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1 FICHA DE INFORMAÇÃO 2 - Kit de Teste FUELSTAT Marine FAQ Questões técnicas Não apareceu qualquer linha cor-de-rosa, porquê? Isso geralmente significa que a Solução Tampão de Extracção não conseguiu assentar completamente na tampa conta-gotas da garrafa utilizada para a amostra e, por conseguinte, foi adicionado combustível limpo ao orifício de teste. Como o teste falha por razões de segurança, não será mostrada qualquer linha. O teste não poderá ser reutilizado e deverá ser aberto um novo conjunto. É suposto que as linhas de controlo sejam mais brilhantes que as linhas de teste? Sim, as linhas de controlo mostram que o kit funciona correctamente e devem ser bastante distintas. A linha de teste é uma resposta ao nível de contaminação no combustível e é, geralmente, menos brilhante. Mas a linha de teste é bastante ténue; isso significa que o teste é positivo? Não. Se conseguir ver uma linha de teste, mesmo que seja ténue, então o teste é negativo. Isto é devido ao facto de a linha começar a atenuar quando o nível de contaminação está próximo do nível de actuação. Por isso, se conseguir ver uma linha, então o nível está abaixo do limite, e o teste é negativo. No entanto, o aparecimento de uma série de linhas ténues deve indicar que um problema pode estar a desenvolver-se e o depósito deve ser monitorizado mais frequentemente. Necessito de incubar a amostra ou a pá de teste? Não. Ao contrário dos outros métodos tradicionais baseados no crescimento, utilizados pelos nossos concorrentes, não necessária qualquer incubação com o kit de teste FUELSTAT Marine. Necessito de utilizar equipamento esterilizado para recolher a amostra? Não, mas a utilização de equipamento limpo é uma boa prática, todavia. Existe alguma restrição à eliminação do teste? Não. A pá, a pipeta e a garrafa para a amostra podem ser eliminadas com os resíduos normais. Qualquer combustível utilizado na garrafa de extracção da amostra deve ser eliminado juntamente com o resto da amostra retirada do depósito de combustível, do modo normal. Porque é que definem limites de tempo para a leitura dos resultados?

2 O teste deve ser lido entre 10 e 30 minutos após a colocação das quatro gotas nos 6 orifícios para a amostra. O limite de 10 minutos é necessário porque esse é o tempo que o teste necessita para actuar completamente. Nós garantimos os resultados por mais 20 minutos. De facto, nove em cada dez vezes, o resultado mostrado continuará visível durante um par de dias. Contudo, em certas condições de calor e humidade, e sob certas condições de luminosidade, a imagem poderá desvanecer-se. É por isso que pedimos que a leia nesse período de 20 minutos. (Sugerimos também que fotocopie a pá de teste depois de a utilizar e que guarde um registo em papel para referência futura). Pode o kit de teste FUELSTAT Marine ser utilizado para verificar se o tratamento desinfestante foi bem sucedido? O kit de teste FUELSTAT Marine mede a alteração nos 3 tipos diferentes de contaminação em desenvolvimento no combustível e que começará a diminuir assim que o desinfestante seja utilizado. O teste é um instrumento de monitorização. Assim, na sequência da aplicação do desinfestante, o depósito deve ser monitorizado 7 dias depois. Se os níveis não se reduzirem a negativos após 7 dias, o desinfestante não foi completamente bem sucedido. O H.res é mais resistente aos desinfestantes que as bactérias, de modo que, os outros kits que apenas monitorizam o desenvolvimento bacteriano nos curtos períodos de incubação não irão indicar se o H.res foi combatido. O H.res requer um mínimo absoluto de 4 dias para se começar a desenvolver. Nós usamos um dipslide (teste de imersão). Eles são muito baratos e são igualmente bons, porque devemos pagar mais pelo vosso teste? Os diplslides não são projectados para ser utilizados com combustíveis. Eles irão dar contagens incorrectas e não reproduzíveis e, mais preocupante, geralmente sub-representam o problema. Os próprios fabricantes não os recomendam para este fim e estão preocupados com a sua utilização no combustível. O que representam os níveis Baixo e Elevado em termos de Unidade Formadora de Colónia (CFU) Relativamente ao H.res, o kit de teste FUELSTAT Marine não mede CFUs e os resultados não podem ser correlacionados directamente. A medida da CFU para fungos filamentosos é bastante imprecisa. As CFUs eram aceites apenas porque não havia nada melhor disponível. O problema surge por causa da sua estrutura; um aglomerado de fibras entrelaçadas, que produzem longas cadeias de esporos. Cada CFU pode ter origem num esporo único, num maciço de esporos ou num pedaço de hifas (sistemas de enraizamento ) fragmentadas. Qualquer correlação com a actual biomassa é, portanto, provisória. O kit de teste FUELSTAT Marine ultrapassa este problema medindo as alterações do material em todas as partes do fungo que surgem quando ele se desenvolve no combustível. Isto correlaciona-se directamente com a biomassa fúngica presente. Esta alteração da matéria é também libertada no combustível e na água, onde a quantidade pode ser medida em microgramas (µg). Estes níveis foram estabelecidos após estudos de calibração laboratorial e estudos comparativos em inúmeras amostras reais. Embora as CFU possam sem mais precisas para leveduras e bactérias, o nosso kit apenas detecta material que se desenvolve no combustível e por isso os falsos resultados positivos são improváveis.

3 O que acontece se o dispositivos se molhar? Se o dispositivo ficar molhado ou com água ou com combustível, ele falhará por razões de segurança, i.e. as linhas de controlo não aparecerão. Neste caso, o teste deve ser repetido utilizando um novo kit de teste. Sobre a manutenção de rotina, com que frequência devem ser feitos os controlos? Uma vez por ano é a nossa recomendação mínima, mas deve ser realizada uma avaliação do risco em cada sistema de armazenamento para determinar o nível de teste mais conveniente i.e. rotatividade, localização (marina, estaleiro, etc.), níveis de contaminação anteriores ou actuais Deve o teste ser realizado se for encontrada/removida água? Sim, certamente. Isto porque a água contém a grande maioria dos contaminantes, o que pode levar a uma posterior contaminação. A água contém até 1000 vezes mais microrganismos que o combustível. Os kits podem ser utilizados tanto na água como no combustível. Se o combustível for agitado ou mexido, os contaminantes microbiais podem baixar cerca de 300mm numa hora. Os grandes volumes de água são conhecidos por atrair os micróbios. Se estiver a falar de sobre armazenamento de longo prazo, qualquer água no fundo diz mais sobre a história e o estado do depósito. Se o combustível for retirado bem acima do nível de água, a qualidade deste pode também ser testada. Será que o Kit de Teste Fuelstat Rapid funciona com gasolina? O teste não é necessário; as gasolinas são muito resistentes à contaminação microbial. O mesmo não pode ser dito para o querosene, todavia. Os kits foram originalmente projectados para o Querosene da Aviação. Cerca de 250 companhias aéreas em todo o mundo utilizam a versão original para testar o Hormoconis resinae (H.res ou Fungo do Combustível dos Jactos) nos depósitos das suas aeronaves. Qual o desinfestante que recomendam, se algum, e porquê? Nós não estamos em condições de recomendar desinfestantes porque apenas lidamos com a detecção da contaminação e não com o tratamento do combustível. Contudo, o seguinte parágrafo é um extracto de um dos nossos distribuidores: Eu utilizo um produto chamado Applied Petrotec 389 para um depósito subterrâneo que eu testo e analiso regularmente e doseio quando necessário. Este produto é um dos poucos desinfestantes certificados pela IBM para utilização nos sistemas de armazenamento de combustível, utilizados como reserva na produção de electricidade. A dosagem é de 100 ml por cada 1000 L, que é a adequada para o armazenamento em grande escala. Há muitos produtos desinfestantes no mercado e deve ser feita uma avaliação completa de cada um antes da utilização. Uma questão que pode e deve surgir com os produtos desinfestantes é a sobredosagem, particularmente na indústria marítima. Isto ocorre quando doses incorrectas são aplicadas ou quando uma dosagem adicional é realizada pelo comprador

4 ou utilizador final do combustível. Nesta situação, pode também ocorrer uma reacção química entre os diferentes produtos. Outro problema frequentemente observado é quando uma grande quantidade de água está presente. Os desinfestantes podem passar para água e desse modo deixar o combustível desprotegido. Isso acontece principalmente com os produtos nas estações de serviço que tipicamente têm dosagens mais elevadas. Se a água for captada pela bomba de combustível dos motores, os estragos na bomba de combustível e nos injectores é substancial, quando não catastrófica. Não recomendamos uma dosagem regular preventiva com desinfestantes nem uma dosagem de choque para depósitos altamente contaminados. A dosagem regular preventiva pode levar a que se desenvolvam estirpes de microrganismos mais resistentes. Os microrganismos vivem em limos conhecidos por biofilmes onde existem várias camadas de contaminação. O desinfestante consegue apenas penetrar em poucas camadas superiores; deixando, desse modo, as camadas inferiores ou não afectadas ou na melhor das hipóteses, afectadas por uma dose não letal, aumentando assim a resistência da mesma forma que os micróbios se podem tornar resistentes aos antibióticos. Embora um bom desinfestante possa eliminar a contaminação, não tem a capacidade para remover o lodo do depósito. Por isso, recomendamos a drenagem e a limpeza a fundo do depósito de combustível e em seguida a dosagem de uma nova carga de combustível. Devem ser realizados testes adicionais para confirmar a erradicação da contaminação após 5 a 7 dias. O nosso conselho quando se trata de desinfestantes é monitorizar, observar um pico (de contaminação), dosear e em seguida voltar a monitorizar. O tratamento por absorção de água é eficaz? Sim, actualmente a tecnologia é muito boa. Uma série de empresas e agência utilizam Condicionadores de Combustível com muito sucesso. Contudo, existe no mercado muito daquilo que nós chamamos banha da cobra, que são um completo desperdício de tempo. Apesar dos bons lidarem bem com a água, eles não são uma resposta perfeita à contaminação. A maioria também oferece uma série de benefícios adicionais para o utilizador i.e. lubrificação, poupança de combustível e baixas emissões. A utilização de uma dose excessiva não é geralmente um problema com este tipo de produtos. Existem questões de Saúde e Segurança na abordagem à contaminação? Devem ser utilizadas luvas para manusear qualquer limo durante a limpeza. Devem também ser usadas máscaras faciais (inferiores a 4u), se o material ficar seco e a limpeza envolver mangueiras ou aerossóis. Nunca se sabe o que poderá estar no conjunto da contaminação! É pouco provável que haja elementos patogénicos mas alergias e irritabilidade são potenciais problemas. Ao lidar com gasóleo e a possível utilização de desinfestantes, devem ser tomadas as medidas de protecção habituais e seguidos os padrões de cada indústria. Combustíveis com baixo teor de Enxofre. Que questões se colocam?

5 Há relatos credíveis da década de 1980 de que a redução do enxofre nos combustíveis tende a aumentar a susceptibilidade de um ataque por microrganismos. Isto é bastante credível porque o enxofre é um desinfestante E os biocombustíveis? Até recentemente, o potencial dos biocombustíveis para aumentar os problemas microbiais era pura teoria, com evidências reais limitadas. Contudo, os incidentes recentes em frotas de distribuidores no Reino Unido e uma série de utilizadores de biodiesel na Nova Zelândia dão indícios claros de que combustíveis como o B5 mostram uma maior susceptibilidade, particularmente quando combinados com um gasóleo de baixo teor de enxofre. Foi encomendado um estudo pelo Energy Institute sobre estes assuntos e os resultados devem ser apresentados num futuro próximo. As pesquisas anteriores realizadas nos EUA mostraram que enquanto alguns FAMES aumentam os problemas, outros não, e por conseguinte, isso deve ser um domínio complicado no futuro. Existe toda a necessidade de monitorizar regularmente. Porque é que os kits de teste FUELSTAT Marine não detectam os níveis de contaminação (micróbios) quando esta é baixa? O FUELSTAT Marine está projectado para ser um teste no terreno e foi calibrado para disparar nos níveis de acção e de alerta que reflectem o que foi realmente encontrado no depósito aquando do acesso. Eles estão baseados nos níveis recomendados pela IATA apoiados nas nossas próprias pesquisas e no feedback dos utilizadores no terreno. Níveis mais baixos de alerta podem levar a acções desnecessárias. Contudo, nós monitorizamos constantemente os resultados do nosso próprio trabalho e do feedback dos clientes e qualquer alteração necessária no futuro pode ser feita de forma relativamente rápida. No passado quando havia Água Livre na minha amostra de combustível, eu costumava agitá-la antes de a colocar no teste. Ainda posso fazer isso? Não. Aquando da agitação do combustível e da água, não se obtém uma amostra homogénea livre de qualquer tipo de emulsão, e portanto, quando retirar uma subamostra para o teste, não há garantia que isso represente a amostra completa. Nós dizemos para retirar da água quando possível, porque é onde se encontra a maioria dos micróbios, e se necessário acabar de encher com combustível até à respectiva linha. Porque é que o kit de teste dá um resultado negativo quando eu posso ver fisicamente que a amostra está contaminada? Nunca poderá ter a certeza do que está a ver, pode ser contaminação química, podem ser produtos de corrosão, e podem ser restos de um problema microbial anterior que tenha sido tratado ou que por alguma razão, desapareceu naturalmente.

6 Será que derivados ácidos do H.res afectam os depósitos em fibra de vidro do mesmo modo que os depósitos em metal? Possivelmente. Depende do polímero utilizado no produto mas eles são conhecidos por serem marcados pelos ácidos produzidos e certamente que perdem a cor. No entanto, não é tão importante como nos depósitos de metal.