02 (dois) salários mínimos, desde que possam exercer as suas próprias atividades; III Egressos do sistema penitenciário, condicionado o exercício da atividade ao não envolvimento em nova prática delituosa; IV Os desempregados, enquanto não estiverem recebendo o auxílio-desemprego; V Os que já não forem detentores de autorização para comércio ambulante. 1º - Terão prioridade na concessão da autorização os relacionados nos incisos I, II, III deste artigo; 2º - Os que obtiverem menos de 05 (cinco) pontos, serão considerados inabilitados. Art.5º. De acordo com o artigo 257, da lei 017/03, do pedido de autorização deverá constar xerox de: I Documento de identidade; II Título de eleitor;

3 III Comprovante de residência há mais de 02 (dois) anos no município, sendo aceitos para tal fim, guias de pagamento de luz ou telefone que abranjam esse período; IV Inscrição de autonomia, devidamente quitada até a data da solicitação; V Prova de inspeção sanitária realizada pela Secretaria Municipal de Saúde para o comércio de alimentos, provando que o pretendente não sofre de moléstias contagiosas e infecto-contagiosas; VI Especificação da mercadoria comercializada; VII Local onde exerce suas atividades; VIII - Certidão de nascimento dos filhos menores; IX Comprovante de escolaridade dos filhos menores; X Atestado médico do SUS, comprovando a deficiência física; XI Certidão comprobatória da condição de egresso do sistema penitenciário. Parágrafo único: Os incisos de I A VII são obrigatórios. A falta de um desses documentos implicará no indeferimento do processo. Art. 6º. Os requerimentos com toda a documentação comprobatória serão encaminhados à Prefeitura, através do Protocolo Geral. Parágrafo Único: As fotos 5x7, coloridas, só serão solicitadas aos que forem selecionados; Art. 7º. O requerente terá prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação deste Decreto para requerer a autorização pretendida. Art. 8º. Não serão aceitos documentos fora do processo, assim como não serão considerados os processos protocolados após a data determinada no Artigo 7º. Art. 9º. Critérios de seleção Os comerciantes varejistas autônomos cadastrados serão habilitados e selecionados dentro do número de vagas disponíveis para o local requerido de acordo com o Anexo I PARÂMETROS DE PONTUAÇÃO do Decreto 129/05 (serão considerados apenas os itens 01 a 05 do Anexo I). O resultado será publicado por Edital no Diário Oficial do Município. Parágrafo Primeiro - Os selecionados deverão comparecer à Subsecretaria de Posturas, Publicidade e Patrimônio no prazo de 05 (cinco) dias após a publicação do resultado para efetuar pagamento da Taxa de Uso de Área Pública conforme Lei 041/03, artigo 296, item III e entregar 03 (três) fotos 5X7 coloridas para obter a autorização. Parágrafo Segundo O não atendimento ao estabelecido no parágrafo anterior será considerado desistência.

4 Art. 10.º - Padronização dos tabuleiros - Só poderão ser utilizados tabuleiros de 1,20m x 0,80m sobre tripé pantográfico. No caso de comércio de alimentos que utilize engenho tipo carroça ou similar, o mesmo terá dimensões máximas de 1,20m por 0,80m. Art Normas de funcionamento I O autorizado só poderá utilizar área pública após aprovação e pagamento das taxas devidas. A autorização não gera direitos adquiridos sendo de natureza pessoal e intransferível e não dá ao autorizado o direito de colocar terceiros na venda de suas mercadorias, mesmo a pretexto de auxiliá-lo. II Os tabuleiros só poderão ser montados até 1 (uma) hora após o horário de início. Após este horário não será permitida a montagem. III Não poderão ficar nos locais tabuleiros montados, sem mercadorias e/ou sem a presença do autorizado. Os tabuleiros assim encontrados serão apreendidas e recolhidos ao depósito público. IV As mercadorias a serem comercializadas e suas formas de comercialização serão as que estiverem fora das vedações e proibições dos artigos 251, 252, 253 e 260 da Lei 017/03, Código de Posturas do Município. Quanto ao comércio de alimentos a autorização somente será concedida àqueles que apresentarem a aprovação da vigilância sanitária. V Os ambulantes terão que manter nos tabuleiros as Notas Fiscais de todas as mercadorias comercializadas. No caso de fabricação própria, deverão ter nos tabuleiros Notas Fiscais das matérias-primas utilizadas. saber: VI Deverão ser observadas vedações constantes na lei 017/03, capítulo 11, a - Utilizar qualquer tipo de corda ou cabos, para esticar coberturas frontais ou traseiras; - Usar caixotes como assento ou para expor mercadorias; - Usar letreiros ou faixas de qualquer natureza; - Utilizar o espaço além dos limites do tabuleiro para expor mercadorias; - Exercer a atividade sem camisa, trajado inadequadamente ou em estado de embriaguez; - Ceder, doar ou locar, seu local de trabalho para ser explorado por terceiros em seu nome; - Exercer a atividade sem o uso do jaleco, aprovado pelo órgão competente da P.M.S.G.; - Não manter em local visível a autorização; - Vender mercadorias não permitidas pela lei 017/03, a saber: a) Bebidas alcóolicas, seja qual for a procedência; b) Bebidas não alcóolicas em recipiente de vidro; c) Armas, munições, facas e outros objetos considerados perigosos; d) Inflamáveis, explosivos, corrosivos ou venenosos; e) Pássaros e outros animais, vedada também a exploração de seus instintos e habilidades;

5 f) Medicamentos; g) Carnes e vísceras; h) Charutos, cigarrilhas e cigarros em geral; i) Alimentos preparados no local, exceto pipocas, churros e milho verde; j) Produtos alimentícios e hortifrutigranjeiros; k) Caldo de cana inclusive em moendas; l) Sanduíches em geral, algodão doce, amendoim confeitado, cachorro quente e hamburguer; m) Todo e qualquer produto que não tenha nota fiscal e não comprove sua procedência; n) Óculos dotado com lentes com grau; - Quaisquer outros artigos não previstos nesta norma ou que a juízo da Fiscalização, ofereçam perigo a saúde, ou passem a apresentar quaisquer tipo de inconveniente. - Não manter seu local de trabalho sempre limpo, acondicionando lixo existente em saco plástico para ser recolhido pelo serviço de limpeza. Art Documento de identificação do autorizado O comerciante varejista autônomo será identificado por meio do CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO AUTORIZADO, de acordo com Anexo III, a ser afixado no tabuleiro, bem como, por CRACHÁ A SER USADO PELO AUTORIZADO, de acordo com o Anexo IV, do Decreto 129/05. Art Além dos casos previstos no artigo 272 da lei 017/03, a autorização do comerciante varejista autônomo poderá ser cassada a qualquer tempo pela Prefeitura quando: 1. Sem justificativa plausível deixar de exercer suas atividades por 06 (seis) dias seguidos; 2. Sem justificativa plausível deixar de exercer suas atividades por 15 (quinze) dias intercalados no período de 30 (trinta) dias; 3. Ter reincidido na infração após ter sido suspenso de suas atividades por 30 (trinta) dias. Art. 14. Os requerimentos serão analisados por uma comissão designada pelo Subsecretário de Posturas, Publicidade e Patrimônio. Art. 15. O resultado das análises será publicado com a classificação dos aprovados. Art. 16. Integram este Decreto os anexos I, III e IV do Decreto 129/05. Art. 17. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO, em 26 de agosto de APARECIDA PANISSET Prefeita