REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA I DOS PRINCÍPIOS GERAIS E DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ)
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- Cláudia Borja Nunes
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1 UNIVERSIDADE IGUAÇU CURSO DE DIREITO CAMPUS NOVA IGUAÇU REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA I DOS PRINCÍPIOS GERAIS E DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) Art. 1º. O NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA do Curso Jurídico da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Universidade Iguaçu UNIG, comanda o Estágio de Prática Jurídica, bem como quaisquer outras atividades jurídicas relacionadas com as disciplinas curriculares pertinentes. Art. 2º. No NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ), seu Coordenador, Sub coordenador e professores orientadores dos estágios são professores do corpo docente da Faculdade. Parágrafo Único. Cabe às Coordenações indicar professores para orientar a Prática Jurídica Simulada ou Real. Art. 3º. O Estágio de Prática Jurídica se subdivide em (1) estágio de prática jurídica simulada e (2) estágio de prática jurídica real. Art. 4º. O Estágio de Prática Jurídica Simulada é cumprido pelo bacharelando da 4ª série ou dos 7º e 8º períodos. Parágrafo único. O Estágio de Prática Jurídica Simulada será cumprido onde o Núcleo determinar, com atividades sobre as disciplinas já cursadas, ou em curso, e constará da análise crítica de autos findos, redação de peças profissionais (informações, pareceres) e visitas programadas a órgãos judiciários e penitenciários e a órgãos de funções essenciais à justiça e, ainda, de outras atividades práticas a critério do orientador respectivo. Art. 5º. O Estágio de Prática Jurídica real é cumprido por alunos da 4ª e 5ª séries, ou dos 7º, 8º, 9º e 10º períodos, que são obrigados a inscrever-se na OAB como estagiários, salvo a hipótese prevista no 3º da Lei nº 8.906/94, e abrange todas as áreas de estudo adotadas pelo bacharelando. Parágrafo único. O Núcleo de Prática Jurídica supervisiona e fiscaliza o desenvolvimento do Estágio de Prática Jurídica nele realizado, bem como o realizado em outros locais.
2 Art. 6º. O Estágio de Prática Jurídica pode ser cumprido, também, por meio de programas de extensão e convênios com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com escritórios de advocacia e órgãos de funções essenciais à Justiça ou com entidades públicas, empresariais, comunitárias e sindicais. Art. 7º. O Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR, órgão integrante da área de estágio de prática jurídica real, é vinculado ao Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), e é responsável pela indicação de advogados-orientadores para acompanhar os procedimentos judiciais que lhe são inerentes. 1º. O Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR, é dirigido pelo Sub coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). 2º. O Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR tem regulamento próprio. Art. 8º. As atividades de estágio devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais ou simuladas de vida e trabalho, bem como a análise crítica dos mesmos. Art. 9º. As atividades de estágio devem buscar, em todas as variáveis, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Art. 10. O estudo da ética profissional e sua prática devem perpassar todas as atividades vinculadas ao estágio. Art. 11. O Estágio de Prática Jurídica é realizado pelo Núcleo de Prática Jurídica da UNIG, na forma deste Regulamento. Art. 12. As atividades do Estágio de Prática Jurídica se desenvolverão, indispensavelmente, em duas vertentes: a) Pesquisas, seminários e trabalhos simulados das práticas profissionais processuais e não processuais dos diversos agentes jurídicos, abrangendo as várias áreas do Direito, e desenvolvidas sob a supervisão prevista neste Regulamento e na legislação vigente; b) Atendimento de partes, pesquisas e elaboração de peças processuais e acompanhamento dos respectivos processos no Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR. Art. 13. São considerados estagiários, para fins do Estágio de Prática Jurídica Simulada e/ou Real, os alunos matriculados nas 4ª e 5ª séries, respectivamente, ou nos 7º, 8º, 9º e 10º períodos, competindo-lhes, principalmente: I realizar pesquisas, seminários e trabalhos simulados e/ou reais orientados; II cumprir seus plantões junto ao Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR. Parágrafo único. Excepcionalmente, por ato do Diretor, ouvido o Coordenador do NPJ, alunos de outras séries poderão participar de trabalhos de estágio, como assistentes.
3 II DO PROFESSOR COORDENADOR DO ESTÁGIO Art. 14. O Coordenador e o Sub coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) são designados pelo Diretor da Faculdade, competindo ao primeiro: I propor ao Colegiado de Curso modificações neste Regulamento; II implementar as decisões do Colegiado do Curso Jurídico, referentes ao estágio; III preencher as atas de avaliações de aprendizagem do Estágio Curricular e encaminhá-las à Coordenação do Curso Jurídico; IV enviar à Secretaria-geral, sempre que solicitado, informações para expedição de certidões e declarações referentes ao Estágio Curricular, via Diretor da Faculdade; V propor ao Núcleo de Prática Jurídica modificações nos diversos formulários por ele utilizados; VI distribuir, semestralmente, entre os professores do Estágio, as diversas atividades de controle, orientação e avaliação do Estágio de Prática Jurídica, encaminhando-as ao Núcleo de Prática Jurídica; VII propor ao Núcleo de Prática Jurídica projetos de trabalhos interdisciplinares a serem desenvolvidos em conjunto com outros Cursos; VIII encaminhar ao Núcleo de Prática Jurídica propostas de alteração na pauta das pesquisas, seminários e trabalhos simulados; IX encaminhar, via Faculdade aos órgãos competentes da Universidade, na forma da legislação vigente, as propostas de convênios aprovados pelo Colegiado do Curso; X autorizar atividade de prática jurídica complementar com critérios estabelecidos pelo Colegiado do Curso, na forma do art. 10, 2º., da Portaria MEC n , de 30 de dezembro de 1994; XI visitar os escritórios de advocacia, órgãos, entidades e empresas conveniadas, para avaliar e informar como está se desenvolvendo o estágio de prática jurídica complementar. XII elaborar, respeitada a legislação vigente, a escala de horário dos estagiários junto ao Núcleo de Prática Jurídica, de forma a manter uma distribuição equitativa de acadêmicos nos diversos horários de funcionamento do mesmo; XIII coordenador e supervisionar todas as atividades do estágio na forma deste Regulamento e da legislação vigente; XIV cumprir e fazer cumprir este Regulamento;
4 XV apresentar, semestralmente, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenação do Estágio de Prática Jurídica ao Diretor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas. 1º. O Coordenador deve dar ciência de todos os seus atos à Coordenação do Curso Jurídico. 2º. Compete ao Sub coordenador substituir o Coordenador nas suas faltas e impedimentos, e dirigir o ESAJUR. III DOS ORIENTADORES DE ESTÁGIO Art. 15. São orientadores de estágio os professores que orientam e/ou supervisionam atividades de Estágio de Prática Jurídica, competindo-lhes, principalmente: I orientar, supervisionar e avaliar as pesquisas, seminários e trabalhos simulados ou reais das equipes de estagiários sob a sua responsabilidade; II efetuar o controle de frequência dos estagiários pertencentes às equipes pelas quais for responsável; III visitar os diversos órgãos do Poder Judiciário, Procuradorias, estabelecimentos penitenciários, e outras instituições que desenvolvam atividades jurídicas (Judiciárias e não Judiciárias); IV desempenhar todas as demais atividades decorrentes de sua função; V apresentar ao Núcleo de Prática Jurídica, para análise, proposta de projetos alternativos de estágio e de alterações de pauta de pesquisas, seminários e trabalhos simulados, que devem seguir a tramitação prevista neste Regulamento e na legislação vigente; Parágrafo único. Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento, avaliação e coordenação atinentes ao Estágio de Prática Jurídica, excluídas as dos advogados-orientadores, vinculados ao Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR, são consideradas atividades docentes, sendo seu exercício privativo dos membros do corpo docente da UNIG.
5 IV DA AVALIAÇÃO Art. 16. Considera-se aprovado o aluno que obtiver média final 06 (seis) ou superior a 06 (seis), nas avaliações realizadas. Art. 17. A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado é efetuada de acordo com a legislação vigente, em especial as normas fixadas pela Universidade, levando em consideração os seguintes elementos: provas, seminários, trabalhos, pesquisas e relatórios. Art. 18. A avaliação das atividades de Estágio, desenvolvidas no Escritório de Assistência Jurídica ESAJUR, é efetuada através de notas, de acordo com a legislação vigente, em especial as normas fixadas pela Universidade, atribuídas com base nos relatórios periódicos de estágio e no desempenho efetivo dos estagiários junto ao ESAJUR, ou em carga horária que for estabelecida, observadas as equivalências aplicáveis. 1º. A recuperação de notas a que se refere este artigo somente pode ser concretizada através de plantões, tendo em vista tratar-se de atividades eminentemente práticas, não recuperáveis por meio de avaliações escritas.] 2º. Na situação prevista no parágrafo anterior, é atribuído conceito I ao aluno, até que ele conclua a recuperação. 3º. Reprovado na recuperação, deve o aluno repetir o estágio em período letivo regular. V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 19. Fica criada a Comissão de Conciliação no Núcleo de Prática Jurídica, com o objetivo de promover o entendimento entre as partes, antes de qualquer procedimento judicial. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, será feito breve relatório de cada caso, para ser encaminhado ao Coordenador do NPJ. Art. 20. Este Regulamento só pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta dos membros do Colegiado do Curso. Art. 21. Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação deste Regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários, ad referendum do Conselho da Faculdade. Art. 22. Este Regulamento entra em vigor juntamente com o currículo pleno do Curso Jurídico.
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