ASSENTAMENTOS 10 DE ABRIL E SERRA VERDE: EXPERIÊNCIAS DE REFORMA AGRÁRIA NO CARIRI - CEARÁ

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1 XIX ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, São Paulo, 2009, ASSENTAMENTOS 10 DE ABRIL E SERRA VERDE: EXPERIÊNCIAS DE REFORMA AGRÁRIA NO CARIRI - CEARÁ ASSENTAMENTO 10 DE ABRIL E SERRA VERDE: EXPERIENCES OF LAND REFORM IN CARIRI - CEARÁ Prof ª. Ms. Ana Roberta Duarte Piancó Universidade Regional do Cariri URCA robertapianco@urca.com Judson Jorge da Silva Mestrando em Geografia UFC judsonjorge@yahoo.com.br Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal, fazer uma análise das experiências de Reforma Agrária no Cariri Cearense: Assentamento 10 de Abril, no município de Crato - CE e Serra Verde, no município de Caririaçu- CE. Podemos evidenciar que em ambos os assentamentos existiu reforma agrária parcial, limitando-se o governo a distribuir apenas a terra, mas não ofertando as condições necessárias para o desenvolvimento econômico e social dos assentados. Constatamos que os problemas estão presentes nos dois assentamentos, mas há uma diferenciação entre estes, especificamente no tocante ao nível de organização dos assentados e a prática do trabalho coletivo, constatado de maneira mais presente no Assentamento 10 de Abril, fato que tem possibilitado avanços mesmo que de forma gradativa nas conquistas estruturais e socais. Palavras Chaves: Reforma Agrária, Assentamento Rural, Organização, Movimentos Sociais. Abstract: The present study has as main objective to analyze the experiences of land reform in Cariri Cearense: Assentamento 10 de Abril, in the city of Crato-CE and Serra Verde, in the city of Caririaçu-CE. We can notice that in both the settlements there was a partial land reform, limiting the government itself only to distribute the land, but not offering the necessary conditions for the economic and social development of the settlers. We realized that the problems are present in both settlements, but there is a difference between them, specifically concerning to the level of organization of the settlers and the practice of collective work, noticed more present in the Assentamento 10 de Abril, fact which has made possible advances even in a gradual way on the structural and social conquests. Key words: land reform, rural settlement, organization, social movements

2 2 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. Introdução No final do século XX, o debate acerca da questão agrária apresentava antigos e novos elementos que tinham como referenciais as formas de resistência dos trabalhadores na luta pela terra e a implantação de assentamentos rurais, ao mesmo tempo em que há uma constante intensificação da concentração fundiária. Nesse sentido, concordamos com FERNANDES (2001, p.23) quando ele afirma que: Os problemas referentes à questão agrária estão relacionados, essencialmente, à propriedade da terra, conseqüentemente à concentração da estrutura fundiária; aos processos de expropriação, expulsão e exclusão dos trabalhadores rurais: Camponeses e assalariados: à luta pela terra, pela reforma agrária e pela resistência da terra; à violência extrema contra trabalhadores, à produção, abastecimento e segurança alimentar; aos modelos de desenvolvimento da agropecuária e seus padrões tecnológicos, às políticas agrícolas e ao mercado, ao campo e à cidade, à qualidade de vida e dignidade humana. Por tudo isso, a questão agrária compreende as dimensões econômica, social e política. Dialeticamente, quando o Estado atua no espaço agrário, o faz de modo a patrocinar a organização espacial em função da acumulação de capital dos grandes proprietários fundiários, do capital agroindustrial, comercial e financeiro, através da renda gerada pelo pequeno produtor familiar. Por ter suas ações vinculadas, sobretudo às necessidades de acumulação do capital e a conseqüente reprodução social, o Estado age espacialmente de modo desigual. Por isso, ao introduzir formas modernas de relações sociais, quando atua na organização social e econômica da grande exploração, cria novas formas de conflitos e de luta dos trabalhadores excluídos, para que consigam manter sua reprodução. Para os trabalhadores expropriados, que são a maior parte, e vivem na miséria e lutando contra a fome, só lhes resta lutar para mudar esse destino. É por essa razão que os camponeses se organizam (FERNANDES, 2001, p. 31). Podemos constatar que em sua reprodução ampliada o capital não pode assalariar a todos, excluindo sempre grande parte dos trabalhadores, tendo em vista a manutenção do exército de reserva, que é um meio de controle do desemprego. Outro problema é o interesse do capital em se apropriar da renda da terra, o que ocasiona a constituição de todas as formas de luta contra si mesmo. Nesse contexto, a mundialização da economia capitalista fez nascer novos sujeitos sociais e novas articulações políticas. Essas lutas aparecem revitalizadas,

3 Assentamentos 10 de Abril e Serra Verde: Experiências de Reforma Agrária no Cariri Ceará, pp redefinindo novas questões discursivas, inovando antigos desejos e estabelecendo um amplo debate na sociedade. (...) a racionalidade econômica e política dominante correspondem, no Brasil, a um verdadeiro pacto de classes que exclui da cena política os trabalhadores rurais, como meio de protelar uma transformação no direito de propriedade, que alteraria na raiz as bases de sustentação dos grandes latifundiários, das classes dominantes e da forma brutal que a exploração e a acumulação do capital assumem em nosso país. (Martins, 1984, p.17). Assim, conforme FERNANDES (2001), por meio da ocupação da terra os trabalhadores sem terra do campo e da cidade se (re) socializam, resistindo e se subordinando ao capital, porque ao conquistarem a terra, se (re) inserem no processo de diferenciação e podem novamente ser expropriados e outra vez se (re)socializarem. Desenvolvendo-se, assim, uma continua e intensa luta pela terra. Dessa forma, podemos afirmar que a luta pela terra é uma importante dimensão da questão agrária. Destas nascem diversas outras lutas, e o movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST é hoje, sem dúvida, uma importante organização dos trabalhadores rurais a praticá-la. Pois, somente a partir da organização e luta dos trabalhadores tem sido mantido na pauta política o debate da necessidade de realização da reforma agrária, bem como de diferentes políticas públicas para o campo. Acreditamos que a reforma agrária se constitui num instrumento fundamental para o desencadeamento de um verdadeiro processo de desenvolvimento nacional, com vistas à construção de uma sociedade mais justa e democrática. Assim, o presente trabalho, realizado com o financiamento da FUNCAP, teve como objetivo fazer uma análise comparativa da realidade sócio política e econômica de dois assentamentos agrários localizados na região do Cariri cearense, o 10 de Abril (desapropriação e assentamento executados pelo Governo Estadual), no município de Crato CE e o Serra Verde (desapropriação e assentamento executados pelo INCRA, órgão ligado ao Governo Federal), no município de Caririaçu CE. Optamos pela escolha de tipos distintos para que pudéssemos traçar os perfis de ambos, compararmos e compreendermos a realidade de cada um deles, verificando se estas diferentes instâncias (Federal/Estadual) são fatores que determinam ou contribuem de algum modo para diferenciar as condições de vida nesses assentamentos. Para isso, buscamos analisar a situação das comunidades, investigar o espaço político dos assentados, verificar a existência de programas de incentivo à produção,

4 4 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. comercialização e assistência técnica nos assentamentos que proporcionem meios para que estes se desenvolvam, além de detectarmos os principais problemas vivenciados pelos moradores na busca de formular propostas alternativas possíveis de corrigir distorções e problemas identificados no caso estudado. Nossa abordagem comparativa procura desenvolver uma compreensão do processo das mudanças de natureza econômica, social, política, cultural e ambiental que aconteceram e estão acontecendo nos assentamentos 10 de Abril e Serra Verde. Materiais e Métodos Para a execução do referido estudo foi realizado uma através pesquisa documental e bibliográfica visando à definição do quadro conceitual da pesquisa que envolveu organização espacial, estrutura agrária brasileira, agricultura camponesa, reforma agrária, movimentos sociais no campo. Após a consulta e revisão literária sobre o tema em apreço, iniciamos à pesquisa direta constando de aplicação de questionários e entrevistas envolvendo os moradores de ambos os assentados. Resultados e Discussões Assentamento 10 de Abril O Assentamento 10 de Abril está localizado no município de Crato CE, distrito de Monte Alverne, Micro Região do Cariri Cearense, distando 497 km de Fortaleza e 31 km de Crato. O Acesso à área a partir da cidade de Crato é feito pela CE 055, no sentido do distrito de Dom Quintino, sendo 12 km pela referida rodovia, e logo após entra-se à esquerda para a comunidade da Brea, seguindo por estrada carroçável 8 km até o imóvel. Conforme já mencionamos, a enorme concentração fundiária e a crescente acumulação de capitais nas mãos de poucos, ligadas a outros fatores, são causas que colocam a Reforma Agrária como necessidade e bandeira de luta dos trabalhadores rurais. Foi com esse objetivo que 96 famílias da Região do Cariri cearense resolveram lutar para que a reforma agrária fosse realizada de um jeito ou de outro, isto é, se não fosse possível executar nos termos da Constituição, que ocorresse, então, de forma

5 Assentamentos 10 de Abril e Serra Verde: Experiências de Reforma Agrária no Cariri Ceará, pp prevista pela necessidade e urgência da massa de trabalhadores. O sentido político da luta dos sem-terra vem da comum situação de excluídos do processo produtivo devido à estrutura agrária vigente e de exigirem do Estado medidas que lhes garantam o acesso à propriedade da terra e a sua reintegração econômica social como pequenos proprietários (GRZYBOWSKI apud GÖRGEN & STÉDILLE, 1991, p.20). O assentamento é fruto dos processos de conquista da terra através da luta de trabalhadores rurais dentro do campo de mobilização do MST. Todas as famílias residentes no local possuem pelo menos um membro que participou de todo o processo de conquista da terra, desde a articulação até ocupação da Fazenda Caldeirão em abril de 1991, que resultou na desapropriação não da terra ocupada, mas de duas propriedades vizinhas denominadas de Fazenda Carnaúba Gerais e Fazenda Gerais que deram origem ao Assentamento 10 de Abril. Dessa ocupação surgiu uma comunidade formada por 36 famílias, pois, no período de negociação entre os líderes do movimento e o Governo do Estado do Ceará para desapropriação da área ocupada, os outros ocupantes da Fazenda Caldeirão acabaram desistindo da luta por não estarem preparados para as pressões impostas pelo proprietário / polícia para deixarem a área, bem como para enfrentar a dura realidade da vida em acampamentos até a conquista definitiva do assentamento. A área em que o assentamento está localizado possui um relevo ondulado, que limita o uso do solo para fins agrícolas, mas propicia o desenvolvimento da pecuária. Nesse sentido, os assentados receberam orientação técnica do Movimento Sem Terra - MST, Associação Cristã de Base ACB, bem como do Governo (Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará IDACE), para a necessidade da realização do trabalho em um regime coletivo, visando diminuir as limitações existentes, permitindo o alcance de uma maior produtividade e possibilitando a obtenção facilitada de crédito, na tentativa de criar condições para o assentamento produzir a custos baixos. Vale ressaltar que a consciência da necessidade do trabalho coletivo contribui para que os mesmos possam transpor as dificuldades, principalmente no tocante a qualidade da terra conquistada, que conforme PINHEIRO (1996) pertencem aos solos Litólicos e Podzólicos, que por sua natureza de formação são considerados pobres e sem condições de oferecer o sustento necessário para as culturas que neles se praticam. Além das limitações de produção existentes para agricultura, ainda é impraticável o uso de máquinas agrícolas devido à pedregosidade e a característica acidentada do relevo.

6 6 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. O assentamento 10 de Abril é formado por quatro distintas classes de solos, com diferentes fertilidades, as quais diferenciam quanto à capacidade de produção, por isso, concluímos que embora a força de trabalho seja suficiente para absorver às atividades exploradas, as terras do assentamento 10 de Abril não oferecem condições favoráveis que assegurem produtividades compensatórias (PINHEIRO, 1996, p.11). Toda mão-de-obra utilizada na área é do próprio assentamento. Para realizar as tarefas os assentados são divididos em grupos: de mulheres que tratam da horta comunitária, farmácia viva, plantio de coco, banana, amendoim, macaxeira, etc., bem como, criação de caprinos; de jovens pecuária e apicultura; de homens pecuária e agricultura (capim, Feijão, amendoim, macaxeira, batata, cenoura etc.), todos com suas atividades estabelecidas conforme as condições de trabalho e aptidão. Todas as atividades são realizadas de forma coletiva, com exceção dos roçados e pequenas criações para subsistência das famílias. Acreditamos que o êxito de uma organização depende da participação e ação coletiva de seus participantes, analisando situações, decidindo sobre os encaminhamentos e atuando sobre estes em conjunto. O trabalho coletivo é uma forma de juntar à grande riqueza, que é à força de trabalho. Quanto mais força de trabalho ajuntar, mais riqueza será acumulada. Por isso, existe aquele dizer popular para representar este pensamento: unidos somos fortes! (GÖRGER & STÉDILLE, 1991:158). Constatamos que os assentados conseguiram, em dezessete anos, uma estrutura considerável através da implantação de projetos importantes para o desenvolvimento do Assentamento 10 de Abril, onde atualmente são providos pela água de três açudes e de um poço profundo, possibilitando que os mesmos possam diversificar a produção e aproveitar melhor as potencialidades da propriedade, tendo em vista que devido às limitações que destacamos anteriormente, as famílias não teriam condição de sobreviver apenas do cultivo agrícola. Assim, os assentados do 10 de Abril, organizados em grupos, desenvolvem as atividades de caprinocultura, pecuária, cultivo em área irrigada (projeto em fase experimental que atualmente atende a cinco famílias e é realizado com suporte técnico da URCA) e apicultura, onde o resultado da produção do mel já esta sendo comercializada nos municípios vizinhos, complementando a renda das famílias. Na atualidade estão pretendendo implementar um projeto de piscicultura no assentamento contando com a orientação de uma ONG - Associação Cristã de Base (ACB) e da Universidade Regional do Cariri (URCA).

7 Assentamentos 10 de Abril e Serra Verde: Experiências de Reforma Agrária no Cariri Ceará, pp Com relação ao tipo de moradia, percebemos que o estado de conservação é atualmente bom, são todas casas de alvenaria construídas através do projeto moradia. Vale destacar que o referido projeto estava previsto para ser liberado no início do assentamento (1991), mas somente foi efetivado após cinco anos da conquista do assentamento, resultado da organização dos moradores em prol da sua concretização. Os assentados se organizaram de forma ordenada, as casas são bem próximas uma das outras o que, no nosso entendimento, permite a criação de laços de maior integração social, possibilitando o desenvolvimento de algumas atividades comunitárias e culturais. Os assentados do 10 de Abril desde o inicio estiveram preocupados com o nível educacional das crianças e dos moradores de uma forma geral, nesse sentido implementaram uma escola no assentamento que atende a Educação Infantil, Ensino Fundamental I (1º ao 4º ano )e Alfabetização de jovens e adultos - EJA, nos três turnos. No entanto, as aulas ocorrem em salas improvisadas, sem condições físicas para atender aos alunos adequadamente. Quanto aos professores, esses são em um número de sete, sendo moradores do próprio assentamento, postura essa geralmente adotada nos assentamentos conquistados por integrantes do MST. Quando a organização dos sem-terra, cria em sua estrutura um setor de educação deixa para trás a concepção ingênua de que a luta pela terra é apenas pela conquista de um pedaço de chão para produzir. Fica claro que está em jogo a questão mais ampla da cidadania do trabalhador sem terra, que entre tantas coisas inclui também o direito à educação e à escola (PIANCÓ apud GÖRGEN & STÉDILLE, 1991, p. 86). Acreditamos que para um melhor nível de desenvolvimento agrícola nos assentamentos é necessário que haja um aprimoramento de instrução do produtor, pois se este não o possuir torna-se difícil o desenvolvimento de práticas agrícolas mais exeqüíveis para a área a ser cultivada, bem como a implementação de novos projetos, etc. Vencidos estes objetivos e com o surgimento de outras oportunidades decorrentes da capacitação para se executar outras atividades, a economia ganha novos níveis e em conseqüência podem obter aumento da produtividade. Visando manter a organização do assentamento 10 de Abril, foi elaborado por seus moradores o Estatuto e Regimento Interno, os quais são norteados por regras que buscam respeitar os direitos e deveres da comunidade. Segundo os entrevistados, a articulação da associação do 10 de Abril, bem como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, MST e ONG S são de extrema importância para organização, conscientização e

8 8 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. orientação dos assentados. Observamos, inclusive, que existe no assentamento agricultores filiados a um partido político que manifestou apoio na época da ocupação, fato não comum em outras comunidades rurais. Torna-se relevante destacar que em virtude da formação obtida pelos agricultores na época da ocupação e pelo suporte prestado pelo MST e outras instituições que fornecem assistência ao assentamento, tais como a ACB, EMATERCE, IDACE e SEBRAE, os moradores desenvolveram uma consciência ambiental importante para a manutenção da propriedade, destacando-se entre outras atitudes a preservação da cobertura vegetal para a proteção do solo íngreme e propício a erosão, além da preocupação em queimar o lixo produzido pelas famílias para evitar contaminação dos reservatórios hídricos da propriedade. Porém, mesmo com todos esses avanços, ainda são inúmeros os problemas detectados no assentamento, tanto de ordem estrutural, quanto social. Podemos evidenciar, entre os mais preocupantes, a baixa renda dos moradores, a falta de assistência médica, a falta de um espaço adequado para o funcionamento da escola, a falta de áreas destinadas ao lazer da comunidade, a falta de água tratada e encanada, além da falta de apoio à produção e comercialização de seus produtos. Assentamento Serra Verde O Assentamento Serra Verde está localizado no Município de Caririaçu CE, entre as comunidades de Monte Pio e Lagoa de São Bento. O aceso à área se dá através da estrada do algodão CE 055, após o distrito de Dom Quintino percorre-se mais de 6 km pela mesma rodovia, dobra-se à direita e percorre-se 12 km em estrada carroçável até o imóvel. O assentamento também é resultado da conquista da terra através da luta travada com o apoio do MST. Porém, apesar desse ponto em comum o assentamento difere muito do 10 de Abril. A ocupação da Fazenda Serra Verde, também conhecida como Fazenda Boris, ocorreu na madrugada do dia 17 de setembro do ano de 1997, contando com a participação de 77 famílias. Os trabalhadores permaneceram acampados durante 11 meses até conquistarem um parecer favorável e a garantia de que seriam assentados no local. Dessa ocupação resultou a criação de duas agrovilas, a Lagoa de São Bento e o Serra Verde Cruz, sendo a última um dos assentamentos objetos de nossa pesquisa.

9 Assentamentos 10 de Abril e Serra Verde: Experiências de Reforma Agrária no Cariri Ceará, pp Após a ocupação da Fazenda Serra Verde pelos trabalhadores, a área foi desapropriada pelo Governo Federal, através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA. Na ocasião da implantação do assentamento, os moradores que já residiam na propriedade como agregados também foram beneficiados, adquirindo o direito de permanecerem na terra como assentados. Em virtude do longo período em que permaneceram acampadas na espera pelo parecer favorável da desapropriação, várias famílias abandonaram a luta. Algumas porque não resistiram às constantes pressões e as difíceis condições de sobrevivência as quais foram submetidos durante os 11 meses de ocupação. Outros desistentes abandonaram o acampamento ao descobrirem que as terras ao serem desapropriadas não seriam repartidas em lotes individuais, o que impediria a venda da propriedade conquistada. Estes, conforme o senhor. Aucilon Domingo Alves, de 67 anos, morador do assentamento não tinham necessidade real de estarem participando da luta pela reforma agrária, pois muitos já possuíam suas propriedades. Estavam, na verdade, infiltrados entre os trabalhadores sem-terra para se beneficiarem da luta ( Informe Verbal). Essas últimas desistências comprovam a veracidade da afirmação de FERNANDES (2001), quando este diz que o engajamento, a participação e a resistência dos trabalhadores em todas as fases do processo de luta pela terra só ocorrem quando existe uma situação real de extrema necessidade de sobrevivência e busca por melhores condições de vida. Dessa forma, o Serra Verde Cruz é constituído por 40 famílias das quais apenas seis participaram da ocupação. Outras quatro famílias que participaram da conquista da terra preferiram ser assentadas na agrovila Lagoa de São Bento, totalizando, assim, apenas dez as famílias que resistiram a todo o processo que culminou na desapropriação da Fazenda Serra Verde e no assentamento desses trabalhadores. Portanto, em sua maior parte o assentamento é constituído por assentados que não passaram pelos processos de articulação, socialização de informações e experiências de ocupação e acampamento, que pensamos possibilitar a formação da conscientização política dos assentados, fator que se mostra fundamental para a organização e o desenvolvimento do trabalho em regime coletivista nos assentamentos. O Assentamento é formado por trabalhadores agrícolas que produziam apenas para subsistência. Constatamos que de todos os moradores da comunidade apenas

10 10 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. quatro possuíam pequenas criações antes de serem assentados e realizavam essa atividade escondida, pois os antigos patrões não permitiam que os agregados mantivessem essa prática em suas propriedades. Já as seis famílias que resistiram à ocupação e que hoje residem no local são originárias da cidade do Crato e possuíam terras arrendadas nas proximidades do açude Umari, onde por razões sanitárias a criação de animais também era proibida. Toda mão-de-obra utilizada no cultivo é do próprio assentamento, sendo basicamente familiar. Inexiste, assim, a prática de trabalho assalariado na propriedade. Porém, de forma contraditória, conforme afirma o senhor Marcelino Raimundo de Oliveira, de 61 anos, participante da ocupação, alguns moradores do assentamento em determinadas épocas, quando chamados para prestar serviço em alguma propriedade da vizinhança, realizam essas atividades para ganhar algum dinheiro ( Informe Verbal). Com base nos questionários aplicados verificamos que a utilização das terras se dá basicamente com a agricultura de subsistência (93% dos assentados) e que apenas 62% das famílias possuem pequenas criações para o consumo próprio. Consideramos que essas atividades ainda se apresentam muito reduzidas, principalmente em decorrência da vasta área do assentamento e do grande número de famílias assentadas, que poderiam estar se dedicando a outros tipos de produção. Conforme dados coletados, 38% dos assentados produzem unicamente para o sustento do lar, sem a intenção de comercializar a produção mesmo quando o inverno é favorável e conseguem uma boa safra que lhes gera excedentes. Existe resistência em vender o que produzem em decorrência da insegurança que alguns agricultores possuem em relação às condições climáticas do ano seguinte, que pela falta de projetos de irrigação e diversificação de atividades, ainda se configura como fator determinante para produzirem. Assim, ao invés de vender aquilo que produziram em excesso, preferem estocar os mantimentos para assegurar a alimentação familiar do ano seguinte, no caso de não chover o suficiente para colherem uma quantidade satisfatória de grãos. O restante, 62% das famílias, comercializa a produção só quando o inverno é bom. Acreditamos que se existisse no Serra Verde um projeto de irrigação a produção seria constante, já que os moradores afirmam que a qualidade da terra é muito boa para o plantio.

11 Assentamentos 10 de Abril e Serra Verde: Experiências de Reforma Agrária no Cariri Ceará, pp Conforme Correia, O grande traço de união da região sertaneja [...], é o clima, e no clima, é, sobretudo, o problema da seca que flagela periodicamente o sertão, o que constitui preocupação constante de sertanejo. Todo o Sertão possui clima quente com temperaturas médias anuais em torno de 25º C que varia de uma estação para outra e com uma amplitude térmica anual inferior a 5º C, como costuma acontecer nas regiões de baixa latitude. Quanto ao regime de chuvas, observa-se a existência de duas estações bem definidas: uma chuvosa, compreendendo os meses de verão e de outono, e outra, mais comprida, seca, que se estende pelos meses correspondentes ao inverno e à primavera. Assim, o sertanejo, previdente, guarda para os meses do estio parte dos alimentos que adquire durante a estação chuvosa e recorre como alimentação suplementar para o gado ao restolho das culturas de milho e do algodão, sobretudo, assim como utiliza também as cactáceas nativas o mandacaru, o facheiro, o xiquexique e a macambira, na alimentação de animais. Tudo ocorre normalmente, com uma estação de fartura e outra de privações, se não advém à seca. Esta surge quando, com o verão, não vêm às chuvas. O sertanejo está sempre preocupado com a possibilidade de uma seca, já que desde os tempos coloniais ela vem se repetindo, com maior ou menor intensidade, mas com periodicidade impressionante. (Correia, 2005, pp.57-58). Torna-se relevante destacar que no Assentamento Serra Verde, praticamente inexiste o trabalho coletivo mesmo tendo sido definido em reunião da associação local que um dia da semana seria destinado para o trabalho em conjunto. Constatamos através dos depoimentos colhidos que poucos cumprem essa decisão, embora recebam orientação periódica do MST e da ACB sobre a importância do trabalho coletivo para o desenvolvimento do assentamento e da conseqüente melhoria da qualidade de vida para todos. Quase todas as atividades funcionam apenas no núcleo familiar, na prática continua prevalecendo o individualismo. Concordamos com GÖRGEN & STÉDILLE (1991), quando afirmam que muitos trabalhadores ocupam terra e não querem nem ouvir falar no trabalho coletivo, preferem o trabalho individual, a propriedade individual, porque na sua origem está na pequena produção, são filhos de pequenos proprietários, meeiros, arrendatários, agregados, etc., ou seja, o modelo de desenvolvimento que fizeram parte foi sempre baseado no trabalho individual, por isso tendem a ter essa resistência ao trabalho coletivo. Essa forma de produzir é considerada a mais atrasada, pois tudo é realizado de forma tradicional e desgastante. Individualmente os assentados têm maiores dificuldades para obtenção de crédito, para o aumento da produtividade e para o

12 12 XIX ENGA, São Paulo, 2009 PIANCÓ, A. R. D. e SILVA, J. J. escoamento da produção. Tornando-se mais difícil sair da condição de produtores de subsistência, como se apresentam na atualidade. Constatamos que não há uma diversificação de produção nem de práticas econômicas no assentamento. Com a recente construção do açude dentro da área da propriedade, projetos como o de piscicultura poderiam ser implementados, mas a falta de organização entre os assentados tem impedido inclusive o inicio das discussões sobre projetos. A falta de organização se reflete em vários setores, fato confirmado nos depoimentos colhidos entre os entrevistados que reclamou que não houve um critério justo na hora de se dividir a área para plantio na vazante do açude, ocorrendo uma distribuição de maneira irregular. Quem chegou primeiro se apossou de maiores extensões, apenas 20,7% possuem área para esse cultivo, ficando 79,3% das famílias sem espaço para a realização deste plantio, que garante a produção de alguns gêneros alimentícios no período da estiagem. Trabalhamos com a hipótese de que as atuais condições do assentamento sejam conseqüência do processo de mudança súbita do status das famílias que já residiam nas terras do Serra Verde e que, repentinamente, saltaram da condição de simples agregados para proprietários do imóvel. Pensamos que essa alteração processada de maneira tão rápida não permitiu aos trabalhadores despertarem para uma consciência crítica, geralmente adquirida durante os trabalhos de articulação que preparam os agricultores expropriados para a ocupação da terra de trabalho e que são ampliadas na ocasião das próprias ocupações e da implementação do assentamento na área desapropriada (conquistada). Verificamos que as conseqüências dessa situação se refletem de inúmeras maneiras, mas em especial na dificuldade dos trabalhadores se organizarem, fato que retardou em sete anos a elaboração do PDA (Plano de Desenvolvimento Agrário), documento imprescindível para que possa haver a liberação de recursos do Governo para implementação de projetos no assentamento. Constatamos que a ausência da organização e a falta do consenso pela prática conjunta das atividades influencia diretamente na economia do lugar, pois com a união dos trabalhadores para realização do trabalho de maneira coletiva, áreas maiores poderiam ser cultivadas em menor quantidade de tempo e com custo bem menor, fato que aumentaria a produtividade e a lucratividade no ato da comercialização. Verificamos que nossa hipótese pôde ser confirmada através de relatório da Associação Cristã de Base ACB, ONG que presta assessoria ao Assentamento Serra Verde. Segundo relatório daquela instituição, os moradores faltam nos dias de trabalho

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