NOVIDADES E PERSPECTIVAS

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1 nº06/03 - JUNHO 2003 NOVIDADES E PERSPECTIVAS Mercado Financeiro e Mercado de Valores Mobiliários REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA E A NOVA LEI DE FALÊNCIAS NESTA EDIÇÃO Reestruturação Financeira e a Nova Lei de Falências TJ-SP Desconsidera Pedido de Falência em Favor de Plano de Reestruturação Edital de Audiência Pública Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional Prestação de Serviços de Auditoria Independente para as Administradoras de Consórcio e Respectivos Grupos Breves Resolução CMN Nº 3.106, de 25 de Junho de 2003 Instrução CVM Nº 389, de 03 de Junho de 2003 Carta-Circular BACEN Nº 3.099, de 17 de Junho de 2003 Circular BACEN Nº 3.193, de 11 de Junho de Tramita na Câmara dos Deputados desde 1993, o Projeto de Lei nº A, que altera significativamente a atual Lei de Falências (Dec. Lei 7661/45) que se tornou anacrônica ao longo de 58 anos. Em vias de ser votado, o Projeto vem sendo alvo de críticas e sugestões de todos os segmentos da sociedade, o que ocasionou um significativo número de emendas, dificultando uma análise crítica mais profunda. Nesse passo, a possibilidade de mudança na legislação falimentar vem sendo objeto de acirradas discussões nos últimos meses, tendo diversos setores da sociedade defendido que a aprovação da nova Lei é fundamental para a reorganização da política de crédito no Brasil e redução dos juros internos, já que uma das maiores preocupações do projeto é dinamizar o processo falimentar permitindo aos credores uma maior facilidade de recebimento dos seus créditos, ao mesmo tempo em que permite à empresa operacionalmente viável a adequação de seu passivo por meio de negociação com seus credores que poderá ser extrajudicial ou judicial. Atualmente uma empresa que se encontra em situação de dificuldade financeira tem como único benefício o pedido de concordata preventiva, na qual o concordatário deve pagar a seus credores quirografários (aqueles que não gozam de nenhuma preferência, privilégio ou garantia), obedecendo a rígidos limites temporais pré-estabelecidos por lei, sem contar que o reescalonamento de seu passivo quirografário só poderá ser feito nas formas admitidas na lei que se caracterizam por sua pouca flexibilidade. O fato é que o instituto da concordata tal como posto no Dec. Lei nº 7661/45 tornou-se inviável e absolutamente incapaz de acompanhar as transformações sócio-econômicas velozmente impostas no cenário atual. A questão da concordata ser oponível apenas aos credores quirografários, também vem se mostrando motivo de tormento, porquanto os maiores credores de uma empresa cercam seus respectivos créditos de garantias reais e, executando-as, terminam por inviabilizar o processo de concordata. Nesse particular, o Projeto nº 4376 inova positivamente, já que os credores detentores de garantias reais não poderão executar suas garantias, na medida em que também estarão sujeitos ao plano de recuperação, desde que obtidos o quorum e a aprovação necessária, ambos em fase de definição. As recuperações (judicial e extrajudicial) que passarão a substituir a concordata, representam uma grande inovação, pois valorizam sobremaneira a continuidade das atividades produtivas, permitindo a manutenção dos empregos, o pagamento de tributos e contribuições, a geração de riquezas, além de estimular o desenvolvimento econômico e social do País. 1 De acordo com o atual projeto, a empresa devedora pode formular o seu plano de reestruturação, que deve conter um diagnóstico da empresa, envolvendo, além da dilação de prazos, outros aspectos

2 de negociação, como por exemplo, repactuação de juros e de períodos de amortização, substituição de garantias e, inclusive, alteração de cláusulas referentes ao controle e administração da companhia. RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL Por meio da recuperação extrajudicial, o projeto permite ao devedor que negocie previamente com seus credores, através da apresentação de um plano de recuperação, sendo certo que o Poder Judiciário terá a função de homologar tal plano, desde que aceito por determinado número de credores presentes na assembléia, caso em que estarão vinculados todos os credores do devedor, abrangidos pelo plano de recuperação, exceto os de natureza fiscal e trabalhista, que não são afetados pela recuperação extrajudicial. Dessa forma, as empresas devedoras passam a ter a possibilidade de negociar com seus credores a reestruturação de sua dívida, fora de um processo de concordata e de seus rígidos parâmetros. A inovação trazida pelo Projeto representará uma nova realidade para as empresas devedoras, as quais, por meio da contratação de consultores legais e financeiros, poderão viabilizar, em conjunto com seus credores, um processo de reestruturação societária e financeira, de acordo com o fluxo de caixa da companhia, não mais necessitando da aprovação pela totalidade dos seus credores. Outra novidade é que rejeitado o plano de recuperação extrajudicial, as relações entre o devedor e seus credores retornam ao status quo, obviamente com a dedução dos valores efetivamente pagos e ressalvados os atos validamente praticados no âmbito da recuperação extrajudicial. Além disso, vale ressaltar que, ao reconhecer a possibilidade de acordo extrajudicial, o Projeto eliminou a falência presumida com base no art. 2º, III, da atual Lei que tem como elemento caracterizador da quebra, a convocação de credores, pelo devedor, para propor dilação, remissão de créditos ou cessão de bens. A questão não poderia ser diferente, até mesmo porque, a convocação de credores para discutir novas formas de pagamento, incluindo a dilação e a remissão, é meio expressamente previsto na recuperação extrajudicial RECUPERAÇÃO JUDICIAL No caso da recuperação judicial, o plano, quando aceito pelos credores em assembléia geral, será merecedor de aprovação, numa fase de execução inicial da tutela jurisdicional, sendo certo que, recebendo o pedido de recuperação judicial, com a documentação exigida, o juiz, dentre outras providências, determinará a convocação de assembléia de credores. Nesse particular, cumpre destacar que caso não haja aprovação do plano de recuperação pelos credores, o juiz poderá autorizar a apresentação de um plano alternativo que será submetido a uma nova assembléia e, se ainda assim não for o plano aprovado, será decretada a falência. Diferentemente da recuperação extrajudicial, o plano, no processo de recuperação judicial, quando aceito, também será oponível aos credores trabalhistas, mas ao que tudo indica, não deverá atingir os créditos fiscais, tendo em vista que os mesmos têm rito executório próprio, que terá de ser conciliado com o Código Tributário Nacional. Pondera-se, todavia, que seria desejável que o plano de recuperação judicial não só atingisse os créditos fiscais, como também estabelecesse a aplicação automática do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS ou de algum instituto equivalente para a regularização, em condições especiais, de todos os débitos fiscais da empresa devedora. Ressalta-se que, deferida a recuperação judicial, deverá o devedor no prazo de 180 dias, prorrogável por mais 90, obter a aprovação e homologação do plano, salientando, todavia, que a nova lei não deverá definir prazo para a execução do plano de recuperação judicial. O comitê de recuperação, composto por representantes dos credores, cuja instalação deve ser por eles requerida, surge para acompanhar todo o processo de recuperação da empresa, funcionando como verdadeiro fiscalizador da gestão do empresário e ajudando a evitar a prática de atos procrastinatórios e/ou fraudulentos por parte do devedor durante o processo de recuperação. 2 No que concerne a ordem de recebimento dos créditos sob recuperação judicial, essa será definida no plano de recuperação, assegurando-se, todavia, a absoluta prioridade para os créditos derivados da relação de trabalho.

3 O Projeto não esclarece quais os motivos que poderiam ensejar impugnações ao plano de recuperação por parte dos credores. Também inexiste a possibilidade de o juiz conceder a recuperação judicial, quando não há concordância do número de credores necessários, mesmo na hipótese de a atividade empresarial se mostrar viável. Até agora, o que se sabe é que, caso não se obtenha aprovação da assembléia de credores, será decretada a falência da empresa, mantendo-se, nesse caso, prioridade absoluta para os créditos decorrentes da relação de trabalho, não estando definida a ordem de recebimento dos demais créditos. SUCESSÃO TRIBUTÁRIA Considerada um dos maiores entraves à venda de ativos da massa falida, a questão da sucessão tributária não consta, especificamente, do Projeto, na medida em que a mesma deve ser discutida em lei própria, pois a matéria já encontra-se inserida nos artigos 131 a 133 do Código Tributário Nacional, o qual, recepcionado com status de lei complementar, é claro em estabelecer a referida sucessão tributária que, infelizmente permanecerá, até que a elaboração de um projeto de lei complementar seja enviado ao Executivo, prevendo que a venda de ativos de empresas em processo falimentar ou em recuperação judicial ocorra livre da sucessão tributária. É extreme de dúvidas que, livre da sucessão tributária, o processo de venda da empresa será mais viável, ajudando a manter as atividades da mesma, uma vez que os adquirentes só assumiriam as dívidas tributárias reconhecidas até o momento da venda dos ativos. CRIMES FALIMENTARES A condenação dos devedores em crimes falimentares ocasionará uma série de efeitos como a inabilitação para o exercício da atividade empresarial, incapacidade para exercício de cargo ou função em Conselho de Administração, Diretoria ou gerência das empresas sujeitas à lei, além da impossibilidade de gerir a empresa por mandato ou gestão de negócios, sem prejuízo das multas e penas de reclusão, que podem chegar a dez anos. CONCLUSÃO Não resta dúvida de que a preocupação principal do Projeto de Lei é a manutenção da empresa no mercado, dando condições para a sua recuperação e para a conseqüente geração de empregos e riquezas, sendo certo que nos casos da sua inviabilidade, o Projeto permite a rápida e eficiente alienação dos ativos, evitando a depreciação dos mesmos, sem contar com a maior segurança decorrente da eficiente e ágil recuperação dos créditos. Dúvidas também não pairam quanto ao anacronismo e pouca flexibilidade da atual Lei de Falências, que vem se apresentando altamente ineficaz na proteção de credores e empresários, além de não levar em consideração as transformações sócio-econômicas ocorridas, tornando o sistema vigente um dos principais motivos de insegurança para os investidores em geral, ocasionando o aumento da recessão no País e a disparada dos juros internos, fazendo com que a atual legislação seja reconhecida como instrumento de liquidação de empresas. Espera-se que a quantidade de emendas já propostas não terminem por desvirtuar o real objetivo do legislador, que é o de reconhecimento da função social da empresa, através da proteção e manutenção daquelas que se mostrarem viáveis, de forma a propiciar a geração e distribuição de riquezas, além do tão sonhado crescimento econômico. TJ-SP DESCONSIDERA PEDIDO DE FALÊNCIA EM FAVOR DE PLANO DE REESTRUTURAÇÃO No julgamento do Agravo de Instrumento nº /4/5, interposto pelas Lojas Arapuã S/A (a Companhia ) contra decisão de 1ª instância que rescindiu a concordata preventiva e decretou a falência da Companhia, realizada em 11 de junho de 2003, a 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo proferiu decisão unânime no sentido de reformar a decisão recorrida, mantendo, assim, a concordata preventiva. 3

4 Nos termos da concordata preventiva, requerida pela Companhia em 22 de junho de 1998,, foi apresentado plano de reestruturação econômico-financeira da Companhia, apoiado pela maior parte dos seus credores. Contudo, credores detentores de cerca de 10% dos créditos devidos pela Companhia discordaram do plano e requereram o pagamento de seus créditos, o que foi determinado pelo juízo de 1ª instância. Em razão da falta de pagamento de algumas obrigações, o juízo de 1ª instância acabou por decretar a falência da Companhia, entendendo ser incabível o plano de reestruturação e sua imposição aos credores dissidentes. Contudo, os desembargadores que proferiram o acórdão no referido Agravo de Instrumento ressaltaram que, embora tecnicamente a sentença fosse correta, não se podia ignorar o fato de que tantos credores, empresas e bancos acreditavam na viabilidade do plano de reestruturação da Companhia. O Desembargador Relator salientou, adicionalmente, que a Lei de Falências vigente encontra-se divorciada do seu tempo, devendo sua interpretação considerar tal fato. O aludido acórdão afirma que um dos objetivos da concordata preventiva é proporcionar a recuperação e restauração da empresa comercial, além de resolver a situação econômica e evitar a falência. Citando o jurista Waldemar Ferreira, o voto do Relator lamenta que alguns credores, agindo somente em seu interesse individual, por mero capricho algumas vezes, por intuitos inconfessáveis outras, imponham o sacrifício do interesse da coletividade, interesse que, segundo lembra, se caracteriza pelo número de empregados da concordatária que poderiam ser afetados pela quebra e pela necessidade de se evitar a existência de poucos distribuidores, em benefício de determinados oligopólios setoriais. O Desembargador Revisor salientou, ainda, em seu voto, que a decisão proferida estava em consonância com o projeto da nova lei de falências, em trâmite perante o Congresso Nacional. Por fim, vale ressaltar que, da decisão proferida pela 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça. EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA FUNDO DE FINANCIAMENTO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA NACIONAL Em 17 de junho de 2003, a Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) submeteu à audiência pública, minuta de instrução que dispõe sobre a constituição, funcionamento, administração e a divulgação de informações do Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional FUNCINE ( FUNCINE ). O FUNCINE permite a aplicação do público em geral em suas quotas, e a estrutura da minuta do seu regulamento é similar àquela da Instrução CVM nº 302/99, que regula os fundos de investimento em títulos e valores mobiliários ( FITVM ), ressalvadas algumas diferenças, quais sejam: (a) prazo mais longo para a subscrição de quotas (360 dias contados da data de início de distribuição) e para a adequação da composição da carteira (180 dias contados da data de encerramento da primeira distribuição de quotas); e (b) períodos maiores para remessa de informações pela instituição administradora para os quotistas e para a CVM (semestralmente). Cabe destacar que o FUNCINE destina-se, especificamente, a investimentos para a realização de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, incluindo sua produção e distribuição, por meio da aquisição de ações de companhias abertas de capital predominantemente nacional para a produção, comercialização, distribuição ou exibição de obras cinematográficas brasileiras de produção independente e/ou na construção, reforma e recuperação de salas de exibição. 4 Dessa forma, o FUNCINE constitui um importante incentivo à produção, comercialização, distribuição ou exibição de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras, por oferecer a pessoas jurídicas sujeitas à tributação com base no lucro real, a possibilidade de dedução, do imposto de renda, de parcela dos valores investidos em projetos e/ou programas aprovados pela ANCINE - Agência Nacional de Cinema ( ANCINE ), através do FUNCINE, conforme estabelecido nos artigos 44 e 45 da Medida Provisória nº /01.

5 O FUNCINE é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio fechado, sem personalidade jurídica, com prazo de duração determinado, e não substitui os Certificados de Investimento para Produção, distribuição, exibição e infra-estrutura técnica de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras, criados pelo Decreto nº 974/93 e regulamentados pela Instrução CVM nº 260/97, que continuam vigentes. A Instrução em Audiência Pública determina que o FUNCINE deve direcionar, no mínimo, 80% (oitenta por cento) dos seus recursos para projetos aprovados pela ANCINE, observada, em relação a cada espécie de destinação, os percentuais mínimos a serem estabelecidos em seu regulamento. A parcela do patrimônio do FUNCINE não comprometida com projetos aprovados pela ANCINE deverá ser aplicada em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e/ou pelo Banco Central do Brasil ( BACEN ). A referida Instrução em Audiência Pública veda a aplicação de recursos do FUNCINE em projetos que tenham participação majoritária de cotista do próprio fundo e determina que as obras cinematográficas ou videofonográficas de natureza publicitária ou jornalística não poderão constituir objeto de investimento pelo FUNCINE. A CVM buscou, na medida do possível, seguir no novo normativo a estrutura da Instrução CVM nº 302/99, que regulamenta os FITVM e, visando a aperfeiçoar a regulamentação em questão, tem interesse em receber sugestões/opiniões acerca dos seguintes pontos: (a) a exigência de que a distribuição das cotas do FUNCINE seja precedida de registro na CVM do projeto aprovado pela ANCINE em que o FUNCINE irá investir; (b) a exigência de que a instituição administradora do FUNCINE possua registro na CVM para o exercício profissional de administração de carteira; (c) a sistemática para a concessão do registro de distribuição de cotas do FUNCINE ; (d) o meio de publicação dos anúncios de início e encerramento de distribuição de cotas do FUNCINE; (e) os procedimentos específicos para cada modalidade admitida de aplicação pelo FUNCINE; (f) o prazo para subscrição das cotas do FUNCINE; (g) a periodicidade de envio obrigatório de informações pela instituição administradora aos cotistas do FUNCINE; e (h) a periodicidade de cálculo do valor das cotas do FUNCINE. Note-se que o prazo para envio de sugestões e comentários acerca da nova regulamentação para a CVM encerrou-se em 18 de julho de 2003, sendo certo que, tão logo a mesma seja editada pela CVM em sua forma definitiva, será novamente objeto de nossa análise. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE PARA AS ADMINISTRADORAS DE CONSÓRIO E RESPECTIVOS GRUPOS Foi editada pelo BACEN, em 05 de junho de 2003, a Circular BACEN nº que, nos termos do seu regulamento anexo, disciplina a prestação de serviços de auditoria independente para administradoras de consórcio e respectivos grupos. Cabe de plano destacar que, conforme consta do parágrafo único do seu artigo 1º, o disposto na Circular BACEN nº 3.192/03 não se aplica às associações e entidades civis sem fins lucrativos autorizadas a administrar grupos de consórcio. Destacamos, a seguir, alguns dos pontos mais relevantes constantes do regulamento anexo à referida Circular ( Regulamento ): 1. DA OBRIGATORIEDADE DE AUDITORIA As demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas das administradoras de consórcio e dos respectivos grupos, devem ser auditadas por auditores independentes, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, registradas na CVM DA RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO Os administradores das administradoras de consórcio responderão pela contratação de auditor independente que não atenda aos requisitos previstos no Regulamento. Caso seja constatada a

6 inobservância dos requisitos estabelecidos no Regulamento, os serviços de auditoria serão considerados sem efeito para o atendimento às normas emanadas do BACEN. As administradoras de consórcio devem designar diretor ou sócio gerente, tecnicamente qualificado, para responder, junto ao BACEN, pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoria previstos na legislação em vigor. O administrador designado será o responsável, perante terceiros, pelas informações prestadas e, prioritariamente, junto ao BACEN, pela ocorrência de situações que indiquem fraude, negligência, imprudência ou imperícia no exercício de suas funções, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor. Tendo em vista garantir a independência do auditor independente, são vedadas a contratação e a manutenção de auditor independente por parte das administradoras de consórcio, caso fique configurada qualquer uma das situações listadas no Regulamento, além de outras, uma vez que se trata de rol exemplificativo. Caso se identifique a ocorrência, na data da entrada em vigor do Regulamento, de qualquer uma das situações referidas neste parágrafo, a administradora de consórcio deverá providenciar a sua regularização, que poderá implicar a substituição do auditor independente, até 1º de janeiro de DA SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DO AUDITOR A substituição do auditor independente contratado deve ser realizada pela administradora, no máximo, após emitidos pareceres relativos a cinco exercícios sociais completos, assim entendidos aqueles referentes às demonstrações contábeis da data-base de 31 de dezembro. A recontratação de auditor independente somente pode ser efetuada após decorridos três anos, contados a partir da data de sua substituição. 4. DO EXAME DE CERTIFICAÇÃO O auditor independente contratado pelas administradoras de consórcio deverá ser devidamente certificado, por meio de exame de certificação organizado pelo Conselho Federal de Contabilidade ( CFC ), certificação essa que deverá ser renovada em periodicidade não superior a cinco anos, contados da data da última habilitação. 5. DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO AUDITOR Os relatórios elaborados pelo auditor independente, como resultado do trabalho de auditoria realizado na administradoras de consórcio e nos respectivos grupos por elas administrados, deverão ser mantidos à disposição do BACEN, pelo prazo mínimo de cinco anos, ou por prazo superior em decorrência de determinação expressa daquela Autarquia, os relatórios referidos, bem como os papéis de trabalho, correspondências, contratos de prestação de serviços e outros documentos relacionados com os trabalhos de auditoria. O auditor independente deve comunicar formalmente ao BACEN, no prazo máximo de três dias úteis da identificação, a existência ou as evidências de erro ou fraude representadas por: (i) inobservância de normas legais e regulamentares, que coloquem em risco a continuidade da entidade auditada; (ii) fraudes de qualquer valor perpetradas pela administração da administradora de consórcio; (iii) fraudes relevantes perpetradas por funcionários da entidade ou terceiros; (iv) erros que resultem em incorreções relevantes nas demonstrações contábeis da entidade. Para fins de identificação dos eventos mencionados, o auditor independente e a auditoria interna devem manter, entre si, comunicação imediata. A diretoria da administradora de consórcio deve comunicar formalmente ao auditor independente, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas da identificação, sobre a ocorrência dos eventos mencionados no parágrafo anterior. Nos contratos celebrados entre as administradoras de consórcio e os respectivos auditores independentes deve constar cláusula específica, autorizando o acesso do BACEN, a qualquer tempo, aos papéis de trabalho do auditor independente, bem como a quaisquer outros documentos que tenham servido de base ou evidência para emissão dos relatórios elaborados pelos auditores independentes, portanto, não excluindo e nem limitando a ação supervisora exercida pelo BACEN. 6

7 BREVES RESOLUÇÃO CMN Nº 3.106, DE 25 DE JUNHO DE 2003 Em 25 de junho de 2003, foi editado pelo Conselho Monetário Nacional ( CMN ) a Resolução CMN nº 3.106, de 25 de junho de 2003, que disciplina a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito. A referida Resolução aprova o regulamento anexo, que dispõe sobre os seguintes aspectos das cooperativas de crédito: (i) requisitos e procedimentos para a sua constituição, (ii) autorização para funcionamento, (iii) alterações estatutárias, e (iv) cancelamento da autorização para funcionamento, ressaltando-se que não serão concedidas autorizações para o funcionamento de seções de crédito de cooperativas mistas. A Resolução CMN nº 3.106/03 entrou em vigor na data de sua publicação, em 25 de junho de 2003, ficando revogadas as Resoluções CMN nºs , de 30 de agosto de 2000, e 3.058, de 20 de dezembro de 2002, sendo certo que, com relação aos processos protocolizados no BACEN antes de 25 de junho de 2003, permanecerão sendo aplicadas as disposições das referidas resoluções revogadas. INSTRUÇÃO CVM Nº 389, DE 03 DE JUNHO DE 2003 A CVM editou, em 03 de junho de 2003, a Instrução CVM nº 389, que altera o art. 27 da Instrução CVM n.º 205/1994, a qual dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos fundos de investimento imobiliário, passando a permitir que os cotistas dos referidos fundos, modifiquem o mercado onde as cotas do respectivo fundo serão negociadas - nos casos em que o regulamento expressamente determine tal mercado - desde que estejam reunidos em assembléia geral e decidam por maioria dos presentes, em primeira convocação. CARTA-CIRCULAR BACEN Nº 3.099, DE 17 DE JUNHO DE 2003 O BACEN, por meio da Carta-Circular BACEN nº 3.099, de 17 de junho de 2003, veio prestar esclarecimentos acerca da Circular BACEN nº 2.889/99, que dispõe sobre a prestação ao BACEN de informações relativas a operações de consórcio. A referida Carta-Circular esclarece que, a partir do mês de junho de 2003, as informações mensais referentes à ocorrência das hipóteses de inadimplência previstas na Circular BACEN nº 2.889/99 deverão ser prestadas pelas administradoras de consórcio ao BACEN, de forma que serão considerados inadimplentes apenas os consorciados ativos, contemplados ou não, que estejam com uma ou mais prestações em atraso superior a 30 (trinta) dias na data da realização da assembléia de contemplação relativa à data-base da informação. CIRCULAR BACEN Nº 3.193, DE 11 DE JUNHO DE 2003 O BACEN editou, em 11 de junho de 2003, a Circular BACEN nº 3.193, que introduziu alterações no Regulamento do Comitê de Política Monetária ( COPOM ), que passa a vigorar conforme o documento anexo à referida Circular. As alterações se referem (a) ao objetivo do COPOM; (b) aos novos participantes de sessões do COPOM; e (c) aos funcionários do BACEN e suas respectivas competências e responsabilidades face à atuação do COPOM. 7

8 O presente boletim tem por fim comentar as principais mudanças ocorridas na regulamentação pertinente ao Mercado Financeiro e ao Mercado de Valores Mobiliários ou outras que afetem, direta ou indiretamente, as atividades cursadas no âmbito de tais mercados. Surgindo dúvidas, os advogados estarão à disposição para esclarecimentos adicionais. Contatos Pedro Lanna Ribeiro Camila Goldberg Cavalcanti Alexandre Hildebrand Garcia Tel.: (21) Tel.: (21) Tel.: (21) pedro@bmalaw.com.br cgc@bmalaw.com.br ahg@bmalaw.com.br Rosinei Silvestre Libano Atademes Branco Pereira Anna Carolina Malta Tel.: (11) Tel.: (21) Tel.: (21) rsl@bmalaw.com.br abp@bmalaw.com.br aco@bmalaw.com.br Rafael Padilha Calábria Felipe Berer Renata Streit Tel.: (21) Tel.: (21) Tel.: (21) rpc@bmalaw.com.br frr@bmalaw.com.br rs@bmalaw.com.br A elaboração do artigo Reestruturação Financeira e a Nova Lei de Falências contou com a coloboração de Laura Mendes Bumachar, advogada especializada em direito falimentar, associada ao escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados. 8

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