Simulação de Linha de Produção usando a Plataforma ARENA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Simulação de Linha de Produção usando a Plataforma ARENA"

Transcrição

1 Simulação de Linha de Produção usando a Plataforma ARENA Alexandra Cristina Moreira Fernandes Trabalho realizado sob a orientação de Prof. Dr. Paulo Jorge Pinto Leitão Engenharia Informática 2011/2012

2

3 Simulação de Linha de Produção usando a Plataforma ARENA Relatório da UC de Projeto Licenciatura em Engenharia Informática Escola Superior de Tecnologia e de Gestão Alexandra Fernandes Setembro de 2012 iii

4 iv

5 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão não se responsabiliza pelas opiniões expressas neste relatório. v

6

7 Certifico que li este relatório e que na minha opinião, é adequado no seu conteúdo e forma como demonstrador do trabalho desenvolvido no âmbito da UC de Projecto. Prof. Dr. Paulo Jorge Pinto Leitão Orientador Certifico que li este relatório e que na minha opinião, é adequado no seu conteúdo e forma como demonstrador do trabalho desenvolvido no âmbito da UC de Projecto. Arguente Aceite para avaliação da UC de Projecto vii

8 viii

9 Agradecimentos Durante o meu percurso muitos colegas, professores, funcionários do IPB se mostraram disponíveis para me ajudaram, no entanto existem algumas às quais não posso deixar de agradecer: Ao Instituto Politécnico de Bragança, em particular à Escola Superior de Tecnologia e Gestão por me ter recebido e proporcionado excelentes condições de trabalho durante o percurso académico. Ao Prof. Dr. Paulo Leitão, pelo apoio, disponibilidade e paciência disponibilizados durante a realização do presente projeto. À minha família, pela compreensão e carinho disponibilizados, apesar das enumeras horas de ausência, principalmente nesta fase final. Ao grupo de trabalho do LCAR, pelo apoio, conhecimento, opinião, amizade e paixão pelo conhecimento disponibilizados ao longo do meu percurso escolar. Aos amigos que durante o desenvolvimento do projeto contribuíram com o seu conhecimento, incentivo e opinião. ix

10 x

11 Resumo Nas últimas décadas, assistiu-se a um despoletar tecnológico, do qual a indústria fez parte. Para conseguir acompanhar a evolução tecnológica foi necessário aplicar novas técnicas e tecnologias, que levem à automatização de toda a plataforma fabril. No entanto, a automatização só por si não é a solução para todos os problemas, sendo necessário aplicar métodos que permitam optimizar o funcionamento do sistema. Neste sentido, a simulação de processos tornou-se numa área de elevado interesse, permitindo verificar e optimizar sistemas complexos em ambiente virtual. A simulação permite verificar o funcionamento de sistemas considerando diferentes cenários e assim, ser possível validar modelos e/ou identificar procedimentos que introduzam melhorias no sistema. De forma a auxiliar a aplicação de processos de simulação, assim como na posterior análise de resultados obtidos, existem diversas plataformas de simulação no mercado. O presente projeto enquadra-se nesta temática, cujo principal objetivo passa pela realização de um estudo sobre a plataforma de simulação ARENA, e sua posterior utilização para a modelação e simulação de um sistema de produção de uma linha fabril, produzindo máquinas de lavar roupa. A simulação do modelo desenvolvido para diferentes cenários permitiu identificar problemas na linha produtiva e apontar acções que visam uma melhoria de produtividade da mesma. Palavras-chave: Simulação, Simulação de Processos, Plataformas de Simulação, ARENA. xi

12 xii

13 Abstract In the last decades, it is noticed a technological development, and particularly in industry. To keep up with the technological change it is necessary to apply new techniques and technologies, leading to automate the entire manufacturing platform. However, automation by itself is not a solution to all the problems, being required to apply methods to optimize the system operation. In this way, the simulation of processes has become a field of considerable interest, allowing to verify and optimize complex systems in a virtual environment. The simulation allows to verify the operation of systems considering different scenarios and thus be able to validate models and/or identify procedures that introduce improvements in the system. In order to assist the application of simulation processes, as well as in the subsequent analysis of the achieved results, there are several simulation platforms on the market. This project addresses this topic, whose main goal is achieved by undertaking a study on the ARENA simulation platform, and its subsequent use for modeling and simulation of a production system in a manufacturing line, producing washing machines. The simulation of the developed model using different scenarios allowed to identify problems in the production line and to point out actions to be implemented in the line aiming the improvement of its productivity. Keywords: Simulation, Process Simulation, Simulation Software, ARENA. xiii

14 xiv

15 Conteúdo 1 Introdução Contextualização Problemática e Objetivos Organização do Documento Simulação de Processos Definição de Simulação Vantagens versus Desvantagens Conceitos de simulação Plataformas de Simulação Plataforma de simulação ARENA Caso de Estudo Bloco "Washing Unit" Reencaminhamento Dinâmico Bloco "Functional Testss" Testes de Certificação Avançada Desenvolvimento do modelo para o sistema de produção Capítulo Análise de Resultados Funcionamento Atual Alteração nos parâmetros da Estação Functional Tests Alteração do tempo de execução Alteração do número de estações de teste Capítulo Conclusões e Trabalho Futuro xv

16 7.1 Conclusões Trabalho Futuro A Modelo Lógico da Linha de Produção

17 Lista de Tabelas Tabela 1- Blocos Basic Process [sn 07] Tabela 2 Blocos Advanced Process [sn 07] Tabela 3 Blocos General Flowchart [sn 07] Tabela 4 Bloco Transporter Flowchart [sn 07] Tabela 5 Bloco Conveyor Flowchart [sn 07] Tabela 6 Contact Data Panel [BA 07] Tabela 7 Pressupostos utilizados na simulação Tabela 8 Relação das entidades com o sistema Tabela 9 Dados da estação Functional Tests Tabela 10 Pressupostos utilizados na simulação com alteração do tempo de processamento Tabela 11 Relação de entidades no sistema com redução do tempo de processamento Tabela 12 Dados da estação Functional Tests com redução do tempo de processamento Tabela 13 Pressupostos utilizados na simulação com 8 máquinas em funcionamento Tabela 14 Relação de entidades no sistema com 8 máquinas em execução Tabela 15 Dados da estação Functional Tests com 8 máquinas em execução Tabela 16 Pressupostos utilizados na simulação com 18 máquinas em funcionamento Tabela 17 Relação de entidades no sistema com 18 máquinas em execução Tabela 18 Dados da estação Functional Tests com 8 máquinas em execução Tabela 19 Pressupostos utilizados na simulação com 22 segundos de tempo de processamento global Tabela 20 Relação de entidades no sistema com 22 segundos de tempo de processamento global Tabela 21 Dados da estação Functional Tests com 22 segundos de tempo de processamento global xvii

18 xviii

19 Lista de Figuras Figura 1 Ambiente gráfico do simulador NetLogo Figura 2 Ambiente gráfico do simulador Simtwo Figura 3 Ambiente gráfico da plataforma de simulação ARENA Figura 4 Publicação de artigos Figura 5 Layout da linha de produção de máquinas de lavar roupa Figura 6 Esquema que representa a junção de uma peça ao produto final (Marriage) Figura 7 Esquema que representa o Teste de controlo (First Tests) Figura 8 Esquema que representa o Reencaminhamento Dinâmico Figura 9 Esquema que representa o Teste de Funcionalidade (Functional Tests) Figura 10 Esquema que representa a entrada no bloco de Testes de Certificação Figura 11 Criação de Entidades no sistema Figura 12 Criação de processos no sistema Figura 13 Configuração dos processos no sistema Figura 14 Agregação de duas entidades diferentes Figura 15 Utilização do bloco Delay Figura 16 Configuração do bloco Decide Figura 17 Reparação manual (First Tests) Figura 18 Reencaminhamento Dinâmico Figura 19 Functional Tests Figura 20 Entidades saem do sistema Figura 21 Screenshot da 1ª linha da estação Functional Tests em execução Figura 22 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests Figura 23 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com tempo de processamento de 5 minutos.. 39 Figura 24 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com alteração do n.º de máquinas para Figura 25 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com alteração do n.º de máquinas para Figura 26 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com variação do tempo total de processamento xix

20 xx

21 Lista de Abreviações A lista de abreviações em baixo, encontra-se por ordem alfabética. EUA FIFO GPSS LIFO NATO POO RNCC Estados Unidos da América. First in, first out. General Purpose Simulation System. Last in, first out. North Atlantic Treaty Organization. Programação Orientada a Objetos. Royal Norwegian Computing Center xxi

22 . xxii

23 Capítulo 1 1 Introdução Atualmente a sociedade encontra-se submersa na era digital, onde regularmente se confunde o virtual com o real. O desenvolvimento de novas tecnologias contribuíram para aumentar, substancialmente, a qualidade de vida da população e promover a sua longevidade. Com a finalidade de aumentar os lucros e a sustentabilidade das empresas, a indústria acompanhou este desenvolvimento procurando automatizar toda a plataforma fabril. Para tal efeito é necessário recorrer a plataformas de simulação, na medida em que se torna insustentável e demasiado dispendioso parar uma linha fabril completa, para realizar testes de otimização dos parâmetros de funcionamento da mesma. 1.1 Contextualização A história encontra-se repleta de referências sobre simulação. O relato mais antigo é de 500 AC, altura em que o império Romano simulava as suas batalhas com diferentes cenários, procurando antecipar os seus oponentes e otimizar as estratégias a adotar, perante os diferentes cenários. Em 1929 é construído nos EUA (Estados Unidos da América) o primeiro simulador de voo por Edward Link, denominado de Link Flight Simulator. A verdadeira impulsão da simulação ocorreu perto dos anos 40, devido à segunda guerra mundial. Ulam, Neumann e Fermi desenvolveram simuladores numéricos de processos em computadores, ou seja, desenvolveram uma aplicação que permite simular de forma direta problemas probabilísticos relacionados com o coeficiente de difusão do neutron em determinados materiais. Este projeto conduziu à construção da bomba atómica e ficou denominado de projeto Manhattan [Wiki 2012a]. 1

24 Em 1960, Keish Douglas Tocher desenvolveu um programa de simulação cujo objetivo era simular o funcionamento de uma linha fabril, onde as máquinas alteravam o seu estado (ocupado, em espera, indisponível e erro). Ao mesmo tempo a IBM desenvolveu o GPSS (General Purpose Simulation System), desenhado para simulações de teleprocessamento. O RNCC (Royal Norwegian Computing Center) com o auxílio de Univac, iniciou em 1961 o programa SIMULA originando a linguagem de programação SIMULA I. Anos mais tarde, em 1963 a RAND CORPORATION desenvolveu o SIMSCRIPT, alternativa ao GPSS baseada em Fortran [wiki 2012b]. Posteriormente à segunda guerra mundial surgiram as primeiras simulações de guerras em computadores e sistemas de defesa aérea. Estas apareceram com o objetivo de otimizar a defesa do país e foram patrocinados pelo Departamento de Defesa Militar dos EUA e pela NATO (North Atlantic Treaty Organization), tendo contribuído para o aparecimento de técnicas fundamentais, tal como a POO (Programação Orientada a Objetos). Em 1982 surgiram os primeiros ambientes para simulação em microcomputadores, tais como SIMAN [PC 95]. Até à atualidade foram dados passos significativos que permitiram tornar os programas de simulação em plataformas de simulação com elevada capacidade de processamento, interatividade e facilidade na modelação de problemas complexos e, posteriormente, na sua análise e otimização. 1.2 Problemática e Objetivos O Instituto Politécnico de Bragança encontra-se envolvido num projeto europeu que possui como objetivo criar um novo modelo de produção que integre os processos de controlo de produção e de qualidade de linhas de produção, utilizando sistemas multi-agentes. A simulação do modelo do sistema de produção em estudo permitirá encontrar possíveis congestionamentos ao longo da linha de montagem e simular os sistemas considerando diferentes cenários. Sendo assim serão detetados novos problemas que advém da simulação do sistema em diferentes cenários e procurar-se-á indicar soluções que permitam a sua resolução, fomentando a otimização e produtividade da linha fabril. O presente trabalho tem como objetivo utilizar a plataforma de simulação ARENA, produzida pela Rockwell Automation, para modelar e simular um sistema de produção de 2

25 uma linha fabril que produz máquinas de lavar roupa. Para o efeito foi necessário estudar as potencialidades e limitações da referida plataforma de simulação, assim como obter conhecimentos base de simulação para aplicar posteriormente. 1.3 Organização do Documento O presente documento encontra-se organizado em 7 capítulos. O primeiro capítulo tem como principal objetivo contextualizar e enunciar a problemática que leva ao desenvolvimento do projeto, assim como a definir os objetivos do mesmo. A consolidação e aquisição de novos conhecimentos sobre simulação são aspetos fundamentais para a realização deste projeto, sendo abordados no segundo capítulo. Neste capítulo será também realizada uma breve descrição sobre as diferentes plataformas de simulação disponíveis. A plataforma de simulação utilizada para a realização do presente projeto será descrita no capítulo 3. No quarto capítulo é realizada uma breve descrição do problema, isto é do funcionamento da linha fabril a simular. O desenvolvimento da aplicação de simulação é explanado no quinto capítulo, procurando fundamentar todo o funcionamento e processos de decisão da linha de produção de máquinas de lavar roupa. Durante a modelação e simulação foram realizados diferentes cenários de funcionamento, cujos resultados obtidos e respetiva validação serão abordados no sexto capítulo. No sétimo capítulo serão apresentadas as conclusões do trabalho e apontadas oportunidades de trabalho futuro. Em anexo encontra-se o modelo, incluindo a lógica de controlo, desenvolvido para a linha produção de máquinas de lavar roupa. 3

26 4

27 Capítulo 2 2 Simulação de Processos 2.1 Definição de Simulação A palavra simulação, deriva do latim Simulatiõne [CJ 98]. Segundo Banks, resulta da imitação de um processo que se encontra no mundo real, ao longo do tempo. Esta envolve a criação de uma história fictícia do mundo real e da observação da mesma, de modo a obter conclusões sobre as características do funcionamento do mundo real que se encontra representado, ou seja, é utilizada para descrever e analisar o comportamento de um sistema (mundo real) [BJ 98]. Para Pedgden, Shannon e Sadowski a simulação é o processo de conceção de um modelo que represente um sistema real e a reprodução de experiências com o referido modelo. A sua finalidade é compreender o comportamento do sistema, e avaliar as diferentes estratégias disponíveis para a realização de uma atividade do sistema. Ou seja, consideram que a simulação é a construção do modelo e o uso experimental do mesmo, para o estudo de um determinado problema [PC 95]. Kelton e Sadowski afirmam que a simulação é um processo de conceção e criação de um modelo computorizado de um sistema real para efeitos de testes experimentais numéricos, conseguindo-se deste modo obter uma melhor compreensão do comportamento desse sistema para um determinado conjunto de condições [KD 00]. Frequentemente afirma-se que tudo o que pode ser descrito pode ser simulado, na medida em que a simulação é uma metodologia extremamente importante para a resolução de problemas que se encontram no mundo real. Regularmente é utilizada para estudar sistemas simples. No 5

28 entanto, torna-se verdadeiramente relevante quando é utilizada para estudar sistemas complexos. Neste trabalho, considerou-se que a simulação é a reprodução mais fidedigna de uma operação de um processo do mundo real, ou de um sistema ao longo de um determinado tempo, num ambiente controlado. Deste modo, será possível compreender o comportamento do processo do mundo real ou sistema, e determinar um conjunto de soluções ou otimizações da simulação em questão. Esta tornou-se numa técnica importante para planeamento, conceção e controlo de sistemas. A simulação de processos é o modelo computacional que representa a execução das atividades de um processo, ao mesmo tempo que são referenciados os possíveis congestionamentos do problema real [TK 95]. Considera-se que um processo é uma sequência de atividades, que processam várias entradas e produzem várias saídas. O modelo computacional pretende reproduzir o mais fielmente possível o sistema real. Ao longo do tempo ocorrem os acontecimentos esperados, ao mesmo tempo que é exibida uma imagem animada do fluxo de dados. Uma vez que o software de simulação mantém o controlo das estatísticas sobre o modelo, o desempenho de um processo é avaliado pela análise de saída dos dados do modelo [TK 95]. A simulação é recorrentemente aplicada em projetos e análise de plataformas fabris, avaliação de sistemas de armas militares ou para tratar necessidades logísticas, determinar requisitos de hardware ou protocolos para redes de comunicação, avaliar projetos para organizações de serviços, tais como restaurantes fast food ou hospitais, otimização de processos de negócios, políticas de ordenação para um sistema de inventário e análise de sistemas financeiros ou económicos, entre outras [LA 03]. 2.2 Vantagens versus Desvantagens A evolução das plataformas de simulação permitiu observar que a simulação é uma área em constante mudança e de elevada importância. No entanto, como toda a tecnologia, esta possui vantagens e desvantagens. A simulação apresenta mais vantagens que desvantagens, na medida em que a presente tecnologia permite testar todos os aspetos de uma proposta de mudança no sistema sem comprometer os recursos que serão empregues na mesma. De seguida encontram-se explicadas algumas vantagens: 6

29 Possibilita comprimir ou expandir o tempo de simulação possibilitando estudar todos os fenómenos com um elevado detalhe. Ou seja, pode-se examinar o impacto de uma alteração no sistema em minutos, e assim dispensar horas a observar as operações que ocorrem em breves minutos de atividade simulada. Sendo assim, investir num estudo de simulação é extremamente importante e lucrativo [BJ 98] [PC 95]. Permite conhecer a causa de determinados fenómenos, ou seja, é possível estabelecer a resposta a estes fenómenos recorrendo à reconstituição do sistema real. O mesmo não se pode aplicar ao sistema real, visto que este não pode ser controlado na sua totalidade [BJ 98] [PC 95]. A maior vantagem da simulação reside no facto de permitir explorar novos procedimentos operacionais, métodos ou políticas sem acarretar custos e a paragem do sistema real. Estas modificações serão realizadas sobre o modelo de simulação considerado válido, permitindo a observação do efeito das alterações no computador [BJ 98] [PC 95]. Possibilita diagnosticar problemas com maior facilidade, aumentando assim a compreensão destes e os efeitos que determinadas variáveis possuem no sistema real. Permite igualmente, descobrir a causa de trabalhos no sistema real [BJ 98] [PC 95]. Permite empregar a simulação como estudo do funcionamento do sistema real, em vez de indicar as previsões sobre o que acontecerá no sistema. A observação da mesma torna mais simples a aprendizagem e compreensão do sistema real. Em algumas plataformas de simulação é possível observar as operações a partir de vários ângulos e níveis de ampliação, permitindo assim detetar falhas que o sistema real possui e que são difíceis de descobrir no papel. Pode ser utilizada para treinar uma equipa de trabalho, sendo que é menos dispendioso e prejudicial do que a aprendizagem diretamente no sistema real. Admite especificar requisitos no modelo do sistema real, ou seja, se simular diferentes cenários para cada uma das operações, os requisitos poderão ser estabelecidos. Permite realizar testes em cenários que em ambiente real são complicados de ocorrer ou requerem ambientes perigosos. 7

30 No entanto, a construção de um modelo de simulação carece de formação específica. Sendo que a qualidade da análise e da simulação depende da qualidade do modelo e da habilidade do analista [BJ 98] [PC 95]. Adicionalmente, os resultados da simulação são em alguns casos, difíceis de interpretar, ou seja, pode-se realizar a simulação duas ou mais vezes e obter esporadicamente, um ou mais parâmetros fora do intervalo de confiança. Este fato torna difícil verificar se uma observação realizada durante uma execução da simulação é devido a uma relação significativa do problema simulado ou se resulta da aleatoriedade do modelo [BJ 98] [PC 95]. Outro fator negativo da simulação reside no facto de a modelação, simulação e análise poderem-se tornar demorosas e dispendiosas. No entanto, reduzir os recursos para a modelação e análise pode comprometer a qualidade do modelo de simulação ou da análise [BJ 98] [PC 95]. 2.3 Conceitos de simulação A simulação apresenta conceitos base que são necessários para fomentar a compreensão do sistema real, assim como servirão de auxílio na formulação do modelo computacional. De seguida, será abordada a nomenclatura utilizada na simulação, sendo de realçar que esta não é única, no entanto a sua aceitação possui consenso geral. Uma palavra vulgarmente utilizada em simulação é entidades. As entidades representam os objetos dinâmicos da simulação, normalmente criadas para se movimentarem durante um período de tempo, sendo depois descartadas, como por exemplo um carro ou uma pessoa. Estas mudam de estado, são afetadas por outras entidades ou processos do sistema e influenciam os resultados de desempenho da simulação. É possível existirem entidades que se mantem em circulação no sistema. Todas as entidades são criadas pelo utilizador ou automaticamente pelo software [KD 00]. Os atributos são as propriedades características de cada entidade. Uma entidade possui numerosos atributos, como por exemplo uma cor ou tamanho [BJ 98] [KD 00]. Em contrapartida aos atributos existem as variáveis, que não estão ligadas a qualquer entidade, ou seja, encontram-se definidas no sistema. As variáveis são fragmentos de informação que refletem alguma característica do sistema, sendo possível de serem alteradas pelas entidades. Podem ainda representar algo que se altere durante a simulação [KD 00]. 8

31 Os recursos representam pessoas ou equipamentos, entre outros, que podem ser consumidos por uma ou mais entidades, ao mesmo tempo. Normalmente, as entidades competem entre si pelos recursos. O número de recursos pode diferir ao longo da simulação, e estes possuem diferentes estados, tais como ocupado, disponível, bloqueado ou erro. Quando uma entidade apreende o recurso, a entidade continua no sistema por algum tempo, e posteriormente liberta o recurso. Em contrapartida, quando o consumo do recurso é negado, a entidade aguarda numa fila ou é desviada para outro recurso [BJ 98] [KD 00]. As listas são utilizadas para representar filas. Normalmente seguem a estrutura FIFO (first in, first out), ou seja, a primeira entidade a chegar é a primeira a ser processada. No entanto, pode-se adotar outras estruturas de processamento, tais como LIFO (last in, firts out), ou seja a última a entrar é a primeira a sair, sendo que o valor de um determinado atributo pode contribuir para que tal se verifique [BJ 98] [KD 00]. Os acumuladores estatísticos são utilizados para verificar o progresso da simulação, ou seja, auxiliam na análise de dados fulcrais para a simulação. Exemplos de acumuladores estatísticos são o número de peças concebidas, a totalidade do tempo de espera das filas e o número de peças que passaram por estas [KD 00]. A simulação baseia-se em eventos, ou seja, um evento é um acontecimento que ocorre num determinado instante, e que pode alterar atributos, variáveis ou acumuladores estatísticos. É exequível ocorrerem vários eventos ao mesmo tempo [KD 00]. Denomina-se de atividade um período de tempo, cuja duração é previamente conhecida. Esta pode tratar-se de uma constante, de um valor aleatório de uma distribuição estatística, do resultado de uma equação de entrada, entre outros [BJ 98]. Um conjunto de condições do sistema pode colidir num atraso temporal indeterminado. Tal acontecimento pode ocorrer quando uma entidade se associa a uma fila de um recurso, sendo que neste caso, o tempo que a entidade permanece na fila é indeterminado [BJ 98]. 2.4 Plataformas de Simulação Para realizar a simulação de processos, normalmente, são utilizadas plataformas de simulação que facilitam este processo, reduzindo a complexidade e tempo de desenvolvimento. Estas ferramentas distinguem-se normalmente devido ao tipo de aplicação que focam. Por exemplo, existem algumas plataformas de simulação específicas para robótica, como por exemplo o RobotStudio e o SimTwo, outras para sistemas baseados em agentes evolutivos, 9

32 como Netlogo, Repast, Swarm e Mason, e outras mais direcionadas para processos conduzidos por eventos, como ARENA, Delmia, ProcessModel e SIMPROCESS. Cada uma destas plataformas apresenta características próprias assim como metodologias e objectivos adequados ao domínio de aplicação. Este facto é ilustrado pela breve descrição que é feita de seguida a duas plataformas de simulação. O NetLogo foi concebido em 1999 por Uri Wilensky e encontra-se atualmente em desenvolvimento contínuo no Center for Connected Learning and Computer-Based Modeling [NL 12]. Esta plataforma fornece um ambiente de modelação programável utilizado para modelar sistemas complexos evolutivos ao longo do tempo, como sejam fenómenos naturais e sociais [NL 12]. A Figura 1 apresenta o ambiente gráfico do software de simulação NetLogo, o qual ao ser executado numa máquina virtual Java, funciona nos principais sistemas operativos (Mac, Windows, Linux, entre outras) [NL 12]. Figura 1 Ambiente gráfico do simulador NetLogo. O NetLogo é uma plataforma baseada em agentes, no qual as entidades do sistema a modelar são representadas por agentes distribuídos e autónomos. Estes agentes possuem uma visão local do sistema e interagem de forma a atingir os objetivos do sistema. Assim é possível explorar a relação entre o comportamento do micro-nível das entidades e dos padrões de macro-nível que emergem da sua interação [NL 12]. O SimTwo é um simulador, desenvolvido na Universidade do Porto em Object Pascal, que permite simular os componentes dinâmicos de um robô, de forma rápida e realista. O aspecto 10

33 e o comportamento são definidos em ficheiros XML, sendo que utiliza linguagem baseada em XML, como analisador de expressões matemáticas internas para permitir a conceção de robôs complexos. Neste ambiente, o robô é decomposto num sistema de corpos rígidos e motores, ao qual se encontram associadas as suas propriedades físicas: forma, massa, inércia, atritos das superfícies e elasticidades [CP 11]. Este simulador permite simular diferentes tipos de robôs, entre os quais: robôs móveis com diferentes configurações (diferenciais ou com rodas omnidirecionais), manipuladores, quadrúpedes, humanoides, dirigíveis (com ou sem hélices para propulsão) [CP 12]. Figura 2 Ambiente gráfico do simulador Simtwo. O SimTwo utiliza várias bibliotecas Open Source, entre elas o GLScene, utilizado para permitir a visualização 3D, o ODE que funciona como o motor de simulação de corpos rígidos, o Pascal Script, que permite escrever código em pascal e posteriormente compilar, o SynEdit, que implementa o editor de scripts, o OmniXml que realiza a configuração do mundo, objetos e robôs da simulação em XML e o RxLib que permite que um conjunto de componentes, tais como persistência, seja editável [CP 12]. Este simulador possui algumas limitações, entre elas o facto de apenas funcionar no sistema operativo Windows e a degradação de desempenho com o aumento do número de objetos utilizados, na medida em que o processamento é realizado de 40ms em 40ms. Uma vez que o trabalho descrito neste documento aborda um caso de estudo relativo a processos conduzidos por eventos, foi escolhido o software ARENA que é adequado a este tipo de sistemas. No capítulo seguinte será realizada uma descrição deste software. 11

34 12

35 Capítulo 3 3 Plataforma de simulação ARENA O software de simulação ARENA ( surge da fusão do pacote CINEMA com a linguagem SIMAN, em A linguagem SIMAN, inspirada na GPSS, passa a ser representada de forma gráfica no ARENA, o que proporcionou que se tornasse muito intuitiva. Anos mais tarde, em 1995 é lançado o ARENA for Windows 95, sendo a primeira ferramenta de simulação a operar numa versão de 32 bits. Atualmente, o software ARENA encontra-se na versão 14, tendo o presente projeto sido desenvolvido com a versão O ARENA foi projetado para simular sistemas conduzidos por eventos e em particular para analisar os impactos da introdução de alterações ao sistema real. A figura seguinte ilustra o ambiente do software ARENA. Figura 3 Ambiente gráfico da plataforma de simulação ARENA. 13

36 A grande vantagem do software ARENA, reside no facto de possuir a facilidade de utilização em simuladores de alto nível, com a flexibilidade das linguagens de simulação, tudo isto na mesma interface gráfica. Isto deve-se ao facto de a modelação ser hierárquica, permitindo a qualquer instante, utilizar a linguagem SIMAN em conjunto com os módulos de nível mais alto de outro modelo. Se existir necessidade, como em algoritmos de decisão complexos ou na recolha de dados de uma aplicação externa, podem-se inserir no modelo pedaços de código em linguagens de programação de alto nível, como Visual Basic, C/C++ ou Java. O Arena possui integração com o Microsoft Office, ou seja, permite a leitura e escrita de dados do Microsoft Office Excel e Microsoft Office Access [KD 00] [sn 07]. Possui uma ferramenta adicional o Input Analyser extremamente rica para estudos de pós-otimização [KD 00] [sn 07]. Em ARENA as variáveis podem ser vetores ou matrizes, caso se pretenda recorrer a listas ou tabelas bidimensionais para organizar a informação. Possui dois tipos de variáveis, as internas e as definidas pelo utilizador. As variáveis internas dizem respeito ao número da fila, ou ao tempo atual do relógio de simulação, entre outras. As variáveis definidas pelo utilizador referem-se a variáveis, como a média de tempo de serviço, o tempo de viagem, entre outras [KD 00] [sn 07]. A programação em Arena é baseada na utilização de módulos que após a devida interligação e configuração, constitui a lógica de controlo do modelo. O ARENA fornece um conjunto de módulos gerais, escritos em linguagem SIMAN ou Visual Basic. No entanto o utilizador, se assim o entender, pode construir modelos para uso próprio. A tabela que se segue descreve os módulos gerais fornecidos pelo ARENA para modelar o sistema real. Bloco/Módulo Tabela 1- Blocos Basic Process [sn 07]. Funcionalidade Criar entidades no modelo de simulação e identificar o tipo de entidade. As entidades são criadas através de um cronograma ou com base no tempo entre as chegadas. Utilizado para expulsar as entidades do modelo de simulação quando estas devem ser suprimidas do modelo. Método de processamento principal na simulação, apreende e liberta os recursos disponíveis. O tempo do processamento é atribuído à entidade, podendo ser considerado como valor acrescentado, sem valor agregado, transferência, espera, entre outros. Possui uma opção de submodelo, criando desta forma uma lógica hierárquica. 14

37 Responsável por permitir a tomada de decisão de processos no sistema. Contém opções para decidir com base em uma ou mais condições, ou em uma ou mais probabilidades. As condições podem ser baseadas em valores de atributos, valores de variáveis, segundo o tipo de entidade, ou uma expressão. Possui um mecanismo de agrupamento das entidades envolvidas no modelo de simulação. A agregação poderá ser permanente ou temporariamente agrupada. Quando temporária as entidades posteriormente deverão ser divididas utilizando o módulo Separate. Permite que se replique uma entidade em várias entidades. Poderá ser utilizado para dividir uma entidade que sofreu agregação através do Batch module. Utilizado para atribuir novos valores a variáveis, atributos de entidades, tipos de entidades, imagens de entidades, ou outras variáveis do sistema. Permite várias atribuições com apenas um módulo deste tipo. Recolhe dados estatísticos do modelo de simulação. Tabela 2 Blocos Advanced Process [sn 07]. Bloco/Módulo Funcionalidade Ajusta uma variável para um determinado valor, a uma taxa específica. Atrasa uma entidade, por um determinado período de tempo. Remove um determinado número de entidades do grupo da entidade, encaminhando-os para o módulo pretendido. Responsável por segurar uma entidade numa fila até se verificar uma determinada condição. Se a entidade se encontrar a realizar uma determinada condição, esta deverá permanecer no bloco até a condição se tornar verdadeira. Permite reunir um determinado número de entidades em filas de espera diferentes. A combinação das entidades ocorre, quando existir uma entidade em cada uma das filas. Remove um número consecutivo de entidades, segundo um ranking, que se encontrem numa fila previamente estabelecida. Possibilita a leitura de dados de um ficheiro ou do teclado, e atribui os valores dos dados a uma lista de variáveis ou atributos. Permite ainda, a gravação de dados num arquivo. 15

38 Retira unidades de um recurso, cuja entidade já foi capturada, ou seja, permite libertar os recursos individualmente ou dentro de um conjunto. Remove a entidade de uma determinada fila de espera e envia-a para um módulo deliberado anteriormente. Pesquisa em filas, num grupo, ou numa expressão, de modo a encontrar a entidade que satisfaça a condição de pesquisa. Aloca os recursos para uma entidade, ou seja, quando uma entidade entra no presente módulo, aguarda numa fila, até que todos os recursos especificados se encontrem disponíveis ao mesmo tempo. Avalia o código de sinal e envia um sinal para cada módulo Hold, que se encontre à espera do mesmo sinal, libertando assim o número especificado de entidades. Adiciona uma entidade ao armazém. Remove uma entidade do armazém. Os módulos Advanced Transfer Panel são responsáveis por modelar o movimento de entidades de um local para o outro. Encontram-se divididos em três grupos: General flowchart modules, Conveyor flowchart modules e Transporter flowchart modules. As tabelas que se seguem descrevem os módulos de cada um destes três grupos. Bloco/Módulo Tabela 3 Blocos General Flowchart [sn 07]. Funcionalidade Responsável por informar quando uma entidade entra numa estação. Possibilita a libertação de dispositivos de transporte, utilizados para transportar uma entidade. Permite transferir uma entidade para uma estação ou um módulo. Esta poderá ser transferida de duas formas, ou para um módulo que define a estação por referência, ou routing ou transporte, ou através de uma ligação gráfica até outro módulo. Permite que uma entidade selecione uma determinada estação, que se encontre definida no modelo lógico. Possibilita transferir uma entidade para uma determinada estação ou para a estação seguinte, utilizando o tempo de percurso especificado. Ou seja, quando uma entidade entra no presente módulo, o atributo Station (Entity.Station) encontra-se definido para a estação de destino. A entidade é posteriormente enviada, utilizando o tempo de percurso especificado anteriormente. 16

39 Responsável por definir uma estação, ou conjunto de estações, que correspondem a uma determinada localização física ou lógica durante o processamento. Tabela 4 Bloco Transporter Flowchart [sn 07]. Bloco/Módulo Funcionalidade Aumenta a capacidade de um Conveyor anteriormente interrompida, ou seja, quando o Conveyor é ativado passa a residir no local da estação, até que este transite ou seja solicitado por uma entidade. Atribui um Conveyor a uma entidade, sem este transitar para o local da entidade. Liberta as entidades do Conveyor alocado mais recentemente. Altera o estado de uma entidade do Conveyor. Avança um Conveyor de um local para outro, sem mover a entidade de controlo da estação destino. Esta permanece no mesmo local, até que o Conveyor chegue ao destino. Quando uma entidade entra no módulo Request é atribuído um Conveyor. A entidade permanece no módulo até que a unidade do Conveyor tenha chegado à estação, para a qual a entidade se deve mover. Posteriormente, a entidade move-se para fora do módulo de solicitação. Transfere a entidade de controlo para uma estação destino. Tabela 5 Bloco Conveyor Flowchart [sn 07]. Bloco/Módulo Funcionalidade Aloca uma ou mais células de um Conveyor de uma entidade, para circular de uma estação para outra. Move uma entidade, da posição atual, para uma estação especificada anteriormente. 17

40 Liberta as células da entidade do Conveyor. Altera o estado de um Conveyor, ou seja, do estado inativo passa para o estado ativo. O Conveyor pode transitar de estado em qualquer módulo. Oposto do Start module, ou seja, do estado ativo passa para o estado inativo. De forma a melhor compreender o funcionamento da plataforma ARENA elaborou-se um pequeno exemplo. Para o efeito considere-se um escritor de artigos que se encontra em fase de produção, sendo que demora cerca de 6 horas a escrever um artigo. Uma vez que o presente escritor não possui conhecimentos de utilizador comum de um computador, contratou uma secretária para dactilografar os seus artigos sendo que a mesma dactilografa um artigo em 30 minutos. Posteriormente, o artigo é avaliado pelo editor que o poderá descartar ou publicar. A Figura 4 representa o modelo desenvolvido para o enunciado anterior. Como se pode constatar foi necessária a utilização de um bloco Create para criar as entidades no sistema, que no presente caso representam artigos. Na medida em que existem dois processos pelo qual o artigo deve passar, i.e. a escrita e a dactilografia, será necessário utilizar dois blocos Process. No final destes dois processos, é utilizado um bloco Decide, baseando-se numa probabilidade de 50% de aceitação do artigo. Finalmente são utilizados dois blocos Dispose para descartar as entidades, caso seja aceite ou não. 18

41 Figura 4 Publicação de artigos. O Arena Contact Center Edition é um sistema de simulação construído sobre o ARENA, que se encontra personalizado, para permitir construir e executar modelos de simulação de operação de contact center com rapidez e facilidade. Na Tabela 6 encontram-se sintetizados os principais módulos utilizados para o referido efeito [BA 07]. Bloco/Módulo Configuration module Contact module Pattern module Agent module Schedule module Report module Animate module Tabela 6 Contact Data Panel [BA 07]. Funcionalidade Especifica o layout do centro de contato a ser simulado. Define os nomes de contatos estudados pelo centro de contato. Determina os padrões de chegada dos contatos dos nomes de contato específicos. Define os agentes do cento de contato. Cada grupo de agentes é composto por agentes idênticos com base numa descrição genérica. Esta é definita por um período de tempo de diálogo detalhado, juntamente com uma lista associada. Define os períodos para os quais os agentes podem ser atribuídos. Especifica a recolha das estatísticas e geração dos relatórios para os diferentes centros de contato. Possibilita realizar em tempo real, a animação de estatísticas da simulação. 19

42 Em conclusão, a utilização do software ARENA permite de uma forma muito intuitiva construir o modelo e a sua lógica de controlo, através da correta interligação de módulos e a sua parametrização, além de fornecer uma GUI e saída de resultados que potenciam o processo de simulação. Esta característica foi determinante para a escolha do ARENA no presente trabalho. 20

43 Capítulo 4 4 Caso de Estudo No presente capítulo, pretende-se descrever a linha de produção considerada como caso de estudo neste trabalho, com o objetivo de auxiliar na compreensão do processo de produção de máquinas de lavar roupa. Devido a questões de confidencialidade, a descrição da linha de produção não será realizada de forma pormenorizada e serão ocultados os nomes reais das estações e processos de trabalho. O principal objetivo deste projeto, como mencionado anteriormente, é a modelação de um sistema de produção de uma linha fabril, que tem como finalidade a produção de máquinas de lavar roupa. A linha de produção em estudo possui duas linhas de montagem de máquinas de lavar paralelas, cada uma compreendendo uma sequência de estações de trabalho (automatizadas ou utilizando operadores). Na Figura 5 encontra-se ilustrado o layout simplificado do sistema de produção em estudo, extraída da leitura dos diferentes documentos disponibilizados pela empresa. Figura 5 Layout da linha de produção de máquinas de lavar roupa. Como se pode observar, as duas linhas de montagem paralelas cruzam-se ao longo da produção permitindo a otimização dos recursos fabris. 21

44 Ao longo da linha de produção, todos os processos de manufatura demoram cerca de 29 segundos, expecto as reparações manuais, que ocorrem ao longo da linha de produção, assim como a estação onde se realizam os testes de controlo de qualidade do produto no final da linha (Functional Tests). De seguida, serão descritas de forma pormenorizada, determinadas zonas de maior relevo. 4.1 Bloco "Washing Unit" No bloco Washing Unit line 1A podem-se denotar duas zonas de maior interesse. A primeira refere-se à agregação de uma peça ao produto em transformação (máquina de lavar roupa) e a segunda alude a um teste de controlo, realizado nesta seção, o qual denominar-se-á de First Tests. No primeiro caso, após o produto manufaturado sair do Processo #1.A irá para o Processo #2.A, onde aguardará a chegada da peça a acrescentar ao produto, que provém do Processo #4. O Processo #2.A será o responsável por agregar a peça ao produto. De seguida, o produto deverá percorrer o curso da linha de montagem, avançando para o Processo #3.A. A Figura 6 representa a situação descrita. Figura 6 Esquema que representa a junção de uma peça ao produto final (Marriage). De forma análoga, após a peça passar pelo Processo #1.B irá para o Processo #2.B, onde aguardará a chegada de uma peça proveniente do Processo #4. Como mencionado anteriormente, num dado instante do processo de fabrico é realizado um teste de controlo, em Processo #2.A, tal como é ilustrado na Figura 7. 22

45 Figura 7 Esquema que representa o Teste de controlo (First Tests). Pretende-se, com este teste, averiguar a qualidade do produto, ou seja, pretende-se verificar se o produto possui alguma anomalia nesta fase da produção. Se o produto possuir alguma anomalia, deverá ser encaminhado para outra estação de trabalho, a estação Processo #3.A, onde se procederá à reparação do mesmo, na estação Processo #2.A. Esta reparação irá demorar cerca de 20 minutos. Posteriormente, o produto volta a ser inserido na linha de produção, para se proceder, novamente, ao mesmo teste de controlo. É importante realizar este teste outra vez, para garantir que a reparação foi efetuada com sucesso. Caso o produto não possua nenhuma irregularidade, ele segue o curso natural da linha de montagem, seguindo para a próxima estação, Processo #4.A. Na segunda linha de montagem, isto é a Washing Unit line 2A é realizado, de forma análoga, o procedimento anteriormente descrito. 4.2 Reencaminhamento Dinâmico Durante o processo fabril podem-se observar duas linhas de montagem autónomas, exceto em dois pontos da planta fabril. Estes pontos pretendem implementar dinamicamente o reencaminhamento das paletes. Esta situação encontra-se representada na Figura 8. 23

46 Processo #1.A Processo #2' Processo #3.A Processo #2'' Processo #1.B Processo #2''' Processo #3.B Figura 8 Esquema que representa o Reencaminhamento Dinâmico. Neste caso, após o produto ser processado no Processo #1.A, poderá ser manufaturado pelo Processo #2 ou pelo Processo #2. Analogamente, após o produto passar pelo processo Processo #1.B deverá passar pelo Processo #2 ou pelo Processo #2. Para o Processo #3.A apenas seguirá o produto oriundo do Processo #2 ou do Processo #2. De forma semelhante, o Processo #3.B processará as peças provenientes do Processo #2 ou do Processo #2. Desta forma, o Processo #2 constitui o elemento chave para reencaminhar paletes entre as duas linhas de montagem. 4.3 Bloco "Functional Testss" O presente bloco, designado por Functional Tests, é um dos casos mais relevantes neste caso de estudo, na medida em que é onde se realizam os testes finais de qualidade do produto. Estes testes de qualidade são de elevada importância, visto que é o local onde o produto é testado exaustivamente, permitindo, à fábrica aferir a qualidade do produto desenvolvido. A Figura 9 ilustra o processo relativo a esta estação. 24

47 Figura 9 Esquema que representa o Teste de Funcionalidade (Functional Tests). Após o produto ser manufaturado pelo Processo #1.A e de seguida pelo Processo #2.A, chega ao Processo #3.A, onde é realizado o teste de qualidade ao produto, referido anteriormente. Este terá a duração de 6 minutos. Se o teste de qualidade for positivo o produto seguirá para o Processo #5.A. Caso contrário, será processado no Processo #4.A, onde se procederá à sua reparação, de forma manual, com um valor estimado de 6 minutos. Posteriormente, o produto será reintroduzido na linha de montagem, para efetuar novamente o teste de qualidade. Caso o produto volte a ser considerado inapto será encaminhado para a estação de reparação. De forma similar, o mesmo procedimento é repetido na segunda linha de montagem. O Processo #3.A é a estação onde se realiza o teste de controlo de qualidade, ao qual se denominou de Teste de Funcionalidade (Functional Tests) e que verifica as funcionalidades dos botões, estanquicidade da máquina e é executado um pequeno ciclo de lavagem. No interior da presente estação encontram-se dezoito máquinas, cada uma destas demorando 6 minutos a executar o conjunto de teste adequados ao modelo da máquina produzida. Atualmente, apenas 6 das 18 máquinas se encontram em funcionamento. 25

48 4.4 Testes de Certificação Avançada Na reta final de todo o processo fabril, são realizados testes de certificação a um número reduzido de máquinas de lavar roupa, cerca de 3% do total de produção. O teste de certificação possui a duração de uma hora e trinta minutos, onde se encontram vinte máquinas em funcionamento paralelo. Este processo encontra-se ilustrado na Figura 10. Figura 10 Esquema que representa a entrada no bloco de Testes de Certificação. Da análise da Figura 10, pode-se concluir que após o produto passar pelo Processo #1.A ou pelo Processo #1.B, poderá seguir para o Processo #3.A ou Processo #3.B, respetivamente. Em contrapartida, cerca de 3% do produto passará pelos testes de certificação (Processo #2), e posteriormente serão encaminhados para o Processo #3.A ou Processo #3.B, sendo de caracter preferencial o que se encontrar primeiro disponível. 26

49 Capítulo 5 5 Desenvolvimento do modelo para o sistema de produção Este capítulo tem como objetivo descrever o desenvolvimento do modelo e respetiva lógica de controlo para o caso de estudo que constituem a aplicação computacional. A presente aplicação pretende simular o modelo do sistema de produção de máquinas de lavar roupa, descrito atrás utilizando o software ARENA. A programação em ARENA é realizada por blocos. Como referido anteriormente, é necessária a criação de entidades no sistema, sendo utilizado para o efeito o bloco Create. A entidade criada passa a representar a máquina de lavar, em produção, no sistema real. A Figura 11 ilustra o processo explicado anteriormente. Figura 11 Criação de Entidades no sistema. No entanto, até que esta esteja transformada num produto final, deverá passar pelas restantes etapas do processo fabril. Para representar um processo da linha de produção (isto é na máquina) utiliza-se o bloco Process, sendo o processo ilustrado na Figura

50 Figura 12 Criação de processos no sistema. Na configuração do processo são definidos os recursos consumidos, que utilização do mesmo implica, assim como a sua durabilidade, que no presente estudo é de 29 segundos, para cada processo. A Figura 13 exemplifica o processo explicado anteriormente. Figura 13 Configuração dos processos no sistema. Tal como descrito anteriormente, uma situação particular é quando a palete chega a uma estação, onde é necessário acrescentar uma nova peça à máquina em construção. A lógica de controlo para esta situação encontra-se ilustrada na Figura 14. Figura 14 Agregação de duas entidades diferentes. 28

51 A adição de uma nova peça à máquina em construção implica a criação de uma nova entidade no sistema em causa. A criação de cada entidade será realizada de 29 em 29 segundos, sendo que a primeira criação da mesma ocorre aos 150 segundos (sendo que anteriormente existe um número de processos considerável, garante-se assim que apenas é criado o que será consumido). Após a criação da nova entidade, esta deverá ser sincronizada com a entidade já existente no sistema. Para o devido efeito será necessário utilizar o bloco Match. Quando uma entidade ingressa no bloco Match aguarda numa das filas que este possui, que no presente estudo são apenas duas, pois a agregação é de dois produtos, até que a outra entidade presente no sistema compareça na segunda fila, obtendo-se a combinação desejada. Posteriormente, as entidades serão agrupadas, recorrendo ao bloco Batch. Esta agregação é permanente e a entidade resultante da agregação segue para o próximo processo fabril. O bloco Delay é utilizado para simular o tempo de processamento que uma máquina demora a agregar os dois produtos. A sua utilização encontra-se representada na Figura 15. Figura 15 Utilização do bloco Delay. A palete de transporte da máquina de lavar roupa em produção prossegue o seu fabrico normal até chegar à próxima estação do processo. Neste caso, o processo é relativo a uma estação de processo que foi modelado utilizando o bloco Process, com uma duração de 29 segundos. O bloco Decide é responsável pela tomada de decisão envolvida no modelo de simulação. A decisão, neste caso, será baseada numa probabilidade. Segundo dados oficiais sobre a linha de produção, cerca de 3% das máquinas necessitam de ser reparadas, sendo que a reparação consumirá cerca de 20 minutos. Assim o bloco Decide foi configurado com 3%, tal como ilustrado na Figura 16. De forma a simular, a reparação manual foi modelada usando o bloco Process configurado com 20 minutos. 29

52 Figura 16 Configuração do bloco Decide. Posteriormente, a peça em produção será reintegrada na linha de produção. A Figura 17 ilustra a lógica de controlo para a situação em que a palete chega à etapa de controlo de qualidade, anteriormente designada por First Tests. Mais uma vez, esta é modelada utilizando o bloco Process com a duração de 29 segundos. Figura 17 Reparação manual (First Tests). A máquina em produção prosseguirá a linha de montagem até chegar ao ponto da linha de produção, onde é passível realizar o reencaminhamento dinâmico, cuja lógica está ilustrada na Figura

53 Figura 18 Reencaminhamento Dinâmico. Após a peça ser manufaturada pelo bloco Process, dispõe de duas opções de progressão na linha de montagem. Ou seja, ou segue para o processo, denominado de Processo #2 ou para o Processo #2. De modo a permitir a tomada de decisão dos processos no sistema, utilizouse o bloco Decide, sendo que a decisão é baseada numa probabilidade. Uma vez que, o Processo #2 se encontra atualmente desativado, definiu-se para o primeiro Decide uma probabilidade de ocorrência de 100% deste ser verdadeiro. O mesmo não se verifica no segundo Decide, visto que a probabilidade de o Processo #2 ocorrer é de 0%, pois a peça deverá ser processada pelo Processo #2. O Processo #2 apenas se encontra ativado, quando um ou dois processos que realizam a mesma operação (Processo #2 e Processo #2 ) se danifiquem, permitindo assim que a plataforma fabril se encontre permanentemente em produção. Caso o Processo #2 se encontre ativo e realize operações é necessário posteriormente, verificar para qual dos processos a máquina em produção deverá ir. Como tal, é necessário um terceiro bloco Decide, permitindo, deste modo decidir para qual dos processos deverá prosseguir a peça. O critério que será utilizado pelo sistema é o de decisão baseando-se numa probabilidade de 50%, permitindo assim o balanceamento. Quando uma entidade chega à estação do Functional Tests depara-se com uma estrutura hierárquica, tal como ilustrada na Figura 19. Para o devido efeito foi utilizado o bloco Process, mas com a opção de submodelo. 31

54 Figura 19 Functional Tests. No submodelo existem 18 máquinas aptas para realizar o teste de controlo de qualidade, que poderão ser ativadas ou não, dependendo do cenário a simular. Segundo dados fornecidos pela fábrica, atualmente apenas se encontram em trabalho contínuo 6 máquinas, onde o tempo de processamento é de 6 minutos, sendo estes os valores utilizados para configurar os blocos Process. Neste sub-módulo, é possível observar que os blocos Decide foram colocados de forma a balançar o sistema. As unidades, onde se realiza o teste de controlo, encontram-se modeladas 32

55 com o bloco Process, nele constam descritos os recursos consumidos e a durabilidade do teste. No final da linha de produção as entidade saem do sistema através do bloco Dispose, na medida em que já se encontram em produto final. Esta situação encontra-se representada na Figura 20. Figura 20 Entidades saem do sistema. No anexo A encontra-se o modelo completo de simulação da linha de produção de máquinas de lavar roupa. 33

56 34

57 Capítulo 6 6 Análise de Resultados O modelo computacional desenvolvido no capítulo anterior, foi testado em diferentes cenários, de forma a ser possível observar quais as possíveis melhorias que se podem introduzir na linha de produção que necessitam uma melhoria no seu desempenho. Os diferentes cenários simulados permitirão compreender o impacto que determinadas estações de trabalho possuem em toda a plataforma fabril. A simulação utiliza as ferramentas fornecidas pelo software ARENA, nomeadamente os oito tipos de relatórios: Category Overview, Entities, Process, Queues, Resources, Transfers, User specified e Frequencies. Neles são impressos os cálculos estatísticos, que tomam em consideração o número de replicações utilizados na simulação. Na análise do presente projeto, apenas serão utilizados os relatórios dos tipos: Entities, Process, Queues e Resources. De seguida, serão explanados os diferentes testes efetuados à linha fabril. 6.1 Funcionamento Atual A presente simulação foi realizada para um período de 15 dias. Tem como finalidade identificar os problemas, existentes ao longo da linha de produção de máquinas de lavar roupa. A Tabela 7 expõe sucintamente os dados do sistema real. Tabela 7 Pressupostos utilizados na simulação. Parâmetros Valor/Unidade Tempo de processamento normal 29 Segundos Nº Máquinas em funcionamento (Funtional Testss) 6 Unidades 35

58 Tempo de processamento (Funtional Tests) 6 Minutos Nº Máquinas em funcionamento (ZHQ) 20 Unidades Tempo de Teste ZHQ 1 Hora e 30 Minutos 1ª Reparação Manual 20 Minutos 2ª Reparação Manual 6 Minutos A figura seguinte representa um screenshot retirado durante o processo de simulação deste cenário. Figura 21 Screenshot da 1ª linha da estação Functional Tests em execução. Com a execução da simulação da aplicação, verificou-se que existe um elevado número de entidades (máquinas de lavar roupa), que se encontram congestionadas na linha fabril. Este acontecimento deve-se ao facto de o número de entrada de entidades na linha de produção ser demasiado superior ao número de máquinas produzidas, para o mesmo período. A tabela 8 apresenta os dados recolhidos que fundamentam o referido anteriormente. 36 Tabela 8 Relação das entidades com o sistema. Nº Entidades Entrada no Sistema Saída do Sistema Entidades Presas no Sistema Após uma análise detalhada aos relatórios gerados pela aplicação, verificou-se que o problema da presente linha de produção encontra-se na estação Functional Tests, na medida em que as entidades ficam retidas nesta estação. De notar que apesar de possíveis seis

59 estações, o elevado tempo de inspeção em cada uma delas (quando comparado com o tempo dos outros processos ao longo da linha) faz desta estação o elemento bottleneck da linha. O gráfico da Figura 22 representa a relação do número de entidades que frequentaram a estação Functional Tests da linha de montagem #1, num período de 15 dias. O comportamento adotado pela segunda linha, na mesma estação, é semelhante. Figura 22 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests. Como se pode observar no gráfico, o tempo que uma entidade espera para ser atendida possui um crescimento exponencial. Este comportamento verifica-se porque o número de máquinas que chega à estação Functional Tests é superior ao número de máquinas que sai da mesma, o que a longo prazo pode-se tornar insustentável. A Tabela 9 ilustra os tempos de espera na estação Functional Tests Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 1ª Linha Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 2ª Linha Tempo que a entidade passa na estação Functional Tests - 1ª Linha Tempo que a entidade passa na estação Functional Tests - 2ª Linha Tabela 9 Dados da estação Functional Tests. Média (em dias) Valor Mínimo (em dias) Valor Máximo (em dias) 3,3981 0, ,1118 3,3699 0, ,0952 3,4023 0, ,1160 3,3741 0, ,

60 Da análise da tabela 9 constata-se que o tempo que uma máquina tem que esperar para realizar o teste de controlo de qualidade, é de cerca de 3,4 dias. O valor máximo que uma entidade já esperou para realizar o teste de controlo é de aproximadamente 10,1 dias. Este comportamento é pouco rentável e incomportável, uma vez que a realização do presente teste de controlo de qualidade do produto é extremamente importante e obrigatória, pois permite à empresa aferir a qualidade do produto. De seguira, serão abordados diferentes cenários que poderão auxiliar na avaliação do impacto que a estação Funtional Tests possui na linha de produção. 6.2 Alteração nos parâmetros da Estação Functional Tests O presente cenário de estudo tem como principal objetivo analisar o impacto que a estação Functional Tests possui na linha de produção, ou seja, avaliar o quanto uma determinada alteração de funcionamento, nesta estação, condicionará o resto da linha de produção. Serão estudadas três alterações à mesma, procurando determinar o impacto que estas possuem na produção e qual a melhor opção a adotar, de forma a maximizar a produção de máquinas de lavar roupa Alteração do tempo de execução Uma alteração pertinente à estação Functional Tests é reduzir o tempo de processamento do teste de controlo de qualidade, de 6 minutos (valor atual na linha de produção) para 5 minutos. A tabela 10 sintetiza os prossupostos assumidos para a realização deste cenário. Tabela 10 Pressupostos utilizados na simulação com alteração do tempo de processamento. Parâmetros Valor/Unidade Tempo de processamento normal 29 Segundos Nº Máquinas em funcionamento (Funtional Tests) 6 Unidades Tempo de processamento (Funtional Tests) 5 Minutos Nº Máquinas em funcionamento (ZHQ) 20 Unidades Tempo de Teste ZHQ 1 Hora e 30 Minutos 1ª Reparação Manual 20 Minutos 2ªReparação 6 Minutos Depois de executada a simulação da aplicação desenvolvida para este cenário é possível observar um aumento de produtividade da linha de produção, uma vez que o número de máquinas produzidas no mesmo intervalo aumentou de para (16%), tal como é ilustrado na tabela 11. Por outro lado, o número de máquinas que se encontram na linha foi reduzido. 38

61 Tabela 11 Relação de entidades no sistema com redução do tempo de processamento. Nº Entidades Entrada no Sistema Saída do Sistema Entidades Presas no Sistema A Figura 23 representa a relação do número de entidades que passaram pela estação Functional Tests, da primeira linha de manufatura, num período de 15 dias. Como se pode observar o tempo de espera de uma entidade diminuiu. No entanto, embora atenuado continua a existir e a crescer exponencialmente, o que significa que a longo prazo se torna inexequível. Figura 23 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com tempo de processamento de 5 minutos. Na tabela 12, verifica-se que o tempo que uma máquina tem que esperar para realizar o teste de controlo de qualidade, diminuiu de 3,4 dias para 2,6 dias, ou seja diminuiu aproximadamente um dia, em cada uma das linhas de produção. Observou-se ainda, uma diminuição do tempo de espera máximo de uma entidade. Tabela 12 Dados da estação Functional Tests com redução do tempo de processamento. Média (em dias) Valor Mínimo (em dias) Valor Máximo (em dias) Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 1ª Linha 2,587 0,000 9,138 Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 2ª Linha 2,582 0,000 9,240 Tempo que a entidade passa na 2,590 0,0035 9,142 39

62 estação Functional Tests - 1ª Linha Tempo que a entidade passa na estação Functional Tests - 2ª Linha 2,586 0,0035 9,244 Em conclusão, a redução de 1/6 no tempo de execução nesta estação levará a um aumento de 16% na produtividade. Tendo em vista o aumento da produção de uma forma mais significativa é necessário considerar a articulação com outros parâmetros do sistema Alteração do número de estações de teste A alteração realizada anteriormente ao sistema real não permitiu a otimização ideal à linha fabril. Como tal, foi estudado o efeito que a alteração do número de estações que realizam os testes de qualidade produz na linha de produção de máquinas de lavar roupa. A presente simulação considerará o aumento do número de máquinas em funcionamento, de 6 unidades (valor atual na linha de produção) para 8 unidades. A tabela 13 explana de forma sucinta os pressupostos utilizados para a presente simulação. Tabela 13 Pressupostos utilizados na simulação com 8 máquinas em funcionamento. Parâmetros Valor/Unidade Tempo de processamento normal 29 Segundos Nº Máquinas em funcionamento (Funtional Tests) 8 Unidades Tempo de processamento (Funtional Tests) 6 Minutos Nº Máquinas em funcionamento (ZHQ) 20 Unidades Tempo de Teste ZHQ 1 Hora e 30 Minutos 1ª Reparação Manual 20 Minutos 2ªReparação 6 Minutos A execução da simulação da aplicação, com as alterações necessárias à realização do presente cenário, permite observar um aumento significativo da produtividade, cerca de xx% em relação do funcionamento atual, conforme ilustrado na Tabela 14. Tabela 14 Relação de entidades no sistema com 8 máquinas em execução. Nº Entidades Entrada no Sistema Saída do Sistema Entidades Presas no Sistema A Figura 24 representa a relação do número de entidades que passaram pela estação Functional Tests da primeira linha de produção, no período de 15 dias, para a presente simulação. 40

63 Da análise do mesmo, pode-se verificar-se que embora o número de máquinas produzidas tenha aumentado consideravelmente, o tempo de espera foi atenuado, mas não se encontra impedido de crescer exponencialmente. Figura 24 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com alteração do n.º de máquinas para 8. Da análise dos relatórios gerados pelo simulador pode-se observar que em média uma entidade continua a esperar cerca de 2,6 dias, sendo que o valor máximo de espera, documentado pelo software ronda os 5,4 dias, em ambas as linhas de produção. O tempo que uma entidade permanece, na estação em estudo, é de em média 2,6 dias, sendo que o maior valor registado pelo software encontra-se em cerca de 5,7 dias. A tabela 15 expõe os dados referenciados anteriormente, entre outros. Tabela 15 Dados da estação Functional Tests com 8 máquinas em execução. Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 1ª Linha Tempo de espera de uma entidade no Functional Tests - 2ª Linha Tempo que a entidade passa na estação Functional Tests - 1ª Linha Tempo que a entidade passa na estação Functional Tests - 2ª Linha Média (em dias) Valor Mínimo (em dias) Valor Máximo (em dias) 2,593 0,000 5,409 2,590 0,000 5,463 2,5973 0,0042 5,463 2,5939 0,0042 5,468 Uma vez que, a alteração realizada anteriormente não permitiu a otimização ambicionada para o problema, mas obteve resultados positivos do ponto de vista do número de máquinas 41

64 produzidas. Foi considerado um novo cenário que contempla a existência das 18 estações no functional tests (que existem na linha, mas não se encontram atualmente em funcionamento). A tabela 16 ilustra o caso referenciado. Tabela 16 Pressupostos utilizados na simulação com 18 máquinas em funcionamento. Parâmetros Valor/Unidade Tempo de processamento normal 29 Segundos Nº Máquinas em funcionamento (Funtional Tests) 18 Unidades Tempo de processamento (Funtional Tests) 6 Minutos Nº Máquinas em funcionamento (ZHQ) 20 Unidades Tempo de Teste ZHQ 1 Hora e 30 Minutos 1ª Reparação Manual 20 Minutos 2ª Reparação Manual 6 Minutos A Tabela 17 ilustra os resultados obtidos sendo possível observar uma melhoria significativa na produtividade da linham a qual agora não apresenta congestionamento. Tabela 17 Relação de entidades no sistema com 18 máquinas em execução. Nº Entidades Entrada no Sistema Saída do Sistema Entidades Presas no Sistema 92 O gráfico em baixo (Figura 25) permite observar que o número de entidades a entrarem em produção é diretamente proporcional ao número de máquinas de lavar roupa produzidas. Figura 25 Gráfico da 1ª linha da estação Functional Tests com alteração do n.º de máquinas para

12 EXCEL MACROS E APLICAÇÕES

12 EXCEL MACROS E APLICAÇÕES INTRODUÇÃO O principal objetivo deste livro é auxiliar o leitor na sua aprendizagem sobre os recursos avançados do Excel em especial na interligação com o Visual Basic for Applications (VBA). Pretende-se

Leia mais

Usando o Arena em Simulação

Usando o Arena em Simulação Usando o Arena em Simulação o ARENA foi lançado pela empresa americana Systems Modeling em 1993 e é o sucessor de dois outros produtos de sucesso da mesma empresa: SIMAN (primeiro software de simulação

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de TIC Módulos 1,2,3-10.ºD CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA Ano Letivo 2015-2016 Manual adotado:

Leia mais

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Utilização de métodos matemáticos & estatísticos em programas computacionais visando imitar o comportamento de algum processo do mundo real.

Leia mais

Pesquisa e organização de informação

Pesquisa e organização de informação Pesquisa e organização de informação Capítulo 3 A capacidade e a variedade de dispositivos de armazenamento que qualquer computador atual possui, tornam a pesquisa de informação um desafio cada vez maior

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007

ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007 ANDRÉ APARECIDO DA SILVA APOSTILA BÁSICA SOBRE O POWERPOINT 2007 CURITIBA 2015 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO AO MICROSOFT POWERPOINT 2007... 3 JANELA PRINCIPAL... 3 1 - BOTÃO OFFICE... 4 2 - FERRAMENTAS DE ACESSO

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado Escola Básica e Secundária de Velas Planificação de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC Curso Profissional de Técnico de Secretariado 10º C MÓDULO 1 FOLHA DE CÁLCULO Microsoft Excel Conteúdos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Desenvolvimento de Interfaces Prototipação

Desenvolvimento de Interfaces Prototipação Autarquia Educacional do Vale do São Francisco AEVSF Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - FACAPE Centro de Engenharia e Ciências Tecnológicas CECT Curso de Ciência da Computação Desenvolvimento

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Microsoft Office PowerPoint 2007

Microsoft Office PowerPoint 2007 INTRODUÇÃO AO MICROSOFT POWERPOINT 2007 O Microsoft Office PowerPoint 2007 é um programa destinado à criação de apresentação através de Slides. A apresentação é um conjunto de Sides que são exibidos em

Leia mais

P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si...

P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si... P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si... Documento FAQs Poderão ser contemplados campos de utilizadores da ML? Essa possibilidade não existe. Os campos disponíveis são os campos base da tabela

Leia mais

Planejando o aplicativo

Planejando o aplicativo Um aplicativo do Visual FoxPro geralmente inclui um ou mais bancos de dados, um programa principal que configura o ambiente de sistema do aplicativo, além de uma interface com os usuários composta por

Leia mais

GereComSaber. Desenvolvimento de Sistemas de Software. Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática

GereComSaber. Desenvolvimento de Sistemas de Software. Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática Desenvolvimento de Sistemas de Software Ano Lectivo de 2009/10 GereComSaber Ana Duarte, André Guedes, Eduardo

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO Técnico de Eletrotecnia e Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos / 2015/2018 DISCIPLINA: Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Amadeus Automatic Update (Mudança de versão)

Amadeus Automatic Update (Mudança de versão) Amadeus Automatic Update (Mudança de versão) 04 de Janeiro de 2006 Perguntas e Respostas mais freqüentes Gerência de Operações Amadeus Brasil 1) Qual é o objetivo desse documento? R: Informar e manter

Leia mais

SIM0101 - Simulação de Eventos Discretos Semana 2-3

SIM0101 - Simulação de Eventos Discretos Semana 2-3 SIM0101 - Simulação de Eventos Discretos Semana 2-3 Introdução à modelagem e simulação com Arena Ricardo Lüders UTFPR Sumário Terminologia 1 Terminologia 2 3 4 Elementos básicos da simulação Variáveis

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

PHC dcontroldoc. O acesso a diversos tipos de ficheiros

PHC dcontroldoc. O acesso a diversos tipos de ficheiros PHC dcontroldoc O acesso a diversos tipos de ficheiros A possibilidade de consultar e introduzir documentos, imagens e outro tipo de ficheiros, a partir de um local com acesso à Internet. BUSINESS AT SPEED

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

Manual do GesFiliais

Manual do GesFiliais Manual do GesFiliais Introdução... 3 Arquitectura e Interligação dos elementos do sistema... 4 Configuração do GesPOS Back-Office... 7 Utilização do GesFiliais... 12 Outros modos de utilização do GesFiliais...

Leia mais

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO DOMINE A 110% ACCESS 2010 A VISTA BACKSTAGE Assim que é activado o Access, é visualizado o ecrã principal de acesso na nova vista Backstage. Após aceder ao Access 2010, no canto superior esquerdo do Friso,

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

Table of Contents. PowerPoint XP

Table of Contents. PowerPoint XP Table of Contents Finalizando a apresentação...1 Usando anotações...1 Desfazer e repetir...1 Localizar e substituir...2 Substituir...2 Efeitos de transição...3 Esquema de animação...6 Controlando os tempos

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTELA E MOSCAVIDE. Informação - Prova de Equivalência à Frequência da disciplina de Aplicações Informáticas B

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTELA E MOSCAVIDE. Informação - Prova de Equivalência à Frequência da disciplina de Aplicações Informáticas B Prova 303 2015 Informação - Prova de Equivalência à Frequência da disciplina de Aplicações Informáticas B 12º Ano de Escolaridade Despacho normativo n.º 6-A/2015 1. Introdução O presente documento visa

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

Microsoft Project 2003

Microsoft Project 2003 [Módulo 1] Microsoft Project 2003 Apresentação do software 1 Características do Software. Principal ferramenta para o Gerenciamento de Projetos; Versátil, fácil utilização e interface prática; Uso da Internet

Leia mais

15/03/2010. Análise por pontos de função. Análise por Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função

15/03/2010. Análise por pontos de função. Análise por Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função Análise por pontos de função Análise por Pontos de Função Referência: Manual de práticas de contagem IFPUG Versão 4.2.1 Técnica que permite medir a funcionalidade de um software ou aplicativo, sob a visão

Leia mais

1 Inicie um novo. Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007. projeto

1 Inicie um novo. Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007. projeto Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007 1 Inicie um novo Antes de começar um novo, uma organização deve determinar se ele se enquadra em suas metas estratégicas. Os executivos

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Suporte Técnico de Software HP

Suporte Técnico de Software HP Suporte Técnico de Software HP Serviços Tecnológicos HP - Serviços Contratuais Dados técnicos O Suporte Técnico de Software HP fornece serviços completos de suporte de software remoto para produtos de

Leia mais

Simulação Transiente

Simulação Transiente Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho de Sistemas Professores: Paulo Maciel Ricardo Massa Alunos: Jackson Nunes Marco Eugênio Araújo Dezembro de 2014 1 Sumário O que é Simulação? Áreas de Aplicação

Leia mais

Solução Cadia Projects

Solução Cadia Projects Solução Cadia Projects A Cadia Consulting, com mais de 14 anos de experiência na implementação da ferramenta Microsoft Dynamics NAV (Navision), desenvolve soluções verticais que visam ampliar as funcionalidades

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais

Educação Digital... 41... 19

Educação Digital... 41... 19 Versão 1.1 ... 3... 3... 3... 3... 3... 4... 4... 6... 9... 9... 10... 13... 15... 16... 16... 17... 18... 19... 21... 23... 27... 41... 42... 43... 44... 46... 60... 65 2 A aplicação 20 Manual é um novo

Leia mais

Guia de Utilização. Acesso Universal

Guia de Utilização. Acesso Universal Guia de Utilização Índice PREÂMBULO...3 ACESSO À PLATAFORMA...3 ÁREA DE TRABALHO...4 APRESENTAR PROPOSTAS...9 RECEPÇÃO DE ADJUDICAÇÃO...18 PARAMETRIZAÇÃO DA EMPRESA...19 Acesso universal Proibida a reprodução.

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO O presente Regulamento pretende enquadrar as principais regras e linhas de orientação pelas quais se rege a atividade formativa da LEXSEGUR, de forma a garantir

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Trabalho Interdisciplinar. MS Project

Trabalho Interdisciplinar. MS Project Aula Prática: Introdução ao Microsoft Project Professional MS Project Como vimos em nossas aulas, a EAP Estrutura Analítica do Projeto é o primeiro passo para criar um cronograma de um projeto estruturado.

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação UNIFEI Universidade Federal de Itajubá Prof. Dr. Alexandre Ferreira de Pinho 1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Tipos de SAD Orientados por modelos: Criação de diferentes

Leia mais

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves 1 Tipos de Sistemas Operacionais Os tipos de sistemas operacionais e sua evolução estão relacionados diretamente com a evolução do hardware e das

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Um Ambiente Gráfico para Desenvolvimento de Software de Controle para Robôs Móveis Utilizando Simulação 3D

Um Ambiente Gráfico para Desenvolvimento de Software de Controle para Robôs Móveis Utilizando Simulação 3D Um Ambiente Gráfico para Desenvolvimento de Software de Controle para Robôs Móveis Utilizando Simulação 3D Cardoso Marchezi e Hans-Jorg Andreas Schneebeli VIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente

Leia mais

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010 Oficina de Multimédia B ESEQ 12º i 2009/2010 Conceitos gerais Multimédia Hipertexto Hipermédia Texto Tipografia Vídeo Áudio Animação Interface Interacção Multimédia: É uma tecnologia digital de comunicação,

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Novell. Novell Teaming 1.0. novdocx (pt-br) 6 April 2007 EXPLORAR O PORTLET BEM-VINDO DESCUBRA SEU CAMINHO USANDO O NOVELL TEAMING NAVIGATOR

Novell. Novell Teaming 1.0. novdocx (pt-br) 6 April 2007 EXPLORAR O PORTLET BEM-VINDO DESCUBRA SEU CAMINHO USANDO O NOVELL TEAMING NAVIGATOR Novell Teaming - Guia de início rápido Novell Teaming 1.0 Julho de 2007 INTRODUÇÃO RÁPIDA www.novell.com Novell Teaming O termo Novell Teaming neste documento se aplica a todas as versões do Novell Teaming,

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

Solitaire Interglobal

Solitaire Interglobal Solitaire Interglobal POWERLINUX OU WINDOWS PARA IMPLANTAÇÃO SAP Escolher entre as plataformas concorrentes de sistema operacional Linux e Windows para SAP pode ser uma tarefa confusa para as organizações.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal AULA Informática: Aplicações e Benefícios Advocacia

Leia mais

Configuração do Ambiente de Trabalho

Configuração do Ambiente de Trabalho pag. 1 Configuração do Ambiente de Trabalho 1. Utilização da Área de Trabalho Criação de Atalhos: O Windows NT apresenta um Ambiente de Trabalho flexível, adaptável às necessidades e preferências do utilizador.

Leia mais

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma:

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma: 1 Introdução A utilização de frameworks como base para a construção de aplicativos tem sido adotada pelos desenvolvedores com três objetivos básicos. Primeiramente para adotar um padrão de projeto que

Leia mais

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores Trabalhos Práticos Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores 1. Objectivos 2. Calendarização 3. Normas 3.1 Relatório 3.2 Avaliação 4. Propostas Na disciplina de Programação

Leia mais

Disciplina: Tecnologias de Informação e Comunicação Ano Letivo 2014/2015

Disciplina: Tecnologias de Informação e Comunicação Ano Letivo 2014/2015 A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias. (I7.1) Utilização do computador e/ou dispositivos eletrónicos similares em segurança. (I7.2) 1. Compreender a evolução das tecnologias de informação

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Ajuda On-line - Sistema de Portaria. Versão 4.8.J

Ajuda On-line - Sistema de Portaria. Versão 4.8.J Versão 4.8.J Sumário PORT - Módulo de Apoio Portaria 3 1 Manual... de Processos - Portaria 4 Fluxo - Portaria... 5 2 Configurações... 6 Unidades... de Internação 6 Setores Administrativos... 9 Configuração...

Leia mais

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 12ºL

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 12ºL 2013 2014 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 12ºL Plano de Formação Aplicação para dádiva de sangue CARATERIZAÇÃO A Formação em Contexto de Trabalho será concretizada com base na simulação de um conjunto

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Virtualização de Sistemas Operacionais

Virtualização de Sistemas Operacionais Virtualização de Sistemas Operacionais Felipe Antonio de Sousa 1, Júlio César Pereira 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil felipeantoniodesousa@gmail.com, juliocesarp@unipar.br Resumo.

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM...

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM... 1 de 30 INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 3.1. ONDE SE DEVE INSTALAR O SERVIDOR BAM?... 4 3.2. ONDE SE DEVE INSTALAR O PROGRAMADOR REMOTO BAM?... 4 3.3. COMO FAZER

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para a navegação

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MISSÃO DO CURSO A concepção do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está alinhada a essas novas demandas

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores.

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. 7.3.1.2 Registradores: São pequenas unidades de memória, implementadas na CPU, com as seguintes características:

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

MANUAL DO UTILIZADOR

MANUAL DO UTILIZADOR MANUAL DO UTILIZADOR SISTEMA DE INFORMAÇÃO FORMAÇÃO CONTÍNUA (Art.21.º do Decreto-Lei n.º22/2014, de 11 de fevereiro) 6 de julho de 2015 Índice 1. ENQUADRAMENTO... 5 1.1 Objetivo... 5 1.2 Contactos Úteis...

Leia mais

Planeamento da Produção

Planeamento da Produção Regula o funcionamento da ao nível operacional através de decisões do tipo o que, quando e quanto produzir ou comprar estratégico do negócio estratégico do negócio estratégico da estratégico da agregado

Leia mais

Manual de Utilização. Site Manager. Tecnologia ao serviço do Mundo Rural

Manual de Utilização. Site Manager. Tecnologia ao serviço do Mundo Rural Manual de Utilização Site Manager Tecnologia ao serviço do Mundo Rural Índice 1. Acesso ao Site Manager...3 2. Construção/Alteração do Menu Principal...4 3. Inserção/ Alteração de Conteúdos...7 4. Upload

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais