POLÍTICAS DE GOVERNAÇÃO E LIDERANÇA DAS ESCOLAS

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1 POLÍTICAS DE GOVERNAÇÃO E LIDERANÇA DAS ESCOLAS Natércio Afonso Universidade de Lisboa Instituto de Educação Porto, Universidade Católica Janeiro de 2014

2 Sumário 1. Gestão Escolar 2. Conceitos centrais na gestão escolar 3. Liderança e gestão 4. Política políticas públicas, regulação da educação e gestão escolar.

3 1. Gestão Escolar Definição Finalidade Contexto: os 4 pressupostos básicos da autonomia da escola

4 Gestão escolar: definição Uma área específica da Administração Educacional, no campo académico da Educação e no quadro mais geral das Ciências Sociais. Um elemento central no quadro das políticas públicas educativas e da estrutura da administração da educação Um campo específico da prática dos profissionais da educação

5 Gestão Escolar: conteúdo da prática profissional A organização e o funcionamento interno de uma organização educacional. Relações da organização com a comunidade, e com as autoridades governamentais perante as quais é formalmente responsável. Distinção entre gestão de topo, gestão intermédia e gestão direta do processo ensino-aprendizagem.

6 Gestão Escolar: 5 fases Definir a orientação, as finalidades e os objectivos. Planear o modo como o progresso da organização se desenvolve, ou como um objectivo pode ser alcançado. Organizar os recursos disponíveis (pessoas, tempo, materiais) para que um objectivo possa ser atingido conforme planeado. Controlar o processo (comparar os resultados com o planeado e introduzir mudanças quando necessárias) Definir e melhorar padrões de desempenho organizacional

7 Gestão Escolar: finalidade Promover a aprendizagem dos alunos no quadro currícular legalmente definido. Critérios de eficiência e eficácia. Gestão de tensões entre: - autonomia profissional e controle de gestão - identidade pessoal e poder hierarquico. - autoridade legal e gestão participada. - o interesse geral e os interesses de grupos. - os grandes princípios e o pragmatismo das decisões quotidianas. Gestão dos dilemas em função de valores mais amplos do que os valores dos membros da organização

8 Gestão Escolar: pressupostos da autonomia das escolas A gestão só será mais responsável perante a comunidade se puder determinar de forma mais ampla a natureza e a qualidade do ensino. A gestão deve poder determinar o uso dos recursos disponíveis em função dos objectivos específicos da escola Os profissionais terão incentivo para aumentar a eficiência se as poupanças obtidas forem investidas na melhoria da organização Os padrões de desempenho serão mais elevados se a pressão dos pais e da comunidade for mais intensa.

9 2. Conceitos centrais na gestão escolar: VISÃO Uma imagem mental de um futuro possível e desejável para a organização, realística, credível e atractiva, definindo uma situação futura que seja melhor (em aspectos importantes) do que a situação actual. Visão como um processo colectivo no quadro de uma gestão participativa ( vision building )

10 2. Conceitos centrais na gestão escolar: MISSÃO Expressão mais específica dos valores da organização escolar; um veículo para traduzir a visão num guia para a acção Pode incluir: Caracterização da escola face à sua comunidade Traduz um sentido e uma finalidade para a acção Serve como critério para definir as políticas da organização Define os elementos centrais da cultura da escola Identifica e caracteriza os clientes Serve para motivar e para desafiar os profissionais

11 MISSÃO: exemplo 1 A missão da escola consiste em formar jovens responsáveis, bem preparados em termos académicos e profissionais, capazes de assumirem papéis que contribuam positivamente para o bem estar social e moral da comunidade;

12 MISSÃO: exemplo 2 A missão da escola consiste em formar diplomados com elevados níveis de excelência académica, criatividade e autonomia, capazes de prosseguir estudos em cursos universitários de referência internacional

13 2. Conceitos centrais na gestão escolar: ESTRATÉGIA Um processo a médio prazo ligando a definição de objectivos às decisões políticas concretas, ao planeamento anual e plurianual, assegurando o envolvimento dos profissionais e dos stake holders da organização na concretização desses objectivos Problemas: Diversidade de valores e atitudes entre os profissionais e entre os stake holders. Imprevisibilidade e incerteza resultantes de mudanças nas políticas públicas nacionais

14 3. Liderança e gestão (1) liderança associada à visão e aos valores gestão associada aos processos e estruturas as 5 forças ou dimensões normativas da liderança escolar (Sergiovanni): -Técnica: técnicas de gestão ( engenheiro de gestão ) -Humana: recursos sociais e interpessoais ( engenheiro de relações humanas) -Educativa: conhecimento especializado sobre o processo educativo (profissional da educação) -Simbólica: foco no que é importante ( chefe ) -Cultural: construção de uma cultura de escola própria (lider espiritual )

15 Liderança e gestão (2) liderança transformacional e liderança transaccional dimensões fundamentais da liderança educacional na escola:(1) oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento profissional;(2) condições favoráveis a uma prática profissional reflexiva liderança e autonomia da escola (a retórica e a realidade em 4 dimensões: currículo, pessoas, orçamento e organização liderança, cargo, papel e perfil profissional (distinção)

16 4. Política, políticas públicas, regulação da educação e gestão escolar. Política e Políticas Públicas Regulação da Educação e Acção pública O conhecimento como instrumento de regulação na gestão escolar: o caso da avaliação das escolas

17 POLÍTICA E POLÍTICAS PÚBLICAS Política: afetação imperativa de valores num contexto de acção organizada (PODER) Conceitos: poder, actores, interesses, valores, ideologia, instituições Política pública: programa de acção para as autoridades públicas, centrado na identificação e resolução de problemas colectivos, envolvendo não só a produção de orientações para a acção, mas também a gestão da acção colectiva que concretiza essas orientações Dimensões cognitiva, normativa e estratégica

18 Regulação e Acção Pública Regulação: regulação burocrática e regulação mercantil : conceitos (alternativa vs complementaridade) Multi-regulação nas políticas públicas em educação: - Actores, não só os detentores do poder formal - Instâncias, não só no plano nacional - Interesses, não apenas o interesse público invocado - Ideias, valores, não apenas em relação à substância da política - Conhecimento, não apenas o da investigação educacional ou o knowhow profissional Acção Pública expressa esta diversidade: Processo dinâmico e interactivo através do qual são construídos conjuntos articulados de problemas, soluções e estratégias para a acção das autoridades públicas, num determinado domínio de intervenção

19 O conhecimento como instrumento de regulação na gestão escolar: o caso da avaliação das escolas A qualidade das escolas no quadro conceptual da avaliação educacional: um construto técnicopedagógico. Instrumentação da qualidade da escola: padrões de desempenho, critérios e indicadores Não há avaliação neutra e objectiva: a multiplicidade dos clientes e das agendas Logo, a qualidade da escola como construto político.

20 ACÇÃO PÚBLICA PARA A EFICÁCIA DAS ESCOLAS Processo dinâmico e interactivo através do qual são construídos conjuntos articulados de problemas, soluções e estratégias para a acção das autoridades públicas no domínio da qualidade do ensino / eficácia das escolas A dimensão cognitiva: reconstrução da realidade escolar em termos de problema a resolver: a invenção da escola ineficaz A dimensão normativa: o que deve ser feito pelas autoridades públicas para resolver o problema: a autonomia, a prestação de contas, a avaliação das escolas. A dimensão estratégica: como aplicar as soluções (a expressão mais corrente é o anglicismo implementar as políticas de avaliação das escolas

21 Instâncias, actores e plasticidade das políticas de combate à ineficácia das escolas circulação, transposição, apropriação e adaptação do conhecimento a rede política da qualidade e da avaliação das escolas As autoridades governamentais e supra-governamentais A Inspecção-Geral da Educação Os directores e suas equipas de gestão Os professores e outros profissionais da educação O pais e outros actores locais interessados Os académicos, os opinion-makers os empreendedores da avaliação das escolas

22 Avaliação externa das escolas exemplo de regulação da provisão pública da educação por intermédio de instrumentos baseados no conhecimento. O efeito regulatório da circulação, uso, transformação e recriação do conhecimento no quadro da concepção e aplicação do programa de avaliação das escolas da IGE 3 tipos do conhecimento: incorporado (embodied), inscrito (inscribed) e expresso na acção (enacted)

23 Regulação e Conhecimento Na regulação burocrática tradicional, o conhecimento é mobilizado para fundamentar e credibilizar a substância das políticas concretizadas por meio de leis ou normativos administrativos e aplicadas com recurso a mecanismos de supervisão e inspecção. Na regulação pós-burocrática, o conhecimento é usado principalmente para produzir e fazer circular instrumentos (guiões, formulários, escalas de avaliação, exemplos de boas práticas, dados comparativos e modelos de argumentação...)

24 Regulação pelo conhecimento O objectivo é gerir o modo como os actores pensam acerca de um determinado aspecto da realidade, neste caso a qualidade e a eficácia das escolas O efeito regulatório pretendido pressupõe actores autónomos e reflexivos (nomeadamente os gestores escolares) que usam, reproduzem e transformam o conhecimento inscrito nos documentos (os guiões da IGE) ou exibido por mediadores (os formadores, as equipas avaliadoras). É suposto que estes actores incorporem, reinscrevam e reutilizem este conhecimento nas suas interacções sociais e nos seus processos de trabalho, nomeadamente na produção de documentos e no desempenho dos seus papéis profissionais.

25 Governação e governança A avaliação das escolas como instrumento de regulação numa lógica de governança privilegiando o soft power fazendo apelo à influência e à persuasão, deixando em plano secundário o hard power do imperativo legal. Os profissionais são expressamante promovidos a co-construtores das politicas, legitimando-as e secundarizando os mecanismos tradicionais da pressão normativa e inspectiva

26 Governança Encaminhar Pilotar construir constrangimentos e oportunidades em vez de decretar e pré-formatar procedimentos

27 A LEGITIMAÇÃO POLÍTICA PÓS- BUROCRÁTICA Agir sobre o pensamento dos actores e não apenas sobre o seu comportamento: faz-se assim porque é assim que se deve fazer, e não já porque alguém determinou que assim se faça... Complementaridade face à regulação burocrática, ela própria optimizada pelo recurso à instrumentação informárica RESULTADO: reforço significativo do poder das autoridades governamentais QUESTÃO: Que fazer?

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