A) MOTORES MONOFÁSICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A) MOTORES MONOFÁSICOS"

Transcrição

1 A) MOTORES MONOFÁSICOS Quando os enrolamentos são alimentados por uma tensão monofásica, os motores passam a ser chamados de monofásicos. São normalmente fabricados para baixas potências e utilizados em locais onde não se dispõe de alimentação trifásica, como é o caso de residências e escritórios. Os motores monofásicos aplicam-se, por exemplo, em máquinas de lavar, frigoríficos, ventiladores, sistemas de aquecimento, sistemas de frio, aspiradores, ferramentas elétricas, etc MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO O motor de indução monofásico é a alternativa ao motor de indução trifásico onde não se dispõe de alimentação trifásica. Podem ser ligados diretamente à tensão alternada de 230V da rede de distribuição pública. Para a mesma potência, relativamente ao motor trifásico, o motor de indução monofásico é mais volumoso, têm binário de arranque, binário nominal, rendimento e fator de potência inferiores. Para o arranque, os motores monofásicos, têm de possuir um enrolamento auxiliar, contrariamente aos motores trifásicos que arranca diretamente a partir da rede. O motor monofásico tem também ruído superior ao motor trifásico e um preço mais elevado, para potências superiores a 2kW CONSTITUIÇÃO O motor monofásico tem uma constituição interna semelhante à do trifásico, com a diferença de que o estator, na sua forma mais simples, tem apenas um enrolamento, alimentado por fase e neutro da rede. Quanto ao rotor, é constituído por um núcleo ferromagnético com gaiola de esquilo. O rotor bobinado não é aqui utilizado, visto as potências serem pequenas PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Por ter somente uma fase de alimentação, este motor, quando se alimenta o estator, a corrente alternada produz um campo magnético que, em vez de ser girante como nos motores trifásicos, é pulsante.

2 2 Este campo magnético, embora a sua intensidade varie e mude de sentido, está sempre na mesma direcção. Havendo variação do fluxo nas espiras do rotor geram-se forças eletromotrizes induzidas (f.e.m.) nessas espiras. Como as espiras são circuitos fechados (curto-circuitos), as mesmas são percorridas por correntes induzidas. Estas correntes induzidas têm um sentido tal que, pelas suas ações magnéticas, tendem a opor-se à causa que lhes deu origem. Ou seja, no rotor vai ser gerado um campo magnético que tende a opor-se ao campo magnético do estator. Para se opor, os dois campos têm de possuir pólos contrários. Como o campo do estator não roda, o campo do rotor, que se lhe opõe, também não. O rotor vibra mas não roda. Contudo, da teoria dos campos eletromagnéticos, sabe-se que um campo magnético originado por uma corrente alternada sinusoidal é equivalente a dois campos girantes de iguais valores, rodando em sentido contrário e com a mesma velocidade. O binário resultante é igual à soma dos binários de cada um dos campos girantes, figura seguinte. Note-se que, com o motor parado (n=0) o binário resultante (soma dos dois binários) é zero (n=0), logo o binário de arranque é nulo. Contudo, se dermos manualmente um impulso num sentido de rotação, o rotor, se a inércia e o atrito não forem elevados, deve começa a rodar, aumentando a velocidade de forma a acompanhar o campo que roda nesse sentido. O rotor poderá, por isso, rodar num sentido ou no outro, conforme o sentido do impulso inicial. Este impulso, na prática, não é manual, mas sim provocado por elementos eléctricos (reactâncias) que são introduzidos por um enrolamento auxiliar. As reactâncias introduzidas vão provocar um desfasamento entre correntes de dois enrolamentos, criando um segundo campo. Este provoca o aumento de um dos campos girantes, tornando possível o arranque do motor. Dependendo da técnica utilizada para tornar possível o arranque do motor de indução monofásico, os motores, mais comuns, podem ser classificados do seguinte modo: Motor com fase dividida

3 Motor com condensador de arranque Motor com condensador permanente Motor com dois condensadores Motor com pólos sombreados Não se esgotando o tipo de motores monofásicos, na lista anterior, e como dentro de cada um dos tipos indicados, existem diferenças, dependendo estas das marcas e dos modelos MOTOR COM FASE DIVIDIDA No motor de fase dividida ou repartida, o estator é constituído por dois enrolamentos: um enrolamento principal e um enrolamento auxiliar. Estes enrolamentos formam entre si um ângulo de 90 elétricos. 3 O enrolamento auxiliar possui alta resistência e baixa reactância e o enrolamento principal baixa resistência e alta reactância, o quociente resistência/reactância é mais elevado no enrolamento auxiliar. Consegue-se assim que a corrente no enrolamento auxiliar (Ia) esteja em avanço (cerca de 30 ) em relação à corrente no enrolamento principal (Ip). Estando a corrente no enrolamento auxiliar em avanço, significa que o campo magnético por ela gerado tem o seu valor máximo antes do valor máximo do campo magnético do enrolamento principal. Assim, consegue-se que um dos campos magnéticos girantes se torne maior que o outro, figura seguinte, provocando uma pequena diferença entre eles, mas suficiente para provocar o arranque do motor.

4 4 Quando o motor atinge entre 70 e 80% da sua velocidade nominal, o enrolamento auxiliar pode ou não ser desliado, dependendo do tipo de motor. Se o enrolamento auxiliar está dimensionado para atuar apenas no arranque, ele terá de ser desligado, caso contrário, como é formado por fio fino, pode queimar. O dispositivo que desliga o enrolamento auxiliar pode ser um interruptor centrífugo, um relé de intensidade, um relé eletrónico ou outro. Nestes motores a inversão do sentido de rotação é realizada por inversão do sentido da corrente no enrolamento principal ou no enrolamento auxiliar, não em ambos O ângulo de desfasamento que se pode obter entre as correntes do enrolamento principal e do enrolamento auxiliar é pequeno e, por isso, estes motores têm baixo binário de arranque e elevada corrente de arranque. Devido a estas características, os motores de fase dividida, são utilizados em aplicação que necessitem de baixo binário de arranque, tais como: motores de compressores de frigoríficos, motores de pequenos ventiladores, exaustores, pequenos compressores, etc MOTOR COM CONDENSADOR DE ARRANQUE É um motor semelhante ao da fase dividida. Sendo que a principal diferença reside na inclusão de um condensador, designado de arranque, que fica em série com o enrolamento auxiliar.

5 O enrolamento auxiliar possui fio de diâmetro ligeiramente menor e com mais espiras que o enrolamento principal. Assim, possui, relativamente ao enrolamento principal, valor óhmico mais elevado. Tal como o motor com fase dividida, este motor possui também um dispositivo que desliga o enrolamento auxiliar e o condensador quando o motor atinge entre 70% a 80% da velocidade nominal, cerca de 2s após o arranque. O condensador permite um maior ângulo de desfasagem, cerca de 90, entre as correntes dos 5 enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando, deste modo, um binário de arranque muito superior ao do motor de fase dividida. Estando o condensador bem dimensionado, este motor tem um binário de arranque que se aproxima do binário do motor trifásico. Com o condensador correto, o binário de arranque mais que duplica em relação ao valor do binário nominal. Após a abertura do circuito do condensador, o funcionamento do motor é idêntico ao do motor com fase dividida. Em comparação com o motor com fase dividida, este motor apresenta um melhor binário de arranque e uma menor corrente de arranque, por isso, este motor é utilizado numa grande variedade de aplicações. Para inverter o sentido de rotação do motor, troca-se as polaridades da alimentação do enrolamento auxiliar.

6 1.5. MOTOR COM CONDENSADOR PERMANENTE Neste tipo de motor, o enrolamento auxiliar e o condensador ficam permanentemente ligados. 6 O condensador é do tipo permanente, possui dielétrico em polipropileno metalizado e, tal como no motor anterior, produz o desfasamento necessário para o desequilibro dos dois campos girantes, por forma, a possibilitar o arranque. O condensador é dimensionado para a corrente em condições normais de funcionamento, como a corrente de arranque é muito superior à corrente nominal, um condensador dimensionado para a corrente nominal deixa de o ser para a corrente de arranque. Por isso, o condensador permanente tem valor inferior ao condensador de arranque. Possuindo o condensador permanente valor inferior ao condensador de arranque, o binário de arranque deste motor também é inferior ao do motor anterior, mas, como o condensador fica permanente liado, este motor apresenta um razoável binário nominal, um fator de potência melhorado e um menor ruído. A inversão do sentido de rotação realiza-se como no motor com condensador de arranque. Construtivamente estes motores, praticamente, não necessitam de manutenção uma vez que não utilizam interruptor centrífugo ou outro dispositivo para desligar o enrolamento auxiliar. Como o binário de arranque deste motor não é elevado, ele é utilizado em equipamentos que não necessitem de um grande esforço no arranque, tais como: ventiladores, exaustores, bombas centrífugas, compressores para ar condicionado, serras circulares, esmeris, etc. Estes motores são fabricados para pequenas potências MOTOR COM DOIS CONDENSADORES Para ultrapassar a situação de um só condensador não ser capaz de criar as condições ideais no arranque e no funcionamento normal, este motor utiliza dois condensadores; um de maior capacidade, utilizado apenas na fase de arranque e outro de menor capacidade para utilização no funcionamento normal.

7 7 Estes dois condensadores, quando do arranque, estão ligados em paralelo. Após o arranque, o condensador de arranque (Ca) é desligado e o condensador permanente (Cp) fica ligado em série com o enrolamento auxiliar. A inversão do sentido de rotação faz-se por troca da polaridade da alimentação de um dos enrolamentos. Este motor apresenta um bom binário de arranque e um bom binário nominal. É normalmente utilizado em compressores para ar condicionado, transportadores, eletrobombas, etc. Como o motor possui condensador permanente e dispositivo de abertura do circuito do condensador de arranque, o seu custo é mais elevado. Atenção! Os condensadores dos motores monofásicos, se não possuírem resistência interna de descarga, podem reter a carga após o motor estar parado e desligado da rede. Um motor monofásico só deve inverter a rotação após estar parado. Nota: A regulação de velocidade nos motores de indução monofásicos, tal como nos motores de indução trifásicos, só é possível por variação da frequência da corrente de alimentação ou por alteração do número de pares de pólos do estator MOTOR DE PÓLOS SOMBREADOS Este motor tem um processo de arranque diferente dos motores estudados atrás e apresenta uma constituição muito simples. Possui um só enrolamento, não tem condensador de arranque nem dispositivo de abertura do enrolamento auxiliar, o que torna a sua construção eletricamente e mecanicamente muito simples, sendo, por isso, um motor de baixo custo. Na sua constituição possui uma ou duas espiras de cobre em curto-circuito, espiras de sombra, implantadas, diametralmente opostas, numa pequena área de cada pólo do estator.

8 8 Esta disposição faz com que, na área do estator abraçada pela espira, o campo magnético sofra um atraso em relação ao campo da área não abraçada. A corrente induzida na espira opõe-se a causa que lhe deu origem. Esta oposição faz com que o fluxo que atravessa a espira sofra um atraso em relação ao fluxo que atravessa a parte não abraçada. O resultado desta oposição é o aparecimento, em cada pólo do estator, de dois fluxos desfasados entre si. Esta diferença origina um desequilibro entre os campos magnéticos girantes, tornando assim possível o arranque do motor num dos sentidos de rotação. O sentido de rotação depende do lado em que se situam as espiras e, consequentemente, este motor apresenta um único sentido de rotação. A sua velocidade pode ser controlada variando a tensão de alimentação. Quanto ao desempenho, apresentam baixo binário de arranque, baixo rendimento e baixo fator de potência. São fabricados para baixas potências e pela sua simplicidade, robustez e baixo custo, são ideais em aplicações onde os requisitos de binário de arranque são baixos: pequenas bombas de água e compressores, e nas movimentações de ar: ventiladores, exaustores, purificadores de ambiente, unidades de refrigeração, secadores de roupa e de cabelo. 2. CONDENSADORES PARA MOTORES 2.1. CONDENSADORES DE ARRANQUE Os clássicos são fabricados em tecnologia "eletrolítica", não são polarizados e apresentam normalmente a forma de tubo de alumínio e terminais Faston para ligação. Os modernos são

9 fabricados em tecnologia de filme de polipropileno metalizado com dielétrico seco e auto regenerante. Os condensadores de arranque são fabricados para serviço intermitente, ou seja para arranque de motores. Os de tecnologia "eletrolítica", se continuarem ligados, para além do tempo de arranque, podem explodir se a válvula de segurança não abrir. Motores de 1,1 kw é normal possuírem um condensador de arranque entre 50 e 100 F CONDENSADORES PERMANENTES São condensadores secos auto regenerantes em tecnologia de filme de polipropileno metalizado. Estes condensadores são para uso contínuo e para tensões de trabalho, normalmente de 450V~. Motores de 1,1kW é normal possuírem um condensador permanente de, aproximadamente, 30 F/450V~. Apesar, de hoje em dia os condensadores possuírem normalmente uma resistência interna de descarga, antes de qualquer intervenção no motor ou no armário do automatismo, deve-se assegurar que os condensadores estão descarregados. 3. DISPOSITIVOS DE COMANDO DO ENROLAMENTO AUXILIAR São dispositivos, mecânicos, eletromecânicos ou eletrónicos, que ligam o enrolamento auxiliar durante a fase de arranque do motor. O tempo de ligação tem, normalmente, como valor máximo três segundos INTERRUPTOR CENTRÍFUGO Dispositivo mecânico acoplado ao veio do motor. Quando o motor atinge uma determinada velocidade, 70 a 80% da velocidade nominal, um contacto elétrico, atuado mecanicamente pela força centrífuga, afasta-se e abre o circuito do enrolamento auxiliar RELÉ DE INTENSIDADE Relé cuja bobina é montada em sério com o enrolamento principal e o contacto no circuito do enrolamento auxiliar. Ao ligar-se o motor, a elevada corrente de arranque faz com que o relé atraque e feche o contacto que alimenta o enrolamento auxiliar e em série com o condensador, se este existir. O motor arranca, a corrente baixa acentuadamente e o relé desatraca, abrindo o contacto do enrolamento auxiliar. 9

10 O relé de intensidade é utilizado, tipicamente, nos motores dos compressores dos frigoríficos RELÉ ELETRÓNICO 10 Dispositivo electrónico em que o elemento de ligação do enrolamento auxiliar é um triac. Ao ligarse o motor, o triac torna-se condutor e mantém-se nesse estado por breves segundos. Existem modelos de relés eletrónicos em que o tempo de ligação pode ser regulado pelo utilizador TERMISTOR PTC Resistência com coeficiente de temperatura positivo que é colocada em série com o enrolamento auxiliar. A elevada corrente de arranque, ao atravessá-la, aquece-a, fazendo com que a sua resistência, num curto intervalo de tempo, passe de um valor óhmico muito reduzido para um valor óhmico bastante elevado, desliando, praticamente, o enrolamento auxiliar. Contudo, este intervalo de tempo é suficiente para o motor realizar o arranque. Após o arranque, a corrente na PTC baixa mas é suficiente para a manter numa temperatura em que a sua resistência continua elevada. Com a PTC com um valor elevado de resistência, a corrente que passa no enrolamento auxiliar é insignificante. 4. PLACA DE CARACTERÍSTICAS A placa de características, fixada no corpo do motor, informa, nomeadamente, sobre o fabricante e sobre os valores nominais do motor.

11 5. CAIXA DE BORNES A caixa de bornes possui no seu interior, tanto para os motores trifásicos de uma velocidade, como para os motores monofásicos atuais, uma placa com 6 bornes. Estes bornes destinam-se a ligar entre si os enrolamentos do motor e efetuar a ligação à rede elétrica. A marcação dos bornes deve ser feita de acordo com a norma internacional IEC 34-8 (EN ): enrolamento "running" identificado com as letras "U1" e "U2" e enrolamento "starting" com as letras "Z1" e "Z2". Contudo, alguns fabricantes utilizam nos motores monofásicos as placas de bornes dos motores trifásicos e as letras destes. A utilização de placas de 6 bornes, nos motores monofásicos, possibilita, de uma forma simples, por alteração de shunts colocar facilmente o motor a funcionar num sentido de rotação ou noutro. Os esquemas de ligação estão, normalmente, desenhados na parte interior da tampa da caixa de bornes. Para além dos bornes respeitantes aos enrolamentos, a caixa também possui um borne para ligação à terra. Esta ligação é obrigatória e deve ser realizada de acordo com a regulamentação em vigor no país LIGAÇÃO DOS CONDUTORES À PLACA DE BORNES Os condutores dos cabos devem ser equipados com terminais adaptados à secção do condutor e ao diâmetro dos parafusos da placa de bornes. 6. LIGAÇÃO DE MOTORES MONOFÁSICOS 6.1. MOTORES COM CONDENSADOR PERMANENTE E DE ARRANQUE 11

12 12 A ligação do condensador de arranque pode ser efetuada com um interruptor de comando manual ou automaticamente com interruptor centrífugo, relé de intensidade, relé eletrónico, ou através de um automatismo MOTORES ANTIGOS Em motores antigos é possível que as placas possuam quatro bornes. Nestes motores, o condensador está ligado, internamente, ao enrolamento auxiliar. Para efetuar a ligação à rede, há que identificar primeiro os terminais dos enrolamentos, do condensador e do interruptor centrífugo. O condensador dos motores de monofásicos pode reter carga, que se manifesta nos terminais do motor, mesmo que o motor esteja parado. A inversão do sentido de rotação dos motores monofásicos é efetuada trocando a alimentação do enrolamento auxiliar. Esta operação, só deve ser efetuada após paragem do motor. Num automatismo é realizada, por contactores, após se retirar os shunts da placa de bornes. 7. SÍMBOLOS DO MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO U1 U2 Símbolo geral Com terminais do enrolamento auxiliar acessíveis 8. MOTOR UNIVERSAL 8.1. CONSTITUIÇÃO O motor universal é um motor monofásico de corrente alternada de coletor série. Trata-se do motor série de corrente contínua, alimentado com corrente alternada.

13 É constituído por um enrolamento indutor (estator) e um enrolamento induzido (rotor), que tem as suas extremidades ligadas a escovas (E). Os enrolamentos estão ligados em série FUNCIONAMENTO Quando o indutor é alimentado, cria um campo magnético que entra no induzido pelo lado do pólo norte do indutor e sai do induzido pelo lado do pólo sul do indutor. Como o induzido é alimentado em série com o indutor, os condutores que estão situados sob o mesmo pólo indutor, de um mesmo lado das escovas, são percorridos por correntes com o mesmo sentido, sendo sujeitos a forças com o mesmo sentido. Os condutores situados sob o outro pólo são sujeitos a forças iguais mas com sentido oposto. As duas forças criam um binário que faz girar o induzido do motor. Como a alimentação é alternada sinusoidal, em cada período há inversão do sentido da corrente e do fluxo, contudo, como o enrolamento indutor está liado em série com o enrolamento induzido, a inversão acontece em simultâneo, logo, o binário não inverte e a máquina roda continuamente no mesmo sentido. Relativamente ao motor série de corrente contínua, algumas alterações têm de ser introduzidas. A mais significativa é o circuito magnético do estator ser laminado, de modo a reduzir as perdas por correntes de Foucaull e, deste modo, baixar o aquecimento. Este motor, quer funcione em corrente contínua, quer funcione em corrente alternada, possui reação magnética do induzido. Esta reação distorce o campo magnético indutor e origina o aparecimento de arcos elétricos entre as lâminas do coletor e as escovas. Para minimizar este efeito, que degrada o coletor e principalmente as escovas, em algumas máquinas, coloca-se em série com o indutor e induzido um terceiro enrolamento, designado de enrolamento de compensação. A finalidade é criar um campo magnético contrário ao campo de reação do induzido, repondo o campo inicial.

14 14 O motor com este enrolamento designa-se de motor série monofásico compensado, figura seguinte. Embora a potência do motor universal seja, normalmente, baixa, a velocidade de rotação em vazio pode atingir valores bastante elevados. A inversão do sentido de rotação é obtida por troca das polaridades da tensão de alimentação do induzido ou do indutor, não de ambas, e o controle da velocidade é obtido por variação da tensão aplicada. Quanto maior a tensão, maior a velocidade APLICAÇÕES Os motores universais não são adequados para aplicações que requeiram velocidade constante, conforme se pode verificar pela curva do binário do motor, figura seguinte. No entanto, como são compactos e, dos motores monofásicos, são aqueles que fornecem mais binário por ampere, têm grande aplicação em situações onde é necessário alto binário e baixo peso, como é o caso de aparelhagem portátil: berbequins, aspiradores, varinhas mágicas, moinhos de café, etc. Atualmente, também são utilizados nas máquinas de lavar. A sua desvantagem é possuírem coletor e escovas, órgãos sujeitos a desgaste e, consequentemente, suscetíveis a avarias.

15 B) MOTORES DE INDUÇÃO Nos motores de indução só o estator é alimentado, o rotor recebe energia por indução, por isso, estes motores são chamados de motores de indução. As máquinas rotativas de corrente alternada dividem-se em dois grandes grupos: máquinas síncronas e máquinas assíncronas. Uma máquina diz-se síncrona quando roda à velocidade de sincronismo, e diz-se assíncrona quando roda a uma velocidade diferente da velocidade de sincronismo. Estas duas máquinas podem funcionar como gerador ou como motor. No caso da máquina síncrona temos o motor síncrono e o gerador síncrono ou alternador. No caso da máquina assíncrona, a utilização como gerador é pouco usual, a sua grande utilização é como motor assíncrono. Estas máquinas podem ainda funcionar em corrente alternada monofásica ou trifásica MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO O motor de indução ou motor assíncrono é uma máquina robusta, de fácil construção, baixa manutenção, facilmente colocada em serviço e mais barata comparada com outras. Um motor de indução tem nos enrolamentos do estator e do rotor somente corrente alternada. Pode ser comparado com um transformar em que os enrolamentos do secundário recebem energia por indução. Os motores de indução podem ser trifásicos ou monofásicos. Os motores de indução monofásicos, são normalmente fabricados para potências baixas e têm grande aplicação na utilização doméstica. Por outro lado, os motores de indução trifásicos são utilizados na maioritariamente na indústria. 1.1 CONSTITUIÇÃO O motor de indução trifásico é constituído pelos seguintes elementos: O estator é constituído por chapas ferromagnéticas empilhadas e isoladas entre si para reduzir as perdas por histerese e as correntes de Foucault. As chapas possuem ranhuras nas quais são

16 16 colocados os três enrolamentos, disposto geometricamente a 120 e constituídos por várias bobinas. O modo como as bobinas são ligadas umas às outras define o número de pares de pólos do motor. Os enrolamentos são alimentados por tensão trifásica e o conjunto é alojado no interior de uma carcaça em ferro fundido, aço ou alumínio. É a parte estática do motor. O rotor é constituído, tal como o estator, por chapas finas, isoladas uma das outras e ranhuradas. Se nas ranhuras são colocados os enrolamentos, o motor é de rotor bobinado, se são colocados condutores paralelos, o motor é de rotor em curto-circuito ou rotor em gaiola de esquilo. O rotor é apoiado no veio de rotação do motor, que possui rolamentos nos extremos e que transmite à carga a energia mecânica produzida. Estator Estator colocado na carcaça Entre o rotor e o estator existe o entreferro, que deve ser o mais pequeno possível, de forma a reduzir a relutância magnética total do circuito e assim aumentar a indução e consequentemente o fluxo MOTOR COM ROTOR EM CURTO-CIRCUITO OU EM GAIOLA DE ESQUILO Este tipo de motor possui rotor constituído por condutores paralelos alojados dentro de ranhuras das chapas laminadas e ligados entre si, nos topos, por anéis condutores (curto-circuitos). Esta disposição forma uma espécie de gaiola de esquilo, figuras abaixo. Em motores de maior potência, os condutores colocados dentro das ranhuras do rotor são feitos em barras de cobre, alumínio ou algumas das suas ligas. Em motores pequenos, a gaiola pode ser inteiramente moldada, normalmente a alumínio.

17 De referir que as barras condutoras da gaiola são dispostas com uma determinada inclinação com a finalidade de melhorar as propriedades de arranque e diminuir os ruídos. Um motor de rotor em curto-circuito é um motor de uma só alimentação, não necessita de coletor nem de escovas. Não possui, por isso, contactos elétricos móveis. Este facto, têm como resultado um motor robusto e, praticamente, sem manutenção MOTOR DE ROTOR BOBINADO O motor de rotor bobinado é, normalmente, de potência elevada e destina-se a arranques de cargas com elevado binário resistente e grande inércia. Permite arranques suaves e progressivos recorrendo a resistências, chamadas resistências rotóricas, ligadas, através de escovas e anéis coletores, em série com o enrolamento trifásico do rotor. Estas resistências, aquando do arranque, vão sendo progressivamente retiradas até que o motor atinja a sua velocidade nominal. Deste modo, é possível controlar o binário de arranque de uma forma progressiva. 17 Apesar desta vantagem, para as mesmas especificações, o motor de rotor bobinado é mais caro e menos eficiente que o motor de gaiola de esquilo. Por esta razão, este tipo de motor só é utilizado quando o de gaiola de esquilo não consegue fornecer o binário de arranque pretendido. 2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO No motor assíncrono trifásico o estator é formado por conjuntos de três enrolamentos colocados de forma que entre eles exista um ângulo de 120. Estes enrolamentos, ao serem percorridos pela corrente trifásica da rede elétrica, criam um campo magnético girante. O campo magnético girante, ao atravessar o rotor, provoca uma variação de fluxo nos condutores da gaiola de esquilo ou do rotor bobinado, gerando-se, de acordo com a lei de Faraday, uma força eletromotriz induzida (f.e.m.) nesses condutores. Como os condutores do rotor estão em circuito fechado, quer no caso do rotor em curto-circuito, quer ou no caso do rotor bobinado, os mesmos são percorridos por correntes induzidas. Estas correntes induzidas, de acordo com a lei de Lenz, têm um sentido tal que, pelas suas ações magnéticas, tende a opor-se à causa que lhes deu origem.

18 18 No rotor vai ser gerado, a cada momento, um campo magnético que tende a opor-se ao campo magnético girante do estator. Para se opor, os dois campos têm de possuir pólos contrários. Como o campo do estator é girante, e, sabendo que pólos de sinal contrários se atraem, o rotor entra em movimento, tentando acompanhar o campo girante. O mesmo nos diz a lei de Laplace: Um condutor, percorrido por corrente elétrica, mergulhado num campo magnético, fica sujeito a uma força eletromagnética. Como se pode constatar, o princípio de funcionamento do motor de indução baseia-se em leis fundamentais do eletromagnetismo: lei de Faraday, lei de Lenz e lei de Laplace. Lei de Faraday: "Sempre que através da superfície abraçada por um circuito tiver lugar uma variação de fluxo, gera-se nesse circuito uma força eletromotriz induzida. Se o circuito for fechado, será percorrido por uma corrente induzida". Lei de Lenz: "O sentido da corrente induzida é tal que esta, pelas suas acções magnéticas, tende sempre a opor-se à causa que lhe deu origem". Lei de Laplace: "Sobre um condutor retilíneo, percorrido por corrente, mergulhado num campo magnético, é exercida uma força eletromagnética que é proporcional à indução magnética (B) a que ele está sujeito, à corrente (I) que o percorre, ao seu comprimento (I) e ao seno do ângulo que ele forma com a indução". Resumindo:

19 3. VELOCIDADE DO MOTOR A velocidade de um motor de indução é função da frequência da corrente de alimentação e do número de pares de pólos do estator. n s = f p n s - velocidade do campo girante rpm ou min-1 f - frequência da corrente (Hz) p - número de pares de pólos A velocidade nominal (n n ) do motor de indução é ligeiramente inferior à velocidade do campo girante, velocidade de sincronismo, o motor possui escorregamento. 4. PERDAS DO MOTOR Como motor a máquina absorve potência elétrica da rede e fornece, potência mecânica no veio. As perdas que ocorrem num motor são, essencialmente, as seguintes: Perdas elétricas; Perdas magnéticas; Perdas mecânicas. As perdas elétricas aumentam acentuadamente com a carga aplicada ao motor. Estas perdas, por efeito de Joule, podem-se reduzir aumentando a secção dos condutores. As perdas magnéticas ocorrem nas lâminas de ferro do estator e do rotor. São devidas ao efeito de histerese e às correntes induzidas (correntes de Foucault), variam com a densidade do fluxo e a frequência. Estas perdas podem ser reduzidas através do aumento da secção do ferro no estator e no rotor, através do uso de lâminas delgadas e do melhoramento dos materiais magnéticos. As perdas mecânicas são devido à fricção dos elementos, ventilação e perdas devido à oposição do ar. Podem ser reduzidas, usando elementos com baixa fricção e com o aperfeiçoamento dos sistemas de ventilação. O motor elétrico transforma a potência elétrica absorvida em potência mecânica e uma pequena percentagem em perdas. As perdas, que são inerentes ao processo de transformação, são quantificadas através do rendimento.

20 = P mec P elec (%) A potência mecânica traduz-se basicamente, no binário que o motor produz no veio do rotor Aplicações O motor de indução de rotor em curto-circuito é atualmente o motor mais usado na indústria e também em utilizações domésticas, dada a sua grande robustez, baixo preço, arranque fácil e facilidade de alimentação através da corrente alternada da rede de distribuição pública. Este motor, como não possui coletor, não produz faíscas e tem portanto uma manutenção muito mais reduzida do que qualquer outro. Associados a conversores eletrónicos de tensão e frequência, variadores eletrónicos de velocidade, os motores de indução tendem a assumir um papel de primazia nos acionamentos elétricos. O acionamento de máquinas e equipamentos mecânicos, por motores elétricos, é um assunto de extraordinária importância económica. No campo de acionamentos industriais, avalia-se que de 70 a 80% da energia elétrica consumida pelo conjunto de todas as indústrias seja transformada em energia mecânica através de motores elétricos. Destes, os mais utilizados na indústria, são os motores de indução de gaiola de esquilo. 6. PLACA DE CARACTERÍSTICAS A paca de características, fixada no corpo do motor, informa sobre o fabricante, sobre os valores nominais do motor e outros. 7. CAIXA DE BORNES A caixa de bornes possui no seu interior, para os motores trifásicos de uma velocidade, uma paca com 6 bornes, marcados de acordo com a norma IEC 34-8 (EN ). Estes bornes destinam-se a ligar entre si os enrolamentos do motor e efetuar a ligação à rede elétrica.

21 A disposição dos bornes permite, no motor trifásico, através de shunts, colocar facilmente o motor a funcionar em estrela ou em triângulo. Os esquemas de liação estão desenhados na parte interior da tampa da caixa de bornes, ou na placa de características. Para além dos bornes dos enrolamentos e do borne para à ligação à terra, a caixa de bornes pode conter também liações para termistores, elementos de aquecimento, interruptores bimetálicos, ou elementos de resistência PT 100. A liação à terra do motor é obrigatória e deve ser assegurada de acordo com a regulamentação em vigor no país. Placa de bornes - norma IEC Placa de bornes antiga 7.1. LIGAÇÃO DOS CONDUTORES À PLACA DE BORNES Os condutores dos cabos devem ser equipados com terminais adaptados à secção do condutor e ao diâmetro dos parafusos da paca de bornes. 8. SÍMBOLOS DO MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO Com 3 terminais acessíveis Com 6 terminais acessíveis 9. ARRANQUE ESTRELA / TRIÂNGULO Os três enrolamentos do estator do motor de rotor em curto-circuito, antes de serem ligados à rede trifásica, têm de ser ligados entre si para que o motor funcione. A ligação dos enrolamentos pode ser feita em estrela ou em triângulo.

22 22 Para ser possível as duas ligações, os seis terminais dos enrolamentos têm de estar acessíveis. Caso estejam acessíveis apenas três terminais os enrolamentos já estão internamente ligados em triângulo. A possibilidade dos enrolamentos serem ligados em estrela ou em triângulo permite a realização do arranque do motor em duas fases: O motor arranca com os enrolamentos ligados em estrela, a corrente absorvida da rede, para a mesma tensão de alimentação, é 1/3 da corrente absorvida relativamente ao arranque em triângulo e o binário de arranque também é 1/3 do binário de arranque em triângulo. Após o arranque e atingida uma velocidade de aproximadamente 80% da velocidade nominal, os enrolamentos são ligados em triângulo, funcionando o motor à potência nominal. A finalidade do chamado "arranque estrela/triângulo" é atenuar a elevada corrente de arranque dos motores, que provoca quedas de tensão na rede que podem afetar o funcionamento de outros aparelhos a ela liados ou mesmo atuação dos aparelhos de proteção. Com este processo consegue-se suavizar o arranque do motor e atenuar a perturbação causada à rede. Este tipo de arranque só é possível em motores cuja tensão nominal em "triângulo" corresponda à da rede trifásica, 400 V. É obrigatório na rede pública portuguesa de BT para motores de potência até 1,1 kw, para potências até 4 kw o motor pode arrancar com os enrolamentos ligados em triângulo, no denominado arranque direto. Os motores são construídos para funcionarem com os enrolamentos liados em triângulo.

23 10. INVERSÃO DE MARCHA A inversão do sentido de rotação, com os enrolamentos ligados em estrela ou em triângulo, é obtida por troca de duas das fases que alimentam o estator do motor. 23 Num automatismo, esta operação é executada por contactores sem os shunts da paca de bornas. 11. PROTEÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES As sobreintensidades perigosas podem aparecer durante o funcionamento dum motor devidos a sobrecargas mecânicas duma determinada duração, por falta de uma fase, e sobretudo por curtocircuito na cablagem. Para se evitar que os motores ou as instalações elétricas que os alimentam avariem, devem ser previstos dispositivos de proteção, que protejam simultaneamente curtocircuitos e sobrecargas. Curto-circuitos: a proteção contra curto-circuitos, se feita por fusíveis, os mesmos devem ser de alto poder de corte, normalmente tipo am. Se esta proteção for realizada por disjuntores, os mesmos serão do tipo magnético. Sobrecargas: a proteção contra sobrecargas, esta é geralmente feita por relés térmicos. Estes devem ser regulados para o valor da intensidade de corrente constante na placa de características para a tensão e frequência da alimentação do motor. Se a proteção contra curto-circuitos e contra sobrecargas é feita por um mesmo dispositivo, ele terá de ser do tipo magneto-térmico. Os motores também podem ser equipados com sondas térmicas, colocadas junto dos seus enrolamentos, que detetam a temperatura dos mesmos e informam o circuito de comando.

24 24 Bibliografia Princípios de electricidade e electrónica, Noel M. Morris, Edições CETOP. Elementos de electricidade, Simões Morais, Edição do Autor. Electricidade. José Vagos Carreira Matias, Didáctica Editora. Física e Química na nossa vida Viver melhor na Terra, M. Margarida R. D. Rodrigues e Fernando Morão Lopes Dias, Ciências Físico-Químicas 9º ano, Porto Editora.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Eletromecânicos de Manutenção Industrial

Eletromecânicos de Manutenção Industrial Eletromecânicos de Manutenção Industrial 2013/ 2014 1 Motor de indução trifásico Máquina capaz de transformar energia elétrica em energia mecânica 2 Motor elétrico Noções fundamentais Máquina destinada

Leia mais

A P O S T I L A COMANDO E MOTORES ELÉTRICOS

A P O S T I L A COMANDO E MOTORES ELÉTRICOS A P O S T I L A COMANDO E MOTORES ELÉTRICOS Curso Técnico em Plásticos Professor Jorge Eduardo Uliana E-mail jorge.eu@terra.com.br 1 - Introdução Geral 1.1 - Eletromagnetismo Sempre que uma corrente elétrica

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização.

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização. COMANDOS ELÉTRICOS Está apostila é usada nas aulas ministradas na matéria de comandos no curso de pósmédio mecatrônica, não se tratando de um material voltado para a qualificação. Há ainda um complemento

Leia mais

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015

Constituição - Núcleo. Constituição. Tipos de núcleos. Núcleo ferromagnético. Constituição - Enrolamentos. Tipos de núcleos 02/03/2015 02/03/2015 es monofásico Eletricista de Instalações trifásico es de tensão de medida 2014/ 2015 de intensidade 1 monofásico 2 4 Simbologia es: o aparelhos eletromagnéticos o sem partes móveis o destinados

Leia mais

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 2 5.1 Introdução Os motores elétricos pertencem a dois grandes grupos: os de corrente contínua e os de corrente alternada. Os motores de indução se enquadram

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Efeito magnético da corrente elétrica

Efeito magnético da corrente elétrica Efeito magnético da corrente elétrica Descoberta Um condutor percorrido por uma corrente elétrica faz desviar uma agulha magnética - efeito magnético da corrente elétrica. Observação Um condutor percorrido

Leia mais

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Jornadas Técnicas Novas perspectivas Drive Technology Mundo em Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Tópicos Instalando o motor elétrico com inversor de freqüência Princípio de funcionamento

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo.

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO 11.1 OBJETIVOS Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. 11.2 INTRODUÇÃO Força de Lorentz Do ponto de vista formal,

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique 2 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA 2.1 - COMPONENTES DA MÁQUINA CC Fig. 2-1 :

Leia mais

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM...

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM... Motores H-Compact COMPACTO, REFRIGERAÇÃO EFICIENTE A importância crescente da economia de energia, dos requerimentos ambientais, da procura por dimensões menores e das imposições dos mercados nacionais

Leia mais

Os pólos do mesmo sinal repelem-se, norte com norte e sul com sul, e os pólos de sinal contrário atraem-se, sul com norte e norte com sul.

Os pólos do mesmo sinal repelem-se, norte com norte e sul com sul, e os pólos de sinal contrário atraem-se, sul com norte e norte com sul. A- Magnetismo 1- Íman Chama-se íman ao corpo que possui a propriedade de atrair ferro, níquel ou cobalto. Existem ímanes naturais denominados de magnetite, e ímanes artificiais constituídos por aço e ferro.

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Variação de velocidade

Variação de velocidade Variação de velocidade Variação de velocidade A indústria é responsável pelo consumo de cerca de 50% da electricidade produzida a nível mundial, sendo que cerca de 2/3 é consumida por motores eléctricos.

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

Transformadores a seco. Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição

Transformadores a seco. Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição Transformadores a seco Indutores e reatores (chokes) a seco Para aplicações de componentes eletrônicos de potência, transmissão e distribuição 2 Indutores e reatores (chokes) a seco Reatores ABB para requisitos

Leia mais

Acionamento de Motores CA

Acionamento de Motores CA Fundação Universidade Federal ACIONAMENTOS de Mato Grosso do CA Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Acionamento de Motores CA Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto Universidade Federal

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

Capítulo 3 Documento Rascunho Eurico Ferreira S.A. 23 de Fevereiro de 2012. António Luís Passos de Sousa Vieira 070503362 ee07362@fe.up.

Capítulo 3 Documento Rascunho Eurico Ferreira S.A. 23 de Fevereiro de 2012. António Luís Passos de Sousa Vieira 070503362 ee07362@fe.up. Capítulo 3 Documento Rascunho Eurico Ferreira S.A. 23 de Fevereiro de 2012 António Luís Passos de Sousa Vieira 070503362 ee07362@fe.up.pt Capítulo 3 Baterias Solares As baterias solares, também conhecidas

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO

ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO ELECTROMAGNESTISMO CAMPO MAGNÉTICO O magnetismo é uma propriedade que alguns corpos têm. É o caso dos ÍMANES Os ímanes atraem objectos de ferro ou de aço. Por exemplo clipes, pregos de aço e alfinetes.

Leia mais

Protecção de Sobretensões. Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa

Protecção de Sobretensões. Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa Protecção de Sobretensões Luis Cabete Nelson Vieira Pedro Sousa Sobretensões São as diferenças de potencial anormais que se produzem num circuito eléctrico, como consequência de diversas perturbações,

Leia mais

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Conceitos preliminares Introdução às máquinas CA e CC Força Magnetomotriz (FMM) de enrolamentos concentrados e de enrolamentos distribuídos

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons Elétrica Quem compõe a instalação elétrica - quadro de luz - centro nervoso das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material incombustível, e nunca de madeira (na sua parte interna ou externa).

Leia mais

VarioSynergic 3400 / 4000 / 5000 VarioSynergic 3400-2 / 4000-2 / 5000-2. Soldadura MIG/MAG PERFEIÇÃO EM SOLDADURA

VarioSynergic 3400 / 4000 / 5000 VarioSynergic 3400-2 / 4000-2 / 5000-2. Soldadura MIG/MAG PERFEIÇÃO EM SOLDADURA VarioSynergic 3400 / 4000 / 5000 VarioSynergic 3400-2 / 4000-2 / 5000-2 Soldadura MIG/MAG PERFEIÇÃO EM SOLDADURA Elevado desempenho com todo o conforto GENERALIDADES CAMPO DE APLICAÇÃO Contém todo o equipamento

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS

ANÁLISE DE CIRCUITOS NÁLISE DE CIRCUITOS Corrente Contínua 1 Na figura seguinte representa um voltímetro e um amperímetro. Se indicar 0,6 m, quanto deverá marcar? U 50kΩ Figura 1 2 Se R b = 3R a, qual a tensão entre e B (sabendo

Leia mais

CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB

CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB CONJUNTO DIDÁTICO PARA ESTUDO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS OPENLAB Este sistema é formado pelos seguintes elementos, compatíveis entre si e especialmente projetados para o estudo de máquinas elétricas. Código

Leia mais

TRANSFORMADORES ELÉTRICOS

TRANSFORMADORES ELÉTRICOS TRANSFORMADORES ELÉTRICOS (Módulo 3 TEM) Prof. Dr. Emerson Silveira Serafim FONTE:http://br.geocities.com/salad efisica7/funciona/transformador.htm SUMÁRIO 1.1 Introdução 1.2 Definição 1.2.1 Princípio

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

Compensação. de Factor de Potência

Compensação. de Factor de Potência Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez

3º Bimestre. Física I. Autor: Geraldo Velazquez 3º Bimestre Autor: Geraldo Velazquez SUMÁRIO UNIDADE III... 4 Capítulo 3: Eletromagnetismo... 4 3.1 Introdução... 4 3.2 Campo Magnético (B)... 6 3.3 Campo Magnético Gerado Por Corrente... 7 3.4 Campo

Leia mais

AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br

AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Graduação em Engenharia Elétrica AULA 25 UNIDADE 3 MÁQUINAS ELÉTRICAS Prof. Ademir Nied, Dr. Eng. Elétrica dee2an@joinville.udesc.br

Leia mais

Introdução à Máquina Síncrona

Introdução à Máquina Síncrona Apostila 2 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Introdução à Máquina Síncrona Esta apostila descreve resumidamente as principais características construtivas e tecnológicas das máquinas síncronas.

Leia mais

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS LABORATÓRIOS E PRÁTICAS INTEGRADAS I PRÁTICAS LABORATORIAIS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS Introdução Estas Práticas Laboratoriais consistem na utilização, ensaio ou montagem de algumas das máquinas eléctricas

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5 Manual Técnico Transformadores de Potência Versão: 5 Índice 2 8 Página 1 1 INTRODUÇÃO Este manual fornece instruções referentes ao recebimento, instalação e manutenção dos transformadores de potência a

Leia mais

1 ATUADORES HIDRÁULICOS

1 ATUADORES HIDRÁULICOS 1 ATUADORES HIDRÁULICOS Danniela Rosa Sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Aliás, o motor elétrico também é um tipo de atuador.

Leia mais

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução)

Máquinas Elétricas Motores de Indução. Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Máquinas Assíncronas (Motores de Indução) Principais Características Só desenvolve torque fora da velocidade síncrona; Máquina de excitação única; Escorregamento Amplo uso Principais Limitações Máquina

Leia mais

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é:

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é: Questão 1: Dois resistores de 1Ω e 2Ω, conectados em série, são alimentados por uma fonte de tensão contínua de 6V. A tensão sobre o resistor de 2Ω é: a) 15V. b) 2V. c) 4V. d) 5V. e) 55V. Questão 2:A resistência

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação Fontes de Alimentação As fontes de alimentação servem para fornecer energia eléctrica, transformando a corrente alternada da rede pública em corrente contínua. Estabilizam a tensão, ou seja, mesmo que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Agrícola Campus do Arenito MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos Eng. Agríc. Luciano Vieira CLASSIFICAÇÃO Classificação dos motores de

Leia mais

Capítulo 3 Circuitos Elétricos

Capítulo 3 Circuitos Elétricos Capítulo 3 Circuitos Elétricos 3.1 Circuito em Série O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas umas as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga, diretamente

Leia mais

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q)

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q) Sumário ntrodução 5 ndução 6 Auto-indução 7 ndutores em corrente alternada 14 Fator de qualidade (q) 16 Determinação experimental da indutância de um indutor 16 Associação de indutores 18 Relação de fase

Leia mais

SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH

SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH PUBLICAÇÃO TÉCNICA SELEÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA 1GG e 1GH Eng. Flávio Honda 30 de março de 2004 1. INTRODUÇÃO Atualmente, o desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente alternada

Leia mais

2.5 Sistema de recuperação de energia. Funcionamento em alívio

2.5 Sistema de recuperação de energia. Funcionamento em alívio Funcionamento em alívio Se o consumo de ar for inferior a descarga de ar do compressor, a pressão da rede aumenta. Quando a pressão da rede atinge o limite superior da pressão de trabalho (pressão de descarga),

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ENSAIO DE UMA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA

Leia mais

Potência elétrica. 06/05/2011 profpeixinho.orgfree.com pag.1

Potência elétrica. 06/05/2011 profpeixinho.orgfree.com pag.1 1. (Unicamp) Um aluno necessita de um resistor que, ligado a uma tomada de 220 V, gere 2200 W de potência térmica. Ele constrói o resistor usando fio de constante N. 30 com área de seção transversal de

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 MOTORES ELÉTRICOS Aula 1 Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 CONTEÚDO INTRODUÇÃO; 1.1 TIPOS DE MOTORES; 1.2 FATORES DE SELEÇÃO; 1.3 MOTORES DE INDUÇÃO; 1.4 MOTORES

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com

Leia mais

Geradores de corrente contínua

Geradores de corrente contínua Geradores de corrente contínua Introdução: Um motor é uma máquina que tem a função de converter energia elétrica em energia mecânica e um gerador tem a função tem função contrária, ou seja, converter a

Leia mais

Conhecer as características de conjugado mecânico

Conhecer as características de conjugado mecânico H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características

Leia mais

Capítulo 3. Máquinas de corrente contínua. Introdução

Capítulo 3. Máquinas de corrente contínua. Introdução Capítulo 3 Máquinas de corrente contínua Introdução A máquina de corrente contínua foi, durante muito tempo, a solução mais natural para problemas em que era imprescindível variar a velocidade durante

Leia mais

LISTA 10 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

LISTA 10 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA 1. (Ufmg 95) Esta figura mostra uma espira retangular, de lados a = 0,20 m e b = 0,50 m, sendo empurrada, com velocidade constante v = 0,50 m/s, para uma região onde existe um campo magnético uniforme

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 1 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO DE SISTEMA AÉREO DE DISTRIBUIÇÃO 2B CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Durante um curto-circuito, surge uma corrente de elevada intensidade

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Sensores e Atuadores (2)

Sensores e Atuadores (2) (2) 4º Engenharia de Controle e Automação FACIT / 2009 Prof. Maurílio J. Inácio Atuadores São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. Através dos sistemas

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) PP. 1/9 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) 2 DESCRIÇÃO Trabalhos diversos relacionados com a

Leia mais

Corrente Alternada Trifásica

Corrente Alternada Trifásica Corrente Alternada Trifásica 1- Sistemas trifásicos A utilização dos sistemas trifásicos em toda a cadeia de energia tem um carácter praticamente exclusivo. Somente a nível da utilização vamos encontrar

Leia mais

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 22 Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 23 Linhas do campo magnético O mapeamento do campo magnético produzido por um imã, pode ser feito

Leia mais

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.

Leia mais

Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana

Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Aplicações dos Geradores CC Atualmente com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou-se fácil a manipulação da Corrente Alternada. Como os geradores

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES - PERDAS EM VAZIO Potência absorvida pelo transformador quando alimentado em tensão e frequência nominais,

Leia mais

SOLID CERAMIC HAIR STYLER

SOLID CERAMIC HAIR STYLER SOLID CERAMIC HAIR STYLER Straigth & Curls HS 3830 PORTUGUÊS A C E A B D F 2 SEGURANÇA Durante a colocação em funcionamento do aparelho, por favor, respeite as seguintes indicações: 7 Este aparelho destina-se

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

CONVERSORES DIRECTOS

CONVERSORES DIRECTOS Temática Electrónica de Potência Capítulo Generalidades Secção Estruturas de conversão CONVERSORES DIRECTOS INTRODUÇÃO Neste curso, define-se o que se entende por conversor directo: é um circuito electrónico,

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Lubrificação IV. Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança. Sistema selado

Lubrificação IV. Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança. Sistema selado A U A UL LA Lubrificação IV Introdução Notou-se excessivo ruído no sistema de mudança da caixa de câmbio de um automóvel. Um mecânico verificou que a caixa de câmbio estava com problemas por falta de óleo.

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA: CONSTRUÇÃO PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 112 ROTOR SUSTENTADO DENTRO DO ESTATOR POR MEIO DE MANCAIS

Leia mais

S O IC N Â C E etro) M O TR C (taquím LE E S étrico TO N E M A o taquim C C V o Transdutores Transdutores de velocidade: dínam E E T D IP

S O IC N Â C E etro) M O TR C (taquím LE E S étrico TO N E M A o taquim C C V o Transdutores Transdutores de velocidade: dínam E E T D IP Accionamentos Electromecânicos / Selecção de Conversores Carlos Ferreira 1 Para fechar a malha é necessária a utilização de transdutores das variáveis. Conforme a grandeza a controlar assim é o transdutor

Leia mais

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN

MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN MANUAL DE OPERAÇÃO SECADORA CIRCULAR H80 DMAN * Foto meramente ilustrativa Manual de Instalação e Funcionamento 2 ÍNDICE 1Instalações 1.1 Esquemas Elétricos 2 Operação 2.1 Formas de Operação do Equipamento

Leia mais

ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹

ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹ ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹ Ana Célia Alves dos Santos² Débora da Cruz Alves² Gustavo Gomes Benevides² Júlia Fabiana de Oliveira Barboza² Stefanie Esteves da Silva² Stephanye

Leia mais

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 1.0 Introdução O presente trabalho é resultado de uma visão futurística acerca da preservação do meio ambiente e da manutenção da vida. Alguns anos de estudo e pesquisas na área

Leia mais

Boletim da Engenharia

Boletim da Engenharia Boletim da Engenharia 17 Procedimentos para Correção do Fator de Potência 05/04 1 Descrições Gerais 1.1 Determinação Nacional Visando a otimização do consumo racional de energia elétrica gerada no país,

Leia mais

MÁQUINAS ELÉCTRICAS II TLME-2.3. Ensaios Económicos. 1. Introdução R2 X2

MÁQUINAS ELÉCTRICAS II TLME-2.3. Ensaios Económicos. 1. Introdução R2 X2 TLME-2.3 1 MÁQUINAS ELÉCTRICAS II SE 2004 / 2005 FEUP LEEC TLME-2.3 Ensaios Económicos 1. Introdução Na utilização quotidiana de transformadores eléctricos podem ocorrer dois tipos de ensaios: ensaios

Leia mais

GA-1 Dispositivo de Alarme de Separador de Massa Lubrificante Instruções de instalação e funcionamento

GA-1 Dispositivo de Alarme de Separador de Massa Lubrificante Instruções de instalação e funcionamento Labkotec Oy Myllyhaantie 6 FI-33960 PIRKKALA FINLAND Tel: +358 29 006 260 Fax: +358 29 006 1260 19.1.2015 Internet: www.labkotec.com 1/11 GA-1 Dispositivo de Alarme de Separador de Massa Lubrificante Copyright

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT)

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PEA 400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PERDAS CONSTANTES: p C INDEPENDENTES DA CARGA EFEITO DO CAMPO

Leia mais

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com. SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.br O que é um nobreak? A principal função do nobreak é fornecer

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

C5. Formação e evolução estelar

C5. Formação e evolução estelar AST434: C5-1/68 AST434: Planetas e Estrelas C5. Formação e evolução estelar Mário João P. F. G. Monteiro Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Mestrado em Física e Química em Contexto

Leia mais