CURSO ON-LINE DIREITO EMPRESARIAL PARA ICMS-DF PROFESSOR: ANDRÉ LUIZ RAMOS PONTO DOS CONCURSOS Direito Empresarial Professor André Luiz S. C.

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1 Introdução CURSO ON-LINE DIREITO EMPRESARIAL PARA ICMS-DF PONTO DOS CONCURSOS Direito Empresarial Professor André Luiz S. C. Ramos Olá, alunos e alunas do Ponto dos Concursos! Vamos dar continuidade ao nosso Curso para Auditor do DF. Nesta aula trataremos dos seguintes assuntos constantes do edital: Recuperação extrajudicial. Falência. Classificação creditória (partes final do ponto 6) 16. Recuperação extrajudicial * Pessoal, esse é um tema que não vem sendo muito cobrado pelas bancas examinadoras, mas... Nunca se sabe, não é mesmo? Se vocês pegarem a Lei nº /05, verão que a recuperação extrajudicial está disciplinada em poucos artigos (arts. 161 a 167). Os mais importantes são o 162 e o 163, conforme veremos adiante. Inicialmente, uma observação importante: enquanto a recuperação judicial pode ser comparada à concordata, a recuperação extrajudicial é um instituto que não tem paralelo na legislação anterior (Decreto-lei nº 7.661/45). Aliás, o art. 2.º, III, do Decreto-lei 7.661/1945 punia o devedor comerciante que convocava seus credores, propondo-lhes dilação, remissão de créditos ou cessão de bens, com a possibilidade de decretação de sua falência. A convocação extrajudicial de credores era, pois, considerada um ato de falência pela lei anterior. A Lei nº /05, entretanto, adotou posição distinta, incentivando a solução de mercado no seu art. 161, segundo o qual o devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial. Requisitos legais da recuperação extrajudicial Da leitura do art. 161 da Lei nº /05, percebe-se que para fazer jus ao benefício da recuperação extrajudicial o devedor em crise deverá preencher os mesmos requisitos exigíveis para a consecução da recuperação judicial, constantes do art. 48 e já examinados, quais sejam: (i) exercer atividade empresarial regularmente há mais de dois anos; (ii) não ser falido ou, se tiver sido, já ter suas obrigações e responsabilidade declaradas extintas por sentença transitada em julgado; 1

2 (iii) (iv) não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial ou de concordata tratando-se de ME ou EPP, não ter, há menos de oito anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial já examinado; não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por crime falimentar. Além desses requisitos gerais previstos no art. 48, há ainda outro, constante da norma do art. 161, 3.º: o devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver pendente pedido de recuperação judicial ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 (dois) anos. CUIDADO COM ESSE DISPOSITIVO LEGAL. COMO ELE ACRESCENTA UM REQUISITO AOS REQUISITOS GERAIS DO ART. 48, É BEM POSSÍVEL QUE SEJA COBRADO. O preenchimento dos requisitos acima descritos (ART ART. 161, 3º) permite que o devedor apresente plano de recuperação aos seus credores e posteriormente o submeta à homologação judicial. IMPORTANTE: O devedor só precisa preencher os requisitos ora em exame se realmente pretender a homologação do plano extrajudicial em juízo. Se, em contrapartida, pretende apenas negociar com os seus credores uma saída para a sua crise, sem nenhuma intermediação do Judiciário, o preenchimento de qualquer desses requisitos é irrelevante. Nesse sentido, prevê o art. 167 que o disposto neste Capítulo não implica impossibilidade de realização de outras modalidades de acordo privado entre o devedor e seus credores. (CESPE TRF5/2007) Quanto às recuperações judicial e extrajudicial e à falência do empresário e da sociedade empresária, julgue os itens que se seguem. Considere a seguinte situação hipotética. Certa empresa que atua no ramo de prestação de serviços de manutenção predial, cumprindo os requisitos exigidos para o requerimento da recuperação judicial, propôs aos seus credores plano de recuperação extrajudicial. Nessa situação, o plano de recuperação extrajudicial proposto não se aplica a créditos trabalhistas, tributários, de acidente de trabalho, nem a credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis; arrendador mercantil; proprietário em contrato de venda com reserva de domínio; proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou 2

3 irretratabilidade, incluindo-se aqueles relativos a incorporações imobiliárias. O plano de recuperação extrajudicial O plano de recuperação extrajudicial do devedor em crise, a ser submetido posteriormente à homologação do Judiciário, se diferencia em alguns pontos do plano de recuperação judicial, assemelhando-se a ele em outros. ESSAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS JÁ FORAM OBJETO DE QUESTÃO DO CESPE. (OAB Unificada ) A Lei n.º /2005 prevê a possibilidade de o empresário renegociar seus débitos mediante os institutos da recuperação judicial e da recuperação extrajudicial. Acerca das semelhanças e diferenças entre ambos os institutos, assinale a opção correta. a) Ambos os procedimentos exigem que o devedor apresente plano de recuperação, o qual somente vinculará os envolvidos se devidamente aprovado em assembléia geral de credores. b) Diferentemente do previsto para a recuperação extrajudicial, o pedido de recuperação judicial poderá acarretar a suspensão de ações e execuções contra o devedor antes que o plano de recuperação do empresário seja apresentado aos credores. c) Diferentemente do previsto para a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial limita-se a procedimento negocial entre o devedor e os respectivos credores, excluída a participação do Poder Judiciário em qualquer uma de suas fases. d) Ambos os procedimentos envolvem a negociação de todos os créditos oponíveis ao devedor, sendo a recuperação extrajudicial reservada apenas às microempresas e empresas de pequeno porte. Em primeiro lugar, prevê o 2.º do art. 161 que o plano não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nem tratamento desfavorável aos credores que a ele não estejam sujeitos. A regra em questão tem uma finalidade bastante clara: respeitar o princípio da par condicio creditorum (ESSE PRINCÍPIO SIGNIFICA DAR TRATAMENTO PARITÁRIO, ISONÔMICO AOS CREDORES, E É UM DOS MAIS IMPORTANTES DA LEI Nº /05). Afinal, se o devedor está em crise, não se justifica que proponha como alternativa à sua crise o pagamento antecipado de dívidas. Por outro lado, também não se poderia admitir, jamais, que os credores não submetidos ao plano fossem prejudicados. Em ambas as situações, haveria tratamento privilegiado de alguns credores em detrimento de 3

4 outros, o que violaria o referido princípio do direito falimentar e recuperacional. Em segundo lugar, o plano de recuperação extrajudicial não abrange todas as dívidas do devedor, e só poderá abranger os créditos constituídos até a data do pedido de homologação em juízo, em obediência ao disposto no art. 163, 1.º, da Lei nº /05. Essa é, pois, uma das diferenças entre a recuperação extrajudicial e a recuperação judicial. Não se submetem à recuperação extrajudicial, além dos credores previstos no art. 49, 3.º e 4.º, da Lei nº /05 os quais também não se submetem aos efeitos da recuperação judicial, os titulares de créditos tributários, trabalhistas e acidentários. É o que dispõe o art. 161, 1.º: não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos arts. 49, 3.º, e 86, inciso II do caput, desta Lei. Pode-se concluir, portanto, que os credores que podem estar abrangidos no plano de recuperação extrajudicial são os seguintes: (i) com garantia real; (ii) com privilégio especial; (iii) com privilégio geral; (iv) quirografários; e (v) subordinados. Pois bem. Talvez seja por isso que a recuperação extrajudicial seja bem menos usada que a recuperação judicial. Se o problema do devedor, por exemplo, é o seu passivo trabalhista, a recuperação extrajudicial não lhe serve, porque os créditos trabalhistas não podem ser negociados nela. JÁ OS CRÉDITOS DO ART. 49, 3º, SÃO BASICAMENTE OS CRÉDITOS BANCÁRIOS (ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, LEASING ETC.). O MESMO SE PODE DIZER DO ART. 86, II: TAMBÉM SE TRATA DE CRÉDITO BANCÁRIO (ADIANTAMENTO A CONTRATO DE CÂMBIO). É por isso que muita gente critica a Lei nº /05, dizendo que ela é a lei dos banqueiros. Na verdade, o que a lei quis, ao dar esse tratamento favorecido aos créditos bancários, foi criar condições para que o spread bancário baixasse. Outras regras que se podem dizer favoráveis aos bancos são as do art. 163, 4.º ( na alienação de bem objeto de garantia real, a supressão da garantia ou sua substituição somente serão admitidas mediante a aprovação expressa do credor titular da respectiva garantia ) e do art. 163, 5.º, ( nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação extrajudicial ). Estas duas regras também se aplicam à recuperação judicial (art. 50, 1.º e 2.º). 4

5 ATENÇÃO: Segundo o 4.º do art. 161, as ações e execuções que os credores não submetidos ao plano de recuperação extrajudicial eventualmente tenham contra o devedor não se suspenderão em razão da homologação do plano pelo juiz. E mais: eles poderão requerer, a qualquer momento, a falência do devedor, caso se verifique alguma das situações previstas no art. 94, I, II e III. * COMO EU HAVIA ADIANTADO, OS ARTIGOS MAIS IMPORTANTES SOBRE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL SÃO O ART. 162 E O ART Esses artigos tratam de duas hipóteses distintas em que o devedor pode requerer a homologação de plano de recuperação extrajudicial. No primeiro caso (art. 162), o devedor obteve a aprovação de todos os credores a quem submeteu o plano, sendo a homologação uma mera formalidade que lhe dá mais segurança e impede os credores de desistirem da adesão ao plano. No segundo caso (art. 163), o devedor não obteve a aprovação de todos os credores a quem submeteu o plano, sendo a homologação fundamental, já que é ela que vai fazer com que mesmo os credores que não aderiram ao plano se submetam aos seus efeitos. O pedido de homologação do art. 162 Em regra, para obter a homologação do plano de recuperação extrajudicial pelo juiz, deverá o devedor requerê-la por meio de petição, na qual deverá, de imediato, comprovar o preenchimento dos requisitos acima apontados (ART ART. 161, 3º). Além do mais, em obediência ao disposto no art. 162, caberá ao devedor requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram. O pedido de homologação do plano, nesse caso, é uma mera faculdade que a legislação confere ao devedor. Afinal, se ele conseguiu a concordância dos credores, que aderiram ao plano, a sua homologação judicial é mera formalidade, não sendo condição imprescindível para a sua execução. Na verdade, nesse caso haveria uma renegociação das dívidas, e não propriamente uma recuperação extrajudicial. Pode ocorrer, entretanto, de o devedor vislumbrar uma relevante utilidade no pedido de homologação. É que estes credores que aderiram previamente ao plano, assinando o documento que será juntado aos autos pelo devedor com sua petição inicial, em princípio não poderão mais desistir da referida adesão após a distribuição do pedido de 5

6 homologação ao juízo competente. A desistência só será permitida se os demais credores que também aderiram expressamente concordarem. É o que estabelece o 5.º do art. 161: após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários. MUITO CUIDADO COM ESSA REGRA! Por conseguinte, se o devedor tiver motivos suficientes para suspeitar que algum dos credores que previamente aderiram ao plano pode desistir do mesmo, o pedido de homologação possui uma utilidade prática incontestável, na medida em que proíbe, em princípio, esta eventual desistência. O pedido de homologação do art. 163 Destaque-se, todavia, que nem sempre será preciso que todos os credores submetidos ao plano consintam com ele. O art. 163 da Lei nº /05 prevê situação excepcional em que o devedor poderá, também, requerer a homologação de plano de recuperação extrajudicial que obriga a todos os credores por ele abrangidos, desde que assinado por credores que representem mais de 3/5 (três quintos) de todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos. Nesse caso, pois, o devedor é obrigado a fazer o pedido de homologação do plano se quiser obrigar os credores que a ele não aderiram ao seu cumprimento. O art. 163, 6.º, cuida, especificamente, de algumas formalidades da petição inicial desse pedido de homologação, prevendo que, além dos documentos previstos no caput do art. 162 desta Lei, o devedor deverá juntar: I exposição da situação patrimonial do devedor; II as demonstrações contábeis relativas ao último exercício social e as levantadas especialmente para instruir o pedido, na forma do inciso II do caput do art. 51 desta Lei; e III os documentos que comprovem os poderes dos subscritores para novar ou transigir, relação nominal completa dos credores, com a indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação pendente. Procedimento do pedido de homologação Seja qual for o fundamento do pedido de homologação art. 162 ou art. 16, o seu procedimento é o mesmo. 6

7 * IMPORTANTE! Aqueles artigos iniciais da Lei nº (arts. 1º, 2º e 3º) também se aplicam à recuperação extrajudicial. Portanto, não esqueçam que: (i) somente EMPRESÁRIOS (empresários individuais ou sociedades empresárias) podem requerer recuperação extrajudicial, em obediência ao art. 1º; (ii) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, os bancos, as seguradoras, as operadoras de plano de saúde, as cooperativas de crédito etc. NÃO PODEM REQUERER RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL, em obediência ao art. 2º; (iii) o foro competente para o pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial é o do local do PRINCIPAL ESTABELECIMENTO do devedor, em obediência ao art. 3º. Apresentada a petição inicial do pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial nos seus devidos termos, estabelece o art. 164 que o juiz ordenará a publicação de edital no órgão oficial e em jornal de grande circulação nacional ou das localidades da sede e das filiais do devedor, convocando todos os credores do devedor para apresentação de suas impugnações ao plano de recuperação extrajudicial, observado o 3.º deste artigo. Por sua vez, o 3.º do art. 164 limita a matéria a ser alegada nas impugnações, determinando que, para opor-se, em sua manifestação, à homologação do plano, os credores somente poderão alegar: I não preenchimento do percentual mínimo previsto no caput do art. 163 desta Lei; II prática de qualquer dos atos previstos no inciso III do art. 94 ou do art. 130 desta Lei, ou descumprimento de requisito previsto nesta Lei; III descumprimento de qualquer outra exigência legal. Na verdade, este inciso III permite que se alegue praticamente qualquer coisa na impugnação. De qualquer forma, o art. 164, 3º serve para demonstrar que não caberá aos credores simplesmente se oporem ao plano do devedor, tampouco alegar, em objeção, questões estranhas às acima transcritas. Caberá a eles, apenas, apontar uma dessas situações. Assim, por exemplo, um credor pode alegar que o devedor está usando de meios ruinosos para fazer pagamentos ou que reforçou garantia a certo credor por dívida já contraída, condutas estas que estão descritas no art. 94, III, como atos de falência; pode o credor, outrossim, alegar que o número de credores que aderiram ao plano é inferior ao mínimo legal exigido pelo art. 163, por exemplo. O prazo para apresentação das referidas impugnações é de 30 (trinta) dias, contados da data de publicação do edital mencionado pelo caput do art Nesse sentido, a fim de que os credores 7

8 interessados tomem conhecimento do pedido de homologação e possam impugná-lo, se assim entenderem, determina a Lei nº /05, em seu art. 164, 1.º, que no prazo do edital, deverá o devedor comprovar o envio de carta a todos os credores sujeitos ao plano, domiciliados ou sediados no país, informando a distribuição do pedido, as condições do plano e prazo para impugnação. Na petição de impugnação, frise-se, o credor deverá juntar comprovação do seu crédito, sob pena de não recebimento dela (art. 164, 2.º). Uma vez oferecida alguma impugnação ao plano, determina o art. 164, 4.º, que será aberto prazo de 5 (cinco) dias para que o devedor sobre ela se manifeste. Após esse prazo, com manifestação ou não, prevê o 5.º do mesmo art. 164 que os autos serão conclusos imediatamente ao juiz para apreciação de eventuais impugnações e decidirá, no prazo de 5 (cinco) dias, acerca do plano de recuperação extrajudicial, homologando-o por sentença se entender que não implica prática de atos previstos no art. 130 desta Lei e que não há outras irregularidades que recomendem sua rejeição. Para aprovar o plano, pois, veja-se que caberá ao juiz, basicamente, analisar se ele não representa uma mera artimanha do devedor para fraudar credores, nos termos do art. 130 da Lei nº /05. Nesse sentido, aliás, o próprio 6.º do art. 164 prevê que, havendo prova de simulação de créditos ou vício de representação dos credores que subscreverem o plano, a sua homologação será indeferida. * ATENÇÃO! O art. 130 trata dos atos do devedor que, na falência, podem ser declarados ineficazes pelo juiz por meio de uma ação específica, chamada de ação revocatória. Esses atos que podem ser considerados ineficazes são aqueles que: (i) tenham sido praticados com intenção de prejudicar credores; (ii) sejam decorrentes de conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratou; (iii) tenham provocado efetivo prejuízo para os credores. Indeferido o pedido de homologação, a Lei nº /05 não previu como conseqüência a decretação da falência do devedor, o que ocorre, por exemplo, quando o plano de recuperação judicial é rejeitado pela assembleia-geral de credores. TEM-SE AQUI, POIS, MAIS UMA DIFERENÇA ENTRE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL E A RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL. Assim, indeferido o pedido de homologação abrem-se duas alternativas ao devedor: (i) interpor recurso de apelação, conforme previsão do 7.º do art. 164 ( da sentença cabe apelação sem efeito suspensivo ), ou (ii) apresentar novo pedido de homologação, desde que o indeferimento tenha decorrido em razão do descumprimento de formalidades e que elas, então, tenham sido cumpridas. 8

9 Esta segunda alternativa está expressamente destacada no 8.º do mesmo art. 164: na hipótese de não homologação do plano o devedor poderá, cumpridas as formalidades, apresentar novo pedido de homologação de plano de recuperação extrajudicial. Obviamente que contra a sentença que defere o pedido de homologação também caberá a interposição de recurso de apelação, o qual será recebido, da mesma forma, sem efeito suspensivo. Ademais, prevê o 6.º do art. 161 que a sentença de homologação do plano de recuperação extrajudicial constituirá título executivo judicial, nos termos do art. 584, inciso III do caput, da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil. NESSE CASO, TEM-SE UMA SEMELHANÇA ENTRE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL E A EXTRAJUDICIAL. (vide art. 59, 1º, da Lei nº /05) Efeitos da homologação do plano de recuperação extrajudicial Segundo o art. 165, em princípio o plano de recuperação extrajudicial produz efeitos após sua homologação judicial. Isso significa, então, que em regra o plano de recuperação extrajudicial não pode, uma vez homologado, produzir efeitos pretéritos, retroativos. Dizemos em regra porque o próprio 1.º do dispositivo em questão abre uma ressalva, afirmando que é lícito, contudo, que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação, desde que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento dos credores signatários. Assim sendo, pode ser que certas medidas do plano, relativas ao valor ou à forma de pagamento de determinados créditos de titularidade de credores que aderiram a ele, sejam implementadas antes de sua homologação judicial. Caso essa situação se verifique, e o plano posteriormente tenha a sua homologação indeferida pelo juiz, determina o 2.º do mesmo art. 165 que devolve-se aos credores signatários o direito de exigir seus créditos nas condições originais, deduzidos os valores efetivamente pagos. Por fim, no que se refere aos efeitos da homologação do plano, destaque-se que o art. 166 da Lei nº /05 prevê que, se o plano de recuperação extrajudicial homologado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado, no que couber, o disposto no art. 142 desta Lei. MUITO IMPORTANTE!!! Vejam que na recuperação extrajudicial não se previu regra semelhante àquela prevista no art. 60, parágrafo único, da Lei nº /05. Portanto, a venda de filiais ou unidades produtivas isoladas do devedor em recuperação extrajudicial não gera, para o adquirente, aquela prerrogativa de não herdar as dívidas antigas. 9

10 (CESPE TRF5/2007) Quanto às recuperações judicial e extrajudicial e à falência do empresário e da sociedade empresária, julgue os itens que se seguem. Considere a seguinte situação hipotética. Certa empresa que atua no ramo de prestação de serviços de manutenção predial, cumprindo os requisitos exigidos para o requerimento da recuperação judicial, propôs aos seus credores plano de recuperação extrajudicial. Nessa situação, o plano de recuperação extrajudicial proposto não se aplica a créditos trabalhistas, tributários, de acidente de trabalho, nem a credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis; arrendador mercantil; proprietário em contrato de venda com reserva de domínio; proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, incluindo-se aqueles relativos a incorporações imobiliárias. Gabarito: Certo Comentários: A assertiva corresponde ao disposto no art. 161, 1º, da Lei nº /05: Art O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial. 1º. Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos arts. 49, 3 o, e 86, inciso II do caput, desta Lei. (OAB Unificada ) A Lei n.º /2005 prevê a possibilidade de o empresário renegociar seus débitos mediante os institutos da recuperação judicial e da recuperação extrajudicial. Acerca das semelhanças e diferenças entre ambos os institutos, assinale a opção correta. a) Ambos os procedimentos exigem que o devedor apresente plano de recuperação, o qual somente vinculará os envolvidos se devidamente aprovado em assembléia geral de credores. b) Diferentemente do previsto para a recuperação extrajudicial, o pedido de recuperação judicial poderá acarretar a suspensão de ações e execuções contra o devedor antes que o plano de recuperação do empresário seja apresentado aos credores. c) Diferentemente do previsto para a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial limita-se a procedimento negocial entre o devedor e os respectivos credores, excluída a participação do Poder Judiciário em qualquer uma de suas fases. d) Ambos os procedimentos envolvem a negociação de todos os créditos oponíveis ao devedor, sendo a recuperação extrajudicial reservada apenas às microempresas e empresas de pequeno porte. 10

11 Gabarito: B Comentários: A letra A está errada, porque o plano de recuperação extrajudicial não é submetido à assembléia de credores, já que essa é formada no curso do processo judicial, e na recuperação extrajudicial a apresentação aos credores é feita antes do ingresso no Judiciário. Ademais, na recuperação judicial pode haver a concessão da recuperação, com a vinculação dos credores ao plano, mesmo que a assembléia não o aprove nos termos da lei (ar. 58, 1º, da Lei nº /05). A letra B está certa, de acordo com o art. 6º da Lei nº /05. A letra C está errada, porque na recuperação extrajudicial o Judiciário atua para homologar o plano aprovado pelos credores. E a letra D está errada, porque na recuperação extrajudicial, por exemplo, não podem ser incluídos no plano créditos derivados da legislação do trabalho e decorrentes de acidentes de trabalho (art. 161, 1º, da Lei nº /05). 17. FALÊNCIA Pessoal, de início, uma observação: FALÊNCIA é um assunto muito extenso. O programa constante do edital fala em FALÊNCIA, mas sem especificar muito. Menciona apenas um assunto específico sobre falência: CLASSIFICAÇÃO CREDITÓRIA. Portanto, dêem uma lida com cuidado no art. 83 da Lei nº /05. A parte específica sobre FALÊNCIA na Lei nº /05 começa no art. 75 e vai até o art Como eu disse, é um assunto muito extenso, sobretudo porque outros diversos dispositivos gerais da lei também se aplicam à FALÊNCIA, como é o caso dos dispositivos que tratam da VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS (arts. 7º e seguintes), dos que tratam do administrador judicial (arts. 21 e seguintes) etc. Vou propor um roteiro para o estudo da falência, apontando os principais artigos da lei, ok? Vamos lá: Pedido (arts. 1º, 2º, 3º e 94) contestação (art. 98, p. ún.) sentença (art. 100 e 101) decretação da falência (arts. 6º, 21 e 99) arrecadação dos bens (arts. 81, 82, 85, 86, 129 e 130) habilitação dos créditos (arts. 7º e 8º) venda dos bens (arts. 141 e 142) pagamentos (arts. 150, 151, 86, 84 e 83) Prestação de contas sentença (julgamento das contas) Relatório final sentença (encerramento da falência) Art. 158 sentença (extinção das obrigações). 11

12 Pedido de falência A primeira coisa a ser lembrada quando se inicia o estudo da falência é o art. 1º da Lei nº /05: só os empresários se submetem aos ditames da legislação falimentar. Só um empresário individual ou uma sociedade empresária, portanto, podem figurar como réus num pedido de falência. Depois, é preciso lembrar o art. 2º da Lei nº /05: nem todos os empresários estão abrangidos pela Lei nº /05. Em primeiro lugar, o art. 2º, inciso I, expressamente determinou que ela não se aplica a empresa pública e sociedade de economia mista. Em segundo lugar, a Lei nº /05 também excluiu alguns agentes econômicos do regime falimentar. Dispõe o art. 2º, inciso II, que ela não se aplica a instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. ATENÇÃO! A norma em questão deve ser interpretada com cuidado. Não se deve entender, pela simples leitura do dispositivo acima transcrito, que os agentes econômicos nele referidos estão completamente excluídos do regime falimentar estabelecido pela Lei nº /05. Na verdade, a situação desses agentes, ao que nos parece, não sofreu alteração, uma vez que eles, de fato, também não se submetiam, em princípio, ao Decreto-lei nº /45, nosso antigo diploma falimentar. Tais agentes possuem, na verdade, leis específicas que disciplinam o tratamento jurídico de sua insolvência, submetendoos a um processo especial de liquidação extrajudicial. Citem-se, por exemplo, a Lei nº /74, aplicável às instituições financeiras, e o Decreto-lei nº. 73/66, aplicável às seguradoras. Ocorre que essas leis específicas, em alguns casos, prevêem a aplicação subsidiária da antiga legislação falimentar, como o art. 34 da Lei nº /74, que elege como fonte subsidiária o Decreto-lei nº /45. Pensando nisso, a própria Lei nº /05 estabeleceu, em seu art. 197, que enquanto não forem aprovadas as respectivas leis específicas, esta Lei aplica-se subsidiariamente, no que couber, aos regimes previstos no Decreto-Lei nº. 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei nº , de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei nº , de 25 de fevereiro de 1987, e na Lei nº , de 20 de novembro de Há que se fazer, pois, duas observações relevantes acerca do dispositivo acima transcrito: ele (i) sugere a revisão das leis que relaciona, a fim de que estas se adaptem aos novos paradigmas do direito falimentar brasileiro incorporados pela Lei de Recuperação de 12

13 Empresas, e (ii) substitui o Decreto-lei nº 7.661/45, sempre que as leis especiais em referência fizerem remissão a ele, pela Lei nº /05. Pois bem. Visto quem pode ser réu num pedido de falência empresários individuais e sociedades empresárias, com as ressalvas do art. 2º resta então saber quem pode ser autor do pedido de falência. Segundo o art. 97, podem requerer a falência do devedor: I o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei; II o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; III o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; IV qualquer credor. O pedido de falência feito pelo próprio devedor chamado de autofalência, apesar de estar previsto na lei, é hipótese raríssima na prática. Na verdade, costuma o devedor em crise tomar duas atitudes, basicamente: (i) não aceitar que sua crise é irremediável, insistindo na atividade até ter, eventualmente, a sua falência decretada a pedido de terceiro, normalmente um credor; ou (ii) encerrar o exercício da atividade empresarial, muitas vezes sem a observância das regras legais impostas para tanto. Veja-se que a lei impõe ao devedor o dever de requerer a sua própria falência (art. 105). Ocorre que, não obstante a lei imponha ao devedor esse dever, não prevê nenhuma sanção para o caso de descumprimento, o que desestimula o devedor a seguir o comando legal. O pedido de falência feito por sócio da sociedade empresária quotista ou acionista é também pouco usual na praxe mercantil. Na verdade, quando um sócio entende ser essa a melhor alternativa, mas a maioria dos sócios não concorda com seu posicionamento, o que ocorre, comumente, é a dissolução parcial da sociedade, com a retirada do sócio e a continuidade da empresa. Não há dúvidas, portanto, de que a maioria dos pedidos de falência é feito por credores do devedor, os quais, muitas vezes, nem pretendem exatamente a decretação da quebra, mas apenas pressionar o devedor ao pronto pagamento da dívida. Ressalte-se que SE o credor também é empresário seja empresário ou sociedade empresária deverá instruir sua petição inicial com certidão da Junta Comercial que comprove a regularidade de suas atividades, em obediência ao disposto no art. 97, 1º, da Lei nº /05. Entenda-se bem a regra: não se está dizendo que somente o credor que também é empresário pode pedir a falência do devedor. Qualquer credor civil pode também ser autor do pedido de falência, como um trabalhador ou um consumidor, por exemplo. Está-se dizendo apenas que, CASO o credor seja empresário, deverá comprovar que 13

14 exerce regularmente sua atividade empresarial, fazendo-o com a juntada e certidão da Junta Comercial. Por outro lado, se o credor não possui domicílio no Brasil, determina a lei, em seu art. 97, 2º, que o mesmo deverá prestar caução relativa às custas e ao pagamento da indenização de que trata o art. 101 desta Lei. Esta indenização é devida em alguns casos de denegação da falência, e será estudada com mais detalhes adiante. IMPORTANTE! A obrigação do devedor em relação ao credor que pede a sua falência não precisa sequer estar vencida. Primeiro, porque o pedido de falência pode estar lastreado na prática de um dos atos de falência previstos no art. 94, inciso III, da lei, caso em que a demonstração inequívoca de que o devedor incidiu numa daquelas condutas é por si só suficiente à caracterização de sua insolvência. Segundo, porque se o devedor já está inadimplente, por exemplo, em relação a outros credores, já está configurado o interesse de todos os credores e não apenas dos que possuem títulos inadimplidos na instauração da execução concursal. Afinal, se o devedor não está pagando seus credores de hoje, nada garante que ele pagará seus credores de amanhã. Ao contrário, tudo indica que ele não o fará. IMPORTANTE! Na lei anterior, havia regra expressa (art. 9º, inciso III, alínea b) dizendo que o credor com garantia real só poderia requerer a falência do devedor se (i) renunciasse a garantia ou (ii) se provasse que a garantia já não era mais suficiente, em razão da depreciação do bem. A atual legislação falimentar silenciou, o que nos leva a crer que agora pode o credor com garantia real requerer a falência do devedor, independentemente de qualquer circunstância. Com efeito, se a lei afirma expressamente que qualquer credor pode requerer a falência do devedor, não cabe excepcionar onde a própria lei assim não o fez. IMPORTANTE! Não obstante exista controvérsia doutrinária sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça tem diversos precedentes, muitos recentes, no sentido de que a Fazenda Pública não tem legitimidade para pedir a falência do devedor (REsp /MG e REsp /MG). Quanto ao foro competente para o pedido de falência, é só nos lembrarmos da regra do art. 3º da Lei nº /05: é competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. O conceito de principal estabelecimento, vale lembrar, não corresponde à sede estatutária/contratual ou matriz administrativa 14

15 da empresa, mas ao local onde o devedor concentra o maior de volume de negócios (STJ - CC 37736/SP). Por fim, destaque-se que, em obediência ao disposto no art. 6º, 8º, da lei, a distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de recuperação judicial ou de falência, relativo ao mesmo devedor. Distribuído o pedido de falência, portanto, dá-se a prevenção do juízo, o qual passará a ser o competente para apreciação de qualquer pedido posterior de falência relativo àquele devedor. O fundamento do pedido de falência O autor do pedido de falência terá que demonstrar que o réu está insolvente, já que a falência é um processo de execução especial execução concursal aplicável aos empresários que estejam insolventes. Para que se admita, portanto, a instauração desse processo de execução concursal é preciso que esteja caracterizada a insolvência do empresário devedor. No seu sentido técnico/econômico, a insolvência também chamada de insolvabilidade é o estado patrimonial do devedor caracterizado pela insuficiência do ativo para saldar o passivo. Assim, o devedor que possui patrimônio negativo ativo menor que passivo se diz insolvente. Se ele é empresário, poderá ter a sua falência decretada, a fim de se estabelecer a sua execução concursal em obediência ao princípio da par condicio creditorum. A doutrina costuma apontar, todavia, que a insolvência do empresário, como pressuposto para a decretação da falência, não deve ser compreendida no seu sentido técnico/econômico acima referido, mas num sentido jurídico, definido pela própria legislação falimentar. Afinal, se num pedido de falência o autor tivesse que demonstrar a insolvência real do devedor, isso seria extremamente difícil, demandando quase sempre provas intrincadas, como perícia contábil etc. Cabe à lei, pois, definir os casos específicos em que se admite caracterizada a insolvência do empresário, razão pela qual alguns autores chegam a afirmar que se trata de uma insolvência presumida (insolvência jurídica), mas nem sempre real. Assim, de acordo com a nossa legislação, o devedor se considera juridicamente insolvente quando ficar caracterizada uma das situações do art. 94 da Lei nº /05 (CUIDADO COM ESSE ARTIGO!!!). Segundo esse dispositivo, o devedor será considerado insolvente quando: (i) não pagar, injustificadamente, uma determinada obrigação líquida no seu vencimento, materializada em título executivo 15

16 (ii) (iii) protestado, cujo valor ultrapasse 40 saláros-mínimos (IMPONTUALIDADE INJUSTIFICADA); for citado num processo de execução e ficar inerte, ou seja, não pagar, não depositar nem oferecer bens em garantia (EXECUÇÃO FRUSTRADA); e praticar determinados atos previstos taxativamente na legislação falimentar, que correspondem a comportamentos do devedor que também presumem o seu estado de insolvabilidade, mesmo que ele, eventualmente, não esteja sequer impontual quanto ao pagamento de suas dívidas (ATOS DE FALÊNCIA). O sistema da impontualidade injustificada está claramente previsto no inciso I do art. 94 da lei, que prevê a possibilidade de decretação da falência do empresário quando ele, sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência. De novidade em relação à legislação falimentar anterior tem-se a atual exigência de que a dívida seja superior a 40 (quarenta) salários-mínimos. Segundo o legislador, as dívidas menores, de até quarenta salários-mínimos, não são, por si sós, suficientes para caracterizar uma situação de inviabilidade da empresa, devendo o credor, nesse caso, tentar o recebimento de seu crédito pela via executiva ordinária. Nesse caso, segundo alguns, haveria mera iliquidez, e não insolvência. Mas a lei permite que os credores se reúnam para somar seus créditos, a fim de que a soma ultrapasse o valor de quarenta saláriosmínimos e lhes permita pedir, em litisconsórcio, a falência do devedor. É o que prevê o art. 94, 1º. Ressalte-se que a única forma de demonstrar a impontualidade injustificada (sem relevante razão de direito, no dizer da lei) é o protesto do título. Não se admite nenhum outro meio de prova, documental ou testemunhal, para a comprovação do inadimplemento do devedor: apenas o protesto serve a essa finalidade. Sendo assim, qualquer título executivo que o credor possua contra o devedor deve ser lavado a protesto, para só depois servir de base ao pedido de falência. Se o título que representa a dívida for um título de crédito, por exemplo, basta o seu protesto cambial, ainda que realizado fora do prazo previsto na legislação cambiária. Se, por outro lado, o título não comporta o protesto cambial uma sentença ou um contrato, por exemplo deve ser tirado o chamado protesto especial para fins de falência. 16

17 O pedido de falência com base na impontualidade injustificada é o mais comum na prática, correspondendo à quase totalidade das ações de falência propostas diariamente nos diversos tribunais do país. Além de permitir o pedido de falência do devedor com fundamento na sua impontualidade injustificada, a legislação falimentar brasileira também permite que o pedido seja lastreado na inércia do devedor após sua citação em processo regular de execução (art. 94, II). Com efeito, no inciso II, permite-se o pedido de falência do devedor quando este, executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal. Trata-se da chamada execução frustrada, que se caracteriza pela tríplice omissão do devedor quando citado em processo executivo. Nesse caso, basta ao credor requerer certidão junto à vara em que a execução tramita na qual conste que o devedor não pagou, não depositou o montante da dívida nem nomeou bens à penhora. De posse dessa certidão, pode-se ingressar em juízo com a ação falimentar fundada no permissivo da norma em análise. Ressalte-se que nesse caso a ação de falência constituirá processo autônomo, e não mero incidente do processo de execução. A falência será requerida em ação própria e no foro competente, segundo as regras de organização judiciária. Atente-se, ademais, que nessa situação a legislação sequer exige valor mínimo para a dívida, como fez na hipótese analisada no tópico antecedente. Assim, qualquer que seja o valor da dívida exeqüenda, se o devedor incorrer na tríplice omissão apontada, poderá ter sua falência requerida e eventualmente decretada. No inciso III, por fim, a legislação falimentar brasileira estabelece, em diversas alíneas, uma série de condutas que, uma vez praticadas pelo devedor podem também ensejar o requerimento de sua falência e a sua eventual decretação pelo juiz. São os chamados atos de falência. Pois bem. Estando o devedor empresário (pressuposto subjetivo), salvo as exceções já apontadas, em estado de insolvência (pressuposto objetivo), assim caracterizada pela configuração de uma das situações previstas na lei (art. 94, incisos I, II e III), está traçado o caminho para que se inicie o processo especial de execução concursal do seu patrimônio, chamado de falência. Essa execução só se inicia, todavia, com a prolação da sentença declaratória da falência (pressuposto formal), respeitado o devido processo legal. Portanto, antes do início do processo falimentar propriamente dito, se estabelece toda uma fase pré-falimentar, que vai do pedido de falência até a sua eventual decretação. Nessa fase pré-falimentar, o juiz analisará, basicamente, a ocorrência dos dois primeiros pressupostos acima analisados a qualidade empresário do devedor e o seu estado de insolvência para então decidir se decreta a falência ou se a denega. 17

18 Feito o pedido de falência, o devedor será citado e então terá prazo para apresentar sua contestação. Segundo a legislação falimentar anterior, o prazo de resposta do devedor era extremamente curto apenas 24 horas, o que contribuiu, de certa forma, para o uso da ação falimentar como instrumento eficiente de cobrança judicial de dívidas. Tentando mudar essa realidade, a lei nova aumentou esse prazo sensivelmente, prevendo, em seu art. 98, que, citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10 (dez) dias. No prazo de resposta, o devedor pode elidir a falência, assegurando-se de que o juiz não a decretará de maneira alguma. A elisão da falência é feita com o depósito em juízo do valor da dívida reclamada no pedido falimentar, devidamente corrigido e acrescido de juros e honorários. É o que dispõe o art. 98, parágrafo único, segundo o qual nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 desta Lei, o devedor poderá, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em que a falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o levantamento do valor pelo autor. Veja-se que a realização do depósito elisivo, nos termos determinados pela lei, confere ao devedor a certeza absoluta de que a sua falência não será decretada, mesmo que ele sequer apresente defesa e ainda que o pedido do autor seja julgado procedente. Neste caso, a falência deve ser denegada, mas o valor do depósito será levantado pelo credor. Por fim, o art. 95 ainda prevê que dentro do prazo de contestação, o devedor poderá pleitear sua recuperação judicial. Tratase, então, de um pedido de recuperação judicial incidental. Note-se bem que, nesse caso, o devedor ainda não é falido. Esse registro é importante porque a atual legislação falimentar não previu figura semelhante à antiga concordata suspensiva, que o devedor podia requerer mesmo depois de ter sua falência decretada. Na atual lei, ao contrário, a decretação da falência impede o devedor de obter o benefício da recuperação (art. 48, inciso I). (OAB/SP 2008 Exame nº 136) O prazo para o devedor apresentar contestação ao requerimento de falência é de (A) vinte e quatro horas. (B) quarenta e oito horas. (C) dez dias. (D) quinze dias. 18

19 Ultimadas as etapas acima delineadas, o juiz deverá julgar o pedido do autor, denegando ou decretando a falência do devedor. Em caso de sentença denegatória, pode ela basear-se em dois fundamentos: (i) a improcedência do pedido ou (ii) a realização do depósito elisivo. No primeiro caso, como o pedido do autor foi julgado improcedente pelo juiz, cabe a ele arcar com os ônus da sucumbência (custas e honorários). E mais: de acordo com o art. 101, o juiz poderá condenar o autor a pagar indenização ao devedor, se entender que a ação falimentar foi requerida por dolo manifesto daquele, caso em que as perdas e danos serão apuradas em liquidação de sentença. A regra do art. 101 tem uma finalidade clara e bastante justa: desestimular os pedidos de falência maliciosos, através dos quais o autor pretende apenas causar constrangimento ao devedor. Em termos processuais, tem-se em vista coibir a litigância de má-fé ou a litigância temerária. O segundo fundamento em que se pode basear a sentença denegatória da falência é a realização regular e tempestiva do depósito elisivo. Nesse caso, o pedido do autor foi julgado procedente, mas ainda assim a falência será denegada, em obediência ao disposto no art. 98, parágrafo único. Como nessa situação o pedido do autor foi julgado procedente pelo juiz, a parte derrotada na ação foi o devedor ainda que sua falência tenha sido denegada, razão pela qual é ele quem deve arcar com os ônus da sucumbência. Aqui, a sua falência só não foi decretada única e exclusivamente porque foi feito o depósito elisivo. Ademais, ainda em função da procedência do pedido do autor, caberá a ele levantar a quantia depositada, o que será prontamente determinado pelo juiz na própria sentença. Por fim, registre-se que contra a sentença denegatória cabe recurso de apelação, conforme disposto na parte final do art Claro que também serão oponíveis embargos de declaração. Ainda que a lei não faça menção específica a esse recurso, ele é cabível contra qualquer decisão que contenha omissão, obscuridade ou contradição (art. 535 do CPC). Vistas as hipóteses em que a falência será denegada, resta-nos analisar a sentença que decreta a falência do devedor, instaurando o processo de execução concursal do seu patrimônio. A sentença que decreta a falência apenas dá início ao processo falimentar, o qual só se encerrará, realmente, após a realização do ativo, o pagamento dos credores e a apresentação do relatório final por parte do administrador judicial (vide art. 156). Contra ela cabe recurso de agravo de instrumento, e não apelação (vide art. 100). 19

20 Ora, o recurso típico contra as sentenças é a apelação (art. 513 do CPC), e não o agravo. Este é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias (art. 522 do CPC). Assim, ao estabelecer que cabe agravo contra a sentença que decreta a falência, a lei permitiu entendê-la como ato judicial sui generis com forma de sentença, mas com características especiais que a aproximam de uma decisão interlocutória. A decisão que decreta a falência, por ser uma sentença, ainda que apenas formalmente, deve ter relatório, fundamentação e dispositivo (art. 458 do CPC), além de ostentar conteúdo específico estabelecido pela legislação falimentar em seu art. 99 (POR FAVOR, LEIAM ESSE ARTIGO COM CUIDADO!). Uma das medidas mais importantes tomadas pelo juiz quando da decretação da falência do devedor é a fixação do termo legal da falência, nos termos do que dispõe o inciso II do art. 99. Tratando-se, por exemplo, de pedido de falência fundado na impontualidade injustificada (art. 94, inciso I), o termo legal deve ser fixado pelo juiz da seguinte maneira: na data da decretação da sentença (por exemplo, 08/05/07), pega-se a data do primeiro protesto por falta de pagamento (por exemplo, 25/10/06) não necessariamente o protesto do título que embasa a falência, mas o primeiro protesto feito contra o devedor, retrotraindo-a por até 90 (noventa) dias (no exemplo em questão, voltaríamos ao dia 27/07/06). O período compreendido entre 27/07/06 e 08/05/07 corresponderia ao chamado termo legal da falência, que a doutrina, encampando uma expressão criada por CARVALHO DE MENDONÇA, também denomina de período suspeito. O inciso VII do art. 99 da confere ao juízo falimentar um poder de cautela que lhe permite (i) tomar medidas que salvaguardem os interesses das partes, (ii) decretar a prisão preventiva do empresário falido ou dos sócios da sociedade empresária falida e (iii) autorizar a continuação provisória das atividades do devedor. ESSAS MEDIDAS QUE EU DESTAQUEI SÃO MUITO IMPORTANTES! Uma vez sendo a sentença de procedência e não tendo sido realizado o depósito elisivo, a falência do devedor será decretada, o que iniciará o processo falimentar propriamente dito, ou seja, a execução concursal do empresário ou da sociedade empresária. Processo falimentar 20

21 O objetivo primordial do processo falimentar, segundo o art. 75 da Lei nº /05, é promover o afastamento do devedor de suas atividades visando a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa. O mesmo art. 75, em seu parágrafo único, ainda prevê que o processo falimentar deve atender aos princípios da celeridade e da economia processual. NÃO SE DEVE ESQUECER, TAMBÉM, DO PRINCÍPIO DA PAR CONDICIO CREDITORUM. O processo falimentar, como um processo de execução, norteia-se na arrecadação de todos os bens do devedor falido que serão posteriormente vendidos para que o dinheiro arrecadado seja usado para os pagamentos e na habilitação de todos os credores que serão reunidos para que os pagamentos possam ser feitos com obediência à ordem de preferência prevista na lei. Assim, decretada a falência pelo juízo competente, instaura-se o chamado juízo universal da falência, que atrairá para si todas na verdade, quase todas as ações que envolvam o devedor falido. O juízo da falência passa a ser competente para conhecer e julgar todas as demandas de conteúdo patrimonial contra o devedor. A matéria está traçada no art. 76 da Lei nº /05, segundo o qual o juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo. Nesse sentido, por exemplo, tem-se a regra já mencionada do inciso V do art. 99, que ordena a suspensão de todas as ações e execuções contra o falido, com exceção das ações que demandam quantia ilíquida (art. 6º, 1º) e das ações em curso na Justiça do Trabalho (art. 6º, 2º). A universalidade do juízo falimentar, portanto, não é absoluta, já que há certas demandas judiciais que não são atraídas para ele: (i) as ações não reguladas pela lei em que a massa falida atue no pólo ativo da relação processual, individualmente ou em litisconsórcio; (ii) as ações que demandam quantia ilíquida (art. 6º, 1º), esteja a massa falida no pólo ativo ou no pólo passivo da relação processual (como a falência é um processo de execução, seu rito é incompatível com o de ações que demandam quantia ilíquida, razão pela qual essas ações, obviamente, não são atraídas para o juízo falimentar, devendo prosseguir na vara em que tramitam até que o valor devido seja devidamente apurado e liquidado); (iii) as demandas em curso na Justiça do Trabalho (art. 6º, 2º c/c art. 114 da CF/88), que são, basicamente, as reclamações trabalhistas (nesse caso, cabe à própria justiça trabalhista processar e julgar a ação, até que seja definido e liquidado o respectivo crédito, quando então se deve remeter a 21

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