Instituto Marista Hoje

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1 Instituto Marista Hoje Armando Luiz Bortolini O Instituto dos Irmãos Maristas, fundado por São Marcelino José Bento Champagnat a 2 de janeiro de 1817, teve como cenário a povoação La Valla, nas proximidades de Lyon sudeste da França. A Santa Sé deu sua plena aprovação em 1863 como Instituto religioso laical, autônomo e de direito pontifício. O nome inicial dado pelo fundador foi Pequenos Irmãos de Maria ou Irmãozinhos de Maria petits Frères de Marie. A Igreja respeitava o nome de origem, mas dava oficialmente o de Irmãos Maristas das Escolas Fratres Maristae a Scholis, em abreviação FMS. Embora Champagnat o considerasse como um ramo da Sociedade de Maria, a Santa Sé assim não o aprovou. A abordagem em seqüência vai tratar das grandes linhas da formação do Irmão Marista, uma vez que é considerado tema fundamental em todos os tempos e em todos os países e culturas. Também, um texto dirigido aos colaboradores maristas e que atuam como educadores, muito mais do que professores, pesquisadores e administradores. Na prática essa questão não é muito transparente em relação ao público em geral e, nem mesmo, para os que conhecem os Maristas e até os que atuam em suas obras. Nunca foi um tema secreto, mas sempre um tanto omitido e reservado, como em outros institutos religiosos. Pela circunstância que ocorre, formação continuada dos colaboradores da PUCRS Projeto Reflexões, muito importa que o conhecimento da formação do que é um Irmão Marista seja bem conhecido. Não será com a devida profundidade e extensão pela limitação de espaço. No entanto, fica a porta aberta para complementações em termos de bibliografias específicas dos FMS. A maior abertura e participação dos colaboradores, ora em andamento, deve contar com amplo conhecimento como componente necessário para o estreitamento de vínculos profissionais e espirituais. Afinal, os Irmãos Maristas não são anacoretas ou monges contemplativos e nem clérigos. São cristãos que deram um passo adiante, buscando um tipo de vida e um engajamento numa mística e missão. O Instituto Marista é uma proposta de vida ativa dedicada à educação da juventude. Não é uma ordem religiosa e nem mendicante como outros na Igreja nos seus múltipos carismas, onde os cristãos podem praticar o Evangelho de forma mais radical, pelos 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

2 votos de pobreza castidade e obediência, sempre atendendo com toda a liberdade e generosidade um apelo do Espírito Santo. Em todos os tempos a Igreja não só aprovou como incentivou iniciativas tanto em Ordens como Institutos religiosos. Da mesma forma aprovou e aprova, hoje, outras formas de vida consagrada, além do matrimônio, vocação majoritária no mundo cristão. Há outras formas associativas que reúnem pessoas casadas e que buscam um aprofundamento, igualmente evangélico, numa inserção de serviço ao próximo. Algo pode ser dito, numa retrospectiva histórica e referente às Ordens e Institutos que, embora, suscitados pela inspiração de Deus, podem desaparecer por não cumprirem sua missão ou por infidelidade a seu carisma aprovado pela Igreja. O fato não é novo, já ocorreu no contexto da história da Igreja. Ao aprovar o Instituto Marista, a Igreja o validou um conjunto de princípios e normas que são denominadas Constituições e Estatutos. Também, há a denominação de Regras do Instituto. É o conjunto doutrinário e normativo que deve orientar toda a vida dos membros que ao ingressarem pela emissão dos votos, assumem como plano de vida. Cumpre destacar alguns elementos das Constituições e Estatutos. Um deles é o carisma, assim anunciado: Seguir o Cristo, como Maria em sua vida de amor ao Pia e aos homens (Const. 1,2). É a busca deste ideal num sistema de vida comunitária. Outro componente é a missão: a educação cristã dos jovens, particularmente os mais abandonados. Significa o compromisso do Instituto de trabalhar em educação. A Igreja destaca a escola: lugar privilegiado para a educação. Ao analisar os dois elementos pode ser percebida a preocupação de São Marcelino com a formação cristã e profissional. As circunstâncias históricas da fundação permitem um entendimento do problema e destacam a visão do fundador em termos religiosos e culturais. Ao definir a missão assim apresenta sua proposta. S il ne s agissait que d enseigner les sciences humaines aux enfants, les Frères ne seraient pas nécessaires, car les maîtres d école suffiraient à cette tâche. Si, d autre part, nous ne prétendions que donner l instruction religieuse, nous nous contenterions d être de simples catéchistes, de reunir les enfants une heure chaque jour et de leur enseigner les vérités chrétiennes. Mais notre but est de faire mieux: nous voulons élever les enfants, c est-à-dire les instruire de leurs devoirs, leur apprendre à les pratiquer, leur donner des sentiments surnaturels, des habitudes religieuses, les vertus du chrétien et du bon citoyen. Pour cela, il faut que nous soyons instituteurs, que nous vivions au milieu des enfants, et qu ils soient longtemps avec nous. ( Vie du C. J.B.F. p me. Ed. Paris, Desclée & Cie, 1931). 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

3 Desde o início Champagnat quis Irmãos dedicados à educação da juventude. Ficou muito clara a missão e o tipo de religiosos: educadores. Nem catequistas e nem professores. Muito mais e, num tipo de vida ativa, comunitária, com missão definida. Um informe a destacar é a questão da denominação: Irmãos Maristas. A influência provém da Sociedade de Maria, da qual Champagnat, sacerdote, fazia parte desde os estudos no seminário de Verrières. Depois da ordenação no santuário Nossa Senhora de Fourvières em Lyon, consagrou sua vida e trabalho nas mãos de Maria. O lema A JESUS POR MARIA foi um referencial para o novo Instituto e do mesmo decorre o nome. Além disso, o modelo de vida e missão dos maristas é a família de Nazaré: José e Maria, educando o Jesus-menino. O enunciado completo do lema é: TUDO A JESUS POR MARIA TUDO A MARIA PARA JESUS! A compreensão surge de forma clara, bem como a influência marial na vida dos Irmãos. Um pouco mais, Champagnat em sua prática devocional e em sua doutrina chamava Maria, nosso recurso habitual. A obra, isto é, o Instituto é obra de Deus e de Maria; Ela tudo fez entre nós! As práticas devocionais maristas têm aqui sua origem. Hoje, são concentradas em diversos exercícios, podendo citar: a Salve Rainha, rezada ou cantada como primeira oração do dia, em todas as comunidades, a reza do terço, todos os dias, a recitação de orações específicas como o Magnificat, o Lembrai-vos, a meditação diária com textos mariais, o estudo da Mariologia, a celebração das festas mariais, e outras. Os símbolos mariais estão presentes nos ambientes residenciais e profissionais. Para o Irmão Marista ser autêntico necessita acima de tudo imitar as virtudes de Maria. Viver como Maria, servindo o próximo, jovens e crianças onde estiverem. Champagnat conhecia bem a frase de São Bernardo: O devoto de Maria não perecerá! Acrescentava: Quem morrer no Instituto será salvo! Desde alguns anos, uma importante proposta está sendo aprofundada, visando manter, cultivar e divulgar o que se denomina Espiritualidade Marista. Significa um sistema de vida centrada em Cristo, por meio de Maria, a Boa Mãe que tudo fez entre nós. Os formandos desde o início têm oportunidade de estudos e práticas mariais. Na definição do perfil do Irmão Marista está o componente marial como característica congregacional e iluminador da vida e ação educativa. Em todos os 190 anos de existência um programa de formação sempre foi o centro das atenções. Hoje, além do Guia de Formação do Instituto, cada Província ou Distrito elabora seu plano de formação. Também, é denominado Plano Orgânico de Formação. Vou apresentar 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

4 diversos componentes de forma sintética para que o leitor possa conhecer os caminhos da formação do Irmão Marista. Os jovens que aceitam o convite e são reunidos em grupos, não muito numerosos, recebem a denominação de juvenistas, na primeira fase. Depois, em fases subseqüentes: postulantes, noviços e escolásticos. Em outras palavras os formandos passam pelo juvenato, postulantado, noviciado e escolasticado. Cada uma das etapas tem seu programa e o candidato vai sendo acompanhado e orientado por uma equipe de Irmãos especializados. A duração, ou seja, os anos necessários para a formação inicial depende, em parte, das condições de ingresso, especialmente, da escolaridade. Objetivo Geral Ajudar os formandos a desencadear um processo de internalização progressiva dos valores evangélicos, para se tornarem, na Igreja, religiosos segundo o carisma de Champagnat. Referenciais - Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem está destinado a ser o cooperador do Senhor da Messe na tarefa de reconduzir a criação aos braços do Pai ( I Cor. 3,9 ). - Em conseqüência, há uma vocação terrestre fundamental que o homem tem que realizar pelo simples fato de ser homem: a vocação de vir-a-ser o que é, isto é, tornar-se filho de um mesmo Pai, que é Deus, irmão universal dos homens e administrador do mundo. - Depois do pecado, Jesus Cristo é o primeiro a conseguir estabelecer de forma plena uma relação filial com Deus, fraternal com todos os homens e de perfeito senhorio do mundo. - Na sua liberdade ferida, o homem está ou não em busca de uma resposta a esta proposição que Jesus Cristo lhe faz através de sua mensagem e de sua vida. - Além do mais, por um inexplicável gesto de amor, Deus convida alguns cristãos a viverem mais intensamente a dinâmica do batismo (Const. 1,7 ). 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

5 - A vida religiosa na Igreja é o lugar privilegiado para atender o chamado de Deus, favorecendo o cristão para vir a ser testemunho e servo no meio do Povo de Deus ( Const. 1,10 ). - Movido pelo Espírito Santo, o cristão, na vida religiosa, participa deste mistério de Cristo, na medida em que, na Igreja, vai crescendo em idade, graça e sabedoria até atingir a estatura a que Deus o chamou (Lc 2,52). - O caminho da conversão para essa estatura será tanto mais curto quanto mais houver a mediação de Maria. - Champagnat, na sua intuição histórica e sempre atual, continua sendo, na Igreja, o espaço para um cristão tornar-se Irmão Marista, cuja missão é ser na humildade e simplicidade, o coração materno de Maria junto às crianças e jovens, sobretudo os mais necessitados, através da instrução e da evangelização (Const. 1,2 ) - Na companhia de Irmãos Formadores, os jovens que aceitam com alegria este desafio se iniciam e aprendem na oração e reflexão, estudo e trabalho, a dar os primeiros passos na vida comunitária, seguindo nesta caminhada, as pegadas de Jesus na Família de Nazaré. - Esses jovens que se propõem ser mensageiros do Evangelho e testemunhas de Cristo no Instituto Marista, procuram: desenvolver o senso de Deus e a preocupação do próximo; educar a consciência da responsabilidade pessoal e a fidelidade aos compromissos assumidos; cultivar abertura de espírito e adquirir cultura adaptada aos talentos pessoais e à missão do Instituto; trabalhar-se para superar as limitações da própria personalidade (Const. 3,63 ). - Pelo espírito de pertença comunitária ligam-se progressivamente às pessoas e obras do Instituto, até tornar-se, dentro da Igreja, o Irmão Marista que Champagnat pensou na sua instituição marial. Princípios Formativos Gerais - A vocação religiosa, desde o momento inicial, surge como um chamado e eleição que não se fundamenta em uma exigência, mas um convite pessoal e gratuito que brota da livre iniciativa do amor do Pai. A resposta que brota do amor do Pai é 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

6 pessoal e pede uma resposta também pessoal, isto é, a proposta do Pai nos coloca numa crise que requer uma decisão pessoal. A proposta requer uma ruptura, um viver num retiro para poder elaborar e expressar uma decisão vital gratuita, correspondente ao amor gratuito de Pai ( Jo 15,16 e Lc 16,13 ). - Por livre e consciente opção, o religioso quer ser partícipe do Plano do Pai através do seguimento radical de Jesus Cristo. Radical, no sentido original, de raiz, isto é, que envolve a pessoa toda, todas as suas energias e forças até as mais profundas, não reservando nada para si, canalizando plenamente todas as suas potencialidades no compromisso e vivência do seguimento de Jesus Cristo na vontade do Pai. O único absoluto na vida religiosa é Deus. Percebe e lê a realidade humana, pessoal e social sob a ótica divina. Nesse sentido, a vida do religioso se entende na dinâmica do tornar-se, isto é viver no dia-a-dia o processo de conversão para ser (Mt 10,37; Jo 16,15; Jo 12,49). - O seguimento radical de Jesus Cristo subsiste se for fundamentado numa profunda experiência de Deus vivido em comunidade e desta emerge o empenho numa missão apostólica. A dimensão da missão é decorrência necessária da experiência de Deus e de comunhão fraterna. O amor de Deus e o seguimento de Jesus Cristo vividos em comunidade impelem o religioso a uma ação de corpo estranho no meio da sociedade. Sua missão é testemunhar ao homem que tudo quanto temos é relativo e provisório. Por isso, para o religioso, a realização pessoal se entende como resultante e não como busca primeira. A vida religiosa é acima de tudo um testemunho cristão de consagração da vida a Deus, sendo o apostolado apenas uma conseqüência (Jo 18,37 ). Pelos votos ou conselhos evangélicos, engaja-se a viver conforme o direito universal e o direito próprio do Instituto Marista ( Const. 2,15 ). - Como a vida religiosa é dinâmica e sempre nova, necessita ser redescoberta, exige das comunidades que a abrçam conscientemente, uma busca constante e um incessante escutar o Senhor que, pelo Espírito, impele na busca de novos caminhos. No âmbito de formação, cabe aos formadores e a todas as comunidades da Província torná-la dinâmica e fazer com que a resposta vivencial que é dada à realidade que circunda, seja sinal dos valores evangélicos e da presença do reino já aqui ( Mt 5, 1-16; Lc 4,18 ). - O chamado e a resposta resultam do encontro de duas liberdades. Deus que chama e o homem que responde. Por parte de Deus esta liberdade é plena. O homem na sua finitude experimenta limitações que dificultam a assunção plena 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

7 dos valores que descobre. Sente-se frágil e limitado para viver os valores evangélicos (Rm 7,15-17 ). - É indispensável, uma certa liberdade e harmonia interior para a internalização dos valores. O trabalho de formação é essencialmente ajudar o formando a descobrir os valores de Jesus Cristo e do Instituto e, sobretudo, ajudá-lo a internalizar os mesmos. Em outras palavras, uma formação personalizada que ajude o formando a tornar-se mais livre e feliz interiormente, dando melhores condições para que viva e se comprometa com os valores próprios da vida religiosa marista (Jo 21,15-19; Const. 6,95 ). - A formação dos candidatos deverá dar-se de forma progressiva, integral e personalizada, tomando-se em conta a idade e a realidade pessoal de cada um ( Const. 6, 96, 1-9). - É natural, ao longo da formação, surgirem dificuldades. É necessário que as equipes formadoras as enfrentem com naturalidade, abertura e constante espírito de entreajuda. Além disso, para que o trabalho de formação seja significativo, é necessário que o formador se empenhe no progresso pessoal de conversão cultivando-se e aperfeiçoando-se com os meios que lhe são oferecidos pela espiritualidade marista e pelas ciências humanas. - A todo trabalho de formação deve, necessariamente, acompanhar uma criteriosa seleção de candidatos. Esta seleção fundamenta-se nas exigências da vida religiosa para os nossos dias que requer pessoas capazes de ser sinceras, coerentes, constantes, livres, alegres, generosas e se doarem sem reservas no serviço aos irmãos ( Const. 2, ). - Para a seleção, os formadores e promotores terão como critérios o marco de referências: o bom senso, o amor ao trabalho, o espírito de família, a ligação afetiva ao Instituto, a capacidade de relações fraternas e harmônicas, o desejo manifesto de crescimento vocacional e profissional e, na linha do carisma legado por São Marcelino Champagnat (Const. 1, 5-10 ). Etapas da Formação Marista No seguimento do tema poderiam ser apresentados outros elementos como: Princípios Formativos Operacionais, A Pastoral Vocacional e outros. Vou passar adiante e destacar as fases 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

8 ou etapas da formação, algo sempre solicitado em palestras ou comunicações. Do sistema de formação previsto pelas Constituições é útil destacar alguns elementos. - A vitalidade de nossa família religiosa e a fidelidade a sua missão dependem, e muito, da formação de seus membros. O Instituo zela para que seja sólida, adaptada à sua personalidade e cultura. As etapas são marcadas pela unidade do fim objetivado: formar homens capazes de consagrar a vida inteira a Deus numa comunidade apostólica marista. Sob a ação do Espírito Santo, com a ajuda dos formadores, cada um é o artífice principal da própria formação (Const. 6, 95 ). - Aos jovens que nos procuram, propomos que aprofundem sua experiência de vida humana e cristã. Ajudamo-los a se conhecerem, aceitarem, superarem e se converterem ao Evangelho. - Acompanhamo-los e montamos estruturas convenientes para que percebam melhor o chamado do senhor. Com eles, discernimos se possuem as qualidades e as disposições requeridas para se tornarem Irmãos Maristas ( Const. 6, 96 ). Primeira Etapa: Juvenato Formação Inicial Objetivos: - Propiciar aos formandos contato direto com o Instituto, nosso modo de viver e nosso carisma; - Educá-los a conviver numa atitude de amor, de serviço e de disponibilidade; - Acompanhá-los e comprometê-los num processo de amadurecimento humano e cristão para que adquiram condições de chegar a uma opção vocacional livre e feliz. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

9 Segunda Etapa: Postulantado Objetivos: - Oferecer aos postulantes um período de formação a fim de se preparar para certas rupturas e de prosseguir no amadurecimento de sua opção pessoal de abraçar a vida religiosa marista fazendo uma experiência de vida comunitária e apostólica; - Propiciar aos formandos um tempo forte de oração, reflexão e estudos específicos; - Intensificar o acompanhamento personalizado visando ao amadurecimento humano e cristão para que assumam e criem condições pessoais para um discernimento vocacional. Terceira Etapa: Noviciado Objetivos: - Oportunizar aos noviços um tempo privilegiado para realizar uma profunda experiência de conversão; - Iniciar-se no seguimento radical de Cristo por meio da experiência existencial dos votos religiosas ou conselhos evangélicos; - Favorecer o aprofundamento da maturidade humana e espiritual nas dimensões: discernir a veracidade do apelo de Deus à vocação marista, impregnar-se do espírito do Instituto e identificar-se com a missão marista. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

10 Quarta Etapa: Escolasticado Objetivos: - Proporcionar aos jovens Irmãos um período definido para consolidar o sentido da consagração, a espiritualidade e a vivência do ser-religioso-marista; - Capacitá-los como apóstolos maristas mediante estudos teológicos e profissionais; - Sensibilizá-los e animá-los em favor da missão educativa; - Fortificar a formação da personalidade dos jovens Irmãos para: consolidar a vivência dos valores e conselhos evangélicos, buscar soluções sadias, visando ao crescimento vocacional e procurar um sadio equilíbrio entre o ser religioso e o fazer;* - Inserir-se mais clara e efetivamente no Instituto conforme seu carisma fundacional; - Prosseguir na formação profissional e religiosa e preparar a opção generosa e definitiva pelos votos perpétuos. No prosseguimento, para ter uma idéia, seguem as áreas trabalhadas, não podendo aqui, destacar os respectivos conteúdos pelo espaço demasiado que ocupariam. Em todas as etapas as áreas trabalhadas são: crescimento pessoal, espiritualidade cristã e marista, vida comunitária, formação religiosa e teológica, formação congregacional e marial, pastoral e formação acadêmica. No contexto da formação há um elemento de suma importância que é a equipe de formadores. Uma tarefa exigente e que requer pessoas capacitadas e experientes. Algo que todo o Instituto sempre tem procurado manter, pois da formação depende não somente a qualidade do Irmão marista, mas também a sua permanência numa vida que transcende o simples profissional. O Instituto pede que os formadores tenham uma visão de Igreja e de vida religiosa marista que esteja dentro das exigências da época em que vivem. Passar por um processo de libertação pessoal dos condicionamentos que dificultam e impedem o formado de realizar um trabalho sólido e profundo no acompanhamento vocacional dos formandos. Ter conseguido uma 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

11 real experiência de Deus no contexto da espiritualidade e carisma próprios do Instituto. Que atuem em tempo integral com os formandos. Caminhada de Consagrados Avançando um pouco mais, visando a facilitar a compreensão do que seja a proposta de vida religiosa marista, seguem alguns elementos normativos extraídos das Constituições, Estatutos e pensamento do fundador, com destaque na formação permanente. A necessidade de uma formação permanente estende-se à vida inteira e a todas as suas dimensões. Temos, pois, o grave dever de continuar nossa formação a fim de responder aos apelos divinos sempre renovados e de viver mais profundamente nossa vocação com nossos Irmãos (Const. 6,110 ). A formação inicial termina com a profissão perpétua. Começa então a formação permanente que dura toda a vida. Situa-se, ao mesmo tempo, num contexto histórico e pessoal. De um lado, o período de mutações rápidas no qual vivemos, exige revisões contínuas. De outro, toda pessoa é um ser inacabado, em expansão; é assim que o batizado ou a pessoa consagrada esforça-se para tornar-se adulto em Cristo. Nesse contexto, a formação permanente apresenta dupla finalidade: desenvolvimento da pessoa e à construção do Reino de Deus. Nossa vida de consagrados é uma caminhada na fé, na esperança e no amor. Jesus interpelou cada um de nós. Ouvimos a palavra: Não temais. Superamos nossos receios e nossas hesitações para nos comprometer no seu seguimento. Guiados por Marcelino Champagnat, avançamos juntos, dia após dia, com o coração cheio de gratidão, animados pelo testemunho de fidelidade dos Irmãos que nos precederam. Pelo caminho, pode acontecer que sintamos a dúvida, a tibieza, a secura de coração e mesmo desvios em busca de falsas consolações. Deles saímos vencedores, sobretudo pelo recurso a Maria e com a ajuda de nossos Irmãos. Certos da fidelidade de Deus, confiamos em seu chamamento. Desfrutamos então a alegria de viver verdadeiramente a doação total a Deus e aos outros (Const. 2,46 ). Um pensamento final, extraído do Testamento Espiritual de Champagnat: 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

12 Para viver como bom religioso exige-se sacrifício; mas a graça suaviza tudo. Ah! Como é consolador, no momento de comparecer diante de Deus, lembrar-se de que a gente viveu sob os auspícios de Maria (Testamento Espiritual de Champagnat em 18/5/1840). Os Leigos Maristas Histórico O 18º Capítulo Geral realizado em 1985 em Roma reconhece o Movimento da Família Marista. Em 1990 é aprovado o Movimento Champagnat da Família Marista. O 19º Capítulo Geral em 1993 é realizado com a presença de 14 leigos, visando: integrar os leigos em todas as atividades das obras, inclusive na direção e promover e acompanhar a formação sistemática dos leigos: espiritualidade, educação, gestão e solidariedade. O 20º Capítulo Geral, em 2001, conta com a presença de leigos e fazem um apelo: sentimo-nos chamados a aprofundar nossa identidade específica de Irmãos Leigos, na partilha de vida, espiritualidade, missão e formação. Sentimos a necessidade de avançar juntos, Irmãos e Leigos, de maneira resoluta e manifesta. No prosseguimento dos trabalhos foi organizado um grupo consultivo de 12 leigos que fizeram sua primeira reunião em Roma de 26 a 29 de maio de Já nos dias 2 a 5 de novembro do mesmo ano foi realizado o Encontro Americano do Movimento Champagnat da Família Marista na Colômbia e com a participação de 26 leigos e 16 Irmãos. Em 2006 é criado o Secretariado dos Leigos junto à Comissão de Educação. Ao mesmo tempo o Conselho Geral cria a Comissão Internacional para a redação do documento A vocação do Leigo Marista. No momento, está em andamento no Instituto Marista um trabalho que abrange a totalidade das obras maristas visando dar um passo adiante, no que se refere à participação dos leigos maristas. Para tanto, estudos, reflexões e propostas são elaborados em todas as Províncias e Distritos. A coordenação está sendo feita pelo Secretariado de Leigos, surgido no 20º Capítulo Geral de 2001 que tem como finalidade principal promover no Instituto o processo de alargamento no espaço da tenda marista e oferecer um serviço de animação, coordenação e apoio às Unidades Administrativas no campo do laicato marista, segundo as orientações do mesmo Capítulo. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

13 A reflexão, agora em curso, terá uma assembléia internacional da Missão Marista UMA MISSÃO UM CORAÇÃO, que ocorrerá em Mendes RJ, Brasil, no período de 3 a 12 de setembro de O diretor do Secretariado é o Ir. Pau Fornells, da Província de Catalunha Espanha e que recentemente visitou a Província Marista do Rio Grande do Sul. Ao visitar a PUCRS teve oportunidade de dialogar com a comissão do Reflexões. Os outros membros são: Ir. Emili Turu, Conselheiro-Geral; Ir. Pedro Herreros, Conselheiro Geral; Ir. Juan Miguel Anaya, secretário e Ir. César Henriquez, Delegado FMS na ONU em Genebra. Em todas as províncias já estão formadas comissões com ampla presença e participação dos colaboradores. Objetivos específicos: - Animar e coordenar o processo de conscientização e para explicitar a identidade marista laical. - Promover em todo o Instituto o fortalecimento dos processos formativos e Irmãos e Leigos maristas, no que se refere ao carisma, espiritualidade e missão compartilhada. - Aumentar o conhecimento e o desenvolvimento do laicato marista no mundo. - Dar impulso ao desenvolvimento do associacionismo laical marista Movimento Champagnat da Família Marista e outros. - Estabelecer uma atividade de reflexão a respeito de uma nova maneira de fazer a pastoral vocacional marista, levando-se em conta ao mesmo tempo a vocação laical marista e a vocação religiosa marista. No primeiro caso, oferecer algumas possibilidade formativas, de participação e de missão. Seguem dois testos específicos e que abrem caminhos para uma reflexão e ação no contexto da missão e obras maristas. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

14 Fazendo Caminho Com Os Leigos Maristas Ir. Pau Fornells Sala - Secretariado dos Leigos Estou convencido de que a irrupção dos leigos maristas na vida e missão dos Irmãos é o acontecimento mais importante que ocorreu no Instituto durante os últimos 100 anos. Talvez, para muitos foi o Concílio, porém não podemos negar que um dos frutos mais belos do próprio Concílio II foi a progressiva tomada de consciência do papel dos leigos na Igreja. O Espírito Santo, através de nossos acertos e de nossos erros, está refundando a obra que iniciou, no início do século XX, com aquele sacerdote de um pequeno povoado rural e aqueles jovens pobres e sem estudos. Os Irmãos, hoje, com mais dificuldades do que previstas, seguimos o caminho, rejuvenescendo em alguns países e envelhecendo em outros; porém avançando sem temor, seguros de que a vida religiosa marista, segundo Champagnat, continuará brotando em um mundo tão necessitado de sinais de amor para com as crianças e jovens mais abandonados. E agora tudo indica que aquela semente semeada há quase 200 anos volta a germinar, produzindo plantas diferentes, porém com frutos semelhantes. Leigos, homens e mulheres, sentem-se tão maristas como os Irmãos. Eles escutaram a misteriosa voz e estão se lançando a viver a mesma espiritualidade e a mesma missão: chamados à casa dos Irmãos para participar do mesmo carisma recebido ou sentindo-se impelidos pelo exemplo deles para tornar realidade uma missão partilhada. E isso está acontecendo em todas as partes do mundo. É uma autêntica revolução que devemos ajudar a orientar para que produza todo o fruto que Deus quer. Orientar não significa frear, nem limitar, senão acompanhar para que dê mais fruto; respeitar a diversidade e os processos, porém, ajudar a discerni-los no Espírito. Estas são, no meu ponto de vista, as tarefas mais importantes que devem ser levadas adiante pelo Secretariado dos Leigos do Instituto. Por isso, sem querer impor nada do que vou dizer, atrevo-me a propor alguns pilares fundamentais sobre os que creio devam constituir a dimensão leiga da vida marista. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

15 1. Consciência da vocação marista Esse futuro eclesial e marista passa por uma nova compreensão evidentemente não somente intelectual, mas vital do conceito vocação em cada leigo e cada leiga. Estamos muito habituados a relacionar o termo vocação somente aos sacerdotes, religiosos e religiosas. Durante muitos séculos essa maneira errada de conceituação fez parte da cultura cristã. A vocação do leigo era pouco mencionada, parecia de segunda categoria. Ainda hoje, na mesma Igreja, quando se fala de vocação, pastoral vocacional, Jornada Mundial das Vocações, etc., só se pensa em padres, monjas e frades. Quanto custa mudar uma cultura maneira de pensar, de sentir, de atuar de séculos! Aparentemente nos pode parecer que essa coisa da vocação do leigo marista é algo óbvio, claro, sabido, superado. Porém, estou convencido de que isso ainda, para muitos leigos e Irmãos, não passou da cabeça ao coração. Deus chama sempre, passa a eternidade chamando. A Bíblia está muito clara quanto a isso. Chama a todos. Ninguém é excluído. É uma vocação à vida e para a vida. E a Vida é ele mesmo Jesus Cristo, o Filho de Deus, fiel ao Pai, que fez de sua vida pública uma chamada ao seguimento. Deus vai sempre ao nosso encontro, desde sempre; seja um leigo ou Irmão. E nos diz: filho (filha), te desejei desde a criação do mundo. És muito especial para mim, não importa como te encontres. Teu passado não me importa. Eu estou eternamente presente. És o meu filho (minha filha) muito amado(a), muito predileto(a). Sabes, conto contigo, necessito de ti. Eu te presenteei com muitos dons, que talvez ainda não descobriste. Reparte-os! Nisso está a chave da felicidade. Ajuda-me construir esse mundo sonhado no mais íntimo de ti mesmo. Eu te envio! Construamos juntos a Igreja, construamos juntos o reino... aqui e agora. Experimentamos isso sem nos sentirmos de segunda categoria? Ajudamos outras pessoas a experimentarem isso? Um leigo marista não pode esquecer isso, nem deixar de experimentá-lo como uma paixão sempre nova. Assim viveram Marcelino e muitos Irmãos. E, essa experiência do chamado, que transforma toda uma vida, traz consigo, na liberdade e naturalidade, uma resposta: Aqui estou para fazer a tua vontade! Trata-se de uma aliança de amor, que a bíblia compara a um casamento. Mais laical não pode ser! 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

16 Porém, o que devo fazer? Onde? Como? Deus não joga com nossa história. Deixa-nos livres, porém escreve nela. Devemos aprender a lê-la, fazer releituras constantes da vida. Em nossa história de vida já estão escritos os próximos passos. Deus vai colocando misteriosamente em nosso caminhar as pessoas e os acontecimentos necessários para que encontremos a sua vontade e nossa felicidade. Porém, essas releituras, não podemos fazê-las sozinhos. Deus quis que, humildemente, sintamos necessidade dos outros. Comprometemo-nos em ajudar outras pessoas a descobrir esse caminho e acompanhá-las nesse discernimento? Somente uma revitalização da consciência de nossa própria vocação nos permitirá engendrar um futuro novo: esses Novos Céus e essa Nova Terra Marista que todos esperamos. E, para isso devemos saber pagar um preço: tempo, humildade, para abrir-nos e nos deixarmos acompanhar, risco, audácia e coragem para ir ao fundo. Tudo em paz, porém depressa. Necessita-se de estruturas novas que ainda não vemos completamente organizadas e seguras, porém também é certo que não veremos se não começarmos a dar pequenos passos, como Maria indo para Belém, para o Egito, em Caná; seguindo seu Filho pelos caminhos poeirentos da Galiléia, ao pé da cruz, rezando e discernindo no Cenáculo. 2. O dom de um carisma implica fidelidade à missão O objetivo daqueles seminaristas que, em 1816, se comprometeram em fundar a Sociedade de Maria, era a renovação da vida cristã na França, terminada a revolução, ao estilo e com a mão de Maria. Marcelino intuiu, além disso, um caminho próprio: a partir da educação das crianças e jovens, especialmente dos mais abandonados e excluídos. É tomado pela necessidade e urgência da missão. Hoje, nós, Irmãos e leigos, nos sentimos herdeiros dessa história e chamados a continuá-la e a transmiti-la, cada um a partir do seu estado de vida, com sua especificidade e complementaridade, com mais riqueza do que nunca, porque Deus continua agindo em nossa história de uma maneira nova, aqui e agora. E isso não é tarefa somente dos Irmãos. A atração por uma espiritualidade evangélica e o dom de um carisma nos impulsionam para uma única missão: A educação cristã dos jovens, particularmente os mais abandonados (Const. 1, 2). Evidentemente, não devemos confundir a missão marista de Champagnat, que é única, com o grande leque de possíveis apostolados que cabem dentro da mesma e que o mesmo Espírito Santo está recriando constantemente em cada tempo e espaço, adaptando-a às necessidades do mundo e aos dons pessoais recebidos. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

17 Irmãos e leigos, será que não experimentamos essa mesma paixão pela missão que sentiram Marcelino e os primeiros Irmãos? Pode existir uma comunidade de Irmãos que não vibre apaixonadamente por essa missão? Poderá haver uma comunidade de leigos que se sinta chamada a viver a espiritualidade marista, tenha recebido o dom do carisma, e não sinta vibrar seu coração para que cada criança e jovem sejam amados e educados como verdadeiros filhos de Deus? Ninguém se associa a um grupo que não vibra, que não tem uma paixão. Daí nascem as vocações, não importando a idade. A vocação vem de Deus, porém ele quis nos chamar através dos homens e mulheres apaixonados por sua causa. As vocações são suscitadas pela paixão pela convicção, pelo testemunho, não tanto pelas argumentações e as seguranças. Desta convicção estava cheio o coração de Marcelino e de tantos Irmãos, desde os primeiros até aqueles que temos conhecido. Diante do chamado: Ide e anunciai... (Mc 16,15), Vem comigo... (Mc 21,17), A quem enviarei? (Is 6,8), sempre houve corajosos testemunhos em nossa família. Pode um coração de apóstolo não ouvir o chamado? Deus se consome de desejo de encontrar apóstolos para as crianças e jovens de hoje, especialmente para as centenas de milhões deles que em todas as partes do mundo não têm ninguém que se faça irmão, pai ou mãe deles. Naquele janeiro de 1817, naquela pobre casinha de La Valla, comprada e organizada com grande esforço pelo Padre Champagnat, junto com João Maria Granjon e João Batista Audras, vocês, leigos e leigas maristas, também estavam lá. Creio, de todo o coração, que um leigo marista, segundo Champagnat, não pode sentirse indiferente a esse chamado de Deus que hoje inunda a terra com tanta força como no passado. Devemos buscar diversos caminhos e formas para realizar essa missão. 3. O carisma, a espiritualidade e a missão marista se vive em fraternidade. Depois de poucos meses que estava em La Valla, Marcelino inicia uma aventura extraordinária com um grupo de jovens, quase adolescentes, a maioria sem nenhuma instrução. E, pouco a pouco, vai reunindo em família, uma fraternidade unida para a missão, uma nova maneira de ser filhos de Deus e da Igreja. Devemos contemplar muito nossas origens: um grupo de apaixonados por Deus, que se sentem claramente enviados às crianças e jovens pobres, em equipe, vivendo como irmãos e sendo sinais palpáveis de um amor que convida a participar e 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

18 a fazer o mesmo: Que possam dizer de vocês como dos primeiros cristãos vede como eles se amam! O ponto chave dos maristas em sua missão diante das crianças e jovens está na vivência e na alegria da fraternidade. Isso é o que cativa e faz descobrir a causa dessa extraordinária experiência que se renova todos os dias: Jesus Cristo que está no centro os faz irmãos para a missão; Maria que os acolhe como filhos; Marcelino que os encoraja com sua paixão pelo Reino. Por isso, todo marista, leigo ou Irmão, deve sentir-se impelido à busca e construção da fraternidade. É sua maneira de ser, seu distintivo. Aí se pode ler claramente Jesus, Maria, Marcelino. A fraternidade é o castelo onde se sentem seguros, a dispensa de onde se nutrem, a escola onde aprendem e discernem, a família onde compartem e se ajudam, a igreja onde oram e celebram, a oficina onde projetam e avaliam a missão. Estruturas e estilos pode haver muitos, diversos e respeitáveis, porém, todos devem ter um selo inconfundível: a simplicidade, a humildade, a paixão pelas crianças e jovens, a alegria de nos sentirmos todos irmãos e irmãs, a acolhida, como na casa de Nazaré. Uma Identidade mais Clara para o Laicato Marista Ir. Seán. D. Sammon FMS, Superior-Geral. A expressão leigo marista é nova em nosso vocabulário, mas a realidade do laicato comprometido é algo que sempre esteve entre nós desde os tempos de Padre Champagnat. Infelizmente, custou muito a todos nós reconhecermos o fenômeno. O mesmo que custou à Igreja dar um nome e uma definição aos homens e mulheres que seguem a vida religiosa, a vida matrimonial ou a vida de celibatários, trabalhando e rezando juntos, unidos por um ideal e um carisma comum. Deixem-me que conte a vocês uma história. Edward Sorin era um sacerdote, membro da Congregação da Santa Cruz. Ele foi fundador de uma universidade nos Estados Unidos conhecida como Notre Dame. Este centro, hoje famoso principalmente por causa de seu time de futebol, deve seu começo à perseverança, aos insistentes esforços e ao trabalho físico de Sorin e seu companheiros, que imigraram da França tendo em mente o sonho de levantar uma grande universidade em honra da Bem-aventurada Virgem Maria. Em pouco tempo eles conseguiram realizar seus propósitos, concluir seus planos e o centro começou a florescer. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

19 Mas, nem certo dia infeliz, na manhã de 23 de abril de 1879 começou ali uma incêndio devastador. Em poucas horas o edifício principal da universidade tinha sido reduzido a cinzas. Naquele momento muitos pensaram que as chamas tinham consumido não apenas o trabalho material, mas também o sonho de Sorin e de seus co irmãos. Pois não foi assim. Depois de inspecionar as ruínas e de ouvir o que pensava a comunidade universitária diante daquela devastação, o veterano sacerdote, que contava 65 anos de idade, convidou a todos para que entrassem na capela e ali lhes dirigiu a palavra. Disse-lhes: Quando eu vim aqui, era um homem jovem que chegava a esta terra com o ímpeto de edificar uma grande universidade em honra de Nossa Senhora. Mas eu fiz demasiadamente pequena, e ela fez com que se queimasse completamente para fazer ver isso. Por esta razão, amanhã, quando tiverem esfriado os ladrilhos calcinados, a levantaremos de novo, ainda maior e mais esplendorosa, como jamais. Se o Espírito Santo se mostrou ativo nos acontecimentos do campus da universidade de Notre Dame naquela primavera de 1879 certamente, Ele também teve a ver com as mudanças que se produziram depois de concilio Vaticano II. 1. Onde estava o laicato antes do concílio? Desde o auge da Idade Média até o concilio Vaticano II, a maioria dos fiéis aceitava como coisa natural na Igreja a escala hierárquica dos três diferentes níveis, ou seja, o estado sacerdotal, o estado religioso e o estado laical. Nós que já temos mais de 50 anos de idade, nos lembramos muito bem dos tempos em que nos ensinavam que o sacerdócio era o apelo mais sublime em matéria de vocação. Depois vinha a vida consagrada. Comumente se admitia que apenas os membros das ordens religiosas, com seus votos, poderiam alcançar a perfeição espiritual. O estado laical, infelizmente, permanecia num modesto terceiro lugar. Muitos leigos, homens e mulheres, que não tinham sido chamados nem ao sacerdócio e nem à vida religiosa, sentiam-se como cidadãos de segunda categoria dentro de sua própria Igreja. O Vaticano II fez cair por terra esse modelo dos três níveis. Os padres conciliares fizeram esta declaração sobre a vida consagrada: esse estado, considerando-se a constituição divina e hierárquica da Igreja, não é intermediário entre o dos clérigos e dos leigos, mas significa que tanto de um como do outro alguns cristãos são chamados por Deus para que sejam um dom particular à vida da Igreja. Olhando ainda mais para trás, nos damos conta de que, efetivamente, os que participaram do concílio afrontaram com decisão a tarefa urgente e necessária de redefinir o verdadeiro lugar do laicato dentro da comunidade eclesial. Em contrapartida, não foram muito felizes em seus esforços para descrever claramente a natureza e a finalidade da vida consagrada. 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

20 O decreto Perfectae Caritatis, que nasceu de uma maneira difícil e complicada, permaneceu muito aquém na hora de oferecer aos religiosos o impulso teológico que a úmen Gentium havia dado aos leigos. Mais recentemente, na exortação apostólica Vita Consecrata, João Paulo II manifestou que cada um dos estados fundamentais que existem dentro da Igreja expressa um ou outro aspecto do mistério do Cristo. Por exemplo, os leigos assumem o compromisso de assegurar que a mensagem evangélica seja proclamada na esfera temporal. Por seu lado, a vida religiosa, chamada a adotar o próprio estilo de vida de Jesus, tem, segundo as palavras do papa, a responsabilidade de testemunhar a santidade do povo de Deus. Ela deve proclamar e, em determinados momentos, antecipar os tempos futuros, nos quais o Reino de Deus atingirá a sua realização final. É uma expressão mais completa da missão da Igreja, ou seja, a santificação da humanidade. Desta maneira, como dissemos, os padres conciliares apenas refletiram sobre dois estados de vida dentro da estrutura da Igreja, o sacerdócio e o laicato. Mas a exortação Vita Consecrata, apesar de suas limitações, voltou a recordar que são três aqueles que se oferecem dentro da comunidade eclesial: o laicato, o sacerdócio e a vida religiosa. Através desse documento, a vida consagrada recuperou o seu lugar na Igreja e encontrou de novo as ferramentas necessárias para começar a repensar sobre si mesma diante do novo milênio. 2. Um momento de definição O concílio Vaticano II foi, portanto, um momento determinante para o laicato católico, e também, para a vida religiosa. A proclamação do apelo universal à santidade, que ressoou na assembléia, era dirigida tanto a uns como aos outros. No final, haveria uma declaração expressa de que todos os cristãos são batizados para uma missão, isto é, a de proclamar o Reino de Deus e sua imanência. Como resultado das decisões tomadas no concílio, os leigos foram se movendo a partir de uma posição de auxiliares até a de plenamente associados à missão. 3 Laicato Marista O falecido João Paulo II tinha a convicção de que a Igreja deste tempo acabaria sendo conhecida como a Igreja do laicato. Supondo que estivesse certo em sua previsão, gostaríamos muito bem de nos perguntarmos como podemos trabalhar juntos, Irmãos e leigos, para melhor realizarmos a missão do laicato na Igreja e no mundo de hoje. O laicato marista não é outra coisa senão uma resposta a essa pergunta. Reconhecido de maneira mais completa a partir dos anos que se seguiram ao concílio, o seu fundamento se assenta na missão comum e no apelo profético que todos compartilhamos através do sacramento 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

21 do Batismo. Mas este vínculo vai muito mais além de ser apenas uma participação em um trabalho comum. Ele consiste em compartilhar a fé e o conjunto dos valores comuns, centralizados no amor a Jesus e unidos na experiência coletiva de ter Marcelino Champagnat, que inflama os nossos corações, se apodera de nossa imaginação. Ainda mais, a estreita associação com os que compartilham a nossa vida apostólica é uma característica da identidade marista, e desta maneira damos o testemunho de que a nossa Igreja pode ter uma eclesiologia de comunhão. Esse testemunho é hoje mais importante do que nunca. Com muita freqüência no passado, as ações da Igreja refletiram uma eclesiologia baseada no poder e na categoria, verdadeira antítese dos princípios evangélicos. Como homens e mulheres que compartilham um mesmo carisma comum, somos chamados a testemunhar através de nossa vida e pelo trabalho que as coisas podem e devem ser diferentes. Nada disso deve surpreendê-los. Como eu disse antes, entre os inúmeros dons que nos vieram pelas mãos do concílio, um deles foi a constatação de que o carisma do fundador pertence à Igreja e não apenas aos Irmãos. Em conseqüência, nossos leigos hoje representam um desafio à noção de que o carisma é um tesouro que pertence apenas aos Irmãos. Cada um dos membros do laicato marista tem a sua história pessoal para contar, como percorreu o seu próprio itinerário de fé, e ao mesmo tempo, possui uma experiência única do fundador e de sua espiritualidade. Se nos esforçamos em escutar essas histórias, em ouvir esses relatos de fé, é para que possamos apreciar de maneira mais completa as muitas experiências de Marcelino. Para que a sua espiritualidade produza frutos em torno de nós, é importante que compartilhemos o que temos em comum e respeitemos as diferenças que existem entre um Irmão de Marcelino e um leigo marista. Diferenças Existem aqueles que se sentem incomodados quando se fala de distinções e temem que a palavra diferença possa ter um significado maior do que aquele que nos aparece à primeira vista, e que isso os conduza a estabelecer comparações. Diante disso, mantêm essa posição não apenas em relação àquilo que podem ser, ou não ser, os leigos filiados, mas também quando se faz alusão à diferença entre a vocação de um leigo e a de um Irmão. Mas, negar-se a ver as diferenças onde elas realmente existem é como privar-se da natureza única e complementar de ambas as vocações, isto é, a de Irmão e a de leigo marista, e prejudica a nossa própria capacidade de compreender com clareza a identidade de cada um. As diferenças existem e podem ser vistas na Igreja em geral. Por exemplo, o Espírito de Deus inspira 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

22 uma diversidade de vocações, de carismas e de apostolados. A distinção entre as funções é própria do modelo orgânico da Igreja. São Paulo se expressa desta maneira: O corpo não se compõe de apenas um membro, mas de muitos. A diversidade também se encontra na vida religiosa. E apesar de tudo, nada disso quer dizer que os institutos cujos membros se dedicam ao ensino sejam melhores do que aqueles que orientam seu apostolado para cuidar dos enfermos. O mesmo pode-se dizer quando se refere aos institutos que têm sua origem mais antiga ou mais moderna, ou que são mendicantes, contemplativos, apostólicos, clericais, laicais ou mistos. Ao discutirmos sobre as semelhanças e as diferenças que existem entre os Irmãos de Marcelino e os leigos maristas, é preciso que acolhamos não apenas o que compartilhamos, o que temos em comum, mas também, as coisas nas quais diferimos. Co responsabilidade Para darmos um impulso ao laicato marista, hoje, temos que, ao mesmo tempo, ser irmãos entre nós e em relação àqueles que participam de nossa missão. Isso nos conduz a uma atitude de escuta e a aprendermos uns com os outros, a compartilharmos nossa herança espiritual e apostólica e a fomentarmos uma atitude de cooperação. Por isso, quando falamos de nossos apostolados, estamos nos referindo a um estreito vínculo entre os Irmãos de Marcelino e o laicato marista. Esta é a hora de darmos um passo adiante, e ao invés de simplesmente convidarmos os leigos para que nos ajudem em nossa tarefa, na realidade devemos considerá-los verdadeiros co-responsáveis por ela. Não são poucas as Províncias nas quais, nestes últimos anos, alguns leigos, tanto homens como mulheres, assumiram postos de responsabilidade nesse trabalho. Nós, os Irmãos, somos chamados a oferecer-lhes o nosso apoio através de uma formação marista, através do testemunho de nossa vida religiosa e com o impulso que representam os nossos valores apostólicos. Ao acompanhar os leigos, para que possam responder mais plenamente ao apelo pessoal que receberam em suas vidas, estaremos mais conscientes da graça que recebemos através de nossa própria vocação como Irmãos. Planejamento para o futuro A cada vez, numa medida sempre maior, nossos colaboradores nas escolas e em outros campos de trabalho, os ex-alunos, os que foram membros engajados na vida do Instituto durante 1º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

23 certo tempo juntamente com suas famílias, os homens e as mulheres que pertencem ao Movimento Champagnat da Família Marista, os voluntários leigos, os nossos estudantes e muitos outros, todos eles estão redescobrindo a espiritualidade de Marcelino. O fato de que haja tantas pessoas que continuam encontrando nesta espiritualidade uma fonte de inspiração, atesta a sua contínua vitalidade e a força que têm para dar ânimo aos nossos apostolados. Apesar disso, hoje podemos dar um passo ainda mais além, começando a estabelecer uma rede de conexão entre os que desenvolvem um apostolado marista. Tanto no que se refere à educação oferecida num centro escolar, como no desenvolvimento de um plano de alfabetização, destinado aos marginalizados ou ao trabalho em outras atividades maristas, esta rede proporcionaria a todos os que participam dela um grande apoio pessoal e espiritual. A forma que estas redes de conexão marista assumirão poderá variar, dependendo dos lugares. Para que se obtenha o modelo mais adequado, isso vai exigir uma ampla consulta, um debate sincero e uma cuidadosa tomada de decisão, mas estou convencido de que a existência de um tal modelo nos ajudará a apresentarmos uma contribuição peculiarmente marista para a nova evangelização dos jovens, que já estamos empreendendo. Desta maneira, coloquemo-nos de pé e caminhemos. Não consigo imaginar um tempo melhor na história para viver, nem uma época mais interessante em nossa Igreja do que esta. Temos que contemplar o mundo através daquele olhar simples do pároco do vilarejo e do padre marista, que foi nosso fundador. Enquanto os outros se perguntavam por que as idéias inovadoras que tinham não chegavam a se realizar, ele, ao contrário, sonhava e assumia todos os riscos para dar à luz esses sonhos. sempre! Que Deus abençoe a todos! E que Maria e Marcelino sejam seus companheiros agora e Referências: CONSTITUIÇÕES E ESTATUTOS DOS IRMÃOS MARISTAS. Edições Loyola, São Paulo, Capítulo Geral GUIA DE FORMAÇÃO. Instituto dos Irmãos Maristas. Casa Generalícia, Roma. Edição PLANO ORGÂNICO DE FORMAÇÃO Polígrafo. Província Marista de Porto Alegre, Porto Alegre RS. Edição º, 2 e 3 de junho de 2007 Bento Gonçalves / RS

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