PERFIL AUDIOLÓGICO DE LAVADORES. Um estudo fonoaudiológico em postos. de gasolina

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PERFIL AUDIOLÓGICO DE LAVADORES. Um estudo fonoaudiológico em postos. de gasolina"

Transcrição

1 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA AUDIOLOGIA SAÚDE DO TRABALHADOR PERFIL AUDIOLÓGICO DE LAVADORES Um estudo fonoaudiológico em postos de gasolina PATRICIA FUMERO SÃO PAULO 2000

2 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA AUDIOLOGIA SAÚDE DO TRABALHADOR PERFIL AUDIOLÓGICO DE LAVADORES Um estudo fonoaudiológico em postos de gasolina Monografia de Conclusão do Curso de Especialização em Audiologia Saúde do Trabalhador. Orientadora: Mirian Goldenberg PATRICIA FUMERO SÃO PAULO 2000

3 Esta pesquisa tem como objetivo analisar o perfil audiológico de indivíduos lavadores de automóveis de postos de gasolina da cidade de São Paulo. A idéia de pesquisar o perfil audiológico destes trabalhadores surgiu a partir da observação destes indivíduos lavadores de automóveis, que são expostos durante a sua jornada de trabalho a níveis de ruído que varia de 78 a 85 db e não utilizam equipamento de proteção individual para a redução da transmissão do ruído à orelha interna destes trabalhadores. Sabe-se que um tom de aproximadamente 70 db NPS a Hz ocasiona uma determinada resposta. Esse tom, contínuo por um longo tempo pode elicitar uma mudança temporária ou permanente no limiar auditivo. Além da investigação do perfil audiológico dos lavadores, essa pesquisa em segundo momento propõe uma promoção de cuidados à saúde ocupacional, para este ramo de atividade profissional, através de uma proposta de um Programa de Conservação Auditiva, descrito por Miranda (1998). Todo trabalhador exposto a ruído deve ser submetido a um processo de análise da Perda Auditiva Induzida pelo Ruído PAIR. A simples existência de uma máquina ruidosa no ambiente de trabalho não significa que o trabalhador que o opera esteja a ponto de ocorrerem o risco de desenvolver a PAIR.

4 O risco de dano à saúde para a grande maioria dos agentes de natureza ocupacional depende, fundamentalmente da sua quantidade ou intensidade e do tempo diário de exposição. A análise do perfil audiológico será realizada através dos exames audiológicos destes trabalhadores e como método de classificação da perda auditiva será utilizado o método de Davis, H. (1970).

5 SUMMARY The surch has the objective to analyse the audiology profile of washermen of petrol stations of S.P. city. The idea of surching the audiology profile of these workers, that are exposure during their work journey to noise levels that vary 78 from 85 db and don t use way protection form to happen the reduction of noise transmission to internal ear these workers. It s knour that a tone of about 70 db NPS to 1000 causes a certain answer. This same tone, continual for a long time can cause a temporary change or constant in ear threshold. This surch has the objective to investigate the audiology profile of this people, if it s possible to collaborate to ocupational health to this professional activity profile used the Miranda method (1998). All the worker s exposed to noise must be submited a analysis process of loss induce by noise. The simple existence of noise machine in work atmosphere doesn t mean that the worker, who uses it is exposure to the point of to happen the risk to develop the PAIR.

6 The risk of health damage for most of health agents of ocupational nature depends fundamentaly it s quantity or intensity and diary time of exposure. The analysis of audiology profile will be realized through of audiology examination of these workers and as classification method of the loss will be used the Davis method (1970).

7 SUMÁRIO 1. Introdução 1 2. Discussão Teórica Características do Som Percepção Auditiva Perda Auditiva Induzida pelo Ruído PAIR Fisiopatologia Ruído Parâmetros Legais Programa de Conservação Auditiva PCA Pesquisa Prática Materiais e Métodos Análise dos Resultados Considerações Finais Referências Bibliográficas 37

8 1. INTRODUÇÃO A audição é uma sensação fundamental à vida, pois é a base da comunicação humana. O órgão responsável pela audição é o ouvido, o qual se localiza na intimidade do osso temporal e se divide em ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. Miniti, Bento & Butugan (1993), relatam o mecanismo auditivo que contém informações fisiológicas do aparelho auditivo. O fenômeno da audição é resultado de uma série de eventos complexos que resultam na interpretação cortical dos sons. A energia sonora, que é vibração mecânica, é transmitida através de um meio elástico, que é o ar, atingindo a membrana timpânica, fazendo-a vibrar. A membrana timpânica serve, portanto, como receptor e coletor da pressão acústica gerada pela vibração. Sendo fina (0,07 mm de espessura), delicada e elástica, é extremamente sensível a estas pequenas vibrações sonoras. Sua forma cônica possibilita uma maior área sem que necessite canal auditivo mais longo. Outra função é a de fechar e portanto a de proteger a cavidade do ouvido médio contra a entrada de agentes estranhos. Sua área é de 65mm2 e forma um ângulo de 55º em relação ao meato auditivo externo. Os ossículos da cavidade timpânica estão delicadamente suspensos na cavidade timpânica para transmitir as vibrações sonoras com mais eficiência. Quando uma pressão positiva é exercida sobre a membrana timpânica, o cabo do martelo que está nela inserido se move medialmente, enquanto que sua cabeça se movimenta lateralmente, puxando o corpo da bigorna com ela.

9 Este movimento faz com que o ramo longo da bigorna se movimente em torno da cabeça do estribo, causando um movimento através de sua platina na endolinfa que está em contato na janela oval. Este movimento faz com que haja uma amplificação decorrente de um efeito alavanca e da diferença de área entre a membrana do tímpano e a janela oval (aproximadamente 32 vezes menor). Todo este conjunto tímpano-ossicular é responsável por aproximadamente 40 db de transmissão sonora. Com os líquidos cocleares (endolinfa e perilinfa) não são compressíveis, é necessária a ação da membrana da janela redonda na outra extremidade do canal coclear para que haja um movimento líquido intracóclea. Os ligamentos anulares do estribo e o tipo balanço rotativo para dentro e para fora da janela oval induz movimentos dos líquidos da cóclea. A perilinfa preenche duas rampas ductos na cóclea, a timpânica e a vestibular. Estas rampas paralelas se comunicam no helicotrema (ápice da cóclea). O movimento líquido causa o reflexo da janela redonda contrário ao movimento da platina do estribo. Este movimento causa um impulso nervoso com o epitélio neural do labirinto membranoso agindo como um transdutor elétrico. O epitélio neural é composto por aproximadamente células ciliadas arranjadas em uma coluna de células ciliadas internas e quatro colunas de células ciliadas externas. As células ciliadas se deitam sobre células de suporte, estando todo o conjunto sobre a membrana basilar. Este conjunto é contido no ducto coclear e é embebido em endolinfa.

10 A posição das células ciliadas é ordenada de modo a que cada local possa responder por determinadas frequências. As células ciliadas responsáveis pelas frequências altas acima de Hz são as do turno basal da cóclea, enquanto que as de baixa frequência são encontradas no turno médio e apical da cóclea. Os neurônios periféricos que estão distribuídos nas células ciliadas recebem a informação gerada na célula para transmiti-la ao córtex cerebral. As respostas corticais são realizadas no lobo temporal nas áreas 41 e 42 de Brodmann onde há locais tonotópicos frequenciais específicos. Dessas partes citadas anteriormente, a mais importantes é o ouvido interno, pois sua porção anterior, a cóclea, abriga o órgão de Corti, que é uma estrutura mecano-receptora essencial à audição Oliveira (1997).

11 2. DISCUSSÃO TEÓRICA 2.1 Características do Som O som é o resultado da transmissão de energia de partículas de ar em vibração de uma fonte sonora em direção a partes mais distantes. A frequência sonora se expressa em ciclos por segundo (c/s) ou Hertz (Hz). Caracteriza a altura de um som, definindo-o em termos de frequência decrescente, como agudo, médio ou grave. A frequência é inversamente propocional ao comprimento de onda do som. 2.2 Percepção Auditiva A capacidade para ouvir sons varia bastante de pessoa para pessoa. Em um adulto normal, os limites de audibilidade situam-se em torno de 16 Hz para as baixas frequências e por volta de Hz para as altas frequências, o que corresponde a 10 oitavas. O ouvido humano não percebe com a mesma intensidade sons de frequências diferentes. Como há um limite mínimo de intensidade de percepção zero db é igual a (2X10-4) dina/cm2 a 1000 Hz), também existe uma

12 intensidade máxima, que para o ser humano está situado em torno dos 120 db s quando começa a sensação dolorosa. A sensibilidade do ouvido humano não é proporcional a intensidade sonora, ou seja, o ouvido não sente com dupla intensidade um som cuja intensidade tenha sido dobrada. 2.3 Perda Auditiva Induzida pelo Ruído - PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) é uma entidade bem conhecida desde o século passado e já em 1830 recebia o nome de surdez dos ferreiros. Pesquisas mais conclusivas a seu respeito datam de 1906 e devem-se a Haberman, o qual, estudando o ouvido interno de um cadáver após exercer por muito tempo o ofício de caldereiro, encontrou alterações degenerativas no órgão de Corti e nas células do gânglio espiral. Nas últimas décadas, a medicina ocupacional e a militar têm realizado muitos estudos, em razão do número significativo de casos encontrados. A exposição crônica ao ruído destruindo as células sensoriais do órgão de Corti, produz uma deterioração auditiva lenta, progressiva e irreversível, com características de disacusia sensório-neural, em geral simétrica e com aspectos clínicos relativamente definidos (Ibañes & Seligman, 1993).

13 PAIR é uma perda do tipo neurossensorial, bilateral e irreversível. Inicialmente, ocorre o acometimento dos limiares auditivos em uma ou mais frequências da faixa de a Hz Santos & Russo (1993). Para Ferreira Júnior (1998), PAIR é a doença crônica e irreversível resultante da agressão às células ciliares do órgão auditivo de Corti, que decorre da exposição sistemática e prolongada a ruído, cujos níveis de pressão sonora (NPS) são elevados. No que se refere ao ruído, a referência são os NPS, medidos em decibel na escala de atenuação A db(a), aos quais o trabalhador é exposto durante horas por dia. Entende-se por (NPS) níveis de pressão sonora, igual a 20 vezes o logaritmo da pressão sobre uma pressão de referência (Po) que, no caso, é a menor pressão sonora audível, tornando-se por base um tom de 1000 HZ = 20 µ Pa. 2.4 Fisiopatologia As lesões do órgão de Corti ocorrem preferentemente na espira basal da cóclea, na área responsável pela audição de sons de 3 a 6 khz, independente do espectro de frequências do ruído agressor.

14 O caminho percorrido pelo estímulo auditivo, é bem provável que após alcançar o nervo auditivo central, impulsos viajem ao longo da formação reticular para alcançarem o nervo hipotalâmico. Do nervo hipotalâmico o produto da estimulação viaja até a glândula pituitária onde são produzidos efeitos endócrinos (Cantrell, 1979). A perda auditiva decorre de lesão das células sensoriais do órgão de Corti no ouvido interno, é em geral bilateral, e tem evolução insidiosa, com perdas progressivas e irreversíveis. A perda progressiva está diretamente relacionadas com o tempo de exposição, com os níveis de pressão sonora, e com a susceptibilidade individual (Miranda, 1998). Essa perda manifesta-se, primeira e predominantemente, nas frequências de 6000, 4000 e 3000 Hz e, com o agravamento da lesão, estende-se às frequências de 8000, 2000, 1000, 500 e 250 Hz. A lesão auditiva decorrente da exposição ao ruído tem como principal características sua irreversibilidade e agravamento, caso não ocorra diminuição ou eliminação da exposição. Pessoas com esse tipo de problema apresentam perda auditiva neurossensorial, que iniciam nas frequências agudas (4.000 Hz), tem zumbido e sentem dificuldades em conversar em locais ruidosos.

15 Progressivamente as frequências médias e graves são atingidas, apresentando a curva audiométrica configuração descendente, havendo geralmente recuperação em 8000 Hz Maniglia & Carmo (1998). 2.5 Ruído O termo ruído é definido como sendo um som qualquer, que não apresenta característica musical ou harmônica, sendo constituído por uma infinidade de frequências discretas que não guardam nenhuma relação entre si e que variam de forma aleatória no tempo (AUDIOLINK). Ruído é uma sensação auditiva desagradável ou ainda um som não desejado pelo ouvinte, presumivelmente porque, sendo desagradável ou inoportuno, interfere na percepção do som desejado ou é fisiologicamente nocivo (Ibañes & Seligman, 1993). A exposição ao ruído ocupacional de grandes níveis é um risco potencial à audição, e mesmo baixos níveis podem causar perda auditiva em algumas pessoas (Kwitko, 1998). O risco de dano à saúde para a maioria dos agentes de natureza ocupacional, depende da quantidade ou intensidade e tempo diário de exposição.

16 Como conseqüência da grande variação na susceptibilidade, de uma mesma exposição origina diferentes graus de perda para cada indivíduo exposto. As causas mais comuns de perda auditiva induzida pelo ruído em adultos, são exposição ao ruído, os efeitos da idade, a interação dos efeitos do ruído e da idade e a interação do ruído com outras variáveis (Kwitko, 1998). A PAIR é conseqüência da exposição prolongada a um ambiente ruidoso. Para tanto, concorrem dois aspectos fundamentais: as características do ruído e a suscetibilidade individual. Dentre as características do ruído podemos citar a intensidade, freqüência e tempo de exposição. Em relação a intensidade sabe-se que a partir de 85/90 db(a), o ruído começa a causar uma lesão coclear irreversível. A freqüência, embora qualquer área do espectro sonoro seja capaz de desencadear problemas cocleares, têm-se como mais traumatizantes os ruídos compostos pelas frequências altas. Com relação ao tempo de exposição ao ruído, um ruído na freqüência de 4000 Hz pode causar patologia coclear a 81 db, enquanto outro de 125 Hz não criará distúrbios até 96 db.

17 Foi comprovado, para os adultos, que a exposição prolongada ao ruído causa não só perda de audição, como outros distúrbios. A lesão está diretamente proporcional ao tempo de exposição ao ruído. Com 100 horas de exposição já se pode encontrar patologia coclear irreversível. Intervalos para descanso acústico em ambientes adequados são fundamentais na tentativa de recuperação enzimática das células sensoriais. Com relação a suscetibilidade individual, a maioria dos autores admite a preponderância masculina tanto na incidência como no grau da perda auditiva (Quick & lapertosa, 1983). A idade também vai interferir já que os muito jovens e os mais idosos apresentam maior suscetibilidade a adquirir a perda auditiva (Gil-Carcego, 1980). O ruído é um agente físico que pode causar danos ao organismo humano, porque ele ultrapassa a função auditiva, atingindo assim os sistemas circulatório, endócrino, nervoso, digestivo e outras atividades físicas, mentais e sociais (Maniglia & Carmo, 1998). Segundo Sih (1997), ao ruído excessivo têm sido atribuídos distúrbios de saúde física e emocional. O ruído quando excessivo, ativa o sistema nervoso, que o prepara contra a agressão, acelerando as atividades cerebrais, aumentando a pressão arterial,

18 paralisação dos movimentos peristálticos e intestinais, diminuição da irrigação da pele e aparecimento da impotência sexual (Souza, 1998). Para Santos & Russo (1993), os sintomas da PAIR são dificuldades para ouvir determinados sons, em geral, sons agudos, como por exemplo: campainha do telefone, relógio, zumbido persistente está presente com longa duração. Os trabalhadores são expostos a níveis de ruído durante as jornadas de trabalho e existe a preocupação da relação quantidade e duração de tempo, na qual esses trabalhadores são expostos podendo desenvolver uma PAIR. O ruído é, na maioria dos países, o agente nocivo mais prevalente nos ambientes de trabalho. Sua presença nas atividades laboriais soma-se à sua intensa disseminação nos ambientes urbanos e sociais, especialmente nas atividades de lazer. Essa disseminação quase universal do ruído nos ambientes sociais e de trabalho ganha maior importância quando se considera que o dano auditivo dele decorrente é irreversível, e que a exposição produz outros distúrbios orgânicos, fisiológicos e psicoemocionais - que resultam em uma evidente diminuição da qualidade de vida e de saúde dos trabalhadores (Miranda, 1998). 2.6 Parâmetros Legais No Brasil, a exposição de trabalhadores ao ruído e suas conseqüências é regulamentada por dois ministérios: do trabalho e da Previdência Social. O Ministério do Trabalho determina parâmetros mínimos de avaliação e acompanhamento dos trabalhadores sujeitos à exposição ao ruído.

19 A comissão tripartite Partidária Permanente aprovou por consenso o texto da instrução técnica do Ministério do Trabalho sobre a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR), que será incorporado à NR7. A instrução considera dentro dos limites aceitáveis os audiogramas com valores menores ou iguais a 25 db em todas as frequências examinadas. Os audiogramas seriam sugestivos de perda auditiva os casos em que as frequências 3000 e / ou 4000 e /ou 6000 Hz, apresentarem limiares acima de 25 dbna e mais elevados estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um em ambos os lados. Raramente, o ruído leva à perda auditiva profunda pois, geralmente, não ultrapassa os 75 decibéis nas frequências altas e 40 decibéis nas baixas frequências, atingindo seu nível máximo nos primeiros 10 a 15 anos de exposição. A seguir segue o quadro de alguns níveis de pressão sonora (NPS) máximos permitidos por tempo de exposição diária, propostos na NR 15 da Portaria 3.214/78 do MTb Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente Anexo nº 1.

20 NÍVEL DE RUÍDO db (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas

21 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos hora e 45 minutos minutos minutos minutos minutos minutos minutos A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT inclui a PAIR no acidente do trabalho. Acidente do trabalho (ou, simplesmente, acidente) é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão (NBR 14280/99,

22 Cadastro de Acidentes do Trabalho Procedimento e Classificação). No caso acima, inclui-se a exposição do trabalhador ao ruído excessivo, como causa do acidente, e a PAIR a consequência (doença profissional). A Norma Técnica para Avaliação de Incapacidade para Fins de Benefícios Previdenciários de 19/08/98, cita que em saúde ocupacional, para que haja exposição, o contato deve acontecer de maneira, tempo e intensidades. Isto quer dizer que, para haver lesão, o nível elevado de pressão sonora de intensidade maior que 85 db (A) deve atuar sobre a orelha suscetível, durante oito horas diárias, ou doze equivalente, ao longo de vários anos. Um elicita a tom de aproximadamente 70 db NPS a Hz n-resposta. Esse mesmo tom, contínuo por um longo tempo pode elicitar uma mudança temporária ou permanente no limiar. A intensidade deste som está próximo ao desconforto (Cantrell, 1979). Segundo o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1994 a PAIR pode acarretar alterações importantes que interferem na qualidade de vida do trabalhador.

23 São elas: a incapacidade auditiva (hearing disability) e a desvantagem (handicap). A incapacidade auditiva (hearing disability) refere-se aos problemas auditivos relacionados com a percepção da fala em ambientes ruidosos, televisão, rádio, cinema, teatro, sinais sonoros de alerta, música e sons ambientais. A desvantagem (handicap), relaciona-se às conseqüências não auditivas da perda, influenciada por fatores psicossociais e ambientais. Dentre eles destacam-se estresse, ansiedade, isolamento e auto - imagem pobre, as quais comprometem os relacionamentos familiar, profissional e social. Sendo assim, a exposição ao ruído deve ser limitada ao máximo, através de técnicas de engenharia e consciência da importância do trabalho preventivo, nos programas de conservação auditiva (PCA) dos locais de trabalho, cujo funcionários estão sendo expostos ao ruído excessivo. 2.7 Programa de Conservação Auditiva - PCA O PCA apresenta etapas básicas que vão desde o mapeamento ambiental, até medidas de controle de ruído, monitoramento audiométrico e educação do trabalhador.

24 Para a viabilização do PCA é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde (médicos do trabalho e fonoaudiólogos), segurança industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores. Em um ambiente de trabalho, onde empregados estão expostos a níveis de ruído que podem originar perdas auditivas, um programa de conservação auditiva necessita ser implantado. O PCA tem como objetivos: Prevenir a perda auditiva neurossensorial devido à exposição ao ruído ocupacional. Minimizar a responsabilidade do empregador diante das reclamatórias que empregados impetram por perda auditiva. Identificar empregados com problemas de ouvido e audição não relacionados com o trabalho, encaminhando-os para adequado diagnóstico e tratamento. Reduzir a perda auditiva causada pela nosoacusia e socioacusia. Adequar a empresa a todas exigências legais. Reduzir o absenteísmo, elevar o moral do empregado e reduzir os efeitos extra-auditivos, fisiológicos e psicológicos, que podem estar relacionados com a exposição excessiva ao ruído.

25 Um adequado PCA é constituído por sete ítens interativos: 1- avaliação dos níveis de ruído; 2- medidas de engenharia e administrativas para minimizá-los; 3- testes audiométricos; 4- utilização de EPI s auditivos; 5- educação para o conhecimento dos males causados pelo ruído, motivação da administração para implementar o PCA e dos empregados para o uso do EPI; 6- documentação de todas as atividades para respaldo legal; e para 7- auditoria interna do PCA, que informará se o mesmo está ou não cumprindo com suas finalidades. O capítulo V da Consolidação das Leis do trabalho prevê a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância, mas permite que tal seja feito por intermédio de equipamento de proteção individual EPI. O parágrafo da portaria nº 3214/78 do Ministério de Trabalho, cita que a utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e administrativas em vigor e envolver, no mínimo:

26 a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário; b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas; d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI s utilizados para os riscos ambientais. O texto da NR 6 da portaria 3214 do MTb diz que o empregador deve fornecer a proteção individual a seus empregados. O uso de protetores auditivos está indicado para exposições a ruído igual ou superior a 85 db(a), independente do tempo de

27 exposição, mesmo que esse tempo seja apenas de alguns minutos diários. Até 105 db(a), a grande maioria dos expostos estará protegido pelo uso de um dos dois tipos de protetores disponíveis (inserção ou conchas), desde que utilizados corretamente e por todo tempo de exposição. Acima de 105 db(a) e até 115 db(a) nível máximo permitido por lei, recomenda-se a utilização simultânea dos dois tipos de protetores (Gerges, 1992). 3. PESQUISA PRÁTICA Esta pesquisa tem como objetivo investigar e analisar o perfil audiológico de 17 indivíduos lavadores de automóveis de postos de

28 gasolina, da cidade de São Paulo e propor um programa de conservação auditiva para este ramo profissional. O nível de exposição diária do ruído dos indivíduos da amostra apresentada na atual pesquisa varia de 78 a 85 db, e o equipamento utilizado nos boxes de lavagens é o de bomba. O tempo da atividade profissional desses indivíduos da amostra varia entre 2 a 14 anos. Os sujeitos avaliados referiram não usar qualquer tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual) durante a jornada de trabalho. O exame realizado para traçar o perfil audiológico será o exame audiométrico, que tem como objetivo identificar empregados que estão iniciando a perda de sua audição, e assim realizar intervenções antes que esta se torne mais acentuada. A análise do perfil audiológico será realizada através da classificação do grau da perda auditiva, empregada por Davis (1970). Este critério de classificação da perda auditiva utiliza a média aritmética das frequências audiométricas de 500, e Hz da melhor orelha, consideradas as frequências mais importantes para a compreensão da fala. Para que a análise do perfil audiológico dos indivíduos lavadores de automóveis de postos de gasolina, não sofra interferência de outros agentes causadores da uma perda auditiva,

29 foi realizado um levantamento das variáveis que poderiam interferir no resultado e análise final desta pesquisa. As variáveis são: Idade Sexo Antecedentes audiológicos Histórico de exposição ao ruído A idade é considerada uma das variáveis devido a ocorrência da presbiacusia, que é uma disacusia (dificuldade em ouvir) neurossensorial observada na terceira idade, que compromete principalmente os sons agudos, em ambos os ouvidos. Dessa forma a amostra é de indivíduos na faixa etária entre 21 e 45 anos. O sexo é a segunda variável devido a ocorrência de patologias auditivas com maior ocorrência no sexo feminino, como por exemplo a otospongiose, descrito por Von Troltsch, em 1881, para designar as alterações escleróticas da mucosa timpânica. A lesão histológica da otospongiose consiste em focos de neoformação óssea com numerosos espaços vasculares dentro do tecido ósseo da cápsula labiríntica.

30 Os antecedentes audiológicos e histórico da exposição ao ruído, são fatores de exclusão para esta pesquisa que tem como objetivo a detecção da existência e a ocorrência do prejuízo da audição na jornada de trabalho dos indivíduos lavadores de automóveis. 3.1 MATERIAIS E MÉTODOS

31 Todos os exames audiométricos foram fornecidos pela LABORAL Serviços de Saúde e Segurança no Trabalho, São Paulo SP. O instrumento utilizado no presente trabalho foi o exame audiométrico é a determinação dos limiares auditivos, isto é, o estabelecimento do mínimo de intensidade sonora necessária para provocar a sensação auditiva e a comparação destes valores ao padrão de normalidade, usando como referência o tom puro. O uso do tom puro permite um melhor controle sobre a frequência e a intensidade do estímulo apresentados, dessa forma melhores informações sobre a acuidade auditiva do indivíduo sob teste. Na audiometria tonal por via aérea, realizadas em serviços contratados, foram testadas as frequências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.00, 6.000, Hertz, exames realizados por profissionais habilitados (fonoaudiólogos) após repouso acústico de 14 horas e precedidos de meatoscopia (exame visual do conduto auditivo externo com o auxílio do otoscópio), no momento do exame. No caso de alteração detectada no teste pela via aérea, ou seja, a ocorrência de um rebaixamento do limiar tonal de valor acima de 25 db em qualquer frequência, o mesmo será feito pela via óssea nas frequências de 500, 1.000, 2.000, e Hz.

32 Como critério para análise dos resultados foi utilizada para classificação do grau da perda auditiva, a recomendação de Davis H. (1970), que utiliza a média aritmética das frequências audiométricas de 500, 1.000, Hz da melhor orelha, consideradas as frequências mais importantes para a compreensão da fala. A recomendação para classificação é a seguinte: AUDIÇÃO NORMAL NÍVEL DE AUDIÇÃO ATÉ 25 dbna Perda Auditiva Leve Perda Auditiva Moderada Perda Auditiva Moderada / De 26 a 40 dbna De 41 a 55 dbna De 56 a 70 dbna Severa Perda Auditiva Severa Perda Auditiva Profunda De 71 a 90 dbna Acima de 90 dbna * Nível de audição: referente ao zero audiométrico

33 3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS Achados encontrados em relação ao grau da perda auditiva a partir da análise dos 17 audiogramas: GRAU DA PERDA AUDITIVA RESULTADOS Audição Normal 15 Perda Auditiva Leve 00 Perda Auditiva Moderada 01 Perda Auditiva Moderada / Severa 01 Perda Auditiva Severa 00 Perda Auditiva Profunda 00 TOTAL 17 Do grupo analisado com 17 lavadores, quinze encontram-se com a audição normal, isto é, limiar auditivo abaixo de 25 dbna em todas as frequências testadas. Foi observada presença de perda auditiva simétrica, de grau da perda auditiva moderada e moderada/severa em dois audiogramas dos dezessete indivíduos testados. Não foram registrados audiogramas com perda auditiva leve, severa e profunda.

34 Relação do grau da perda auditiva com o tempo de atividade profissional: GRAU DA PERDA AUDITIVA TEMPO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL Perda Auditiva Leve 00 Perda Auditiva Moderada Perda Auditiva Moderada/Severa 03 anos 09 A 12 anos Perda Auditiva Severa 00 Perda Auditiva Profunda 00 Audição Normal 02 a 08 anos O indivíduo com perda auditiva moderada possui três anos de atividade profissional com jornada de trabalho de oito horas diárias. O indivíduo com perda auditiva moderada / severa está com tempo de atividade profissional entre nove a doze anos. Dos indivíduos com audição normal, o tempo de atividade profissional varia de dois a oito anos. Não foram encontrados casos de perda auditiva leve, severa e profunda.

35 Relação do grau da perda auditiva com as freqüências acometidas: GRAU DA PERDA AUDITIVA FREQUÊNCIA ACOMETIDA Perda Auditiva Leve 00 Perda Auditiva Moderada e Hz Perda Auditiva Moderada / Severa 3.000, 4.000, e Hz Perda Auditiva Severa 00 Perda Auditiva Profunda 00 As freqüências acometidas na perda auditiva moderada foram e Hz. Na perda auditiva moderada/severa foram 3.000, 4.000, e Hz. Não foi encontrado acometimento das freqüências nas perdas auditiva leve, severa e profunda.

36 A PAIR é uma perda neurossensorial, bilateral, tendo início e predomínio nas freqüências de 3.000, ou Hz, progredindo, posteriormente, para as faixas de freqüências 8.000, 2.000, 500, e 250 Hz Ferreira, J. A (1998). A partir dos dados obtidos dos audiogramas, foi possível concluir que nesta atividade profissional ocorre o aparecimento da perda auditiva em dois audiogramas, com rebaixamento tonal dos limiares, nas freqüências de 3.000, e e Hz, podendo ser incluídas na descrição da PAIR. É possível observar que a quantidade de freqüências acometidas aumentou, de acordo com o aumento do tempo de atividade profissional. Estes indivíduos estudados são expostos ao ruído e não fazem uso de equipamentos proteção individual. Pode-se pensar que com o passar dos anos, os funcionários analisados com audição normal, podem vir a adquirir alguma perda auditiva decorrente a exposição ao ruído que ocorre na jornada diária de trabalho. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

37 A idéia de pesquisar o perfil audiológico dos lavadores de automóveis de postos de gasolina surgiu a partir da observação destes indivíduos que são expostos, durante a jornada de trabalho, a níveis de ruído que variam de 75 a 85 db. Esta pesquisa avaliou 17 audiogramas de funcionários de postos de gasolina da cidade de São Paulo, do sexo masculino, entre 21 e 45 anos, com tempo de atividade profissional entre 2 a 14 anos. De todos os sujeitos avaliados, nenhum faz uso de equipamentos de proteção individual (EPI), que tem como função a redução da transmissão do ruído à orelha interna. A partir da análise realizada dos exames audiológicos, foi observada presença de perda auditiva induzida por ruído (PAIR) em 02 audiogramas. Os exames de audiometria estão sendo realizados, como forma de controle da audição, mas faz-se necessário a implantação do uso de EPI, que é indicado para exposições a ruído igual ou superior a 85 db(a), independente do tempo de exposição, mesmo que esse tempo seja apenas de alguns minutos diários. É preciso então fornecer informações para melhora da qualidade de vida destes funcionários, tendo assim um melhor

38 rendimento na atividade profissional, aumentando a qualidade e a produtividade. Para o empresário e administradores, isto significa uma contenção maior das despesas, diminuindo as ausências dos funcionários, para consultas médicas ou afastamento temporário decorrente de algum acometimento auditivo. A PAIR é uma patologia cumulativa e insidiosa, que cresce ao longo dos anos de exposição, associada comumente ao ambiente de trabalho. Na primeira fase do processo da PAIR, ocorre morte da células ciliadas com formação de escaras. As perdas são cumulativas e insidiosas, não alterando os limiares para tons puros. Mais de 50% das células podem desaparecer sem elevar o limiar de tons puros para baixas freqüências. Após semanas ou poucos anos de exposição, dependendo do nível da perda auditiva, começa a ser detectada audiometricamente ao redor de 4000 Hz, numa faixa de 3000 a 6000 Hz. Sabe-se que os sons de baixa freqüência provocam envolvimento de grandes porções da membrana basilar. A extensão da lesão do órgão de Corti é maior com sons de baixa freqüência. Entretanto, sempre precocemente, a audiometria mostra um entalhe em pacientes expostos a ruídos por longo tempo.

39 O maior dano inicial nesta região ocorre no primeiro terço da cóclea ou a 10mm da base, por ser área mais sensível ao dano a fatores metabólicos, anatômicos e vasculares. Raramente é detectada sem audiometria, pois não afeta significativamente a compreensão de fala. Após décadas de exposição, perdas em 4000 Hz se acumulam em menor quantidade nas primeiras décadas e espalham-se até as baixas freqüências, que são importantes para a compreensão da fala. Nesta fase o trabalhador torna-se consciente do seu problema auditivo. Mesmo na ausência do acometimento auditivo, pode existir comprometimento ou indisposição física na saúde em geral, já que é conhecida a influência do ruído nos sistemas circulatório, endócrino, nervoso, digestivo e outras funções mentais, físicas e sociais. As manifestações biopsíquicas do desgaste diretamente produzido pela exposição ao ruído somam-se outros aspectos

40 importantes relacionados à precariedade do suporte social e previdenciário e à ameaça constante do desemprego. A atuação neste ramo profissional é interessante também, para os médicos do trabalho e profissionais afins, que entram em contato com empresários e administradores, para negociação de um programa de conservação auditiva. Este programa tem como objetivo de prevenir a instalação ou evolução de perdas auditivas em trabalhadores expostos ao ruído presente nos locais de trabalho.

41 A seguir segue um cronograma do programa de conservação auditiva proposto por Miranda (1998): 1- Programa de Controle Médico: monitoramento dos trabalhadores expostos ao ruído ambiental através de exames audiométricos realizados por ocasião do exame admissional, seis meses após a admissão e, posteriormente, a cada ano. 2- Programa de Avaliação Ambiental: medição periódica dos níveis de pressão sonora nos ambientes de trabalho (decibelimetria) assim como monitoramento da exposição individual, buscandodefinir a dose de ruído recebida por cada um dos trabalhadores através da utilização de dosímetros. 3- Medidas de Proteção Coletiva: podem ser organizativas (ex: introdução de pausas durante o trabalho, reorganização do processo de trabalho) ou de controle ambiental (manutenção preventiva e corretiva de máquinas

42 e equipamentos ruidosos, reorganização do loyout, isolamento e/ou enclausuramento de máquinas e equipamentos, tratamento acústico de paredes, entre outros). 4- Medida de Proteção Individual: uso constante e obrigatório de protetores auriculares (tipo concha ou de inserção). 5- Programa Educativo: com o objetivo de levar ao conhecimento, tanto de trabalhadores como de empregadores, os riscos à exposição ao ruído e as medidas de proteção que podem ser adotadas, buscando seu envolvimento na implantação e na execução do programa de conservação auditiva. A prática da audiometria ocupacional proporciona benefícios educacionais aos empregados e informações epidemiológicas. Dessa forma esta pesquisa contribui para o conhecimento dos profissionais da área da medicina ocupacional, empregadores e

43 empregados no ramo da atividade de lavagem de automóveis, para que seja realizado um trabalho preventivo, educacional para o controle e manutenção da saúde auditiva e geral destes funcionários. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

44 BEVILACQUA, M. C.; COSTA, O. A. Audiologia Atual, I vol, Frontis Editorial, Colectanea Symposyum, p: BRASIL MINISTÉRIO DO TRABALHO Consolidação das leis do trabalho, BRASIL MINISTÉRIO DO TRABALHO Portaria 3214 de 8/6/1978. CANTRELL, R.W. Efeitos Fisiológicos da Audição. Otolaryngologic Clinics of North America 12 (3) august, DAVIS, H. Hearing and Deafness. Holt, Rinehart and Winston, FERREIRA, M. J. - Bom senso e consenso. VK. São Paulo, p.

45 FIORINI, A C. A importância do monitoramento audiométrico no programa de conservação auditiva. Revista de Acústica e Vibrações, 13:95-102, julho, GERGES, S.N.Y. Ruído: fundamentos e controle. Florianópolis, Imprensa Universitária UFSC, GIL CARCEGO, L.M. Problemática atual do ruído na indústria. Revista Brasileira Saúde Ocupacional, 31: 57-61, IBAÑEZ, R.N. & SELIGMAN, J. Considerações a respeito da perda auditiva induzida pelo ruído. Acta Awho, 12 (2) mai/ago, KWITKO, A - Audiometria ocupacional no programa de conservação auditiva: relevância e confiabilidade. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; 5 (2):66-72, mar.-abr LIN, D.J. & DUNN, D.E. Anatomic correlates of noise induced hearing loss. Otolaryngol Clin North Am, 12: , 1979.

46 MANIGLIA, J.V. & CARMO, K.C. Avaliação dos danos por ruídos em trabalhadores de marcenaria. Acta Awho; 17 (2): 90-96, MINITI, A & BENTO, R. F. & BUTUGAN, O Otorrinolaringologia Clínica e Cirúrgica. Atheneu. São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte, MIRANDA, C.R. & col - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído em Trabalhadores Industriais da região Metropolitana de Salvador, Bahia. Informe Epidemiológico do SUS; 7(1):87 94, jan. mar Norma Técnica para Avaliação de Incapacidade para Fins de Benefícios Previdenciários (Perda Auditiva por Exposição Continuada a Níveis Elevados de Pressão Sonora) de 19/08/98. OLIVEIRA, J. A. A. Fisiologia Clínica da Audição Cóclea Ativa. In: NUDELMAN, A.A.; COSTA. E. A.; SELIGMAN, J.; IBAMEZ, R. PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído. Bagagem Comunicação. Porto Alegre p. Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho. NR 7 e NR 9 (nova versão de 29/12/1994), NR 15.

47 QUICK, T.C. & LAPERTOSA, J.B. Contribuição ao estudo das alterações auditivas e de ordem neurovegetativas atribuíveis ao ruído. Revista Brasileira Saúde Ocupacional, 9: 50-6, Redução e Controle do Ruído nos Ambientes e postos de Trabalho Secretaria do Estado de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo SANTOS, T.M.M. & RUSSO, I.C.P. A prática da audiologia clínica. São Paulo, Cortez, p. SIH, T. & Org. MANUAL DE OTORRINOLARINGOLOGIA DA IAPO. São Paulo, Lis, SILVA, R. C. M. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído: instrumento de auto-avaliação dos efeitos auditivos e psicossociais. In: BEVILACQUA, M.C.; COSTA, O A Audiologia atual, I vol, Frontis Editorial, Colectanea Symposyum, 1998.

48 SOUZA, P. F A POLUIÇÃO SONORA ATACA TRAIÇOEIRAMENTE O CORPO. HTTP: // pt html http: / / http: // workcare@originet.com.br

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1 PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1 Apesar dos diversos benefícios trazidos pelo progresso, os impactos ambientais decorrentes

Leia mais

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2)

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) Disciplina: Biologia Série: 6ª série - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Órgãos dos sentidos (2) ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) A Audição O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos,

Leia mais

Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora Elevados

Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora Elevados MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PORTARIA 3214 - NR 7 - ANEXO I - QUADRO II Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora

Leia mais

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, o disposto

Leia mais

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR). CID 10 (H 83.3) 1 CARACTERÍTICAS GERAIS

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR). CID 10 (H 83.3) 1 CARACTERÍTICAS GERAIS PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR). CID 10 (H 83.3) 1 CARACTERÍTICAS GERAIS As doenças otorrinolaringológicas relacionadas ao trabalho são causadas por agentes ou mecanismos irritativos, alérgicos

Leia mais

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Sistema Vestíbulo-Coclear Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Salvador BA 27 de março de 2012 Componentes Orelha Externa Pavilhão Auditivo Meato Acústico Externo até a membrana

Leia mais

PAIRO. Carla Marineli

PAIRO. Carla Marineli PAIRO Carla Marineli Fonoaudióloga / Psicopedagogia Especialista em Audiologia Mestranda em Ciências Médicas - UNIFOR Coordenadora e Docente da Especialização em Audiologia da UNIFOR Coordenadora dos Cursos

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2 O Nosso Corpo Volume XXIV um Guia de O Portal Saúde Outubro de 2010 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal Saúde, todos os direitos

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006 OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03

Leia mais

Proteção Auditiva. Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja-se! Itabira/2007

Proteção Auditiva. Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja-se! Itabira/2007 Proteção Auditiva Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja-se! Itabira/2007 O Som O som é definido como qualquer variação na pressão do ar que o ouvido humano possa detectar.

Leia mais

Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O)

Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O) Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O) Objetivos da Aula Saber Reconhecer: Características do som e do ruído ocupacional Noções de fisiologia auditiva e de audiometria clínicas Tipos de

Leia mais

PERCEPÇÃO DE SINTOMAS AUDITIVOS E NÃO-AUDITIVOS DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE TRANSPORTE

PERCEPÇÃO DE SINTOMAS AUDITIVOS E NÃO-AUDITIVOS DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE TRANSPORTE PERCEPÇÃO DE SINTOMAS AUDITIVOS E NÃO-AUDITIVOS DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE TRANSPORTE Alexandre Ramos NOVAFAPI Rita de Cássia - Orientadora - NOVAFAPI INTRODUÇÃO A saúde do trabalhador constitui uma área

Leia mais

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO ARTIGO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas e

Leia mais

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão.

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Sunol Alvar O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. 1 CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Leia mais

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02 Página1 Nível de Pressão Sonora Decibel Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito grande de pressão sonora, que vai de 20 μ Pa até 200 Pa (Pa = Pascal), seria totalmente inviável a construção de

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO.

AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO. AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO. VIVIAN DE OLIVEIRA SOUSA 1 IZABELLA MENDES NOGUEIRA1 ARIADNE

Leia mais

INTRODUÇÃO À ACÚSTICA

INTRODUÇÃO À ACÚSTICA INTRODUÇÃO À ACÚSTICA 1. Introdução As sociedades industriais com o seu desenvolvimento tecnológico têm contribuído para o aumento dos níveis de ruído, sendo um dos principais factores de risco para a

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/5 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO 2 DESCRIÇÃO A sociedade moderna tem multiplicado as fontes de ruído e aumentado o seu nível de pressão sonora. O ruído é uma

Leia mais

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Guias SP/SADT Protocolo Conduta Indicação Clinica Perda Auditiva Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva Curso Técnico Segurança do Trabalho Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva O ouvido humano pode ser separado em três grandes partes, de acordo com

Leia mais

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído Anatomia do Ouvido O ouvido consiste em três partes básicas o ouvido externo, o ouvido médio, e ouvido interno. Perda da audição, por lesão do ouvido interno, provocada pela exposição ao ruído ou à vibração

Leia mais

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA SÉRGIO TAKAHASHI 1 Resumo: O ser humano se for submetido a níveis de ruído acima do tolerável, pode induzir a PAIR (perda auditiva induzida

Leia mais

1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA GRUPO 5.2 MÓDULO 6 Índice 1. Crianças com Deficiência Auditiva...3 1.1. Os Ouvidos... 3 1.2. Mecanismo da Audição... 3 2. Saúde Auditiva...4 3. Definição de Deficiência Auditiva...5 3.1. Classificação...

Leia mais

Ana Paula Bruner Novembro 2012

Ana Paula Bruner Novembro 2012 Ana Paula Bruner Novembro 2012 Laudo Audiológico Grau de Perda Auditiva Baseado na média aritmética entre os limiares tonais das frequências de 500, 0 e 2000 Hz em cada orelha. Laudo Audiológico Grau de

Leia mais

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO Diz-se que a capacidade auditiva deficiente não pode ser curada nem corrigida devido ao fato de que a perda da audição produzida pelo ruído é sempre permanente. O ouvido humano

Leia mais

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 2597, DE 22 DE SETEMBRO DE 2003. Regulamenta a Lei n.º 8.160, de 31 de março de 2003, que dispõe sobre a Política Municipal de Atenção às Pessoas

Leia mais

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR Nos termos do art. 4º, inciso III, da Lei nº 9.961, de 2000, compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS elaborar o Rol de

Leia mais

Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem

Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem 71 Capítulo 9 Avaliação dos Efeitos do Ruído sobre o Homem Nos últimos anos, os altos níveis de ruído se transformaram em uma das formas de poluição que atinge maior número de pessoas. A poluição sonora

Leia mais

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição Ouvir melhor é viver melhor Descobrindo sua audição O mundo o está chamando A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Ouvir é um dom,

Leia mais

TONALIDADE X FREQUÊNICA

TONALIDADE X FREQUÊNICA Som, notas e tons TONALIDADE X FREQUÊNICA O violão é um instrumento musical e o seu objetivo é fazer música. Música é a organização de sons em padrões que o cérebro humano acha agradável (ou pelo menos

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

ANEXO I CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS

ANEXO I CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS 1.OBJETO ANEXO I CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Assistência Médica de Segurança e Medicina do Trabalho, para atendimento aos colaboradores

Leia mais

Programa de Conservação Auditiva Willes de Oliveira e Souza 14/11/2014

Programa de Conservação Auditiva Willes de Oliveira e Souza 14/11/2014 Pontos fundamentais para o êxito de programas relacionados a riscos ambientais Programa de Conservação Auditiva Willes de Oliveira e Souza 14/11/2014 Histórico ANEXO I do QUADRO II NR 7 (Port. 19-04/1998

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO Profa. Geanne Matos de Andrade Depto de Fisiologia e Farmacologia AUDIÇÃO Modalidade sensorial que permite aos animais eaohomenpercebersons Som é a pertubação vibratória do ambiente

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MODELO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NOME DA EMPRESA PERÍODO Dia / Mês / Ano a Dia / Mês / Ano 1 SUMÁRIO 3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 4 4 OBJETIVO GERAL CONDIÇÕES PRELIMINARES 5 DESENVOLVIMENTO

Leia mais

3.1. Classifique: 3.1.1. o tipo de movimento da formiga. 3.1.2. o tipo de movimento da barata.

3.1. Classifique: 3.1.1. o tipo de movimento da formiga. 3.1.2. o tipo de movimento da barata. Escola Secundária Vitorino Nemésio Segundo teste de avaliação de conhecimentos de Física e Química A Componente de Física 11º Ano de Escolaridade Turma C 10 de Dezembro de 2008 Nome: Nº Classificação:

Leia mais

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo.

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Sistema auditivo Audição Audição Audição e equilíbrio Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Possui glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas modificadas glândulas

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida.

Saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano. Muito mais do que a ausência de doenças, ela pode ser definida como qualidade de vida. AULA 1 INTRODUÇÃO E O que é SAÚDE? Saúde é o que toda a pessoa tem quando está com todo o organismo saudável e se sentindo completamente bem em relação a doenças ou a qualquer indisposição física. Saúde

Leia mais

Capítulo 6. O Ruído Ambiental. Acústica e Ruídos. 1. Avaliação do Ruído Ambiental

Capítulo 6. O Ruído Ambiental. Acústica e Ruídos. 1. Avaliação do Ruído Ambiental 48 Capítulo 6 O Ruído Ambiental Os altos níveis de ruído urbano têm se transformado, nas últimas décadas, em uma das formas de poluição que mais tem preocupado os urbanistas e arquitetos. Os valores registrados

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º O presente instrumento

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Gerência de Pesquisa e Pós-Graduação ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Leia mais

PROJETO DE LEI N /2007

PROJETO DE LEI N /2007 PROJETO DE LEI N /2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1 Fica instituído o Programa de Saúde Auditiva P.S.A., de caráter permanente, com o objetivo de promover ações de prevenção, promoção e desenvolvimento

Leia mais

ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA

ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ACÚSTICA INTRODUÇÃO É o segmento da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. Acústica

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

Leia mais

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais

Leia mais

Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano. Marcelo de Mello Aquilino

Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano. Marcelo de Mello Aquilino Painel 4 Diretrizes para um novo Projeto de Lei sobre Ruído Urbano Aspectos técnicos para a elaboração de PLs relativos à: Ruído; Vibração e Perturbação Sonora. Marcelo de Mello Aquilino Temas que tratamos

Leia mais

PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA

PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA 1 INTRODUÇÃO A audição possibilita a aquisição da linguagem e a conseqüente integração do homem com o mundo sonoro e social.

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares Treinamento de Prot. Auditiva Treinamento aos usuários de protetores auriculares 1 Objetivo Reconhecer o agente físico ruído Conhecer os efeitos à saúde causado por exposição ao ruído Conhecer os tipos

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 12 AUDIÇÃO HUMANA A função do ouvido é captar e converter ondas de pressão em sinais elétricos que são transmitidos ao cérebro para produzir

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Deficiência Auditiva Professor: Pai Chi Nan 1 2 1 Ouvido externo Orelha Canal auditivo externo Função Coleta de sons 3 Ouvido médio Tímpano Ossículos Martelo Bigorna

Leia mais

NR.35 TRABALHO EM ALTURA

NR.35 TRABALHO EM ALTURA NR.35 TRABALHO EM ALTURA Objetivo e Campo de Aplicação Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,

Leia mais

Decreto Lei de LIBRAS

Decreto Lei de LIBRAS Decreto Lei de LIBRAS Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe

Leia mais

As principais causas das perdas condutivas são:

As principais causas das perdas condutivas são: Perda auditiva: Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. O processo auditivo começa quando as ondas sonoras entram

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES

A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES LAUDO AUDIOLÓGICO LAUDO: peça escrita fundamentada, onde os peritos expõem suas observações.. PARECER: opinião fundamentada

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO 2015 XXXV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Perda Auditiva Induzida pelo Ruído - PAIR

Perda Auditiva Induzida pelo Ruído - PAIR Perda Auditiva Induzida Disciplina Medicina Social e do Trabalho MLS 0412 Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Graduação 3º Ano Grupo A1 Trata-se de uma perda auditiva do tipo neuro-sensorial,

Leia mais

Sistema Auditivo Periférico Noções de Psicoacútica. Roteiro

Sistema Auditivo Periférico Noções de Psicoacútica. Roteiro Seminário 0 Sistema Auditivo Periférico Noções de Psicoacútica Maurílio Nunes Vieira Depto. Física/ICEx/UFMG Roteiro Ouvido. Ouvido externo, médio e interno: anátomo-fisiologia e aspectos acústicos básicos.

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 - Do Objeto e Campo de Aplicação Item 9.1 da NR 9 alterado pelo art. 1º da Portaria SSST nº 25 - DOU 30/12/1994 - Republicada

Leia mais

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores QSP Informe Reservado Nº 58 Maio/2006 Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este

Leia mais

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga O QUE É? A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), relacionada ao trabalho, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS

ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS Profª. Ms. * Introdução A deficiência auditiva traz algumas limitações para o desenvolvimento do indivíduo, uma vez que a audição é essencial para a aquisição da língua oral.

Leia mais

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi Gestão de RH Prof. Rafael Marcus Chiuzi Medicina e segurança no trabalho Filmes Vídeo humorístico sobre segurança no trabalho. Duração: 3 20 Filmes Sequência de vídeos de acidente de trabalho. Duração:

Leia mais

ANÁLISE DA INTERAÇÃO COMUNICATIVA DO PROFESSOR COM O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO

ANÁLISE DA INTERAÇÃO COMUNICATIVA DO PROFESSOR COM O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO ANÁLISE DA INTERAÇÃO COMUNICATIVA DO PROFESSOR COM O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO PALAVRAS CHAVE: DEFICIENCIA AUDITIVA, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO. INTRODUÇÃO Discute-se no panorama nacional, na área da Educação,

Leia mais

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição Sistema Sensorial Biofísica da Audição Falar pelos cotovelos... Ouvir pelos joelhos... SENTIDO DA AUDIÇÃO - FINALIDADE Detectar predadores, presas e perigo Comunicação acústica intra - específica Som propagação

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA Programa Sol Amigo Diretrizes Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA 2007 CONTEÚDO Coordenador do programa... 3 Introdução... 4 Objetivos... 5 Metodologia... 6 Avaliação do

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 22/2015

RESOLUÇÃO Nº 22/2015 RESOLUÇÃO Nº 22/2015 Dispõe sobre o processo de atribuição de classes e/ou aulas aos Professores Adjuntos Educação Básica, PAEBs, detentores de emprego público do Quadro do Magistério Municipal para o

Leia mais

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS Versão 1.0 2015 I. Introdução Consistirá o estágio em um período de trabalho, realizado pelo aluno, sob o controle de uma autoridade docente, em um estabelecimento

Leia mais

Lei de Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro

Lei de Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro Lei de Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro Lei nº 9.613/1998 A Lei nº 9.613/1998, dispõe sobre os crimes de lavagem de dinheiro Estabelece ainda, procedimentos para a prevenção da utilização do sistema

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão PROGRAMAÇÃO 18/08 - Apresentação

Leia mais

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais).

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais). Ondas Sonoras: - São ondas longitudinais de pressão, que se propagam no ar ou em outros meios. - Têm origem mecânica, pois são produzidas por deformação em um meio elástico. - As ondas sonoras não se propagam

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS.

CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS. FÍSICA PROF. HELTON CAPÍTULO 08/ MÓDULO 01: ONDAS. MOVIMENTO PERIÓDICO Um fenômeno é periódico quando se repete identicamente em intervalos de tempos iguais. Exemplos: DEFINIÇÕES: Amplitude: distância

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08 MANUAL DE ESTÁGIOS Lei de estágio 11.788/08 O QUE É ESTÁGIO O estágio tem por finalidade proporcionar a complementação da formação acadêmica e permite que o estudante tenha acesso ao campo de sua futura

Leia mais

3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica.

3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica. . 3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica. No fim do século XVIII o exame físico foi melhorado com a introdução da auscultação direta do tórax introduzido pelo médico austríaco Leopold Auenbrugger

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa.

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. NR 01 - Disposições Gerais Descrever alguns tópicos do que cabe ao empregador. Verificar

Leia mais

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação Deficiência Deficiência Estabelecidos pelo Decreto Federal 3.298 de 20 de dezembro de 1999 (art. 3º, I e 4 ), que foi alterado pelo Decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004. É todo e qualquer comprometimento

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Manual de Recursos Humanos

Manual de Recursos Humanos Manual de Recursos Humanos 1º Edição 01/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CAPÍTULO II - TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO III CARGOS & SALÁRIOS CAPÍTULO IV BENEFÍCIOS CAPÍTULO

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Resumo. 1 Alunos do Curso de Fonoaudiologia, componentes do programa de Iniciação Científica.

Resumo. 1 Alunos do Curso de Fonoaudiologia, componentes do programa de Iniciação Científica. O RUÍDO URBANO E A SAÚDE AUDITIVA Aretuza Serrão Pinto 1 Leandro Jares P. da Cunha 1 Lucianna Daniella S. dos Santos 1 Erick Maklin Machado Távora 2 Jarbas da Silveira Coelho Sarmento Filho 2 Leano Nobuyuki

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais