Aula 00 Curso: Direito Comercial p/ ISS CUIABÁ Professor: Wangney Ilco

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1 Aula 00 Curso: Direito Comercial p/ ISS CUIABÁ Professor: Wangney Ilco

2 APRESENTAÇÃO Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá Olá pessoal! Tudo bem? Sejam bem-vindos ao Exponencial Concursos! Primeiramente, vou me apresentar: Meu nome é Wangney Ilco. Sou ex-aluno do Colégio Naval (ingresso em 1997) e Escola Naval (ingresso em 2000). Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval com especialidade em Sistemas (2004). Após alguns anos como Oficial da Marinha, decidi deixar a vida militar e ingressei nesta doce vida de concurseiro. O foco era a área fiscal, mais especificamente o fisco do Estado do Rio de Janeiro. Nos dois primeiros certames (2008) não fui feliz, por absoluta perda de foco e por problemas pessoais. Porém, já no ano seguinte, após alguns meses sem estudar, retornei com muita força já com edital já na praça. Fiz alguns ajustes. Foram 45 dias de dedicação total e foco máximo. Resumos, gráficos, esquemas, mapas-mentais foram utilizados para aproveitar o tempo com a máxima eficiência. E deu certo! Obtive a tão sonhada aprovação: Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Cargo que exerço atualmente! Assim, desde final de 2009, troquei de lado e venho participando intensamente na preparação dos alunos para diversos concursos (ICMS, ISS, AFT, AFRFB, CGU), sempre na parte de Direito Comercial ou Empresarial (como alguns preferem). No momento, estou cursando Direito na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO. Portanto, já tenho certa experiência em contribuir com a aprovação de alunos em concursos públicos na disciplina de Direito Comercial. Também, pelo fato de ter experimentado alguns insucessos na busca pela SEFAZ-RJ, sei muito bem qual o caminho deve ser percorrido até a aprovação. Logo, por ter utilizado e acreditado neste método de ensino que está sendo proposto pelo Exponencial Concursos, estou aqui participando desta equipe competente e de qualidade, com muito prazer! Bem, sem perder muito tempo, é necessário apresentar o curso. Este curso de Direito Comercial é de TEORIA e Exercícios conforme o edital do último concurso para o cargo de Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (ISS CUIABÁ), realizado em dezembro/2014. Para se ter uma ideia do nível e da grandeza do concurso, foram somente 3 (três) aprovados para 40 (quarenta) vagas oferecidas. Sinistro!!! Em razão dessa errada de mão da banca Fundação Getúlio Vargas (FGV), o governo municipal pretende realizar novo concurso logo, logo. Ou seja, é mais uma oportunidade para conquistar um cargo cujo salário inicial previsto é de R$ ,29, conforme último edital. Excelente não é mesmo?!?! Pois bem, a linguagem de nossas aulas pretende ser a mais próxima possível de uma aula presencial: solta, objetiva, leve; sem expressões difíceis, como encontramos nos livros e, principalmente, utilizando muitos recursos gráficos e esquematizações para facilitar a assimilação do Direito Comercial. Prof.º Wangney Ilco 2 de 37

3 Afinal, o objetivo do curso é a aprovação; é ensinar a marcar o X na alternativa correta e partir pro abraço. Beleza? No mais, espero contar com a presença de vocês neste curso de maneira otimista e compromissada, para que possamos caminhar juntos, de mãos dadas, em direção ao ISS CUIABÁ. Tenho certeza que com ESFORÇO, DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO conseguiremos. Força na remada! Em caso de dúvidas sobre nossas aulas estarei sempre disponível em nosso fórum e pelo meu wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br E por fim, gostaria de deixar a minha impressão acerca da vida de concurseiro. Após a minha jornada de estudos e privações aprendi duas lições: 1ª sem foco, organização e método de estudo você não consegue ser aprovado; e 2ª após a aprovação, você percebe que todo o esforço foi válido e que as dificuldades não foram tão grandes assim. Faria tudo novamente, só que com mais qualidade e esforço!!! Histórico e análise das provas de Direito Comercial A última prova de comercial veio com 10 questões representando cerca de 7% do total de 140 questões, sendo ainda necessário acertar o mínimo de 5 questões. Por si só, já é um bom percentual num concurso top como o ISS Cuiabá. Então, seguindo esta linha, vamos analisar as últimas provas realizadas pela FGV com o mesmo nível do nosso concurso: Ultimas provas da FGV Assunto ISS Cuiabá 2014 PGM Niterói 2014 ISS Recife 2014 TOTAL Empresário individual/eireli 1 1 ME e EPP 1 1 Títulos de crédito Recuperação Judicial 1 1 Nome empresarial 1 1 Sociedade Contratual Falência 1 1 Recuperação extrajudicial 1 1 Sociedade Anônima Prof.º Wangney Ilco 3 de 37

4 Atividade Empresarial Contrato social 2 2 Desconsideração da personalidade jurídica 1 1 Estabelecimento empresarial 2 2 O programa de Direito Comercial contém os seguintes tópicos conforme o último edital do nosso certame (2014): Empresário Individual. Microempresa e empresa de pequeno porte (Lei Complementar nº 123/06). Prepostos Teoria da empresa. Atividades econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Atos do registro de empresa. Empresário irregular. Estabelecimento empresarial. Nome empresarial Teoria Geral do Direito Societário: conceito de sociedade empresária. Personalização da sociedade empresária. Classificação das sociedades empresárias. Desconsideração da pessoa jurídica. Constituição das sociedades contratuais: natureza do ato constitutivo da sociedade contratual; requisitos de validade do contrato social; cláusulas contratuais; forma do contrato social; alteração do contrato social. Sociedade limitada: responsabilidade dos sócios, deliberação dos sócios; administração; conselho fiscal. Dissolução da sociedade contratual: espécies e causas de dissolução total e parcial; dissolução de fato. Sociedades por ações: características gerais da sociedade anônima; classificação, constituição; valores mobiliários; ações; capital social; órgãos sociais; administração da sociedade; poder de controle; lucros, reservas e dividendos; dissolução e liquidação; transformação, incorporação e fusão; sociedade de economia mista; sociedade em comandita por ações. Teoria Geral do Direito Cambiário. Nota promissória. Cheque. Duplicata. Cédula de crédito bancário. Recuperação judicial e extrajudicial. Falência. Assim, objetivando atingir o programa acima, o nosso curso terá o seguinte cronograma: Prof.º Wangney Ilco 4 de 37

5 AULA ASSUNTO DATA 00 Teoria da empresa. Empresário individual. As atividades econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Prepostos. 01 Atos do registro de empresa. Empresário irregular. Nome empresarial. Estabelecimento empresarial. 02 Teoria Geral do Direito Societário: conceito de sociedade empresária. Personalização da sociedade empresária. Classificação das sociedades empresárias. Constituição das sociedades contratuais: natureza do ato constitutivo da sociedade contratual; Requisitos de validade do contrato social; cláusulas contratuais; forma do contrato social; alteração do contrato social. 03 Microempresa e Empresa de pequeno porte. EIRELI. Sociedade cooperativa. Sociedade Limitada. Desconsideração da personalidade jurídica. 04 Dissolução e liquidação. Operações societárias. Sociedades anônimas: classificação, constituição, integralização do capital social, órgãos societários e administração, controle, resultados sociais, extinção e modificação. disponível 13/06/ /06/ /06/ /07/ Teoria geral do direito cambiário 11/07/ Falência 18/07/ Recuperação judicial e extrajudicial. 25/07/2015 Neste curso, teremos muitas questões comentadas dando prioridade para as questões da FGV, obviamente. Pois bem, vamos ao que interessa! Antes, porém, tenho o hábito de deixar sempre uma frase motivacional no início das aulas, ok? O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia sim, e no outro dia também. (Robert Collier) Carpe Diem! Prof.º Wangney Ilco 5 de 37

6 Aula 00 Teoria da empresa. Empresário individual. As atividades econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Prepostos. Assunto Página 1- Introdução 7 2- A atividade empresarial Teoria dos atos de comércio Teoria da empresa Atributos da Teoria da Empresa A empresa O empresário As atividades econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Exceções à teoria da empresa Empresário Individual Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade empresarial Capacidade Civil do Empresário Individual Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio Impedimento: Empresário Individual Empresário casado Prepostos O gerente O contabilista 22 4 Questões comentadas 24 5 Lista de questões 33 6 Gabarito 37 Prof.º Wangney Ilco 6 de 37

7 1- Introdução Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá O Direito pode ser dividido didaticamente em dois grandes ramos: direito público e direito privado. Deste modo, o Direito Comercial é o ramo do direito privado que regula e disciplina o empresário e os atos de empresa, possuindo regras, métodos e princípios próprios; portanto, é autônomo em relação aos demais ramos do Direito. Então, quais seriam as fontes de estudo do Direito Comercial? Onde encontraremos as normas e dispositivos para estudarmos para a nossa prova? FONTES DO DIREITO COMERCIAL - Código Civil 2002: principal - Lei de Falências Fonte Primária ou direta - Legislação dos títulos de crédito - Legislação dos contratos mercantis - etc. Fonte Secundária ou indireta doutrina, jurisprudência, dos tratados e convenções internacionais, dos usos e costumes (Art. 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro). Então, essas serão as nossas fontes de estudo no presente curso, beleza? Agora, a título apenas de curiosidade, a nossa disciplina pode ser conhecida tanto por Direito Comercial como por Direito Empresarial. Quanto à primeira nomenclatura, sem surpresas, certo? Agora, com relação à segunda, ela surgiu com o Código Civil de 2002, o qual adotou como fundamento para o regime jurídico comercial a chamada Teoria da Empresa. Por ser importante para a nossa prova, esta teoria será bem detalhada a seguir. Quanto à nomenclatura, devemos nos preocupar apenas com o conteúdo para a nossa prova, ok? 2- A atividade empresarial De forma geral, a atividade empresarial pode ser entendida como um mecanismo que faz circular os fatores de produção: capital, insumo, mão-deobra e tecnologia, almejando a obtenção de riquezas e o desenvolvimento econômico. Tudo bem? Então, vamos seguir em frente! Prof.º Wangney Ilco 7 de 37

8 2.1 - Teoria dos atos de comércio Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá Antes das normas contidas no Código Civil de 2002, o Direito Comercial era regido pelo Código Comercial de 1850, que era baseado no Código Francês e dividia-se em três partes: CÓDIGO COMERCIAL DE ª PARTE Atos de Comércio Revogada pelo Código Civil de ª PARTE Direito Marítimo Ainda em vigor 3ª PARTE Direito Falimentar Não estava mais em vigor desde a antiga lei de falências (DL 7.661/45). Em vigor a nova Lei de Falências (Lei /05) Então: Código Comercial de 1850 regia as sociedades comerciais. Código Civil 1916 regia as sociedades civis. Bem, a chamada TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO era o pilar daquele Código Comercial. Por esta teoria, o que importava era o objeto da atividade comercial. Ou seja, a partir do objeto ou gênero da atividade comercial exercida foi elaborada uma enumeração das atividades como forma de enquadrar a atividade no âmbito do Direito Comercial. Era uma forma bem objetiva e direta de classificar as atividades no regime jurídico comercial. TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO forma objetiva de enquadrar as atividades no regime jurídico comercial. O que importava era o objeto da atividade em si. Assim sendo, a teoria dos atos de comércio era caracterizada por três ATRIBUTOS: Habitualidade: com que a atividade é exercida; Lucro: como objetivo da atividade; Intermediação: comprar para vender. Porém, com a evolução das relações comerciais foi surgindo a necessidade de atualizar o ordenamento jurídico tendo em vista a situação real e atual das relações comerciais, já que algumas atividades importantes, Prof.º Wangney Ilco 8 de 37

9 como a prestação de serviços e a atividade imobiliária, estavam fora da disciplina comercial. Então, a jurisprudência passou a adotar o entendimento de que a teoria dos atos de comércio não deveria mais vigorar. Nessa linha, depois de vários anos de discussões e debates, o Novo Código Civil de 2002 foi aprovado, revogando a primeira parte do Código Comercial de 1850 que tratava dos atos de comércio e adotando a TEORIA DA EMPRESA, por influência do direito italiano. Vejamos com a nossa banca cobrou este tema na questão abaixo: (FGV / Procurador-TCM-RJ / 2008) De acordo com o Código Civil, assinale a assertiva correta. d) O Código Comercial de 1850 foi parcialmente revogado pelo Código Civil, mantendo-se vigentes os dispositivos relativos ao comércio marítimo. Comentários O Código Comercial teve a sua 1ª parte revogada pelo art do Código Civil de A 2ª parte, que trata do Direito Marítimo, continua em vigor. A 3ª parte tratava do direito falimentar e já havia sido revogada pelo decreto-lei 7.661/45. Logo, a afirmativa está correta, pois o Código Comercial de fato foi parcialmente revogado pelo CC/ Teoria da Empresa Então, o Código Civil de 2002 entrou em vigor e adotou a TEORIA DA EMPRESA sob a influência do direito italiano como fundamento para o regime jurídico comercial. Este será o nosso grande foco nas primeiras aulas do curso! Prosseguindo... Mas o que vem a ser de fato a TEORIA DA EMPRESA? Bem, por meio desta teoria, passou-se a priorizar o desenvolvimento da atividade em detrimento do ato de comércio, do objeto em si. Portanto, a teoria da empresa e o Novo Código Civil priorizam a FORMA como é exercida e/ou desenvolvida a atividade empresarial. Deste modo, a teoria da empresa nos revela alguns atributos que devem ser observados para que determinada atividade seja considerada como atividade empresarial. São eles: Prof.º Wangney Ilco 9 de 37

10 2.2.1 Atributos da Teoria da Empresa Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá PROFISSIONALISMO: atividade exercida de forma habitual e profissional. ATIVIDADE ECONÔMICA: objetiva o lucro. Esta é característica intrínseca daquele que assume os riscos da atividade econômica. ORGANIZAÇÃO: este é o principal atributo que uma atividade econômica exercida de forma profissional deve possuir para se enquadrar como uma atividade empresarial. Diz respeito à organização dos FATORES DE PRODUÇÃO: capital, mão de obra, matéria-prima e tecnologia. Portanto, além de objetivar o lucro e agir com profissionalismo, a atividade empresarial deve ser organizada. Vejamos algumas distinções entre as duas teorias: Teoria da Empresa Teoria dos atos de comércio Profissionalismo Habitualidade Atividade econômica Lucro Organização (fatores de produção) Intermediação O que importa é a forma como o objetoda atividade é exercido O que importa é o objeto da atividade em si Abaixo temos uma importante questão da ESAF abordando de maneira clara a ideia central da Teoria da Empresa em nosso ordenamento jurídico: (ESAF / ADOVOGADO IRB / 2004) A recepção do instituto empresa pelo Código Civil resultará em: a) Retornar a discussão sobre ato de comércio como intermediação na circulação de mercadorias. b) Realçar a ideia de atividade sobre a de ato. c) Incorporar novos ofícios e profissões ao campo do direito mercantil. d) Extremar atividades empresariais e não empresariais. Prof.º Wangney Ilco 10 de 37

11 e) Criar novo sistema de análise da atividade econômica. Comentários Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá a) Esta alternativa menciona o retorno da discussão acerca da teoria dos atos de comércio. Conforme vimos, a teoria dos atos do comércio faz parte do passado. A teoria que rege atualmente a atividade empresarial é a teoria da empresa. Incorreta. b) É a nossa resposta. A forma como a atividade econômica está sendo exercida é o que importa atualmente. Portanto, a atividade econômica em si se sobrepõe à ideia de enumeração das atividades conforme o seu objeto (ato de comércio). c) De certo modo está correta, já que atualmente o D. Comercial PODERÁ abranger outras profissões que não eram regidas pela teoria dos atos de comércio. No entanto, é a forma como a atividade econômica é exercida que prevalece e que vai determinar a sujeição ou não ao regime jurídico comercial. Assim, a alternativa b) prevalece e está mais correta. Pois é, há questões onde devemos assinalar a alternativa mais correta. Fica o alerta!!! d) Incorreta, pois mesmo antes da teoria da empresa já havia a divisão entre as atividades comerciais e as civis. Hoje, melhor seria dizer: atividades empresariais (ou típicas de empresa) e atividades não empresariais. e) Não há lógica em sua afirmativa. Incorreta. 2.3 A empresa A Teoria da Empresa, portanto, foi adotada pelo Novo Código Civil de 2002, no entanto, NÃO há um conceito jurídico de empresa. Temos, porém, o conceito econômico, pelo qual a empresa seria a união dos fatores de produção por um indivíduo (o empresário) visando à obtenção de um produto ou a prestação de um serviço. Esta definição é aquela que possuímos e retiramos de nosso cotidiano econômico, através da observação da sociedade e da dinâmica comercial que nos cerca. Por conta disso, foi criada a teoria dos Perfis de Empresa (Prof. Asquini) para o entendimento do instituto EMPRESA. Esta é a teoria mais aceita e aborda a empresa como fenômeno poliédrico a partir de quatro perfis: Perfil Subjetivo A empresa está relacionada ao indivíduo que exerce de forma organizada e profissional uma atividade econômica objetivando a produção ou circulação de bens ou de serviços. O EMPRESÁRIO é o sujeito de direito, pois é ele quem exerce a atividade empresarial. Prof.º Wangney Ilco 11 de 37

12 Perfil Funcional Perfil Objetivo ou patrimonial Perfil Corporativo ou institucional Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá A empresa está relacionada à ATIVIDADE EMPRESARIAL em si, direcionada a um determinado fim produtivo, que é gerar riquezas. A empresa está relacionada ao ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, considerando os bens patrimoniais da empresa como resultado do fator econômico. A empresa relacionada ao grupo organizacional formado pelo empresário e seus colaboradores. Este perfil está superado, pois não tem correspondência na realidade atual. Deste modo, podemos definir EMPRESA como sendo: A ATIVIDADE econômica ORGANIZADA para a produção ou a circulação de bens ou serviços, exercida de forma PROFISSIONAL pelo EMPRESÁRIO. 2.4 O empresário Como vimos, não há uma definição jurídica de empresa. Com a positivação da teoria da empresa pelo Código Civil de 2002, temos SOMENTE a definição de EMPRESÁRIO, conforme a perfil subjetivo de Asquini. Esta definição é uma das mais importantes no D. Comercial. Vejamos: DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Destaca-se que a produção ou circulação de bens ou serviços, representa uma maior amplitude em relação ao campo de incidência da antiga teoria dos atos de comércio. Agora, qualquer atividade poderá ser considerada empresária, desde que possua as demais características e requisitos da Teoria da Empresa. Desta forma, consegue-se definir empresário - a pessoa (física ou jurídica) que exerce a atividade típica de empresa. Assim, temos a seguinte esquematização: Prof.º Wangney Ilco 12 de 37

13 Empresário Profissionalismo Atividade econômica Organização Produção ou circulação de bens ou serviços Estabilidade e habitualidade LUCRO - atividades sem fins lucrativos não são empresárias Dos fatores de produção Qualquer atividade pode ser empresária Então, até o momento podemos distinguir perfeitamente os seguintes conceitos: EMPRESA EMPRESÁRIO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Atividade Empresarial Sujeito que exerce a atividade Complexo de bens 2.5 As atividades econômicas civis: cooperativas e profissional intelectual. Exceções à teoria da empresa Então meus amigos, a regra geral para a caracterização da atividade econômica como empresarial é dada acima, nos termos do art. 966 do CC visto no tópico anterior. Porém, a esta regra temos as seguintes exceções: Prof.º Wangney Ilco 13 de 37

14 PROFISSIONAL LIBERAL Natureza científica, artística ou literária não é empresário. EXCETO SE a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (Aí constitui Elemento de empresa) único, art. 966, CC Considera-se empresário Exceções à Teoria da Empresa Art. 971 e 984, CC ATIVIDADE RURAL O indivíduo (ou sociedade) tem a OPÇÃO de ser empresário único, art. 982, CC SOCIEDADES COOPERATIVAS São sempre sociedades simples. Independente da forma com que a atividade é exercida Em suma, a cooperativa jamais poderá ser considerada uma atividade empresarial; o profissional liberal (intelectual) em regra não exerce a atividade empresarial (só se constituir elemento de empresa). Então, estas são consideradas atividades econômicas civis, ok? Mas o que significa elemento de empresa? Essa expressão deve ser compreendida sob um enfoque econômico, pelo qual as atividades (intelectual, de natureza científica, literária ou artística) são exercidas observando a organização dos fatores de produção: Capital, Mão-de-obra, Insumos (ou matéria-prima) e Tecnologia. Assim, essa estrutura de produção deve ser exercida de forma organizada e profissional, para que seja considerada como uma atividade empresarial. Observação: A sociedade pode ser empresária ou simples; a sociedade simples, obviamente, não exerce a atividade empresarial. No mais, a sociedade será tema de aula futura, ok? 2.6 Empresário Individual Como vimos, o titular da atividade econômica é o empresário. O empresário é o sujeito de direito, apto a adquirir direitos e contrair Prof.º Wangney Ilco 14 de 37

15 obrigações, podendo ser tanto uma pessoa física na condição de empresário individual, quanto uma pessoa jurídica na condição de sociedade empresária. ATIVIDADE EMPRESARIAL Empresário Individual Sociedade Empresária Pessoa Física Pessoa Jurídica Em termos gerais a atividade empresarial é exercida conforme a esquematização acima. Assim, o empresário individual é uma pessoa física que exerce a atividade empresarial, que na prática, compreende atividades econômicas de pouco capital/investimentos: artesanatos, mercearias, padarias, etc. Inclusive, PODERÁ se enquadrar como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedor Individual (MEI). Ainda, PODE optar pela nova forma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI. Porém, o ponto mais importante acerca do EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é com relação a sua responsabilidade pelas obrigações e dívidas decorrentes da sua atividade. Deste modo, a RESPONSABILIDADE do empresário individual é ILIMITADA e DIRETA, pois ele NÃO possui personalidade jurídica e, por consequência, os BENS da pessoa física e do empresário individual são os MESMOS, se confundem. Neste caso, ele responde com seus próprios bens (ilimitadamente) para saldar as dívidas surgidas no curso da atividade empresarial. Quando à SOCIEDADE EMPRESÁRIA, ela é formada por um grupo de pessoas (sócios) que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de atividade típica de empresa e a partilha, entre si, dos resultados (art. 981 e 982, CC). Este é o conceito de sociedade empresária e, no momento, é o que basta sabermos para prosseguirmos com a matéria. Observação: Apesar de não possuir personalidade jurídica, o empresário individual é obrigado a se registrar no Registro Público das Empresas Mercantis (RPEM) e ao uso da inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas). Prof.º Wangney Ilco 15 de 37

16 2.7 Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade empresarial Bem, os primeiros requisitos para o exercício da atividade empresarial são aqueles que a caracterizam como tal, e que já comentamos na Teoria da Empresa. Relembremos: Tendo em vista a teoria da empresa, considera-se empresário aquele que: COM Profissionalismo habitualidade no exercício da atividade econômica; EXERCE A Atividade econômica objetivo de auferir lucros; DE FORMA Organizada principal requisito. Organização dos fatores de produção; PARA A Produção ou a circulação de bens ou de serviços objetivo de satisfazer as necessidades do mercado exercendo qualquer tipo de atividade econômica. Além desses requisitos que devem ser cumpridos para caracterizar o empresário e a atividade empresária, ainda devem ser observados os casos de capacidade e impedimento, nos termos do art. 972, do CC. Art. 972 do CC. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos Capacidade Civil do Empresário Individual O empresário individual necessita estar CIVILMENTE CAPAZ para exercer a atividade empresarial. Esta capacidade civil é exatamente aquela prevista no Direito Civil: artigos 3º e 4º do CC (apesar de saber que o caro leitor (a) possui a lei seca ao seu lado enquanto estuda este curso, no intuito de facilitar e relembrar a disciplina civil, apresento a seguinte esquematização): Absolutamente Incapaz x Relativamente Incapaz Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos Discernimento Não tem (enfermidade ou deficiência metal) Reduzido (deficiência mental) Pessoas Não puderem exprimir sua vontade (mesmo que por causa transitória). Ébrios habituais, viciados em tóxicos, pródigos, excepcionais sem desenvolvimento mental completo. Prof.º Wangney Ilco 16 de 37

17 No entanto, a esta necessidade de plenitude na capacidade civil para o exercício da atividade empresarial, temos duas situações de exceções, conforme esquema abaixo: Empresário Individual Regra Deve ter capacidade civil Mediante Autorização Judicial após análise das circunstâncias e riscos EXCEÇÕES 1ª-Em favor do incapaz no caso de sucessão da empresa por causa mortis. INCAPAZ representado ou assistido 2ª-Pela incapacidade superveniente do empresário. Pessoal, percebam que há sempre um fato novo que culmina no exercício da atividade empresarial por agente incapaz. Isso quer dizer que o incapaz NÃO poderá iniciar ou constituir uma empresa como empresário individual; nos casos acima ocorre a continuidade da atividade empresarial já exercida. Assim, o Código Civil observa o princípio da preservação da atividade típica de empresa incentivando o desenvolvimento e continuidade da atividade econômica. Ressalta-se que os bens particulares (aqueles estranhos à empresa) que o incapaz possuía quando ainda era capaz ou antes da sucessão NÃO estão sujeitos ao resultado da empresa, ou seja, não respondem pelas obrigações oriundas da atividade empresarial. Portanto, acerca desses bens, ocorre a separação patrimonial entre os bens da empresa e os bens do empresário individual (incapaz) Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio Bem, e quanto à capacidade civil daquele que é sócio de sociedade empresária? Como proceder? Tratando deste tema, em 2011 foi publicada a Lei nº /2011 que acrescentou o 3º ao Art. 974 do Código Civil. Vejamos os Prof.º Wangney Ilco 17 de 37

18 pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE pelo sócio incapaz da sociedade empresária: O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve ser totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Atendidos os pressupostos REGISTRAR o contrato e suas alterações na JUNTA COMERCIAL Por fim, vale ressaltar, ainda, que a prova de emancipação do menor e a autorização do incapaz devem ser registradas no Registro Público das Empresas Mercantis (Junta Comercial) Impedimento: Empresário Individual Bem, pessoal, o empresário individual além de ter que possuir o pleno gozo da capacidade civil, precisa não estar legalmente impedido para exercer a atividade empresarial, ou seja, embora o indivíduo seja civilmente capaz, a lei poderá impedi-lo. Assim, por exemplo, está impedido legalmente o servidor público federal (Art. 117, X, lei 8.112/90), o militar (Art. 29, lei 6.880/93), membro do ministério público (Art. 44, III, lei 8.625/1993), etc. Portanto, o impedimento legal para o exercício da atividade empresária é consignado em leis específicas, beleza? Outra coisa: o impedimento legal é com relação ao empresário individual, ou seja, nada impede que um servidor público federal, por exemplo, seja acionista ou quotista de uma sociedade, desde que não participe de sua administração. Porém, alguém poderia perguntar: Professor, e se o impedido resolver exercer a atividade empresária? Os atos por ele praticados são nulos? Neste caso, o indivíduo não poderá se valer do impedimento para se livrar de obrigações assumidas na condição de empresário, respondendo por elas (art. 973 do CC). Prof.º Wangney Ilco 18 de 37

19 SÓ PARA RECORDAR: Então, vimos que temos as seguintes condições para o exercício da atividade empresarial: - Capacidade civil: deve estar em pleno gozo (arts. 3º, 4º e 5º do CC). Exceções: incapacidade superveniente e sucessão da empresa (causa mortis). - Sem impedimentos legais: possui capacidade civil e não é proibido legalmente. Vejamos como este tema foi cobrado em prova! (FCC / Promotor de Justiça-MPE-CE / 2009) Em relação ao empresário, é INCORRETO afirmar que: a) se a pessoa legalmente impedida de exercer atividade empresarial assim agir, responderá pelas obrigações contraídas. b) de sua definição legal, destacam-se as noções de profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços. c) a profissão intelectual, de natureza científica ou artística pode ser considerada empresarial, se seu exercício constituir elemento de empresa. d) a atividade empresarial pode ser exercida pelos que estiverem em pleno gozo da capacidade civil, não sendo impedidos legalmente. e) ainda que representado ou assistido, não pode o incapaz continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor da herança. Comentários O enunciado pede para assinalar a alternativa incorreta em relação ao empresário. Analisemos cada uma delas. a) Correta. Conforme o art. 973, CC, descumprindo a proibição de exercer a atividade empresarial, o impedido responderá pelas obrigações contraídas. b) Correta. Alternativa menciona as características do titular da atividade empresária: profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços. c) Correta. A profissão intelectual, de natureza científica ou artística PODE ser considerada empresarial, DESDE QUE o seu exercício caracterize elemento de empresa. Esta é uma das exceções à teoria da empresa (art. 967, único). d) Correta. É exatamente o que exige o art. 972 que vimos acima: CAPACIDADE CIVIL e SEM IMPEDIMENTOS LEGAIS. Prof.º Wangney Ilco 19 de 37

20 e) Incorreta. Nossa resposta. A alternativa vai de encontro ao preconizado no art. 974 do CC, o qual permite ao incapaz continuar a empresa por meio de representante ou devidamente assistido. Está incorreta em função da palavra NÃO Empresário casado O Código Civil também traz algumas considerações acerca do empresário casado. Vamos lá? Os conjugês (juntos) PODEM fazer parte de sociedade entre si com terceiros Exceção (regime de comunhão): - Universal -Separação total de bens Obs.: Os cônjuges, separadamente, podem contratar sociedade com terceiros, independente do regime de casamento. Ainda sobre o EMPRESÁRIO CASADO, ele pode alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real (limitação de fruição e disposição do bem), sem necessidade de outorga do outro cônjuge, independente do regime do casamento. Esta regra reflete a preocupação do legislador em privilegiar a atividade empresarial diante de possível confusão patrimonial entre os bens particulares do empresário e da pessoa jurídica. 3- Prepostos Imagine que ficar sozinho a frente de uma atividade empresarial não é uma tarefa fácil. Portanto, os prepostos são as pessoas que auxiliam o empresário no exercício da atividade empresária. Podem ser profissionais com vínculo empregatício ou profissionais autônomos. Quando há vínculo empregatício, o empresário é conhecido como preponente. Portanto, o empresário é chamado de preponente e é RESPONSÁVEL pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. (art ). No entanto, se os atos forem praticados fora do estabelecimento, o preponente fica obrigado somente até o limite dos poderes que foram conferidos por escrito ao preposto. E qual é a responsabilidade do preposto? Prof.º Wangney Ilco 20 de 37

21 Responsabilidade do PREPOSTO Perante Preponente Perante Terceiros PESSOALMENTE responsáveis pelos atos culposos SOLIDARIAMENTE com o preponente pelos atos dolosos Logo, a responsabilidade do preposto é SUBJETIVA, visto a necessidade de se demonstrar culpa ou dolo. Beleza? Ainda com relação às funções do preposto (art e 1.170, CC): Pode fazer-se substituir Preposto Autorização escrita Autorização expressa Sem autorização - responsabilidade pessoal pelos atos praticados Para negociar por conta própria ou de terceiro e fazer concorrência (operação do mesmo gênero) Sem autorização - responde p/ perdas/danos e os lucros são retidos Obs.: Pessoal, podemos conceber que os tipos acima de autorização são sinônimos (escrita e expressa). Afinal, uma autorização expressa normalmente deve ser escrita, certo? Não podemos aceitar algo do tipo: o preponente dar uma autorização expressa, mas verbal, para o preposto fazer concorrência com ele. Não seria viável, certo? Entendo que neste caso a autorização deve ser expressa e escrita. Pois bem, no entanto, para fins de prova, e sabemos que as bancas cobram muitas vezes a literalidade da lei, devemos ficar com essa relação literal acima, ok? 3.1 O Gerente O gerente pode ser considerado o preposto mais importante no exercício da empresa. Ele é o preposto permanente no exercício da Prof.º Wangney Ilco 21 de 37

22 empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência (art ). Abaixo, vejamos a seguinte esquematização sobre os poderes do gerente e sua relação com o preponente: PODE praticar todos os ATOS necessários Para o exercício dos poderes outorgados SE a lei não exigir poderes especiais GERENTE RESPONDE junto com o PREPONENTE pelos ATOS praticados em seu nome, mas a conta do preponente PODE estar em JUÍZO em nome do preponente pelas Obrigações no exercício de suas funções *Na falta de disposição diversa: DOIS ou MAIS Gerentes seus PODERES são SOLIDÁRIOS 3.2 O Contabilista Este é o nosso último tópico da aula demonstrativa. Vamos lá? Bora fechar? Bem, o empresário e a sociedade empresária estão obrigados por lei a manter e a seguir um sistema de contabilidade, ou seja, devem escriturar em livros suas atividades comerciais. Portanto, é necessário ter um profissional responsável por escriturar os livros do empresário e da sociedade empresária: Contador ou Contabilista. Assim, nos termos do art do CC, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, SALVO se nenhum houver na localidade. Logo, outro preposto poderá ser o responsável pelos assentos lançados nos livros ou fichas do preponente. Por fim, importa destacar que a escrituração realizada pelo contabilista ou outro preposto tem os mesmos efeitos se fosse realizada pelo preponente (empresário), desde que tenha feito de boa-fé a escrituração. Vamos ver uma questão sobre esse tema! (ESAF/ Auditor Fiscal do trabalho / 2010) Sobre a disciplina dos prepostos no Livro do Direito de Empresa do Código Civil, assinale a opção incorreta. a) Considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, mesmo quando a lei exigir poderes especiais. Prof.º Wangney Ilco 22 de 37

23 b) Em regra, considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto. c) O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder, pessoalmente, pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas. d) O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações resultantes do exercício da sua função. e) Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes. Comentários O enunciado da questão pede para assinalar a alternativa incorreta. A letra a), de cara é a nossa resposta, pois evidentemente se a lei exigir poderes especiais, o gerente não poderá praticar certos atos. Tratamos desta ressalva em nossa esquematização e está expressa no art As demais alternativas estão literais aos artigos 1171, 1169, 1176 e 1173, respectivamente. Beleza? Então, pessoal, esta foi a parte teórica de nossa aula demonstrativa. Ressalto apenas que esta é uma aula inicial, introdutória ao Direito Comercial. O curso é bem extenso, pois o programa é extenso. No entanto, ao final, certamente estaremos preparados para a prova, após um estudo prazeroso do Direito Comercial e uma bateria com mais de 200 questões comentadas!!! Vocês verão, meus caros! No mais, espero que tenham assimilado o que foi apresentado na aula de hoje. Agora é arregaçar as mangas e fazer muitos exercícios para consolidar o aprendizado. Então, vamos fazer as questões a seguir? Após às questões comentadas, há a lista destas questões para aqueles que desejam fazê-las e só depois verificar os comentários. Façam com atenção! Beleza? Prof.º Wangney Ilco 23 de 37

24 4- Questões Comentadas Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá 1. (FGV / ICMS-RJ / ) Pela teoria da empresa, adotada pelo novo Código Civil, pode-se afirmar que o principal elemento da sociedade empresarial é: a) o trabalho. b) o capital. c) a organização. d) o ativo permanente. e) o maquinário. Comentários Embora o enunciado mencione a sociedade empresarial, vale ressaltar que a teoria da empresa refere-se tanto ao empresário individual (pessoa física) quanto à sociedade. Assim, dentre as alternativas, a ORGANIZAÇÃO da atividade empresarial é o elemento mais importante da teoria da empresa e do regime jurídico comercial atual. Gabarito: C Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços 2. (ESAF/Agente Fiscal de Tributos Estaduais-PI/2002) Do ponto de vista do Direito Comercial, o conceito de empresa deve ser entendido como equivalente a) ao de empresário, ou seja, o sujeito da atividade mercantil, que assume os riscos do negócio. b) ao de estabelecimento, como tal o conjunto de bens utilizados para o exercício da atividade mercantil. c) ao de qualquer entidade de fins lucrativos, qualquer que seja a forma utilizada. d) ao de uma atividade organizada com o objetivo da obtenção de lucros. e) ao de empresário, de estabelecimento, ou de uma forma societária qualquer, não se tratando de conceito doutrinariamente unívoco. Comentários Considerando os atributos para que uma atividade econômica seja considerada como empresária, bem como a teoria da empresa e os perfis de empresa de Asquini, não resta qualquer dificuldade para assinalarmos a letra d) como correta. Certo? Relembrando a teoria da empresa: Atividade econômica (lucro), Profissionalismo, Organização e Produção ou Circulação de Prof.º Wangney Ilco 24 de 37

25 bens ou serviços. Empresa não se confunde com empresário ou estabelecimento empresarial. Empresa é considerada a atividade empresarial (perfil subjetivo). Gabarito: D 3. (FGV / ICMS-RJ / 2010) As alternativas a seguir apresentam figuras que estão proibidas de exercer a atividade empresarial, à exceção de uma. Assinale-a. a) O falido que, mesmo não tendo sido condenado por crime falimentar, não foi reabilitado por sentença que extingue suas obrigações. b) O magistrado. c) O militar da ativa. d) A mulher casada pelo regime da comunhão universal de bens, se ausente a autorização marital para o exercício de atividade empresarial. e) Os que foram condenados pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício de atividade mercantil. Comentários Nesta questão, primeiramente tenha bastante atenção ao que está sendo pedido no enunciado. Por vezes ele pode nos confundir, certo? Veja que ele nos pede para assinalar a alternativa que NÃO está proibida de exercer a atividade empresarial; assim, as demais estarão impedidas devido a dispositivos legais. A questão trata dos impedidos de exercer a atividade empresarial, portanto. Algumas das alternativas tratamos nesta aula. Outras nem tanto. Porém, a questão poderia ser acertada pelo candidato utilizando o famoso método da eliminação, bastaria ter calma para analisar cada alternativa. Vamos lá? Com exceção, da alternativa correta, as demais têm previsão de proibição/vedação em lei específica. a) O falido que, mesmo não tendo sido condenado por crime falimentar, não foi reabilitado por sentença que extingue suas obrigações. Incorreta. Art. 102 da Lei de Falências (Lei nº /05). Mesmo sem ter estudado ainda o regime falimentar, é óbvio que o indivíduo falido que ainda tem obrigações pendentes não poderá se aventurar em outra atividade empresarial, não é mesmo? b) O magistrado. c) O militar da ativa. Art. 102 da Lei de Falências. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no 1o do art. 181 desta Lei. Prof.º Wangney Ilco 25 de 37

26 Incorretas. Art. 36, I da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar n. 35/79) e o art. 29 do Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/80). Logicamente, essas pessoas não podem ser empresárias. Art. 36 da LC 35/79. É vedado ao magistrado: I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista; Art. 29 do Estatuto dos Militares. Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. e) Os que foram condenados pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício de atividade mercantil. Incorreta. Art. 35, II da Lei do Registro Público de Empresas Mercantis RPEM, Lei n /94. Obviamente que se o juiz condena o indivíduo a esse tipo de pena, pressupomos realmente que ele estará proibido de exercer a atividade empresária. Art. 35 da Lei do RPEM. Não podem ser arquivados: II - os documentos de constituição ou alteração de empresas mercantis de qualquer espécie ou modalidade em que figure como titular ou administrador pessoa que esteja condenada pela prática de crime cuja pena vede o acesso à atividade mercantil; d) A mulher casada pelo regime da comunhão universal de bens, se ausente a autorização marital para o exercício de atividade empresarial. Esta é nossa resposta por eliminação. O antigo código civil trazia esta previsão. Porém, hoje não há mais cabimento para este tipo de previsão, certo? Ou seja, não existe a distinção apontada na alternativa entre homem e mulher. Como veremos a seguir, os cônjuges separadamente podem contratar sociedade com terceiros (art. 977, CC). Gabarito: D 4. (FCC / JUIZ SUBSTITUTO-TRT 11ª / 2005) De acordo com o Código Civil de 2002, a utilização do termo "comerciante" para designar todo aquele a quem são dirigidas as normas de Direito Comercial: a) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil, da teoria objetiva dos atos de comércio. b) perdeu sentido, pois a revogação de parte expressiva do Código Comercial operou a extinção do Direito Comercial. c) tornou-se equivocada, pois o Código Civil estendeu a aplicação do Direito Comercial a todos os que exercem atividade econômica organizada e profissional, não apenas comerciantes. d) permanece correta, em razão da adoção, pelo Código Civil, da teoria da empresa. Prof.º Wangney Ilco 26 de 37

27 e) tornou-se equivocada, pois os antigos "comerciantes" são hoje denominados "empresários", embora designando os mesmos conceitos. Comentários Comentemos, então, cada alternativa sobre a expressão comerciante. a) Incorreta, pois a alternativa menciona a teoria dos atos de comércio e a teoria adotada pelo Código Civil de 2002 foi a Teoria da Empresa. b) Incorreta, pois mesmo revogando-se duas partes do Código Comercial, o regime jurídico-comercial está em plena aplicação, não foi extinto. O Direito Comercial está em plena atividade, não é mesmo? (rsrsrs). c) Correta e d) e e) Incorretas. Com o novo Código Civil e a adoção da teoria da empresa, ampliou-se a aplicação do Direito Comercial a todos os que exercem atividade econômica organizada e profissional, não apenas aos comerciantes (pessoa que pratica o comércio). Logo, o termo comerciante tornou-se equivocado, cedendo lugar ao EMPRESÁRIO, expressão mais abrangente, sendo definido nos termos do art. 966, do CC. Gabarito: C 5. (FCC / PROCURADOR BACEN /2006) Pessoa incapaz pode ser empresária individual a) se autorizada judicialmente a continuar a exploração de estabelecimento recebido por ela em herança. b) se for maior de 14 (quatorze) anos e possuir estabelecimento com economia própria. c) na qualidade de sócia de sociedade de responsabilidade limitada, desde que não possua poderes de administração. d) como acionista, sem direito de voto, de sociedade anônima. e) em qualquer hipótese, desde que devidamente representada na forma da lei. Comentários Logo de cara a letra a) é a nossa resposta. A alternativa está conforme o art. 974, 1º do CC. É necessária a devida autorização judicial para que o incapaz possa ser empresário individual e continue a atividade empresária recebida em herança. Vamos passar pelas demais alternativas. A letra b) está incorreta em virtude de mencionar a idade de 14 anos. Se mencionasse 16 anos, estaria correta, pois conforme o art. 5º do CC, há essa possibilidade de emancipação do menor. Neste caso, teria que ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis a prova da emancipação (art. 976, CC). As letras c) e d) estão absolutamente infundadas. A letra e) está incorreta devido à expressão em qualquer hipótese, pois conforme vimos somente em algumas hipóteses o incapaz poderá ser empresário individual. Prof.º Wangney Ilco 27 de 37

28 Gabarito: A Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá 6. (FGV / ISS-Recife / 2014) Paulo Afonso, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina, é empresário enquadrado como microempreendedor individual (MEI). O varão pretende gravar com hipoteca o imóvel onde está situado seu estabelecimento, que serve exclusivamente aos fins da empresa. De acordo com o Código Civil, assinale a opção correta. a) O empresário casado não pode, sem a outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento, salvo no regime da separação de bens. b) O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento. c) O empresário casado, qualquer que seja o regime de bens, depende de outorga conjugal para gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento. d) O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento, salvo no regime da comunhão universal. e) O empresário casado pode, mediante autorização judicial, gravar com hipoteca os imóveis que integram o estabelecimento. Comentários: A questão trata da possibilidade do empresário casado no regime de comunhão parcial gravar com hipoteca o imóvel onde se localiza o estabelecimento empresarial. Observemos que a hipoteca é uma garantia real de imóvel. Pela regra do art do CC, nenhum dos cônjuges pode sem autorização do outro alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis, exceto no caso de separação obrigatória. Portanto, somente por este artigo o empresário da questão não estaria proibido de hipotecar o seu estabelecimento empresarial. Para complementar, o art. 978 do CC prevê que INDEPENDENTE DO REGIME DE BENS, o empresário pode alienar ou gravar de ônus real os imóveis integrantes do patrimônio da empresa, SEM A NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO CONJUGAL. Assim, temos Gabarito: B. 7. (ESAF / Procurador da Fazenda Nacional / 2006) Ocorrendo emancipação do menor, a inscrição no Registro Civil é suficiente para dar publicidade a esta condição para o exercício da atividade de empresário até então exercida pelo assistente legal. Comentários Prof.º Wangney Ilco 28 de 37

29 A inscrição no Registro Civil NÃO é suficiente, pois a emancipação e a autorização do incapaz devem ser averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial), conforme determina o art Trataremos do registro do empresário na próxima aula. Gabarito: Incorreta 8. (FCC / OAB-SP / 2005) No regime do atual Código Civil, a caracterização de determinada atividade econômica como empresarial a) depende de expressa previsão legal ou regulamentar, devendo a atividade constar em relação previamente expedida pelo Departamento Nacional de Registro de Comércio. b) é feita mediante opção do empresário, que no momento do seu registro deverá declinar se sua atividade será empresarial, ou não. c) é aferida a posteriori, conforme seja a atividade efetivamente exercida em caráter profissional e organizado, ou não. d) depende do ramo da atividade exercida pelo empresário, sendo empresarial a compra e venda de bens móveis e semoventes e não empresariais as demais atividades. Comentários Mais uma boa questão de atividade empresarial. Pelo que já estudamos fica mole marcamos a letra c), tendo em vista a necessidade de analisarmos a forma como a atividade está sendo exercida para inseri-la no regime jurídico empresarial. As letra a) e d) referem-se aos atos de comércio. A letra b) trata da exceção à teoria da empresa e faz referência àquele que exerce a atividade rural. Gabarito: C 9. (FCC / ICMS-SP / 2013) Em relação aos gerentes dos estabelecimentos empresariais: I. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. II. O gerente não pode estar em Juízo em nome do preponente, mesmo que pelas obrigações resultantes do exercício de sua função, por se tratar de capacidade exclusiva do representante legal do estabelecimento. III. O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e III. b) I e II. Prof.º Wangney Ilco 29 de 37

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