UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DO HEDGE DAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DO HEDGE DAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DO HEDGE DAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS Por: Sergio Galassi de Freitas Paranhos Orientador Prof. Luiz Claudio Lopes Alves Rio de Janeiro 2006

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE GERENCIAMENTO DO HEDGE DAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa Por: Sergio Galassi de Freitas Paranhos

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço muito o apoio da minha família, dos professores e funcionários da universisdade, assim como dos companheiros de sala de aula.

4 4 DEDICATÓRIA Este trabalho eu dedico a minha querida filha Gabriela, a luz da minha vida.

5 5 RESUMO O presente trabalho visa identificar alguns instrumentos necessários para gerenciar o hedge de operações comerciais ativas e passivas, realizadas diariamente na Mesa de Operações, que dependendo da volatilidade do mercado, pode acarretar perda significativa para a Instituição. A capacidade de gerenciar com eficiência o hedge destas operações, diminuirá bastante a exposição ao risco de taxa de juros. Para o atingimento deste objetivo, faz-se necessário acompanhar o mercado financeiro, conhecer o mercado de derivativos, em especial o de futuro de taxa de juros, o DI Futuro, verificar os normativos inerentes ao hedge, definir as melhores estratégias, e conhecer e dimensionar os diversos tipos de risco que poderão afetar o trabalho de gerenciar uma carteira de hedge.

6 6 METODOLOGIA Toda a pesquisa baseou-se na leitura de livros, artigos e sites da internet, além da fundamental experiência prática do trabalho que exerço de forma cotidiana na administração de carteiras de Tesouraria no Banco do Brasil S/A, que vem sendo desenvolvida através de cursos na ANDIMA, na BM&F, FGV, IBMEC, CORECON, além de cursos internos do próprio banco.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - Mercado de Derivativos 10 CAPÍTULO II - Mercado de Títulos Públicos - LTN 17 CAPÍTULO III Normativos Editados pelo Banco Central 19 CAPÍTULO IV Estratégias de Hedge 21 CAPÍTULO V Riscos 24 CAPÍTULO VI Tipos de Operações 28 CAPÍTULO VII Gerenciamento da Carteira de Hedge 29 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO 38

8 8 INTRODUÇÃO A partir do desenvolvimento do mercado de derivativos, tornou-se possível uma série de operações estratégicas, com intuito de se proteger posições ativas ou passivas, com relação às oscilações dos diversos indicadores, como taxa de juros, taxa de câmbio, índices de ações, commodities, e outros menos comuns. Ou seja, uma das principais formas de utilização do mercado de derivativos, e a que será tratada neste trabalho, são as operações de hedge, cujo grande objetivo é gerar proteção ou imunização em relação à exposição ao risco de mercado. A partir de tal advento, tornou-se fundamental o desenvolvimento de técnicas de gerenciamento de riscos. Para administração de carteiras, relação entre ativos e passivos, fluxos de caixa, entre outras situações. O mercado de derivativos subdivide-se, basicamente, nos mercados de futuros, à termo, opções e swap. Neste trabalho daremos ênfase, dentro do mercado de derivativos, ao mercado futuro de taxa de juros, ou seja, o mercado futuro de Taxa Média de Depósitos Interfinanceiros de Um Dia DI Futuro. Tal produto é o mais negociado no mercado de futuros da Bolsa de Mercadorias e Futuros BMF. O mercado de derivativos e, mais precisamente, o mercado de DI futuro, encontra-se detalhado de forma mais profunda no Capítulo 1. Nos Capítulos 2 e 3, são abordados os Títulos Públicos Federais com taxas prefixadas de maior liquidez, as Letras do Tesouro Nacional LTN, que serão objetos de estudo de nossas estratégias de hedge, pois se estamos presos a uma taxa de juros prefixada, estamos expostos às oscilações do mercado; além das normas do Banco Central, o grande regulador e executor da política monetária.

9 9 Nos Capítulos 4 e 5, são expostas as Estratégias de Hedge e o Gerenciamento de Risco, descrevendo os tipos de estratégia e de riscos, para os objetivos em questão deste trabalho. E nos Capítulos 6 e 7, explicaremos os tipos de operações bancárias Ativas e Passivas e O Efetivo Gerenciamento de Carteiras, utilizando as operações de Hedge como principal ferramenta de gestão.

10 10 CAPÍTULO I MERCADO DE DERIVATIVOS 1.1- Mercado de Futuros Os mercados de futuros têm como objetivo básico à proteção dos agentes econômicos produtores primários, industriais, comerciantes, instituições financeiras e investidores, contra as oscilações dos preços de seus produtos e, de seus investimentos em ativos financeiros. Assim, podemos dizer que este mercado existe para facilitar a transferência/distribuição do risco entre os agentes econômicos, ao mesmo tempo que, pelas expectativas criadas graças à sadia lei da oferta e da procura, passa a influir diretamente na formação futura dos preços das mercadorias e ativos financeiros negociados nestes mercados. Permitem a realização de operações de financiamento ou arbitragem quando o preço futuro de um ativo for maior do que a composição do seu preço à vista, acrescido dos custos de carregamento da operação, ou seja, a taxa embutida na operação futura supera as taxas de empréstimo no mercado financeiro. Neste caso: obtém recursos e, portanto, se financia através de um empréstimo, pagando a taxa de empréstimo; compra o ativo à vista; e vende o ativo no mercado futuro, ganhando a diferença entre as taxas embutidas no mercado futuro e, a de empréstimo. Um conceito importante para o entendimento da formação de preços nos mercados futuros é o conceito de base, que é a diferença entre o preço

11 11 futuro de uma mercadoria para um determinado vencimento e o preço à vista dessa mercadoria. A base evolui porque: o preço futuro e o preço à vista tendem a convergir na mesma direção, embora não necessariamente na mesma ordem de grandeza e tempo, pois expectativas diferentes podem afetar cada um desses preços de forma diferente; a base tende a zero à medida que se aproxima a data de vencimento do contrato futuro. O preço do vencimento futuro converge para o preço à vista, pois, naquela data, o contrato futuro deve ser liquidado com as mesmas características do produto no mercado à vista. No Brasil, o mercado futuro é realizado através da Bolsa de Mercadoria e Futuros BM&F. Os agentes econômicos ao participarem deste mercado podem faze-lo sob dois enfoques principais, o de hedger e o de especulador. O hedger é o agente que assume uma posição no mercado de futuros contrária à sua posição assumida no mercado à vista. Ele, certamente, tem algum tipo de vínculo com a mercadoria objeto da operação. O especulador, por outro lado, não tem neste mercado o eventual tom pejorativo das bolsas de valores. No mercado de futuros, é ele que assume a posição contrária a do hedger, dando liquidez ao mercado, assumindo os riscos e, evidentemente, procurando realizar seus ganhos. Todas as operações neste mercado estão vinculadas a um contrato. Todos os contratos são ajustados diariamente em dinheiro através da Câmara de Compensação da BM&F, as Clearings, em função da variação dos seus valores de referência, razão pela qual, para entrar neste mercado, o aplicador tem que fazer um depósito prévio como garantia-margem inicial, que pode ser

12 12 em dinheiro, ouro, carta de fiança ou título da dívida pública federal. Os depósitos em dinheiro são remunerados pelas bolsas. Cada produto tem sua própria margem de garantia, que, além disso, varia de acordo com as condições da conjuntura e a data de vencimento do contrato (quanto mais longo, maior a margem). Caso o aplicador não honre seus compromissos, quando dos ajustes diários, suas garantias são executadas de imediato. As principais características do mercado futuro são: a enorme possibilidade de alavancagem de resultados; elevado nível de risco envolvido; envolvimento de pessoal altamente especializado; a agilidade do processo negocial; a necessidade premente de informações atualizadas; e a atualização constante ao estado da arte da teleinformática A Bolsa de Mercadoria e Futuros BM&F O objetivo maior da BM&F é organizar, operacionalizar e desenvolver um mercado de futuros livre e transparente. Um mercado que proporcione aos agentes econômicos oportunidades para a realização de operações de hedge contra as flutuações de preço das mais variadas commodities produtos agropecuários, taxas de juro, taxas de câmbio, metais, índices de ações e de conjuntura, e todo e qualquer produto ou variável macroeconômica cuja incerteza quanto a seu preço futuro possa influenciar negativamente a atividade econômica. Com essa finalidade, ela mantém as seguintes modalidades de operação: Futuro mercado em que as partes intervenientes numa operação assumem compromissos de compra e/ou venda para

13 13 liquidação (física e/ou financeira) em data futura, tendo como característica básica o sistema de gerenciamento de posições, que engloba o ajuste diário do valor dos contratos, o qual se constitui em ganho ou prejuízo diário para as respectivas posições, e as margens de garantia. Opção sobre disponível mercado em que uma parte adquire de outra o direito de comprar opção de compra, ou vender opção de venda, a commodity objeto de negociação até ou, em determinada data, por preço previamente estipulado. Opções sobre futuro mercado em que uma parte adquire da outra o direito de comprar opção de compra, ou vender opção de venda, contratos futuros de uma commodity até ou, em determinada data, por preço previamente estipulado. Termo semelhante ao mercado futuro, em que as partes assumem compromissos de compra e/ou venda para liquidação em data futura. No mercado a termo, porém, não há ajuste diário nem intercambialidade de posições, ficando os intervenientes vinculados um ao outro até a liquidação do contrato. Disponível (à vista ou spot) modalidade reservada apenas a algumas commodities. Trata-se de mercado em que é feita a negociação de contratos para liquidação imediata. Nesses casos, entretanto, o propósito é fomentar os mercados de futuros e opções, por meio da formação transparente de preços, que resulta dos pregões de negócios à vista Mercado Futuro de Taxa Média de Depósitos Interfinanceiros de Um Dia (DI Futuro) É o principal ativo do mercado futuro em termos de volume movimentado e importância econômica pelo fato de ser a taxa de juros uma das principais variáveis da economia, tendo influência direta e indireta sobre o

14 14 comportamento de negociação de todos os outros ativos, sejam à vista ou a futuro (commodities, ouro, índices ou ações). Os contratos DI-1 dia referenciam-se nas taxas médias calculadas pelo Cetip, que refletem o custo médio das operações de troca de recursos disponíveis entre instituições financeiras no overnight. Estes contratos, é óbvio, não contemplam, no seu vencimento, a entrega física dessa mercadoria abstrata que é a taxa de juros, mas permitem a execução de diferentes estratégias de composição com outros ativos além de arbitragens e proteção de portfolios. O objeto de negociação dos contratos é a taxa de juros efetiva dos DI, definida para este efeito como sendo a acumulação das taxas médias de DI de um dia, calculadas pelo Cetip para o período compreendido entre a data de operação no mercado futuro, inclusive, e a última data de negociação (data de resgate), inclusive. Sua cotação é feita pela compra ou venda de um Preço Unitário (PU), que é calculado pela divisão do valor de resgate (R$ ,00) fixado pela BM&F pelo fator de acumulação das taxas médias diárias, como mencionado anteriormente, até a data de resgate. Donde concluímos que o PU representa o desconto do valor de resgate (R$ ,00) pela taxa de juros objeto dos contratos DI-1 dia anteriormente definida. O valor do PU varia em relação inversa à variação da taxa de juros. Quando a taxa de juros cai, sobe o PU e, quando a taxa de juros sobre, cai o PU. A data de vencimento dos contratos é o primeiro dia útil do mês do vencimento, sendo o último dia da negociação o dia útil anterior à data de vencimento.

15 15 As posições em aberto ao final de cada pregão da BM&F são ajustadas diariamente pelo preço de ajuste do dia anterior (D-1), corrigido pela taxa média diária do DI de um dia, da Cetip, de D-1, pela fórmula: PU = PA 1 + i Onde: PU = Preço de ajuste para D. PA = Preço de ajuste de D-1 i = Taxa média de DI-1 dia do Cetip, de D-1 expressa em percentual ao dia com até quatro casas decimais. Exemplo: Venda de DI-1 dia futuro para proteger contra alta dos juros e compra de um CDB-Pré. DV = Data do Vencimento: 01/10 (segunda-feira). DO = Data da Operação: 24/09 (segunda-feira). DN = Última data de negociação: 28/09 (sexta-feira). DU = Dias úteis entre DO e DN: 5 (nº de saques no overnight). PU = PU negociado na BM&F em 24/09: TM = Taxa embutida no PU BM&F em 24/09: ( /97.500)1/5 1 x = 15,23% a.m. DATA SAQUES TAXA * TAXA (1) (2) (2) - (1) AJUSTE OVER CETIP EMBUTIDA PU ** PU AJUSTE ACUMULADO PU BMF% AJUSTE CORRIGIDO *** BMF 24/9 5 15,00 15, /9 4 15,50 15, * /9 3 16,00 16, /9 2 16,50 17, /9 1 16,40 16, (42) 102 1/

16 16 * Variáveis de Mercado ** PC = PA *** O ajuste é liquidado em D + 1 via cheque Supondo que o preço por ponto de PU do DI de um dia estabelecido pela BM&F fosse, na época, de R$ 1.000,00, o ganho na operação seria, para cada contrato: - Ganho = Ajuste Acumulado x Nº de Contrato x Valor do Ponto de PU; - Ganho = 106 x 1 x 1.000,00 = ,00. Após 18/01/01 o contrato futuro de taxas de juro passou a ser cotado em taxa e não mais em PU (Preço Unitário). A nova forma de cotação é a taxa de juro efetiva anual, base 252 dias úteis. A alteração, válida para todos os vencimentos autorizados à negociação, não teve impacto sobre o cálculo dos ajustes diários das posições em aberto. Em termos operacionais, os negócios realizados em taxa de juro são, depois do pregão do dia, convertidos em PU, com operação inversa à realizada. Assim, a compra de um contrato futuro de DI 1, negociada em taxa é, após o registro da operação, transformada em posição de venda de um contrato de DI 1, expressa em PU. Da mesma forma, a venda em taxa será transformada em compra expressa em PU. A mudança teve como objetivo padronizar a forma de cotação dos contratos de juro, seguindo forma de cotação já vigente para os demais derivativos dessa commodity, tais como os: Termo de Taxa de Juro; Futuro de Cupom Cambial; e, Swaps. Os jornais apresentam um resumo diário e detalhado das operações realizadas neste mercado, indicando razões e perspectivas do comportamento dos preços.

17 17 CAPÍTULO II MERCADO DE TÍTULOS PÚBLICOS LTN Para lançar um título no mercado, isto é, para fazer a primeira venda de um título mercado primário, o Banco Central realiza o chamado leilão primário, ou leilão formal. Através de instituições financeiras, que podem ser bancos, corretoras ou distribuidoras, os interessados em adquirir os papéis (qualquer pessoas física ou jurídica) enviam suas ofertas, que o BC pode aceitar ou não, tudo via computadores. O limite de aquisição por instituição financeira é de 10% do valor total leiloado. Em geral, quem participa desse leilão são instituições financeiras que utilizam os títulos para compor as exigências dos fundos e de outros depósitos compulsórios, além de assegurar a rentabilidade de outras aplicações que ofereçam aos seus clientes. Existe um tipo específico de leilão conhecido como leilão de oferta firme, que se realiza em duas etapas (em dois dias). No primeiro dia, os investidores fazem propostas especificando o volume de títulos e as taxas que desejam receber para adquiri-los. Nesta etapa só os dealers participam. No segundo dia, com base nos dados do primeiro dia, o Tesouro decide o volume de títulos que vai oferecer e a taxa de juros que aceita pagar. Nesta etapa todos participam. Entretanto, a instituição não é obrigada a carregar o papel, comprado em leilão primário, até seu vencimento. É prática comum a venda desses títulos a outras instituições, seja de forma definitiva ou através de operações compromissadas (venda com recompra em prazo e preço previamente

18 18 definidos) e, dessa forma, cria-se o mercado secundário, que tem no mercado aberto, ou open market, o seu instrumento. As operações de mercado aberto, ou open market, são o principal instrumento através do qual o Banco Central controla a oferta de dinheiro no mercado. Estas operações envolvem a compra ou venda de títulos públicos emitidos pelo Tesouro ou por ele próprio, com o objetivo de controlar a liquidez da economia. Quando banco Central vende títulos públicos, o dinheiro recebido em troca é retirado de circulação. O resultado final é a redução de reservas no sistema bancário. Ao contrário, quando o Banco Central compra títulos públicos ele injeta mais dinheiro no mercado, fazendo as reservas do sistema bancário aumentarem. Especificamente neste trabalho, iremos focar nosso mercado de títulos públicos nas Letras do Tesouro Nacional LTN. São títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, com base legal e regulamentar nos decretos-lei 1.079/70 e 2.376/87, para cobertura de déficit orçamentário ou para realização de operações de crédito por antecipação da receita. A LTN é um título de rendimento prefixado, colocado com desconto, representado pela diferença entre o preço unitário de colocação do título e o seu valor de resgate e prazo mínimo de 28 (vinte e oito) dias.

19 19 CAPÍTULO III NORMATIVOS EDITADOS PELO BANCO CENTRAL Resolução Estabelece critério para apuração do Patrimônio Líquido Exigido (PLE) para cobertura do risco decorrente da exposição das operações registradas nos demonstrativos contábeis a variação das taxas de juros praticadas no mercado, para as Instituições referidas no Regulamento Anexo IV a Resolução nº 2.099, de Circular Estabelece critérios e condições para apuração da parcela do Patrimônio Líquido Exigido (PLE) para cobertura do risco decorrente da exposição das operações denominadas em Real e remuneradas com base em taxas prefixadas de juros a variação das taxas praticadas no mercado, de que trata a Resolução nº 2.692, de Com a Resolução 2.692, complementada pelas instruções contidas na Circular 2.972, o Conselho Monetário Nacional (CMN) institui parte das recomendações contidas no Amendment to the Capital Accord to Incorporate Market Risk, editado pelo Bank for International Settlements (BIS), em janeiro de Esse conjunto de orientações tem por objetivo complementar o International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards (também conhecido por Acordo de Basiléia), de julho de 1988, implementado no Brasil por meio da Resolução 2.099, de De forma resumida, essas recomendações têm o intuito de instituir prevenção contra risco sistêmico, exigindo níveis mínimos de capital a serem observados por instituições financeiras, em razão da exposição aos riscos de crédito (Acordo de Basiléia, julho de 1988) e de mercado (Emenda ao Acordo de Basiléia, janeiro de 1996).

20 20 Contrariamente às instruções diretas e relativamente simples de serem implementadas, contidas na Resolução 2.099, de 1992, a Resolução e a Circular estabelecem procedimentos significativamente mais complexos. Mas, ao estabelecer de forma subjetiva, no parágrafo 1º da referida Circular, que o referido no caput é aquele que afeta a condição financeira da instituição devido à existência de operações que têm seu valor dependente do movimento nas taxas de juros, o Banco Central praticamente deixou a cargo das instituições a decisão sobre quais posições devem ser consideradas quando da determinação dos níveis de capital aplicáveis. Em outras palavras, são as próprias instituições que devem não apenas decidir, mas, principalmente, sustentar decisão sobre as posições que serão incluídas no cálculo.

21 21 CAPÍTULO IV ESTRATÉGIAS DE HEDGE Muitos dos participantes dos mercados futuros são hedgers. Seu objetivo é utilizar os mercados futuros para reduzir determinado risco que possam enfrentar, relacionado ao preço do petróleo, a uma taxa de câmbio, ao nível do mercado de ações ou a outras variáveis. Um hedge perfeito, que na prática é raro, é aquele que elimina completamente o risco. Por isso, um estudo de hedge com contratos futuros aborda, em essência, os caminhos pelos quais ele pode ser conduzido, de modo que sua eficácia seja a mais perfeita possível Princípios Básicos Essa estratégia aplica-se ao participante que, pela natureza de sua atividade econômica é obrigado a manter posições à vista ou ativos cujos preços estão expostos a flutuações futuras. O mercado de derivativos deve permitir que esse investidor se proteja transferindo o risco de mudança da tendência de preços que afeta de forma negativa o valor de sua posição à vista, para um terceiro que esteja disposto a assumir esse risco. Exemplificando: Um investidor que carregue um estoque de moeda estrangeira (ou algum ativo denominado em moeda estrangeira) corre o risco de uma queda da taxa de câmbio dessas moedas (queda nominal ou real). Esse investidor pode se proteger desse risco através de uma venda futura (ou a termo) de câmbio. Dessa forma se a queda temida efetivamente ocorrer, a desvalorização do seu estoque de moedas (ou perda de valor do seu ativo denominado em moeda estrangeira) será compensada pela posição futura (ou a termo) já que, no vencimento, a liquidação será feita por um preço inferior ao que ele vendeu no início.

22 22 De forma similar o comprador de moeda estrangeira no mercado à vista um importador, por exemplo detém o risco de alta dos preços desde o momento atual até a efetivação da compra. O seu hedge no mercado de derivativos seria feito através de uma compra para o vencimento mais próximo da data em que terá que adquirir câmbio no mercado à vista (ou simplesmente através de uma compra a termo no mercado de balcão) de forma a prefixar o seu preço. Dessa forma uma alta da taxa de câmbio implicará em maior desembolso no mercado à vista, mas que estará sendo compensada por um ganho na posição futura (ou a termo). Inversamente um momento de baixa dos preços implicará em perda na operação realizada no mercado de derivativos o qual, em contrapartida estará sendo compensado por um menor desembolso à vista. Observe-se, assim, que a operação no mercado de derivativos produzirá para a posição à vista o efeito equivalente ao de um seguro. Os argumentos a favor do hedge são tão óbvios que mal precisam ser citados. A maioria das empresas está no ramo de manufatura, atacado, varejo ou serviços e não tem como prever variáveis, como taxas de juros, taxas de câmbio, preços de commodities, entre outras. Logo, há sentido em que elas façam hedge dos riscos associados a essas variáveis à medida que surgem, para que, então, possam concentrar-se em suas atividades principais que presumivelmente dominam. Com o uso de hedge, elas evitam surpresas desagradáveis, como uma alta acentuada no preço de uma commodity Risco de Base Variabilidade da base ao longo do tempo; é o risco relativo a movimentos incertos no diferencial entre o preço spot e o preço do contrato de futuros; é o risco que subsiste após uma operação de cobertura (hedging) com futuros.

23 Duration Uma carteira de títulos de renda fixa pode ser descrita em termos de sua duration média. Instituições financeiras costumam combinar a duration média de seus ativos de renda fixa com a duration média de seus passivos de renda fixa (estas podem ser consideradas posições vendidas em títulos). Isso é conhecido como combinação de duration ou imunização da carteira. Ela se baseia na hipótese de que a curva de rendimento exiba deslocamentos paralelos. Quando as durations de ativos e passivos são combinadas, uma pequena mudança nas taxas de juros deverá ter pequeno efeito sobre a carteira como um todo, pois o lucro (perda) com ativos deverá compensar a perda (lucro) com passivos.

24 24 CAPÍTULO V RISCOS Definição Três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro são: retorno, incerteza e risco. Retorno pode ser entendido como a apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente serão obtidas ao final do período de investimento. Qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco Tipos de Risco Risco está presente em qualquer operação no mercado financeiro. Risco é um conceito multidimensional que cobre quatro grandes grupos: risco de mercado, risco operacional, risco de crédito e risco legal. Risco não é um conceito novo. A Moderna Teoria das Carteiras, que se originou do trabalho pioneiro de Markowitz, já existe há mais de quatro décadas. Essa teoria está baseada nos conceitos de retorno e risco. Risco assumiu sua justa posição de destaque somente mais recentemente, seguindo-se a escândalos internacionais, como os do Barings Bank, Procter&Gamble, Bankers Trust, Gibson Greetings, Orange County, etc. Na maioria desses casos, o conceito de risco esteve relacionado a derivativos de forma propositalmente tendenciosa. A verdade é que derivativos podem ser usados tanto para fins de alavancagem (aumentando o risco), quanto para fins de hedge (diminuindo o risco) Risco de Mercado

25 25 Risco de mercado depende do comportamento do preço do ativo diante das condições de mercado. Para entender e medir possíveis perdas causadas por flutuações de mercado, é importante identificar e quantificar o mais corretamente possível as volatilidades e correções dos fatores que impactam a dinâmica do preço do ativo. Risco de mercado pode ser dividido em quatro grandes áreas: risco do mercado acionário, risco do mercado de câmbio, risco do mercado de juros e risco do mercado de commodities. É possível que alguns instrumentos tenham seus riscos considerados separadamente dentro das quatro áreas expostas. Por exemplo, quando consideramos um contrato futuro no Ibovespa negociado na BM&F, temos dois tipos de risco: a) Risco do mercado acionário, que pode ser aproximado por um fator de mercado como o Ibovespa. b) Risco do mercado de juros, que pode ser aproximado por um grupo de fatores de mercado relacionados à estrutura a termo dos juros brasileiros Risco Operacional Risco operacional está relacionado a possíveis perdas como resultado de sistemas e/ou controles inadequados, falhas de gerenciamento e erros humanos. Risco operacional pode ser dividido em três grandes áreas: a) Risco organizacional está relacionado com uma organização ineficiente, administração inconsistente e sem objetivos de longo prazo bem definidos, fluxo de informações interno e externo deficientes, responsabilidades mal definidas, fraudes, acesso a informações internas por parte de concorrentes etc. b) Risco de operações está relacionado com problemas como overloads de sistemas (telefonia, elétrico, computacional etc.), processamento e armazenamento de dados, passíveis de fraudes e erros, confirmações incorretas ou sem verificação criteriosa etc.

26 26 c) Risco de pessoal está relacionado com problemas como empregados não qualificados e/ou pouco motivados, personalidade fraca, falsa ambição, carreiristas etc Risco de Crédito Risco de crédito está relacionado a possíveis perdas quando um dos contratantes não honra seus compromissos. As perdas aqui estão relacionadas aos recursos que não mais serão recebidos. Risco de crédito pode ser dividido em três grupos: a) Risco do país, como no caso das moratórias de países latinoamericanos. b) Risco político, quando existem restrições ao fluxo livre de capitais entre países, estados, municípios etc. Pode ser originário de golpes militares, novas políticas econômicas, resultados de novas eleições etc. c) Risco de falta de pagamento, quando uma das partes em um contrato já não pode honrar seus compromissos assumidos Risco Legal Finalmente, o risco legal está relacionado a possíveis perdas quando um contrato não pode ser legalmente amparado. Pode-se incluir aqui riscos de perdas por documentação insuficiente, insolvência, ilegalidade, falta de representatividade e/ou autoridade por parte de um negociador etc. Nem sempre é fácil diferenciar qual o tipo de risco presente em determinada situação. O tipo de risco pode variar, dependendo da óptica sob a qual o problema é observado. Ilustramos essa situação por meio de um exemplo bastante simples. Suponhamos que o Banco X tenha sofrido perdas substanciais no mercado acionário por dois motivos:

27 27 a) Uma aposta malsucedida feita em um grupo de ações, muito embora todos os riscos da operação fossem conhecidos. Nesse caso, temos risco de mercado. b) A segunda parte das perdas deveu-se a um operador que tomou posições no mercado de futuros sem conhecimento prévio do comitê de investimentos. Nesse caso, temos risco operacional, devido à falta de controles internos efetivos (como no caso do Barings Bank). Em virtude dessas perdas o Banco X já não é capaz de honrar seus compromissos com o Banco Y. O Banco Y passa a enfrentar risco de crédito por causa do possível não-pagamento de compromissos assumidos pelo Banco X. Ou seja, o que para o Banco X é risco de mercado e risco operacional para o Banco Y é risco de crédito. 5.3 Comentários Atingir gerenciamento de risco satisfatório em uma instituição financeira requer investimento inicial em banco de dados, equipamentos e pessoal qualificado que bem poucas instituições brasileiras parecem dispostas a fazer hoje. O prêmio principal por um bom gerenciamento de risco é uma instituição mais segura, conhecedora de suas vantagens e desvantagens em termos de retorno e risco em relação a seus concorrentes.

28 28 CAPÍTULO VI TIPOS DE OPERAÇÕES Operações Ativas: - Desconto de Título: apoio financeiro às vendas a prazo de bens e serviços, mediante desconto de títulos (duplicata mercantil, duplicata de serviços e letra de câmbio); - Desconto de NP: é uma linha de crédito que tem a finalidade de suprir eventual necessidade de capital de giro de nosso cliente, por curto prazo, mediante desconto de nota promissória (NP), emitida pelo cliente, à ordem do Banco; - Capital de Giro: é uma linha de crédito que tem a finalidade de suprir a necessidade de capital de giro de nosso cliente, mediante abertura de crédito fixo. - Desconto de Cheque: apoio financeiro à comercialização de bens e serviços, mediante desconto de cheques pré-datados provenientes da atividade comercial ou da prestação de serviços exercida pelo descontante; - Vendor: é um programa de financiamento de vendas, através do qual clientes (vendedores de bens e serviços) podem obter financiamento direto do Banco para seus compradores; - Antecipação de Crédito ao Lojista ACL: apoio financeiro ao lojista através da antecipação do valor líquido das vendas realizadas com cartões VISA Operações Passivas: - CDB Prefixado: CDB com rendimentos prefixados de acordo com o valor e o prazo da aplicação; - Operação Compromissada Prefixada com Cliente: venda de títulos públicos, com compromisso de recompra.

29 29 CAPÍTULO VII GERENCIAMENTO DA CARTEIRA DE HEDGE Fluxo das Operações Capturar as operações ativas e passivas prefixadas realizadas na Mesa de Operações através de sistemas específicos, conforme abaixo: - Sistema de grande porte para operações passivas de CDB; - Sistema de pequeno porte para operações compromissadas com cliente; - Sistema de pequeno porte para todas as operações ativas. Nas operações capturadas devem constar algumas informações importantes, tais como: data, valor, taxa anual ou taxa efetiva no período, prazo e vencimento. A captura poderá ocorrer diversas vezes durante no dia, permitindo um acompanhamento bastante preciso após o fechamento das operações realizadas na Mesa Curva de Juros A curva de juros adotada obrigatoriamente terá que ser a mesma utilizada pela Mesa de Operações. Atualmente a curva é baseada nos vencimentos futuros disponibilizados pelo BroadCast (Agência Estado) ou CMA. Os contratos escolhidos para formarem a curva de juros normalmente são aqueles com maior liquidez no mercado, que irão compor a curva durante o mês, salvo alguma mudança significativa, o que ocorrerá na inclusão de um

30 30 novo contrato, sempre em comum acordo entre a área responsável pelo gerenciamento da carteira e a Mesa de Operação. Deverá existir a possibilidade de selecionar quantos e quais vencimentos de DI-Futuro comporão a curva. Quanto aos PU s, a prioridade de utilização será a seguinte: - 1ª opção: PU de venda; - 2ª opção: não existindo Oferta de Venda, mas Máxima, utilizar o Último; - 3ª opção: não existindo Oferta de Venda e nem Máxima, utilizar Ajuste Percentual de Trava Percentual da curva de juros adotada, utilizado para estabelecer um limite que definirá se a operação ativa ou passiva deverá ser hedgeada. A volatilidade do contrato mais líquido servirá de base para ajudar na definição do percentual a ser definido Percentual de Segurança Percentuais estabelecidos para identificar as operações ativas e passivas cujas taxas encontram-se muito próximas à curva de mercado, com possibilidade de migrar de um estágio de acompanhamento, taxas mais defensivas com relação ao mercado, para o de hedge. Quando isto acontece, podemos antecipar ou não a possibilidade de se fazer o hedge Imunizar, Travar e Acompanhar as Operações Imunizar

31 31 Após capturar todas as operações ativas e passivas prefixadas realizadas na Mesa de Operações, identificamos aquelas com prazos de vencimentos idênticos, ou seja, operação ativa de 30 dias com operação passiva de 30 dias. Com isso faremos um hedge natural, ou como definimos no gerenciamento do hedge, vamos imunizar. A taxa definida para a operação ativa servirá de hedge para a operação passiva, com spread suficiente de ganho. Desta maneira estaremos evitando um custo de corretagem, desencadeado quando fazemos uma compra/venda de DI Futuro na BMF, utilizado para realizar o hedge das operações. Exemplo: CDB Pré de 30 dias com taxa de 97% do CDI, contra um Desconto de Duplicata de 30 dias com taxa de 104% CDI. Podemos dizer, que estamos utilizando o mesmo conceito de duration, definido no item 4.3 acima Travar Identificar a necessidade de travar as operações realizadas na Mesa tanto para as ativas, quanto para passivas: - Operações Ativas: Taxa para decisão de trava Curva de juros + Percentual de Trava Ativa > Taxa Total Travar - Operações Passivas: Taxa para decisão de trava Curva de juros - Percentual de Trava Passiva < Taxa Total Travar Acompanhar

32 32 Sempre após capturar as operações realizadas na Mesa, iremos identificar aquelas com taxas mais defensivas, ou seja, com spread além do intervalo de segurança demonstrado na figura acima, que serão acompanhadas e verificadas diariamente, para se necessário, caso o mercado de juros sofra uma significativa alteração, passarem a serem travadas Instrumentos de Hedge Iremos utilizar como instrumento de hedge para as operações ativas e passivas contratos de DI Futuro e, somente para operações ativas, Título Público Federal DI Futuro De acordo com o vencimento das operações, serão escolhidos os vértices dos contratos disponibilizados na BM&F. Caso o vencimento da operação não seja coincidente com o contrato, será comprado/vendido o mais próximo do vencimento. Em algumas situações, serão comprados/vendidos contratos anteriores e posteriores ao vencimento da operação. Exemplo: V1 Hoje V2 Venc.Oper V3 V4 Para se comprar/vender contratos de DI Futuro, necessitamos obrigatoriamente da interferência de uma Corretora junto a BM&F, que cobrará corretagem pela utilização dos seus serviços Título Público Federal

33 33 Poderá ser utilizada uma compra de LTN para hedge das operações ativas, com vencimento idêntico ao da operação. Uma das vantagens deste instrumento, é a não cobrança de corretagem, pois não precisamos de uma Corretora Distribuição de Ajustes Para os contratos de DI Futuro, iremos buscar através da BM&F, os ajustes dos contratos em ser. No item 1.3 explicamos como funciona em detalhes esta distribuição, que é realizada diariamente. Já para os Títulos Públicos, vamos atualizar o título pela curva do papel, pela curva da BM&F, calcular e distribuir diariamente por operação Relatórios Gerenciais Serão disponibilizados diversos relatórios gerenciais, tais como: total das operações ativas e passivas realizadas, taxa média da carteira das operações ativas e passivas, total dos contratos líquidos em ser por vencimento, total dos contratos líquidos necessários em ser por vencimento, necessidade líquida de compra/venda de contratos por vencimento, total das operações ativas e passivas travadas, total das operações ativas e passivas em acompanhamento, total dos ajustes mensais por vencimento, taxa das carteiras ativas e passivas, resultado das operações ativas e passivas marcadas a mercado e resultado das operações ativas e passivas pela curva da operação. Com uma base de dados eficiente, poderemos criar uma maior quantidade de relatórios gerenciais, se necessário.

34 34 CONCLUSÃO O grande desafio para gerenciar uma carteira de hedge, certamente será a escolha adequada do instrumento de hedge, e o momento certo de adquiri-lo. Para que isto ocorra, precisamos dentre outras coisas, estarmos sempre atento ao mercado financeiro. Não apenas ao mercado de juros, mais ao mercado como um todo. As diversas notícias divulgadas diariamente, sejam elas financeiras, políticas, sociais, etc., tanto no Brasil como no exterior, devem ser consideradas como forma de influenciar ou não o mercado em que estamos operando. Necessitamos também, de recursos eficientes para gerenciar esta carteira, tais como: meios de informações que divulguem com precisão, rapidez e confiabilidade, as diversas notícias que somos obrigados a acompanhar diariamente. Sistemas desenvolvidos especificamente para receber as informações geradas nos diversos órgãos inerentes ao processo, e que possam ajudar a efetuar o gerenciamento com precisão. Computadores potentes para armazenar e processar com rapidez, todas as informações recebidas pelo processo de gerenciamento. Procurar novos instrumentos de hedge que possam substituir os mais usados no momento, ou seja, DI Futuro e Título Público, quando estes não se encontram com liquidez ou disponíveis no mercado. Atualmente estamos estudando a possibilidade de utilização de Swap e DI a Termo. Finalmente, acreditamos que com todos os procedimentos detalhados neste trabalho, podemos gerenciar com eficiência uma carteira de hedge de operações comerciais, minimizando o risco e agregando resultado financeiro para a Instituição.

35 35 BIBLIOGRAFIA FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 16ª edição. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., HULL, John. Introdução aos Mercados Futuros e de Opções. 2ª edição: BM&F e Cultura Editores Associados, MISHKIN, S. Frederic. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. 5ª edição. LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.ª, LEMGRUBER, Carvalhal da Silva e LEAL, Costa Jr. Gestão de Risco e Derivativos. Editora Atlas, BESSADA, Octavio. O Mercado de Derivativos Financeiros. 2ª edição. Rio de Janeiro: Record, BANCO CENTRAL DO BRASIL, Internet.

36 36 ÍNDICE INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I 10 MERCADO DE DERIVATIVOS O Mercado de Futuros A Bolsa de Mercadorias e Futuros BM&F Mercado Futuro de Taxa Média de Depósitos Interfinanceiros - DI 13 CAPÍTULO II 17 MERCADO DE TÍTULOS PÚBLICOS LTN 17 CAPÍTULO III 19 NORMATIVOS EDITADOS PELO BANCO CENTRAL 19 CAPÍTULO IV 21 ESTRATÉGIAS DE HEDGE Princípios Básicos Risco de Base Duration 23 CAPÍTULO V 24 RISCOS Definição Tipos de Risco Risco de Mercado Risco Operacional Risco de Crédito Risco Legal Comentários 27 CAPÍTULO VI 28 TIPOS DE OPERAÇÕES Operações Ativas Operações Passivas 28 CAPÍTULO VII 29

37 37 GERENCIAMENTO DA CARTEIRA DE HEDGE Fluxo das Operações Curva de Juros Percentual de Trava Percentual de Segurança Imunizar, Travar e Acompanhar as Operações Imunizar Travar Acompanhar Instrumentos de Hedge DI Futuro Título Público Federal Distribuição de Ajustes Relatórios Gerenciais 33 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO 38

38 38 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes A Vez do Mestre Título da Monografia: Gerenciamento do Hedge das Operações Bancárias Autor: Sergio Galassi de Freitas Paranhos Data da entrega: 01/08/2006 Avaliado por: Conceito:

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de Cupom de IGP-M Futuro de Cupom de IGP-M Um instrumento de proteção contra variações na taxa de juro real brasileira O produto O Contrato Futuro de Cupom de IGP-M oferece

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular

Relatório de Estágio Curricular Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Camilo Bianchi Dezembro/2004 Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura

Leia mais

Mercados Futuros (BM&F)

Mercados Futuros (BM&F) Neste segmento de mercado se negociam contratos e minicontratos futuros de ativos financeiros ou commodities. Ou seja, é a negociação de um produto que ainda não existe no mercado, por um preço predeterminado

Leia mais

Renda Variável ETF de Ações. Renda Variável. ETF de Ações

Renda Variável ETF de Ações. Renda Variável. ETF de Ações Renda Variável O produto O, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo de índice, considerado investimento em renda variável. O produto representa uma comunhão de recursos destinados

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio que reúne recursos de vários investidores para aplicar em uma carteira diversificada de ativos financeiros. Ao aplicarem

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO.

MERCADO DE CAPITAIS. 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO. MERCADO DE CAPITAIS 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS PARA OS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007 Mercado de Capitais

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Taxa básica de juros e a poupança

Taxa básica de juros e a poupança UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Prof. Isidro LEITURA COMPLEMENTAR # 2 Taxa

Leia mais

Finanças Internacionais exercícios

Finanças Internacionais exercícios Finanças Internacionais exercícios Paulo Lamosa Berger Exemplo Suponha que no dia 20/10/2000 (sexta-feira) um importador deseje uma taxa para liquidação D0. Calcule a taxa justa para esse cliente. Dados:

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) 1. O depósito criado pela Resolução 3.692/09 do CMN é um RDB (Recibo de Depósito Bancário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário)? R. É um Depósito

Leia mais

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º);

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º); ANEXO 1 GLOSSÁRIO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Captações de atacado não colateralizadas são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas por títulos

Leia mais

ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED

ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED Capítulo I Premissas Gerais 1. O relatório da CED é uma consolidação, conforme critérios abaixo definidos pela CED, das informações

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Adriana Maria Gödel Stuber e Walter Douglas Stuber Adriana Maria Gödel Stuber é Sócia de Stuber Advogados Associados. Mestra em Direito das Relações Sociais

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL...

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL... SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 2.1 Introdução...........................................5 2.2 Posições.............................................6

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS MOMENTO ECONÔMICO Os investimentos dos Fundos de Pensão, e o PRhosper não é diferente, têm por objetivo a formação de capital para uso previdenciário, portanto, de longo prazo. Exatamente por essa razão,

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3 Gerenciamento de Riscos Pilar 3 4º Trimestre de 2014 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II OBJETIVO 3 III PERFIL CORPORATIVO 3 IV GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 V RISCO DE CRÉDITO 4 VI RISCO DE MERCADO 5 VII RISCO DE LIQUIDEZ

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros - Resumo encontro anterior Sistema Financeiro Nacional Órgãos, entidades e operadoras Estrutura do Sistema

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 Subordinada à Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/09 1- INTRODUÇÃO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3 Gerenciamento de Riscos Pilar 3 3º Trimestre de 2014 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II OBJETIVO 3 III PERFIL CORPORATIVO 3 IV GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 V RISCO DE CRÉDITO 4 VI RISCO DE MERCADO 5 VII RISCO DE LIQUIDEZ

Leia mais

Gerenciamento de Riscos e Gestão do Capital

Gerenciamento de Riscos e Gestão do Capital RISKS Gerenciamento de Riscos e Gestão do Capital 1º Trimestre 2014 Documento de uso interno RISKS Sumário Introdução... 3 1. Sobre o Gerenciamento de Riscos... 4 2. Patrimônio de Referência... 7 3. Ativos

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

4º Trimestre 2013 1 / 15

4º Trimestre 2013 1 / 15 Divulgação das informações de Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido e Adequação do Patrimônio de Referência. (Circular BACEN nº 3.477/2009) 4º Trimestre 2013 Relatório aprovado na reunião

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

Economia e mercado financeiro

Economia e mercado financeiro Economia Jonas Barbosa Leite Filho* * Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pela Faculdade Bagozzi. Graduado em Administração pelo Centro Universitário Campos de Andrade. Trabalhou no Banco do

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo introduz vários conceitos novos que serão usados através do texto. Duas idéias deverão ser mantidas em mente enquanto

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de IGP-M Futuro de IGP-M Ferramenta de gerenciamento de risco contra a variação do nível de preços de diversos setores da economia O produto Para auxiliar o mercado a se proteger

Leia mais

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC 30/Junho/97 Márcio G. P. Garcia Depto. de Economia PUC-Rio Descrição da medida Em 18/6/97, o BC divulgou a Circular nº 2761 que... altera a forma de expressão da taxa

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

Prof. Cid Roberto. Spread. Operações passivas. Operações ativas. Operações acessórias. Conhecimentos Bancários e Atualidades do Mercado Financeiro

Prof. Cid Roberto. Spread. Operações passivas. Operações ativas. Operações acessórias. Conhecimentos Bancários e Atualidades do Mercado Financeiro Conhecimentos Bancários e Atualidades do Mercado Financeiro Mercado Financeiro Prof. Cid Roberto Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) http://goo.gl/4a6y7

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Renda Fixa. Letra Financeira

Renda Fixa. Letra Financeira Renda Fixa Letra Financeira Captação de recursos no longo prazo com as melhores rentabilidades O produto A (LF) é um título de renda fixa, emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Contabilidade Avançada Instrumentos Financeiros Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 32/39 e IFRS7 (IFRS 9 em desenvolvimento) No CPC: CPC 38/39/40 e OCPC 03 Essência dos Instrumentos

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro)

Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro) O Mercado de Câmbio no Brasil e suas modalidades: Mercado Primário e Secundário Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista

Leia mais

Operações com derivativos (item 7 do edital BB)

Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Prof.Nelson Guerra set / 2012 INTRODUÇÃO Os preços gerais das mercadorias agrícolas, das taxas de juros e do câmbio têm-se mostrado altamente instável no

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

Derivativos de Balcão. Opções Flexíveis

Derivativos de Balcão. Opções Flexíveis Derivativos de Balcão Opções Flexíveis Opções Flexíveis Proteção contra a volatilidade de preços O produto Opção flexível é um contrato em que o titular tem direito, mas não obrigação, de comprar (ou vender)

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

Simulado CPA 20 Gratis

Simulado CPA 20 Gratis 1 Simulado CPA 20 Gratis Question 1. O risco de crédito está associado a capacidade do emissor de um título em não honrar os pagamentos: ( ) Somente dos Juros ( ) Dos juros e do principal da dívida ( )

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL BB

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL BB NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL BB O que é o Plano Brasilprev Exclusivo? O Brasilprev Exclusivo é uma solução moderna e flexível que ajuda você a acumular recursos para a realização

Leia mais

Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes

Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA Assunto: DERIVATIVOS Objetivos da aula: Conceito

Leia mais

DERIVATIVOS. Por Abraão Maia. Ulisses Malveira

DERIVATIVOS. Por Abraão Maia. Ulisses Malveira DERIVATIVOS Por Abraão Maia Ulisses Malveira REVISÃO DE DERIVATIVOS Contratos a Termo O que é? Um contrato que lhe dá o direito de receber uma quantidade X de um produto Y. Quem? Duas pessoas, um comprador

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

Cédula de Produto Rural -

Cédula de Produto Rural - Renda Fixa Cédula de Produto Rural - CPR Cédula do Produto Rural Comercialização de produtos do agronegócio com recebimento antecipado O produto A Cédula do Produtor Rural é um título de crédito lastreado

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento - ParteI

Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento - ParteI Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento - ParteI Como estruturar o orçamento? Como definir o cenário econômico? Como definir as metas orçamentárias? Como projetar

Leia mais

DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll

DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll! Qual a origem do conceito de duração?! Como calcular a duração?! Quais as limitações do cálculo da duração?! Como estimar a variação

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE JULHO/2014 1. Objetivos O gerenciamento de riscos no BRDE tem como objetivo mapear os eventos de riscos, sejam de natureza interna ou externa, que possam afetar

Leia mais

Investtop www.investtop.com.br

Investtop www.investtop.com.br 1 Conteúdo Introdução... 4 CDB... 6 O que é CDB?...6 Liquidez...6 Tributação...6 Riscos...7 Dicas...7 Vantagens...7 Letra de Crédito do Imobiliário (LCI)... 9 O que é LCI?...9 Liquidez...9 Tributação...9

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

CETIP. Segundo o BACEN - CETIP

CETIP. Segundo o BACEN - CETIP Professor Luiz Antonio de Carvalho Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos - lac.consultoria@gmail.com 1 2 A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Cotistas e à Administradora do BRB Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Renda Fixa DI Longo Prazo 1 Milhão

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004.

CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004. CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004. Estabelece questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição, suportados pelas entidades abertas de previdência complementar e dá outras providências.

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN 1. Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos no Banco Schahin S.A. é o processo onde: - São identificados os riscos existentes e potenciais de uma

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

PLANO DIRETOR DO MERCADO DE CAPITAIS 2008 DETALHAMENTO - RELATÓRIO CODEMEC 01/2009

PLANO DIRETOR DO MERCADO DE CAPITAIS 2008 DETALHAMENTO - RELATÓRIO CODEMEC 01/2009 INCLUSÃO DE PROPOSTAS NO PDMC 20008 REUNIÃO DE 14/08/2009 COMITE EXECUTIVO DOPLANO DIRETOR De acordo com o procedimento adotado no PDMC 2008 1, as propostas abaixo, foram aprovadas pelo Comitê Executivo

Leia mais

GERA GESTÃO E CONTROLE DE TÍTULOS: parte I

GERA GESTÃO E CONTROLE DE TÍTULOS: parte I Olá! Você verá a seguir um importante treinamento que vai facilitar suas atividades diárias! Ao acessá-lo pela primeira vez, procure assistir até o final. Caso não consiga, você poderá reiniciar de onde

Leia mais

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 00.832.424/0001-12 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500)

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) CONTRATOS DERIVATIVOS Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) Opções sobre Futuro de S&P 500 Diversifique o seu portfólio com derivativos que possuem exposição no mercado financeiro internacional

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis Variação 05/05/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 1.1. Exemplo de tratamento no sistema... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. RIR/1999... 4 2.2. Lei 9.718/1998... 4 2.3. Lei

Leia mais

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42 ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto,

Leia mais

REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO DA BM&FBOVESPA. Março 2014. Página 1

REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO DA BM&FBOVESPA. Março 2014. Página 1 REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO DA BM&FBOVESPA Março 2014 Página 1 ÍNDICE CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES... 3 CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DA CÂMARA... 6 CAPÍTULO

Leia mais

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO DEZEMBRO/2011 Contexto Operacional A Agiplan Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento ( Agiplan ) é uma instituição financeira privada, com

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional Crédito, Mercado e em: 30/12/2015 Política de Gerenciamento de Risco de Processos Página 2 de 9 SUMÁRIO 1- Definição... 3 2- Projeções de Perdas... 4 3- Classificação e Mitigação do Risco... 5 4- Estrutura...

Leia mais

Prof. Cid Roberto. Concurso 2012

Prof. Cid Roberto. Concurso 2012 Prof. Cid Roberto Concurso 2012 Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) http://goo.gl/4a6y7 É um órgão colegiado, de segundo grau, integrante

Leia mais

FUNDOS DE INVESTIMENTO

FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO O QUE É FUNDO DE INVESTIMENTO? O Fundo de Investimento é um mecanismo organizado e tem a finalidade de captar e investir recursos no mercado financeiro, transformando-se numa forma

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Aviso nº 44, de 2009 (nº 245-MF, de 31 de julho de 2009, na origem), do Ministério da Fazenda, referente ao Programa de Emissão de Títulos

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

Lâmina de Informações Essenciais do. Título Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Título FIM-LP) CNPJ/MF: 02.269.

Lâmina de Informações Essenciais do. Título Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Título FIM-LP) CNPJ/MF: 02.269. Lâmina de Informações Essenciais do Informações referentes à Dezembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o TÍTULO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - LONGO PRAZO (Título

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL 2015 GERENCIAMENTO DE RISCOS Objetivo Este documento tem como objetivo definir políticas para o gerenciamento de riscos da Agoracred SA SCFI conforme Resoluções

Leia mais

00009-4 PANATLANTICA SA 92.693.019/0001-89

00009-4 PANATLANTICA SA 92.693.019/0001-89 NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia, com sede em Gravataí (RS) e unidade industrial em Glorinha (RS), tem por objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais