IV Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste. Popularizar a inovação: uma necessidade brasileira?
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1 IV Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste Popularizar a inovação: uma necessidade brasileira?
2 Popularizar a inovação é... 2
3 [1] Desenvolver produtos para consumo massivo Exemplos no campo da mobilidade Automóvel (A máquina que mudou o mundo) Modelo T (1908) Volkswagen (anos 1930) Tata (2008) Celular (ex telefone celular) Características classe média > base da pirâmide Contraponto: cauda longa Grandes empresas 3
4 [2] Deselitizar a inovação Soluções para questões críticas da base da pirâmide emocional Construção habitacional A.B. Castro, BNDES, 2005) Segurança pública Motorola, 2005) Inovação incluindo crescentemente 3º setor Comunidades Políticas públicas (Prof. (IPT & 4
5 [3] Democratizar a inovação Processos de inovação centrados no(a)s usuário(a)s empresas e pessoas (E. von Hippel, 2005) Exemplos SW: Linux, open source HW: Artigos esportivos Comunidades de inovação 5
6 [4] Harmonizar tecnologia e cultura 6
7 O que faremos para a Copa do Mundo de 2014? 7
8 [5] Gerar oportunidades para MPE (popularização empresarial) 8
9 ATUAÇÃO DO SISTEMA SEBRAE EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA Apresentação CDN ( )
10 Algumas premissas... 10
11 1ª: Inovação como fator de competitividade Fortalecimento da Competitividade Competitividade Internacional Sobrevivência Competitividade Local Competitividade Regional Competitividade Nacional Fazer Diferença Fazer Melhor Fazer Bem Tempo Fonte: Adaptado de PGT/USP & SEBRAE (lâminas 2 a 11) 11
12 2ª: respeito às diferenças MPE são diferentes entre si e têm necessidades tecnológicas diversas Alta tecnologia P,D&E Interno Intensivas em conhecimento P,D&E Compartilhado / Cooperativo Falta de Recursos Dependência da tecnologia Indústrias de transformação Produção Tradicional e Agrícola Serviços tradicionais Produção Artesanal/ Manual Intensidade tecnológica Design Engenharia Reversa Aperfeiçoamento da Gestão da Produção Aperfeiçoamento do Processo Produtivo / TIB Falta de Cultura Número de empresas Número de empresas 12
13 MPE são diferentes, mas podem ter desafios semelhantes Capital inicial? Certificação Recursos Humanos Gestão Concorrência Mercados Capital Automação Processos? Oportunidade de negócio 13
14 3 a : Simplicidade e objetividade Inovação percebida como conceito pragmático e acessível Floricultura Pizzaria 14
15 Proposição de valor 15
16 Temos numerosos casos de sucesso em setores tradicionais e também nos intensivos em tecnologia Alta tecnologia EXEMPLOS Intensivas em conhecimento Dependência da tecnologia Indústrias de transformação Produção Tradicional e Agrícola Serviços tradicionais Produção Artesanal/ Manual Número de empresas Fonte: 16
17 É hora de darmos um salto inovador nas MPE brasileiras... 17
18 ... o que requer atuação sistêmica dos agentes de promoção e apoio à inovação no Brasil 18
19 A experiência do Manufacturing Extension Partnership (EUA) mostra a importância da coordenação dos apoiadores Antes do MEP Com o MEP MEC: Manufacturing Engineering Center MTC: Manufacturing Technology Center MOC: Manufacturing Outreach Center 19
20 Duas formas básicas para popularizar a inovação Extensão tecnológica Art. 21 da Lei /04: As agências de fomento deverão promover, por meio de programas específicos, ações de estímulo à inovação nas micro e pequenas empresas, inclusive mediante extensão tecnológica realizada pelas ICT Tributo ao Dep. Ariosto Holanda Empreendedorismo inovador 20
21 Extensão tecnológica 21
22 22
23 Mebuki III Semana MPE Fiesp
24 Inclusão tecnológica empresarial Programa de Unidades Móveis (Prumo) III Semana MPE Fiesp
25 PME investem em pesquisa (OESP, , 1a. página) Intermed 10% faturamento em pesquisa 7 patentes, inclusive exterior Prêmio Design Museu da Casa Brasileira 2003 Sistema de ventilação pulmonar adequação às diretivas e normas européias apoio no desenvolvimento da 2a. geração Exportações: Europa, Índia, Turquia... (23 países) Ano Valor (US$) , , , ,2 milhões milhões III Semana MPE Fiesp
26 PROGEX Paulista : PROGEX Nacional : Sebrae SP, abril de 2003 III Semana MPE Fiesp
27 Resultados do PROGEX (entrevistas com 27 empresários) Agosto de 2003 Antes do Progex (USD) Após o Progex (USD) empresas aumentaram faturamento no mercado interno 4 empresas aumentaram postos de trabalho 1 empresa substituiu importação 10 empresas realizaram novos investimentos III Semana MPE Fiesp
28 Rede do PROGEX Nacional FUCAPI/AM NUTEC CE ITEP/PE CIMATEC/BA CETEC/MG IPT e ITAL Banco de Dados TECPAR/PR INT/RJ CIENTEC/RS III Semana MPE Fiesp SOCIESC/SC
29 Eficiência coletiva: incubando tecnologia e inovação num setor III Semana MPE Fiesp
30 Empreendedorismo inovador 30
31 Sistema de Geração de Empreendimentos Inovadores 2007
32 Processos e ambientes para incubação de empresas
33 Incubadoras de Empresas alguns dados Empresas inovadoras 1500 graduadas 2800 residentes 2000 associadas Receita das graduadas: BR$1,6 /a 30 mil empregos diretos Principalmente qualificadas Impostos gerados MR$ 430 total investimento (20a) MR$ 400 /a impostos Inovação (Finep) 13% da subvenção 1/3 dos prêmios de inovação (3a)
34 Algumas contribuições do movimento ao País Nuteral, Polymar, Fotosensores,... > reconhecimento e $$ R&D makes business sense FK Biotec (site da OMPI)
35 Dimensões do movimento de incubação brasileiro Conexão forte com universidades e institutos de pesquisa Pesquisa lab Inovação inc Ensino aula Cooperação internacional compartilhando conhecimento
36 2001: novo século, novos desafios? Reconhecimento internacional da competência coletiva adquirida na gestão de processos diversificados de incubação de empresas Foco em produtos novos Foco em desenvolvimento regional, local e setorial Foco em emancipação social Macro ambiente interessante Estabilidade macroeconômica Valores em ascensão Privatização Internacionalização Inovação
37 Precisamos inovar PRIME [Programa Primeira Empresa] FINEP BR$ 1,3 para ajudar a criar 5400 novas empresas inovadoras ( ) 94 incubadoras (18 âncoras) estão envolvidas na primeira fase, assinada pelo MCT em CERNE [Centro de Referência para Novos Empreendimentos] SEBRAE Inspiração: SBDC e BIC Implementação próxima
38 O velho/novo desafio: Parques Tecnológicos
39 PqT (2007): 57 (identificados), 35 estudados Em operação 11 Em implementação 13 Em planejamento 13
40 Rationale de alguns PqT em operação PADETEC Fortaleza Plataforma para valorização de recursos da natureza (1991) TECNOPUC Porto Alegre Plataforma p/atrair centros de P&D de empresas globais; oportunidade mobiliária (2002) PARQUE TECNOLÓGICO ALFA Florianópolis Plataforma para desenvolver um polo tecnológico; restrições ambientais (1996) PORTO DIGITAL Recife Plataforma p/ desenvolver pólo TIC; reduzir evasão talentos & restaurar área histórica (2000) PARQUE DO RIO Rio de Janeiro Plataforma de inovação num ambiente científico Fundão (2003) PARQUE TECNOLÓGICO DE ITAIPU Foz do Iguaçu Plataforma para promover o desenvolvimento induzido por uma estatal grande (2004) PARQUE TECNOLÓGICO DE SJC São José dos Campos Plataforma associada ao polo aeroespacial (2006)
41 PqT: à la recherche du temps perdu (Marcel Proust, 1908)
42 Resolução 084, de 1984, cria o Programa Brasileiro de Parques Tecnológicos Cinco fundações tecnológicas privadas (sem fim lucrativo) Cobertura nacional, fora das metrópoles: Manaus (AM) Campina Grande (PB) São Carlos (SP) Joinville (SC) Santa Maria (RS) Finalidade: promover a transferência de tecnologia das universidades para o setor produtivo Tínhamos informações da instalação de parques tecnológicos na França e principalmente nos Estados Unidos, com o sucesso de Boston e do Vale do Silício, além da Inglaterra. A idéia inicial era não ficar atrás deles. Prof. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque
43 O que ocorreu (está ocorrendo, deve ocorrer)? 1984> 2001> 2007> Fase pioneira, top down Resultado positivo (incubadoras), mas distinto do original Por que? Fase de multiplicação, casuística Alguns sucessos; baixa sinergia; mas risco de banalização Por que? Fase de potencialização, sistêmica Estudo participativo e propositivo; articulação estratégica; sinergia Como?
44 Reunião de Orientação Estratégica do Projeto 22 de Abril de 2008 Brasília
45 Módulo I - Estudo e Análise Experiência Internacional Experiência Internacional Taxonomia Etapas do Projeto O que o mundo está fazendo? Como evoluiu o movimento internacionalmente? Por que os governos investem? Quais os modelos de PqTs? Qual a relação da Política de C&T&I com PqTs? Módulo II - Estudo e Análise Experiência Nacional O que está sendo feito no Brasil? Como evoluiu e qual o Status dos Projetos de PqTs? Como o Governo têm investido? Quais os modelos de PqTs? Qual o Papel dos PqTs no processo de desenvolvimento do país? Módulo III - Proposta de Taxonomia Como Classificar os PqTs? Quais os critérios para escolha e priorização? Módulo IV - Nova Visão de Posicionamento Qual o propósito e a função dos PqTs? Como atingir esta Visão de Futuro? Reposicionamento Módulo V Proposição de Políticas Públicas Quais as principais lições Nacionais e Internacionais O que pensam os principais atores do processo Quais as demandas de quem está fazendo e quer investir? Como estruturar um Programa que seja relevante para o país? Cenário Nacional
46 Experiência internacional: três gerações de PqT
47 Iniciativas de Referência Knowledge Cluster Initiative Japão Pólos de Competitividade da França
48 Taxonomia proposta Base C&T Relevância Nacional PCT Parque Científicotecnológico PqTec Parque Tecnológico Innovation Drivers Knowledge Creation Relevância Regional PqTec Parque Tecnológico Emergente PET Parque Empresarialtecnológico Relevância Local Innovation and Entrepreneurship Relevância Local Relevância Regional Application of Knowledge Intelectual Property Relevância Nacional Base Empresarial
49 Política Pública de Apoio a Parques Tecnológicos Princípios, Declarações e Diretrizes Regulamentação, Fortalecimento, Melhor Utilização do Arcabouço Jurídico Sistema Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas Ações Básicas Permanentes Programa de Apoio e Financiamento a PqTs 1. Apoio ao Desenvolvimento de PqTs 2. Apoio à Implantação de PqTs 3. Apoio e Financiamento a Projetos Mobilizadores Ancoras de C&T&I nos PqTs Programa de Apoio a Empresas de PqTs 4. Apoio Especial a Empresas e Investidores Plano Macro Apoio a PqTs Apoio a Empresas de PqTs Sistema Estadual de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas
50 0. Ações Básicas do PNI Estratégia de Investimento 1. Apoio ao Desenvolvimento de PqTs 2. Apoio/Financiamento à Implantação Física de PqTs 3. Apoio e Financiamento a Projetos Mobilizadores Ancoras de C&T&I nos PqTs 4. Apoio Especial a Empresas e Investidores Relevância Nacional Relevância Regional Relevância Local Gov. Fed. Gov. Est. Gov. Mun. Setor Privado (Empresas + Entidades) Edificações Empresas Parcerias Institucionais
51
52 Popularizar a inovação: uma necessidade brasileira? 52
53 A inovação pede passagem!
54 Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos, é sonhar mais.
55 Ponto de Encontro Latino americano da Inovação e do Empreendedorismo 22 a 26 de setembro de
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