EMPREENDEDORISMO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO SURYA

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1 EMPREENDEDORISMO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO SURYA Anna Beatriz Cautela Tvrzská de Gouvêa Faculdade Sumaré anna.gouvea@sumare.edu.br Alexandre Augusto da Palma Cautela Faculdade Sumaré cautela_ale@gmail.com

2 2 RESUMO: Várias são as definições e concepções sobre o empreendedor, bem como o estudo de seu perfil e suas características. Este estudo se fundamenta nas bases conceituais do empreendedorismo e comparativamente do empreendedorismo social e as ações realizadas por mulheres empreendedoras dentro da Surya - uma Organizações Não Governamental (ONG). Através de uma abordagem qualitativa, o presente estudo pretendeu realizar, além da análise comparativa entre os conceitos, identificar as características empreendedoras presentes nas integrantes do grupo, seja no seu modo de se preocupar com a realidade social, seja na maneira de atuar dentro dessa sociedade, bem como entender como as práticas empreendedoras sustentam as ações sociais de uma ONG. Para atingir tais objetivos, inicialmente foram resgatados os conceitos e definições fundamentais dos empreendedorismos feminino e social, enfatizando as características do comportamento empreendedor. Dando sequência, foram realizados alguns levantamentos conceituais sobre ONG e responsabilidade social. Para análise dos dados foi feita uma entrevista seguida por um roteiro ou pauta com uma das integrantes da ONG Surya, além de dados apurados por meio de observação in loco. Como resultado, foram identificadas características e dificuldades semelhantes e enfrentadas por empreendedoras corporativas femininas, porém, com preocupações voltadas para as ações sociais. PALAVRAS-CHAVE: Empreendedorismo; Empreendedorismo Social; Organizações não Governamentais; Características Empreendedoras; Comportamento Empreendedor. INTRODUÇÃO Várias são as definições e concepções sobre o empreendedor, desde aquele que inicia um novo negócio até a pessoa visionária e disposta a assumir riscos. Essas características também podem ser utilizadas para compor o empreendedor social, o sujeito que, não necessariamente abre uma empresa para atender as necessidades sociais, mas aquele que, pensando no bem estar social e nas pessoas menos favorecidas e mais necessitadas, busca novas oportunidades de negócios, assume riscos e tenta, sem medir esforços, viabilizar suas ideias e colocar em prática projetos e atividades que possam amenizar ou até mesmo eliminar tal situação.

3 3 O conceito empreendedorismo, desde que foi referenciado pela primeira vez, no século XVIII por Richard Cantillon em 1755, um fisiocrata, que é considerado um dos primeiros a reconhecer o papel crucial do empreendedor na economia, com sua capacidade, de inovar e inclusive, de assumir risco. Tal inovação não se limita às áreas corporativas ou geração de lucro, também pode ser utilizado para criar uma situação nova ou uma solução para um problema social existente e, por isso que também está associado diretamente às questões e dimensões sociais. Nesse contexto, o empreendedorismo social, de acordo com Melo Neto; Froes (2002), é utilizado para resolver problemas sociais existentes e que estão direcionados a camadas populacionais em situação de risco como, por exemplo, pobreza, miséria, exclusão social e até risco de vida. O termo empreendedorismo social se apresenta como um conceito em desenvolvimento, mas com características teóricas, metodológicas e estratégicas próprias, sinalizando diferenças entre uma gestão social tradicional e uma empreendedora. São várias as concepções existentes, sobre o empreendedor, demonstrando, de certa forma, um caráter, ao mesmo tempo, rico, polêmico e de várias faces desse indivíduo. O empreendedor tem sido abordado, de várias maneiras: como uma pessoa que assume riscos em condições de incerteza, como um inovador, como um fornecedor de capital financeiro, como alguém que decide, como um líder industrial, como um gestor ou executivo, como um dono de empresa, como alguém que inicia um negócio, como um contratante, como um elemento de arbitragem no mercado, como aquele que aloca recursos entre diferentes alternativas, como um intermediador de recursos, como um organizador e coordenador de ativos produtivos. (VALE; WILKINSON; AMÂNCIO, 2005) Esse estudo foi realizado na Organização Não Governamental (ONG) Surya cujas características empreendedoras serão confirmadas na análise dos dados e o motivador principal é a preocupação com o bem estar social, sem esperar nada em troca. Portanto, o estudo torna-se relevante à medida que pode contribuir tanto para futuros estudos sobre empreendedorismo social quanto na área social como inspiração para futuros projetos.

4 4 1. EMPREENDEDORISMO Diversas são as definições e os conceitos acerca do termo empreendedorismo, que tem origem no termo francês entreprende e significa fazer algo, já para Dolabela (1999, p. 43) (...) é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. Um dos autores com importante papel na história do empreendedorismo foi Joseph Alois Schumpeter, quem em 1988 desenvolveu a teoria conhecida por seu nome, relacionando o ato de empreender ao ato de inovar. Para ele, o empreendedor pode ser compreendido como um agente de inovação e mudança capaz de influenciar no crescimento e manutenção da economia. (DORNELAS, 2001). Uma definição um pouco mais ampla, porém se distancia da elaborada por Schumpeter, foi a de Filion (1999) que considera o empreendedor como a pessoa capaz de conceber, desenvolver e realizar visões, pois acredita que o significado da palavra empreendedorismo varia de acordo com o país e o período. Outros autores renomados na área como McClelland (1953), Timmons (1985), Kuratko e Hodgetts (1989), Miner (1998), Filion (1999), entre outros, consideram que as pessoas que empreendem, possuem características comportamentais diferentes como, por exemplo, a capacidade de assumir riscos, a orientação para resultados, a autoconfiança, otimismo, persistência, comprometimento, iniciativa, desejo de competir e necessidade de realização. 2. EMPREENDEDORISMO SOCIAL Embora esse termo tenha sido usado por William Drayton (fundador e presidente da Ashoka - uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece apoio a pessoas que

5 5 trabalham para promover mudanças sociais na Ásia, África, América Latina e Europa Central) em 1980, só agora ele começa a soar familiar no Brasil. Ocorre que, ao longo das últimas décadas, as denominadas organizações sem fins lucrativos normalmente têm se utilizado das ferramentas gerenciais associadas à escola do empreendedorismo, o que possibilitou a emergência de uma nova conceituação nesta área de conhecimento: o empreendedorismo social. Assim como McClelleand (1972), que define o empreendedor como confiante, perseverante, diligente, habilidoso, criativo, visionário, versátil, inteligente, perceptível, etc, a Ashoka Empreendedores Sociais (2005) também identifica e investe em empreendedores sociais, indivíduos criativos, com ideias inovadoras e determinadas a provocar mudanças sociais e de alto impacto social no mundo todo (DREHER; SCHMIDT, 2005). O tema empreendedorismo social é novo em sua atual configuração, mas na sua essência já existe há muito tempo. Alguns especialistas apontam Luther King, Gandhi, entre outros, como empreendedores sociais. Isso foi decorrente de suas capacidades de liderança e inovação quanto às mudanças em larga escala. (OLIVEIRA, 2004). Os empreendedores sociais possuem características distintas dos empreendedores de negócios. Eles criam valores sociais através da inovação e força de recursos financeiros, em prol ao desenvolvimento social, econômico e comunitário. Segundo Dees (1998) o conceito de empreendedorismo pode ser aplicado tanto na área dos negócios como no social. O autor combina os conceitos sobre geração de valor (Say), inovação e agentes de mudança (Schumpeter), busca da oportunidade (Drucker) e utilização máxima dos valores (Stevenson), para definir o empreendedor social. O autor ainda aponta o que considera como características básicas do empreendedorismo social: 1- Adotar uma missão de gerar e manter valor social (não apenas valor privado); 2- Reconhecer e buscar implacavelmente novas oportunidades para servir a tal missão; 3- Engajar-se num processo de inovação, adaptação e aprendizado contínuo; 4- Agir arrojadamente sem se limitar pelos recursos disponíveis; e

6 5- Exibir um elevado senso de transparência para com seus parceiros e público e pelos resultados gerados. 6 Os empreendedores sociais também utilizam muitas ferramentas e conhecimentos do mundo dos negócios, porém se diferem na motivação e no propósito. Eles tendem a comunicar suas visões em termos morais, com desejos de justiça social, buscam atender as necessidades sociais enquanto os convencionais buscam atender as necessidades financeiras. Melo Neto e Froes (2002) acreditam também que existem diferenças entre o empreendedorismo privado e o empreendedorismo social. No Quadro 1, evidenciam-se algumas características comparativas entre empreendedores de negócio e sociais, no que tange a sua força e experiência profissional, no foco, na sua liberdade, na aplicação do lucro, e também quantos aos riscos assumidos. Fica nítida a diferença de pensamento e ações entre os dois tipos de empreendedores. Se por um lado os empreendedores de negócios dão maior importância para experiências pessoais e conhecimento, por outro lado, os empreendedores sociais focam na sabedoria coletiva e na experiência da organização como um todo. Quadro 01 - Empreendedorismo privado x Empreendedorismo social Empreendedorismo privado É individual Produz bens e serviços para o mercado Tem o foco no mercado Sua medida de desempenho é o lucro Visa satisfazer necessidades dos clientes e ampliar as potencialidades do negócio. Empreendedorismo social É coletivo Produz bens e serviços para a comunidade Tem o foco na busca de soluções para os problemas sociais. Sua medida de desempenho é o impacto Social Visa resgatar pessoas da situação de risco social e promovê-las. Fonte: Melo Neto e Froes (2002, p. 11).

7 7 Para Dreher e Schmidt (2005), em estudo com ONGs, identificaram como característica dos empreendedores sociais como: estabelecimento de metas, busca por informações, independência e autoconfiança, todas as características fundamentais para dar início e, principalmente, dar continuidade aos projetos, pois sem informação a chance de começar um projeto inadequado é grande e independência e autoconfiança são indispensáveis para não deixar se abater com as dificuldades que certamente aparecerão no percurso. Com esta pequena amostra conceitual, já podemos perceber a diferença do empreendedorismo social com outros conceitos, por exemplo, a Responsabilidade Social Empresarial e o Empreendedorismo privado, pois o primeiro, supõe um conjunto organizado e devidamente planejado de ações internas e externas, e um definição centrada na missão e atividade da empresa, face as necessidades da comunidade. E o segundo, resultados individuais. 3. ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS Para alguns autores, o surgimento das ONGs no Brasil ocorreu desde a época da Colônia, com os trabalhos dos grupos religiosos, mas as ONGs modernas podem ser consideradas produtos do século XX quando o Estado passa a ter papel central na vida das nações (DREHER; SCHMIDT, 2005). Apesar do campo ainda estar em desenvolvimento, nos últimos anos houve uma grande expansão e uma diversificação das organizações não-governamentais (ONGs). Conforme o estudo sobre o universo associativo no Brasil, do qual as ONGs fazem parte, revela que no ano de 2002 existiam 276 mil fundações e associações sem fins lucrativos no país, empregando 1,5 milhão de pessoas. Os dados mostram uma grande pluralidade e heterogeneidade dessas entidades sem fins lucrativos, pois estão incluídas nesta pesquisa as igrejas; hospitais; escolas; universidades; associações patronais e profissionais; entidades de cultura e recreação, meio ambiente, de desenvolvimento e defesa de direitos. (ONOZATO; TEIXEIRA, 2006)

8 8 Segundo Gohn (1997, p. 54) em 1989, o Banco Mundial definiu as ONGs como grupos e instituições que são inteiramente ou largamente independentes do governo e caracterizadas principalmente por objetivos humanitários ou cooperativos, em vez de comerciais. Para Pontes; Bava (1996) as ONGs atuam no campo do assistencialismo, por meio de filantropia, desenvolvimento, com programas de cooperação internacional e no campo da cidadania com as ONGs criadas a partir de movimentos sociais que lutam por direitos sociais. Ainda segundo os autores, no Brasil houve o surgimento de várias ONGs cidadãs, podendo destacar as entidades ambientalistas, ecológicas, grupos sindicais cujo objetivo é dar assistência a determinadas categorias, entidades de apoio a crianças e adolescentes e aos menos favorecidos de modo geral. As ONGs são formas modernas de participação da sociedade brasileira, pois se organizam em torno do que se chamam direitos sociais modernos, como direito à qualidade de vida, à felicidade, ao não preconceito, à preservação do meio ambiente. Também por buscam combinar os valores individuais com valores coletivos e por fim, por serem espaços coletivos para participação da sociedade civil, de acordo com os interesses dos grupos, e as determinações das organizações sociais. (GOHN, 1997) 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa foi exploratória, com método qualitativo. que conforme Godoy (1995, p.58), não procura enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo a medida que o estudo se desenvolve. Ainda Godoy (1995) afirma que quando o objetivo referese à compreensão de um fenômeno, a análise qualitativa é a mais apropriada. Este trabalho pode ser classificado como exploratório, devido ao tema empreendedorismo social ser bem recente e existirem poucos trabalhos nesta área no Brasil e no mundo. Como afirmam Saunders, Lewis e Thornhill (2000) os estudos exploratórios buscam

9 responder à pergunta: o que está acontecendo? São úteis quando se deseja compreender mais sobre um determinado problema. 9 A estratégia de pesquisa usada foi o estudo de caso. Yin (2001) acredita que a investigação que utiliza este tipo de estratégia encara uma situação única e apresenta mais variáveis interessantes do que pontos de dados. Para este autor, o estudo de caso é usado geralmente em investigações que envolvem questões do tipo como e por que, quando o pesquisador tem pouco controle sobre os eventos e quando o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real (YIN, 2001, p. 19). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas e transcritas para que nenhuma informação fosse perdida. Conforme Godoy (1995a), os dados no estudo de caso devem ser coletados nos locais onde os eventos e os fenômenos, que estão sendo investigados, naturalmente acontecem, ou seja, não sendo em laboratórios ou ambientes controlados pelo investigador. 5. ANÁLISE DOS DADOS A Surya nasceu em 1993 da vontade de mulheres empreendedoras inconformadas com a realidade da sociedade mais carente e principalmente os diretamente afetados pela falta de recursos, ou seja, os menores. Um grupo de mães que se reunia semanalmente para atividades sociais e esportivas como, por exemplo, a prática de yoga. Após a realização de diversas ações, buscando arrecadar recursos e levar um pouco de conforto às instituições assistidas, surgiu a ideia de oficializar o grupo, foi então que em quinze de novembro de mil novecentos e noventa e três deu-se início ao processo de transformar o grupo informal em uma ONG, para isso, algumas etapas foram

10 seguidas, desde a sua idealização, escolha para o local da sede, elaboração e aprovação do estatuto. 10 A equipe é formada por nove integrantes fixas, cada uma com um talento especial: artes manuais, culinária, pintura, mas o principal talento desse grupo é a solidariedade e o carinho com os quais elas desenvolvem suas atividades, pois abrem mão de horas semanais do convívio com a família em função de beneficiar pessoas desconhecidas, mas não menos necessitadas desse carinho. O principal objetivo da Surya, que em Sânscrito significa arte de viver é, através de ações realizadas nas comunidades mais necessitadas, para que possam não apenas auxiliar a comunidade com recursos, mas principalmente criar a conscientização dessa comunidade do que são capazes de produzir, seja a partir de material reciclável, que iria para o lixo, seja a partir de confecção de roupas e acessórios, ou trabalhos manuais, que podem ser vendidos e gerar renda, seja produzindo delícias culinárias que também poderão ser comercializadas. Essas ações são organizadas em parcerias com empresas ou diretamente com a sociedade, conforme são solicitadas. De acordo com a necessidade, a Surya se organiza para atender, essas ações, que podem ser oficinas de produtos reciclados, lanches comunitários, palestras de conscientização e diversas outras ações sociais, que segundo palavras de uma das integrantes, levam sorriso e alegria por tão pouco. Além dessas ações, a Surya também realiza alguns eventos sociais cujo principal objetivo é divulgar a organização, suas ações e arrecadar fundos para as ações com a venda do convite bem como angariar possíveis voluntários. Como toda organização, privada ou não, a Surya enfrenta algumas dificuldades, sendo as principais, relatadas durante a entrevista, o espaço para armazenar e, consequentemente, o meio de transporte do material reciclado que utilizam em suas oficinas, e como grande parte das ONGs, dificuldades financeiras para a realização da programação e de eventos que não têm patrocínios. O que há de diferente em utilizar sucatas para fabricar brinquedos em uma era onde a preocupação com o meio ambiente e a conscientização da população (principalmente das crianças) está em alta na mídia, nas empresas, nas escolas e torna a reciclagem quase obrigatória?

11 11 O que difere esse grupo de empreendedoras femininas sociais é a vontade e a criatividade, pois tiram ideias de matéria prima, sucatas, nunca antes utilizadas para essa finalidade. Associam sucatas e artes manuais como crochê, pintura, bordado para a execução dos brinquedos. Com isso, além de ensinarem, ocupam o tempo ocioso das crianças e adolescentes e resgatam a auto-estima desses pequenos, pois aprendem a fazer o próprio brinquedo. Como empreendedoras que são, não medem esforços para realizarem as atividades propostas, pois são persistentes, batalhadoras e comprovadamente visionárias (DORNELAS, 2001), e ainda apresentam as características apontadas no estudo de Machado et al (2008) pois possuem coragem, ousadia, capacidade de sonhar; estão sempre inovando e também estão sempre atentas às necessidades do mercado, e a métrica de sucesso não é financeira, é puramente o reconhecimento de um trabalho bem feito, a alegria e a satisfação de ver o sorriso nos olhos das crianças que visitamos diz uma das entrevistadas. Essa afirmação vai ao encontro do trabalho realizado por Moore e Butner (1997) onde o resultado financeiro não é o principal significado de sucesso para empresárias, e sim a realização de um sonho. A auto-realização é a mola propulsora desse grupo, confirmando mais uma característica do empreendedorismo feminino presente no grupo. 6. CONCLUSÃO A análise dos dados coletados revela uma organização social empreendedora. Foram identificadas características empreendedoras tanto nas integrantes do grupo quanto nos objetivos e ações realizadas pela organização, como: gestão baseada na mudança social, busca de novas oportunidades, procura por caminhos inovadores para garantir acesso aos recursos que garantam sustentabilidade para a instituição, e um aprendizado contínuo. De acordo com uma das entrevistadas, o trabalho realizado tem reflexos positivos também na vida pessoal de cada uma das nove integrantes, ela ainda relata que um dos segredos do sucesso da instituição é a gestão baseada na transparência.

12 12 Nota-se, assim, que os principais objetivos da instituição vão ao encontro de algumas das práticas empreendedoras: explorar ao máximo as oportunidades, criar valor para a sociedade e assumir riscos calculados. Dessa forma, o estudo contribui para a troca de informações e conhecimentos ao demonstrar como a visão empreendedora ajuda a encontrar novos caminhos na tentativa de amenizar os problemas e as desigualdades sociais. Para isso, o empreendimento social deve aperfeiçoar seus instrumentos de trabalho e construir mecanismos de auto-sustentação financeira e social. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS. Avaliação do perfil do empreendedor social. Disponível em: ashoka.org.br. Acesso em: 25 set DEES, Gregory (1998). O Significado de Empreendedorismo Social. Universidade de Stanford. Disponível em: Acesso em: 15 de nov DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo, transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor Entrepreneurship. 6 ed. São Paulo: Pioneira DRUCKER, Peter F. Administração de organizações sem fins lucrativos. São Paulo: Pioneira FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, São Paulo, v. 34, n.2, p. 5-28, abr./jun

13 13 FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo, Nemp Inatel, Disponível em: <http.// GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas Possibilidades. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.2, p , mar/abr GOHN, Maria da Gloria. Os sem-terra, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, HISRISCH, Robert D; PETERS Michael P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, KURATKO, Donald F.; HODGETTS, Richard M. H. Entrepreneurship: a contemporary approach. Orlando: Dryden, McCLELLAND, David C. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro da filantropia tradicional à filantropia de alto rendimento e ao empreendedorismo social. Rio de Janeiro: Qualitymark, MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Empreendedorismo social: a transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, MINER, John B. Os quatro caminhos para o sucesso empresarial: como acertar o alvo no mundo dos negócios. São Paulo: Futura, MOORE, D.P., BUTTNER, E.H. Women entrepreneurs moving beyond the glass ceiling. London: Sage, OLIVEIRA, Edson Marques. Empreendedorismo social no Brasil: fundamentos e estratégias Tese (Doutorado)- Universidade Estadual Paulista - Unesp, Franca, 2004.

14 14 PONTES, Lúcia; BAVA; Silvio Caccia. As ONGs e as políticas públicas na construção do Estado democrático. Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 50, p , abr SAUNDERS, M.; LEWIS, P.; THORNILL, A. Research Methods for Business Students. 2. ed. Harlow, England: Pearson Education, SAY, Jean Baptiste. Tratado de economia politica. São Paulo: Abril Cultural, SCHUMPETER, Josepf Alois. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, VALE, G. M. V; WILKINSON, J; AMÂNCIO, R. Desbravando Fronteiras: o Empreendedor como Artesão de Redes e Artífice do Crescimento Econômico. In: ENANPAD, 29º, 2005, Anais...: Anpad, CD-ROM. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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