Entomologia forense e saúde pública: relevância e aplicabilidade Forensic entomology and public health: relevance and applicability I,II I,II I,II I

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1 Artigo original Entomologia forense e saúde pública: relevância e aplicabilidade Forensic entomology and public health: relevance and applicability I,II I,II I,II I Fabio Navarro Baltazar ; Maria Luiza Cavallari ; Erika Carvalho ; José Eduardo Tolezano ; III Daniel Romero Muñoz I Seção de Parasitoses Sistêmicas. Instituto Adolfo Lutz. Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, São Paulo, Brasil II Laboratório de Zoologia Médico-Legal. Instituto Oscar Freire. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil III Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil RESUMO Estudos de entomologia forense ainda estão restritos a poucas localidades no Brasil e demonstram-se escassos em quantidade, o que acarreta também certos prejuízos à saúde pública, visto que as valiosas informações obtidas durante os levantamentos de entomofauna relacionada a cadáveres envolvem insetos de algumas ordens e diversas famílias, que, potencialmente, apresentam-se como vetores mecânicos de diversos patógenos responsáveis por inúmeras doenças nos seres humanos e animais. O presente estudo teve como finalidade justificar o vínculo existente entre os objetos de estudo da entomologia forense e a saúde pública, bem como suas implicações e aplicabilidade nos aspectos médico-sanitário e ecológico. PALAVRAS-CHAVE: Entomologia forense. Saúde pública. Vetores mecânicos. página 14

2 ABSTRACT Forensic studies are still restricted to few localities in Brazil and show themselves to be lacking in quantity, which causes some impairments to public health, since the valuable information obtained with cadaveric entomofauna survey involves some insect orders and families that potentially present as mechanical vectors of several pathogens which are responsible for numerous diseases both in human and animals. The present study aimed to justify the link between forensic entomology studies's objects and its role in public health, as well as their implications and applicability in health care and ecological aspects. KEY WORDS: Forensic entomology. Public health. Mechanical vectors. Origem da entomologia forense Os primeiros relatos referentes aos insetos surgem nas civilizações antigas da Babilônia e do Egito, nos quais as moscas aparecem como amuletos, como deuses (Baal Zebub, o Senhor das Moscas), e como uma das pragas na história bíblica do 1 êxodo. O primeiro caso documentado de entomologia forense está relatado em um manual de medicina legal chinês do século XIII, no qual é descrito um caso de homicídio em que um lavrador apareceu degolado por uma foice. Para a solução do caso, todos os lavradores da região foram obrigados a depositar suas foices no solo, ao ar livre. As moscas pousaram em apenas uma delas, atraídas pelos restos de sangue que ainda permaneciam depositados sobre a lâmina, e, assim, concluiu-se que aquela foice era do 2 assassino. A metamorfose das moscas já era conhecida no antigo Egito, fato que se justifica pelo encontro de um papiro no interior da boca de uma múmia contendo a seguinte inscrição: As larvas não se transformarão em moscas dentro de ti [Papiro 3 de Gizé no :4:14]. A primeira estimativa de intervalo postmortem baseada em insetos foi feita pelo 4 médico francês Bergeret, em 1855, mas o primeiro livro sobre o tema foi La faune de 5 cadavres, de Megnin, de 1894, no qual o autor inclui fundamentação teórica, descrições dos insetos e relatos de casos reais estudados por ele e seus colaboradores. Apesar de seus estudos (1894), a entomologia forense foi negligenciada por muito tempo, pela falta de entomologistas especializados no estudo da fauna cadavérica em todo mundo e, principalmente, por causa do distanciamento entre entomologistas e profissionais da criminalística (médicos legistas e peritos criminais). O interesse só foi retomado na segunda metade do século 6 XX. Leclercq, em 1969, publicou Entomology and legal medicine e, posteriormente, 7 Smith publicou o livro A manual of forensic entomology, em meados de No página 15

3 final do século XX, sua aplicação tornou-se rotina, especialmente na América do Norte e na Europa, onde muitos grupos de pesqui- 8 sa têm se dedicado ao estudo desse tema. No Brasil, o marco inicial da entomologia forense está associado ao trabalho de Oscar Freire; em 1908, apenas 14 anos após a 5 publicação do trabalho de Megnin, Freire apresentou à Sociedade Médica da Bahia a primeira coleção de insetos necrófagos e os resultados de suas investigações, em grande parte obtida em estudos com cadáveres humanos e pequenos animais. Antes dele, Domingos Freire publicara um artigo sobre o tema, criticado por Oscar Freire como um reflexo impessoal do trabalho de Megnin. No mesmo ano, Roquete-Pinto publicou um estudo de caso ( Nota sobre a fauna cadavérica no Rio de Janeiro ) também com base 9 em um cadáver humano. Esses dois pesquisadores também lançaram as bases da entomologia forense nos trópicos. Seguiram-se a eles, entre 1911 e 1941, os traba- 10 lhos de Herman Lüderwalt, Samuel Pes sôa, e Frederico Lane, descrevendo especialmente a fauna de besouros escarabeídeos necrófagos do Estado de São Paulo. O conhecimento acumulado por Oscar 13 Freire e sua experiência ao longo dos anos serviram de modelo para os estudos atuais sobre entomologia forense no Brasil, principalmente a preocupação em trazer soluções às questões médico-legais, em especial ao problema da cronotanatognose (estimativa do tempo de morte). Freire 5 criticou o trabalho de Megnin, que considerou excessivamente teórico e esquemático ; concordou que existe certo padrão de sucessão ou seriação no modo pelo qual os insetos visitam o cadáver, mas chamou atenção para o fato de que essa ordem é apenas frequente e não constante, nem mutável ; também chamou atenção para as muitas exceções e acrescentou pontos importantes, os quais servem de alicerce no estudo da ciência em questão até a presente data, tais como: não há exclusivismo de espécies de insetos para cada fase de putrefação; é fator de importância a concorrência vital entre os necrófagos; não há isocronismo dos períodos da decomposição cadavérica; uma cronologia precisa é 8 impossível. O rigor científico das observações e críticas de Oscar Freire vem ao encontro da visão atual de que as técnicas desenvolvidas em outros países não podem ser diretamente aplicadas no Brasil, uma vez que há inúmeras diferenças na composição da entomofauna e no clima. O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo e isso se reflete também na fauna associada a cadáveres. Além disso, cada bioma tem sua fauna e condições locais próprias, o que exige o estudo das entomofaunas regionais, principalmente dípteros e coleópteros e seus padrões de sucessão na colonização de cadáveres, antes da aplicação das técnicas de entomologia forense. As estimativas devem ser aferidas de acordo com os padrões regionais e locais. As pesquisas nesse sentido ainda são incipientes, limitando a aplicação da entomologia forense 8 no Brasil. Entomologia forense: conceito e subdivisões A entomologia forense caracteriza-se pela ciência aplicada ao estudo dos insetos, ácaros e outros artrópodes em procedimentos legais. Destaca-se dos outros ramos da entomologia pelo fato de dar ênfase ao estudo apenas dos insetos que se relacionam com a sucessão cadavérica, a grande página 16

4 maioria necrófagos que se alimentam da carcaça para dar sequência ao seu ciclo evolutivo, ou predadores de outros insetos, que também se relacionam com o cadáver. Além de sua importância como indicadores forenses, tais insetos, representados quase que em sua totalidade pelos dípteros muscoides caliptrados, possuem papel fundamental também no que diz respeito à saúde pública, já que são considerados, em sua maioria, vetores mecânicos de inúmeros agentes etiológicos de diversas doenças significativas ao estudo das epizootias epidemiológicas. Pode-se citar, por exemplo, as listas de organismos veiculados por moscas apresentadas por Cordeiro de Azevedo, em 1960, e Greenberg, em 1971, as quais salientam algumas doenças como disenterias bacilares, cólera, botulismo, febre tifoide, brucelose, poliomielite, varíola, giardíases, eimerioses, ancilostomoses e tuberculose. Tendo em vista a breve introdução realizada, a presente revisão tem como objetivo principal relacionar a entomologia forense e à saúde pública, já que possuem vínculo calcado principalmente no que diz respeito aos insetos estudados e seu papel nos aspectos médico-sanitário e ecológico. O conhecimento acerca da ecologia, biologia e distribuição dos insetos já contribuiu para a solução de crimes, informando quando, onde, por quem e como o crime foi acometido. Além da contribuição mais importante e recorrente a estimativa do intervalo post-mortem, os insetos já foram utilizados como indícios de casos de movimentação de cadáveres, na reconstituição da movimentação de veículos, na localização de região produtora de drogas com consequente identifica- 16 ção da rede de distribuição, na confirmação de hipótese de abandono de menores e 17 maus tratos a idosos, na identificação de autoria do crime por meio do DNA do sangue ingerido por insetos hematófagos 18 ou de suas fezes, e na detecção de drogas, venenos, medicamentos e metais pesados em formas imaturas, adultos, pupários, 19 exúvias e fezes de insetos. Além da estimativa do intervalo de morte, outra contribuição da entomologia forense na investigação de cenas de crimes com morte violenta é a avaliação e interpretação das evidências deixadas ou causadas por insetos. A ação de insetos sobre restos humanos pode causar artefatos como a destruição de tecidos moles e traumas nos órgãos internos e externos, e também nas partes esqueletiza- 20 das do cadáver. A entomologia forense possui, por sua 21 vez, três subdivisões: médico-legal, de produtos armazenados e urbana, sendo as duas últimas intimamente relacionadas à saúde pública. A entomologia médico-legal relaciona-se a processos criminais, sendo os insetos os responsáveis pelo fornecimento de valiosas informações adicionais para a composição de provas, com especial interesse na determinação do tempo de morte. No caso da entomologia de produtos armazenados e da entomologia urbana, ao contrário, as ações desenrolam-se principalmente na área cível, sendo os insetos o elemento que motiva a ação judicial, ou seja, o inseto representa o problema principal. Sendo assim, tais subdivisões vinculam-se diretamente à atividade dos insetos denominados pragas, ou seja, todos que causam algum tipo de transtorno ou prejuízo direto ou indireto ao ser humano, na forma de danos a estruturas, a produtos ou na transmissão de doenças e, consequentemente, às ações de prevenção e controle dessas pragas. página 17

5 Ainda no que diz respeito às subdivisões da entomologia forense, pode-se citar a existência de diversas espécies nas áreas relacionadas ao armazenamento de produtos e urbana, respectivamente. Na primeira, os objetos de estudo caracterizam-se principalmente pelos coleópteros e lepidópteros, especializados em atacar produtos agrícolas após a colheita e seus derivados, quando armazenados. Já na entomologia urbana, os insetos estudados são os responsáveis por transtornos no interior e nas circunvizinhanças de estruturas usadas pelo homem nas cidades, e envolve uma 22 enorme diversidade de espécies. Etapas da decomposição cadavérica e padrões de sucessão (entomofauna) Os estágios de desenvolvimento dos ovos e larvas são extremamente previsíveis, sendo altamente influenciados pela temperatura e, em um grau menor, pela umidade relativa do ar. Um conhecimento detalhado da biologia de várias espécies de dípteros, como já citado anteriormente, bem como sua sucessão em um corpo em decomposição, pode prover importantes informações a 23 respeito do local e do tempo de morte. Uma das principais aplicações da entomologia forense se dá na determinação do intervalo post-mortem (IPM), que é definido como o intervalo de tempo transcorrido entre a morte do indivíduo e a descoberta do cadáver. Para encontrar esse intervalo, os peritos podem se valer da rigidez cadavérica, do resfriamento do corpo, dos livores cadavéricos das diferentes fases de decomposição e, 24 por fim, da fauna cadavérica. Nos métodos tradicionais, a estimativa do IPM e sua acurácia são inversamente proporcionais, isto é, quanto maior for o IPM menor a possibilidade de acurada determinação. Porém, com o auxílio de conhecimentos entomológicos é possível obter estimativas de IPM com razoável precisão, mesmo meses após a morte. Vários métodos entomológicos são utilizados nessa determinação, sendo os principais a determinação do estágio de desenvolvimento das fases imaturas de insetos e a sucessão de diferentes espécies e grupos de insetos na colonização do cadáver, bem como informações ecológicas e biológicas, especialmente sobre o desenvolvimento pós-embrionário, principalmente de espécies das famílias Calliphoridae, Muscidae, Sarcophagidae e Stratiomyidae entre as moscas, e Dermestidae, Cleridae, Histeri- 8 dae e Scarabeidae, entre os besouros. A sucessão cadavérica consiste na análise da fauna necrófaga de um cadáver de acordo com seus estágios de decomposição. A fauna de artrópodes que sucede um corpo varia de acordo com o estágio de decomposição, pois cada estágio oferece condições ideais para o desenvolvimento de certas espécies de artrópodes, mas não de outras. A grande maioria dos autores utiliza carcaças de suínos como modelo experimental; contudo, estudos com humanos, ratos, cães ou tecidos isolados de animais, como fígado ou carne de origem bovina, já foram utilizados para medir não somente a sucessão cadavérica, como 25 também o IPM. A associação entre as comunidades de artrópodes e seu substrato, em nosso caso os cadáveres, progride com o processo de decomposição. Com base nessa afirmação, torna-se extremamente importante o estudo dos fenômenos que acompanham as diferentes fases de decomposição cadavérica. As desordens bioquímicas resultantes de anóxia celular baixam o ph intra e página 18

6 extracelular, as membranas celulares se rompem e os tecidos desintegram processando a autólise. A divisão mais utilizada pela medicina legal em países neotropicais 26;27 caracteriza as seguintes fases: 1) Fase fresca: início da atividade das bactérias intestinais, concomitantemente à autólise pela liberação enzimática, porém o corpo ainda apresenta-se normal quanto à sua aparência externa. 2) Fase de coloração (ou cromática): seu início é marcado pelo aparecimento de uma mancha verde sobre a fossa ilíaca direita, que ocorre pela formação do gás denominado sulfometemoglobina, originado da combinação entre o hidrogênio sulfurado e a hemoglobina. Ocorre também o inchamento da face, escroto e vulva. 3) Fase gasosa, inchamento ou enfisematosa: a produção de gases promove o deslocamento do sangue para as áreas periféricas, dando origem ao desenho vascular visualizado na derme, denominado circulação póstuma de Brouardel. A pressão exercida pelos gases distende as vísceras e promove a saída de sangue pela boca e narinas. 4) Fase coliquativa ou da fusão: também denominada putrefação negra, caracteriza-se pela ruptura da pele e abertura dos orifícios naturais, além de redução do volume do cadáver pela desintegração progressiva dos tecidos. A saponificação dos tecidos dá origem ao que chamamos de adipocera, a qual ocorre paralelamente ao extravasamento dos fluidos para o solo. 5) Fase de esqueletização: exposição óssea. Com base nos dados relacionados a cada etapa da decomposição cadavérica, pode-se determinar os padrões de sucessão entomológica. A sucessão de artrópodes ligados à decomposição de carcaças animais ou humanas tem sido estudada em todo mundo, e a configuração de tais trabalhos baseia-se na tentativa de subdividir todo o processo de decomposição dentro de estágios integrados, cada um com características e reunião de artrópodes próprias. As alterações sofridas pela matéria são controladas pelo tempo e pelas diferentes condições biogeoclimáticas às quais a 28 carcaça está submetida. Sendo assim, Keh 29 e Daly et al. classificaram a fauna frequentadora do cadáver em: Necrófagos: adultos e/ou imaturos alimentam-se dos tecidos decompostos. São citados como exemplos dípteros (principalmente Sarcophagide, Calliphoridae e Muscidae), coleópteros (Scarabeidae, Silphidae e Dermestidae) e lepidópteros (Tineidae e Pyralidae). Omnívoros: alimentam-se tanto dos corpos quanto da fauna associada. Como exemplos citam-se os himenópteros (formigas e vespas) e coleópteros (alguns besouros). Parasitas e predadores: os parasitas utilizam as reservas dos colonizadores normais do cadáver para seu próprio desenvolvimento, enquanto os predadores são aqueles que se alimentam dos estágios imaturos dos insetos necrófagos. Exemplos: coleópteros (Silphidae, Staphylinidae e Histeridae); dípteros (Calliphoridae, Muscidae); ácaros (aracnídeos diminutos); página 19

7 himenópteros (predadores ou parasitas de imaturos de dípteros); dermápteros (vulgarmente conhecido como tesourinha). Acidentais: encontram-se no cadáver por acaso, como extensão do seu habitat normal, como é o caso de artrópodes como colêmbolas, percevejos, aranhas, centopéias e tatuzinhos de jardim. O emprego da entomologia forense na saúde pública O crescimento desordenado das habitações humanas teve como resultado a modificação do ecossistema local e a criação de novos nichos ecológicos, nos quais determinados animais apresentam capacidade de adaptação em condições geradas pelo homem. A associação entre insetos e seres humanos ocorre com maior frequência em regiões metropolitanas, já que a produção de lixos urbanos, resíduos industriais, excrementos de animais domésticos e humanos a produção desempenha papel fundamental como substrato para o desenvolvimento de determinadas espécies. Nortueva, em 1963, conceituou sinantropia como a habilidade de algumas espécies em utilizar as condições ambientais criadas ou modificadas pelo homem. A sinantropia dos dípteros muscoides é definida através dos fatores ecológicos e do significado higiênico 32 e epidemiológico restrito a cada espécie. Uma das razões para os insetos da ordem Diptera serem potenciais vetores mecânicos de patógenos reside no fato de terem contato muito próximo com o homem e seu ambiente. Esses hábitos, juntamente com o comportamento endofílico e a grande capacidade de dispersão, conferem tal potencial a esses organismos. A incriminação das moscas como vetores é feita, principalmente, pelo isolamento de patógenos e pela relação dos picos sazonais da abundância de moscas e prevalência de determinadas enfermidades. Há uma longa lista de organismos patogênicos para o homem isolados em moscas, na qual se incluem bactérias como Shigella sp. e Vibrio cholerae, vírus entéricos, e protozoários, como Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum, além de alguns helmintos, entre os quais Ascaris sp., Toxascaris sp., Toxocara sp., Trichuris sp., Capillaria sp., oxiurídeos, tricostrongilídeos e Taenia soli- 33 um, que são os mais frequentes. O Brasil apresenta cerca de duas mil espécies de formigas descritas, estando apenas 20 a 30 dessas associadas ao ambiente urbano. As formigas domésticas, de forma geral, são onívoras e percorrem grandes distâncias em busca de alimento, visitando latas de lixo, caixas de gordura, dejetos, saídas de esgoto e ambiente domiciliar. Também constituem um perigo potencial à saúde pública, quando a infestação se dá em hospitais, por apresentarem capacidade de transportar microorganismos patogênicos, atuando como vetores 34 mecânicos. Chadee & Maitre isolaram sete agentes bacterianos veiculados por formigas em hospitais infantis, dos quais quatro eram de importância médica: Klebisiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Pseudomonas sp. e Streptococcus (grupo enterococos). Levantamento em um hospital no 35 município de Sorocaba, SP, revelou dez espécies de formigas, dentre as quais Paratrechina longicornis mostrou-se a única responsável por infecções bacterianas hospitalares. Vários são os trabalhos relacionando os dípteros muscoides e a saúde pública nos últimos anos, estudos estes desenvolvidos, página 20

8 muitas vezes, nos moldes forenses, ou seja, através da análise de sua incidência nas diferentes etapas da decomposição cadavérica, caracterizando o que podemos chamar de sucessão cadavérica. Alguns exemplares, como os dípteros das famílias Calliphoridae e Muscidae, podem ser utilizados concomitantemente como indicadores forenses, ou seja, muscoides utilizados no cálculo do PMI (pós-mortem interval), e na saúde pública, em situações referentes a condições sanitárias inadequadas e, por consequência, transmissão de patógenos. Dentre os insetos pertencentes à família Muscidae, podemos destacar principalmente a Musca domestica, pelo seu alto índice sinantrópico e potencial vetor de diversos agentes, além de cosmopolita e endófila. Estruturalmente, a M. domestica caracteriza-se por uma excelente adaptação na captura de patógenos, já que possui, em sua probóscida, um grande número de finos pelos que, por sua vez, podem coletar detritos do meio ambiente. Além disso, cada uma de suas seis patas possui estruturas pilosas e secretam um material adesivo, o que aumenta ainda mais seu potencial transmissor de patógenos. Na medicina humana, considera-se tal inseto como disseminador de doenças como cólera, shigelose e salmonelose, tendo-se especulado seu papel já há vários anos na transmissão de Helicobacter pylori. Em 1997, pela primeira vez, foi concluído que a M. domestica pode ingerir e liberar H. pylori como bactéria viável em suas excretas, além de carrear esse agente em sua superfície 36 externa. Os califorídeos do gênero Chrysomya, com mais de 30 espécies descritas, são originários do Velho Mundo e da África, sendo que três espécies (C. megacephala, C. albiceps e C. putoria) foram introduzidas na América do Sul por meio de embarcações que transportavam refugiados do continente africano. A primeira observação dessas moscas no Brasil ocorreu em 1975, no Paraná, e, desde então, espalharam-se para todo o território nacional, já que possuem como característica principal serem exóticas e invasoras, causando impacto na 37 comunidade de insetos endêmicos. As espécies de Chrysomya adaptaram-se facilmente às novas condições do ambiente da região tropical, determinando modificações em sua fauna, criando hábitos de visitar depósitos de lixo, aterros sanitários e carcaças de animais, ao mesmo tempo em que se aproximavam de habitações huma- 38 nas. Como dito, tais insetos podem ser atraídos por substâncias em processo de fermentação, decomposição, sangue e feridas. Dessa forma são encontrados em abatedouros, estábulos de gado leiteiro, frigoríficos, aviários, plantas em decomposição, lixo doméstico, feiras livres, curtumes etc. Devido a todas as características anteriormente citadas, os dípteros do gênero em questão possuem grande importância ecológica, veterinária e médico-sanitária, pelo seu papel como decompositores de matéria orgânica, vetores mecânicos de patógenos, produtores de miíases primárias e secundárias no homem e animais, além possuírem papel fundamental como indicadores forenses. Tendo-se em vista as duas famílias anteriormente citadas como indicadores forenses e potenciais vetores na transmissão de patógenos, em 2006, no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, foi realizado um estudo de Chrysomya megacephala e Musca domestica no que diz respeito à página 21

9 enterobactérias relacionadas a suas formas adultas, já que inúmeras bactérias já foram identificadas no trato digestivo de várias espécies de insetos, constituindo 39 sua microbiota intestinal. Em algumas delas, tais bactérias podem até mesmo interferir no desenvolvimento de parasitos que são transmitidos pelos mesmos, como, por exemplo, Plasmodium em Anopheles. Os resultados mostraram que Proteus mirabilis foi a espécie mais frequente em C. megacephala, tanto na superfície do corpo quanto no conteúdo intestinal; e nos lotes de M. domestica houve frequência elevada de Citrobacter sp. em sua superfície e Proteus mirabilis, no conteúdo intestinal. Além disso, dos 25 lotes analisados de C. megacephala, observou-se a presença de Salmonella agona em 8% dos lotes (2) provenientes do lavado da superfície do corpo e 4% (1 lote) do conteúdo intestinal (conhecida como mosca das latrinas. A C. megacephala é considerada como boa colonizadora, ocupando vários habitats, desde carcaças de animais, fezes de galinha, depósitos de lixo a aterros sanitários, possuindo grande capacidade de dispersão, o que aumenta seu potencial de disseminação de patógenos). Em pesquisa realizada na Universidade de Nebrasca, EUA, os efeitos de infestações de mosca doméstica e mosca dos estábulos foram avaliados em relação ao ganho de peso sobre os suínos domésticos. Uma população de cerca de 40 adultos de mosca doméstica e uma mosca dos estábulos por suíno foi mantida de 84 a 98 dias. Os resultados revelaram um ganho de peso menor por parte dos animais (1,68 Kg/suíno, em média) infestados em relação aos livres de moscas. Desse modo, pode-se avaliar as graves consequências da presença excessiva de moscas sobre o 40 desempenho dos animais. CONCLUSÃO No Brasil, a escassez de entomólogos forenses é apenas mais uma das diversas razões para os poucos estudos realizados na área. Algumas linhas de pesquisa ainda são pouco exploradas, havendo assim falta de contribuição científica tanto para entomologia forense quanto para a saúde coletiva. Estudos sobre a biologia, ciclo de vida e ecologia de insetos necrófagos são ainda incipientes, devido a sua complexidade, alto custo e demora na obtenção de resultados, e, ainda, fatores como a sazonalidade e variação anual muitas vezes não são considerados. A taxonomia dos exemplares obtidos em tais ensaios científicos ainda se apresenta precária, fato que se agrava devido à falta de produção científica para tal, o que pode causar erros durante a identificação dos insetos. No Brasil, embora a entomologia atualmente seja reconhecida inclusive internacionalmente, há, várias subáreas relacionadas a tal ciência ainda mal aproveitadas, devido à imposição dos financiamentos em projetos científicos e do fomento à pesquisa básica, que acabam determinando uma maior atenção aos grupos de insetos com importância econômica agrícola, médica ou veterinária, não havendo, assim, projetos que visem financiar áreas da entomologia que irão agregar um conhecimento uniforme no longo prazo, conforme os estudos da entomologia forense que exigem habilidades em taxonomia e sistemática de insetos, conhecimento de entomologia geral e ecologia e biologia de insetos, além de noções em perícia criminal e as mais diversas áreas das ciências forenses. página 22

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