Oficina de capacitação para a IMPRENSA. Trabalho Escravo NEWS. Projeto

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1 Oficina de capacitação para a IMPRENSA Trabalho Escravo NEWS

2 Expediente Esta publicação é uma iniciativa do Núcleo de Comunicação do Ação Integrada, que possui em sua constituição os membros: *Ana Flávia Monteiro Albuquerque - Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT *Livia Vasconcelos de Carvalho - Ministério Público do Trabalho *Pablo Friedrich Dias Pereira de Oliveira- Ação Integrada *Simone Ponce - Consultora da Organização Internacional do Trabalho - OIT PRODUÇÃO Pau e Prosa Comunicação Jornalista responsável: Regina Deliberai Trevisan (DRT- MT 281) Coordenação: Núcleo de Comunicação do PAI Edição: Bruna Pinheiro (DRT-MT 2105) e Regina Deliberai Trevisan Edição de conteúdo: Antonio Carlos de Mello Rosa, oficial de do Programa de Combate ao Trabalho Forçado da OIT, e os procuradores do Trabalho Renan Bernardi Kalil e Thiago Gurjão Alves Ribeiro Redação: Bruna Pinheiro e Regina Deliberai Trevisan gráfico, ilustrações e editoração eletrônica: Tree Pixel - Agência Digital (65) / contato@paueprosa.com.br (65) / imprensa@acaointegrada.org

3 Trabalho Análogo ao de Escravo De acordo com o Código Penal brasileiro, o trabalho em condições análogas à de escravo é submeter alguém ao trabalho forçado, ou a jornadas exaustivas, ou a condições degradantes de trabalho ou mesmo à restrição de sua locomoção em razão de dívida como empregador ou preposto. O trabalho escravo é inaceitável socialmente porque fere os direitos humanos do trabalhador. Apesar de existirem confusões no imaginário popular, é certo que o trabalhador escravo contemporâneo não será encontrado nas mesmas condições de antes de 1.888, ano da abolição da escravatura no Brasil, quando eram vistos trabalhadores acorrentados, morando na senzala, açoitados e ameaçados constantemente. Diferentemente daquela época, hoje o trabalhador tem sua dignidade negada ao ser submetido a situações desumanas que o afastam da condição de trabalho decente. O Trabalho Escravo no Brasil Oficialmente, a escravidão no Brasil foi abolida no dia 13 de maio de 1888, porém, ainda hoje, trabalhadores são submetidos às condições análogas a escravidão. Em 1995, o Brasil assumiu oficialmente a existência do trabalho escravo e criou o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (GEFM/MTE). Desde então, implementa ações em um esforço para combater essa violação, sendo considerado pela OIT um dos países que mais avançou no combate ao trabalho escravo no mundo. No período de 1995 a 2015 quase 50 mil pessoas foram resgatadas desta situação. Em busca destes trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou operações em estabelecimentos. Ainda assim, o trabalho escravo está presente em todo o país, atingindo populações das cinco regiões brasileiras, com características distintas. A escravidão contemporânea também atinge atividades rurais, o setor de serviços, do comércio e da indústria. Nos últimos anos, tem se observado uma alta incidência do trabalho escravo também no meio urbano. Entre as principais dificuldades para combater o trabalho escravo estão a vasta dimensão territorial do país, com locais de acesso extremamente precários e as limitações da fiscalização e repressão a esta prática criminosa.

4 Onde Denunciar O combate ao trabalho escravo depende, na maioria dos casos, de denúncias. Conheça os principais canais: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Disque 100 Direitos Humanos Ministério Público Federal Ministério Público do Trabalho Comissão Pastoral da Terra - CPT Mato Grosso Contexto local Segundo fontes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que utiliza dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de 2003 a 2014 foram resgatados trabalhadores de condições análogas à escravidão em Mato Grosso. A condição de expoente nacional do problema também possibilitou a aquisição de experiência no seu combate, aprimorada no decorrer de mais de uma década. No ano de 2002, com a criação do Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e, em 2003, com a publicação da lista suja do trabalho escravo, o combate à escravidão contemporânea conseguiu novos e importantes instrumentos. A lista suja, um cadastro de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava, deu visibilidade internacional à situação e criou condições políticas para o seu enfrentamento no país e em Mato Grosso, além de ser referência para a restrição de financiamentos às pessoas físicas e jurídicas que exploram o trabalho escravo. A observação de uma alta reincidência de trabalhadores no mesmo modelo de escravidão foi a principal causa da concepção de um modelo de reinserção socioeconômica de egressos do trabalho escravo - o de Ação Integrada (PAI).

5 3 RESGATE DO TRABALHADOR Ciclo Vicioso da Escravidão Contemporânea Privados dos benefícios da cidadania e da dignidade humana, as vítimas do trabalho escravo são submetidas a um processo cruel dentro do ciclo da escravidão. Mesmo depois de resgatados, estes trabalhadores estão propensos a retornar às mesmas condições de exploração, caso não se eliminem os fatores que contribuem para a situação de vulnerabilidade e que impedem uma mudança das perspectivas de vida e de trabalho. 2 FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO $ 4 SEGURO DESEMPREGO 1 TRABALHO ESCRAVO 5 REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DOCUMENTAL 7 VULNERABILIDADE 6 AUSÊNCIA DE EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

6 Rompendo o ciclo vicioso da Escravidão Contemporânea Documentação, formação cidadã, alfabetização, qualificação profissional, reinserção no mercado de trabalho, empreendedorismo, protagonismo do indivíduo e geração de renda, com acompanhamento psicossocial contínuo, são alguns dos principais pilares para romper o ciclo vicioso da escravidão. Garantindo isso, as chances de encontrar um trabalhador resgatado novamente submetido às condições de trabalho escravo são reduzidas drasticamente. Fotografia: Antônio Rodrigues TRABALHO INÍCIO 1 2 ESCRAVO FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 3 RESGATE DO TRABALHADOR 6 7 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL ELEVAÇÃO EDUCACIONAL 5 REGULARIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DOCUMENTAL $ 4 SEGURO DESEMPREGO 8 REINSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO 9 GERAÇÃO DE 10 RENDA CIDADANIA

7 Ação Integrada em Mato Grosso Desde 1995, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realiza fiscalizações para combater o trabalho escravo no país. Nos últimos 20 anos, as operações resultaram em quase 50 mil resgates de pessoas em condições análogas à escravidão. O resgate, apesar de positivo por afastar imediatamente o trabalhador das condições que ferem sua dignidade e violentam seus direitos, não representa necessariamente o fim do ciclo da escravidão e o início de uma nova vida. Com baixa escolaridade e ausência de qualificação profissional, muitos acabam retornando ao ciclo da escravidão por não terem a chance de conseguir um trabalho digno. É neste cenário que, em 2009, surge o Ação Integrada (PAI) em Mato Grosso. Em ação articulada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Fundação Uniselva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a iniciativa representou um marco histórico inovador por promover o resgate da cidadania do egresso do trabalho escravo. Fotografia: Thiago Foresti O Ação Integrada possibilita aos trabalhadores resgatados e àqueles que se encontram vulneráveis a essa exploração o acesso à educação, à qualificação profissional e à inserção no mundo do trabalho decente. Isso, realizado a partir da perspectiva do indivíduo e da identificação socioeconômica de cada trabalhador.

8 Pioneiro mundialmente, o parte da articulação entre entidades públicas, privadas e da sociedade civil, sendo que cada segmento contribui com uma função específica. O objetivo principal é impedir a reincidência de trabalhadores resgatados do trabalho análogo ao escravo e a entrada daqueles que se encontram vulneráveis social e economicamente ao ciclo perverso da escravidão. Como resultado imediato, os beneficiários do projeto têm resgatada sua dignidade e autoestima. Por meio do trabalho, podem retomar projetos de vida interrompidos anteriormente ou escrever uma nova história. COORDENAÇÃO GERAL DO PROJETO AÇÃO INTEGRADA Evoluir da etapa de fiscalização, com o consequente resgate de trabalhadores em condições análogas a de escravo, para a recolocação destes no mundo de trabalho. Esse caminho só foi possível trilhar graças a uma nova visão política, que buscou coordenar iniciativas entre instituições governamentais e não governamentais, incluindo a articulação com empresas, para inserção dos trabalhadores no mercado formal. Além da coordenação geral instituída, a integração de parceiros é buscada conforme as necessidades do projeto. Atualmente, três instituições compõem o núcleo de coordenação: o MPT, a SRTE e a Fundação Uniselva. A OIT atua no assessoramento técnico da coordenação geral. Como fonte de informação, normalmente a instituição que responde pela coordenação geral também tem a atribuição de atender às demandas da imprensa. Coordenação Geral MPT/SRTE/ FUNDAÇÃO UNISELVA (UFMT) Assessoria Técnica OIT Coordenação Executiva Equipe técnica em campo - PAI Total de Trabalhadores abordados pelo Confira os números que comprovam o êxito do Ação Integrada 473 Total de Trabalhadores resgatados Municípios e comunidades Total de Trabalhadores vulneráveis 36 Cursos de qualificações realizados 643 atendidas Total de trabalhadores alfabetizados e qualificados pelo

9 Movimento Ação Integrada O Ação Integrada (PAI), desenvolvido em Mato Grosso, tornou-se uma experiência piloto, reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como um modelo de referência na prevenção e atenção às vítimas do trabalho escravo. Com o objetivo de expandir essas boas práticas, estruturou-se o Movimento Nacional Ação Integrada (MAI), que busca replicar e adequar a iniciativa do PAI às características dos estados e municípios que enfrentam o problema do trabalho escravo. Hoje, a coordenação nacional do MAI é formada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pela OIT e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O Plano de Trabalho Conjunto, que fundamenta as ações do MAI, abrange cinco pontos: 1. Fortalecimento e consolidação da experiência em Mato Grosso; 2. Mobilização, sensibilização e capacitação de parceiros em estados e municípios; 3. Articulação interinstitucional entre entidades públicas, privadas e da sociedade civil nos diferentes contextos; 4. Sustentabilidade do Movimento; 5. Divulgação de boas práticas. O Movimento, que surgiu por meio de ações em Mato Grosso, segue em iniciativas estaduais na Bahia e Rio de Janeiro, além de uma iniciativa interestadual que engloba os estados do Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins. Por se tratar de um projeto modular e adaptável, através da compreensão da realidade social, econômica e cultural de cada região, é construída uma ideia personalizada para atender às necessidades locais de combate ao trabalho escravo. A principal meta do MAI é estender o Ação Integrada por todo país, contando com o apoio e parcerias de órgãos, empresas e entidades representativas.

10 O Combate ao Trabalho Escravo Na agenda do trabalho decente Em 2003, com a assinatura do Memorando de Entendimento entre o Governo Federal e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tiveram início no país as ações para a promoção do Trabalho Decente. No ano de 2006, após deliberações com organizações de empregadores e trabalhadores, a Agenda Nacional de Trabalho Decente foi elaborada. Este documento é um marco que permite uma visão integrada dos diversos temas que conformam o mundo do trabalho, e, por este motivo, é uma ferramenta de coordenação para a promoção do trabalho decente. O compromisso estabelece as áreas prioritárias de cooperação, assim como auxilia na mobilização para captação de recursos financeiros e técnicos necessários para a continuidade das ações. Além da implementação de projetos e atividades, o monitoramento e avaliação também fazem parte da agenda. Aliado à Agenda, o Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente é outra referência para as ações voltadas para o combate ao trabalho escravo, entre outros eixos estruturantes, como o combate ao Trabalho Infantil, a promoção do diálogo social, o combate a discriminação e a liberdade de associação dos trabalhadores. É classificado como Trabalho Decente a atividade produtiva, adequadamente remunerada e exercida em condições de liberdade e segurança. O respeito aos direitos humanos é condição fundamental para a garantia da dignidade e integridade física e psicológica dos trabalhadores. Juntamente com o Estado da Bahia, o Estado do Mato Grosso foi o segundo estado brasileiro a implantar uma agenda que tem como eixos principais a erradicação do trabalho escravo, do trabalho infantil e a redução de acidentes fatais do trabalho. Marco Legal Convenção nº 29 (Aprovada na 14ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça, em Data de ratificação no Brasil: 25 de abril de 1957). O Brasil é signatário da Convenção nº 29, da Organização Internacional do Trabalho, que dispõe sobre a eliminação do trabalho forçado ou obrigatório em todas as suas formas. Admitem-se algumas exceções, tais como o serviço militar, o trabalho penitenciário adequadamente supervisionado e o trabalho obrigatório em situações de emergência, como guerras, incêndios, terremotos, etc. Convenção nº 105 (Aprovada na 40ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça, em 1957). Data de ratificação no Brasil: 18 de junho de 1965). O Brasil é signatário da Convenção nº 105, da Organização Internacional do Trabalho, que dispõe sobre a abolição do trabalho forçado ou obrigatório como meio de coerção ou de educação política; como castigo por expressão de opiniões políticas ou ideológicas; a mobilização de mão de

11 obra; como medida disciplinar no trabalho, punição por participação em greves, ou como medida de discriminação. Declaração sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu Seguimento (Assinada em 9 de junho de 1998). Em 1998, após o fim da Gu adotada a Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu seguimento. O documento é uma reafirmação universal do compromisso dos estados membros, e da comunidade internacional em geral, de respeitar, promover e aplicar de boa-fé os princípios fundamentais e direitos no trabalho. Entre os direitos fundamentais que são objeto dessas convenções estão: -Liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; -Eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório; - Abolição efetiva do trabalho infantil; -Eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação. Artigo 149 do Código Penal Brasileiro (Decreto Lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940). Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 1o Nas mesmas penas incorre quem: I - cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; II - mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 2o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: I - contra criança ou adolescente; II - por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. Emenda Constitucional nº 81-(que em 5 de junho de 2014 alterou a redação do artigo 243 da Constituição Federal) "Art As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei." (NR)

12 Cobertura Jornalística PAUTA: TRABALHO ESCRAVO O editor pediu uma matéria sobre trabalho escravo. E agora, por onde começar? Primeiramente, tire da cabeça aquela imagem de pessoas acorrentadas em senzalas, sendo espancadas quase à morte. Situações análogas à escravidão podem estar tanto no campo como na cidade. A visão sobre o conceito de trabalho escravo é o primeiro passo para a produção de uma boa matéria. Por ser uma atividade clandestina, o trabalho escravo é camuflado por aqueles criminosos que dele fazem uso. É comum o uso de intermediários prepostos e gatos que fazem o aliciamento de trabalhadores explorados por maus empregadores. Todos eles, cada um a seu modo, contribuem com a permanência de pessoas em situações degradantes e humilhantes. E são eles, os criminosos, que devem ser investigados durante a apuração de uma matéria sobre o assunto. Descobrir quem são, como agem e como se estrutura a rede de tráfico de pessoas e da escravidão é fundamental para a elaboração do texto. NEWS BUSCANDO FONTES Dados, estatísticas, tabelas e gráficos facilitam muito a vida de um jornalista. Ater-se somente a estas informações não é o suficiente, diz a regra do bom jornalismo. Organizações públicas e não governamentais e até os trabalhadores são fontes essenciais para o levantamento de dados e resultados de investigações, nomes de empresas investigadas ou processos em julgamento. Muitas vezes estes locais possuem dados que ainda nem chegaram à Polícia ou ao Ministério Público do Trabalho, por exemplo. Por isso, não deixe de entrevistar estas pessoas para garantir relatos exclusivos e até furos de reportagem. Outra questão importante é o ponto de vista destas instituições na análise dos dados estatísticos oficiais. Elas tendem a oferecer uma perspectiva diferente da apontada pelas fontes governamentais, o que também é uma condição para a necessária imparcialidade. O jornalista deve buscar estas informações de modo cuidadoso e responsável. O de Ação Integrada é fonte primordial quando o assunto for recolocação de egressos do trabalho análogo ao escravo no mundo do trabalho. O porta-voz do PAI é um dos representantes oficiais das instituições que compõem a Coordenação Geral.

13 ENTENDENDO O PROCESSO Uma boa matéria sobre trabalho escravo é constituída de elementos como: -Apuração da denúncia; -Investigação dos responsáveis; -Acompanhamento do resgate dos trabalhadores do local; -Responsabilização de todos os culpados (incluindo empresas, multinacionais e instituições envolvidas). Esses itens contemplam não só a notícia 30 trabalhadores são resgatados de fazenda no Sul de Mato Grosso, como acrescentam outras seguintes informações: empresa X é flagrada mantendo 30 trabalhadores em fazenda que presta serviço à fábrica Y no Sul de Mato Grosso. O ciclo da escravidão contemporânea envolve outros personagens além do trabalhador e seu chefe direto, e estes devem constar na reportagem. AS VÍTIMAS Matéria apurada e muitas informações em mãos. Agora é preciso tomar cuidado para utilizá-las na reportagem. A divulgação da imagem e dados pessoais dos trabalhadores resgatados deve ser feita com o máximo de zelo possível, isto porque, não se pode colocá-los novamente em risco. O processo de resgate da escravidão e reinserção social inclui entre suas etapas, o pagamento de indenizações e regularização documental. Abordar estas questões exige atenção e respeito à nova condição de vida dos trabalhadores. Manchete inadequada: Trabalhadora resgatada de usina de álcool recebe indenização de R$ 30 mil para viver nova vida. Sugestão de manchete adequada: Trabalhadora é resgatada de usina de álcool após denúncias de escravidão.

14 O LEITOR Uma das formas de se combater o trabalho escravo é reduzir seus incentivos de consumo. A lógica é muito simples: enquanto houver produtos comercializados e vendidos, apesar desta ilegalidade, a submissão de trabalhadores à escravidão devido ao seu baixo custo. Logo, se a sociedade deixar de comprar roupas, sapatos e alimentos produzidos mediante o trabalho forçado, não haverá razão para que estes continuem sendo fabricados. Nenhum leitor quer se sentir culpado por ter comprado um par de tênis para o seu filho de uma empresa flagrada mantendo seus trabalhadores escravizados. Porém, se isto não estiver bem claro na reportagem, nem sempre ele terá a percepção de que contribuiu com isso. Humanizar e aproximar o sofrimento dos trabalhadores para que os leitores enxerguem seu papel neste ciclo são atitudes de extrema importância para qualificar uma reportagem sobre trabalho escravo. Manchete que distancia: Fábrica de produtos esportivos no interior de Mato Grosso é fechada após denúncia de trabalho escravo. Manchete que aproxima: Trabalhadores resgatados produziam até 5 mil pares de tênis infantis vendidos em shopping centers da cidade. PREMIAÇÕES A cobertura jornalística qualificada sobre o trabalho escravo pode render não só excelentes reportagens, como prêmios. * Prêmio Anamatra de Direitos Humanos (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) * Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo (ONG Movimento de Justiça e Direitos Humanos) * Prêmio MPT de Jornalismo (Ministério Público do Trabalho) * Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos (Instituto Vladimir Herzog)

15 Referências sobre Trabalho Escravo Ação Integrada (PAI): Organização Internacional do Trabalho (OIT): Ministério Público Federal (MPF): Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae): Ministério Público do Trabalho (MPT): Procuradoria Regional do Trabalho em Mato Grosso (PRT-23): Comissão Pastoral da Terra (CPT): Instituto Observatório Social: Movimento Humanos Direitos: Repórter Brasil: Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT):

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