LICENCIAMENTO: ASPECTOS CRIMINAIS

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1 LICENCIAMENTO: ASPECTOS CRIMINAIS ABRAMPA II Congresso Nordestino de Direito Ambiental, Salvador, 13/02/2014 Eladio Lecey Escola Brasileira de Direito e Política Ambiental Instituto O Direito por um Planeta Verde ENM Escola Nacional da Magistratura 1

2 ESTABELECIMENTOS, OBRAS OU SERVIÇOS POTENCIALMENTE POLUIDORES SEM LICENÇA OU EM DESACORDO COM AS NORMAS Art.60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas e legais regulamentares pertinentes Crime de perigo concreto ou de perigo abstrato?

3 CRIMES DE DANO X CRIMES DE PERIGO PERIGO CONCRETO X PERIGO ABSTRATO Conceitos não puramente naturalísticos Critérios para enquadramento normativo: através da interpretação 1º. Indagar qual é o objeto da tutela jurídica. 2º. Considerar se a realização da conduta típica (não o acontecimento em concreto) representa dano, perigo ou se deixa o bem jurídico protegido inalterado Heleno Claudio Fragoso, Lições de Direito Penal 3

4 CRIMES DE DANO X CRIMES DE PERIGO PERIGO CONCRETO X PERIGO ABSTRATO Exemplos: Homicídio objetividade jurídica: tutela da vida humana (artigo 121, CP). A Conduta típica é matar alguém resultado representa dano ao bem tutelado crime de dano Crime previsto no artigo 132, CP objeto: tutela da vida ou da incolumidade pessoal e da saúde. A conduta típica é expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente sua realização produz perigo direto aos bens protegidos crime de perigo concreto 4

5 CRIMES DE DANO X CRIMES DE PERIGO PERIGO CONCRETO X PERIGO ABSTRATO Crime de rixa (art CP) objetividade jurídica: tutela da incolumidade pessoal. A conduta típica é participar de rixa. A conduta descrita na norma, no entanto, nenhum dano ou perigo traz ao bem jurídico protegido, ou seja, deixa o bem inalterado crime perigo abstrato ou presumido 5

6 Lei 9605/98 Art. 38 Destruir ou danificar florestas consideradas de preservação permanente... Objeto: tutela do meio ambiente natural flora A conduta típica representa dano ao bem protegido. Crime de dano 6

7 Lei 9605/98 Artigo 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos Objeto: tutela do meio ambiente. A conduta típica representa, descreve, perigo ao bem tutelado. Crime de perigo concreto 7

8 Lei 9605/98 Art. 55 Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida Objeto: tutela do meio ambiente. A conduta típica (a conduta descrita na norma) nenhum dano ou perigo traz ao bem jurídico tutelado, ou seja, deixa o bem inalterado Crime de perigo abstrato ou presumido 8

9 Art. 60 Lei 9605/98 Objetividade jurídica: tutela do meio ambiente Sem licença ou autorização dos órgãos ambientais ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes Neste aspecto norma penal em branco. Depende de norma exigindo licença ou autorização. Comprovada a conduta, sem a licença ou em desacordo com a norma complementadora, comprovado o crime. Até aqui, perigo não é elemento do tipo: basta a conduta sem a licença ou em desacordo. Perigo presumido (como no art. 55, Lei 9605/98)

10 Art. 60 Lei 9605/98 Dificuldade: estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores Potencialmente poluidor: pode causar dano ao ambiente = perigo ao ambiente. Elemento do crime que seria de perigo concreto. Mero elemento normativo do tipo Definição da potencialidade de dano ao intérprete. Crime de perigo concreto. Jurisprudência: Apel.Crim , TJSC, 3ª.Câm.Crim, Rel. Leopoldo Augusto Brüggemann, 19/09/2013 Rec.Crime , Turma Recursal Criminal, RS, Rel.Lais Ethel Correa Pias, 26/09/2009

11 Art. 60 Lei 9605/98 Mero elemento normativo? Definição da potencialidade de dano ao intérprete? Ney Bello: fere o princípio da segurança jurídica (Crimes e infrações administrativas ambientais, Del Rey, p.358). Norma penal em branco. Necessária norma complementadora. Crime de perigo abstrato Jurisprudência: Rec.Crime , Turma Recursal Criminal, RS, Rel.Volcir Antônio Cal, 27/02/2012. No mesmo sentido: Rec.Crime , Turma Recursal Criminal, RS, Rel. Cristina Pereira Gonzales, 21/10/2013

12 Art. 60 Lei 9605/98 Posição pessoal: Atividade potencialmente poluidora. Conceito de poluição: Lei 6938/81, art.3º, III Art.10, Lei 6938/81, exige licenciamento ambiental prévio. Resolução 237/1997, não conceitua atividade potencialmente poluidora.art.2º exige licenciamento. Lista atividades que necessitam de licenciamento (Anexo I). Parágrafo 2º prevê critérios de exigibilidade, detalhamento e complementação do Anexo I pelo órgão ambiental competente.

13 Art. 60 Lei 9605/98 Posição pessoal: Conjugação com outros elementos do tipo: necessidade de norma complementadora exigindo licença ou autorização e trazendo regramentos pertinentes Tais normas deverão apontar as atividades que dependem de licença ou autorização. Consequência: presunção de perigo em tais condutas. Outras atividades potencialmente poluidoras, mesmo reconhecidas pelo intérprete, não configurarão o tipo. Crime de perigo abstrato. Provada a atividade, sem licença ou autorização ou em desacordo: provado o crime.

14 Art. 60 Lei 9605/98 Norma complementadora? Somente Res. Conama 237/1997 (Rec.Crime , Turma Recursal Criminal, RS, Rel. Madgeli Frantz Machado, 4/11/2013, dentre vários julgados. Posição pessoal: Resolução 237, anexo I não é exaustivo (Ana Maria Marchesan, Poluição eletromagnética nas cidades, possibilidade de controle e legislação, RDA 56,Ed.RT, 2009) Possível outras normas complementadoras. Exemplo: instalação de estação de radio-base sem licença. (Turma Recursal Criminal, RS, Rec.Crime , 9/3/2009 e Rec.Crime , 31/5/2010, Rel.Lais Ethel Corrêa Pias). Lei 11934/09, art.5º.

15 Art. 60 Lei 9605/98 Norma complementadora Rec.Crime , Turma Recursal Criminal, RS, Rel Edson Jorge Cechet, 22/07/2013). Somente o Conama. Posição pessoal: Licenciamento pode ser regrado por normas federais, estaduais e municipais. Competência concorrente e supletiva. Lei 6938/81, arts. 10, 6º, 2, Res.237/97, art 2º, 2 Não ferido o Princípio da Legalidade. Preceito primário genericamente previsto em lei federal e complementado por normas doutra hierarquia. Exemplos: espécies ameaçadas de extinção Art. 29, 4, Lei 9605/98 - estações de radio-base Lei Municipal de Porto Alegre 8896/2002 mais protetiva que Lei Federal 11934/2009 (retrocesso). Em matéria de saúde e meio ambiente há de vigorar a norma mais protetiva (Ana Maria Marchesan, obra citada)

16 CRIME DE FALSIDADE, ENGANOSIDADE OU SONEGAÇÃO EM AUTORIZAÇÃO OU LICENCIAMENTO AMBIENTAL Artigo 66, Lei 9605/98 conflito aparente com o crime de falso testemunho ou falsa perícia, artigo 342 do Código Penal elementos idênticos (fazer afirmação falsa) ou semelhantes (negar ou calar a verdade=omitir a verdade e sonegar informações ou dados) Distinções: O crime ambiental é específico quanto ao procedimento: autorização ou licenciamento ambiental Quanto ao sujeito ativo: embora ambos crimes próprios e de mão própria, o artigo 66 é restrito a funcionário público (art.342,cp testemunha, perito, intérprete ou tradutor). Prevalece o artigo 66, Princípio da Especialidade 16

17 CRIME DE FALSIDADE, ENGANOSIDADE OU SONEGAÇÃO EM AUTORIZAÇÃO OU LICENCIAMENTO AMBIENTAL Configuração do tipo. Crime de ação múltipla, de conteúdo variável e alternativo. Verbos nucleares: Conotação comissiva (afirmação) ou omissiva (omitir a verdade). Sonegação tem também conotação omissiva, não necessariamente estática Elementos normativos: falsidade, enganosidade da afirmação caráter técnico-científico dos dados omitidos ou sonegados procedimento de autorização ou de licenciamento ambiental Elemento subjetivo somente o dolo Sujeito passivo coletividade, a administração pública; eventualmente, o interessado na obtenção de autorização ou licença (se não for também sujeito ativo partícipe) 17

18 CRIME DE FALSIDADE, ENGANOSIDADE OU SONEGAÇÃO EM AUTORIZAÇÃO OU LICENCIAMENTO AMBIENTAL Sujeito ativo funcionário público Aplicação subsidiária do artigo 327 do CP (qualquer pessoa física ou jurídica que pratique as condutas descritas no curso do procedimento previsto no artigo 66 até mesmo profissional contratado por particulares que estiver postulando a autorização ou o licenciamento ambiental). Crime próprio e de mão própria Admissível participação induzimento, instigação (até do interessado na licença ou autorização) ou auxílio (ex.: repassar dados falsos ao funcionário público) Apelação Criminal , 3a. Câmara Criminal, Tribunal de Justiça de SC, Relator Alexandre d Ivanenko 18

19 CRIME DE FALSIDADE, ENGANOSIDADE OU SONEGAÇÃO EM AUTORIZAÇÃO OU LICENCIAMENTO AMBIENTAL Possível retificação no curso do procedimento. Duas hipóteses: Retificação antes do encerramento da declaração ou da manifestação como o ato ainda não está encerrado, não haverá tipicidade da conduta (o tipo somente estará configurado com o encerramento do ato da manifestação do funcionário e aí já estará consumado) Retratação após a declaração ou manifestação, mas antes do procedimento de autorização ou licenciamento ambiental (com a decisão a respeito da concessão) aplicação analógica do art. 342, 2, Código Penal: estará extinta a punibilidade (art.107, VI,CP) 19

20 CRIME DE CONCESSÃO DE LICENÇA, AUTORIZAÇÃO OU PERMISSÃO AMBIENTAL INDEVIDA Artigo 67, Lei 9605/98 Distinção com o artigo 66 falsidade, omissão da verdade ou sonegação de dados nos procedimentos. Artigo 67 concessão indevida (em desacordo com as normas ambientais) de autorização, licença ou permissão. Condutas tipificadas pelo art. 66 poderão contribuir ao crime do art.67. Configurarão crimes distintos e por vezes poderá haver concurso de crimes. Se pelo mesmo autor, haverá concurso aparente de normas, prevalecendo o art. 66 pela consunção. 20

21 ARTIGO 67 X ARTIGO 66, LEI 9605/98...nos casos em que o agente emitiu a licença ambiental e parecer técnico que a embasou, é reconhecida a absorção do crime do artigo 67 pelo do artigo 66 a emissão da Licença Ambiental Prévia foi uma decorrência das opiniões constantes no Parecer Técnico, ou seja, foi o exaurimento da primeira conduta praticada pelos réus (Apel.Crim /SC, TRF4,8ª.Turma, Rel Victor Luiz dos Santos Laus, )

22 CRIME DE CONCESSÃO DE LICENÇA, AUTORIZAÇÃO OU PERMISSÃO AMBIENTAL INDEVIDA Configuração do tipo. Elemento objetivo: conceder. Crime de mera conduta. Elementos normativos: licença, autorização ou permissão. Desacordo com as normas ambientais norma penal em branco. Similitude com o tipo do artigo 60. Concurso de crimes. Funcionário que concede licença: crime do art. 67. Pessoa física ou jurídica que realiza a atividade: crime do artigo 60 (que até poderá ser em concurso material com o tipo do art.67 se a este também concorreu). 22

23 CRIME DE CONCESSÃO DE LICENÇA, AUTORIZAÇÃO OU PERMISSÃO AMBIENTAL INDEVIDA Elemento subjetivo dolo (caput) ou culpa (parágrafo único). Necessário o conhecimento das normas ambientais que complementam o art. 67 ausente: erro sobre elemento normativo do tipo. Inexistindo prova segura do dolo, a condenação deve ser com base no parágrafo único do artigo 67 da Lei 9605/98 (modalidade culposa), uma vez que os agentes ambientais detinham conhecimento para constatar as condições do local, o qual, por sua natureza, ensejava a elaboração de projetos e estudos mais aprofundados, verificando-se,no mínimo, a hipótese de negligência, imprudência ou imperícia (Apel.Crim /SC,TRF4a.R.,8ª.Turma, Rel. Victor Luis dos Santos Laus, publ. Em 08/01/2014)

24 CRIME DE CONCESSÃO DE LICENÇA, AUTORIZAÇÃO OU PERMISSÃO AMBIENTAL INDEVIDA Sujeito ativo funcionário público (art.327, CP). Crime próprio. Possível concurso de agentes, inclusive da pessoa, física ou jurídica, beneficiada com a indevida licença, autorização ou permissão (p/ex.: induzimento ou instigação). Sujeito passivo coletividade e a administração pública. Consumação com a mera concessão. Tentativa possível (ex.: início da lavratura do documento, interceptação por outro agente público) 24

25 CRIME DE FALSIDADE OU ENGANOSIDADE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL Art.69-A, Lei 9605/98. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão: Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 1. Se o crime é culposo: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (rês) anos. 2. A pena é aumentada 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano significativo ao meio ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa. 25

26 CRIME DE FALSIDADE OU ENGANOSIDADE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL Conflito com o artigo 66, Lei 960-5/98. Tipos semelhantes. quanto à conduta falsa ou enganosa: Art. 66 genérico (qualquer conduta). Art. 69-A específico (estudo, laudo ou relatório ambiental). quanto ao procedimento: Art. 66 específico (autorização ou licenciamento ambiental). Art.69-A genérico (qualquer procedimento administrativo). Quanto ao sujeito ativo: Art. 69-A genérico (qualquer pessoa, física ou jurídica). Art 66 específico (funcionário público), crime próprio funcional (embora admitindo participação do particular) 26

27 CRIME DE FALSIDADE OU ENGANOSIDADE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL Configuração do tipo Elementos objetivos: verbos nucleares elaborar ou apresentar. Crime de ação múltipla, de conteúdo variável e alternativo. Elementos objetivos normativos: estudo, laudo ou relatório ambiental, total ou parcialmente falsos ou enganosos.crime comissivo, embora a falsidade ou enganosidade possam decorrer de omissão da verdade ou do real sentido. Licenciamento, concessão florestal ou qualquer procedimento administrativo. Conceito de concessão florestal: art.3, VII, Lei /06 norma penal em branco em sentido amplo. 27

28 CRIME DE FALSIDADE OU ENGANOSIDADE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL Elemento subjetivo: dolo ou culpa. Sujeito ativo: qualquer pessoa, física ou jurídica, funcionário público ou não (exs.: perito, oficial ou não, pessoa contratada, ou a própria parte interessada na obtenção do ato). Sujeito passivo: a coletividade, a administração pública. A parte interessada que venha a ser prejudicada poderá ser sujeito passivo secundário. Tentativa: crime comissivo (até na hipótese de falsidade ou enganosidade por omissão) e plurisubsistente, admite tentativa. Consumação: com a finalização do estudo, laudo ou relatório ou com sua apresentação no procedimento administrativo. 28

29 CRIME DE FALSIDADE OU ENGANOSIDADE EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL Penas cominadas: inadmissibilidade de transação (no tipo doloso e no culposo) e de suspensão (na forma dolosa). Crime com pena majorada. Dano significativo ao meio ambiente. Indispensável preterdolo (culpa no dano). Art. 19, CP (não responsabilidade objetiva). Concurso com outros crimes contra o ambiente (exemplo: dano a unidade de conservação art.40) Se preterdolo: concurso aparente de normas, prevalecendo o art.69-a, 2. Se dolo no dano à UC: concurso de crimes art.69a, caput e art.40 29

30 MUITO OBRIGADO! 30

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