UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRMANENTA PARA ANÁLISE DE AJUSTE DE DESEMPENHO DO BANCO DE DADOS ORACLE Área de Banco de Dados por Jonas Rosa Adriana Gomes Alves, M.Eng. Orientadora Itajaí (SC), junho de 2005

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRMANENTA PARA ANÁLISE DE AJUSTE DE DESEMPENHO DO BANCO DE DADOS ORACLE Área de Banco de Dados por Jonas Rosa Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientador: Adriana Gomes Alves, M.Eng. Itajaí (SC), junho de 2005 i

3 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS...v LISTA DE FIGURAS...vi LISTA DE TABELAS...vii RESUMO...viii ABSTRACT...ix 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA BANCO DE DADOS ORACLE A Historia do Banco de Dados Oracle SISTEMA DE GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ORACLE Estrutura Física Estrutura da Memória Estrutura Lógica Seqüência de UNDO CONCEITO DE AJUSTE DE DESEMPENHO Localização de Gargalos Parâmetros Ajustáveis Ajuste de Esquemas Ajuste de Índices Ajuste de Transações Simulação de Desempenho AJUSTE DE DESEMPENHO Administração Básica de Banco de Dados Performance Tuning FERRAMENTAS DE TUNING PARA ORACLE Oracle Enterprise Manager (OEM) Oracle SQL Scratchpad TOAD ESTUDO SOBRE SISTEMAS E PROJETOS SIMILARES GURU - Uma ferramenta Para Administrar Banco de Dados Através da Web Análise de Desempenho do Banco de Dados Oracle 9i... 41

4 2.7. CONCLUSÕES DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PROJETO REQUISITOS DIAGRAMA DE CONTEXTO DIAGRAMAS DE FLUXO DE DADOS Solicita Acesso ao Banco de Dados Solicita Instalação da Ferramenta Solicita Visualização da Estrutura Lógica da Memória Solicita Visualização do Shared Pool Solicita Análise do Plano de Execução Solicita Reconstrução de Índices do Banco de Dados Solicita Ajuste de Esquemas Solicita Consulta de Acessos ao Banco de Dados Solicita Consulta de Análise de Índices MODELAGEM ENTIDADE RELACIONAMENTO FERRAMENTAS UTILIZADAS VALIDAÇÃO ESTRUTURA LÓGICA DA MEMÓRIA Shared Pool Database Buffer Cache Redo Log Buffer Java Pool Large Pool VISUALIZAÇÃO DA SHARED POOL Shared Pool Dictionary Cache Library Cache RECONSTRUÇÃO DE ÍNDICES PLANO DE EXECUÇÃO AJUSTE DE ESQUEMAS Visualização de Tabelas Criação de Tabelas Visualização de Índices Criação de Índices COMPARATIVO ENTRE PROJETOS ESTUDADOS E PROJETO IMPLEMENTADO CONCLUSÕES...80 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...83 APÊNDICE A MODELAGEM DE DADOS...85 APÊNDICE B ESPECIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES...87 iii

5 APÊNDICE C INSTALAÇÃO DA FERRAMENTA ANEXO I RESUMO PUBLICADO NO CRICTE ANEXO II ARTIGO iv

6 LISTA DE ABREVIATURAS CBO CKPT CPU DBA DBWR DDL DML DSS I/O LGWR LRU OLTP PC PGA PMON RAM RBO SGA SGBD SMON TCC UNIVALI Cost Based Optimizer Recover Central Processing Unit Database Administrator Database Write Data Definition Language Data Manipulation Language Decision Support System Input/Output Log Write Least Recently Used On-line Transaction Processing Personal Computer Process Global Area Process Monitor Random Access Memory Rule Based Optimizer System Global Area Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados System Monitor Trabalho de Conclusão de Curso Universidade do Vale do Itajaí

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Estrutura Física Fonte: Adaptado de Fanderuff (2003)...11 Figura 2. Estrutura de memória utilizada pelo banco de dados Oracle Fonte: Adaptado de Zegger (2001)...12 Figura 3. Inicialização de uma instância no Oracle Fonte: Adaptado de Ramalho (1999)...14 Figura 4. Estrutura Lógica Fonte: Adaptado de Fanderuff (2003)...15 Figura 5. Estrutura de um bloco de dados Fonte: Adaptado de Ramalho (1999)...16 Figura 6. Análise de Explain Plan...31 Figura 7. Ferramenta Oracle Enterprise Manager...32 Figura 8. Funcionalidades da Pasta Instância...33 Figura 9. Funcionalidades da Pasta de Armazenamento...34 Figura 10. Ferramenta SQL Scratchpad...35 Figura 11. Ferramenta TOAD...36 Figura 12. Diagrama de Contexto...45 Figura 13. Solicita Acesso ao Banco de Dados...46 Figura 14. Tela do Controle de Acesso ao Banco de Dados...48 Figura 15. Solicita Instalação da Ferramenta...49 Figura 16. Tela de Configuração da Ferramenta...50 Figura 17. Solicita Visualização da Estrutura Lógica da Memória...51 Figura 18. Tela de Visualização da Estrutura Lógica da Memória...52 Figura 19. Solicita Visualização da Shared Pool...53 Figura 20. Tela de Visualização da Shared Pool...54 Figura 21. Solicita Análise do Plano de Execução...55 Figura 22. Tela de Análise do Plano de Execução...56 Figura 23. Solicita Reconstrução de Índices do Banco de Dados...57 Figura 24. Tela de Reconstrução de Índices...58 Figura 25. Solicita Ajuste de Esquemas...59 Figura 26. Tela de Ajustes de Esquemas...60 Figura 27. Visualização de Tabelas...60 Figura 28. Tela de Visualização de Tabelas...61 Figura 29. Criação de Tabelas...62 Figura 30. Tela de Criação de Tabelas...63 Figura 31. Visualização de Índices Figura 32. Tela de Visualização de Tabelas...65 Figura 33. Criação de Índices...66 Figura 34. Tela de Criação de Tabelas...67 Figura 35. Consulta de Acessos ao Banco de Dados Figura 36. Tela de Consulta de Acessos...69 Figura 37. Consulta de Análise de Índices...70 Figura 38. Tela de Consulta de Índices Reconstruídos...71 Figura 39. Diagrama de Entidade/Relacionamento...72

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Parâmetros envolvidos no desempenho do banco de dados...19 Tabela 2. Quadro de vantagens e desvantagens...40 Tabela 3. Quadro de vantagens e desvantagens...42 Tabela 4. Descrição das tabelas utilizadas no sistema...71 Tabela 5. Tabela de vantagens e desvantagens entre ferramentas...78 Tabela 6. Dicionário de dados da tabela acoes...85 Tabela 7. Dicionário de dados da tabela esquemas...85 Tabela 8. Dicionário de dados da tabela indices...85 Tabela 9. Dicionário de dados da tabela instancias...85 Tabela 10. Dicionário de dados da tabela memoria_logicas...86 Tabela 11. Dicionário de dados da tabela plano_execucoes...86 Tabela 12. Dicionário de dados da tabela shared_pools...86

9 RESUMO ROSA, Jonas. Desenvolvimento de uma Ferramenta para Análise de Ajuste de Desempenho do Banco de Dados Oracle. Itajaí, f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação) - Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, A finalidade de um banco de dados é auxiliar na organização e na recuperação de dados. Em um banco de dados, há dois tipos distintos de acessos, um quando não há um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) e, no outro caso, quando o acesso a um banco de dados é realizado através de um SGBD. É justamente nessa segunda situação que o gerenciador assume a responsabilidade de buscar todas as informações necessárias controlando, assim, os dados e tendo o DBA (Database Administrator) como responsável por esse controle. Um DBA, por sua vez, tem diversas funções e, entre essas está a de ajustar o sistema para obter o melhor desempenho do banco de dados. O ajuste de desempenho (performance tuning) de um banco de dados pode ser feito de duas formas: através da elaboração de projetos que visam melhorar o desempenho de uma aplicação especifica; e/ ou através de ajustes de vários parâmetros. Ao se aprofundar nessas formas de ajuste de desempenho, fica evidente a necessidade de utilizar ferramentas para ajuste de desempenho que viabilizem e auxiliem esse processo de ajuste de desempenho. Sendo assim, este trabalho visa desenvolver uma ferramenta que auxilie no ajuste de desempenho do banco de dados Oracle. Entre as suas funcionalidades, estão: mostrar dados estatísticos através de gráficos; apresentar formas de melhorar a performance de um banco de dados; gerar scripts para realização da manutenção de um banco de dados e, por fim, manter um histórico das ações desta ferramenta. Palavras-chave: Ajuste de Desempenho. Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Oracle.

10 ABSTRACT The aim of a database is to aid in the organization and the recovery of data. And, in a database, there are two distinct Kinds of accesses, one when there is not a database management system (DMS), and, in other case, when the access is accomplished through the DMS. It is just in the second situation that the administrator takes over the responsibility of searching all the necessary information controlling, then, the data and being the database administrator (DBA) as responsible by this control. However, a DBA has several functions and among these there is the function of adjusting the system to get the best performance of database.the adjust of performance (performance tuning) of a database can be done of two forms: throught the elaboration of projects that aim to improve the performance of a scientific application, and/ or thought regulations of several parameters. When it is made a profound study of these regulation forms of performance, it is evident the necessity of using tools (optimizers) that turn possible and aid this process of performance regulation of Oracle database. Among its functions are: to show statistics data throught the graphics, to present forms of improving the performance of a database, to generate scripts to the accomplishment of database maintenance and lastly to keep description of the actions of this tool. Keywords: Performance Tuning, Database Management System and Oracle.

11 1. INTRODUÇÃO Um banco de dados tem a finalidade de auxiliar na organização e na recuperação de dados. Não necessariamente um sistema de processamento de dados utiliza um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) para recuperação de informações, sendo que nesse caso, cabe ao desenvolvedor criar formas dessa recuperação. Porém, quando o acesso a um banco de dados é realizado através de um SGBD, cabe ao gerenciador assumir a responsabilidade de buscar todas as informações especificadas. (FANDERUFF, 2003). Sendo assim, a principal função de um SGBD é ter o controle centralizado dos dados, tendo o DBA (Database Administrator), como responsável por esse controle. Entre as funções de um DBA, de acordo com Fanderuff (2003), estão: definir quais dados serão armazenados e quais os acessos mais freqüentes; disponibilizar os dados desejados pelo usuário; fazer regras de acessos e os backups e como realizar a recuperação de informação quando da perda ou danificação dos dados; e ajustar o sistema para obter o melhor desempenho do banco de dados. É justamente essa última função, que consiste no ajuste do sistema para melhorar o desempenho do banco de dados, o foco desse trabalho. Fanderuff (2003) relata que quando o desempenho de um banco de dados não é o esperado, então há dois motivos que resultam nesse problema de desempenho: utilização de recursos inadequados; e realização de um projeto inadequado. De acordo com Silberschatz & Korth (1999), o ajuste de desempenho (performance tuning) de um banco de dados pode ser feito das seguintes formas: através de ajustes de vários parâmetros; e/ou através da elaboração de projetos que visam melhorar o desempenho de uma aplicação especifica. O mesmo autor destaca seis passos para que seja realizado o ajuste de desempenho de um banco de dados: (i) localização de gargalos; (ii) ajuste do banco de dados; (iii) ajuste de esquemas; (iv) ajuste de índices; (v) ajuste de transações; e (vi) simulação de desempenho. Quanto ao primeiro passo, localização de gargalos, Silberschatz & Korth (1999) cita que um programa pode estar gastando muito do seu tempo de execução em pequenos laços, enquanto que o restante do código consome muito pouco. São justamente esses pequenos laços que compõem o gargalo. Se um gargalo consome 80% do tempo total do sistema, mesmo que

12 seja apenas um pequeno laço, melhorá-lo irá aumentar muita a performance do programa. Resumindo, o primeiro passo é detectar gargalos e procurar melhorar o seu desempenho. Quando um gargalo é então neutralizado, um novo gargalo pode ser encontrado e melhorado. O segundo passo consiste em ajudar o banco de dados, o que pode ser feito em três níveis: O nível mais baixo é o de hardware, onde com uma simples inclusão de memória no buffer do banco de dados pode representar melhoras no SGBD.O segundo nível é uma relação aos parâmetros do sistema do banco de dados, como o tamanho do buffer, porém, alguns bancos já ajustam esse buffer automaticamente. Por último, então, é o de mais alto nível, o qual diz respeito a índices, esquemas e transações. A combinação desses três níveis é de grande importância. O ajuste de esquema é o terceiro passo para o ajuste de desempenho de um banco de dado. Esses esquemas são restrições impostas pela normalização adotada, sendo que o seu ajuste irá resultar em uma melhor distribuição dos registros, utilizando menos espaços no buffer do banco de dados. Como quarto passo, tem-se o ajuste de índices. Esse ajuste é realizado quando o índice é o gargalo, podendo ser acelerado com a criação de novos índices ou da sua exclusão, quando se faz necessário. Há casos em que o tipo de índice pode ser alterado de arvore-b para hash, ou vice-versa. O quinto passo diz respeito ao ajuste de transações. Muitos SGBDs já possuem embutidos um otimizador de transações que, de acordo com Silberschatz & Korth(1999), até mesmo consultas mal escritas podem ser realizadas com eficiência. Por fim, o sexto e ultimo passo diz respeito á simulação de desempenho, a qual se refere a criação de um modelo de simulação, para que seja mostrada uma diversidade de serviços, como CPU (Central Processing Unit), discos, buffer e controles de concorrência. Nessa simulação, diferentes experimentos podem ser feitos, de forma que o ajuste de desempenho seja realizado antes da sua real implantação. Vendo esses aspectos e esses passos importantes para o gerenciamento de um SGBD, fica evidente a necessidade de utilizar ferramentas para ajustes de desempenho que viabilizem e auxiliem este processo de ajuste de desempenho. 2

13 Porém, uma ferramenta para ajuste de desempenho tem que usar diversos recursos. Date (2000) relata que uma boa ferramenta deve ter uma grande quantidade de informações disponíveis de forma estatística, como, por exemplo, o numero de valores em cada domínio e o número atual de tuplas em cada variável de relação básica. Uma tupla é um registro inserido em uma tabela de banco de dados. Date (2000) ainda cita que essas informações ficam guardadas no catalogo do sistema, permitindo a ferramenta fazer uso e avaliar essas informações, de forma que possa projetar estratégias de ação e escolher a implementação mais eficiente. Em suma, uma ferramenta para ajuste de desempenho tem que ter recursos que possibilite avaliar uma centena de possíveis estratégias para execução de uma requisição. Além disso. Conforme são alteradas as estatísticas armazenadas, a mesma estratégia já não satisfaz a mesma realização da requisição. Este trabalho se insere no contexto acima apresentado e visa o desenvolvimento de uma ferramenta que auxilie no ajuste de desempenho do banco de dados Oracle. Para isso, será feito um estudo sobre SGBDs buscando: (i) definir o que é um tuning de banco de dados; (ii) mostrar dados estatísticos; (iii) apresentar formas de melhorar a performance de um banco de dados. (iv) gerar scripts para realização da manutenção de um banco de dados e, por fim, (v) manter um histórico das ações desta ferramenta OBJETIVOS Objetivo Geral Desenvolver uma ferramenta que auxilie no ajuste de desempenho do banco de dados Oracle, cuja função principal é captar dados estatísticos do banco de dados, gerar scripts para realização da sua manutenção e manter um histórico de atuação desta ferramenta Objetivos Específicos Os objetivos específicos deste projeto de pesquisa são: Pesquisar sistemas ou projetos similares; Especificar requisitos; 3

14 Realizar um levantamento de quais recursos o Oracle dispõe para tratamento do seu ajuste de desempenho; Realizar a modelagem conceitual do projeto para a busca de informações dos dados estatísticos e como disponibilizar estes dados de modo gráfico; Realizar a modelagem conceitual do projeto para gerar script de ajuste de desempenho; Realizar a modelagem conceitual do projeto para gerar o histórico da ferramenta; Implementar a ferramenta; Testar e validar a ferramenta ; e Documentar o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso; 1.2. METODOLOGIA As etapas para o cumprimento dos objetivos do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) são descritas em seguida. Redação Pré-Proposta: documento que expõe um visão geral do projeto de conclusão do Curso de Ciência da Computação relatando: introdução do projeto, objetivos, atividades, cronograma e definição de critérios; Levantamento Bibliográfico: O trabalho (TCCI) iniciou com a pesquisa de material bibliográfico: livros, artigos, periódicos, teses, Internet, a fim de fundamentar teoricamente as tecnologias que deveriam ser abordadas no trabalho; Revisão Bibliográfica: Nessa etapa, houve então a fundamentação teórica do trabalho através da utilização do levantamento bibliográfico realizado na etapa anterior, bem como o conhecimento adquirido durante a pesquisa. Este período foi acompanhado por reuniões semanais com o orientador e por relatórios quinzenais entregues á coordenação do TCC; Análise do Projeto: foi realizada a analise do sistema bem como a modelagem do banco. A modelagem foi realizada através de um diagrama de contexto, diagramas de fluxos de dados e especificações de processos, sendo utilizado, também, um diagrama ER (entidade-relacionamento) para banco de dados para o modelo relacional/objetorelacional dos bancos de dados tradicionais; 4

15 Considerações Finais: o trabalho é brevemente recapitulando, ressaltando pontos gerais do trabalho de conclusão de curso; Referências Bibliográficas: lista das referências utilizadas para o desenvolvimento desse trabalho; Apêndice A: esse apêndice consta a modelagem de dados que será utilizado na implementação da ferramenta foco desse trabalho. Essa modelagem consta o dicionário de dados das tabelas da ferramenta relatando o nome das tabelas, assim como o nome, o tipo e a descrição de cada campo da tabela; Apêndice B: nesse apêndice consta os algoritmos utilizados na implementação da ferramenta. Entre as informações contidas nesses algoritmos estão as instruções SQL; e Anexo: Como anexo do trabalho de conclusão de curso esta o artigo apresentado no XIX Congresso Regional de Iniciação e Tecnológica em Engenharia - CRICTE 2004, com o tema Desenvolvimento de uma Ferramenta para Análise de ajuste de Desempenho do Banco de Dados Oracle ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho tem como finalidade auxiliar na análise e no ajuste de desempenho do banco de dados Oracle. Para tanto, a primeira etapa deste trabalho foi fazer um levantamento bibliográfico sobre: banco de dados Oracle; sistema de gerenciamento de banco de dados; conceito de ajuste de desempenho; ajuste de desempenho no banco de dados Oracle; e projetos/ ou sistemas similares. No tópico sobre o banco de dados Oracle é relatado informações referentes a sua historia. Em sistema de gerenciamento de banco de dados dá-se uma noção de como é tratada a estrutura física e lógica de um banco de dados, assim como a estrutura da memória. Na etapa de conceituação de ajuste de desempenho, são retratados seis passos fundamentais para a realização de ajustes de desempenho de um banco de dados. Ao se falar sobre ajuste de desempenho, então são focados conceitos sobre administração de banco de dados e justamente o ajuste de desempenho no banco de dados Oracle. 5

16 Por fim, então é apresentada a modelagem da analise do projeto a ser desenvolvida na segunda etapa do trabalho de conclusão de curso. 6

17 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Como pontos da fundamentação teórica desse trabalho de conclusão, estão 05 tópicos: banco de dados Oracle; Sistema Gerenciador de Banco de Dados; Conceito de Ajuste de Desempenho; Ajuste de Desempenho; Ferramentas de Tuning para Oracle; e Estudo sobre Sistemas e/ou Projetos Similares BANCO DE DADOS ORACLE O banco de dados foco desse trabalho de conclusão de curso será o Oracle 9i. Nesse capitulo será mostrado seu histórico A Historia do Banco de Dados Oracle A historia do banco de dados Oracle começou em 1970, quando Ted Codd lançou um modelo de dados relacional, tendo como protótipos o System R e o Ingress. O System R foi desenvolvido pela IBM, porém, ainda era um modelo não-comercial de banco de dados. Já o Ingress, teve seu desenvolvimento na Universidade de Berkeley, na Califórnia, pela equipe liberada por Michael Stonebaker (FANDERUFF, 2003). A linguagem SQL, que atualmente é padrão para linguagem de banco de dados relacional, foi desenvolvida a partir do System R. Nesse período (1977), então surge a Software Development Laboratories, através de Bob Miner, Ed Oates, Bruce Scott e Larry Ellison, que ate então eram analistas de sistemas que, ao estudarem sobre os dois sistemas acima citados, decidem lançar uma versão comercial de um produto similar (ibidem). De acordo com Oracle (2004), nessa época Larry Ellison vislumbrou, ao encontrar uma descrição de um protótipo funcional de um banco de dados relacional, uma oportunidade que outras companhias não haviam percebido, a de comercializar essa tecnologia. Porém, Ellison e os confundadores da Oracle, Bob Miner e Ed Oates, não imaginavam de que transformariam a cara da computação empresarial para sempre. A empresa, em 1979, mudou o seu nome para RSI (Relational Software Incorporated), sendo então gerado a primeira versão do Oracle, mais conhecido como Oracle V2, tendo como

18 primeiro cliente a Base da Força Aérea Patterson. Essa versão do Oracle rodava em uma maquina DEC PDP 11(FANDERUFF, 2003). Nesse mesmo na oferece o primeiro sistema comercial de gerenciamento de banco de dados relacionais SQL (ORACLE, 2004). Quando a RSI mudou seu nome para Oracle, em 1983, o Oracle V3 já rodava em PCs e mainframes, tornando-se o sistema mais potável do mundo (FANDERRUFF, 2003). No decorrer dos anos 80, Oracle (2004) relata que outras inovações foram desenvolvidas, entre elas: Disponibiliza um primeiro banco de dados desenvolvido em C, para portabilidade (1983); Oferece o primeiro banco de dados com consistência de leitura (1984); Oferece o primeiro banco de dados para servidores em paralelo (1985); Fornece suporte consultas distribuídas e desenvolve o primeiro banco de dados cliente/servidor (1986); e Primeiro banco de dados a oferecer bloqueio no nível de linhas e a introduzir o PL/SQL (1988). Nas versões mais atuais, tem-se Oracle 08, lançada em 1997, que já comportava um limite de 512 petabytes (um petabytes equivale a 1024 x 1024 x 1GB) de informações, além de ser um sistema gerenciador de banco de dados objeto-relacional. Já em 1999, com o crescimento da Internet, foi lançado o Oracle 8i, voltado para aplicações eb, sendo que, juntamente com a versão 9i, tem o desempenho e a escalabilidade necessárias para suportar essas aplicações (FANDERUFF, 2003). A versão focada neste trabalho é a versão 9i, que teve seu lançamento em 1º de Junho de Em relação a versão anterior, essa versão apresenta avanços em clusterização, confiabilidade e performance(ibidem). Como respaldo mundial. O Oracle 9i ganhou prêmios, como: Database para Linux (Linux Journal); Business Intelligence (DM Review); e o Recorde mundial de data warehousing (TCP-H) (ORACLE, 2004). 8

19 Além disso, segundo estudo da Harte-Hanks, três vezes mais clientes do banco de dados Informix pretendem migrar para o Oracle do que para o concorrente (FANDERUFF, 2003) SISTEMA DE GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ORACLE Ramalho (1999) relata que o Oracle é um banco de dados que possui uma estrutura física e lógica separadas no servidor, sendo que o armazenamento físico dos dados pode ser gerenciado de forma separada do acesso ás estruturas lógicas de armazenamento. Por conseguinte, o sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) Oracle, segundo Fanderuff (2003), mantêm fisicamente um conjunto de arquivos em algum ponto do disco. O armazenamento lógico, por sua vez, é dividido em um conjunto de contas de usuário conhecidas como esquemas. Esse esquema é acessado e manipulado através de um usuário, que possui uma senha e privilégio de acesso. A seguir essas estruturas serão detalhadas e caracterizadas: Estrutura Física De acordo com Ramalho (1999), a estrutura física do Oracle é determinada pelos arquivos do sistema operacional que o constituem. Então, para cada banco de dados Oracle há pelo menos: um arquivo datafiles, dois arquivos redo e um arquivo de controle. Abaixo estão listadas as características de cada um desses arquivos. Após, a Figura 1 ilustra a estrutura física do Oracle. Datafiles: o Descrição: De acordo com Fanderuff (2003), datafiles é um conjunto de arquivos onde as informações estão efetivamente armazenadas, ou seja, os datafiles armazenam os dados das tabelas, os índices e as áreas temporárias e de rollback; o Funcionamento: Scherer (2002) relata que os dados armazenados nos datafiles são recuperados conforme a solicitação do cliente. Esses dados são alocados em uma memória real do servidor, tornando-a disponível para que os demais usuários possam acessar de forma mais rápida; e o Gerência: Como cópia de segurança para os dados contidos nos datafiles deve ser realizado regularmente backup desses arquivos. Alguns sistemas operacionais podem 9

20 mostrar restrições ao tamanho do datafile, nesse caso, recomenda-se que um datafile não ultrapasse o tamanho de 2GB. (FANDERUFF, 2003). Redo log files: o Descrição: Fanderuff (2003) relata que os arquivos redo log files são utilizados para armazenagem de transações realizadas no banco de dados com a finalidade de refazer as operações quando da perda de dados; o Funcionamento: Scherer (2002) diz que a função do arquivo redo log file é garantir a armazenagem de todas as alterações realizadas sobre os dados do banco de dados. Dessa forma é possível a recuperação para um estado seguro do banco de dados no caso de uma eventual falha; e o Gerencia: Há a necessidade de dois grupos de arquivos para quando um estiver cheio o outro possa ser utilizado. Se possível, manter os arquivos em discos diferentes para evitar gargalos, devido a um grande numero de gravação. (FANDERUFF, 2003). Control files: o Descrição: Scherer (2002) conta que toda vez que o banco de dados é inicializado o arquivo control file é lido para localização dos arquivos datafiles e redo log files. As alterações nesses arquivos, assim como as alterações estruturais no banco de dados, são registradas no arquivo control file. Um exemplo de alteração no banco de dados é a inclusão de um novo arquivo datafile; o Funcionamento: Scherer (2002) diz que um arquivo control file contém ponteiros que especificam a estrutura física do banco de dados. Entre as informações do banco de dados estão: nome do banco de dados; nomes e localizações dos datafiles e dos redo log files, arquivo de redo log corrente, e time stamp de criação do banco de dados; e o Gerência: Deve ser realizada regularmente uma cópia do arquivo control files, assim como ter cópias distribuídas em diferentes discos para garantir uma maior segurança. (FANDERUFF, 2003). 10

21 Datafiles Control Files Redo Logs Files Estrutura da Memória Figura 1: Estrutura Física Fonte: Adaptado de Fanderuff (2003) 2001): O Oracle divide a memória RAM (Random Access Memory) em duas partes (ZEGGER, O SGA (system global area) é um grupo das estruturas de memórias compartilhadas que, quando combinadas com os processos do Oracle, compreendem uma instância do Oracle. É dividido em quatro áreas: database buffer cache; redo log buffer; e shared pool; e O PGA (process global área) é onde a memória é alocada a cada processo conectada a base de dados. O tamanho deste alocamento é estático. O tamanho do PGA é dependente do sistema, mas é afetado pelos seguintes parâmetros: open links; db_files; e log_files. A figura 2 mostra como é a estrutura da memória do banco de dados Oracle. 11

22 Figura 2. Estrutura de memória utilizada pelo banco de dados Oracle Fonte: Adaptado de Zegger (2001) O DB Buffer Cachê mantém cópias de todos os blocos de dados que são lidos do data files. O Oracle mantém uma lista de blocos sujos e a LRU (Least Recently Used) para decidir-se que blocos devem ser mantidos na memória. Os blocos sujos são blocos update escritos e ainda não atualizados em disco. A lista de LRU identifica que são buffers livres, buffers fixados, ou buffers sujos que não foram removidos ainda da lista suja. Se um processo que esteja tentando executar leitura não encontra um buffer livre na lista LRU, então são utilizados esses buffers sujos (ZEGGER, 2001). O Redo Log Buffer é um buffer circular com um tamanho fixado. É nessa memória que os dados alterados são armazenados até a sua transferência para o redo log files. Ressalta-se que os dados aqui guardados não são os dados reais propriamente ditos, mas sim as instruções insert, delete e update para construção e alteração do banco de dados. Na pratica, quando acontece um update, por exemplo, é guardada essa instrução que passa da situação A (atual) para a situação B (após o update), além dessa instrução, também é guardada uma instrução que equivalente ao rollback, ou seja, da situação B (após o update) para A (atual) (FANDERRUFF, 2003). Quando o Oracle necessita executar uma tarefa que requeira a classificação dos dados o Sort Area é usada. Um processo do Oracle pede uma Sort Area. Essa Sort Area pode crescer até o tamanho do parâmetro SORT_AREA_SIZE e, se esta quantidade de memória não for suficiente a 12

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE Faculdade Pernambucana - FAPE Visão Geral dos Componentes Principais da Arquitetura Oracle Servidor Oracle É o nome que a Oracle deu ao seu SGBD. Ele consiste de uma Instância e um Banco de Dados Oracle.

Leia mais

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional.

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional. Arquitetura Oracle e seus componentes Hoje irei explicar de uma forma geral a arquitetura oracle e seus componentes. Algo que todos os DBA s, obrigatoriamente, devem saber de cabo a rabo. Vamos lá, e boa

Leia mais

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com.

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com. Sistemas da Informação Banco de Dados I Edson Thizon (edson@esucri.com.br) 2008 Apresentação (mini-currículo) Formação Acadêmica Mestrando em Ciência da Computação (UFSC/ ) Créditos Concluídos. Bacharel

Leia mais

Crash recovery é similar ao instance recovery, onde o primeiro referencia ambientes de instância exclusiva e o segundo ambientes parallel server.

Crash recovery é similar ao instance recovery, onde o primeiro referencia ambientes de instância exclusiva e o segundo ambientes parallel server. Recover no Oracle O backup e recuperação de dados em um SGBD é de grande importância para a manutenção dos dados. Dando continuidade a nossos artigos, apresentamos abaixo formas diferentes de se fazer

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1.

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1. Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística Prof. Andre Zanki Cordenonsi Versao 1.0 Março de 2008 Tópicos Abordados Conceitos sobre Banco

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE]

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] 1/6 Banco de Dados O que é um Banco de Dados? Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] Conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade específica [HEUSER] Um conjunto

Leia mais

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados 1. Conceitos Básicos No contexto de sistemas de banco de dados as palavras dado e informação possuem o mesmo significado, representando uma

Leia mais

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados:

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados: MC536 Introdução Sumário Conceitos preliminares Funcionalidades Características principais Usuários Vantagens do uso de BDs Tendências mais recentes em SGBDs Algumas desvantagens Modelos de dados Classificação

Leia mais

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias 2 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias Modelo de dados: Conjunto de conceitos

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com Última atualização: 20.03.2013 Conceitos Banco de dados distribuídos pode ser entendido como uma coleção de múltiplos bds

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Introdução à Banco de Dados. Definição

Introdução à Banco de Dados. Definição Universidade Federal da Bahia Departamento de Ciência da Computação (DCC) Disciplina: Banco de Dados Profª. Daniela Barreiro Claro Introdução à Banco de Dados Definição Um banco de dados é uma coleção

Leia mais

Prof. Luiz Fernando. Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE

Prof. Luiz Fernando. Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE Prof. Luiz Fernando Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS Administração de SGBDs De todo o tipo de pessoal envolvido com desenvolvimento, manutenção, e utilização de bancos de dados há dois tipo

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs 1 Bancos de Dados - Introdução Melissa Lemos melissa@inf.puc-rio.br Tópicos Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos Conceitual Lógico Características de SGBDs 2 Evolução tempo Programas e

Leia mais

Introdução Banco de Dados

Introdução Banco de Dados Introdução Banco de Dados Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny Por que estudar BD? Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária reserva de hotel matrícula em

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Faculdade Lourenço Filho - ENADE 2011-1

Faculdade Lourenço Filho - ENADE 2011-1 1. Quando se constrói um banco de dados, define-se o modelo de entidade e relacionamento (MER), que é a representação abstrata das estruturas de dados do banco e seus relacionamentos. Cada entidade pode

Leia mais

Modelos. Comunicação com clientes

Modelos. Comunicação com clientes Material baseado nas notas de aula: Maria Luiza M. Campos IME/2005 Carlos Heuser - livro Projeto de Banco de Dados CasaNova / PUC/RJ Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com Sistemas de Informação Brasília/DF

Leia mais

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL SQL APOSTILA INTRODUÇÃO Uma linguagem de consulta é a linguagem por meio da qual os usuários obtêm informações do banco de dados. Essas linguagens são, tipicamente, de nível mais alto que as linguagens

Leia mais

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Banco de Dados Introdução João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Importância dos Bancos de Dados A competitividade das empresas depende de dados precisos e atualizados. Conforme

Leia mais

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos Introdução Banco de Dados Por que usar BD? Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny 4 Por que estudar BD? Exemplo de um BD Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Fundamentos de Banco de Dados

Fundamentos de Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados SISTEMAS BASEADOS NO PROCESSAMENTO DE ARQUIVOS Sistema A Funcionário Pagamento Cargo Sistema B Funcionário Projeto SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGBD) Sistema

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 13 Gerência de Memória Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso Sumário

Leia mais

Arquitetura de Banco de Dados

Arquitetura de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Daniela Barreiro Claro MAT A60 DCC/IM/UFBA Arquitetura de Banco de dados Final de 1972, ANSI/X3/SPARC estabeleceram o relatório final do STUDY GROUP Objetivos do Study Group

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva Especialista em Engenharia de Software Jogos Digitais - Computação Gráfica 1 Agenda Vantagens de usar a abordagem

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados INTRODUÇÃO Diferente de Bando de Dados 1 INTRODUÇÃO DADOS São fatos conhecidos que podem ser registrados e que possuem significado. Ex: venda de gasolina gera alguns dados: data da compra, preço, qtd.

Leia mais

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Introdução BD desempenha papel crítico em todas as áreas em que computadores são utilizados: Banco: Depositar ou retirar

Leia mais

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.2 Aspectos Gerais

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.2 Aspectos Gerais Sistemas Operacionais Prof.: Roberto Franciscatto Capítulo 1.2 Aspectos Gerais Estrutura do Sistema Operacional Principais Funções do Sistema Operacional Tratamento de interrupções e exceções Criação e

Leia mais

Banco de Dados. Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011

Banco de Dados. Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011 Banco de Dados Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011 Roteiro Apresentação do professor e disciplina Definição de Banco de Dados Sistema de BD vs Tradicional Principais características de BD Natureza autodescritiva

Leia mais

Bancos de Dados III. Replicação de Dados. Rogério Costa rogcosta@inf.puc-rio.br. Replicação

Bancos de Dados III. Replicação de Dados. Rogério Costa rogcosta@inf.puc-rio.br. Replicação Bancos de Dados III Replicação de Dados Rogério Costa rogcosta@inf.puc-rio.br 1 Replicação Processo de criar e manter réplicas de versões dos objetos da base de dados (como tabelas) em um ambiente de banco

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 2 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Revisão sobre Banco de Dados e SGBDs Aprender as principais

Leia mais

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD Introdução 1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações.

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA INTRODUÇÃO O projeto de um banco de dados é realizado sob um processo sistemático denominado metodologia de projeto. O processo do

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Roteiro 2 Conceitos Gerais

Roteiro 2 Conceitos Gerais Roteiro 2 Conceitos Gerais Objetivos: UC Projeto de Banco de Dados Explorar conceitos gerais de bancos de dados; o Arquitetura de bancos de dados: esquemas, categorias de modelos de dados, linguagens e

Leia mais

Gerenciamento de Transações

Gerenciamento de Transações Gerenciamento de Transações Outros tipos de recuperação: Além das falhas causadas por transações incorretas, conforme vimos anteriormente, podem ocorrer outros tipos de falhas, que ocorrem por fatores

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Bancos de Dados Conceitos Fundamentais

FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Bancos de Dados Conceitos Fundamentais FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Bancos de Dados Conceitos Fundamentais Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos

Leia mais

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados.

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados. BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br INTRODUÇÃO Hoje é

Leia mais

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve Banco de Dados I Introdução Fabricio Breve Introdução SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados): coleção de dados interrelacionados e um conjunto de programas para acessar esses dados Coleção de dados

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV Arquitetura de Computadores Sistemas Operacionais IV Introdução Multiprogramação implica em manter-se vários processos na memória. Memória necessita ser alocada de forma eficiente para permitir o máximo

Leia mais

BC 1518 - Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos (aula 10 Parte 2) Prof. Marcelo Z. do Nascimento

BC 1518 - Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos (aula 10 Parte 2) Prof. Marcelo Z. do Nascimento BC 1518 - Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos (aula 10 Parte 2) Prof. Marcelo Z. do Nascimento 1 Gerência de espaço em disco Cópia de segurança do sistema de arquivo Roteiro Confiabilidade Desempenho

Leia mais

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Sistema de Bancos de Dados Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados # Definições # Motivação # Arquitetura Típica # Vantagens # Desvantagens # Evolução # Classes de Usuários 1 Nível 1 Dados

Leia mais

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados Abstração

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Professora conteudista: Cida Atum Sumário Administração de Banco de Dados Unidade I 1 INTRODUÇÃO A BANCO DE DADOS...1 1.1 Histórico...1 1.2 Definições...2 1.3 Importância

Leia mais

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING http://www.uniriotec.br/~tanaka/tin0036 tanaka@uniriotec.br Bancos de Dados Distribuídos Conceitos e Arquitetura Vantagens das Arquiteturas C/S (em relação

Leia mais

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM GBC043 Sistemas de Banco de Dados Introdução Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM Página 2 Definição BD Def. Banco de Dados é uma coleção de itens de dados

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS Capítulo 7 ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS 7.1 2003 by Prentice Hall OBJETIVOS Por que as empresas sentem dificuldades para descobrir que tipo de informação precisam ter em seus sistemas de informação?

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

Aula 2 Arquitetura Oracle

Aula 2 Arquitetura Oracle Aula 2 Arquitetura Oracle Instancia Oracle Uma instância Oracle é composta de estruturas de memória e processos. Sua existência é temporária na memória RAM e nas CPUs. Quando você desliga a instância em

Leia mais

Desenvolvendo Websites com PHP

Desenvolvendo Websites com PHP Desenvolvendo Websites com PHP Aprenda a criar Websites dinâmicos e interativos com PHP e bancos de dados Juliano Niederauer 19 Capítulo 1 O que é o PHP? O PHP é uma das linguagens mais utilizadas na Web.

Leia mais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais 4º Período

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais 4º Período Sistemas de Informação Sistemas Operacionais 4º Período SISTEMA DE ARQUIVOS SUMÁRIO 7. SISTEMA DE ARQUIVOS: 7.1 Introdução; 7.2 s; 7.3 Diretórios; 7.4 Gerência de Espaço Livre em Disco; 7.5 Gerência de

Leia mais

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO Dado, Informação e Conhecimento DADO: Estímulos captados pelos sentidos humanos; Símbolos gráficos ou sonoros; Ocorrências registradas (em memória, papel, etc.); Indica uma situação

Leia mais

SQL. Curso Prático. Celso Henrique Poderoso de Oliveira. Novatec

SQL. Curso Prático. Celso Henrique Poderoso de Oliveira. Novatec SQL Curso Prático Celso Henrique Poderoso de Oliveira Novatec 1 Introdução Desde o início da utilização dos computadores, sabemos que um sistema é feito para aceitar entrada de dados, realizar processamentos

Leia mais

Processos e Threads (partes I e II)

Processos e Threads (partes I e II) Processos e Threads (partes I e II) 1) O que é um processo? É qualquer aplicação executada no processador. Exe: Bloco de notas, ler um dado de um disco, mostrar um texto na tela. Um processo é um programa

Leia mais

Banco de Dados I Introdução

Banco de Dados I Introdução Banco de Dados I Introdução Prof. Moser Fagundes Curso Técnico em Informática (Modalidade Integrada) IFSul Campus Charqueadas Sumário da aula Avaliações Visão geral da disciplina Introdução Histórico Porque

Leia mais

Revisão de Banco de Dados

Revisão de Banco de Dados Revisão de Banco de Dados Fabiano Baldo 1 Sistema de Processamento de Arquivos Antes da concepção dos BDs o registro das informações eram feitos através de arquivos. Desvantagens: Redundância e Inconsistência

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Padrão ix. Manual de Instalação do Q-Ware Server Versão 3.0.0.2

Padrão ix. Manual de Instalação do Q-Ware Server Versão 3.0.0.2 Padrão ix Manual de Instalação do Q-Ware Server Versão 3.0.0.2 Copyright 2000-2014 Padrão ix Informática Sistemas Abertos S/A. Todos os direitos reservados. As informações contidas neste manual estão sujeitas

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO POSEAD. Curso Banco de Dados. Resenha Crítica: Backup e Recovery Aluno: Wilker Dias Maia

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO POSEAD. Curso Banco de Dados. Resenha Crítica: Backup e Recovery Aluno: Wilker Dias Maia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO POSEAD Curso Banco de Dados Resenha Crítica: Backup e Recovery Aluno: Wilker Dias Maia Brasília 2012 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 3 2- DESCRIÇÃO DO ASSUNTO... 4 2.1- Estrutura fisica

Leia mais

Roteiro. Conceitos e Arquitetura de Sistemas de Banco de Dados. Conceitos e Arquiteturas de Sistemas de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I

Roteiro. Conceitos e Arquitetura de Sistemas de Banco de Dados. Conceitos e Arquiteturas de Sistemas de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I Roteiro Conceitos e Arquitetura de Sistemas de Banco de Dados Luiz Henrique de Campos Merschmann Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto luizhenrique@iceb.ufop.br www.decom.ufop.br/luiz

Leia mais

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Perola André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Prevayler é a implementação em Java do conceito de Prevalência. É um framework que prega uma JVM invulnerável

Leia mais

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Um artigo Pervasive PSQL Setembro de 2010 Conteúdo Resumo executivo... 3 O impacto das novas arquiteturas de hardware nos aplicativos... 3 O projeto do Pervasive

Leia mais

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes:

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: SGBD Características do Emprego de Bancos de Dados As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: Natureza autodescritiva

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Procedimentos para Reinstalação do Sisloc

Procedimentos para Reinstalação do Sisloc Procedimentos para Reinstalação do Sisloc Sumário: 1. Informações Gerais... 3 2. Criação de backups importantes... 3 3. Reinstalação do Sisloc... 4 Passo a passo... 4 4. Instalação da base de dados Sisloc...

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

4 Um Exemplo de Implementação

4 Um Exemplo de Implementação 4 Um Exemplo de Implementação Neste capítulo será discutida uma implementação baseada na arquitetura proposta. Para tanto, será explicado como a arquitetura proposta se casa com as necessidades da aplicação

Leia mais

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande região de armazenamento formada por bytes ou palavras, cada

Leia mais

www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação

www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação Índice 1. Introdução... 3 2. Funcionamento básico dos componentes do NetEye...... 3 3. Requisitos mínimos para a instalação dos componentes do NetEye... 4 4.

Leia mais

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Introdução Dados Informações Banco de Dados Conceitos Básicos em Bancos de Dados Definição BD - Banco de Dados SGBD - Sistema de Gerenciamento de BD Programa de Aplicação

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Arquivos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Conceituação de arquivos Implementação do sistemas de arquivo Introdução Sistema de

Leia mais

Documento de Análise e Projeto VideoSystem

Documento de Análise e Projeto VideoSystem Documento de Análise e Projeto VideoSystem Versão Data Versão Descrição Autor 20/10/2009 1.0 21/10/2009 1.0 05/11/2009 1.1 Definição inicial do documento de análise e projeto Revisão do documento

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS Quando falamos em arquitetura, normalmente utilizamos esse termo para referenciar a forma como os aplicativos computacionais são estruturados e os hardwares

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

4 Implementação e Resultados Experimentais

4 Implementação e Resultados Experimentais 4 Implementação e Resultados Experimentais Com o objetivo de fazer a criação automática de visões materializadas, ou seja, prover uma solução on-the-fly para o problema de seleção de visões materializadas,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de processos Controle e descrição de processos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Representação e controle de processos pelo SO Estrutura

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Tópicos Avançados em Banco de Dados Espaços de Tabelas, Arquivos de Dados e Arquivos de Controle. Prof. Hugo Souza

Tópicos Avançados em Banco de Dados Espaços de Tabelas, Arquivos de Dados e Arquivos de Controle. Prof. Hugo Souza Tópicos Avançados em Banco de Dados Espaços de Tabelas, Arquivos de Dados e Arquivos de Controle Prof. Hugo Souza Após abordarmos os componentes lógicos, em uma síntese de dependências gradativas, vamos

Leia mais