A AÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) E A LUTA POR HEGEMONIA NA AMAZÔNIA: O CASO DO SUDESTE PARAENSE.

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1 A AÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) E A LUTA POR HEGEMONIA NA AMAZÔNIA: O CASO DO SUDESTE PARAENSE. Rogério Rego Miranda 1 Resumo: A ação do MST no sudeste paraense ajudou a redefinir a geografia deste território da Amazônia, visto que por meio de manifestações, acampamentos e ocupações vários assentamentos foram sendo criados, especialmente por meio de estratégias, que perpassam pelas alianças criadas com entidades, como CPT (Comissão Pastoral da Terra), e outros segmentos de luta social rurais e urbanos, além de proposição de um outro projeto hegemônico manifesto por uma produção agroecológica, cooperativa, diversificada e a educação do campo, ou seja, uma reforma agrária mais ampla do que a mera distribuição de terra. Palavras chave: MST, território, políticas públicas, assentamento. Abstract: The MST's action in southeast Pará helped redefine the geography of this area of the Amazon, as through demonstrations, camps and occupations several settlements have been created, especially through strategies that move through the alliances created with entities such as PLC (Pastoral Land Commission), and other segments of rural and urban social struggle, in addition to proposing another hegemonic project by a manifest agroecological production, cooperative, diverse and education field, namely a broader land reform than mere distribution of land. Key-words: MST, territory, public policy, settlement. 1 - Introdução No Sudeste Paraense diversos empreendimentos agropecuários e mineradores se instalaram concorrendo para a valorização e apropriação empresarial da terra e para uma forte migração, contribuindo para o aparecimento 1 Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade de São Paulo. de contato: rogeriomir@usp.br 1262

2 de uma grande massa de trabalhadores sem terra, que se organizam em movimentos sociais, com destaque ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem- Terra (MST), que associado aos sindicatos e posseiros que atuavam na região desde a década de 1980, inaugura novas estratégias de territorialização, propondo um projeto político-territorial mais amplo do que a luta pela terra, visto que hoje existe também a luta pela permanência na mesma, devido a processos de apropriação ilícita por parte de fazendeiros que realizam ameaças em relação aos assentados; conversão de lotes rurais em chácaras; e pecuarização da produção nos assentamentos, tornando os camponeses cada vez mais dependentes da lógica do mercado. Com efeito, a luta pelo território não consiste apenas ao acesso a terra, mas a uma reforma agrária mais abrangente, que inclui a questão da saúde do trabalhador rural, da educação do campo, políticas públicas destinadas à produção diversificada e agroecologica e formas de potencializar a comercialização dos cultivos produzidos nos assentamentos, por exemplo, nas feiras. Esses elementos que entram em debate nos assentamentos da realidade em relevo foram sendo gradativamente incorporados por meio da ação do MST, mediante algumas estratégias como reuniões em Núcleos de Base (NB s), aproximação das Universidades e Institutos tecnológicos, manifestações e ocupações de instituições e de vias públicas para a viabilização de estradas, feiras e outras políticas públicas. Isso em meio a uma realidade geográfica marcada por grandes projetos minerais, com destaque a VALE, siderúrgicas, produção de eucalipto e fazendas de criação de gado, o qual é vendido a conglomerados, como a JBS S.A., ou levados a leilão. Assim, a pesquisa visa analisar a ação do MST no sudeste paraense, com o intuito de observar as estratégias deste movimento social no sentido de construir um projeto contra hegemônico, embora inacabado e realizado cotidianamente e em meio às contradições da região e dos próprios assentamentos, especialmente 1º de Março (São João do Araguaia), 26 de Março (Marabá) e Palmares II (Parauapebas), selecionados para o estudo. Para alcançarmos os resultados da pesquisa em andamento utilizamos como procedimentos metodológicos o levantamento de material bibliográfico e documental; observação sistemática; registros fotográficos; entrevistas semiestruturadas; e formulários. 1263

3 2 CONFLITOS TERRITORIAIS NO ESPAÇO AGRÁRIO DO SUDESTE PARAENSE O território do sudeste paraense, na Amazônia brasileira, é disputado há décadas entre indígenas, castanheiros, fazendeiros, grileiros, garimpeiros, posseiros, empresas mineradoras, dentre outros, conferindo a sub-região a condição de uma das áreas mais conflituosas do Brasil, devido à alta concentração de terras na região. De acordo com dados da CPT (Comissão Pastoral da Terra) de 2014, os conflitos por terra compreendidos como despejos, expulsões, ameaças de despejos e expulsões, bens destruídos e pistolagem registrados no Brasil foram na margem de 793 casos, envolvendo famílias. Em termos regionais observamos a seguinte distribuição: Norte com 266 (33,54 %) casos, envolvendo (32,96%) famílias; Nordeste com 282 (35,56%) casos, envolvendo (39,17%) famílias; Centro-Oeste com 81(10,21%) casos, envolvendo 8.041(9%) famílias; Sudeste com 117 (14,75%) casos, envolvendo (11,08%) famílias; e Sul com 47 (5,92%) casos, envolvendo (7,76%) famílias. Com base nesses dados acima percebemos que o Norte e o Nordeste ainda permanecem como as áreas de maiores conflitos no campo, totalizando juntos 69,10% dos conflitos por terra no país. Em relação à região norte visualizamos que os estados que se destacam em número de conflitos, em ordem descrente, são: Amapá (74 casos, envolvendo famílias), Pará (54 casos, envolvendo famílias), Rondônia (51 casos, envolvendo famílias), Acre (46 casos, envolvendo famílias), Tocantins (21 casos, envolvendo famílias), Amazonas (11 casos, envolvendo famílias) e Roraima (9 casos, envolvendo famílias). No Pará, especificamente, as mesorregiões de maiores conflitos foram as do sudeste paraense com 27 (50%) casos, envolvendo (57,27%) famílias, Marajó com 13 (24,07 %) casos, envolvendo 308 (4,39%) famílias, Baixo amazonas com 6 (11,11%) casos, envolvendo 517 (7,37% ) famílias, Sudoeste paraense com 4 (7,40 %) casos, envolvendo (24,92%) famílias, e Nordeste paraense com 3 (5,55 %) casos, envolvendo 300 (4,28%) famílias (CPT, 2014). 1264

4 Como podermos perceber o sudeste paraense se sobressai sobre as demais mesorregiões em termos de casos de conflitos por terra, fato que se repetiu em anos anteriores, por exemplo, no período de 2006 a 2011, o Pará apresentou 606 áreas em conflito, envolvendo famílias, ocupando uma área de hectares. Quase metade desse número de conflitos está localizada no sudeste paraense, o qual concentra 284 casos de conflitos (46,86% de todo o estado do Pará), envolvendo famílias (57,03%) e ocupando uma área de hectares (39,29%). Nessa porção do território, ao visualizarmos o quadro 1 abaixo, identificamos que os sujeitos sociais envolvidos são diversos (quilombolas, posseiros, trabalhadores rurais, sem terra, assentados e indígenas) e que entram em choque principalmente com fazendeiros e empresas mineradoras como a VALE. Os municípios com maior quantidade de conflitos são Abel Figueiredo (4 registros), Bom Jesus do Tocantins (4 registros), Marabá (4 registros) e São Felix do Xingu (4 registros), em quase sua totalidade envolvendo sem terras que ocuparam fazendas com o intuito de pressionar o governo pela reforma agrária, com exceção do primeiro município onde se observa também 650 quilombolas. Mesorregião Municípios Nº. de N.º de famílias envolvidas no conflito conflitos Sudeste Abel Figueiredo 4 Aprox. 116 sem-terra e 650 quilombolas Paraense Bom Jesus do Tocantins sem terra Canaã dos Carajás 1 60 posseiros Conceição do Araguaia/Floresta do 1 30 trabalhadores Rurais Araguaia Cumaru do Norte/Tucumã 1 30 indígenas Curionópolis/Marabá/Parauapebas sem terra Marabá sem terra Nova Ipixuna assentados Ourilândia do Norte sem terra Rio Maria 2 30 sem terra Santana do Araguaia 1 1 posseiro São Domingos do Araguaia/São 1 66 indígenas Geraldo do Araguaia São Félix do Xingu sem terra Total Quadro 1: Conflitos por terra no sudeste paraense no ano de Fonte: CPT, 2014 / Org. Miranda, Rogério Rego. Nesses conflitos participam diversos movimentos sociais, mas iremos destacar nesse estudo a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujos sujeitos uma vez desterritorializados, devido à expropriação de suas terras, almejam uma reterritorialização mais inclusiva, ou seja, a reforma agrária, 1265

5 visto que eles não possuem no presente momento o direito de dispor de um pedaço de chão para se reproduzirem em suas mais variadas formas. O movimento em relevo e sua territorialidade se expressa por meio, por exemplo, das ocupações de terras, acampamentos e assentamentos, apresentando articulações com outros segmentos de luta social, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Via Campesina, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri -PA), dentre outros. Assim, torna-se importante a discussão da construção do território do MST, com destaque a sua configuração no sudeste paraense, processo que advém desde o início da década de O Sudeste Paraense, de acordo com Souza (2002), apresenta três importantes períodos de reordenação espacial. O primeiro na década de 1970, mediante a política de distribuição de lotes, provocando um forte movimento migratório para a região. E nesse contexto algumas famílias permaneceram; outras foram obrigadas a abandonarem seus estabelecimentos e se dedicarem a atividades não agrícolas; e muitas procuraram diferentes frentes de trabalho. O segundo momento, refere-se à ocupação da área pela atividade agropecuária com fortes incentivos estatais ao capital privado nacional e internacional; além da exploração mineral, estimulando uma nova leva de força de trabalho, para atuar nas obras de infraestrutura, acirrando os conflitos sociais, especialmente aqueles ligados a posse da terra. Também se evidencia o garimpo, a exemplo de Serra Pelada. Por fim, no terceiro momento, observa-se uma redução do incremento populacional; o fechamento de garimpos; e a ausência de uma política pública que realizasse de fato a reforma agrária, favorecendo o aparecimento de uma grande massa de sujeitos desterritorializados, que passam a lutar pela permanência no território e a pressionar o Estado para atingir esse fim. A Amazônia no contexto supracitado recebe inúmeros incentivos ficais e creditícios, porém esses foram direcionados aos empresários nacionais e estrangeiros e aos grandes projetos agrominerais, que concorreram para o aumento da concentração de terras, especialmente na mesorregião em relevo, provocando, ao contrário do que o governo militar propagandeava, um desenvolvimento da 1266

6 miséria e da pobreza, principalmente em função da diminuição dos postos de trabalho oferecidos inicialmente; da expulsão dos índios de suas reservas; do remanejamento de ribeirinhos, em decorrência do represamento do rio, proporcionado pela construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT); da retirada violenta dos posseiros existentes na área pela ação de grileiros e empresários. Com a desterritorialização desses diversos grupos sociais e a entrada de muitos migrantes que vão para o Sudeste Paraense e lá se territorializam precariamente, trabalhando como agricultores, peões, rendeiros e garimpeiros, embora igualmente destituídos da terra, entraram igualmente para movimentos sociais como uma alternativa de realizar o desejo de acesso à terra (SOUZA, 2002). O MST nasce exatamente em meio ao enfrentamento e a resistência contra esse modelo desenvolvimentista instaurado durante o regime militar, e tem como fundamento a luta contra a expropriação e exploração existente no processo de reprodução do capitalismo. E a sua construção está assentada no bojo das discussões sobre democracia, em que a classe trabalhadora conquista novos espaços no campo e na cidade. Momento em que surgem diversos movimentos sociais. Logo, o MST inicia sua gestação em meio a uma série de experiências de lutas populares enquanto estratégia político-cultural estabelecida no seio destes sujeitos sociais, que iniciam ocupações de terra em vários estados. Essas lutas mais localizadas ganham repercussão no país por meio da igreja e em menor parte pela mídia, mas foi pela troca de experiências que a articulação em nível nacional desses movimentos se estruturou, objetivando a superação do isolamento e a autonomia política. Nesse contexto foram realizados encontros maiores reunindo lideranças estaduais por intermédio da CPT, especialmente no Centro-Sul, e dessas iniciativas se fundou e organizou um movimento dos camponeses sem-terra nacional, que lutaria por reforma agrária, originando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (FERNANDES, 1999). No Sudeste Paraense o MST surge com o intento de organizar os camponeses, em sua grande maioria migrantes oriundos de outras regiões, que haviam sido expulsos ou mesmo expropriados de suas terras. Mas igualmente resulta de movimentos locais que se formam, por exemplo, a partir de organizações 1267

7 sociais impulsionadas pela igreja, mediante as Comunidades Eclesiais de Base (CEB`s) em Marabá, que fomentaram a criação de Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STR`s). Além de partidos políticos ditos de esquerda (Partido Comunista do Brasil PC do B e Partido dos Trabalhadores PT) e clandestinos que vão incitar tal processo (ALMEIDA, 2006). Com o intuito de combater a estrutura fundiária concentrada e empreender esforços pela reforma agraria o MST instaura uma dinâmica de luta e uso de estratégias. A saber, ocupações de terra, que correspondem a ações coletivas das famílias sem terra que, por meio da entrada em imóveis rurais, reivindicam terras que não cumprem a função social (CPT, 2009, p.11). Nesse sentido, a partir de dados da CPT (2011) observou-se que no Pará houve cerca de 342 ocupações registradas entre os anos de 1999 e 2009, com aproximadamente famílias envolvidas. Desse total o Sudeste Paraense apresentou 270 ocupações computadas (78,94%), com famílias (67,51%). Uma outra estratégia desenvolvida são os acampamentos; que, segundo a CPT (2009, p.11), são espaços de luta e formação, fruto de ações coletivas, localizados no campo ou na cidade, onde as famílias sem terra organizadas, reivindicam assentamentos. No Pará, de um total de 83 acampamentos desencadeados entre os anos de 2002 e 2011, envolvendo famílias, 68 localizaram-se no Sudeste Paraense (76,92%), compreendendo famílias nessa situação. Essas ações dos movimentos sociais buscam a implementação dos Projetos de Assentamentos (PA`s) que no Sudeste Paraense perfazem um total de 502, com uma área de ,8184 hectares, contendo famílias assentadas (SIPRA/INCRA- SR/27, 2014). Em outros termos, os movimentos sociais redefiniram a geografia regional, visto que os assentamentos compõem uma parte significativa do território, conforme podemos observar no quadro 2 abaixo. 1268

8 Microrregiões do Sudeste Paraense Número de Assentamentos Território dos assentamentos (Km²) Território total da microrregião (Km²) % do território dos assentamentos em relação a microrregião (Km²) Araguaia , ,54 26,97 Marabá , ,61 25,98 Parauapebas , ,05 8,92 Redenção , ,43 9,71 São Félix do Xingu , ,10 7,76 Tucuruí , ,45 32,93 Araguaia , ,54 26,97 Quadro 2: Número de assentamentos por microrregião do sudeste paraense e percentual que ocupam do território em Fonte: SIPRA SR-27, 2014; IBGE, 2014 / Org. Miranda, Rogério Rego. O quadro acima revela que os assentamentos representam no mínimo um terço da área total de microrregiões importantes do ponto de vista agromineral, a exemplo de Marabá (25,98%), que possui diversas fazendas, empreendimentos hidrelétricos (Usina Hidrelétrica de Marabá, que está em desenvolvimento), grupos fortes do agronegócio como JBS S.A, e empresas siderúrgicas (SINOBRAS); ou no campo oposto, embora não passem de 10% em determinadas microrregiões, ocupam espaços considerados estratégicos para o capital, com destaque a microrregião de Parauapebas que apresenta diversos projetos minerais da VALE (Serra de Carajás, S11D, entre outros). Nessas relações de força que redefinem o território, o MST foi responsável pela organização e construção de oito assentamentos no sudeste paraense, os quais estão dispostos no quadro 3 abaixo. Assentamento N. de Área Ano de Ano de Fazenda Município Famílias ocupação Criação PA 1º de Março , Fazenda São Tomé (Pastoriza) São João do Araguaia PA 26 de , Cabaceiras Marabá Março PA 17 de Abril , Complexo Macacheira Eldorado do Carajás PA Cabanos , Fazenda Volta do rio Eldorado do Carajás PA Canudos , Fazenda São José do Refugio Eldorado do Carajás PA Palmares II , Fazendas Reunidas Parauapebas Rio Branco PA Onalício , Fazenda Goiás II Parauapebas Barros PA Nega , Fazenda Nega Tucumã Madalena Madalena Quadro 3: Projetos de Assentamentos implementados a partir da organização do MST, Fonte: Secretaria Estadual do MST-PA/2015; SIPRA, 2014; Trabalho de campo, 2015 Org. Miranda, Rogério Rego. 1269

9 Embora numericamente a ação do MST pareça não ser significativamente expressiva se observamos o total de assentamentos existentes no sudeste do Pará, segundo Ondetti et all (2010), esse movimento foi o principal responsável por mobilizar e organizar as ações de ocupação de terras no sudeste paraense, inovando em termos de táticas de ocupação e auxiliando inclusive os STR`s (Sindicato dos Trabalhadores Rurais) locais, apesar de conflitos. muitas divergências e Atualmente um debate que se desenvolve se refere a permanência nos assentamentos, especialmente em um contexto de forte pressão de fazendeiros e de empresas mineradoras. 3 A LUTA PELA PERMANÊNCIA TERRITORIAL E CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO CONTRA HEGEMÔNICO Os assentamentos construídos a partir de vários anos de ocupação e de manifestações hoje sofrem um grande processo de desmobilização da luta social e da organicidade 2, embora isso não ocorra com a mesma intensidade em todos os P.A. s (Projetos de Assentamento). Para fins de estudo, pesquisamos três assentamentos, quais sejam: 1º de Março (São João do Araguaia), 26 de Março (Marabá) e Palmares II (Parauapebas). Como fora discutido anteriomente o MST inicia a sua atuação no sudeste paraense por volta de 1991 e se articula com outras entidades locais, especialmente os STR`s, com o intuito de começar os trabalhos de base, os quais começaram em Marabá, mediante ao cadastramento de três mil famílias (GOMES, 2009). E uma das primeiras ocupações foi de uma área denominada de cinturão verde em Parauapebas no dia 26 de Junho de 1994, com cerca de famílias, mas que logo são despejadas. A área em questão havia sido cedida pelo governo federal à Companhia Vale do Rio Doce, que na época ainda era estatal, e para provocar pressão sobre o governo as famílias acamparam em frente ao INCRA (Instituto 2 A expressão organicidade indica no Movimento o processo através do qual uma determinada ideia ou tomada de decisão consegue percorrer de forma ágil e sincronizada o conjunto das instâncias que constituem a organização, desde o núcleo de base de cada acampamento e assentamento até a direção nacional do MST, em uma combinação permanente de movimentos ascendentes e descendentes capazes de garantir a participação efetiva de todos na condução da luta em suas diversas dimensões. (CALDART, 2000, p. 162) 1270

10 Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Marabá, durante cinco meses, e embora não tenham conseguido a terra no local supracitado a luta dos militantes possibilitou a desapropriação da fazenda Rio Branco (GOMES, 2009), que originou três assentamentos, a saber, P.A. Rio Branco, P.A. Palmares Sul (conhecida como Palmares I) e P.A. Palmares (popularmente denominada de Palmares II). A partir desse momento diversas ocupações foram sendo realizadas e outros assentamentos são organizados com base na logica do MST, a exemplo do P.A. 26 de Março que resultou da ocupação da fazenda Cabaceira de propriedade da família Mutran, iniciando com 950 famílias e findando com 400, embora apenas 206 tenham sido assentadas. Entretanto a ocupação que mais ganhou repercussão nacionalmente foi a do Complexo Macaxeira, que teve por consequência o Massacre de Eldorado de Carajás (área em questão fazia parte do polígono dos castanhais, que sediava o processo produtivo da castanha-do-pará, baseado principalmente na mão de obra escrava. No local, após o referido período, houve o investimento na criação de animais de grande porte e na venda ilegal de madeira) (GOMES, 2009), cujo conflito com a Polícia Militar gerou 19 mortes de sem terra, culminando com a criação do P.A. 17 de Abril em homenagem aos que faleceram nesse dia no ano de Entretanto, devido à pressão dos movimentos sociais e de organizações internacionais, outros assentamentos foram criados, a exemplo do P.A. 1º de Março. Com relação aos primeiros assentamentos resultantes da desapropriação da fazenda Rio Branco, Palmares II foi o único no qual o MST permaneceu desenvolvendo atividades de luta social e este apresenta uma forte representatividade territorial por se localizar no seio da mineração desenvolvida em Parauapebas pela VALE, sendo seu território cortado pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), cuja circulação diária do trem já provocou a morte por atropelamento de dois assentados e de animais, além do ruído e da trepidação causar poluição sonora e rachadura nas casas (ver foto 01). Fato que provocou diversas manifestações para a construção de tuneis para evitar que outros acidentes ocorressem. Nesse assentamento ainda é possível observar uma grande mobilização social devido a permanência da organicidade do movimento, muito embora com mudanças, visto 1271

11 que os núcleos de base foram substituídos pelos setores (educação, saúde, associação, igreja etc.), dos quais lideranças ou não participam de grandes assembleias aonde se deliberam manifestações, ocupações e outras ações coletivas (ver foto 02), que inclusive possibilitaram a criação de outros assentamentos devido ao apoio logístico e de pessoas envolvidas na luta pela terra. Foto 01: EFC entrecortando o P.A. Palmares II Foto 02: Manifestação por emprego realizada pelos jovens na Palmares II. O assentamento igualmente apresenta um forte debate sobre educação, com escolas do pré-escolar ao ensino médio, no qual são discutidos os princípios do movimento, a importância da reforma agraria e da luta e organização coletiva. Também houve a implementação de iniciativas de produção agroecológica e coletiva, que apesar de não terem surtido o efeito desejado, deixou os fundamentos agroecológicos como elementos importantes de serem desenvolvidos. Essas ações buscam construir um projeto aberto e dialético de hegemonia 3, o qual se apresenta ainda como uma semente, mas que histórica e geograficamente está sendo germinada no cotidiano dos assentamentos, embora neles diversas contradições existem, por exemplo na Palmares II há um processo de compra e venda de lotes ou fragmentação deles para a criação de chácaras que servem como locais de lazer aquelas pessoas que residem em Parauapebas. No P.A. 1º de Março existe igualmente a venda de lotes, sendo hoje a área ocupada mais por novos moradores do que propriamente por aqueles que empreenderam luta pela conquista da terra. Nesta realidade os lotes são negociados em virtude do envelhecimento dos assentados, cujos filhos não moram mais no local, sendo empregados em Marabá e cidades próximas, ou a venda ocorre por 3 A hegemonia, no sentido gramsciano, correspo nde à direção política, mas igualmente moral, cultural e ideológica. Mas deve-se considerar a situação concreta, analisada a sob a ótica das suas especificidades históricas (GRUPPI, 1978). 1272

12 meio de ameaças desenvolvidas por médios fazendeiros e comerciantes mais capitalizados. Apesar dessa contradição alguns elementos da organicidade são implementados por meio de muitas disputas nas escolas e associações, o que resulta em ações coletivas, ainda que esporádica, em prol das melhorias das condições infraestruturais e regularização fundiária devido à possibilidade de construção da Usina Hidrelétrica de Marabá que irá impactá-los diretamente, desta feita, reivindicam os títulos de suas terras para poderem negociar seus direitos, caso o projeto se efetive (ver fotos 03 e 04). Foto 03: Manifestação na Transamazônica em prol de melhorias na infraestrutura do P.A. 1º de Março. Foto 04: Manifestação na Transamazônica em prol da regularização fundiária dos lotes do P.A. 1º de Março. Por fim, no P.A. 26 de Março observamos um grande incremento da pecuária (ver fotos 05 e 06) devido a existência de frigoríficos e do grupo JBS S.A em Marabá ou mesmo devido a venda do leite neste mesmo município, corroborando para aumento de financiamentos direcionados ao gado, por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e desenvolvendo forte vínculos de dependência do assentado em relação ao mercado, concorrendo para a sujeição da sua renda da terra. Por outro lado, por meio da ação coletiva dos assentados deste P.A. foi conquistado a implantação do Instituto Federal Rural de Marabá (IFPA- Rural) em sua área, e por este motivo os cursos são hoje voltados para povos e comunidades tradicionais, como educação indígena, cursos técnicos de agrônomos baseados em uma produção agroecológica etc. 1273

13 Foto 05: Entrada do P.A. 26 de Março. Foto 06: Criação bovina no P.A. 26 de Março. Como podemos perceber, mesmo em meio as contradições, os assentamentos além de redefinirem a geografia do sudeste paraense também possibilitam a criação de condições de um outro projeto de hegemonia, ainda que esse, em meio as relações de poder assimétricas com fazendeiros e empresas mineradoras, se mostre incipiente, aberto e ainda em gestação. CONCLUSÕES De uma maneira geral, no sudeste paraense existiu uma forte territorialização de agentes econômicos, a exemplo dos castanheiros e comerciantes no inicio do século XX e, mais recentemente, de empresas mineradoras, agropecuárias e fazendeiros, que expropriaram povos e comunidades tradicionais, desterritorializando-os. Em determinadas condições esses agentes hegemônicos desenvolvam a territorialização do capital (Oliveira, 2002), entrando em consórcio com os pequenos produtores e/ou assentados, subjugando-lhes a sua renda da terra. Esse processo, no entanto, não deve obscurecer a ação concreta dos movimentos sociais que se territorializam e apresentam formas outras de (re)produção, a exemplo do MST que representa uma outra proposta de desenvolvimento territorial. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Rogério Henriquez. Territorialização camponesa no Sudeste do Pará. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) - Universidade Federal do Pará, CPT. Conflitos no campo do Brasil. São Paulo: Expressão Popular, vários anos. CALDART, R.S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. Petrópolis, RJ: Vozes, GOMES, Maria Suely Ferreira. A construção da organicidade no MST: A experiência do assentamento 26 de Março-PA. Paraíba, Dissertação 1274

14 (Mestrado em Geografia Humana) Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, 2009 GRUPPI, Luciano. O conceito de Hegemonia em Gramsci. RJ: Edições Graal, FERNANDES, Bernardo Mançano. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, ONDETTI, Gabriel; WAMBERGUE, Emmanuel; AFONSO, José Batista g. De posseiro a sem-terra: o impacto da luta pela terra do MST no Pará. In: CARTER, Miguel (org.). Combatendo a Desigualdade Social: O MST e a Reforma Agrária no Brasil. UNESP: SP-Presidente Prudente, 2010, p OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: CARLOS, A. F. A (org.). Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, SOUZA, Carlos Henrique Lopes de. A Trajetória da Força de Trabalho no Sudeste Paraense: de agricultores migrantes a garimpeiros, de garimpeiros a posseiros, a excluídos, a Sem Terra. In: XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de

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