A AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO ECONÔMICO DA MODERNIZAÇÃO AGROPECUÁRIA: UMA ANÁLISE DO ESPAÇO AGRÁRIO DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE GUARAPUAVA

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1 A AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO ECONÔMICO DA MODERNIZAÇÃO AGROPECUÁRIA: UMA ANÁLISE DO ESPAÇO AGRÁRIO DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE GUARAPUAVA Resumo Tatiane Leal Bastos Mestranda - PGE-UEM thatyxleal@gmail.com O espaço agrário da microrregião de Guarapuava apresenta um processo de ocupação caracterizado pelo latifúndio. Tal configuração, ao longo dos anos, resultou em um espaço agrário desigual, com concentração de terras e com a presença, ainda que recente, da agricultura moderna. Essa situação, fez com que a população rural de pequenos produtores familiares da região se encontrasse em desvantagem em relação aos grandes produtores rurais e latifundiários. Nesse sentido, esses agricultores viram a necessidade de buscar novas formas de se inserir no mercado e permanecer vivendo na região, encontrando essa possibilidade dentro do sistema cooperativista. Palavras-chave: Agricultura Moderna. Agricultura Familiar. Agroecologia. Cooperativismo. Introdução A inserção do modo de produção industrial e de novas tecnologias no campo trouxe diversas mudanças no setor agropecuário, tornando-o um setor globalizado, participando ativamente das redes de produção, consumo e comercialização de produtos, fazendo parte do complexo sistema capitalista vigente. Nesse sentido, observa-se a presença de um novo modelo de produção agrícola no país. A modernização e a utilização de novas técnicas produtivas introduzidas através da relação entre agricultura e indústria proporcionou, desta maneira, diversas mudanças nos aspectos econômico brasileiro, que podem ser caracterizadas através do agronegócio e dos elementos inseridos nesse sistema. No Paraná, as atividades econômicas agrícolas foram se modificando e se modernizando ao longo do tempo. As alterações trazidas por meio dessas mudanças podem ser entendidas por meio da inserção de agroindústrias e cooperativas, visando o que pode-se chamar de uma modernização do campo paranaense. Inserida nesse contexto, a microrregião de Guarapuava, localizada no Centro-Sul do Paraná também vivenciou a esse processo, sendo possível identificar a constituição do processo de modernização de práticas agropecuárias, através da instalação e crescimento de empresas do ramo agroindustrial na região. 1

2 Com isso, as minorias populacionais residentes no espaço rural da região, representadas por comunidades de pequenos produtores, em geral agricultores familiares, encontram diversas dificuldades de se manter economicamente no e do campo. Essas dificuldades podem ser representadas pela falta de regulamentação das pequenas propriedades rurais, a insuficiência de meios de se produzir e comercializar os produtos cultivados pelo pequeno produtor, a insuficiência da renda obtida através da comercialização dos produtos, a falta de instrução dos agricultores com relação ao processo produtivo e principalmente, a falta de espaço e oportunidade ao pequeno produtor de se manter dignamente no campo, se mantendo fiel aos princípios herdados da agricultura familiar. Entretanto, observa-se que a agricultura familiar, encontra algumas alternativas, para se sustentar em meio as atribulações que vem enfrentando. Essas alternativas em geral são proporcionadas através do auxílio do poder público e de instituições que apoiam o agricultor familiar. É nesse contexto que a agricultura familiar, aparece como um modo de vida alternativo, e de certa forma de resistência a uma sociedade capitalista e consumista. No entanto, incorporando características da atualidade, e adaptando-se ao contexto socioeconômico vigente. O agronegócio no Brasil e no estado do Paraná Pedrão (2004) revela algumas informações sobre essa questão, e de acordo com o autor, em meados do século XX, houve uma inserção mais intensa do capital no campo, fazendo com que a agropecuária estivesse cada vez mais associada ao termo agroquímica. Essa ideia representa uma das formas de artificialização da produção agropecuária. Modificação genética das sementes e animais, alteração da composição dos solos por utilização de fertilizantes, desenvolvimento de culturas fora de época, utilização de agrotóxicos, dentre outros, são considerados exemplos dessa artificialização do campo. Para Machado (1998), essa [...] modernização agrícola ficou conhecida como revolução verde [...], e nesse contexto, o Jornal Fundep (2007) revela que as tecnologias impulsionam o agronegócio brasileiro. No Brasil, novas e modernas formas de produção agrícola foram desenvolvidas a partir 2

3 da introdução dos Complexos Agroindustriais (CAI), que de acordo com Mazzali (2000) é a articulação entre agricultura, indústria produtora de insumos, e indústria processadora de produtos agrícolas. Dessa forma nasce um novo modelo de produção agrícola no Brasil, que vinculado a modernização, introduzida através da relação entre agricultura e indústria, proporcionou diversas mudanças nos aspectos econômicos brasileiro. A década de 1960, a partir principalmente de sua segunda metade, constitui um marco de referência na literatura sobre o processo de modernização da agricultura brasileira, que define um novo padrão de produção agrícola, caracterizado pela intensificação das relações agricultura/indústria e por alterações significativas nas relações sociais [...], com a consolidação do Complexo Agroindustrial (CAI) (MAZZALI, 2000, p. 17). No período que corresponde de 1965 a 1980, a presença da relação entre agricultura e indústria é cada vez mais intensificada, tendo o CAI como um elemento essencial na compreensão do processo de modernização do campo no Brasil. Com isso, não há mais possibilidade de se explicar a agricultura sem levar em consideração as atividades industriais (MAZZALI, 2000). O país apresentou, portanto, um crescimento efetivo na exportação de produtos provenientes do campo, aliado a outros elementos. Scolari (s.d) nos argumenta os grandes êxitos do país a partir da seguinte proposição [...] nosso país, apresenta uma série de fatores favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária, destacando-se: oferta ambiental favorável, grande disponibilidade de terras, [...], tecnologia disponível, recursos humanos qualificados em vários elos da cadeia, boa capacidade de gestão, competitividade na produção dentro da porteira da fazenda e grande potencial de produção de bioenergia. Devido a mundialização dos processos econômicos relacionados ao setor agropecuário e o reconhecimento das potencialidades do território nacional, grandes empresas de agronegócio transnacionais se instalam no Brasil, apostando no mercado nacional. A tabela a seguir mostra as 10 maiores empresas deste ramo instaladas no Brasil. 3

4 As maiores empresas de agronegócio Pelo valor de faturamento das empresas de insumos, produção, processamento e distribuição agroindustrial (2004) Posição Empresa Controle acionário 1 CBB/Ambe v Belga 2 Bunge Bermudens e Sede Setor Vendas (milhões de dólares) São Paulo São Paulo 3 Cargill Americano São Paulo 4 Carrefour Francês São Paulo 5 Grupo Pão de Açúcar Francobrasileiro São Paulo 6 Nestlé Suíço São Paulo 7 Souza Cruz Inglês Rio de Janeiro (RJ) 8 Sadia Brasileiro Concórdia (SC) 9 Bunge Fertilizantes Bermudens e São Paulo 10 Basf Alemão São Bernardo do Campo Fonte: Melhores e Maiores, EXAME, Org. BASTOS, T.L (2009). Bebidas 7 055,8 Alimentos 5 403,6 Alimentos 5 095,3 Comércio varejista Comércio varejista 4 565, ,7 Alimentos 3 277,6 Fumo 2 877,3 Alimentos 2 710,2 Química e petroquímica Química e petroquímica 2 523, ,9 Na tabela acima, observa-se que a maioria das grandes empresas do ramo agroindustrial são transnacionais, que encontraram no Brasil, condições favoráveis para desenvolver seu potencial econômico (levando em consideração todas as etapas do processo de produção, transformação e comercialização). Os dados contidos nela tabela asseguram que o setor agroindustrial está inserido no contexto da globalização, uma vez que, no território nacionala grande maioria das empresas do ramosão de outros países. Nesse contexto, aborda-se o exemplo do estado do Paraná que desponta no setor agropecuário nacional. A própria história do Paraná já nos permite compreender a atual vocação agropecuária do estado, pois, sua ocupação inicial foi impulsionada por motivos econômicos. O Paraná teve sua ocupação populacional constituída, através do desenvolvimento de 4

5 atividades econômicas como, agricultura e pecuária, passando por sete grandes ciclos econômicos (FAJARDO, 2007). Estas atividades ocasionaram grandes mudanças na configuração econômica do estado. Ao longo do tempo as atividades econômicas foram se modificando e se modernizando em todo país. No Paraná, as alterações trazidas pelo processo de modernização agropecuária foram proporcionadas pela introdução de agroindústrias e algumas cooperativas. Com o avanço na ocupação econômica do território, novas cooperativas surgem no Paraná em contextos diferentes. A fundação de cooperativas de produtores de mate, estimuladas pelo Governo Federal nos anos 1940 (FAJARDO 2000, p. 24), e de cafeicultores nos anos 1960 (FAJARDO; MORO, 2000, p. 86). Tanto o mate como o cafépassaram a ser beneficiados (de forma rústica) o que poderia ser considerado como um primeiro processamento agroindustrial (FAJARDO, 2008, p. 200). O estado do Paraná então recebe o novo padrão dos Complexos Agroindustriais. Com isso, o estado incluiu-se no processo de modernização da agricultura através das agroindústrias e cooperativas. Essas empresas possuem vantagens produtivas e econômicas, pois as grandes cooperativas agroindustriais fornecem subsídios para o aumento da produção de seus cooperados, que por sua vez proporcionam vantagens econômicas para as agroindústrias devido ao aumento da produção. A modernização de Agricultura na microrregião de Guarapuava A microrregião de Guarapuava (figura 1),por exemplo, teve seu processo de modernização agrícola vinculado á instalação de empresas como a Cooperativa Agrária Agroindustrial e a Agrogen Desenvolvimento Genético. 5

6 Figura 1 - Localização da microrregião geográfica de Guarapuava no estado do Paraná Fonte: Org. BASTOS, T. L. Essas empresas possuem um papel econômico muito importante dentro da região. São empresas que desenvolvem atividades distintas de produção, porém ambas exploram as especificidades da agricultura e pecuária desenvolvidas, a fim de obter êxito na produção e lucratividade. A Cooperativa Agrária Agroindustrial surgiu a partir da vinda dos suábios do Danúbio (imigrantes de origem germânica), refugiados da região da antiga Iugoslávia, que vieram para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, pois nessa época, a Europa fornecia poucas possibilidades de abrigo (AGRÁRIA, 2009). Esses imigrantes vieram para o Brasil com o intuito de desenvolver o sistema de cooperativismo para poderem se fixar na região. No Paraná como um todo, o cooperativismo foi um elemento importante no processo de ocupação e desenvolvimento da economia do estado formando diversas sociedades cooperativas. A cooperaçãoformal, através de sociedades cooperativas ou associações, também marcou a economia paranaense já nas primeiras décadas do século XX, em setores e momentos distintos (OCEPAR, 2006, p. 14). A introdução do cooperativismo na região se deu, dentre outros fatores, através da vinda desses imigrantes europeus fundadores da Cooperativa Agrária, pois eles já possuíam uma longa tradição e experiência em cooperativismo. Assim, todos os imigrantes se associaram, e em sistema de mutirão deram início a cinco colônias, construindo moradias e escolas. (AGRÁRIA, 2009). 6

7 A Cooperativa desenvolveu uma agricultura em estilo europeu, devido as suas origens. No início, os principais produtos cultivados eram o trigo e o arroz, e cada família de imigrante recebeu em média 30 hectares para desenvolver sua produção. (AGRÁRIA, 2009). A partir da década de 1970, a Cooperativa Agrária trouxe para o país, através de um acordo de cooperação técnica, realizado entre o governo alemão e o Brasil, fertilizantes, colheitadeiras, e outros equipamentos, a preço de mercado, possibilitando aos associados condições favoráveis de pagamento. (AGRÁRIA, 2009). Com isso, iniciouse na região o processo de modernização agrícola. A Cooperativa Agrária é uma agroindústria que acompanhou o processo evolutivo da produção agrícola da região de Guarapuava. Ao longo dos anos, ela foi se desenvolvendo e evoluindo seu modo de produção, assumindo características agroindustriais e uma importante posição econômica dentro e fora da região, tendo em vista que muitos de seus produtos são destinados a exportação, tais como trigo, milho e principalmente soja (AGRÁRIA, 2009). Evolução da produção de soja, milho e trigo Cooperativa Agrária Agroindustrial de 2008 a 2011 Soja 2008/ / / /2012 Produção em t Milho 2008/ / / /2012 Produção em t Trigo Produção em t Fonte: Org. Bastos, T. L. A tabela acima demonstra a evolução da produção de trigo, milho e soja na Cooperativa Agrária, observa-se que a produtividade, tende a aumentar ano após ano, isso se deve, dentre outros fatores, a importância que esses produtos possuem para o mercado e para o agronegócio. Além disso, a Cooperativa sempre está buscando novas formas de aumentar a sua produtividade através de investimentos em pesquisas e tecnologia para aumentar a qualidade e produtividade (AGRÁRIA, 2012). 7

8 Outra empresa do ramo agroindustrial existente na região que pode-se tomar como exemplo é a Agrogen Desenvolvimento Genético. Fundada em 1990 é pioneira no setor de multiplicação genética no Brasil, produzindo matrizes de aves. Possui um sistema produtivo com uma ampla base tecnológica. Além disso, o sistema é composto por granjas, fábricas de rações, incubatórios e laboratórios de pesquisa (AGROGEN, 2012). No caso da Agrogen, uma das principais estratégias de instalação da empresa na região foi o fato de não existir concorrência na produção genética de aves. Outro fator que pode ser entendido como uma estratégia empresarial é o aproveitamento das rações produzidas na região, para a alimentação das aves(agrogen, 2012). Pode-se compreender algumasdas estratégicas empresariais de fixação adotadas por essas agroindústria a partir das afirmações de Pires (2007, p. 157), no qual revela que [...] cada processo de desenvolvimento local depende basicamente da capacidade de três ações estratégicas: se inovar, se adaptar e se regular. [...] A capacidade de inovação pode ser técnica e diz respeito a um novo produto ou a um novo processo de fabricação, [...]. A capacidade de inovação coletiva deve permitir a adaptação do meio local, [...]. Para ser eficiente, este coletivo de atores deve está (sic) inserido na cultura do meio onde está implantado. Ele deve ter uma consciência clara e positiva de sua identidade local e de sua cultura industrial, [...] a capacidade de regulação é uma ação estratégica em que o local tem de produzir um conjunto de regras em harmonia com as regras de níveis mais elevados, [...]. A reflexão realizada por Pires em torno da relevância dada ao desenvolvimento local influenciado por escalas mais elevadas, auxilia na compreensão do progresso das empresas do ramo agroindustrial na região de Guarapuava. Na verdade, estas empresas adentraram a economia da região, executando as três estratégias básicas proposta por Pires, as quais, proporcionaram seu sucesso. Uma é o fato de trazer algo novo, técnicas modernas de produção. Outra é adaptar-se ao território, e explorar suas potencialidades. Com relação à regulação, estratégia básica também exposta por Pires, verifica-se que a fusão entre a escala mais elevada, e o local, proporcionou o desenvolvimento da região, levando em consideração as características locais. Observa-se que tanto a Cooperativa Agrária Agroindustrial, como a Agrogen Desenvolvimento Genético, são agroindústrias que tiveram essencial contribuição na constituição do setor agroindustrial na região de Guarapuava, representando a existência de uma produção agrícola significativamente moderna na região. 8

9 As condições da agricultura familiar na microrregião de Guarapuava: o cooperativismo como alternativa de produção e renda De acordo com Padis (2006) desde o primeiro grande ciclo econômico, que foi o café, o Paraná adota fortes características de uma economia exportadora, tal processo fez com que o estado adotasse, durante décadas, uma economia periférica e dependente. No entanto, essa relação de dependência não se fazia apenas com o mercado exterior, mas com o mercado interno também, tendo o Paraná como dependente de grandes centros econômicos brasileiros. Portanto, uma região só estaria apta ao desenvolvimento econômico se apresentasse condições de oferecer aquilo que o mercado exigia no momento. Com isso, muitas regiões sairiam perdendo, constituindo uma certa marginalidade econômica. Nesse sentido observa-se que a microrregião de Guarapuava não foi uma das mais privilegiadas, pois desde o início enfrentou problemas em seu processo de ocupação. Só por volta de 1809, com a chegada de uma grande expedição, acompanhada da família real e da Força Armada, é que finalmente se estabeleceu na região o núcleo populacional que deu origem a Guarapuava (PADIS, 2006). De acordo com Schmidt (2009) o povoamento do Terceiro Planalto (Planalto de Guarapuava) pode ser definido como um território constituído da partir a grande propriedade, da criação extensiva de gado e da rarefação da população. A origem dos latifundiários no Terceiro Planalto é resultante da estrutura governamental que assegurou a distribuição de terras e suas ações, decorrente das imensas sesmarias concedidas pelo governo português a determinados grupos para que os mesmos realizassem seu povoamento, assim como das terras sem donos, ocupadas por indivíduos que se apossaram das mesmas e que nelas dispersavam seu gado demarcando limites, tornando-se grandes latifundiários, em etapa posterior ao período do Império (SCHMIDT, 2009, p. 64). O resultado desse processo foi a constituição de uma estrutura agrária desigual, apresentando uma grande concentração de latifúndios. Tal processo contribuiu para a segregação espacial no espaço agrário da região de Guarapuava, fazendo surgir uma população economicamente desfavorecida, estas representadas, em geral, por pequenos produtores familiares da região. Além disso, com a intensa exploração da terra para fins econômicos, através da modernização da agricultura e do agronegócio, o espaço rural aparece como um local de 9

10 conflito onde de um lado estão os grandes proprietários, as agroindústrias e o agronegócio, e de outro, os agricultores familiares, seus modos de produção e sobrevivência e sua relação com o ambiente. Nesse contexto os pequenos produtores familiares acabam perdendo o seu espaço comercial e produtivo, e seu ambiente sociocultural, devido a constante situação de desvantagem econômica e territorial, em que se encontram. Com isso, as pequenas propriedades, que ainda preservam as características e especificidades da agricultura familiar, representam territórios de resistência, já que há o predomínio das agroindústrias e dos latifúndios no espaço rural. Sendo assim, o pequeno produtor se apresenta como um contraponto na economia rural, adaptando-se ao contexto socioeconômico vigente e revelando novas alternativas econômicas, e de certa forma, de resistência a uma sociedade capitalista, que prioriza o lucro e a concentração de riquezas. Nesse sentido, a agricultura familiar e os pequenos proprietários rurais, buscam novos mecanismos e técnicas para poderem se adaptar ao novo contexto econômico imposto pelo mercado, preservando determinadas ideologias e meios de vida. Sendo assim, o cooperativismo pode se apresentar como um elemento condicionante da permanência da pequena produção familiar no campo, que proporciona a constituição de territórios alternativos,que segundo, Haesbaert (2002) são espaços de resistências menores que tentam impor sua ordem, ainda que minoritária e anárquica. É o caso dacoopaflora - Cooperativa de Produtos Agroecológicos, Artesanais e Florestais de Turvo, localizado a cerca de 40 quilômetros do município de Guarapuava- PR,atua no sentido de dar a oportunidade a pequenos produtores da região de produzir, comercializar e dessa forma se inserir no mercado de maneira diferenciada. Fundada em janeiro de 2006, no município do Turvo-PR, por agricultores e técnicos locais, possui como principal objetivo a produção e comercialização de plantas medicinais, aromáticas e condimentares desidratadas (ARVOREDO BRASIL, 2012). Atualmente a Cooperativa trabalha com um quadro com cerca de 85 agricultores familiares como cooperados, atendendo aproximadamente 430 pessoas incluindo familiares, funcionários e prestadores de serviços, distribuídos em uma área total de produção de aproximadamente 765 hectares (ARVOREDO BRASIL 2012). Compete a Coopaflorafornecer subsídio econômico e estrutural para os pequenos 10

11 produtores familiares conseguirem produzir e comercializar produtos. Estes são comercializados a granel ou beneficiados em forma de chás e temperos (ARVOREDO BRASIL, 2012). Com isso, o pequeno produtor é o responsável por produzir e colher principalmente as ervas medicinais. Muitos destes produtores possuem em suas residências estruturas que auxiliam no processo de beneficiamento destes produtos, tais como o corte e a secagem das ervas medicinais, para que posteriormente a cooperativa possa realizar a coleta nas pequenas propriedades, o que ocorre mensalmente. A Coopaflora trabalha em parceria com o IAF - Instituto Agroflorestal - que éuma organização não governamental fundada em 1995, no município do Turvo-PR por agricultores, técnicos, professores e um líder comunitário. Dentre seus objetivos estão, conter a degradação ambiental local e preservar a mata ciliar da área rural do município, contendo o desmatamento das florestas de araucária (ARVOREDO BRASIL, 2012). O IAF busca promover um desenvolvimento familiar sustentável, disseminando o modo de produção agroecológico dentre os agricultores familiares cooperados, com isso, fortalecendo o incentivo a formação de sistemas agroflorestais, e também auxiliando no processo de expansão das atividades para a região central do Paraná, enriquecendo a cadeia produtiva da erva-mate. Além disso, promove o turismo rural da região e a valorização tanto do ecossistema, quanto da população que vive no espaço rural da região (ARVOREDO BRASIL, 2012). A atuação da Coopaflora em conjunto com o IAF, criam alternativas para os agricultores familiares da área rural do Turvo-PR, através do cooperativismo e de uma produção sustentável. Nesse sentido, observa-se que existe a possibilidade da permanecia da qualidade de vida do agricultor familiar do campo, produzido de forma sustentável, tal possibilidade é promovida por mecanismos como o cooperativismo e a agroecologia que atuando em conjunto podem trazer de volta o pequeno produtor ao mercado, mantendo as características essenciais da vida no campo e sua boa relação com o ambiente natural. Considerações finais Com a modernização das técnicas e dos processos no mundo rural, percebemos um 11

12 aumento significativo da produtividade do setor agrícola, já que estas técnicas inovadoras possibilitaram a ascensão das estatísticas de exportação desse setor, abrindo caminho para um novo ramo, o agronegócio. No que se refere ao estado do Paraná observa-se que a ocupação do seu território se deu a partir de ciclos econômicos e com o passar do tempo, as atividades econômicas se transformaram e adquiriam novas e modernas formas de produção, acompanhando o processo ocorrido no restante do país. O estado, portanto, teve seu processo de modernização agrícola com a introdução de agroindústrias e cooperativas. A microrregião de Guarapuava seguiu o mesmo modelo, através do desenvolvimento e introdução de grandes empresas (principalmente no município de Guarapuava) como a Agrária Agroindustrial e a Agrogen Desenvolvimento Genético, através das quais, foi possível a implantação da modernização no setor, pois até então, a região dispunha apenas de uma agricultura de subsistência. No entanto esse processo trouxe inúmeras complicações para as comunidades de agricultores familiares existentes na região, pois estes representam a parcela ainda remanescente da população rural, geralmente pequenos proprietários, encontraram-se sufocados pelo latifúndio e pelo agronegócio. A região de Guarapuava, apesar de apresentar uma estrutura agrária agroindustrial significativa, representada pela Cooperativa Agrária Agroindustrial e Agrogen Desenvolvimento Genético, ainda se caracteriza pela grande presença de pequenos produtores familiares, que podem simbolizar a resistência da agricultura familiar e seus princípios. A agricultura familiar hoje aparece como uma atividade pouco reconhecida, devido as práticas modernas de produção, que promovem o desenvolvimento da economia, porém exteriorizam os aspectos sociais e ambientais, promovendo a produção em massa e esgotando, tanto os recursos ambientais, quanto os ambientes sociais rurais, caracterizando o rural como um espaço apenas econômico, tendo em vista que, a produção proveniente da agricultura moderna, evidentemente, traz muitas vantagens econômicas para os grandes proprietários e para a região, os investimentos obviamente continuarão voltados para esse processo. Com isso, os pequenos produtores rurais perceberam a necessidade de se adaptar à essa 12

13 situação, contudo, mantendo os princípios ideológicos e sociais da agricultura familiar, caracterizando a agricultura familiar como um modo alternativo de produção. Nesse sentido, o cooperativismo representa uma alternativa tanto de produção como de inserção no mercado, tendo em vista que, no caso da Coopaflora, a cooperativa orienta os agricultores familiares no melhoramento de sue processo produtivo, através de orientações e subsídio econômico, e auxilia os produtores quanto a comercialização de seus produtos divulgando-os, e atribuindo a eles um certo padrão de qualidade. Além disso, a Coopaflora em parceria com o IAF (Instituto Agroflorestal), puderam proporcionar aos pequenos produtores familiares da região, a oportunidade de produzir de uma maneira sustentável sem agredir o meio ambiente local, preservando as espécies nativas, principalmente as florestas de araucária. Diante disso, se faz necessário o apoio à permanência do pequeno produtor no campo, através de subsídios, programas institucionais e orientação de suas atividades, no entanto, levando em consideração o atual contexto histórico e econômico do espaço rural caracterizado pela agricultura moderna, dando a esses agricultores a oportunidade de se reiterar de preservar os padrões da agricultura familiar, seus aspectos econômicos, sociais e a relação do agricultor com o ambiente em que ele vive. Referências AGRÁRIA - Cooperativa Agrária Agroindustrial. Relatório Anual Guarapuava: Agrária, Agrária em números. Disponível em: Acesso em 24 de maio de Agrogen Desenvolvimento Genético. Disponível em: Acesso em 24 de maio de Arvoredo Brasil. Disponível em: Acesso em: 25 de maio de DRUCIAKI, V. P. A (des)articulação de Guarapuava com Maringá e Londrina: Uma análise a partir da rede de transporte rodoviário de passageiros, f. Dissertação (Mestrado em Geografia) UEM, Maringá, Paraná. FAJARDO, S. Aspectos da ocupação, da formação da estrutura produtiva e das 13

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