RELATO: REFORMA AGRÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATO: REFORMA AGRÁRIA"

Transcrição

1 51 RELATO: REFORMA AGRÁRIA Luiz Antonio Ferreira de Santana*¹ Sílvia Cristina C. S. Santana*² Resumo A Reforma Agrária em âmbito nacional é um importante elemento empregado pelo Poder Estatal para a implantação de políticas públicas que visem uma melhor distribuição de rendas para as classes menos favorecidas. Observam-se pontos históricos da propriedade no Brasil, a partir de movimentos sociais acontecidos no passado até os dias atuais, considerando-se tópicos da importância da agricultura, a distribuição da terra e os legítimos possuidores das terras federais. A colonização oficial, a colonização particular e a usucapião tratam-se de elementos responsáveis pela consolidação do homem na terra, onde os órgãos promotores da reforma agrária visam normatizar a política fundiária no País, retratando os objetivos da reforma agrária, seu financiamento, a execução e administração da reforma agrária e os contratos agrários. Ainda, observam-se os aspectos relevantes no tocante à reforma agrária e o meio ambiente, onde alguns elementos, tais como a fauna e a flora, devem ser considerados intrínsecos à subsistência humana, sobretudo diante da necessidade da vida em harmonia entre o Homem e o meio que o circunda para a implementação da reforma agrária. Palavras-Chave: Reforma Agrária. Colonização. Meio Ambiente. Sustentabilidade. 1. História da Propriedade no Brasil A formação da propriedade rural no Brasil começou com a colonização portuguesa, que distribuiu o território em Capitanias Hereditárias que tinham grandes extensões. Com a instituição das Capitanias Hereditárias, criou-se uma sociedade de latifundiários que somente foi tocada com a Lei das Terras de 1850, mas sem ferir o direito adquirido. A mentalidade que se formou foi nessa base territorial. Criouse uma filosofia arraigada do homem ao campo, que venceu o tempo e continua, apesar do surto industrialista que existe, predominando na formação democrática da República. Por outro lado, o homem de indústria ainda não se capacitou de sua grande função sócioeconômica brasileira, porque em grande parte os capitães de indústrias saíram das elites rurais do

2 52 Norte, Centro e Sul, embora não se possa negar a grande e valiosa contribuição do elemento alienígena. Todos esses fatores regionais estruturam a política e a economia nacionais. Apesar do esforço que vem fazendo, ainda é o caudilhismo rural que predomina, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste. As representações políticas na Câmara, Congresso e Assembléia ainda são predominantemente do homem do campo e o proprietário latifundiário, sendo nesse meio que se formam os líderes políticos. No Brasil, conforme se tem destacado em estudos sociológicos, é evidente a sobrevivência da liderança rural. Disso decorre a dificuldade de uma reforma agrária que satisfaça o homem do povo e da indústria, esta contribuindo com a maior parcela de impostos para a manutenção da vida administrativa do Estado. No entanto, não se sabe o alcance, mas se pode prognosticar uma solução a médio prazo pelas medidas tomadas legislativamente. O primeiro passo foi dado com o Estatuto da Terra e seus regulamentos. A dificuldade maior surgiu da inexperiência legislativa nesse setor da vida nacional, tanto que o Estatuto da Terra tem vastíssima regulamentação, sem falar nas leis posteriores que o complementaram. Não foi fácil ao homem comum do campo e até mesmo ao intelectual rural conhecer e entender a mecânica dessa legislação. Não se pode negar que se está criando uma mentalidade nova em relação ao uso da propriedade rural, devendo a mesma ser explorada visando a produção para os mercados interno e externo. Para tanto, o fim da produção rural deve ser agressivo a fim de competir no mercado internacional em grande escala, devendo-se investir em meios materiais e humanos. A agricultura tradicional está se modificando economicamente, porque produz para o mercado, ou seja, se dirige para um grande processo de comercialização envolvendo aspectos industriais. O homem de empresa rural deve ter a mesma mentalidade daquele da indústria urbana, dispensando sempre que possível a intervenção estatal, que, infelizmente, se verifica por culpas dessas mesmas lideranças que procuram obter do Estado o máximo de vantagens. O Estado, por seu turno, não a devolve à comunidade os impostos que incidem sobre o lucro obtido. Não somente os prejuízos devem ser transferidos ao Estado, mas, quando há lucro este também deve ser entregue a ele, em parte, para que possa continuar com a liderança do processo de uma reforma agrária em moldes capitalistas. 2. A Importância da Agricultura

3 53 A agricultura é, e será ainda por alguns anos, o campo de batalha onde se decidirá a sorte nacional e sua configuração jurídica e econômico-social. Portanto, a reforma agrária não pode afastar-se dessa trajetória, se quiser alcançar algum êxito. A ordem é produzir sempre mais, otimizando os processos produtivos. Dentro desse esquema geral, a reforma agrária não pode esquecer que sua função precípua é a fixação do homem do campo à sua propriedade, em caráter profissional e com o objetivo de grande produção para o mercado, alcançando-se o objetivo da reforma agrária apontado no art. 1º, 1º, do Estatuto da Terra. Ressalta-se, no entanto, que a finalidade principal da reforma agrária é a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso. 3. Distribuição da Terra Na concepção da reforma agrária, a primeira medida a ser adotada é a distribuição de terra àquele que tem condições de explorá-la, visando o incremento para o aumento da produção nacional para os mercados interno e externo. Observa-se que colonização é a forma de se distribuir a terra, na sistemática da reforma agrária adotada no Estatuto da Terra, podendo ser oficial ou particular. A distribuição da terra tem uma constante na vida dos povos, por vezes com grandes disparidades nesta distribuição. A razão é lógica, porque a propriedade sempre esteve vinculada à família e foi sempre seu fundamento social e político. Colonização oficial, portanto, é a entrega de terras do Estado, devolutas ou não, em forma de propriedade familiar, àqueles que de dedicam à atividade rural. 4. Distribuição das Terras Públicas As terras públicas que podem ser distribuídas são as seguintes, na ordem prioritária: a) as propriedades da União, que não tenham outra destinação específica;

4 54 b) as reservadas pelo Poder Público para serviços ou obras de qualquer natureza, ressalvadas as pertinentes à segurança nacional, desde que o órgão competente considere sua utilização econômica compatível com a atividade principal sob a forma de exploração agrícola; c) as devolutas da união, dos Estados e dos Municípios. 5. Legítimos Possuidores das Terras Federais Conforme disposições do art. 3.º da Lei n.º 4.947/66, combinado com a Portaria n.º 812/91, no tocante aos legítimos possuidores das terras federais, deverá ser observado que o INCRA promoverá a discriminação das áreas ocupadas por posseiros, para a progressiva regularização de suas condições de uso e posse da terra, providenciando, quando for o caso, a emissão dos títulos de domínios. Não será prejudicado o posseiro-trabalhador rural que ocupar terras devolutas da união por um ano, porque se lhe dá preferência na aquisição de um módulo rural, conforme for fixado para a região, de acordo com as prescrições legais, conforme dispõe o art. 97 do Estatuto da Terra e o art. 188 da CF/1988. Para tantos, os foreiros, arrendatários, possuidores, ocupantes e quantos se julguem com direito sobre qualquer porção dos imóveis rurais pertencentes à União ficam obrigados a apresentar ao INCRA os títulos ou qualquer prova em direito permitida em que fundamentem as suas pretensões (Lei nº /66, art. 3º). Segundo a Portaria n.º 812/1991 do INCRA, são estabelecidos os requisitos para a alienação de terras públicas federais ocupadas e destinadas à atividade agropecuária, devendo-se ser observado que o pretendente não pode ser proprietário rural, em qualquer parte do território nacional, devendo explorar diretamente, por mais de um ano, o imóvel rural ocupado, com utilização adequada dos recursos naturais e preservação do meio ambiente. Deve manter residência no local ou em local próximo a ele, de modo que possibilite a sua exploração, e, ainda, ter na agropecuária a sua principal atividade, conforme disposição do art. 1.º. Deve-se observar que a dimensão da área a ser alienada deve restringe se ao módulo correspondente ao tipo de exploração desenvolvida no imóvel, ressalvadas as áreas efetivamente exploradas com situação jurídica constituída (art. 5º), competente os Superintendentes Estaduais

5 55 do INCRA para, em sua jurisdição, decidir sobre alienação de áreas de três módulos (art. 6º), cabendo ao titular da Diretoria de Recursos Fundiários decidir sobre alienação de área acima de três módulos (art. 16º). Ressalta-se que a alienação faz-se por venda direta ao ocupante, mediante outorga do título de Domínio, inegociável pelo prazo de dez anos, conforme dispõe o art. 8.º. 6. Colonização Oficial A colonização oficial deverá ser feita de preferência nas terras ociosas ou de aproveitamento inadequado, próximas a grandes centros urbanos e de mercados de fácil acesso, tendo em vista os problemas de abastecimento. Deverá ser priorizada a área de êxodo, observando-se locais de fácil acesso à comunicação de acordo com os planos nacionais e regionais de vias de transporte. Deve-se observar locais de colonização predominante estrangeira, tendo em vista a facilidade do processo de interculturação. Ainda, deve-se observar o desmembramento ao longo dos eixos viários, objetivando-se a ampliação da fronteira econômica do País. 7. Colonização Particular Para o processo de colonização particular, deve-se observar previamente uma regra de superdireito constante na CF/1988, de grande importância no estudo dessa colonização, destacando-se o princípio da função social da propriedade, preceito observado no art. 170, III, da CF/88. Não obstante, existem regras obrigatórias para que se possa colonizar determinada área particular, não bastando querer dividir em lotes a gleba para se ter uma colonização, devendo-se ter disciplina, sob pena de se cair em um desordenado fracionamento sem técnica e condições de aproveitamento econômico da propriedade rural. Ressalta-se que o projeto de colonização particular, para ser aprovado, tem que preencher certas formalidades, tais como: a) abertura de estradas de acesso e de penetração à área a ser colonizada; b) divisão dos lotes e respectivos piqueteamentos, obedecendo à divisão, tanto

6 56 quanto possível, e ao critério de acompanhar as vertentes, partindo a sua orientação no sentido de espigão para as águas, de modo a todos os lotes possuírem água própria ou comum; c) manutenção de uma reserva florestal nos vértices dos espigões e nas nascentes. d) prestação de assistência médica e técnica aos adquiristes de lotes e aos membros de suas famílias; e) fomento da produção de uma determinada cultura agrícola já predominante na região ou ecologicamente aconselhada pelos técnicos do INCRA ou do Ministério da Agricultura; f) entrega de documentação legalizada e em ordem aos adquirentes dos lotes. Com isso se pretende melhores condições de fixação do homem à terra e seu progresso social e econômico, conforme expresso no art. 630 do Estatuto da Terra. 8. Usucapião Observam-se preceitos legais importantes quanto à aquisição da propriedade por usucapião, sendo esta uma das formas de se adquirir a propriedade em geral. O art do CC/2002 e o art. 191 da CF/1988 dispõem sobre requisitos dessa aquisição, devendo a posse ser legítima e se caracteriza pelo uso do imóvel sem interrupção nem oposição, como se seu fosse, desde que tenha decorrido o prazo de 15 anos, ou outro prazo estabelecido no CC/2002, conforme a situação. Portanto, o possuidor rural que preencher os requisitos estampados na legislação maior e o art do CC/2002, poderá requerer ao juiz que declare por sentença a situação do seu imóvel. Reconhecida a posse legítima por sentença do juiz, esta servirá de título para a transcrição no Registro de Imóveis. 9. Órgãos Promotores da Reforma Agrária Observa-se que na criação da Reforma Agrária, através da Lei n.º 4.504/1964, é certo que o Governo Federal teria que criar a infra-estrutura para implantação da Reforma Agrária. Para isso deveria instituí-lo por lei, além de observar todos os demais prolongamentos necessários para atender os fins da Política Agrária.

7 57 Para a consecução do fim estabelecido na Lei n.º 4.504/1964, previamente à criação do Estatuto da Terra foram criados três Órgãos Estatais, tais como o INIC (Instituto Nacional de Imigração e Colonização), criado pela Lei n.º 2.163/1955, o SSR (Serviço Social Rural), criado pela Lei n.º 2.613/1962 e a SUPRA (Superintendência da Política Agrária), criada pela Lei Delegada n.º 11. Com o advento do Estatuto da Terra, visando atender as suas disposições legais, os Órgãos existentes foram reformulados e foram criados mais quatro outros órgãos gestores da Política Agrária nacional, tais como o IBRA (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária); o INDA (Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário), destinado especificamente para a colonização, ocupando-se a prestar toda assistência técnica e material possível; o GERA (Grupo Executivo da Reforma Agrária) e o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), criado pelo Decreto-Lei n.º 1.110/2007, que atualmente é o órgão gestor da política agrária do Governo Federal. Hoje a Reforma Agrária é uma realidade, composta de vários órgãos de repartição de competências, cada um com suas finalidades próprias, corpo técnico, servidores, enfim, apresentando toda uma infra-estrutura e um patrimônio próprio, tanto é que todos os imóveis desapropriados por interesse social, após finalizada por sentença definitiva, são incorporados diretamente ao patrimônio do INCRA. 10. Objetivos da Reforma Agrária Dentro dos objetivos da política agrícola está a obrigação do Governo Federal da garantia de preços mínimos ao produtor, para que seja espoliado na ora da comercialização em face dos custos da produção. Ao lado desse programa, existe também a garantia de comercialização com oferta de armazenamento, facilidade de transporte e exportação, a fim de incentivar uma maior produção agrícola. Por conta desta obrigação legal, o Governo cria órgãos técnicos científicos para cuidar da pesquisa genética de plantas e animais, de defesas e combate de doenças animais, de pragas

8 58 nas lavouras, enfim, trata-se de um setor que tem dado excelentes resultados ao interesse nacional, como é o caso da EMBRAPA e outros órgãos criados por Governos Estaduais. Pode-se dizer, no entanto, que a iniciativa privada tem sido responsável pela evolução técnica e o desenvolvimento do setor rural em todas as regiões do País, principalmente na última década, colocado o Brasil na competividade no cenário internacional e na disputa de mercados de exportação. 11. Financiamento da Reforma Agrária Para a implantação de uma política de reforma agrária que fosse efetivamente viável, faz-se necessário o alicerce com os meios de financiamento e de assistência, até porque, sem criar tais mecanismos para o desenvolvimento da política agrária, seria o mesmo que tirar a terra de quem não produz para dar também a quem não irá produzir. Dentre as fontes de recursos e assistência técnica destacam-se o Fundo Nacional da Reforma e do Desenvolvimento Agrário (FUNMIRAD), com finalidade de fornecer meios necessários de financiamento através dos órgãos incumbidos de execução, além do Banco da Terra, responsável pelo fomento da política agrária nacional. Salienta-se que os recursos repassados pelos fundos governamentais referem-se precipuamente às dotações consignadas no Orçamento Geral da União e em créditos adicionais; aos recursos do Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL), nos termos da legislação vigente; as doações realizadas por entidades Nacionais ou Internacionais, públicas ou privadas; aos recursos oriundos de acordos, ajustes, contratos e convênios, celebrados com órgãos e entidades da Administração Pública das três esferas de governo; aos empréstimos de Instituições Financeiras, Nacionais ou Internacionais; e quaisquer outras fontes de recursos ao Ministério da Reforma Agrária. 12. Execução e Administração da Reforma Agrária

9 59 A lei do Estatuto da Terra determinou que a Reforma Agrária deverá ser executada por meio de planos periódicos, nacionais e regionais, com prazos e objetivos determinados, tudo conforme projeto específico aprovado pelo Presidente da República. Dois tipos de planos foram previstos pelo Estatuto da Terra, como sendo o Nacional e o Regional. No tocante ao Plano Nacional, a lei fixou alguns princípios que estão referidos no art. 34 de Estatuto da Terra, a saber: a) Delimitação de áreas prioritárias; b) Especificação dos órgãos regionais, zonais e locais que vierem a ser criados para a execução e administração da Reforma Agrária; c) Determinação dos objetivos que deverão condicionar a elaboração dos Planos Regionais; d) Hierarquização das medidas a serem programadas pelos órgãos públicos nas áreas prioritárias, nos setores de obras de saneamento, educação e assistência técnica; e) Fixação dos limites das dotações destinadas à execução do plano Nacional e de cada um dos planos regionais. Ressalta-se que para a aprovação do plano, já devem existir as áreas escolhidas, antecedendo quaisquer atos de desapropriação para que se destine. Os Planos Regionais serão elaborados atendendo determinados requisitos, tais como: a) Delimitação de área de ação; b) Determinação dos objetivos específicos da Reforma Agrária na região específica; c) Obras de infra-estrutura e os órgãos de defesa econômica dos parceiros necessários à implantação do projeto; d) Custo dos investimentos e o seu esquema de aplicação; e) Serviços essenciais a serem instalados no centro da comunidade; f) Renda familiar que se pretende alcançar; g) Colaboração a ser recebida dos órgãos públicos ou privados que celebrarem convênios ou acordos para a execução do projeto. 13. Contratos Agrários na Reforma Agrária

10 60 Os contratos agrários são contratos como os demais, apenas disciplinados por lei especial e norteados por princípios vários, de interesse público coletivo, que são inerentes à própria natureza da relação contratual agrária, objetivando evitar a exploração do homem pelo homem, ou a vontade do mais forte impor-se sobre o mais fraco, provocando desequilíbrio e a ofensa à isonomia. O contrato agrário é o acordo de vontades entre o proprietário ou possuidor do imóvel rural com aquele que pretende temporariamente trabalhar a terra em atividades agrícolas e pastoris, mediante o pagamento de uma renda ou frutos. Os contratos tipicamente agrários são apenas dois, reportando-se ao arrendamento rural e à parceria, que irão reger as condições acordadas entre as partes, geralmente o proprietário rural e o trabalhador, que efetivamente trabalhará a produção agrícola. Os contratos podem ser equiparados aos serem humanos, nascem, vivem e morrem, ou seja, são realizados (quando nascem), permanecem (quando estão em vigência) e depois se extinguem, pelo cumprimento da obrigação ou da execução (quando morrem). Para o controle dessas ações interpessoais, foi dada ao INCRA a competência para exercer a fiscalização e controle de tais contratos, inclusive atender reclamações. Entretanto, comumente isso não é praticado, certamente devido à complexidade das diversas regiões do País, bem como a complexidade do problema agrário. 14. A Reforma Agrária e o Meio Ambiente A Reforma Agrária trata da melhor distribuição da terra para fazer com que seja cumprida a função social da propriedade, preceito estampado na Carta Magna Nacional. A função social tem dois importantes aspectos, tais como o aspecto econômico, de tirar dela todos os bens necessários para a garantia alimentar e o bem estar do proprietário e dos seus empregados, além do aspecto social, que é a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. O Direito Ambiental, devido a sua alta relevância em face de seu campo e objeto próprio de estudo, merece um tratamento especial aos olhos dos estudiosos, porque diz respeito a

11 61 interesses plurindividuais ou interesses difusos, dirigidos a certo número de indivíduos indeterminados, e, por isso, transcendem as simples relações de interesses individuais. A importância do meio ambiente cresceu tanto nestas últimas décadas que ganhou na Constituição Federal de as regras constantes do art. 225 e seus, no capítulo intitulado de DO MEIO AMBIENTE, como sendo um verdadeiro código de princípios fundamentais. Deixou evidente a todos que dessa norma vierem tomar conhecimento, hão de conscientizar que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 15. A Fauna, a Flora e a Reforma Agrária Neste aspecto, destaca-se o ponto mais importante a disposição do Código Florestal imposto pela Lei n.º 4771/65, sucedida pela Lei n.º 9605/98, as quais vieram para proteger as florestas e a vegetação natural. Ressalta-se que formam com essas leis o Código de Caça e Pesca, o Código das Águas e muitos outros diplomas legais que integram o Direito Ambiental Brasileiro, a fim da perspectiva de atingimento de um meio ambiente sustentável. No entanto, o ordenamento legal por vezes defrontam-se com situações de uso nocivo da propriedade rural, o que macula a tendência governamental da aplicação de uma política agrária compatível com a sustentabilidade desejada. Tendo em vista a punição de infratores dos preceitos estabelecidos na legislação ambiental, os infratores estão sujeitos às penalidades, especialmente expressas na Lei n.º 9605/95, que trata da Tutela Penal do Meio Ambiente. Destarte, as cominações penais a serem impostas aos infratores podem ser cíveis, que se referem à busca da reparação do dano moral e material; criminais, através de penas privativas de liberdade, multas e outras restritivas de direito, que são de competência do poder Judiciário; e administrativas, quando são aplicadas multas por infração no exercício regular do poder de polícia do Poder Público. Não obstante, é certo que todo proprietário quando realiza atividades de preparo, formação ou uso do solo, é obrigado a dirigir-se à repartição do IBAMA ou à Secretaria do Meio

12 62 Ambiente do respectivo Estado, com a finalidade de pedir autorização ou licença competente, a fim de manter o meio ambiente equilibrado no desenvolvimento da atividade agrária. Para isso, é necessário requerer e fazer a apresentação de um projeto de investimento, manejo e desmatamento, assim como reformas de pastagens, de reservas legais, ou quaisquer atividades que impliquem impacto ambiental ou ecológico da área a ser explorada. 16. Reforma Agrária como Ação Política A Reforma Agrária refere-se à própria fórmula de materialização da política fundiária nacional, consistente na democratização do direito de propriedade e da implantação da melhor distribuição da terra para otimizar a produção, a fim de garantir a produção agrícola nacional compatível com as necessidades sociais. Por conseguinte, a Reforma Agrária é um dos meios adequados e próprios para viabilizar o atendimento dos princípios fundamentais da Constituição Federal, pelos quais o Estado tem o dever legal para com os cidadãos de lhes dar uma existência digna, garantindo o mínimo necessário à sua subsistência. Ressalta-se que tal empreendimento confere ao País a observância do art. 25 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, da qual o Brasil é país signatário, que expressamente traduz que Todo ser humano tem direito a um nível de vida adequado que lhe assegure, assim como à sua família, a saúde, o bem-estar e, em especial a alimentação, o vestuário e a moradia. Considerações Finais Diante do exposto, por vezes a falta de cumprimento dos princípios fundamentais adotados pela República Federativa do Brasil tem causado o aumento de conflitos sociais, especialmente pela omissão do Poder Público de empreender as disposições constitucionais e as expressas na legislação extravagante, especificamente no tocante à política fundiária e ambiental. Portanto, a adoção de políticas públicas deve buscar o bem comum, a fim de buscar a implementação de uma política fundiária capaz de evitar a presença de latifúndios improdutivos,

13 63 fornecendo ao produtor rural condições adequadas de investimentos na produção agrícola, além de mantê-lo no campo e evitando, com isso, o êxodo para os grandes centros urbanos. Referências BORGES, Antonino Moura. Curso Completo de Direito Agrário. 2ª edição, São Paulo: Editur, 2007; BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF: senado Federal; BRASIL. Lei n o 4504, de 30 de novembro de Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República. Disponível em: < Acessado em: 01 jun BRASIL. Lei n.º 4947, de 06 de abril de Fixa Normas de Direito Agrário, Dispõe sobre o Sistema de Organização e Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, e dá outras Providências. Brasília: Presidência da república. Disponível em: < Acessado em: 07 mar BRASIL. Lei n.º9605, de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República. Disponível em: < Acessado em 29 maio BRASIL. Lei n.º 10406, de 10 de janeiro de Institui o Código Civil. Brasília: Presidência da República. Disponível em: < Acessado em: 30 abr BRASIL. Portaria n.º 812/91, de 26 de agosto de Dispõe sobre os Requisitos para alienação de terras federais. Disponível em: < Acessado em 07 mar OPTIZ, Silva C. B. Curso Completo de Direito Agrário. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva 2007; Recebido em: 24/05/2011 Avaliado em: 28/06/2011 Aprovado para publicação em: 28/06/11

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do

Leia mais

LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e

Leia mais

Gerenciamento Total da Informação

Gerenciamento Total da Informação Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. Regulamento Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Caeté, Minas Gerais, aprova: Art. 1º - Fica instituída a Política

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial, de 07/07/2011 LEI N 815 DE 7 DE JULHO DE 2011 Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município Estrutura Administrativa e Principais 01. Câmara Municipal - Lei Orgânica do Município de Teresina, de 05 de abril de 1991. - Votar o Orçamento Anual e o Plano Plurianual, bem como autorizar abertura de

Leia mais

Gestão e Legislação Ambiental

Gestão e Legislação Ambiental UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE TECNOLOGIA Mestrado em Recursos Hídricos H e Saneamento Disciplina: Gestão e Legislação Ambiental Professora: Selêude Wanderley da NóbregaN Legislação Ambiental

Leia mais

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS ÀS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I- promover,

Leia mais

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA 14/05/2010 Niro Afonso Pieper Diretor Geral - SEMA 1 O Sistema Integrado de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul Concepção e Histórico Requisitos para a Habilitação Princípio da Melhoria Contínua Enfoque

Leia mais

GABINETE DO PREFEITO

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 1.193/2015 AUTOR: MESA DIRETORA SÚMULA: CRIA O CONSELHO E O FUNDO MUNICIPAL DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE ARIPUANÃ, ESTADO DE MATO GROSSO, E

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 8.267 Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Porto Alegre, cria a Taxa de Licenciamento Ambiental e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br LEI Nº 1342 /2014 Dispõe sobre a criação e regulamentação do Programa Social de Garantia aos Direitos Fundamentais de Moradia, Alimentação e Saúde no Município de Santana da Vargem, a organização e o funcionamento

Leia mais

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito

Leia mais

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Legislação Federal LEI N 7.804, de 18 de julho de 1989 Altera a Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação

Leia mais

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS DECRETO MUNICIPAL Nº 064/2014, DE 02 DE JULHO DE 2014. REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL 3.681/2013, INSTITUIDORA DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. Miguel Schmitt Prym,

Leia mais

Histórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012

Histórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012 Histórico Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012 É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente

Leia mais

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios Luciano de Faria Brasil Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO LEI N. 1.598, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2004 Institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre decreta

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina LEI N. 1925/06 de 25.07.2006. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal

Leia mais

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil

Da Legislação Ambiental. Da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Harmonização da PNRS. Constituição Federal da República Federativa do Brasil Da Legislação Ambiental Constituição Federal da República Federativa do Brasil Capitulo VI Do Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE, CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DA DIVISÃO DE MEIO-AMBIENTE E

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014.

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PODER LEGISLATIVO Cria o Conselho e o Fundo Municipal de Proteção aos Animais edá outras providências. A Câmara Municipal decreta: Capítulo I Do Fundo Municipal

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE Sugestão de projeto de lei para um CMJ Autor: Poder Executivo Cria o Conselho Municipal da Juventude CMJ e dá outras providências. O povo do Município de, por seus representantes, decreta e eu sanciono

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO ARRAIAL PROJETO DE LEI MUNICIPAL N.º. /2007, DE 26 DE NOVEMBRODE 2007.

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO ARRAIAL PROJETO DE LEI MUNICIPAL N.º. /2007, DE 26 DE NOVEMBRODE 2007. PROJETO DE LEI MUNICIPAL N.º. /2007, DE 26 DE NOVEMBRODE 2007. Cria o Fundo Municipal de Microcrédito e Apoio à Economia Solidaria-FUMAES e Institui o Conselho Gestor do FUMAES e da outras providências.

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba)

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) Altera a Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, a fim de prever o registro de legitimação de posse e de ocupação urbanas no Registro de Títulos e

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005. (Do Sr. GERALDO RESENDE) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2005 (Do Sr. GERALDO RESENDE) Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal do Pantanal, por desmembramento da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Legislação Tributária ARRECADAÇÃO Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Ementa: Cria

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

LEI Nº 1.916 DE 27 DE JUNHO DE 2012

LEI Nº 1.916 DE 27 DE JUNHO DE 2012 LEI Nº 1.916 DE 27 DE JUNHO DE 2012 Institui a Política Municipal do Cooperativismo no Município de Rio Branco, e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO-ACRE, usando das atribuições

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ)

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ) REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ) CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADES Art 1º. A Fundação Instituto Tecnológico de Joinville, doravante denominada FITEJ, entidade

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 Dispõe sobre o financiamento e desenvolvimento de programas habitacionais sociais, destinados à população de baixa renda e dá outras

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E OBRAS End: Travessa Anchieta, S-55 Centro Fone: (14) 3283-9570 ramal 9587 Email: engenharia@pederneiras.sp.gov.br Responsável: Fábio Chaves Sgavioli Atribuições

Leia mais

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico As competências constitucionais Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30) Compete aos Municípios:... V - organizar e

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

PLANO DE GOVERNO 2015-2018 EXPEDITO JÚNIOR....o futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente. Russel Ackoff

PLANO DE GOVERNO 2015-2018 EXPEDITO JÚNIOR....o futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente. Russel Ackoff PLANO DE GOVERNO 2015-2018 EXPEDITO JÚNIOR...o futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente. Russel Ackoff Julho/2014 0 APRESENTAÇÃO Se fôssemos traduzir o Plano de Governo 2015-2018

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Comissão Permanente de Propriedade Intelectual RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Leia mais

O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá-MT aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá-MT aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: ^ PREFEITURA DE PROJETO DE LEI N DE DE DE 2013. AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA CUIABANA DE SAÚDE. O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT: Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

Prefeitura Municipal de Bauru Estado de São Paulo

Prefeitura Municipal de Bauru Estado de São Paulo Prefeitura Municipal de Bauru Estado de São Paulo Lei nº 2166, de 25 de setembro de 1979 Autoriza a criação da EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS DE BAURU EMTURB. OSVALDO SBEGHEN, Prefeito Municipal

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIMÃO DIAS Gabinete do Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIMÃO DIAS Gabinete do Prefeito LEI Nº. 632 /2014 03 de dezembro de 2.014 Dispõe sobre a criação do Programa de Coleta Seletiva com inclusão Social e Econômica dos Catadores de Material Reciclável e o Sistema de Logística Reversa e seu

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 Dispõe sobre a concessão de uso especial para fins de moradia prevista pelo 1º do art. 183 da Constituição Federal e dá outras providências.

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 O QUE É O CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, 500 - Estiva CEP 37500-000 - Itajubá Minas Gerais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, 500 - Estiva CEP 37500-000 - Itajubá Minas Gerais Lei nº 2677 BENEDITO PEREIRA DOS SANTOS, Prefeito do Município de Itajubá, Estado de Minas Gerais, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Transforma as Faculdades Federais Integradas de Diamantina em Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Fica criada

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 1 - MP2220/2001 CNDU - http://www.code4557687196.bio.br MEDIDA PROVISÓRIA No 2.220, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001. CNDU Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.602, DE 2010 Susta os efeitos do Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. Autora: Deputado SARNEY FILHO Relator:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO PRETO ESTADO DE MINAS GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO PRETO ESTADO DE MINAS GERAIS LEI N." 23/98 CRIA o FUNDO MUNICIPAL DE PRESERVAÇÃO CULTURAL DE OURO PRETO - FPC E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. o povo do Município de Ouro Preto, por seus representantes na Câmara Municipal, decreta e eu,

Leia mais

Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras

Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras A distribuição das propriedades rurais O Instituto Brasileiro de

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público

PC MeeiroPolicy ED 13 pt. Meeiropolicy. Documento Explicativo. Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público 13 pt Meeiropolicy Documento Explicativo Válido a partir de: 26/04/2010 Distribuição: Público Índice 0 Propósito... 3 1 Área de candidatura... 3 2 Norma... 3 3 Terminologia para o uso deste documento:...

Leia mais

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente:

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente: Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente: Submeto à apreciação de Vossa Excelência e seus dignos Pares o presente Projeto de Lei que Cria a Secretaria Especial dos Direitos

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS Mensagem nº 3, de 2013. Canoas, 25 de janeiro de 2013. A Sua Excelência o Senhor Vereador Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas Canoas RS Senhor Presidente, Na forma da legislação

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O que é uma ONG? Rodrigo Mendes Delgado *. Uma ONG é uma Organização Não-Governamental. Mas, para que serve uma ONG? Simples, serve para auxiliar o Estado na consecução de seus objetivos

Leia mais

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 Regulamenta o Fundo Especial Projeto Tiradentes, criado pela Lei nº 3.019, de 2000, de 3 de maio de 2000. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 49.377, DE 16 DE JULHO DE 2012. (publicado no DOE n.º 137, de 17 de julho de 2012) Institui o Programa

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública.

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. PROJETO DE LEI N 3005 DE 2008 Business Online Comunicação de Dados Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. Autor: Regis de Oliveira

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 1390/2006

LEI COMPLEMENTAR Nº 1390/2006 LEI COMPLEMENTAR Nº 1390/2006 "Cria a Guarda Municipal e dá outras providências" A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA, por seus Representantes legais, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 Altera a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, para alargar a faixa não

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE POSSE COLETIVA.

MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE POSSE COLETIVA. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA AGRÁRIA E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS - DOAMC MANUAL DE DIRETRIZES NACIONAIS PARA EXECUÇÃO DE MANDADOS JUDICIAIS DE MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO DE

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81)

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 1.1 NATUREZA JURÍDICA: Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) 1.2 CONCEITO: Segundo o art. 1º,

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA RESOLUÇÃO COEMA N 116, DE 03 DE JULHO DE 2014. Dispõe sobre as atividades de impacto ambiental

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli

Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli Projeto de Lei nº 11 /2012 Deputado(a) Altemir Tortelli Institui a Política Estadual dos Serviços Ambientais e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, e dá outras providências. CAPÍTULO

Leia mais

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PARAÍBA DO SUL RJ 2014 2 DA NATUREZA Art. 1. Os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade

Leia mais

Doing Business in Brazil

Doing Business in Brazil INVESTIR NO BRASIL Doing Business in Brazil Alfeu Pinto Sócio Boccuzzi e Associados 12 de Abril de 2012 Visão Geral sobre o Brasil Área territorial População PIB Regime cambial brasileiro/reservas Forma

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 16/2014 Cria o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Economia Solidária e Educação Popular NUPLAR,

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL D E C R E T O Nº 9.782/2014 Regulamenta o Programa Incubadora do Empreendedor e dá outras providências. atribuições; e O PREFEITO MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL, no uso de suas CONSIDERANDO os termos da Lei

Leia mais