A UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CATALÃO GO

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1 1 A UNIVERSALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CATALÃO GO Fernanda Ferreira Belo Rodrigues CAC UFG. ffbelo@hotmail.com Dulcéria Tartuci CAC UFG. dutartuci@brturbo.com.br Maria Marta Lopes Flores CAC UFG. mmlopesflores@brturbo.com.br Atualmente, com o advento da modernidade, do acesso às novas tecnologias e da compreensão do indivíduo como cidadão de fato, aparentemente é indiscutível o denominado direito a educação, uma vez que este conceito está intimamente associado à idéia de cidadão e de democracia como forma de organização social. Nesse sentido, o estabelecimento de direitos humanos ganha centralidade nas sociedades democráticas, mas carrega as contradições e antagonismos inerentes à sociedade de classes. A Declaração Mundial dos Direitos Humanos de 1948 apresenta e reforça para a sociedade moderna, a tese de proteção jurídica dos direitos humanos, possibilitando inclusive a idéia de direito público subjetivo, afirmados como universais, de modo que o não cumprimento pode ser questionado juridicamente junto ao poder público (BOTTO, 2005). Nesse contexto, o direito à educação torna se gradativamente extensivo a todos, pois conforme a Declaração dos Direitos Humanos toda pessoa tem direito à instrução. A instrução elementar será obrigatória (Declaração dos Direitos Humanos 1948, artigo XXVI). Esse princípio é reafirmado, ao longo do século XX. No Brasil a Constituição Federal de 1988, reafirma e assegura esse direito. Em seu Art. 6º está previsto que são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (Constituição Federal, 1988). No sentido de assegurar os direitos sociais, a Constituição Federal garante, dentre outros direitos, o direito à educação. Há uma compreensão de que, a saúde, o lazer, a segurança e a proteção podem e devem ser assegurados a partir da construção de creches e escolas que atendam a toda população em idade escolar, inclusive garantindo o atendimento na forma de assistência social aos desamparados e carentes do ponto de vista econômico.

2 2 É importante pontuar que a educação como direito foi conquista realizada por meio de lutas e movimentos sociais em busca de ideais de igualdade de acesso de todos à escola. A mola propulsora foi a luta pela democratização da escola pública, somada a pressões de movimentos feministas e sociais que lutavam por creches para atendimento infantil. Os resultados dessas lutas estão presentes na Constituição brasileira de 1988, que apresenta em seu texto um reconhecimento da educação como direito público subjetivo, estabelecendo a educação infantil como um direito da criança e um dever do Estado, prevista como primeira etapa da Educação Básica, podendo ser organizada em creches e pré escolas. Ao assegurar o direito à educação e apontar a necessidade de colaboração da sociedade para o exercício da cidadania, a Constituição Federal de 1998, prevê em seu Art. 205 que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Todavia, há que se registrar que, para o cumprimento ao princípio do direito à educação, no sentido de preparo do educando para o exercício da cidadania, é necessária a oferta de uma educação de qualidade que não se restringe apenas ao ingresso e a matrícula na instituição escolar, mas à conclusão, com sucesso, da trajetória escolar. É de especial interesse nessa discussão o que está prescrito na Constituição Federal 1988, sobre as condições de permanência do aluno nas escolas. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber III pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII garantia de padrão de qualidade. Considerando o estabelecimento constitucional das condições de igualdade e de oportunidade de acesso a Educação Básica a toda sociedade localizada na conjuntura capitalista, de fato, não é demais mencionar que a discussão e a defesa da liberdade para aprender e ensinar faz parte dos princípios liberais, que nesse aspecto enfatiza a possibilidade de co existência da esfera pública e privada de ensino, cuja defesa da

3 3 privatização da educação sobressai. Neste aspecto, questiona se a possibilidade de efetivar a construção de uma igualdade social, de uma sociedade mais justa e democrática, de uma educação como direito de todos, frente aos princípios liberais e racionais que perpassam a organização da sociedade brasileira, historicamente elitista, privatista e conservadora 1. Outro aspecto relativamente importante a ser destacado na carta magna refere se à valorização dos profissionais do ensino, a partir do estabelecimento de planos de carreira para o magistério público, piso salarial e o ingresso exclusivamente por concurso público, estabelece que a gestão democrática e a garantia de padrão de qualidade são mecanismos fundamentais para a efetivação de uma educação de qualidade para todos. Contudo vale destacar que o significado de valorização em um país capitalista tem estreita relação com as condições de compra e venda no mercado econômico. Valorizar é de certa forma demarcar o padrão de mercantilização de uma determinada profissão. As duas grandes conquistas da área educacional: gestão democrática e garantia de padrão de qualidade, são dois princípios que precisam ser construídos, de fato, nas escolas públicas de Educação Básica. O padrão de qualidade da educação no modelo capitalista tem uma estreita relação entre público e privado, oferta e demanda, e isto significa que, o papel e o objetivo do ensino é traçado a partir da classe social a que o aluno pertence. Além disso, cumpre destacar nessa construção o papel do Estado no que se refere ao financiamento e a autonomia das instituições escolares, bem como as medidas que deverão garantir que esta educação seja efetivada. Veja o que diz o Art. 208 da Constituição Federal O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de I ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; (...) IV atendimento em creche e pré escola às crianças de zero a seis anos de idade; (...) VII atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua 1 Conferir em SMOLKA, Ana Luiza B. e MENEZES, Maria Cristina (Orgs) Anísio Teixeira, : Provocações em educação. Campinas, Autores Associados, 2000.

4 4 oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola (Constituição Federal de 1988). Diante do exposto, a Constituição determina o dever do Estado com a educação, inclusive para jovens e adultos que não tiveram oportunidades em idade regular. Além de zelar pela permanência dos alunos matriculados na escola através dos programas suplementares, cabe ao poder público atuar junto aos pais ou responsáveis no controle da freqüência dos mesmos na escola. Considerando a ampliação da esfera dos direitos sociais por educação pública e a obrigatoriedade do dever do Estado em ofertá la, busca se compreender como a prerrogativa por direito à educação pública está sendo garantida em Catalão, Goiás, pela esfera municipal. Para tanto, analisaremos a estruturação do sistema municipal de ensino Catalão frente ao processo de universalização do acesso à educação escolar. 1. Oferta e Manutenção da Educação Pública Municipal de Catalão De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Goiás SEPLAN, Catalão é um município que apresenta uma taxa de alfabetização em 1991 de 87,24 % enquanto que em 2000 foi de 92,06 %, revelando um crescimento considerável no período, mesmo que sua ocupação no ranking tenha decrescido, nesse período (SEPLAN GO/SEPIN/Gerência de Estatística Socioeconômica 2005). Essa taxa de alfabetização está acima da média apresentada pelo estado de Goiás de 89,20%. Isto possibilita inquerir sobre o processo de oferta e manutenção da educação pública municipal. Com relação à oferta e manutenção da Educação Básica, é preciso considerar que a conjuntura apresentada pela legislação educacional brasileira, a partir dos anos de 1990, obriga os Estados, os Municípios, o Distrito Federal e a União a oferecerem educação pública a todos. Essa condição sugere que a oferta de matrícula, pela esfera pública, vem sendo ampliada e é adequada à demanda da população no município de Catalão. A tabela 1. apresentam os dados referentes à matrícula do Ensino Fundamental nas redes de ensino do município catalano, do período de 1997 a 2006.

5 5 Tabela 1 Matrícula no Ensino Fundamental Catalão Go 1997 a ANO ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL PARTICULAR TOTAL Fonte: Secretaria de Educação do Estado de Goiás, INEP/MEC Sinopse Estatística da Educação Fundamental em Catalão, consulta em De acordo com os dados apresentados acima, a iniciativa privada tem ampliado gradativamente a oferta de matrícula no ensino fundamental em Catalão. A rede privada apresenta no ano de 1999, matrículas e em 2006, matrículas, enquanto que a rede pública, incluindo a estadual e municipal, de matrículas em 1996 cai para em O que significa um crescimento de quase 100% da rede privada, enquanto que a rede pública tem um decréscimo de cerca de 20%. Já a rede municipal de 1.225, em 1999, sobe para 3.515, em 2006, o que significa um crescimento de quase 100% da rede privada, enquanto que da rede municipal atinge cerca de 50%. O crescimento superior da rede privada indicia que alguns fatores podem vir contribuindo tais como a ausência de oferta de matrículas na rede pública para o atendimento da demanda apresentada pela Educação Infantil e Ensino Fundamental, crescente nesse município. Conforme os dados indicam houve uma redução de vagas no número de matrículas ofertadas pelo estado entre os anos de 1999 e 2000 e isso não gerou ampliação na oferta de matrículas pela rede municipal de educação do município no mesmo período; não podemos explicar esse fato pelo processo de municipalização do ensino uma vez que em 2006, o estado respondeu por matrículas, ou seja, se responsabilizou por 53% da oferta de matrículas no ensino fundamental. A redistribuição de matrículas entre a esfera estadual e municipal obedece aos entendimentos dados à Constituição Federal de 1988 e à LDB atual, de modo que, aos municípios reserva se o entendimento da obrigação deste oferecer educação infantil e ensino fundamental e, ao estado compete oferecer ensino fundamental e progressivamente, mediante demanda, o ensino médio.

6 6 Considera se importante enfatizar a crítica a um discurso que tem atribuído à universalização progressiva da escolarização pública, a causa da crise e da piora na qualidade do ensino, indicando que a escola, ao receber alunos até então excluídos e marginalizados socialmente, teve sua eficiência reduzida. Singer (1995) é enfático em sua crítica a esse discurso, É como se, a desejável massificação do ensino, que ao cabo de tantos anos de luta acabou sendo lograda, tivesse reduzido a eficiência do sistema. A abertura das portas da escola às massas dos menos afortunados não produziu os efeitos esperados e desejados, ou seja, o encaminhamento daqueles a melhores oportunidades de inserção econômica, política e social. Em vez de a escola elevar os filhos dos marginalizados, foram aparentemente estes que degradaram a escola, ao multiplicar as repetências e evasão, ao introduzir nas salas de aula seu cotidiano de violência e alienação (...) É costumeiro ouvir que os filhos dos pobres não têm em suas casas um ambiente que os estimule e os ampare no enfrentamento das tarefas escolares (...) essa constatação parece me quase uma confissão de que a escola pública e falo só dela porque é a única acessível ao pobre não se adaptou nem pretende se adaptar à nova realidade de que agora está oferecendo um serviço universal, ou seja, para todos. (...) Se a escola pública quiser ser fiel à sua origem democrática, ela terá de se ajustar ao novo papel de educadora universal principalmente das crianças de famílias socialmente excluídas (SINGER, 1995, p , grifos nossos). Neste caso, as escolas não estariam aptas a formar alunos oriundos das camadas populares, visto que os efeitos proclamados com a universalização escolar não estão sendo atingidos. Singer (1995) afirma que o espírito do ensino público brasileiro jamais foi adaptado à sua universalização, ele continua diferenciador e implicitamente elitista, continua sendo direcionado a uma classe média, tendo por finalidade básica, proporcionar educação aos filhos de pais educados. Esse fato, associado a tantos outros que primam pela defesa da privatização da esfera pública, pode ter condicionado muitos pais a se sacrificarem economicamente para colocar seus filhos em escolas particulares, acreditando que estas são de melhor qualidade. Considerando a obrigatoriedade dos municípios na oferta de educação infantil os dados indicam a oferta de educação infantil no município de Catalão

7 7 Tabela 2. Matriculas nas Creches e Pré escolas Catalão Go 1999 a DEPENDÊNCIA ANO ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA Creche Préescola CA* Creche Préescola CA* Creche Préescola CA* Total * CA Classe de Alfabetização. INEPe/MEC, consulta em Segundo os dados do INEPe/MEC, em Catalão no ano de 1999, a rede estadual de Goiás respondia por 34% das matrículas na pré escola e nas classes de alfabetização. A rede municipal ofertou, nesse mesmo período, 46% das vagas e a iniciativa privada ficou com 20%. Em 2001, além dos desses dados, é incluído a matrícula nas creches e em 2002 a rede estadual deixa de ofertar matrículas na pré escola. No Brasil, a implementação da política pública para educação infantil está ainda em curso. Esta etapa compreende o atendimento das crianças de 0 a 6 anos e, conforme a LDB 9394/96 a educação infantil deve ser oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de 0 a 3 anos de idade, e em pré escolas, para as crianças de 4 a 6 anos de idade. No entanto, esta condição é alterada com a implementação do ensino fundamental de 9 anos, isto é, a criança de 6 anos deverá ser atendida nessa etapa educacional. A despeito do caráter de obrigatoriedade, esta não é uma situação completamente nova, pois até o final da década de 1990, a criança de 6 anos já era atendida em sala de pré escola e sala de alfabetização contudo era uma etapa que não constava no histórico escolar. Portanto, o acesso da criança de 6 anos no espaço das escolas de ensino fundamental não é recente e somente foi alterado com o advento da LDB, com transferência para educação infantil, sob a responsabilidade da secretaria de educação, e posteriormente com a ampliação do ensino fundamental para 9 anos, novamente retorna para as escolas de ensino fundamental de nove anos, agora com matrícula garantida no primeiro ano.

8 8 Em 2002, considerando que a pré escola se referia as crianças de 3 a 6 anos, os dados demonstram um equívoco, uma vez que não aparece registro desta etapa na rede pública de ensino, o que sugere que as matrículas foram registradas nas classes de alfabetização. Diferentemente, os dados da rede privada, nesse mesmo ano, apontam a existência 574 matrículas. Esse equívoco, presente no registro de matrícula, nos indica a mobilidade das crianças de 6 anos no processo educativo, seja em relação a rede responsável pela oferta de matrícula, seja em relação a oferta e obrigatoriedade da educação para esta faixa etária. Cumpre ainda ressaltar, que no município as crianças desta faixa etária estavam matriculadas na rede estadual e, a partir da organização do ensino proposta pela LDB e pela municipalização, elas foram transferidas para rede municipal, na educação infantil (pré escola). E, embora na legislação esteja previsto as matrículas dessas crianças no primeiro ano do ensino fundamental, atualmente em Catalão, muitas delas ainda se encontram matriculadas nas instituições de educação infantil, uma vez que muitas turmas de ciclos (sistema implementado em 2005) estão vinculadas a essas instituições. No município de Catalão, em 2006, registrou se um total de matrículas em creche e pré escola, nas Redes municipal e privada. E, conforme, os Resultados do Censo Escolar de Matrícula Inicial de 2007 Inep o número total de matrículas é de crianças, sendo 855 em creches e em pré escola. Portanto, não existe uma alteração significativa no número de matrícula na educação infantil em Catalão, Em relação aos dados de 2006, a rede municipal se responsabilizou por matrículas, 66,5% das vagas, enquanto que a iniciativa privada assumiu 879 matrículas, aproximadamente 33,5% das matrículas e o estado não ofereceu matrículas na educação infantil. Diferentemente do ensino fundamental, a educação infantil em ambas as redes apresenta um índice significativo de crescimento, ao compararmos os números do ano de 1999 aos de 2006, pois em 1999 o total de crianças matriculadas é de 676 (préescola) na rede municipal e 286 (pré escola) na rede privada, e em 2006, na rede municipal (437 na creche e na pré escola) e, 879 na rede privada (291 na creche e 588 na pré escola). Contudo, essa análise precisa ser ampliada, articulada aos dados do 1º ano do ensino fundamental. Notadamente, a obrigatoriedade de atendimento da Educação Básica pelo município, tem sido atrelada à oferta de matrículas para crianças na educação infantil, crianças de zero a cinco/seis anos de idade, e no Ensino Fundamental, para crianças de seis aos quatorze anos. Porém, esse atendimento contempla os níveis de ensino regular

9 9 obrigatório para a modalidade de creches e pré escolas e de ensino fundamental. Esse princípio não se aplica em atendimento escolar aos jovens, a partir de quatorze anos, que não concluíram os estudos em idade regular. O atendimento aos estudantes maiores de quatorze anos que não concluíram o Ensino Fundamental está atrelado à modalidade de Educação de Jovens e Adultos EJA, mas o município não oferta matrículas nessa modalidade. A modalidade de EJA também está presente na Lei Orgânica Municipal de 2005 e no projeto de Lei do Plano Municipal de Educação (2007), mas não há garantia de matrículas para essa modalidade nas escolas municipais, sendo que, as matrículas são realizadas pela rede estadual de educação, Em um município como Catalão, com cerca de habitantes (estimativa do IBGE 2006), o desafio parece menor, mas acaba sendo mais pesado diante da falta de recursos. Segundo o Censo do MEC/INEP de 2006, temos na rede pública estadual nove escolas, com matrículas na Educação de Jovens e Adultos, representando, portanto, 2,75% da população do município (Plano Municipal de Educação de Catalão, Secretaria Municipal de educação e Cultura, 2007, p. 54). Para resolver o problema da oferta de matrículas em EJA, o Plano Municipal de Educação de Catalão apresenta entre seus objetivos e metas, a proposta de ofertar o Ensino Fundamental completo até 2015, pela esfera municipal, a todos os jovens e adultos com mais de 15 anos e manter, em regime de colaboração com o Estado, programas de formação de educadores de jovens e adultos (Id. p. 56). Essa ausência de oferta de matrícula para o EJA encontra ressonância no discurso de que o problema de acesso a escola, via matrícula, já está resolvido e que resta investir na qualidade desse acesso, ou seja, o acesso e a qualidade são tratados isoladamente, o que pressupõe uma visão restrita da própria universalização do ensino e o não investimento, pelo poder público municipal, em ações que contemplem os excluídos da escola, seja os jovens e adultos sem escolarização e seja as pessoas com necessidades educacionais especiais. Os indicadores educacionais referentes ao município catalano apresentados ao longo deste texto apontam para o progressivo processo de democratização do acesso à Educação Básica, por meio da expansão das matrículas na educação infantil e a universalização do ensino fundamental. Porém, Didonet (2000) afirma que a escola brasileira ainda é altamente elitista, pois a questão que se coloca é: não basta estar na escola é preciso aprender, E nem simplesmente aprender qualquer coisa, passar de ano por mágica de notas ou aprovações automáticas, mas aprender aquilo que torna a pessoa

10 10 capaz de realizar se, que tem sentido para a sua vida e é capaz de transformála. Colocar toda criança na escola é apenas meio caminho. Não basta estar inscrito no caderno de chamada e constar da estatística de matrícula para ter acesso e apropriar se do conhecimento escolar (id. 2000, p. 28). Considerando essas questões referentes a centralidade da escola enquanto uma das instituições responsáveis por transmitir o conhecimento humano produzido historicamente, sabemos que o aumento dos indicadores nas taxas de matrícula e de conclusão do ensino fundamental, sofreram a pressão exercida pelo movimento da não reprovação escolar advinda de diferentes interpretações da LDB atual. 2. A Universalização da Educação e a Qualidade do Ensino Municipal Constata se que à medida que a educação escolar, enquanto um direito público, universaliza se através do acesso de demandas populares à escola pública, a qualidade do ensino ofertado passa a ser questionada e se destaca nos discursos políticos e acadêmicos atuais; os resultados das avaliações nacionais deixam claro que o ensino brasileiro, ofertado nas esferas públicas e privadas, está entre os piores do mundo. Diante dessa constatação cresce a defesa da visão educacional produtivista 2 divulgando que o ensino público não atende às necessidades da demanda por trabalho, e com isso, estimula a rede escolar a se sujeitar as leis de mercado, onde professores e diretores precisam formar ganhadores do jogo comercial e concorrencial (SINGER, 1995). Paro (2007) discute a presença marcante da insatisfação com o ensino oferecido pela escola pública fundamental. Para ele Quer no âmbito dos estabelecimentos de ensino e dos sistemas escolares de modo geral, quer nas produções acadêmicas e nos discursos sobre políticas públicas em educação, um dos traços que tem apresentado permanência marcante nas ultimas décadas é o generalizado descontentamento com o ensino oferecido pela escola pública fundamental (PARO, 2007, p.15). Quando se analisa a questão da universalização da educação pública, depara se com a problemática questão posta pela baixa qualidade da educação. O conceito de qualidade em educação proferido atualmente aparece, de um lado, associado à difusão do paradigma da qualidade total nos processos produtivos presentes na sociedade atual. Por outro lado, ele ocupa se especificamente da política educacional brasileira, dando configuração à proposta que vem discutindo a qualidade do ensino. 2 A esse respeito ver Singer, Paul. Poder, Política e Educação. Revista Brasileira de Educação, 1995.

11 11 De um modo geral, a análise da qualidade em educação não deve prescindir de uma contextualização. A questão da qualidade do ensino vem sendo tratada em articulação com os novos requisitos exigidos para qualificação do trabalho. Nesse aspecto a noção de qualidade total em educação está estreitamente vinculada a toda uma concepção política e social preconizada pelo neoliberalismo e neoconservadorismo, interligados às propostas de reorganização social e política mundial. Estas propostas redefinem a escola e a educação como mercadorias, colocam os educandos e seus pais na posição de consumidores do ensino e o direito à educação passa a ser associado a idéia de direito dos consumidores (GENTILI, 1995), isto é, os pais que escolhem no varejo ou no atacado, as melhores mercadorias para se comprar no mercado educacional (as escolas e os projetos de educação). De uma perspectiva radicalmente democrática, o estado é o espaço do nãodireito. Consumir trocar, comprar, vender são ações que ainda amparadas em certos direitos, identificam ou apelam os indivíduos em sua exclusiva condição de consumidores (GENTILI, 1995, p. 240). Preparar para o mercado produtivo nos parâmetros de qualidade total, pressupõem, antes de tudo, que os conhecimentos básicos próprios da escolarização fundamental sejam articulados para preparar e adaptar os trabalhadores às contínuas e crescentes mudanças tecnológicas em curso e ao crescente processo de desregulamentação trabalhista. Oliveira (1999) afirma que sempre existiram propostas e planejamentos do sistema educacional visando a qualificação profissional antenadas às demandas da sociedade. Desse modo, fica a dúvida sobre o fato de a maior exigência de escolaridade ser imposta pela alteração do padrão tecnológico de produção ou se esta resulta justamente da ampliação da oferta de força de trabalho mais escolarizada no mercado, cada vez mais restrito, ou se são as duas coisas ao mesmo tempo. Azevedo (1994) aponta que é preciso pensar sobre a qualidade do ensino tendo em vista a universalização da escola básica de qualidade para além dos requisitos do sistema econômico, considerando que a educação é atualização histórica do homem. Parafraseando Hannah Arendt (1961) podemos inquerir se a problemática em torno da qualidade da educação representa de fato o fracasso da massificação da educação em respostas às suas exigências. Considerando a questão que envolve as medidas proclamadas para a educação e os resultados obtidos, notamos que o município catalano proclamou no Plano Municipal

12 12 de Educação, proposta não aprovada, a existência de seu próprio sistema municipal de ensino, previsto a partir da criação do Conselho Municipal de Educação, Lei n. 845, de 05 de abril de O Plano Municipal de Educação de Catalão encontra se em fase de aprovação, e a explicitação do conceito de educação de qualidade encontra se proclamada. Assim, verifica se que os elementos essenciais para uma educação de qualidade social, estão postos: a) Ensino: Erradicação do analfabetismo, Universalização da educação Básica, Aumento do nível de escolaridade da população do Município de Catalão, Livros didáticos para a educação Básica, etc.; b) Gestão Escolar: Promoção da socialização dos processos decisórios: da informação à criação de mecanismos de controle popular da aplicação dos recursos da Educação Básica pública, Garantir a efetiva gestão democrática dos sistemas e das escolas, aumento de forma gradativa a jornada escolar, garantia de recursos financeiros proporcionais aos novos encargos e à elevação da qualidade da escola pública; c) Valorização do Professor: Valorização e qualificação dos profissionais da educação, determinação do piso salarial do professor; d) Outros: Responsabilização pelo direito público subjetivo à educação; Manutenção de parcerias com a União e o Estado referente a programas sociais educacionais de renda mínima (Plano Municipal de Educação de Catalão, Goiás, consulta em 2008). Parte destes princípios explicitados é resultado dos próprios preceitos constitucionais e do Plano Nacional de Educação. Essa atribuição de princípios legais no Plano Municipal de Educação de Catalão por si só não indica efetivamente o cumprimento desses preceitos, pois dentre os elementos proclamados como fundamentais para a construção de uma educação de qualidade, muitos encontram se distanciados da realidade apresentada pelas escolas municipais. Essa condição pode ser constatada, nos resultados parciais obtidos a partir dos questionários respondidos pelos gestores municipais. Na análise foi possível perceber uma série de contradições presentes entre o aspecto legal (proclamado no Plano Municipal de Educação) e o instituído nas escolas. Assim, algumas dessas contradições serão apontadas. A primeira contradição diz respeito ao fato de os gestores afirmaram que os preenchimentos dos cargos de diretores escolares no município se dão pela indicação do prefeito, de modo que não há eleições para diretores escolares municipais. Esta constatação esbarra na proclamação de se garantir a efetiva gestão democrática dos sistemas e das escolas (Plano Municipal de Educação de Catalão, Goiás, 2008), garantida na forma da lei (Constituição Federal,

13 13 art. 206, inciso VI, 1988). Esta situação se repete quando focalizamos a gestão e organização escolar municipal. Os gestores responderam que a rede municipal é composta por 99% dos professores com formação em nível superior, modalidade licenciatura plena, elemento considerado de grande importância para se assegurar uma educação de melhor qualidade para os alunos, tanto no que se refere a capacidade de planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações educacionais, quanto na autonomia de gestão. Segundo, os relatos, as escolas possuem relativa autonomia administrativa e pedagógica, contudo destacam que todas as ações pedagógicas planejadas precisam responder aos encaminhamentos oriundos da Secretaria Municipal de Educação, que aprova/desaprova todos os planos, projetos e propostas de trabalho. Vale questionar o sentido atribuído a autonomia, uma vez que, a questão da autonomia da escola e dos professores é cerceada pelo controle da secretaria de educação, que atua entre outras formas, controlando a prática pedagógica. Um representante do Conselho Municipal de Educação de Catalão afirmou, em entrevista, que as escolas não possuem autonomia financeira uma vez que, todo material ou despesas destas, são custeados pela prefeitura Municipal de Catalão, através do departamento de Compras. A exceção fica a cargo das verbas federais do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE, cujo repasse é feito anualmente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE, às contas bancárias das unidades escolares, cabendo a elas utilizar os recursos, em atendimento às demandas escolares e de acordo com as decisões dos órgãos colegiados das mesmas. Cumpre indagar sobre a existência desses órgãos colegiados e a participação dos mesmos na gestão das escolas municipais catalanas. Nesse sentido, os gestores afirmaram que as condições para se construir uma gestão participativa estão se iniciando, de modo que no primeiro semestre de 2008 estarão realizando eleições para compor o Conselho Escolar. De acordo com os gestores escolares, as demandas financeiras são muitas e em alguns casos as escolas realizam bazares, festas em datas comemorativas (festa junina) e bingos com o objetivo de levantar recursos para suprir carências materiais da escola. Esses recursos financeiros muitas vezes podem atender alguma emergência da escola, como comemorações da páscoa, das mães e dos pais (relato de um gestor escolar, 2008). Essas ações desenvolvidas pela administração escolar apresentam forte vínculo com o conceito e prática administrativa da produção capitalista. As orientações previstas

14 14 nas reformas educacionais dos anos de 1990, de fato, indicam a necessidade de as escolas optarem por formas extras de ampliarem a captação de recursos nos moldes empresariais, através inclusive de parcerias com a iniciativa privada, visando otimizar e expandir as fontes de financiamento. Notadamente, a gestão e a organização escolar, inseridas na forma atual de conceber a democratização da educação, passam pela necessidade de criação de leis orgânicas municipais e pela criação dos conselhos municipais. Estas podem propiciar o repensar e a reorganização da educação de modo responsável e coerente com as próprias demandas do município, condizente com os determinantes legais e com a organização democrática da sociedade (SOUZA; FARIA, 2003). Com relação à organização escolar em Catalão, a resolução do Conselho Municipal de Educação CME Nº. 008 de 18 de dezembro de 2003, implantou o ensino fundamental de 9 anos. Além dessa mudança na organização do ensino municipal, a partir de 2005, através da resolução n. 005, implantou se também a organização do ensino em ciclos, em toda rede municipal de educação. Sobre esse aspecto, verificar se que as políticas educacionais municipais têm sido ágeis na adoção e implementação de medidas oficiais do governo federal que visem a organização do ensino e o controle do trabalho docente nas escolas. Contudo, apresentam pouca habilidade e agilidade em efetivar concretamente os princípios constitucionais e legais de construção de uma educação universalizada, democrática e de qualidade para todos. A esse respeito, merece destaque a forma como vem sendo realizada a aquisição de serviços e material didático escolar, apontadas no Plano Municipal de Educação como importantes meios para se garantir a qualidade do ensino. Verifica se uma opção por serviços terceirizados, seja no que se refere a transporte escolar, seja no que se refere a própria formação continuada dos professores. A esfera municipal de educação optou também por privatizar a aquisição dos materiais didáticos. Em matéria publicada na página virtual da secretaria de educação, a secretária declarou que: esse ano [2008] nas escolas municipais para o ensino infantil terá novo método de ensino implementado por uma rede privada. Ela também salientou que a Prefeitura Municipal fez convênio com a uma rede privada de ensino para oferecer o material didático e a proposta pedagógica para as escolas municipais. Segunda a secretária de educação desse município, os alunos da rede fundamental continuarão recebendo material didático do MEC Ministério da Educação e Cultura ( consulta em 2008, grifos nossos).

15 15 Esta situação indica que o município foi ágil também para incorporar as novas diretrizes do governo federal para a Educação Básico, que dão maior liberdade aos municípios para optarem pela aquisição de material didático do MEC ou comprar o método de um sistema de ensino. O município catalano fez uma parceria com a editora Positivo através do Sistema de Ensino Aprende Brasil, voltado para a escola pública, lançado em 2005 e que hoje atinge mais de 70 prefeituras e 120 mil alunos. Para análises mais detalhadas, propomos aprofundar futuros estudos sobre essa temática. 3. Considerações Finais A análise aqui desenvolvida teve forte inspiração nos textos de Arendt (1961) e de Singer (1995), pois, assim como esses autores, verificamos que a partir do século XX se configura um ideal de educação, influenciado directamente por Rousseau, de acordo com o qual a educação se transformou num instrumento da política e a própria actividade política foi concebida como uma forma de educação (ARENDT, 1961, p. 25). Nesta perspectiva, as ações políticas educacionais implementadas no município catalano dão visibilidade a um projeto de universalização da educação. Quando observamos atentamente como essas políticas se configuram objetivamente nas escolas, notamos grande contradição entre ao ideal proposto pela legislação e a implementação da mesma, além disso, as políticas educacionais de fato não enfrentam os problemas reais presentes na escola. Segundo, Singer (1995) o sistema escolar brasileiro e mundial está passando por uma crise estrutural, que tem se configurado por uma degradação material e também ideológica da escola, por meio de ações políticas que incidem no corte de verbas, na desvalorização dos salários dos professores, no declínio da qualidade do ensino. Assim, para além da precarização das condições materiais da escola, a massificação do ensino não tem sido contemplada pelo cumprimento de sua universalização. A escola precisa enfrentar o desafio de se preparar para a tarefa de educar os filhos dos excluídos socialmente, para que estes possam dispor de recursos sociais e políticos, conforme dispõe a cartilha dos direitos humanos, a constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional e o Plano Municipal de Educação de Catalão. Os resultados dessa pesquisa são preliminares e indicam que há muito a construir para se garantir uma universalização da educação no município de Catalão,

16 16 baseada nos princípios políticos educacionais e dos direitos humanos. É necessário garantir as escolas autonomia financeira, de gestão pedagógica e administrativa, inclusive a aprovação e implementação do Plano Municipal de Educação na construção de educação de qualidade e da universalização do ensino. Universalização escolar não deveria passar pela privatização da educação pública direta ou indiretamente como tem ocorrido. Referências AZEVEDO, Janete M. L. de. A temática da qualidade e a política educacional no Brasil. Educação e Sociedade Cadernos CEDES, n. 49, Campinas, Papirus, ARENDT, Hanna. A crise na educação. Betweell Past alld FIlture: Six Exercises ill Political TlzougTlt. New York: Viking Press, BRASIL, Constituição Federal de RJ: FAE, BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 24 de dezembro de Brasília, DF. BRASIL. MEC/INEP. Data Escola Brasil. Disponível em: < dataescolabrasil.inep.gov.br. Acesso em: março e abril de BRASIL. Indicadores Demográficos e Educacionais. Disponível em: Acesso em: agosto de BOTTO, Carlota A educação escolar como direito humano de três gerações: identidades e universalismos. Educação e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 92, vol. 26, DIDONET, Vital. Plano Nacional de Educação PNE. Brasília: Editora Plano, GENTILI, Pablo (org). Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de janeiro, Vozes, 1995.

17 17 OLIVEIRA. Romualdo Portela de. O Direito à Educação. IN: OLIVEIRA. Romualdo Portela de e ADRIÃO, Theresa (org.). Gestão, Financiamento e Direito à Educação. São Paulo, Xamã, PARO, Vitor H. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade do ensino. Revista Portuguesa de Educação, ano/vol. 13, n Universidade do Minho, Braga, Portugal, Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. S P. Ática, SINGER, Paul. Poder, Política e Educação. Revista Brasileira de Educação SEPLAN GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica do estado de Goiás SOUZA, Donaldo Bello de & FARIA, Lia C. Macedo. Políticas, gestão e financiamento de sistemas municipais públicos de educação no Brasil: bibliografia analítica ( ). São Paulo: Xamã, 2005.

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