III ENCONTRO DE PROFESSORES DE GEOCIÊNCIAS DO ALENTEJO E ALGARVE

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1 III ENCONTRO DE PROFESSORES DE GEOCIÊNCIAS DO ALENTEJO E ALGARVE 1- Introdução Delminda Moura Universidade do Algarve e DPGA Zonas costeiras ou litorais, são zonas de interface entre as zonas continentais emersas e o oceano. Como tal, são actuadas simultaneamente pelos processos marinhos e pelos processos continentais o que lhes confere uma fragilidade particular. Os litorais podem dividir-se em litorais de acreção (p. ex., praias, sistemas de ilhas-barreira) e litorais de erosão - os litorais de arribas também designados litorais rochosos, como o que observaremos ao longo da presente visita de estudo. As paisagens litorais rochosas são, em parte, consequência de acontecimentos muito antigos que determinaram o tipo de suporte físico da zona costeira. As rochas expostas têm sido actuadas ao longo do tempo pelos processos da dinâmica externa, cuja intensidade depende do clima e da resistência mecânica e química do substrato. Incluem-se nos processos físicos da geodinâmica externa actuando nas zonas costeiras, a erosão hídrica, os movimentos de massa, a abrasão marinha e a haloclastia. Os processos químicos que mais contribuem para evolução dos litorais rochosos são a dissolução e a hidratação. Os organismos bentónicos que se fixam às rochas ou nelas desenvolvem a sua actividade, quer em profundidade, quer na superfície, têm um importante papel na evolução dos litorais, contribuindo para a meteorização química e física das rochas. Obviamente, o Homem e as suas diversas actividades são elementos que cada vez mais intervêm na evolução das zonas costeiras. Ainda, os movimentos crustais contribuem para a evolução dos extremamente complexos e frágeis ambientes litorais. Esta observação é particularmente pertinente no sector litoral visitado, onde, a combinação entre falhas e rochas mais resistentes são responsáveis por alguns dos aspectos morfológicos mais conspícuos. Podemos agrupar os mecanismos responsáveis pelo modelado e evolução das paisagens litorais em 6 classes conforme esquematizadas na figura 1. As rochas expostas no sector litoral que observaremos do mar ao longo da visita de estudo, expõe, de oeste para leste, rochas do, do Cretácico e do Miocénico. Se os ambientes geológicos deste passado longínquo tivessem sido diferentes, diferente seria também esta paisagem litoral.

2 Processos marinhos Processos continentais ondas marés correntes Processos físicos chuva vento água subterrânea Processos químicos Efeito martelo Dureza da rocha abrasão Processos inerentes ao substrato rochoso estratificação Litoral rochoso falhas e diaclases TEMPO Figura 1- Esquema dos mecanismos actuantes nos litorais rochosos haloclastia Processos biológicos protecção Processos Antrópicos erosão Variações do nível médio do mar Clima 2- Litoral entre Cabo de S. Vicente e Praia a Figueira O sector litoral entre o Cabo de S. Vicente e a Praia da Figueira é um litoral de arribas talhadas em rochas do, variando entre (das mais resistentes para as menos resistentes) dolomitos, calcários dolomíticos, calcários, calcários margosos, e margas (Figuras 2 e 3). Relativamente abrigadas das ondas predominantes de WSW (232º) pelas pontas (pequenos cabos avançados ao mar) surgem as enseadas com praias arenosas geralmente associadas à desembocadura de ribeiras (p.ex., Enseadas de Sagres e do Martinhal). As pontas, cabos e penínsulas correspondem às rochas mais resistentes ao ataque das ondas. Na Enseada da Baleeira, frente à Praia do Martinhal, os pequenos ilhotes e leixões desconectados do continente devido à acção marinha, são testemunhos do recuo da linha de costa ao longo do tempo. As falhas desempenham, neste sector litoral, um papel importante na definição deste jogo de pontas e baías. Na figura 3 está representada a coluna litostratigráfica correspondente a este sector litoral. Os dolomitos e os calcários dolomíticos de Espiche, com pelo menos 60m de espessura, são muito resistentes gerando relevos de dureza como é o caso do Cabo de S. Vicente. A dolomitização é secundária, precoce na zona do Cabo de S. Vicente e mais tardia na região mais a norte na zona de Vila do Bispo, neste último caso relacionada com a fracturação associada à instalação do Maciço de Monchique.

3 P Ponta Ruiva Praia da Figueira Cabo de S. Vicente Praia do telheiro Enseada do Belixe 3 Enseada da Baleeirea Ponta da Atalaia Praia da Mareta Ponta de Sagres Foz do Benaçoitão Ponta da Torre Direcção predominante das ondas Figura 2- Imagem satélite (GoogleEarth) de parte das zonas costeiras W e E do Algarve. P- Série turbidítica do Paleozóico; Inferior: 1-Dolomitos e calcários dolomíticos de Espiche; 2- Calcários, calcários dolomíticos com nódulos de sílex e calcários margosos; Médio: 3- Calcários oolíticos e corálicos e margas da Praia da Mareta; Superior: - Dolomitos, calcários e calcários margosos. Os calcários dolomíticos com nódulos de sílex do Beliche com 50 a 55m de espessura contêm entre outros fósseis as amonites Platypleuroceras sp., Metaderoceras sp. e Metaderoceras venarense, importantes para a posição cronostratigráfica desta unidade (Carixiano Inferior). A fauna das unidades litológicas atribuídas ao Inferior (Figuras 2 e 3) nesta região, de características mediterrânicas, expressa o facto de o mar epicontinental do sul da Meseta Ibérica não ter comunicação facilitada com o oceano a norte do rio Tejo. Este cenário com fauna mesogeana e boreal respectivamente a sul e a norte do rio Tejo manteve-se até ao Domeriano Inferior ( Médio). A Mesogea faz parte do domínio Tetis (actual Mediterrâneo).

4 Unidades litostratigráficas Cronostratigrafia Paleoambiente 7 6 Dolomitos de Sagres Calcários margosos e calcários compactos do Tonel Superior Desenvolvimento de uma barreira recifal separando dois domínios distintos: (1) lagunar a N da flexura Sagres- Querença, (2) transrecifal a S dessa flexura * 5 Calcários oolíticos e corálicos de Almadena e margas com Zoophycos da Mareta Calcários margosos e margas de Armação Nova Médio As amonites entram na bacia algarvia. Sedimentação francamente marinha. Abertura da comunicação entre as províncias mesogeana e boreal 3 2 Calcários cristalinos do Belixe Calcários dolomíticos do Belixe com nódulos de sílex Inferior Plataforma continental relativamente restrita com aumento progressivo da influência marinha na passagem para o Médio. Sem fauna de cefalópodes. Ausência de comunicação do domínio mesogeano com o domínio boreal a norte do Tejo Dolomitos e calcários dolomíticos de Espiche Figura 3- Coluna litostratigráfica simplificada do na orla meridional ocidental do Algarve. * A flexura E-W Sagres Querença, está relacionada com movimentos distensivos resultantes do afastamento dos continentes Europeu e Africano. 1 No médio, onde é presentemente a região de Sagres, um recife de corais separava uma zona de águas mais calmas- laguna de recife do oceano aberto com fauna pelágica, domínio oceânico esse que se prolongava até Loulé. As frequentes transgressões facilitaram a migração da fauna ao longo da plataforma continental e em consequência, diluiu-se a nítida separação entre fauna mesogeana e boreal. 3- Litoral Praia a Figueira e Porto de Mós O sector litoral entre as praias da Figueira e de Porto de Mós, expõe margas, arenitos, calcários e calcários margosos do Cretácico Inferior. Uma ampla regressão marcou a passagem do para o Cretácico, sendo as formações deste último período de carácter mais detrítico que as do

5 . Várias outras transgressões ocorreram ao longo do Cretácico separadas por períodos regressivos, pelo que, os ambientes sedimentares alternaram entre ambientes de plataforma continental com deposição de margas e calcários e meios muito litorais e mesmo pantanosos com formação de arenitos e argilitos. Os últimos depósitos sedimentares do Cretácico conhecidos no Algarve, são atribuídos ao Cenomaniano (base do Superior). Na Ponta das Ferrarias está exposto um aparelho vulcânico cuja instalação é contemporânea da do maciço de Monchique (85Ma) e que se relaciona com a rotação da Ibéria e a abertura do Golfo da Biscaia e/ou com uma das fases de abertura do Oceano Atlântico. - Litoral entre Porto de Mós e Lagos Desde Porto de Mós até Olhos de Água, o substrato físico do litoral é principalmente a Formação Carbonatada de Lagos-Portimão. Esta, é composta por camadas horizontais ou de inclinação suave (até 10º) de biocalcarenitos depositadas em discordância angular sobre as unidades cretácicas, a partir do Miocénico Médio. Na praia de Porto de Mós, pode observar-se o contacto entre as camadas do Cretácico e do Miocénico, que, é nesta região feito através de falha. Durante o Miocénico, o Algarve encontrava-se a latidude próxima dos 30º N, pelo que o clima era bem mais quente que o presente. Este facto está bem expresso na fauna fóssil contida nos sedimentos depositados no Algarve durante o Miocénico. Sendo as rochas do Miocénico relativamente brandas e as camadas horizontais a sub-horizontais, a morfologia litoral traduz estas características do suporte físico. A linha de costa é muito recortada sucedendo-se as baías e as praias encastradas às pontas mais salientes que as abrigam do ataque directo das ondas predominantes de WSW. O desenvolvimento de arcos e de grutas marinhas é favorecido pela ocorrência de fracturas que diminuem a resistência mecânica das rochas. Bibliografia -Moura, D., Albardeiro, L., Veiga-Pires, C., Tigano, E. (2006). Morphological features and processes in the central Algarve rocky coast (South Portugal). Geomorphology, 81, Pais, J.J.C., O Miocénico do litoral sul português. Ensaio de síntese, Universidade Nova de Lisboa, 7p. -Ramalho, M.M., milhões de anos de história do Algarve. Anais do Município de Faro, XVII, 57p. -Rocha, R.B., Estudo estratigráfico e paleontológico do do Algarve Ocidental. Universidade Nova de Lisboa (Ed.), 178p. -Terrinha, P.A.G., Structural Geology and tectonic evolution of the Algarve Basin, South Portugal. PhD thesis, University of London, 30p.

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