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1 MONT BLANC Apostila de Educação Musical 7º Ano Ensino Fundamental

2 E Introdução sta apostila é fundamentada com base no Plano Político Pedagógico para Educação Musical elaborado pelo Colegiado do Departamento de Educação Musical do Colégio Pedro II. Nela estão organizados diversos conteúdos sugeridos para a 7ª Ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de orientar as atividades de ensino e aprendizagem. Assim, sugerimos uma revisa dos conteúdos das séries anteriores, além de leitura musical e prática instrumental: Técnicas básicas de canto: respiração, afinação e emissão. Técnicas básicas da flauta doce soprano: sopro, respiração, digitação e postura. Técnicas básicas de instrumentos disponíveis e a critério do professor (sons corporais, por exemplo). Repertório sugerido para o 7º ano (ou a critério do professor): O Pastorzinho (Suzigan & Mota. Método de Iniciação Musical para Jovens e Crianças. São Paulo: G4, 2001) A Rã (Suzigan & Mota) Lua de São Jorge (Suzigan & Mota) Anunciação (arranjo do portal: Medley Cirandas (Ciranda da Lia / Cirandeiro) (arranjo do portal) Medley Maracatu Misterioso / O Meu Boi Morreu (arranjo do portal) Conteúdo programático para o 7º ano: 1. Elementos da música O Som e seus parâmetros O Silêncio O que é música? 2. Notação Musical Como se escrever música? Escalas Naturais 3. A Notação Musical no Ocidente: uma História CLAVE: o que é e para que serve? Duração quadro das durações e suas pausas Pulso e compassos tipos de compassos Alguns sinais gráficos utilizados para facilitar a escrita musical Sinais de repetição Sinais de intensidade Tipos de andamentos e sinais de andamento 4. Estrutura e forma em música Forma binária/ternária/rondó Textura em música 5. Saúde auditiva e saúde vocal 2

3 6. Vozes humanas Classificação das vozes humanas Tessitura Muda vocal Conjuntos vocais 7. Instrumentos musicais Classificação Conjuntos instrumentais 8. História da Música Ocidental: a música Barroca 9. Danças e ritmos tradicionais brasileiros 10. Danças dramáticas 11. Créditos, fontes e bibliografia 12. Atividades de fixação 13. Hinos (Hino Nacional Brasileiro, Hino da Independência do Brasil e Hino dos Alunos do Colégio Pedro II) 3

4 O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o SOM? Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando ou mesmo música! Os sons que nos cercam são expressões da vida, da energia e do universo em vibração e movimento. Experimente fechar os olhos e ficar atento aos sons que nos cercam. E então, percebeu como o silêncio é algo quase impossível? Os cientistas nos ensinam que o som é o resultado das vibrações das coisas. Tudo o que existe na natureza pode vibrar. Essas vibrações se propagam pelo ar ou por qualquer outro meio de condução, chegam aos nossos ouvidos e são transmitidas ao cérebro para que possam ser identificadas. A vibração regular desses objetos produz sons com altura definida, em que você percebe como uma nota musical. Esses sons são chamados de sons musicais. Por exemplo, os sons produzidos pela flauta doce ou outros instrumentos musicais. Já a vibração irregular produz sons sem altura definida, em que você não consegue distinguir a nota musical. Alguns desses sons são popularmente chamados de barulhos ou ruídos. Por exemplo: o som de um avião ou de um liquidificador. Alguns instrumentos de percussão, como os tambores, também não possuem altura definida. 4

5 As principais características ou parâmetros dos sons INTENSIDADE É a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos. É o grau de volume sonoro. A intensidade do som depende da força empregada para produzir as vibrações. FORTE ou piano Alguém gritando em um megafone e o canto de um pequeno pássaro são exemplos de sons fortes e fracos DURAÇÃO É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos. Na música o som vai ter sua duração definida de acordo com o tempo de emissão das vibrações. LOOOOOOOOOOOOOONGO ou CURTO ALTURA É a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves (som mais grossos ), médios e agudos (sons mais finos ). A velocidade da vibração dos objetos é que vai definir sua altura. As vibrações lentas produzem sons graves e as vibrações rápidas produzem sons agudos. Agudo, Médio ou Grave Curiosidade: a altura dos sons depende também do tamanho dos corpos que vibram. Uma corda fina e curta produz sons mais agudos que os de uma corda longa e grossa. Assim como uma flauta pequenina de tubo bem fino também produz sons mais agudos do que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a TUBA! 5

6 Menina ao flautim e uma Tuba TIMBRE É a propriedade do som que nos permite reconhecer sua origem. O timbre diferencia, personaliza o som. Por meio do timbre identificamos o que está produzindo o som. Por exemplo: quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o som por causa do timbre. O Silêncio Entendemos por silêncio a ausência de som, mas, na verdade, a ele correspondem os sons que já não somos capazes de ouvir. Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda vibração transforma se em som para os nossos ouvidos! Existem sons que são tão graves ou tão agudos que o ouvido humano não consegue perceber. Alguns animais possuem a capacidade de emitir e até mesmo escutar esses sons! O elefante, por exemplo, emite infra sons (sons muito graves), que podem ser detectados a uma distância de 2 km! Já o cachorro e o gato conseguem ouvir ultra sons (sons muito agudos). O silêncio é algo complexo de experimentar: se ficarmos em silêncio, em sala de aula, ainda assim ouviremos algum som. Psiu! Vamos experimentar? 6

7 O elefante emite e ouve sons muito graves que nós não conseguimos ouvir! Curiosidade: um compositor norte americano chamado John Cage ( ) realizou uma experiência muito interessante: ele queria vivenciar a sensação de plenitude silenciosa e, em busca do silêncio total, entrou uma câmara anecóica, ou seja, uma cabine totalmente à prova de sons. Após alguns segundos, Cage concluiu que o silêncio absoluto não existe, pois mesmo no interior da câmara anecóica ele ouvia dois sons: um agudo, produzido por seu sistema nervoso, e outro grave, gerado pela circulação do sangue nas veias! Incrível! Homem dentro de uma câmara anecóica 7

8 O que é Música? A música (palavra derivada do idioma grego e cujo significado é a arte das musas ) pode ser definida como uma sucessão de sons e silêncios organizados com equilíbrio e proporção ao longo do tempo. A música é uma criação essencialmente humana. É uma prática cultural presente em todo e qualquer grupo humano. Não se conhece nenhuma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS! Cada grupo humano define música de uma maneira muito própria: Um grupo de músicos tradicionais chineses A música é uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras, em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em que foi produzida. Muitos instrumentos musicais utilizados hoje, por exemplo, sequer existiam há tempos atrás. Na música contemporânea, por exemplo, é comum utilizarmos ruídos, sons considerados não musicais, fato inadmissível na Idade Média! Instrumento de épocas diferentes: o antigo alaúde e as guitarras elétricas modernas 8

9 NOTAÇÃO MUSICAL TRADICIONAL: Como se escrever música? A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música por meio de uma notação musical. Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Cientistas já encontraram muitas evidências de um tipo de escrita musical praticada no Egito e na Mesopotâmia por volta de anos antes de Cristo! Sabe se que outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em épocas mais recentes, como é o caso da civilização grega. Fragmento de antigo papiro grego com notação musical Existem vários sistemas de leitura e escrita que são utilizados para representar graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as músicas compostas antes do aparecimento dos meios de comunicação modernos pudessem ser preservadas e recriadas novamente. A escrita musical permite que um intérprete toque uma música tal qual o compositor a prescreveu. O sistema de notação ocidental moderno é o sistema gráfico que utiliza símbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e eqüidistantes e que formam entre si quatro espaços. A pauta musical também é chamada de PENTAGRAMA. Veja: Contam se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. A nota que está num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior. 9

10 O elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a NOTA, que representa um único som e suas características básicas: DURAÇÃO e ALTURA. Veja: Os sistemas de notação também permitem representar diversas outras características, tais como variações de intensidade, expressão ou técnicas de execução instrumental. Para representar a linguagem falada você usa as letras do alfabeto. Já para representar os sons musicais você usa as NOTAS MUSICAIS. O nosso sistema musical tem 7 (sete) notas. Elas formam a seguinte sequência: DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI Essa sequência organizada de notas é chamada de ESCALA. As escalas usadas no ocidente se organizam do som mais grave para o mais agudo e se repetem a cada ciclo de 7 notas: As notas musicais no teclado do piano 10

11 Vamos aprender os nomes das notas musicais cantando? Minha Canção Do espetáculo Os Saltimbancos Enriquez Bardotti Chico Buarque Dorme a cidade Resta um coração Misterioso Faz uma canção Soletra um verso Lá na melodia Singelamente Dolorosamente Doce a música Silenciosa Larga o meu peito Solta se no espaço Faz se certeza Minha canção Réstia de luz onde Dorme o meu irmão Para ouvir a música vá até: playlist= <@>Os_Saltimbancos Agora vamos cantar a música do filme A Noviça Rebelde? Dó é pena de alguém Ré, que anda para traz Mi, pronome que nem sei Fá, é fácil decorar Sol, é o nosso astro rei Lá, tão longe que nem sei Si, de sim e de sinal E afinal, voltei ao Dó DÓ, SI, LÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ, DÓ SUGESTÃO: Assista ao filme e ouça a trilha sonora. Sinopse: No final da década de 30, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, Maria, uma jovem noviça (Julie Andrews), vive em um convento e não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas. Por causa disso, é enviada pela Madre Superiora para trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer). Maria fica encarregada de cuidar dos sete filhos do capitão viúvo, que os educa como se fizessem parte de um regimento militar. A 11

12 chegada de Maria modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa. Informações Técnicas Título no Brasil: A Noviça Rebelde Título Original: The Sound of Music País de Origem: EUA Gênero: Musical Tempo de Duração: 172 minutos Ano de Lançamento: 1965 Site Oficial: Estúdio/Distrib.: 20th Century Fox Direção: Robert Wise A Notação Musical no Ocidente: uma História O sistema de notação musical moderno teve suas origens nos NEUMAS (do latim: sinal), pequenos símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais do chamado Canto Gregoriano, por volta do século VIII (cerca do ano 700 depois de Cristo). Inicialmente, esses neumas eram posicionados sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução para os que já conheciam a música. Veja: Para resolver este problema as notas passaram a ser escritas em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até uma pauta de quatro linhas. 12

13 O monge católico GUIDO D AREZZO Um desenho antigo retratando o monge Guido d Arezzo Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge católico italiano Guido d Arezzo, que viveu no século X d.c. Ele criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). Esses nomes foram tirados de um hino chamado Hino a S. João Batista. Segundo Kurt Pahlen (em Nova História Universal da Música), o hino latino era usado naquela época pelos meninos cantores para abrir seu canto, pedindo a S. João que lhes concedesse belas vozes. Nesta época o chamado sistema tonal ainda estava sendo desenvolvido. Guido d Arezzo adotou uma pauta musical de quatro linhas. Depois do século XII foi adotado o pentagrama, isto é, a pauta de cinco linhas que ainda é o padrão hoje em dia. Tradução aproximada: Hino a São João Batista Ut queant laxis, Resonare fibris, Mira gestorum, Famuli tuorum, Solve polluti, Labii reatum Sante Iohannes Para que os vossos servos possam cantar livremente as maravilhas dos vossos feitos, tirai toda mácula do pecado dos seus lábios impuros. Oh, São João! 13

14 Mais tarde, a palavra Ut foi substituída pela sílaba Dó, porque ela era difícil de ser falada. O Si foi formado da união da primeira letra de Sancte e da primeira de Iohannes. CLAVE: o que é e para que serve? A notação musical é relativa e por isso, para escrevermos as notas na pauta precisamos usar CLAVES, espécie de chaves auxiliares. A clave indica a posição de uma das notas. Assim, todas as demais são lidas em referência a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta é a clave, pois é ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. Se na 2ª linha tivermos um sol, no espaço seguinte teremos um lá e na 3ª linha um si. As notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem das notas da escala. Atualmente usam se três tipos de clave: de Sol, de Fá e de Dó. A clave de sol é própria para grafarmos as notas mais agudas, evitando o uso de linhas suplementares. A clave de fá é indicada para as notas mais graves. A clave de dó é mais usada para os sons médios. Veja: A clave de sol indica que a nota sol deve ser escrita na segunda linha da pauta. A partir da nota sol podemos definir a posição de todas as outras notas: 14

15 DURAÇÃO Além da indicação das alturas, necessitamos indicar também o tempo de emissão de cada nota, ou seja, quanto tempo ela vai durar. Para representar graficamente a duração do tempo dos sons (notas) na música usamos sinais chamados FIGURAS DE DURAÇÃO. Elas nos indicam quanto tempo devemos emitir determinado som. Além da duração da emissão das alturas também precisamos representar graficamente a duração do silêncio na música. Para isso usamos sinais chamados de PAUSAS. Esses sinais têm o mesmo valor das suas respectivas figuras. Para cada figura de duração temos uma pausa correspondente. Veja o quadro abaixo: Quadro de durações e suas pausas As figuras não possuem um valor (tempo) fixo. Elas são proporcionais entre si. A figura de maior duração é a semibreve. 15

16 Pulso e compasso A música possui um importante elemento: o pulso ou a pulsação. Uma pulsação regular pode ter acentuações que se repetem de maneira regular. Veja a seguir: Acentos que se repetem a cada dois pulsos regulares: Acentos que se repetem a cada três pulsos regulares: Acentos que se repetem a cada quatro pulsos regulares: Compasso é uma fórmula expressa em fração que determina a regularidade do pulso. Existem várias fórmulas de compasso como as que seguem: Compassos simples (frações de compasso) Binário Ternário Quaternário 16 Portal de Educação Musical do Colégio Pedro II

17 Compasso simples é aquele em que cada unidade de tempo corresponde à duração determinada pelo denominador da fórmula de compasso. Por exemplo: um compasso 2/4 possui dois pulsos com duração de 1/4 (uma semínima) cada. Os tipos mais comuns de compassos simples possuem o 4 no denominador (2/4, 3/4 ou 4/4). OBS: Veja o quadro da página 13. Observe as correspondências entre as figuras de duração e os números que a representam nos denominadores das frações de compasso. Barras de compasso Barra ou travessão são nomes usados paras as linhas verticais que utilizamos para separar os compassos e facilitar a leitura das notas (duração e altura). As barras mais usadas são: Barra simples: Separa cada compasso completo. Barra dupla: Usada para indicar o fim de um trecho musical ou final da música. Neste caso a segunda linha é mais grossa. Veja: Alguns sinais gráficos utilizados para facilitar a escrita musical: Ligadura: É uma linha curva que une duas ou mais notas, somando os seus valores. Usamos ligaduras somente em figuras de duração e jamais em pausas. Veja: 17

18 Ponto de aumento: É um ponto colocado à direita da figura positiva ou negativa e que aumenta seu valor em sua metade. Veja: Linhas suplementares Ampliam o pentagrama ou a pauta musical. São linhas colocadas acima ou abaixo do pentagrama para indicar notas mais agudas ou mais graves. Veja: 18 Sinais de repetição Para facilitar a escrita e a leitura musical, podemos utilizar sinais que indiquem repetição, ao invés de reescrever trechos inteiros que devem ser repetidos. Sinais de repetição mais comuns Da Capo Voltar ao início da música. Abreviatura: D.C. Da Capo ao Fim Voltar ao início e ir até a palavra Fine (Fim) ou à barra dupla. Abreviatura: D.C. al Fine ou D. C. ao Fim Do Sinal (segno) ao Fim Voltar ao sinal e ir até a palavra Fine (Fim) ou à barra dupla. Abreviatura: Do % AL Fine ou Do % ao Fim

19 Ao Segno (sinal) retornar ao sinal. Abreviatura: Al % Ritornello Repetir o trecho marcado com a barra dupla com dois pontos. Ritornello com casa 1, 2, 3 etc... Repetir o trecho, respeitando o compasso que deve ser tocado na segunda, na terceira, etc, repetições. Sinais de intensidade São sinais que indicam a força com que cada nota deve ser cantada ou tocada. Os sinais de intensidade mais comuns são: pp = pianíssimo, tocar muito leve, com pouquíssima intensidade p = piano, tocar bem leve, com pouca intensidade mp = mezzo piano ou meio piano, tocar leve, com moderada intensidade mf = mezzo forte ou meio forte, tocar com força moderada f = forte, tocar com força ff = fortíssimo, tocar com muita força sfz = sforzando, intensificar subitamente a força com que se toca determinadas notas Crescendo (cresc.) e decrescendo (decresc.) usa se quando se quer um aumento gradativo da intensidade. Veja o trecho musical: 19

20 Andamento e sinais de andamento Os andamentos são as velocidades com que as músicas devem ser tocadas. Por tradição em italiano, as indicações de andamento são colocadas geralmente no início das partituras musicais, indicando a velocidade com que a música deve ser interpretada. Tipos de Andamento Lentos Lento, Largo, Adágio Moderados Moderato, Andante, Andantino Rápidos Allegro, Vivo, Presto Sinais de andamento: São indicações colocadas na partitura com o intuito de acelerar ou retardar a execução do trecho musical. Veja: Acellerando deve se acelerar o andamento. A sua abreviatura é Acell. Rallentando deve se retardar o andamento. A sua abreviatura é Rall. 20

21 Estrutura e Forma Reconhecendo as partes da música e sua textura Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música, percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes que se contrastam. As cantigas de roda costumam ter uma ou duas partes, com melodias simples e repetitivas, muitas vezes. Cante e perceba: A Canoa Virou A canoa virou Por deixá la virar Foi por causa da "Fulana" Que não soube remar Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tirava a "Fulana" Do fundo do mar Melodia A Melodia A se repete Nesta canção de roda a melodia se repete várias vezes. Você consegue se lembrar de outras canções desse tipo? Escravos de Jó Escravos de Jó jogavam caxangá Tira, bota deixa o Zambelê ficar Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá! Então, vamos ouvir algumas música e perceber as suas partes? Se elas são parecidas ou diferentes? Quantas vezes se repetem? Quantos instrumentos estão tocando? Existem muitos sons soando ao mesmo tempo? Procure separar em partes as canções do repertório trabalhado! Forma Binária (A B) Outras formas: músicas com mais de uma parte Quando ao invés de repetir a melodia (a mesma idéia musical), resolvemos criar uma parte contrastante, a música passa a ter duas partes e então chamamos essa estrutura de Forma Binária. 21

22 A forma binária pode ser abreviada pelas letras A (primeira parte) e B (parte contrastante). Então temos uma forma: A B Exemplo musical: Mamãe eu quero Mamãe eu quero Mamãe eu quero Mamãe eu quero mamar Dá a chupeta Dá a chupeta Dá a chupeta pro neném não chorar Dorme filhinho do meu coração Pega a mamadeira e entra no cordão Eu tenho uma irmã que se chama Ana De tanto piscar o olho Já ficou sem a pestana Parte A Parte B Forma Ternária (A B A) A forma chamada de ternária é uma extensão da forma binária. Também possui uma parte inicial A (exposição) e uma parte contrastante, a parte B. A diferença é que a música termina com um retorno à parte A. Assim representamos a forma ternária da seguinte maneira: A B A Um bom exemplo de forma ternária é o Samba de uma nota só de Tom Jobim. Procure ouvir essa canção e perceba as suas partes! O que é uma textura monofônica e textura homofônica? Chamamos de textura à maneira como os sons são organizados numa música. Quando ouvimos só uma pessoa cantando ou um único instrumento soando, dizemos que a música possui uma textura monofônica. Quando ouvimos uma ou mais pessoas cantando uma melodia acompanhada ao violão, por exemplo, formando um bloco sonoro único, dizemos que esta música possui uma textura homofônica. No Período Barroco (séc. XVII a meados do XVIII) a homofonia foi intensamente utilizada. Pergunte ao seu professor ou professora quais músicas possuem essas características! 22

23 Textura Polifônica Chamamos de polifonia quando uma melodia é acompanhada de uma ou mais melodias simultâneas. O auge do estilo polifônico se deu no Período Renascentista (meados do séc. XIV ao fim do XVI). Procure ouvir músicas desse período. Os estilos polifônicos mais conhecidos são o cânone e a fuga. Uma música muito conhecida é a canção Frère Jacques, um cânone. 23

24 Saúde auditiva como: Devemos zelar pela nossa saúde auditiva e vocal, adotando atitudes saudáveis Não ficar exposto a barulhos ou ruídos excessivos. Usar protetor auditivo quando o barulho for inevitável. Reduzir o tempo que você fica exposto a barulhos. Alguns barulhos podem comprometer a nossa audição. Os sons de uma turbina de avião ou de uma britadeira são sons que passam dos 100 decibéis. Esses sons acima de 90 decibéis causam até surdez! Veja: Silêncio total 0 dc Sussurro 15 dc Conversa normal 60 dc Buzina de automóvel 110 dc Rojão 140 dc Bomba acima de 150 dc Decibel é uma unidade de medida usada para medir a intensidade dos sons. Alguns operários ou controladores de pista de aeroportos devem usar protetores para protegerem seus ouvidos dos barulhos excessivos 24

25 Saúde vocal Existem técnicas que preservam a saúde vocal. Ao cantar ou falar devemos cuidar para que não causemos danos ao nosso aparelho fonador. As cordas vocais: São membranas localizadas na nossa laringe, que produzem sons ao serem vibradas pelo ar que vem dos pulmões. A altura dos sons (mais agudos ou mais graves) depende da tensão provocada ou do tamanho da corda vocal. Na nossa boca existem vários órgãos articuladores dos sons, que os convertem em vogais ou consoantes: língua, mandíbulas, lábios, céu da boca e dentes. Cuidados com a voz: Aparelho fonador Evite gritar, tanto para falar como para cantar Beba bastante água sempre Evite ambientes muito secos (ar condicionado excessivo) Não falar muito tempo ao telefone Antes de cantar procure relaxar a cavidade da boca e mesmo o corpo Ao cantar mantenha a postura ereta e relaxada 25

26 Não grite! Isso faz mal a sua voz! Vozes Humanas Cada pessoa possui uma voz única e especial. É como se fosse uma impressão digital. É claro que existem vozes parecidas. Algumas pessoas cantam num registro sonoro mais agudo, outras num registro mais grave. São muitos os fatores que dão as características para a voz de cada ser humano. A voz de uma criança, por exemplo, é uma voz mais aguda. Existem mulheres que falam muito fino, mas isso não é regra. Vamos entender como funciona a nossa voz? 26 Ídolos de diferentes gerações, a cantora Ivete Sangalo e o cantor Roberto Carlos encantam seus fãs pelo timbre único que possuem Como funciona a voz humana? Na página 21 desta apostila podemos observar o desenho de nosso aparelho fonador e a explicação sobre o que são e como funcionam as cordas vocais. Os sons que produzimos se originam pela vibração de duas cordas vocais, localizadas em nossa laringe. Quando o ar que vem de nossos pulmões passa por elas, produzem essa vibração. Para que o som produzido seja agudo, é necessário que esta corda vocal seja curta e fina. Outro fator que deixa os sons agudos é a tensão da corda vocal. Quanto mais tensa ela estiver, mais agudo será o som produzido. Quanto mais relaxada ela estiver, mais grave será o som produzido.

27 A voz de uma criança é mais aguda do que a de um adulto Por isso, a afinação depende da técnica de ajustar a tensão certa para emitir cada nota musical. Você pode experimentar cantando uma música. Colocando a mão na garganta, procure perceber como nas notas mais agudas você é obrigado a aumentar a tensão, enrijecendo sua garganta e consequentemente sua corda vocal! Cantores de ópera possuem suas vozes muito trabalhadas para garantir um bom desempenho Os sons produzidos pelas cordas vocais se transformam em vogais ou consoantes, conforme os movimentos dos órgãos articuladores como a língua, os lábios, a mandíbula, o céu da boca e os dentes. Você já percebeu como é difícil para uma pessoa desdentada dizer as palavras de forma correta? Além disso, as cavidades da boca, do nariz e da cabeça servem para amplificar o som produzido. 27

28 Os índios botocudos, por exemplo, articulam as palavras de forma muito especial, justamente porque é costume colocar nos lábios objetos que dificultam o abrir e fechar dos lábios. Obs: O termo botocudos é a denominação dada pelos portugueses aos indígenas pertencentes a grupos de diversas filiações linguísticas e regiões geográficas, uma vez que a maior parte usava botoques labiais e auriculares (na orelha). Classificação das vozes humanas Vozes infantis e vozes femininas adultas A vozes das crianças e as vozes das mulheres são mais agudas em geral. Antes da muda vocal a voz da criança não possui características tão definidas. Por isso, para classificar a voz de uma criança é necessário acompanhar o seu crescimento. As vozes femininas são classificadas da seguinte forma, SOPRANO Palavra italiana que significa superior. É o nome dado para a voz mais aguda das crianças e das mulheres. MEZZO SOPRANO O mesmo que meio soprano. Como diz o nome, é uma voz intermediária entre a soprano e a contralto. CONTRALTO É a voz mais grave entre crianças e mulheres. 28

29 Diferentes estilos, timbres e extensões vocais: Maria Callas foi uma das grandes sopranos eruditas e Cássia Eller uma das grandes cantoras populares em registro de contralto As vozes masculinas são classificadas da seguinte forma, TENOR é a voz mais aguda entre os homens. BARÍTONO é a voz intermediária entre o tenor e o baixo. BAIXO é a voz mais grave entre os homens. Uma voz rara. Os 3 tenores mais populares dos últimos tempos: Plácido Domingo, José Carreras e o já falecido Luciano Pavarotti Tessitura A tessitura é a extensão entre a nota mais aguda e mais grave que uma voz é capaz de emitir. Na ilustração a seguir podemos visualizar num teclado de piano o conjunto de sons típico de cada voz. 29

30 MUDA VOCAL: Durante a puberdade (que ocorre geralmente entre os 12 e 15 anos), a laringe do menino aumenta suas dimensões, levando a tessitura vocal dos rapazes a ficar mais grave. Esse fenômeno é denominado muda vocal. As meninas também apresentam muda vocal, mas é bem menos significativa que a dos meninos. Em certas ocasiões a muda vocal não se completa com o crescimento do menino, gerando a voz aguda infantilizada ou de falsete. Curiosidade: Castrato (plural castrati) é um cantor masculino cuja extensão vocal corresponde em pleno à das vozes femininas, seja de (soprano, mezzo soprano, ou contralto). Esta faculdade numa voz masculina só é verificável na sequência de uma operação de corte dos canais provenientes dos testículos, ou então por um problema endocrinológico que impeça a maturidade sexual. Consequentemente, a chamada "mudança de voz" não ocorre. Essa prática não é mais comum como foi há séculos atrás. A castração antes da puberdade (ou na sua fase inicial) impedia a libertação para a corrente sanguínea dos hormônios sexuais produzidos pelos testículos, as quais provocariam o crescimento normal da laringe masculina (para o dobro do comprimento) entre outras características sexuais secundárias, como o crescimento da barba. A prática de castração de jovens cantores (ou castratismo) teve início no século XVI, tendo surgido devido à necessidade de vozes agudas nos coros das igrejas da Europa Ocidental, já que a Igreja Católica Romana não aceitava mulheres no coro das igrejas. Muitos rapazes que eram alvo da castração eram crianças órfãs ou abandonadas. Algumas famílias pobres, incapazes de criar a sua prole numerosa, entregavam um filho para ser castrado. O mais famoso castrato do século XVIII terá sido Carlo Broschi, conhecido por Farinelli, tendo sido realizado um filme sobre a sua vida, Farinelli il Castrato. O filme "Farinelli", de Gérard Corbiau (1994) focaliza a vida do mítico cantor italiano Carlo Broschi ( ), que iniciou sua carreira ao lado do irmão, o pianista Ricardo Broschi. 30 Portal de Educação Musical do Colégio Pedro II

31 Conjuntos Vocais Podemos cantar sozinhos ou junto com outras pessoas. Há uma classificação para os grupos vocais. Por exemplo: Grupo de 2 vozes: Duo vocal Grupo de 3 vozes: Trio vocal Grupo de 4 vozes: Quarteto vocal Grupo de 5 vozes: Quinteto vocal Grupo de 6 vozes: Sexteto vocal Grupo de 7 vozes: Septeto vocal Grupo de 8 vozes: Octeto vocal Grupo de 9 vozes: Noneto vocal Mais de 10 vozes: Coral ou Coro Quando um grupo ou pessoa canta sem acompanhamento dizemos que está cantando à capela. Esta expressão caracteriza o canto sem acompanhamento de banda, orquestra ou instrumento harmônico qualquer. Grupo vocal Calíope, caracterizado por ser um coro especializado em música erudita e o Coral Brasileirinho, de vozes infantis O Quarteto em Cy, os Golden Boys qe foi quarteto e hoje é um Trio e a dupla ou Duo formado pelos irmãos Sandy e Júnior (recentemente desfeita em função da carreira solo dos dois jovens) ak.last.fm/serve/252/ jpg

32 Instrumentos Musicais O homem primitivo começou a construir instrumentos musicais para tentar imitar os sons da natureza. Os primeiros instrumentos de que se têm notícia são aqueles feitos de ossos de animais, de arco e corda e os tambores, com peles de animais abatidos. Classificação dos instrumentos musicais Os instrumentos musicais são classificados conforme o material de que são confeccionados e a forma como o som é produzido. Aerofones são os instrumentos que produzem som por meio do ar, como flautas e trompetes, por exemplo. Cordofones são os instrumentos que produzem som pela vibração de cordas, tais como o violão, o violino e a harpa. Membranofones são os instrumentos que produzem som por meio da vibração de membranas, como é o caso dos tambores em geral. Idiofones são instrumentos que produzem som através da vibração de seu próprio corpo, como é o caso das claves e sinos. Além da classificação acima, os instrumentos musicais são também classificados em famílias. A classificação geral das famílias de instrumentos musicais é: FAMÍLIA DOS METAIS FAMÍLIA DAS MADEIRAS FAMÍLIA DA PERCUSSÃO FAMÍLIA DAS CORDAS 32

33 Família dos Metais: Família das madeiras: 33

34 Família da percussão: Família das cordas: 34

35 Conjuntos instrumentais A Orquestra A Orquestra Sinfônica é formada por vários instrumentos das famílias de metais, madeiras, cordas e percussão. Cada músico desempenha a sua função para que o conjunto seja harmonioso. Veja abaixo como se dispõem os instrumentos da orquestra. 35

36 Outros conjuntos: Regional de choro O chamado Regional de choro inclui uma série de instrumentos como o violão de 7 cordas, o violão de 6 cordas, o cavaquinho, o bandolim, o saxofone, a flauta e o clarinete, além da percussão (pandeiro). Banda de rock 36 O Led Zeppelin foi uma das grandes bandas de rock de todos os tempos As bandas de rock não podem deixar de ter as guitarras elétricas (de base e solo), o baixo elétrico, a bateria, e eventualmente teclados, além dos vocais. Além de todos esses instrumentos outros podem compor as bandas de rock os violões acústicos de aço. Bandas militares e civis São os conjuntos sinfônicos civis ou das corporações militares (Corpo de Fuzileiros Navais, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, entre outras). As bandas civis costumam ter sede e estatuto e costumam participar ativamente da vida cultural das cidades onde funcionam, principalmente no interior do país, onde cumprem papel sócio cultural de grande destaque. A banda sinfônica costuma ter quase todos os instrumentos de uma orquestra sinfônica.

37 Conjuntos de câmara Chamamos "Música de Câmara" a qualquer formação instrumental que se limite a poucos executantes. O termo vem da palavra Câmara ou Câmera que é o mesmo que sala ou qualquer aposento de uma casa. É, portanto, um conjunto musical destinado a pequenos espaços, e por isso, a música escrita para pequenas formações. O conjunto de câmara mais famoso na música clássica é o quarteto de cordas : Quarteto de cordas: O quarteto de cordas é formado por 2 violinos, uma viola e um violoncelo. O contrabaixo não faz parte desse conjunto de câmara clássico, para o qual já foram compostas inúmeras obras, principalmente compositores como Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Schumann, Mendelssohn, Brahms, Dvorak, Tchaikovsky e Philip Glass. 37

38 HISTÓRIA DA MÚSICA OCIDENTAL A Música Barroca A palavra barroco vem da língua portuguesa e significa "pérola irregular". Foi adotada internacionalmente para caracterizar o estilo ornamentado e pomposo que prevaleceu nas Artes Plásticas, na Arquitetura e na Literatura dos séculos XVII a XVIII. A música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera moderna de Claudio Monteverdi no século XVII, até à morte de Johann Sebastian Bach, em No Brasil o estilo barroco foi mais representativo nas artes plásticas, em Minas Gerais, no século XVIII. Na pintura, destacou se Manuel da Costa Ataíde. Ataíde criou seu próprio estilo, utilizandose de cores vivas, tropicais. Pintou em suas obras figuras cordiais, mas um tanto irreverentes. Sua obra de maior destaque está no teto da nave da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto. Obra realizada entre 1800 e 1809, esta pintura representa uma Assunção de Nossa Senhora, em que anjinhos mulatos substituem os rosados querubins dos modelos tradicionais europeus. A Virgem Maria, também mulata, exibe os traços da mulher que era companheira do pintor. Perceba o estilo ornamentado, cheio de detalhes desta pintura. Fonte de pesquisa: Curiosidade: O termo barroco, até o século XIX, era um termo depreciativo, que os compositores clássicos usavam para criticar o estilo pomposo dos compositores do período anterior a No século XIX, os historiadores da Arte recuperaram a palavra barroco, dando lhe um significado mais conceituado, de algo ornamentado, cheio de sutilezas. 38

39 Características gerais da Música Barroca Trata se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigentes. Na realidade, trata se do aproveitamento de dois modos: o modo jônico (modo maior ) e o modo eólio (modo menor ). Foi o apogeu da música instrumental em contraste com a hegemonia da música vocal, que prevalecera em períodos anteriores. Durante o período barroco, os compositores e intérpretes abusaram das ornamentações musicais, fato jamais repetido em outros períodos anteriores e posteriores da história da música ocidental. Além disso, fizeram mudanças indispensáveis na notação musical, desenvolveram novas técnicas instrumentais e novos instrumentos também. No Barroco, as músicas ficaram mais longas, ganharam variedade e complexidade de performance instrumental. Novas formas musicais surgiram, tais como a ópera barroca, o oratório, a cantata, a suíte e a fuga. As formas barrocas Ópera barroca A ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música. O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é totalmente cantada em lugar de ser falada. O primeiro grande compositor de ópera barroca foi Claudio Monteverdi, com a obra prima Orfeu, de Monteverdi vivia em Veneza e fez desta cidade o centro da ópera no início do século XVII. Foi lá que em 1637 foi inaugurada a primeira casa de espetáculos dedicados à ópera, o Teatro San Cassiano. Oratório O oratório é um gênero de composição musical cantada de conteúdo narrativo. Semelhante à ópera quanto à estrutura (árias, coros, recitativos, etc.), difere se desta por não ser destinado à encenação. Em geral, os oratórios têm temática religiosa, mas existem alguns de temática profana. Este gênero foi explorado com mais intensidade no período Barroco, especialmente por Georg Friedrich Haendel, autor do oratório O Messias, muito popularizado pela famoso trecho do Aleluia e por Johann Sebastian Bach, com suas paixões, cuja mais famosa é a Paixão Segundo São Mateus. Cantata Cantata é um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo uma situação psicológica. Uma das mais famosas cantatas barrocas é Jesus, alegria dos homens, de J. S. Bach. 39

40 Suíte barroca Suíte é como se chama o conjunto de movimentos instrumentais dispostos com algum elemento de unidade para serem tocados sem interrupções. As peças pertencentes à suíte barroca" eram sempre da mesma tonalidade e todas em forma binária, isto é, têm uma seção A e uma seção B. As principais danças eram: Allemande: originalmente uma dança alemã em compasso binário moderado, passa por modificações pelos autores franceses e se transforma numa dança em quaternário com o primeiro tempo curto e fraco. Courante: a italiana era em 3/4 ou 3/8 rápido, enquanto a francesa era em 3/2 moderado. Sarabanda: dança latino americana e espanhola, adotada na Itália e modificada na França, com andamento mais lento e em 3/2. Giga: dança inglesa, com duas variantes, a francesa e a italiana. Tem um andamento de moderado a rápido e é em binário composto (6/8, 6/4), ou ainda ternário (3/4) ou quaternário composto (12/8), como é o caso da vertente italiana. Fuga Em música, uma fuga é um estilo de composição contrapontista, polifônica e imitativa, de um tema principal, com sua origem na música barroca. Na composição musical o tema é repetido por outras vozes que entram sucessivamente e continuam de maneira entrelaçada. Johann Sebastian Bach ( ) é geralmente considerado o maior compositor de fugas. Ele freqüentava concursos em que recebia um tema com o qual deveria improvisar espontaneamente uma fuga ao órgão ou ao cravo. Principais compositores do Barroco C. Monteverdi Claudio Monteverdi foi um dos primeiros compositores de ópera, gênero que floresceu muito no período barroco. Foi Monteverdi que modernizou a ópera, utilizando uma orquestra maior. Sua famosa ópera Orfeu foi encenada pela primeira vez em

41 J. Pachelbel Johann Pachelbel ( ), músico alemão, foi organista, professor e compositor. Compôs um grande acervo de música sacra e secular. Suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga o colocam entre os mais importantes compositores da época barroca. Sua obra mais popular é o Cânone em Ré, muito tocado ainda hoje nas trilhas de novela e cinema. Antônio Vivaldi O músico e compositor italiano Antonio Vivaldi, cujo apelido era O Padre Ruivo, viveu em Veneza e tornou se uma das grandes expressões da música barroca. Além de ter se notabilizado como um grande violinista, Vivaldi compôs mais de 600 concertos, além de óperas e música sacra. Uma das composições mais famosas de sua autoria é As 4 Estações. J. P. Rameau Um dos grandes compositores do barroco, Jean Phillipe Rameau, era francês e além de grande organista foi o autor do primeiro Tratado de Harmonia, obra que influenciou fortemente os músicos nos séculos seguintes. 41

42 J. S. Bach Johann Sebastian Bach foi um dos maiores músicos e compositoras de todos os tempos. Nasceu em 1675 e faleceu em 1750, data que nos livros de história costuma marcar o final do período barroco. Seguiu e manteve a tradição de sua família, que era toda de músicos. Foi um dos grandes organistas da história, tornando se Mestre de Capela nas cortes de Weimar e de Cothen, na Alemanha. Naquele tempo esse era o posto máximo alcançado por um músico e compositor. Como compositor da corte, compôs muita música para os cultos da igreja e para as festas e solenidades oficiais da monarquia para a qual trabalhava. Bach casou se duas vezes e teve ao todo 20 filhos, muitos dos quais se tornaram músicos respeitados também. Escreveu muitas obras entre concertos, fugas, suítes para alaúde e cantatas. Entre as obras mais famosas de Bach podemos citar: Jesus Alegria dos Homens Concertos de Brandenburgo Além da obra didática O Cravo bem Temperado. G. F. Haendel Outro grande compositor do período barroco, Georg Frederic Haendel nasceu na Alemanha, mas notabilizou se como Mestre de Capela na corte da Inglaterra. Escreveu muitas óperas e oratórios, gêneros muito presentes no período barroco. Sua obra mais conhecida é o oratório O Messias, cujo magnífico trecho intitulado Aleluia popularizou se de forma avassaladora, seja em concertos e até mesmo em música de publicidade. 42

43 Danças e ritmos tradicionais brasileiros Jongo Jongo é uma manifestação cultural essencialmente rural diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Faz parte das chamadas danças de umbigada, termo criado por estudiosos de nossa música e cultura popular (entre eles, Mário de Andrade, Renato de Almeida e J. Ramos Tinhorão). O Jongo foi trazido para o Brasil por negros escravos de origem bantu, seqüestrados nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, atual região da República de Angola. No jongo, os pares dançam dentro da roda ao som dos atabaques e pontos Composto por música e dança características, animadas por poetas que se desafiam por meio de versos improvisados na hora, em com cantigas ou pontos enigmáticos ('amarrados'). Uma característica essencial da linguagem do Jongo é a utilização de enigmas, que possuem uma função mágica, que têm a intenção de causar fenômenos paranormais. Esse caráter espiritual do jongo pode ser percebido em vários aspectos da manifestação: o fato dos instrumentos (a pele dos tambores) serem afinados com fogo; o fato dos tambores serem considerados como ancestrais da comunidade (pessoas que já morreram); a dança em círculos com um casal ao centro, que remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido é inacessível para os não iniciados. Os instrumentos do jongo: Na prática do jongo, alguns instrumentos são essenciais. Entre eles estão, 43

44 Os tambores ou atabaques: São eles que falam, são as vozes dos ancestrais. Têm tamanhos diferentes. O maior de todos é comumente chamado de CAXAMBU. O de tamanho menor chama se CANDONGUEIRO. Outros instrumentos: além dos atabaques, no jongo utilizam se também chocalhos, entre eles o GUAIÁ, que tem função de marcar a mudança de um ponto. Outro instrumento presente no jongo é a CUÍCA ou PUÍTA. O Jongo no Rio de Janeiro: Na cidade do Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, nos anos posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática do jongo, atraindo um grande número de migrantes exescravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba. Representantes do Jongo da Serrinha, com Vó Maria ao centro 44

45 Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a exescrava Maria Teresa dos Santos (Vó Tereza) e seus parentes, além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos fundadores da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha, em Madureira. Vó Maria, filha de Vó Tereza, e seu filho Darcy também ficaram muito conhecidos como criadores de pontos. Ciranda A Ciranda é um tipo de dança e música de Pernambuco. Sua prática é muito presente na Ilha de Itamaracá. É dança de roda, muito praticada nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de um ritmo lento, compassado e repetido. Aquele que inicia a ciranda é chamado de Mestre e os que dançam cirandeiros. Na ciranda são utilizados basicamente instrumentos de percussão: o bumbo ou tambor, o tarol ou caixa de guerra e o ganzá (chocalho). No entanto, eventualmente utilizam se instrumentos harmônicos como a sanfona. A dança: 45 Pintura representando uma roda de ciranda (Aracy) Na marcação do bumbo, os cirandeiros pisam forte com o pé esquerdo à frente. Num andamento para a direita na roda de ciranda, os dançarinos dão dois passos para trás e dois passos para a frente, sempre marcando o compasso com o pé esquerdo à frente. Os passos podem ser simples ou coreografados. Podem dançar homens, mulheres e crianças, sempre de mãos dadas. As mãos se levantam de vez em quando ao mesmo tempo em que os cirandeiros entoam um (Hei!).

46 Uma das mais famosas mestres de ciranda é Lia de Itamaracá: Cirandeira de Itamaracá, ilha perto de Recife, Maria Madalena Correia do Nascimento ficou conhecida como Lia de Itamaracá desde os anos 60, quando a compositora e cantora Teca Calazans registrou a quadra "Esta ciranda quem me deu foi Lia/ que mora na ilha de Itamaracá". Lia canta e compõe desde a infância, e em 1977 gravou seu primeiro disco, o LP "A Rainha da Ciranda". Mas não enveredou pela vida artística e continuou trabalhando como merendeira em uma escola de sua cidade. Na década de 90 foi redescoberta pelo produtor Beto Hees, que a levou para participar do festival Abril Pro Rock em 1998, com grande êxito. Com repertório que inclui coco de raiz e loas de maracatu, além, é claro, de cirandas, acompanhadas por percussões (ganzá, surdo, tarol, congas) e saxofone, gravou o segundo álbum em 2000, o CD "Eu Sou Lia", lançado inicialmente pela Ciranda Records e depois pela Rob Digital. Por ocasião do lançamento, apresentou se em outras capitais e ministrou workshops. Cateretê O cateretê é uma típica dança rural brasileira. Com nome de origem tupi, a dança também apresenta características africanas. Dança se em duas filas, uma de homens e outra de mulheres, que evolucionam uns diante dos outros ao som de palmas e bate pés. Os instrumentos usados são as violas. São os violeiros que cantam no intervalo da dança e dirigem as evoluções do bailado. 46

47 Frevo O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Surgiu em Recife no final do século XIX. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira (espécie de luta marcial brasileira) com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo. Acredita se que as sombrinhas coloridas hoje tão comuns nas mãos dos passistas de frevo sejam uma estilização das armas utilizadas pelos capoeiristas de outrora. A beleza das coreografias do frevo encanta a todos A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão ou rebuliço. Os instrumentos mais usados no frevo são os típicos de orquestra de metais (trombones, trompetes, tubas, flautas, entre outros) e de percussão, mas podem se utilizar outros instrumentos, principalmente nos grupos mais contemporâneos de frevo com guitarras, teclados, etc. Tipos de frevo: Frevo de rua é frevo tocado por orquestra instrumental, sem cantores. Frevo canção é um estilo de canção com uma introdução orquestral típica dos frevos de rua. São vários os seus intérpretes. Entre os compositores de frevo canção destacam se Capiba e Alceu Valença. Frevo de bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas. É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha de bloco". O Frevo de Bloco é o típico estilo das agremiações tradicionalmente denominadas Blocos Carnavalescos Mistos, com efetiva participação da mulher, principalmente as mulheres da classe média, na folia de rua do Recife. Existem blocos muito famosos como o Galo da Madrugada. 47 Portal de Educação Musical do Colégio Pedro II

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