A Economia da Saúde, a disciplina do explícito Beatriz Gonzalez Lopez-Valcárcel University of Las Palmas de Gran Canaria
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1 A Economia da Saúde, a disciplina do explícito Beatriz Gonzalez Lopez-Valcárcel University of Las Palmas de Gran Canaria bvalcarcel@dmc.ulpgc.es
2 SAÚDE EM TODAS AS POLITICAS MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR Você concorda com essas afirmações? Como a Economia da Saúde contribui para o debate informado e conhecimento em politicas da saúde
3 INDICE 1. Saúde em todas as politicas? 2. Mais vale prevenir do que remediar? 3. Como a Economia da Saúde justificar a intervenção do governo na vida privada. Obesidade como um estudo de caso 4. Como implementar intervenções custo-efectivas, apesar das limitações institucionais 5. Resumo e conclusão
4 Saúde em todas as políticas (STP) Slogan da Presidência da UE na Finlândia (2006), aprovada por todos os países em 2007 como uma estratégia de saúde da UE. Todas as leis e intervenções públicas devem ser analisadas do ponto de vista do seu impacto sobre a saúde: habitação, infra-estrutura, desenvolvimento urbano, regulamentação do trabalho, etc Do ponto de vista da economia, como é que se justifica? 1. Eficiência: A saúde é um insumo necessário para qualquer outra finalidade do sistema (crescimento económico, etc) 2. Valores. Saúde e bem-estar são valores partilhados por todos os sectores da sociedade, mais saúde é o mais valioso de todos os objectivos sociais 3. Apostolado. Apostolado. Somos missionários, marketing de serviços de saúde. Nossa missão é persuadir, nem convencer
5 Como medir o sucesso dos países? PIB/Renda Saúde 1. Sucesso económico: PIB Educaçao 2. Índice de Desenvolvimento Humano
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7 File: HDR_2009_EN_summary.pdf
8 Como medir o sucesso dos países? GDP/Income PIB/Renda Health Saúde 1. Sucesso económico: PIB Educa/on Educaçao 2. Índice de Desenvolvimento Humano Meio ambiente ac/vidades pessoais - trabalho voz polí/ca/ governo 3. O relatório de Stiglitz- Fitoussi-Sen (2009) Redes sociais Insegurança
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10 Saúde... Saúde é um objectivo dos sistemas de saúde e os países... Mas a saúde é apenas um dos múltiplos objetivos Perspectiva da Saúde Pública: o evangelismo, a saúde é a prioridade absoluta Perspectiva do analisis economico: a saúde tem um valor intrínseco (como um objetivo por si só, a saúde é um componente do bem-estar), bem como um valor adicional em função da sua contribuição para a promoção do crescimento económico e para o resto dos objetivos dos países Necessidade de analisar ambas as direções dos efeitos de causalidade entre saúde e riqueza
11 Como medir o sucesso dos países? PIB/Renda Acessibilidade Sustentabilidade despesas com a saúde Saúde Educa/on Educaçao Sistemas de Saúde Desigualdades em saúde e eqüidade Meio Environment ambiente Personal ac/vidades ac/vi/es pessoais - work - trabalho Poli/cal voz polí/ca/ voice/ government governo Social Redes networks sociais Insegurança Insecurity
12 SI!
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14 GDP/Income Health Causalidade reversa: melhorar a saúde torna-lo rico (nível micro e macro-nível) Acumulação de capital humano: através da educação, o estado de saúde dos adultos afeta a acumulação de capital humano por seus filhos Cutler et al (2007): o programa de erradicação da malária na Índia (1950) aumentou a conclusão do ensino primário em 10% (50% do ganho total)? Depende Acumulação de capital físico: poupança; fluxos de capital estrangeiro e ao turismo países mais ricos são mais saudáveis, mas eles crescem mais rapidamente? Poderia um país para aumentar seu PIB em investimento na saúde? Essa é uma questão estratégica. custos de oportunidade devem ser considerados
15 GDP/Income Health Existem problemas metodológicos em comparações entre países. O mais importante é a endogeneidade da saúde e da qualidade institucional. Precisamos de instrumentos corelacionados com a saúde (e com a qualidades institucional), mas não com a renda. Sachs (2003): Tanto a qualidade institucional eo risco de malária afetar o crescimento econômico de forma significativa Weil (2005): Cerca de 10% da variância do log do PIB por trabalhador entre os Estados pode ser atribuída a diferenças en saúde e nutrição Bleakley(2006): A malária representa para 10-16% da diferença de rendimentos entre os E.U. e na América Latina Acemoglu and Robinson (2008): Médico progresso nas terapias de droga, vacinas, inseticidas, ea divulgação dos conhecimentos científicos através de organizações internacionais não causar um aumento na renda per capita, porque a melhoria da saúde fazem a oferta de trabalho aumentou, enquanto que outros fatores (terra, capital) não ajustar, reduzindo a produção per capita
16 GDP/Income O que está claro: Health 1.As intervenções que afetam o desenvolvimento da primeira infância produzir benefícios de longo prazo para o capital humano ea produtividade (...) 2. Investimentos em educação são socialmente rentáveis a longo prazo 3. Nos países ricos, a melhoria da saúde não vai necessariamente melhorar o crescimento econômico. Portanto, o movimento STP, a Europa tem priorizado a saúde frente dos outros objectivos dos países
17 INDICE 1. Saúde em todas as politicas? 2. Mais vale prevenir do que remediar? 3. Como a Economia da Saúde justificar a intervenção do governo na vida privada. Obesidade como um estudo de caso 4. Como implementar intervenções custo-efectivas, apesar das limitações institucionais 5. Resumo e conclusão
18 La crisis económica y la prevención primaria del cáncer
19 La crisis económica y la prevención primaria del cáncer Modificación de factores de riesgo: tabaco, alcohol, dieta, ejercicio físico Factores de riesgo medioambiental: contaminantes ocupacionales; protección del entorno Sector privado: investigación farmacéutica, seguros privados Políticas públicas de prevención: cota por AVAC; I+D;... (*)Marin-Moreno,JM et al (2010) The effects of the financial crisis on primary prevention of cancer Eur J Cancer
20 Promoção e prevenção. O indivíduo ea comunidade Promoçao Cidades saudáveis Prevençao Tratamento Primaria Secundaria Terciaria Cuaternaria O Reduzir tratamento a incidência preventivo da dos doença fatores de risco cardiovascular melhorar Rastreio o do prognóstico. cancro; Tratamento dos Reduzir fatores de risco a prevalência cardiovascular após o infarto Colchão para limitar para as prevenção complicações de escaras e de seqüelas pessoas da com doença diabetes Prevenir para limitar os efeitos os danos adversos causados cuidados pelos cuidados de saúde (iatrogênica) hospitalares, interações medicamentosas
21 Efeitos adversos dos cuidados hospitalares (*)Aranaz, C et al Luces y sombras en la seguridad del paciente: estudio y desarrollo de estrategias Informe SESPAS 2008
22 Mais vale prevenir? Trade-offs Promoçao Primaria Prevençao Secundaria Terciaria Cuaternaria Tratamento
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24 Mais vale prevenir? Trade-offs Promoçao Prevençao Tratamento Primaria Secundaria Terciaria Cuaternaria Vacina VPH vs Papanicolau
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27 Mais vale prevenir? Trade-offs Promoçao Prevençao Tratamento Primaria Secundaria Terciaria Cuaternaria Estatinas em hambúrguer
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29 Promoção e prevenção. O indivíduo ea comunidade Promoçao Primaria Prevençao Secundaria Terciaria Cuaternaria Tratamento Ensaios clínicos de medicamentos
30 A armadilha da prevenção A indústria tem interesse em medicalização da prevenção. A prevenção se tornou um negócio rentável. Tentar vender mesmo quando a prevenção não é costoefectiva. Economistas da saúde precisam estar atentos A cadeia de testes de diagnóstico não é inofensivo. Os falsos positivos têm custo
31 Fisher y Welch Avoiding the Unintended Consequences of Growth in Medical Care How Might More Be Worse? JAMA. 1999;281:
32 Mais é menos Os testes de fornecer informações de Pense em uma pessoa saudável vol.8n.2 (2008) 54% Seu médico pedirá um exame de sangue com 15 determinações Especificidade de cada teste: 95% (há uma chance de 5% de falsos positivos) Qual é a probabilidade de que pelo menos uma das 15 determinações está fora do intervalo normal?
33 Mais é menos 38 Os testes de fornecer informações de Pense em uma pessoa saudável vol.8n.2 (2008) Seu médico pedirá um exame de sangue com 15 determinações Especificidade de cada teste: 95% (há uma chance de 5% de falsos positivos) 86% Qual é a probabilidade de que pelo menos uma das 15 determinações está fora do intervalo normal?
34 Analfabetismo estatístico e engano vol.8n.2 (2008) Quão grande é 100%? Risco absoluto e risco relativo
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41 Em breve Mais vale prevenir? Não, nem sempre Algumas intervenções são muito eficazes (por exemplo, a proibição de chumbo). Outros são eficazes ou borderline, dependendo da funçáo de utilidade individual e da aversao ao risco (mamografia, por exemplo). Daí a necessidade de informar adequadamente o público A cadeia de testes de diagnóstico preventivo têm falsos positivos. Os falsos positivos são também um custo, que pode ser elevada
42 INDICE 1. Saúde em todas as politicas? 2. Mais vale prevenir do que remediar? 3. Como a Economia da Saúde justificar a intervenção do governo na vida privada. Obesidade como um estudo de caso 4. Como implementar intervenções custo-efectivas, apesar das limitações institucionais 5. Resumo e conclusão
43 Mesmo que nós sabemos o que é custoefetivo para gastar, há limitações institucionais 1. A pressão para incorporar rapidamente novas tecnologias, que são caros Demandas judiciais Médicos 2. Sem pressão para incorporar a tecnologia home-grown Reação: método silo Governos, os escravos do curto prazo e da opinião pública Restrições implícitas são menos custo político que restrições explícitas
44 Proposta do NIWE
45 INDICE 1. Saúde em todas as politicas? 2. Mais vale prevenir do que remediar? 3. Como a Economia da Saúde justificar a intervenção do governo na vida privada. Obesidade como um estudo de caso 4. Como implementar intervenções custo-efectivas, apesar das limitações institucionais 5. Resumo e conclusão
46 Resumo 1.Saúde em todas as políticas (Europa): se justifica porque a saúde é uma meta dos países, não porque a saúde impulsionar o crescimento económico 2.Nem sempre é melhor prevenir. Agora que a prevenção é o negócio, procurar evidências claras de que as intervenções são custo-benefício 3.Um organismo independente deve ser institucionalizada por governos para tomar decisões sobre a cobertura dos benefícios do welfare state: a NIWE
47 Referencias González López-Valcarcel B, V Ortun Putting health in all welfare policies: is it warranted? A southern european perspective. Journal of Epidemiology and Community Health 2010;64: sid=b9b423fa-dbca-4b57-8a71-b3e873f4a69d Jose M. Martin-Moreno, Jose Luis Alfonso-Sanchez, Meggan Harris, Beatriz Gonzalez Lopez-Valcarcel. The effects of the financial crisis on primary prevention of cancer. European Journal of cancer 2010 (to be released on Sept 13th 2010) bvalcarcel@dmc.ulpgc.es
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