PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFBA Nº. 092/PR/05

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFBA Nº. 092/PR/05"

Transcrição

1

2 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EDISON LOBÃO Ministro Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral CLÁUDIO SCLIAR Secretário CPRM-SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL AGAMENON SÉRGIO LUCAS DANTAS Diretor-Presidente MANOEL BARRETTO DA ROCHA NETO Diretor de Geologia e Recursos Minerais JOSÉ RIBEIRO MENDES Diretor de Hidrogeologia e Gestão Territorial FERNANDO PEREIRA DE CARVALHO Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento EDUARDO SANTA HELENA Diretor de Administração e Finanças UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA PROFESSOR NAOMAR MONTEIRO DE ALMEIDA FILHO Reitor INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROFESSOR LUIZ ROGÉRIO BASTOS LEAL Diretor PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFBA Nº. 092/PR/05 Brasília, 2008

3 APRESENTAÇÃO O Programa Geologia do Brasil (PGB), desenvolvido pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, é responsável pela retomada em larga escala dos levantamentos geológicos básicos do país. Este programa tem por objetivo a ampliação acelerada do conhecimento geológico do território brasileiro, fornecendo subsídios para novos investimentos em pesquisa mineral e para a criação de novos empreendimentos mineiros, com a conseqüente geração de novas oportunidades de emprego e renda. Além disso, os dados obtidos no âmbito desse programa podem ser utilizados em programas de gestão territorial e de recursos hídricos, dentre inúmeras outras aplicações de interesse social. Destaca-se, entre as ações mais importantes e inovadoras desse programa, a estratégia de implementação de parcerias com grupos de pesquisa de universidades públicas brasileiras, em trabalhos de cartografia geológica básica na escala 1: Trata-se de uma experiência que, embora de rotina em outros países, foi de caráter pioneiro no Brasil, representando uma importante quebra de paradigmas para as instituições envolvidas. Essa parceria representa assim, uma nova modalidade de interação com outros setores de geração de conhecimento geológico, à medida que abre espaço para a atuação de professores, em geral líderes de grupos de pesquisa, os quais respondem diretamente pela qualidade do trabalho e possibilitam a inserção de outros membros do universo acadêmico. Esses grupos incluem também diversos pesquisadores associados, bolsistas de doutorado e mestrado, recém-doutores, bolsistas de graduação, estudantes em programas de iniciação científica, dentre outros. A sinergia resultante da interação entre essa considerável parcela do conhecimento acadêmico nacional com a excelência em cartografia geológica praticada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) resulta em um enriquecedor processo de produção de conhecimento geológico que beneficia não apenas a academia e o SGB, mas à toda a comunidade geocientífica e à industria mineral. Os resultados obtidos mostram um importante avanço, tanto na cartografia geológica quanto no estudo da potencialidade mineral e do conhecimento territorial em amplas áreas do território nacional. O refinamento da cartografia, na escala adotada, fornece aos potenciais usuários, uma ferramenta básica, indispensável aos futuros trabalhos de exploração mineral ou aqueles relacionados à gestão ambiental e à avaliação de potencialidades hídricas, dentre outros. Além disso, o projeto foi totalmente desenvolvido em ambiente SIG e vinculado ao Banco de Dados Geológicos do SGB (GEOBANK), incorporando o que existe de atualizado em técnicas de geoprocessamento aplicado à cartografia geológica e encontra-se também disponível no Portal do SGB As metas físicas da primeira etapa dessa parceria e que corresponde ao biênio , foram plenamente atingidas e contabilizam 41 folhas, na escala 1: , ou seja aproximadamente 1,5% do território brasileiro. As equipes executoras correspondem a grupos de pesquisa das seguintes universidades: UFRGS, USP, UNESP, UnB, UERJ, UFRJ, UFMG, UFOP, UFBA, UFRN, UFPE e UFC. Este CD contém a Nota Explicativa da Folha Ipiaú, juntamente com o Mapa Geológico na escala 1: (SD.24-Y-B-II), em ambiente SIG, executado pela UFBA, através do Contrato CPRM-UFBA N o. 092/PR/05. Brasília, setembro de 2008 AGAMENON DANTAS Diretor Presidente MANOEL BARRETTO Diretor de Geologia e Recursos Minerais

4 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM-UFBA Nº. 092/PR/05 NOTA EXPLICATIVA DA FOLHA IPIAÚ (SD.24-Y-B-II) 1: AUTORES Johildo Salomão Figueiredo Barbosa, Ivana Conceição de Araújo Pinho, Valter Rodrigues Santos Sobrinho, Simone Cerqueira Pereira Cruz COORDENAÇÃO GERAL Johildo Salomão Figueiredo Barbosa

5 APOIO INSTITUCIONAL DA CPRM Departamento de Geologia-DEGEO Divisão de Geologia Básica-DIGEOB Inácio Medeiros Delgado Divisão de Geoprocessamento-DIGEOP João Henrique Gonçalves Edição do Produto Divisão de Marketing-DIMARK Ernesto von Sperling Gerência de Relações Institucionais e Desenvolvimento - GERIDE/ SUREG-BH Marcelo de Araújo Vieira APOIO TÉCNICO DA CPRM Supervisor Técnico do Contrato Luiz Carlos da Silva Apoio de Campo Roberto Campelo de Melo Revisão do Texto Roberto Campelo de Melo Inácio Medeiros Delgado Organização e Editoração Luiz Carlos da Silva Carlos Augusto da Silva Leite Brysa de Oliveira Elizabeth de Almeida Cadête Costa M. Madalena Costa Ferreira Rosângela Gonçalves Bastos de Souza Silvana Aparecida Soares Representante da CPRM no Contrato Roberto Campelo de Melo Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais-CPRM/Serviço Geológico do Brasil. Ipiaú- SD.24-Y-B-II, escala 1: : nota explicativa./johildo Salomão Figueiredo Barbosa, Ivana Conceição de Araújo Pinho, Valter Rodrigues Santos Sobrinho, Simone Cerqueira Pereira Cruz,-Bahia: UFBA /CPRM, p; 01 mapa geológico (Série Programa de Geologia do Brasil PGB) versão em CD-Rom. Conteúdo: Projeto desenvolvido em SIG Sistema de Informações Geográficas utilizando o GEOBANK Banco de dados. 1- Geologia do Brasil- I- Título II- Barbosa, J.S.F., Coord. III- Pinho, I.C.A. IV- Sobrinho, V.R.S. V- Cruz, S.C.P.. CDU 551(815) ISBN

6 RESUMO A área de Ipiaú, está localizada na região granulítica sul/sudeste da Bahia. Ela engloba parte do Complexo Jequié, situado a oeste, também chamado de Bloco Jequié (Barbosa & Sabaté 2002, 2004) e pelo Complexo Ibicaraí, situado a leste, que encontra-se inserido na parte sul do Bloco Itabuna - Salvador - Curaçá (Barbosa & Sabaté 2002, 2004). Entre estes dois complexos foi identificado o Complexo Ibicuí-Ipiaú, denominado por Barbosa (1986) como Banda de Ipiaú. O Complexo Jequié é constituído por duas unidades arqueanas, eqüilibradas na fácies, granulito, denominadas de charnockitos granulíticos (A34jch) e enderbitos granulíticos (A4jed). O Complexo Ibicuí-Ipiaú é constituído por seis unidades arqueanas todas de fácies anfibolito, quais sejam: ortognaisse de Acaraci (A4gnac), ortognaisse de Dário Meira (A4gndm), anfibolitos (A4anft), granito de Itajibá (A4grit), granito de Lua Nova (A4grln) e granito de Santa Maria (A4grsm). O Complexo Ibicaraí, também da fácies granulito, apresenta seis unidades arqueanas/ paleoproterozóicas aqui representadas pelas rochas supracrustais (A34am), granulitos máficos (AP_mu_gl) tonalitos/trondhjemitos granulíticos (A4itt1) e charnockitos granulíticos (Apich), tonalitos/trondhjemitos granulíticos (APitt2) além das rochas máficas/ultramáficas de Mirabela e Palestina (PP23_m_mu). Petrograficamente os charnockitos granulíticos (A34jch) do Complexo Jequié são constituídos por quartzo, plagioclásio antipertítico, mesopertita, ortopiroxênio, plagioclásio, clinopiroxênio, hornblenda, biotita e minerais opacos. Os enderbitos granulíticos são um pouco mais ricos em plagioclásio antipertítico. No complexo Ibicuí-Ipiaú de uma maneira geral os ortognaisses (A4gnac e A4gndm) apresentam quartzo, plagioclásio antipertítico, plagioclásio, microclina, biotita, hornblenda, clinopiroxênio, minerais opacos tendo apatita e zircão como fases acessórias. Por sua vez os anfibolitos (A34anft) apresentam hornblenda, plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita, quartzo e minerais opacos. Os granitos (A4grit e A4grln) são formados por quartzo, plagioclásio antipertítico, plagioclásio, microclina, clinopiroxênio, hornblenda, biotita e minerais opacos. No Complexo Ibicaraí os granulitos máficos (AP_mu_gl) em geral apresentam quartzo, plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita, hornblenda, e minerais opacos, sendo rara a ocorrência de granada. Os tonalitos/trondhjemitos granulíticos (A4itt1) exibem plagioclásio antipertítico, plagioclásio, quartzo, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita, hornblenda, granada e minerais opacos. Os charnockitos granulíticos (A4ich) apresentam quartzo, plagioclásio antipertítico, plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita, granada e minerais opacos. Os tonalitos/trondhjemitos granulíticos (APitt2) são formados de plagioclásio, quartzo, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita, hornblenda e minerais opacos. Em todas estas litologias as fases minerais acessórias que se destacam são a apatita e o zircão. As rochas máficas/ultramáficas de Mirabela e i

7 Palestina (PP23_m_mu) estão representadas por dunitos, peridotitos, ortopiroxenitos, websteritos, gabronoritos e gabronoritos finos. A partir do estudo litogeoquímico realizado nos charnockitos granulíticos (A34jch) do Complexo Jequié (Bloco Jequié) foram identificados três subtipos de denominados de CH-1, CH-2 e CH-11, todos eles de composição granítica a granodiorítica, oriundos de um magma cálcio-alcalino de potássio intermediário. Nas rochas do Complexo Ibicuí-Ipiaú (Banda Ipiaú), os ortognaisses de Acaraci (A4gnac) exibem uma composição granodiorítica a granítica com uma filiação predominantemente cálcio-alcalina. Por outro lado os anfibolitos (A34anft) são subalcalinos, e apresentam dois tipos de tendência magmática: uma cálcio-alcalina e outra toleítica. Por sua vez os granitos de Itagibá (A4gnit) e Lua Nova (A4gnln) mostram uma composição granítica a granodiorítica e ambos mostram filiação cálcio-alcalina. Os granulitos máficos (AP_mu_gl) do Complexo Ibicaraí (Bloco Itabuna - Salvador - Curaçá) foram originalmente gabros/basaltos de assoalho oceânico, gerados por um magma toleítico. Os tonalitos/trondhjemitos granulíticos (A4itt1) tem baixos teores de TiO 2, mostra filiação cálcio-alcalina, com seus padrões de elementos terras raras indicando forte fracionamento e exibindo anomalias de Eu positivas. Nos charnockitos granulíticos (A4ich) deste complexo também foram identificados três subgrupos, denominados de CH-16, CH-17 e CH-18, os quais em geral, apresentam composições graníticas, exibindo filiação magmática cálcio-alcalina de potássio intermediário. Os tonalitos/trondhjemitos granulíticos (APitt2) tem altos teores de TiO 2 mostrando uma filiação magmática cálcio-alcalina de baixo potássio com espectros dos elementos terras raras fortemente fracionados, mas sem anomalias significativas de Eu. As rochas dos corpos máficos/ultramáficos de Mirabela (PP23µm) são subalcalinas, apresentando padrões dos elementos terras raras relativamente planos que, além de outras características químicas, permitem caracterizá-los como toleíticos. O estudo estrutural permitiu a identificação de famílias de estruturas, distribuídas em três fases deformacionais, as quais apresentam-se com o mesmo estilo nos três blocos acima descritos. A primeira, Fn-1, foi compressional, com movimentos tangenciais e vergentes para oeste o que possibilitou a construção de dobras deitadas associadas a zonas de cisalhamento frontais, com duplex associados que se orientam grosseiramente na direção N-S. A fase seguinte, Fn, corresponde ao conjunto dominante, a qual redobrou as dobras anteriores formando novas dobras do tipo isoclinais fechadas. A última fase denominada de Fn+1, levou à formação de zonas de cisalhamento sinistrais com componentes reversos. Os complexos/blocos e suas quatorze principais unidades litoestratigráficas, antes descritas, estão limitadas por essas zonas/falhas de cizalhamento sinistrais. A idade 207 Pb/ 206 Pb de 2715 ± 29Ma obtidas em zircões pelo método U-Pb SHRIMP nos charnockitos granulíticos (A4ich) do Complexo Ibicaraí foram interpretadas como relativa à idade de cristalização magmática dessas rochas. Por outro lado nos tonalitos/trondhjemitos granulíticos (APitt2) foi considerada a idade de cristalização magmática dos zircões de 2151± 22Ma de Pinho (2005). Além destas idades tem-se ainda a idade 207 Pb/ 206 Pb de 2052±16Ma obtida na periferia desses mesmos zircões, que foi considerada como a idade do pico do metamorfismo regional na fácies granulito (Silva et al., 2002). ii

8 Na folha de Ipiaú 13 ocorrências minerais foram cadastradas fruto de pesquisas realizadas junto ao DNPM (Departamento Nacional de pesquisa Mineral) e CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) seguidas de verificações "in locu. A mais importante é a jazida de níquel e cobre encontrada nos corpos de rochas máficas e ultramáficas da área. Além dela vale registrar as pequenas ocorrências dispersas e de exploração intermitente de cascalho, areia, caulim, quartzo, manganês, a maioria delas associadas às rochas supracrustais granulitizadas. Pedreiras em granitos e granulitos, todas praticamente desativadas, são também encontradas na região. iii

9 ABSTRACT The Ipiaú area, is located in southeastern-south granulitic region of the Bahia. It contains part of the Jequié Complex, situated in the west, also called of Jequié Block (Barbosa & Sabaté 2002, 2004) and part of the Ibicaraí Complex, situated in the east, that meets inserted in the south part of the Itabuna - Salvador - Curaçá Block (Barbosa & Sabaté 2002, 2004). Between these two complexes were identified the Ibicuí-Ipiaú Complex, called for Barbosa (1986) as Band of Ipiaú. The Jequié Complex is constituted by two archean units, equilibrated in facies granulite, called of charnockite granulitic (A34jch) and enderbite granulitic (A4jed). The Ibicuí-Ipiaú Complex is constituted by six archean units all of fácies amphibolite, which is composed by orthognaisse of Acaraci (A4gnac), orthognaisse of Dário Meira (A4gndm), amphibolites (A4anft), Itagibá granite (A4grit), Lua Nova granite (A4grln) and Saint Maria granite (A4grsm). The Ibicaraí Complex, also of granulite facies, presents six paleoproterozoic/archean units represented by the supracrustals rocks (A34am), mafic granulites (AP_mu_gl) tonalite/trondhjemite granulitic (A4itt1) and charnockite granulitic (Apich), tonalite/trondhjemite granulitic (APitt2) beyond the mafic/ultramafic rocks of Mirabela and Palestine (PP23µmu). Petrographically the charnockite granulitic (A34jch) of the Jequié Complex is constituted by quartz, anthipertitic plagioclase, mesophertite, orthopyroxene, clinopyroxene, plagioclase, hornblende, biotite and opaque minerals. The enderbite granulitic is richer in anthipertitic plagioclase. In the Ibicuí-Ipiaú complex is constituted by orthognaisses (A4gnac and A4gndm) with quartz, antipertitic plagioclase, plagioclase, microcline, biotite, hornblende, clinopyroxene, opaque minerals having apatite and zircon as accessory phases. In turn the amphibolites (A34anft) present hornblende, plagioclase, orthopyroxene, clinopyroxene, biotite, quartz and opaque minerals. The granites (A4grit and A4grln) are formed by quartz, anthipertitic plagioclase, microcline, clinopyroxene, plagioclase, hornblende, biotite and opaque minerals. In the Ibicaraí Complex the mafic granulites (AP_mu_gl) in general present quartz, plagioclase, orthopyroxene, clinopyroxene, biotite, hornblende, and opaque minerals, being rare the garnet occurrences. The tonalite/trondhjemite granulitic (A4itt1) show anthipertitic plagioclase, plagioclase, quartz, orthopyroxene, clinopyroxene, biotite, hornblende, garnet and opaques minerals. The charnockite granulitic (A4ich) present quartz, anthipertitic plagioclase, orthopyroxene, clinopyroxene, biotite, garnet plagioclase and opaque minerals. The tonalite/trondhjemite granulitic (APitt2) are formed by plagioclase, quartz, orthopyroxene, clinopyroxene, biotite, hornblende and opaque minerals. In all these lithologies the principal accessory mineral phases are the apatite and the zircon. The mafic/ultramafic rocks of Mirabela and Palestine (PP23_m_mu) are represented by dunites, peridotites, orthopiroxenites, websterites and gabronorites. iv

10 With the lithogeochemistry study of the charnockite granulitic (A34jch) of the Jequié Complex (Jequié Block) three subtypes had been identified, named of CH-1, CH-2 and CH-11, all of graniticgranodioritic composition, deriving of calck-alkaline intermediate potassium magma. In the rocks of the Ibicuí-Ipiaú Complex (Ipiaú Band), The orthognaisses of Acaraci (A4gnac) shows a graniticgranodioritic composition with a predominantly calck-alkaline filiation. On the other hand the amphibolites (A34anft) are subalkalines, and present two types of magmatic trends calck-alkaline and tholeiitic. In turn the Itagibá granite (A4gnit) and Lua Nova granite (A4gnln) shows a graniticgranodioritic composition both with calck-alkaline filiation. The mafic granulites (AP_mu_gl) of the Ibicaraí Complex (Itabuna - Salvador - Curaçá Block) had been originally oceanic floor gabbros/basalts, generated for a tholeiitic magma. The tonalite/trondhjemite granulitic (A4itt1) has low TiO2, showing calcium-alkaline filiation. The earth rare elements indicate strong fractionated and showing positive anomalies of Eu. In the charnockite granulitic (A4ich) of this Complex was subdivided in three sub-groups, called of CH-16, CH-17 and CH-18, They, present granitic compositions, showing calcium-alkaline magmatic intermediate potassium filiation. The tonalite/trondhjemite granulitic (APitt2) have high TiO2, low potassium and shows a calck-alkaline magmatic filiation. The earth rare elements is fracionated, but without significant anomalies of Eu. The rocks of the mafic/ultramafic bodies of Mirabela (PP23µm) are subalkalines, presenting earth rare elements standards relatively plain that with other chemical characteristics, allow to characterize them as tholeiitic affinities. The structural study it allowed the identification of three deformacionais phases, which are presented the same with style in the three above described blocks. The first one, Fn-1, were compressional, with tangential and vergent movements for west, where the shear zones made possible the construction of recumbent folds associates, with duplex oriented in the N-S direction. The following phase, Fn, correspond to the dominant set, which refolded the previous folds forming new closed isoclinais folds. The last, called phase of Fn+1, led to the formation of sinistral shear zones with reverse components. The Complexes/Blocks and its fourteen main lithoestratigraphical units, before described, are limited by zones/faults sinistral shear. The age 207 Pb/ 206 Pb of 2715 ± 29Ma in zircons by the method U-Pb SHRIMP in the charnockite granulitic (A4ich) of the Ibicaraí Complex had been interpreted the age of magmatic crystallization. On the other hand in the tonalite/trondhjemite granulitic (APitt2) they were considered as the magmatic crystallization age zircons of 2151± 22Ma after Pinho (2005). In the periphery of these same zircons the age with 207 Pb/ 206 Pb method was 2052±16Ma, considered as the age regional metamorphism in facies granulite (Silva et al., 2002). In the Ipiaú area, 13 mineral occurrences had been registered in cadastre fruit of research carried through to DNPM (National Department of Mineral research) and CBPM (Bahia Company of Mineral Research) followed to verifications in locu. The most important it is the nickel and copper deposit arrived in the mafic and ultramafic rocks of the area. Beyond it is interesting register the small and dispersed occurrences gravel, sand, kaolin, quartz, manganese, the majority of them associates to the supracrustal granulitizated rocks. Quarries in granites and granulites, all practically disactivated, also are found in the region. v

11 SUMÁRIO RESUMO... i ABSTRACT...iv 1. INTRODUÇÃO Localização e Acesso Aspectos Sócio-Econômicos Clima, Fisiografia e Geomorfologia Hidrologia CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL ESTRATIGRAFIA Introdução Complexo de Jequié Unidades Arqueanas Enderbito Granulítico A4jed Charnockito Granulítico A34jch Complexo Ibicuí-Ipiaú Unidades Arqueanas Anfibolitos A34afnt Ortognaisses de Acaraci A4gnac Ortognaisses de Dário Meira A4gndm Granito de Itagibá A4grit Granito de Santa Maria A4grsm Granito de Lua Nova A4grln Complexo Ibicaraí - Unidades Arqueanas/Paleoproterozóicas Rochas Supracrustais A34am Granulitos máficos AP_mu_gl Tonalito/Trondhjemito Granulítico A4ie Charnockito Granulítico A4ich Tonalito/Trondhjemito Granulítico APie Rochas máficas e ultramáficas de Mirabela PP23µm Depósitos Aluvionares Recentes N4a LITOGEOQUÍMICA Introdução Procedimentos Analíticos Complexo de Jequié Unidades Arqueanas Charnockito Granulítico A34jch Complexo Ibicuí-Ipiaú Unidades Arqueanas Anfibolitos A34afnt Ortognaisses de Acaraci A4gnac Granitos de Itagibá A4grit e Lua Nova A4grln...36 vi

12 4.5 Complexo Ibicaraí - Unidades Arqueanas/Paleoproterozóicas Granulitos máficos AP_mu_gl Tonalito/Trondhjemito Granulítico A4itt Charnockito Granulítico A4ich Tonalito/Trondhjemito Granulítico APitt Rochas máficas e ultramáficas de Mirabela PP23µ_um GEOLOGIA ESTRUTURAL E TECTÔNICA Estruturas Compressionais Fase Fn Fase Fn Fase Fn Domínios Estruturais METAMORFISMO Introdução Paragêneses Minerais GEOCRONOLOGIA Introdução e Dados Anteriores Método Rb-Sr Método K-Ar Método U-Pb Trabalho Atual RECURSOS MINERAIS Introdução e Substâncias Minerais Cadastradas Verificação de Campo e Panorama Mineral CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...75 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...80 vii

13 1. INTRODUÇÃO Este volume apresenta uma síntese dos dados obtidos durante o levantamento geológico básico realizado na folha de Ipiaú (SD-24-Y-B-II) na escala 1: realizado, inicialmente, através de um Convênio com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM. Com a denominação de Mapeamento Geológico e Levantamentos de Recursos Minerais da Folha de Ipiaú, este relatório faz parte do Convênio envolvendo o Serviço Geológico do Brasil - CPRM, a Universidade Federal da Bahia UFBA e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão FAPEX. Compondo este capítulo 1 são descritos de forma resumida a localização, os principais aspectos sócio-econômicos, o clima, a fisiografia, a geomorfologia e a hidrologia da região de Ipiaú. 1.1 Localização e Acesso A área do projeto situa-se no sul do estado da Bahia, estando delimitada pelos paralelos 14 o e 14 o e os meridianos de 39 o e 40 o Apresenta uma área de 3000 km 2 e engloba, além de Ipiaú, principal município da região, os municípios de Aiquara, Ipiaú, Ibirataia, Itagi, Itagibá, Ibicuí, Dário Meira, Itajuru, Aurelino Leal, Ubatã e Barra do Rocha, Itapitanga. A partir de Salvador o acesso a área pode ser feito de duas maneiras. O primeiro pela BR-324 passando por Amélia Rodrigues, seguindo pela BR-101 que leva a Santo Antônio de Jesus e Gandu, sendo que desta cidade prossegue-se pela BA-120, passando por Barra do Rocha, Algodão e Ibirataia até Ipiaú. O segundo pode ser feito através do ferry boat, via Ilha de Itaparica, usandose a estrada estadual BA-650, até a cidade de Camamu, pegando-se então a estrada secundária BA-021, para oeste. Desta, cruza-se a BR-101 seguindo até Ubatã, onde toma-se a BR-330, alcançando-se a cidade de Ipiaú (Figura 1.1). 1.2 Aspectos Sócio-Econômicos As principais atividades econômicas da área são a pecuária e a cacauicultura. A pecuária de corte e leiteira é desenvolvida de forma esparsa em toda a região sendo a maioria em Ibirataia e Itajuru, ocorrendo em menor escala nos outros municípios. A cacauicultura é a atividade agrícola mais importante e desenvolve-se intensamente em todos os municípios. Em menor proporção, culturas de bananas, laranja, tangerina, cana de açúcar, batata doce e mandioca também são difundidas, além das culturas sazonais de milho e feijão. 1.3 Clima, Fisiografia e Geomorfologia Na folha de Ipiaú o clima é tropical úmido a subúmido, com precipitações médias anuais variando de 850 a 1.600mm e com apenas dois meses de estiagem, fevereiro e setembro. A temperatura média anual é de 23,5 C. 1

14 Figura 1.1: Mapa de localização e acesso a área de pesquisa. A vegetação predominante da área é aquela da Mata Atlântica, que é favorecida pelo clima tropical úmido dominante. Ela tem sido prejudicada pela exploração da madeira, a qual vem destruindo drasticamente a sua extensão cedendo lugar a áreas de pastagens e miniculturas. Os lugares preservados da vegetação da Mata Atlântica ocorrem devido ao cultivo do cacau que, em função de novas plantações de árvores de grande porte vêm substituindo parcialmente a mata original. Estas novas plantações e as antigas são utilizadas para dar sombra aos cacauais. Os solos na área da folha de Ipiaú foram classificados nos domínios I, II e III ou mais especificamente nos subdomínios IB, IIB, e IIIB de Nascimento & Teixeira (1986). No domínio I, 2

15 subdomínio IB, embora subordinadamente, ocorrem areias quartzosas, predominam solos do tipo latossolo e solos podzólicos, de coloração amarela, vermelho-amarelada e vermelho-escuro. São distróficos, álicos una e una álicos. Estes solos, de maneira geral são bem evoluídos, com exceção apenas das areias quartzosas. O domínio II, subdomínio IIB, ocorre disseminado na região, sendo formado por solos do tipo latossolos e solos podzólicos distróficos e eutróficos, de cores vermelhoamarelado, vermelho e vermelho-escuro. Freqüentemente são encontrados regossolos distróficos e eutróficos, cambissolos latossólicos, ocorrendo, eventualmente, planossolos a solonetz. O domínio III, subdomínio IIIB, também aparece de forma disseminada na folha em foco, apresentando latossolos vermelho-escuro, solos podzólicos vermelho-amarelados, cambissolos eutróficos, planissolos solódicos, solonetz solodizados e vertissolos, brunos não calcários e brunizéns. Estes solos são extremamente saturados, apresentando-se comumente neutros a alcalinos com alta capacidade de troca catiônica. De maneira geral, os modelados geomorfológicos da área foram agrupados em dois tipos: modelado de acumulação e de aplainamento e planaltos cristalinos. No tipo modelado de acumulação e aplainamento verificam-se superfícies rebaixadas em cotas inferiores a 200m. Essas áreas, exibem formas de morros arredondados e serrotes alinhados regionalmente, onde afloram rochas parcialmente intemperizadas. Solos residuais imaturos são encontrados nas partes altas, geralmente nos horizontes C. Nas baixadas, são vistas acumulações areno-argilosas de origem fluvial e/ou de espraiamento de enxurradas. Por sua vez, no tipo planaltos cristalinos, suas áreas exibem feições distintas sob a forma de: (i) serras e maciços pré-litorâneos, que foram modelados em cotas acima de 400m, e que atingem, em alguns pontos, até 1.000m e, (ii) relevos dissecados que formam as zonas de maior retrabalhamento. Neste último caso as altitudes variam de 200 a 400m, com relevos arredondados e superfícies onduladas, mostrando localmente alguns morros mais elevados e serrotes alinhados. 1.4 Hidrologia A área estudada faz parte da bacia hidrográfica do Rio de Contas embora nela ocorram pequenas bacias como a dos rios de Ouro e do Peixe, além de outros rios menores que deságuam diretamente no oceano Atlântico. O Rio de Contas corta todo o extremo nordeste da folha de Ipiaú, passando pelas cidades de Itajuru, Jitaúna, Ipiaú, Barra do Rocha e Ubatã. Por sua vez o Rio Gongogi atravessa a parte sul/sudeste da área passando pela cidade de Dário Meira e pelos povoados de Nova Palma e Esquina do Gongogi. 3

16 2. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL A região de Ipiaú encontra-se inserida no embasamento do Cráton do São Francisco (Almeida 1977), na denominada Região Granulítica do Sul/Sudeste da Bahia (Barbosa 1986, Barbosa & Dominguez 1996) (Figura 2.1). Ela engloba parte do denominado Bloco Jequié, situado a oeste e, parte do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá, localizado na sua parte leste. As rochas deste último bloco se estendem numa faixa contínua, desde o sul do Estado até o vale do rio Curaçá, ao norte (Figura 2.1). Entre estes dois blocos foi identificada a denominada Banda de Ipiaú que atravessa toda a folha em foco na direção N10-20 E (Barbosa, 1986). O Bloco Jequié é constituído por dois principais conjuntos litológicos. O primeiro, mais antigo (3.0Ga; Wilson, 1987) é formado por granulitos heterogêneos, ortoderivados, contendo enclaves isolados e dispersos de granulitos básicos (basaltos andesíticos) e granulitos paraderivados (kinzigitos, formações ferríferas, grafititos e quartzitos granatíferos portadores de ortopiroxênio) (Barbosa 1986, 1990). O segundo é formado por granulitos enderbíticos, charno-enderbíticos e charnockíticos com idades de Ga (Alibert & Barbosa, 1992). O Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá na sua parte norte é constituído por rochas tonalíticotrondhjemítico-granodioríticas (Complexo Caraíba) (Teixeira, 1997) contendo imbricações de rochas supracrustais (Complexo Ipirá) onde nessas últimas ocorrem kinzigitos com mobilizados anatéticos e granitóides do tipo S (Padilha & Melo Leite 2002). Todo este conjunto faz contato a oeste com rochas máfico-ultramáficas denominadas de Suíte São José do Jacuípe (Melo, 1991; Loureiro, 1991). Essas unidades litológicas estão reequilibradas na fácies granulito e anfibolito (Melo et al., 1995). Idades de 2,7Ga, obtidas por meio do método U-Pb SHRIMP no centro de zircões têm demonstrado a época de cristalização dessas rochas, enquanto que idades em torno de 2,0 Ga, na periferia desses minerais acessórios, têm sido consideradas como ligadas á época do metamorfismo regional (Silva et al., 1997). Processos de subducção com geração de arco de ilhas, tem sido aventados como ambientes geotectônicos responsáveis pela formação dos protólitos dos metamorfitos da parte norte do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá (Teixeira 1997). A parte sul do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá, onde se insere parte da folha estudada, é constituída, no mínimo, por quatro grupos de granulitos tonalíticos/trondhjemíticos, três dos quais são arqueanos, com idades próximas a 2,6Ga e um paleoproterozóico, com idades em torno de 2,1 Ga. Estas idades foram obtidas pelos métodos Pb-Pb evaporação e U-Pb SHRIMP em zircões (Ledru et al., 1993, Silva et al., 1997, Pinho 2005). Na parte sul deste Bloco também estão incluídos corpos de granulitos charnockíticos de aproximadamente 2,6 Ga datados pelo método U-Pb SHRIMP (Silva et al., 1997), além de faixas de rochas metassedimentares (quartzitos com granada, gnaisses alumino-magnesianos com safirina, 4

17 grafititos e formações manganesíferas) além de gabros/basaltos de fundo oceânico e/ou bacias back-arc, todas granulitizadas (Barbosa, 1990). Este segmento crustal, ainda na sua parte meridional, também apresenta intrusões de monzonitos, granulitizados, com afinidade shoshonítica e com idades situadas em torno de 2,4 Ga (Ledru et al., 1993). De acordo com os dados disponíveis de idade T DM os protólitos magmáticos desta parte sul do Bloco Itabuna-Salvador- Curaçá estão situados entre 2,46-2,28 e 2,81-2,6 Ga (Alibert & Barbosa, 1992; Sato, 1998). A Banda de Ipiáu está localizada entre os dois Blocos anteriores sendo limitada a oeste pela Falha de Teolândia e, a leste, por zonas de cisalhamentos de direção NNE (Barbosa & Sabaté, 2002). Esta Banda é constituída por litologias ortoderivadas e secundariamente por litologias paraderivadas, todas reeqüílibradas na fácies anfibolito. Níveis de anfibolitos e bandas quartzofeldspáticas intercaladas (Pinho, 2000) também são notadas. Figura 2.1: Mapa geológico esquemático mostrando o Cráton do São Francisco, suas faixas de dobramento marginais e suas unidades estruturais maiores. BG Bloco Gavião; BJ Bloco Jequié; BS Bloco Serrinha; BISC Bloco Itabuna Salvador Curaçá. O retângulo em amarelo marca a área de estudo. Adaptado de Alkmim et al. (1993). O metamorfismo granulítico que atingiu as rochas dos Blocos Jequié e Itabuna - Salvador- Curaçá foi caracterizado por Barbosa & Fonteilles (1986) e Barbosa (1989) como do tipo alta temperatura ( C) e média a baixa pressão (5-7 Kbar). Ele foi datado na parte sul do Bloco Itabuna - Salvador - Curaçá por Ledru et al. (1994), pelo método Pb-Pb evaporação em zircões, situando-o em torno de 2,07Ga. Semelhantemente, idades da granulitização próximas a 2.06Ga tanto na parte norte quanto na parte sul, foram também encontradas por Silva et al.(2002), na periferia de zircões. 5

18 3. ESTRATIGRAFIA 3.1 Introdução Na região de Ipiaú as rochas granulíticas são de difícil separação em campo, fato que se deve a alguns fatores, tais como: (i) escassez de afloramentos devido à forte alteração das rochas e a conseqüente presença de grandes espessuras de solos; (ii) coloração invariavelmente cinza esverdeada e aspecto homogêneo das rochas nos afloramentos frescos, e (iii) intensa deformação e recristalização sofrida pelos protólitos durante o metamorfismo de alto grau. Os afloramentos ocorrem predominantemente na forma de lajedos, mas também são encontrados em paredões, pedreiras e cortes de estradas, com exposições verticais que variam de 3 a 10 metros de altura e 50 a 100 metros de comprimento. As rochas granulíticas da área são em geral de granulação média, embora possam ocorrer também com granulação grossa. Quando frescas, elas apresentam aspecto homogêneo, entretanto, nos afloramentos onde elas se mostram alteradas, pode-se visualizar melhor o bandamento/foliação que, em geral, exibe atitudes em torno de N20 o E e mergulhos entre 60 o a 85 o, ora para SE ora para NW. Na folha de Ipiaú existem rochas dos Complexos Jequié (parte oeste), Ibicaraí (parte leste), e Ibicuí-Ipiaú (parte central) (Figura 3.1). As rochas do Complexo Jequié são representadas predominantemente por: enderbitos granulíticos e charnockitos granulíticos, as do Complexo Ibicuí-Ipiaú por tonalitos/trondhjemitos granulíticos, granulitos máficos (gabros/basaltos e piroxenitos) e rochas supracrustais (kinzigitos, quartzitos, formações ferríferas bandadas, rochas calcissilicáticas) equilibradas na fácies granulito. No Complexo Ibicuí - Ipiaú predominam intercalações de anfibolitos e ortognaisses além de corpos graníticos com ou sem deformação, todos eles equilibrados na fácies anfibolito. 3.2 Complexo de Jequié Unidades Arqueanas Este complexo está inserido no Bloco Jequié conforme definição de Barbosa & Sabaté (2002, 2004) Enderbito Granulítico A4jed Os enderbitos granulíticos ocorrem em pequena área e de forma isolada na porção sudoeste da área, estando por um lado em contato com os charnockitos granulíticos (A34jch) e do outro, em contato com os ortognaisses de Acaraci (A4gnac), neste caso separados por uma grande falha de empurrão (Mapa Geológico Anexo). Eles fazem parte do Complexo Jequié e no campo se apresentam com coloração cinza esverdeada e granulação média. Como essas rochas ocorrem em pequena área de forma isolada na porção sudoeste da área não tiveram sua mineralogia detalhada, entretanto na Folha contígua de Manoel Vitorino, situada a oeste, essas rochas exibem quartzo, plagioclásio antipertítico, com pequena quantidade de ortopiroxênio, microclina tendo os opacos, apatita e zircão como minerais acessórios. 6

19 Figura 3.1: Mapa Geológico Simplificado da Área de Ipiaú. 8

20 3.2.2 Charnockitos Granulíticos A34jch Estas rochas afloram, principalmente, na parte oeste da área (Complexo Jequié) em contato estrutural com ortognaisses granítico-granodioríticos do complexo Ibicuí-Ipiaú. Elas estão muito defomadas e possuem bandamento/foliação concordante com o trend regional N 20E, evidenciado sobretudo pelos minerais ferromagnesianos. Além de falhas de empurrão que limitam tais rochas, são comuns falhas e fraturas transversais ao bandamento/foliação. Grandes corpos desses charnockitos granulíticos são encontrados associados ás rochas tonalíticas/trondhjemíticas da porção leste da área (Mapa Geológico Anexo). Os charnockitos granulíticos são relativa-mente homogêneos, de cor verde-acinzentada quando frescos, e branca-amarelada quando alterados, permitindo no último caso que se visualize melhor seu aspecto bandado/foliado e sua granulação grossa, inclusive, nesses casos, com porfiroclastos de feldspatos de dimensões centimétricas imersos em uma matriz de granulação média a fina, milonítica. Veios quartzo feldspáticos são observados em Figura 3.2: Charnockito granulitizado alterado cortado por veios de quartzo posteriores à formação do bandamento. alguns afloramentos, paralelos ou secantes ao bandamento/foliação (Figura 3.2). No campo são rochas difíceis de serem separadas, tanto entre si, como dos tonalitos/trondhjemitos vizinhos, sobretudo quando frescas. Ao microscópio os charnockitos granulíticos exibem textura granoblástica, inequigranular com contatos curvos a interlobados, intercristalinos. Os cristais de quartzo, plagioclásio antipertítico, ortopiroxênio, microclina, hornblenda e minerais opacos, de maneira geral variam de xenoblásticos a subidioblásticos. A mesopertita raramente aparece. A biotita têm expressão subordinada ocorrendo sob a forma de palhetas (Figura 3.3). Os minerais acessórios mais comuns são apatita e zircão que, em ínfimas quantidades, apresentam-se idioblásticos, (Tabela 3.1). Figura 3.3: (A) Cristais xenoblásticos de plagioclásio antipertítico (Antp) em contato curvo com cristais de quartzo (Qtz), ortopiroxênio (Opx) e minerais opacos (Op). Presença de Biotita (Bi) em menor quantidade. Amostra BJ-194. (B) Cristais xenoblásticos de plagioclásio antipertítico (Antp) em contato curvo com cristais de quartzo (Qtz), clinopiroxênio (Cpx), ortopiroxênio (Opx) e minerais opacos (Op). Presença de plagioclásio (Pl) em menor quantidade. Amostra 233b. Nicóis cruzados. Objetiva de 2,5x. 9

21 As composições modais destas litologias quando projetadas no diagrama Q-A-P (Streckeisen, 1976) situam-se, em sua maioria, no campo dos charnockitos (Figura 3.4). Figura 3.4: Diagrama Q-A-P modal (Streckeisen, 1976) para os charnockitos granulíticos (A34jch). Tabela 3.1: Composição mineralógica representativa dos charnockitos granulíticos (A34jch). Amostras Qtz Pl Antp Fper Meso Mi Opx Cpx Gt Hb Bi Op Ap Zr 233-B BJ-194A BJ-195A JP JP JP PR PR PR PR PR PR PR PR PR RJ RJ , ,5 0,5 0,5 RJ-04B Qtz quartzo; Pl plagioclásio; Antp plagioclásio antipertítico; Fper feldspato pertítico; Meso mesopertita; Mi microclina; Opx ortopiroxênio; Cpx clinopiroxênio; Gt granada; Hb hornblenda, Bi biotita Op opacos; Ap apatita; Zr zircão; 3.3 Complexo Ibicuí - Ipiaú Unidades Arqueanas Este complexo compreende a Banda de Ipiaú de Barbosa (1986), faz parte do Bloco Jequié sendo composta por rochas anfibolíticas, graníticas e migmatíticas da fácies anfibolito Anfibolitos A34anft Os anfibolitos do Complexo Ibicuí - Ipiaú (Figura 3.1) ocorrem como boudins e principalmente sob a forma de bandas, de espessuras variadas. Estas bandas de anfibolitos são comumente 10

22 deformadas e orientadas paralelamente à foliação dos ortognaisses tonalítico-granodioríticos. A foliação é marcada sobretudo pela orientação dos cristais de hornblenda. Nos afloramentos onde a alteração superficial é pronunciada, estes níveis básicos são facilmente individualizados, uma vez que fica clara a alternância de bandas escuras com bandas claras (Figura 3.5). Os anfibolitos exibem coloração preta esverdeada, granulação média e são constituídos principalmente por hornblenda verde, plagioclásio e menores quantidades de clinopiroxênio e quartzo. Os minerais opacos ocorrem como traços (Figura 3.6) (Tabela 3.2). Figura 3.5: Corte de estrada mostrando um afloramento intemperizado, e evidenciando bandas de anfibolito encaixadas em ortognaisses. Figura 3.6: Grandes cristais de hornblenda (Hb) em contato curvo com cristais de quartzo (Qtz) e clinopiroxênio (Cpx). Amostra PR-13. Nicóis cruzados. Objetiva de 2,5x. Tabela 3.2: Composição mineralógica representativa dos anfibolitos (A34afnt). Amostras Qtz Pl Opx Cpx Gt Hb Bi Op Ap Zr PR-11-X-2 5,0 40,0 45,0 4,0 5,0 1,0 PR-13 4,0 38,0 6,0 44,0 1,0 7,0 PR-20 3,0 30,0 13,0 40,0 1,0 2,0 1,0 PR-42-X-1 3,0 45,0 50,0 1,0 1,0 RJ-5-C1 5,0 44,0 50,0 1,0 RJ-08-B 30,0 70,0 RJ-9-A 5,0 35,0 60,0 Qtz quartzo; Pl plagioclásio; Opx ortopiroxênio; Cpx clinopiroxênio; Gt granada; Hb hornblenda, Bi biotita Op opa; Ap apatita; Zr zircão Ortognaisses de Acaraci A4gnac Na área de pesquisa o Complexo Ibicuí- Ipiaú é representado principalmente por ortognaisses de cor cinza clara todos metamorfizados na fácies anfibolito denominado aqui de ortognaisse de Acaraci. Ele é limitado tectonicamente, tanto a NW como a SE, por rochas da fácies granulito (Mapa Geológico Anexo). Estes ortognaisses podem estar bandados ou foliados (Figura 3.7), são de granulação média e apresentam Figura 3.7: Ortognaisses do Complexo Ibicuí - Ipiaú bandado (a esquerda) e foliado (a direita). 11

23 composição tonalítica a granodiorítica. Microscopicamente eles exibem textura granoblástica inequigranular, sendo constituídos basicamente de quartzo, plagioclásio, microclina e/ou feldspato potássico pertítico, hornblenda e biotita, tendo como minerais acessórios a apatita, o zircão e os minerais opacos. A descrição das formas cristalinas e relação de contato entre as fases são mostradas na Figura 3.8. Figura 3.8: (A) Cristais xenoblásticos de quartzo (Qtz) em contato curvo a interlobado com cristais de plagioclásio (Pl), minerais opacos (Op). Presença de pequenas biotitas (Bi) que encontram-se na forma de palhetas. Amostra PR-59. (B) Cristais sub-idioblásticos de clinopiroxênio (Cpx) em contato curvo com o plagioclásio (Pl), hornblenda (Hb) e quartzo (Qtz). Presença de zircão incluso no clinopiroxênio. Amostra PR-61. Nicóis cruzados. Objetiva de 2,5x. As composições modais (Tabela.3.3) quando plotadas no diagrama Q-A-P (Streckeisen, 1976) situam-se entre os campos dos tonalitos e granodioritos (Figura 3.9). Figura 3.9: Diagrama Q-A-P modal (Streckeisen, 1976) para os ortognaisses. 12

24 Tabela 3.3: Composição mineralógica representativa dos ortognaisses de Acaraci (A4gnac) e Dário Meira (A4gndm). Rochas Amostras Qtz Pl Antp Fper Meso Mi Opx Cpx Gt Hb Bi Op Ap Zr BJ-90B 45,0 32,0 10,0 10,0 3,0 BJ-96A 43,0 28,0 10,0 16,0 3,0 Ortognaisses de Itagibá Ortognaisses de Dário Meira JP-06 50,0 46,0 2,5 1,5 JP-07 46,0 40,0 6,0 5,0 2,5 0,5 JP-12 38,0 40,0 3,0 6,0 8, PR-12 50,0 40,0 6,0 3,5 0,5 PR-18 47,0 42,0 6,0 2,0 2,5 0,5 PR-54 44,0 43,0 6,0 4,0 2,0 1,0 PR-59 45,0 35,0 10,0 8,0 1,5 0,5 PR-60 53,0 40,0 6,5 0,5 PR-61 40,0 35,0 8,0 15,0 2,0 Qtz quartzo; Pl plagioclásio; Antp plagioclásio antipertítico; Fper feldspato pertítico; Meso mesopertita; Mi microclina; Opx ortopiroxênio; Cpx clinopiroxênio; Gt granada; Hb hornblenda, Bi biotita Op opacos; Ap apatita; Zr zircão Ortognaisses de Dário Meira A4gndm Nas proximidades da cidade de Dário Meira também são encontrados ortognaisses semelhantes ao de Acaraci entretanto de composição mais granodiorítica. Eles exibem coloração cinza, granulação média, apresentando uma mineralogia formada de quartzo, microclina, plagioclásio, hornblenda e biotita. Os minerais acessórios são os opacos, a apatita e o zircão (Tabela 3.2) Granito de Itagibá A4grit Nas proximidades da cidade de Itagibá foi mapeado um corpo granítico intrudido nos ortognaisses tonalitíco-granodioritícos de Acaraci (Figura 3.10). Ele pode ser observado em fotos aéreas ocupando uma superfície expressiva próximo à falha de transpurrão que coloca os ortognaisses do Complexo Ibicui-Ipiaú em contato com rochas tonalíticas/trondhjemíticas pertencentes ao Complexo Ibicaraí, (Figura 3.1 e Mapa Geológico Anexo). Este granito apresenta coloração rosa, granulação grossa e textura inequigranular. Suas bordas estão bem gnaissificadas, o que dificulta a sua separação da encaixante ortognaíssica. Nestes locais mais deformados a rocha possui fenoclastos de plagioclásio e quartzo dentro de Figura 3.10: Afloramento mostrando o contato entre o granito de Itagibá e o ortognaisse de Acaraci. uma matriz composta por quartzo, plagioclásio e mais raramente hornblenda. Nas partes menos deformadas são encontrados pórfiros euédricos, centimétricos de plagioclásio e microclina pertítica, imersos em uma matriz de textura média composta por quartzo, plagioclásio, mesopertita e hornblenda. Biotita e minerais opacos ocorrem como traços conforme mostrado na fotomicrografia da Figura

25 As análises modais (Tabela.3.4) quando projetadas no diagrama Q-A-P (Streckeisen, 1976) mostram que esta rocha situa-se no campo dos granitos (Figura 3.12) Granito de Santa Maria A4grsm Nos arredores da Fazenda Santa Maria entre as cidades de Dário Meira e Itagibá aflora um corpo granítico com formato elíptico, encaixado nos ortognaisses. Ele está em contato com o granito de Lua Nova (A4grln) ao sul, descrito a seguir, e Figura 3.11: Biotita na forma de palhetas em com o granito de Itagibá (A4grit) ao norte. Este contato curvo com cristais xenoblásticos de quartzo granito apresenta coloração cinza quando fresco (Qtz), plagioclásio (Cpx), hornblenda (Hb) e minerais opacos (Op). Amostra PR-39. Nicóis e, uma cor amarela esbranquiçada quando cruzados. Objetiva de 2,5x. alterado. A granulação varia de média a grossa, com textura inequigranular. Mineralogicamente é constituído por quartzo, plagioclásio, hornblenda, biotita, minerais opacos, apatita e zircão (Tabela 3.4) Granito de Lua Nova A4grln Nas proximidades da cidade de Dário Meira encontra-se um pequeno corpo de rochas graníticas, arrodeado pelos ortognaisses de Acaraci (A4gnac), e em contato com o granito de Santa Maria (A4grsm) ao norte. Este granito assemelha-se muito com o granito de Santa Maria, entretanto apresenta uma coloração mais cinza, granulação variando de média a grossa, exibindo uma mineralogia formada de quartzo, plagioclásio e minerais ferromagnesianos (Tabela 3.4). Tabela 3.4: Composição mineralógica representativa dos granitos de Itagibá (A4grit), de Santa Maria (A4grsm) e Lua Nova (A4grln). Rochas Amostras Qtz Pl Antp Mi Opx Cpx Gt Hb Bi Op Ap Zr Mir JP-03 40,0 20,0 12,0 5,0 4,0 15,0 3,0 1,0 PR-10 40,0 20,0 11,0 6,0 10,0 7,0 4,0 1,0 1,0 Granito de Itagibá Granito de Santa Maria Granito de Dário Meira PR-17A 44,0 22,0 10,0 8,0 10,0 2,0 4,0 PR-17B 45,0 22,0 12,0 10,0 5,0 4,0 1,0 1,0 PR-36 45,0 22,0 20,0 5,0 6,0 2,0 PR-39 37,0 21,0 13,0 16,0 10,0 3,0 PR-40 38,0 29,0 17,0 8,0 6,0 1,5 0,5 PR-55 42,0 20,0 6,0 5,0 15,0 9,0 2,5 0,5 8,0 6,0 12,0 PR-57A 43,0 20,0 8,0 2,0 0,5 RJ-08A 40,0 33,0 12,0 8,0 5,0 2,0 0,5 Qtz quartzo; Pl plagioclásio; Antp plagioclásio antipertítico; Fper feldspato pertítico; Meso mesopertita; Mi microclina; Opx ortopiroxênio; Cpx clinopiroxênio; Gt granada; Hb hornblenda, Bi biotita Op opacos; Ap apatita; Zr zircão; Mir - Mirmequita 14

26 Figura 3.12: Diagrama Q-A-P modal (Streckeisen, 1976) para os granitos de Itagibá (A4grit) e os granitos de Lua Nova (A4grln). 3.4 Complexo Ibicaraí - Unidades Arqueanas/Paleoproterozóicas Este complexo está inserido na parte sul do Bloco Itabuna - Salvador - Curaçá conforme definição de Barbosa & Sabaté (2002, 2004) Rochas Supracrustais A34am Estas rochas situam-se principalmente na parte oriental da área, ocorrendo, em forma de faixas orientadas na direção N20 E. Elas encontram-se verticalizadas, e em geral estão bastante alteradas, produzindo um solo vermelho característico (Figura 3.13). Em raros afloramentos, na folha de Ibicaraí ao sul da folha em foco, pode-se verificar a existência de bandas de quartzitos granatíferos intercaladas com gnaisses alumino-magnesianos, formações ferríferas, rochas cálcio-silicáticas, níveis filitosos, kinzigitos, bandas quartzo-feldspáticas, metabásicas e metaultrabásicas. Elas encontram-se encaixadas por falhas de transpurrão nos tonalitos/trondhjemitos granulíticos descritos a seguir. Com relação aos quartzitos com granada, na Folha de Ipiaú, eles são encontrados, na maioria das vezes sob a Figura 3.13: Rochas Supracrustais verticalizadas e bastante alteradas. forma de blocos rolados dentro de um manto de intemperismo avermelhado, embora ocorram também sob a forma de cristas alongadas que se destacam na topografia. A Serra do Fala Homem é um exemplo, que corta quase toda á área no sentido NNE (Mapa Geológico Anexo). Nesta Serra os quartzitos (A34amq) possuem coloração branca e não apresentam impurezas evidentes (Figura 3.14). Quanto à mineralogia, eles possuem 15

27 além do quartzo, que apresenta-se bastante recristalizado, ínfimas quantidades de granada, opacos e de feldspato. Estes últimos, quando alterados, permitem que se visualize na rocha, manchas argilosas dispersas. Com exceção dos quartzitos, devido à dificuldade em se encontrar na área de estudo bons afloramentos, estas rochas supracrustais puderam ser investigadas no microscópio em amostras colhidas nas proximidades da cidade de Ibicaraí. Nestes afloramentos ocorrem gnaisses alumino-magnesianos (espessuras de 6 a 8 metros) e as bandas de metabásicas associadas (espessuras entre 1 e 4 metros) (Seixas, 1993). Os granulitos Figura 3.14: Quartzitos em uma cascalheira na Serra do Fala Homem. alumino-magnesianos são constituídos por quartzo, ortopiroxênio, granada, sillimanita e plagioclásio, tendo a microclina pertítica, opacos, rutilo, grafita, monazita e zircão como acessórios. A safirina aparece nas amostras mais magnesianas e, a cordierita é comumente retrógrada (Barbosa, 1998). Os pequenos corpos de leuco-granitos sem deformação que cortam os gnaisses aluminosos, são constituídos de mineralogia semelhante, embora apresentem granada e feldspatos com mais abundância. As bandas de metabásicas, por sua vez, são formadas de quartzo, plagioclásio, orto e clinopiroxênio. A biotita, o anfibólio e, às vezes, a granada são minerais acessórios (Seixas, 1993, Barbosa et al., 2001) Granulitos máficos AP_mu_gl Estas rochas são encontradas sobre-tudo no Complexo Ibicaraí (Figura 3.1, Mapa Geológico Anexo). Ocorrem sob a forma de bandas ou enclaves com espessuras centimétricas a métricas inclusas nos tonalitos/trondhjemitos granulíticos, sempre paralelizados com o bandamento/ foliação (Figura 3.15), (Mapa Geológico Anexo). Eles apresentam coloração verde Figura 3.15: Enclave de granulito máfico deformado incluso escura a preta com granulometria fina a em encaixante de tonalito granulitizado. média podendo ser interpretadas como vulcânicas basálticas quando a granulação é fina. Entretanto, quando grosseiras, podem ser consideradas como gabros. Os granulitos máficos apresentam textura granoblástica inequigranular, sendo os contatos na sua maioria, curvos a interlobados. No micrscópio verifica-se que eles são constituídos por plagioclásio, ortopiroxênio e clinopiroxênio, tendo quartzo, minerais opacos, apatita e zircão como acessórios. As duas microfotografias da Figura 3.16 mostram as formas e contatos entre os cristais e as texturas dessas rochas. Alguns desses granulitos máficos contêm 16

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5 Pelo Geólogo Josué Barroso No Artigo 3 e no Artigo 4, fez-se breves descrições sobre a formação das rochas que estruturam

Leia mais

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LOCALIZAÇÃO E ACESSO A região de Guarituba esta localizada no Município de Piraquara entre o rio Iguaçu e o rio Itaqui. Os principais acessos à área são a PR 415 e

Leia mais

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA 47 CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA Este capítulo se refere ao estudo das estruturas geológicas rúpteis e do resultado de sua atuação na compartimentação morfoestrutural da área. Para tanto, são

Leia mais

12º Simpósio de Geologia da Amazônia, 02 a 05 de outubro de 2011 - Boa Vista - Roraima

12º Simpósio de Geologia da Amazônia, 02 a 05 de outubro de 2011 - Boa Vista - Roraima Caracterização petrográfica, estrutural e novos dados geocronológicos (U-Pb, Sm-Nd) do Complexo Jamari, Folha Rio Machadinho, Rondônia Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros 1 & Luis Carlos Melo Palmeira

Leia mais

Silva, M. G. 1999 Dissertação de Mestrado

Silva, M. G. 1999 Dissertação de Mestrado 51 5.4 - Processos Atuantes Apesar dos minerais pesados serem indicadores sensitivos da composição mineralógica da área fonte, a composição da assembléia de minerais pesados é afetada por uma variedade

Leia mais

Palavras-chave: Sub bacia, Caracterização Ambiental, Sustentabilidade.

Palavras-chave: Sub bacia, Caracterização Ambiental, Sustentabilidade. CARACTERIZACÃO AMBIENTAL DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DO SANGUE, JAURU - MT, VISANDO O LEVANTAMENTO DE RECONHECIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Aldo Max Custódio (1) ; Ms. Juberto Babilônia de

Leia mais

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO Gilvonete Maria Araujo de Freitas 1 ; Max Furrier 1 gilvonetefreitas@bol.com.br

Leia mais

Os sedimentos da Formação Urucutuca foram originalmente interpretados por Bruhn

Os sedimentos da Formação Urucutuca foram originalmente interpretados por Bruhn 45 4. FÁCIES SEDIMENTARES E AMBIENTES DEPOSICIONAIS Os sedimentos da Formação Urucutuca foram originalmente interpretados por Bruhn e Moraes (1989) como complexos turbidíticos canalizados, com base nos

Leia mais

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina.

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Marcio Fernandes Leão UFRJ e UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, marciotriton@hotmail.com RESUMO: Em terrenos estudados na

Leia mais

Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS

Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS RELEVO BRASILEIRO FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO Escudos cristalinos: 36% Bacias sedimentares: 64% Escudos Cristalinos - Armazenamento de jazidas minerais -

Leia mais

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites.

Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano. Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. Atividade 11 - Exercícios sobre Relevo Brasileiro Cap. 03 7º ano Atenção: Pesquise PREFERENCIALMENTE em seu Livro e complemente a pesquisa em sites. 1. Comparação entre as Classificações do Relevo Brasileiro

Leia mais

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra O que é relevo? O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta,

Leia mais

3 Área de estudo e amostragem

3 Área de estudo e amostragem 3 Área de estudo e amostragem 3.1. Meio Físico Os aspectos discutidos no Capítulo 2 tornam clara a importância de um estudo experimental de um perfil de solo residual observando a evolução das diversas

Leia mais

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas: O que são rochas? Usamos rochas para tantos fins em nosso dia-a-dia sem nos preocupar com sua origem que esses materiais parecem ter sempre existido na natureza para atender as necessidades da humanidade.

Leia mais

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia A Península Ibérica é essencialmente constituída por um fragmento

Leia mais

1 - PRÓLOGO 2 - INTRODUÇÃO 3 - METODOLOGIA

1 - PRÓLOGO 2 - INTRODUÇÃO 3 - METODOLOGIA 1 - PRÓLOGO A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM e a Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife - FIDEM, entregam à comunidade o presente trabalho, que se constitui em

Leia mais

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO AULA 4

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO AULA 4 ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO AULA 4 ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Organiza os principais eventos ocorridos na história do planeta ERA PRÉ -CAMBRIANA DESAFIO (UEPG) ex. 1 p. 181 - A história e a evolução da

Leia mais

Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A

Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A Marina Silva Araújo Universidade Federal de Uberlândia marinas.araujo@hotmail.com Vinícius Borges Moreira Universidade Federal de Uberlândia vinicius_sammet@hotmail.com

Leia mais

o 5 Projetos de Ouro em diferentes estados Brasileiros. o Províncias minerais com histórico de produção de Ouro.

o 5 Projetos de Ouro em diferentes estados Brasileiros. o Províncias minerais com histórico de produção de Ouro. Projetos Projetos Mapa de Localização Projeto Pau D arco (Estado do Pará) Projetos Igaracy 1 e 2 (Estado da Paraíba) Projeto Jatobá (Estado do Pará) o 5 Projetos de Ouro em diferentes estados Brasileiros.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA DESENHO GEOLÓGICO PROF. GORKI MARIANO gm@ufpe.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA DESENHO GEOLÓGICO PROF. GORKI MARIANO gm@ufpe.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA DESENHO GEOLÓGICO PROF. GORKI MARIANO gm@ufpe.br INTERPRETAÇÃO ATUALISTICA DE MAPAS GEOLÓGICOS INTRODUÇÃO O estudo das rochas tem

Leia mais

COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO

COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO DE ANÁPOLIS (GO) COM BASE NA INTENSIDADE DA DISSECAÇÃO Alessandro de Araújo Cardoso 1,4, Erivelton Campos Cândido 2,4, Daisy Luzia Caetano do Nascimento 2,4, Homero Lacerda 3,4

Leia mais

Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba.

Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba. Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba. Campos, L. E. P. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, ledmundo@ufba.br Miranda, S. B. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, sbmiranda@gmail.com

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS O que são rochas? São produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais. Diferente dos sedimentos, como por exemplo a areia da praia (um conjunto

Leia mais

REQUERIMENTO. (Do Sr. CLEBER VERDE) Senhor Presidente:

REQUERIMENTO. (Do Sr. CLEBER VERDE) Senhor Presidente: REQUERIMENTO (Do Sr. CLEBER VERDE) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, relativa à implantação de um Núcleo de Apoio do Serviço Geológico do Brasil no município de São Luís-MA. Senhor Presidente:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA I N S T IT U T O D E G E O C I Ê N C I A S - U N IV E R S I D A D E FE D E R A L D A BA H IA CAMPUS ONDINA - SALVADOR (BA) - CEP 40210-340 TEL: (71) 3203 8534 - FAX:

Leia mais

VENTOS DO PASSADO: SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS ENCONTRADOS EM LICENCIAMENTO DE PARQUE EÓLICO NA BAHIA.

VENTOS DO PASSADO: SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS ENCONTRADOS EM LICENCIAMENTO DE PARQUE EÓLICO NA BAHIA. VENTOS DO PASSADO: SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS ENCONTRADOS EM LICENCIAMENTO DE PARQUE EÓLICO NA BAHIA. Almir do Carmo Bezerra Diretor-Presidente / ANX Engenharia e Arqueologia LTDA Rua Antônio Curado, nº937,

Leia mais

O CONTEXTO TECTÓNICO DO ENXAME DE DIQUES ARAUÁ POR ANÁLISE DE IMAGENS LANDSAT

O CONTEXTO TECTÓNICO DO ENXAME DE DIQUES ARAUÁ POR ANÁLISE DE IMAGENS LANDSAT O CONTEXTO TECTÓNICO DO ENXAME DE DIQUES ARAUÁ POR ANÁLISE DE IMAGENS LANDSAT Teresa Barata 1, Jussara Sommer 2, Fernando Carlos Lopes 3, Adriane Machado 4, Carlos A. Sommer 5, 1 Geóloga, Bolsista de pós-doutorado

Leia mais

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2)

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) Saneamento Ambiental na periferia da cidade de Santana do Cariri/CE Brasil AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) INSTITUIÇÃO(ÕES): (1) Universidade Regional do Cariri

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4

Sugestões de avaliação. Geografia 6 o ano Unidade 4 Sugestões de avaliação Geografia 6 o ano Unidade 4 5 Nome: Data: Unidade 4 1. Associe as formas de relevo às suas características. (A) Montanhas (B) Planaltos (C) Planícies (D) Depressões ( ) Superfícies

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Relatório de Campo (operação II)

Relatório de Campo (operação II) Relatório de Campo (operação II) Referente a Definição de Áreas Prioritárias para Conservação do Estado de Goiás, Brasil Consórcio Imagem - WWF Brasil NOVEMBRO DE 2004 1 SUMÁRIO 1.0 Objetivos... 3 2.0

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG Por muito tempo, estudou-se o mundo usando modelos como mapas e globos. Aproximadamente nos últimos trinta anos, tornou-se possível colocar estes modelos dentro de computadores

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA

ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA Carlos Eduardo Aguiar de Souza Costa 1 ; Artur Sales de Abreu Vieira 2 ; Antonio Jorge Silva Araujo

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o BIMESTRE DE 2012

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o BIMESTRE DE 2012 PROVA DE GEOGRAFIA 3 o BIMESTRE DE 2012 PROF. FERNANDO NOME N o 1 a SÉRIE A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta.

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

PARTE SUPERFICIAL DO MANTO DE INTEMPERISMO, INCONSOLIDADA, CONTENDO MATERIAL ROCHOSO

PARTE SUPERFICIAL DO MANTO DE INTEMPERISMO, INCONSOLIDADA, CONTENDO MATERIAL ROCHOSO MINERAIS E AGRICULTURA RAYMUNDO JOSÉ DE SÁ FILHO GEÓLOGO CONSULTOR TÉCNICO ROCHAGEM UTILIZAÇÃO DE ROCHAS NA AGRICULTURA FARINHA DE ROCHA: UMA NOVA OPÇÃO PARA OS MINERAIS ROCHA AGREGADO NATURAL DE UM OU

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

O PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO MINERAL CBPM. SIMEXMIN Ouro Preto - Maio 2012

O PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO MINERAL CBPM. SIMEXMIN Ouro Preto - Maio 2012 O PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO MINERAL CBPM SIMEXMIN Ouro Preto - Maio 2012 REFERENCIAIS HISTÓRICOS A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) é uma sociedade de economia mista, criada pela Lei Estadual nº

Leia mais

Rede LAMIN/CPRM: estrutura e linha de serviços

Rede LAMIN/CPRM: estrutura e linha de serviços Rede LAMIN/CPRM: estrutura e linha de serviços Maria Alice Ibañez Duarte - CPRM VIII Seminário Rio-Metrologia Dias 03 e 04 de agosto de 2010 Auditório do Instituto Nacional de Tecnologia INT Rio de Janeiro

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA FOLHA ITAPOROROCA, NA BORDA ORIENTAL DO ESTADO DA PARAÍBA

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA FOLHA ITAPOROROCA, NA BORDA ORIENTAL DO ESTADO DA PARAÍBA CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA FOLHA ITAPOROROCA, NA BORDA ORIENTAL DO ESTADO DA PARAÍBA Wesley Ramos Nóbrega¹, Alexandre dos Santos Sousa¹, Diego Nunes Valadares¹, Max Furrier¹ wesjppb@gmail.com ¹Universidade

Leia mais

Tipos de intemperismo

Tipos de intemperismo INTEMPERISMO Conjunto de processos que transformam rochas maciças e tenazes em materiais friáveis solos DESEQUILÍBRIO Tipos de intemperismo Intemperismo físico (desintegração) Processos físicos fragmentação

Leia mais

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM ANÁLISE DA FERTILIDADE NATURAL (K + ; Ca +2 ; Mg +2 ; Al +3 ) DO SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM Tatiane Rodrigues Lima 1 Dorisvalder Dias Nunes 2 Ângelo Mansur

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Áreas da cidade passíveis de alagamento pela elevação do nível do mar

Áreas da cidade passíveis de alagamento pela elevação do nível do mar ISSN 1984-7203 C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S Áreas da cidade passíveis de alagamento pela elevação do nível do mar Nº 20080901 Setembro - 2008 Maria Luiza Furtado de Mendonça, Luiz Roberto

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ Aline da Silva Rodrigues de Oliveira Graduanda em Geografia Licenciatura e Bolsista Voluntária

Leia mais

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima,

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, UFBA UFBA- -2ª2ªFASE FASE 2009 2009-2009 01. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento

Leia mais

Figura 2.1. Baía de Todos os Santos (Grupo de Recomposição Ambiental/ Gérmen).

Figura 2.1. Baía de Todos os Santos (Grupo de Recomposição Ambiental/ Gérmen). 18 2 Área de Estudo A Baía de Todos os Santos (BTS) (figura 2.1), localizada no estado da Bahia, considerada como área núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica é a maior Baía do Brasil, com cerca

Leia mais

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3.1. Localização O aproveitamento Hidrelétrico de Itumbiara, com potência instalada de 2080 MW, situa-se no rio Paranaíba, na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás,

Leia mais

ANEXO 3. Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do Parque Estadual da Cantareira. Anexo 3 Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PEC 1

ANEXO 3. Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do Parque Estadual da Cantareira. Anexo 3 Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PEC 1 ANEXO 3 Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do Parque Estadual da Cantareira Anexo 3 Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PEC 1 2 Anexo 3 Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do PEC Foto

Leia mais

Classificação de Aroldo de Azevedo

Classificação de Aroldo de Azevedo GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo O relevo brasileiro apresenta grande variedade morfológica (de formas), como serras, planaltos, chapadas, depressões, planícies e outras, - resultado da ação, principalmente,

Leia mais

MINERAÇÃO NA BAHIA: RANKING NACIONAL E POTENCIAL DA PESQUISA MINERAL

MINERAÇÃO NA BAHIA: RANKING NACIONAL E POTENCIAL DA PESQUISA MINERAL MINERAÇÃO NA BAHIA: RANKING NACIONAL E POTENCIAL DA PESQUISA MINERAL Sessão Técnica: Mina a Céu Aberto Aspectos Econômicos e Sociais AUTORES: Cláudia Maia, Eriberto Leite, Osmar Silva e Rodrigo Lanfranchi

Leia mais

PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DO TIPO PALMAS AFLORANTES NAS PROXIMIDADES DOS MUNICÍPIOS DE PALMAS E GENERAL CARNEIRO (PR)

PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DO TIPO PALMAS AFLORANTES NAS PROXIMIDADES DOS MUNICÍPIOS DE PALMAS E GENERAL CARNEIRO (PR) 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DO TIPO PALMAS AFLORANTES NAS PROXIMIDADES DOS MUNICÍPIOS DE PALMAS E GENERAL CARNEIRO (PR) Luanna

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO

CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO PROFESSORA: MARILANE GONZAGA DE MELO DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL II DATA: 05/04/2013 Coordenação Pedagógica 2013 RELATÓRIO: TRABALHO DE CAMPO MARILANE GONZAGA

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM UNDERSTANDING RISK SEÇÃO: CRESCIMENTO URBANO SEM RISCOS DE DESLIZAMENTOS Conhecimento, Prevenção, Preparação, Resposta e Mudança de Hábitos Belo Horizonte, novembro de

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

CARTOGRAFIA E IMAGEM ASTER APLICADOS NO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE CATU, BA.

CARTOGRAFIA E IMAGEM ASTER APLICADOS NO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE CATU, BA. CARTOGRAFIA E IMAGEM ASTER APLICADOS NO MAPEAMENTO Avelino, E. 1 ; 1 IFBAIANO, CAMPUS CATU Email:ed.avelino@hotmail.com; RESUMO: Esta pesquisa tem o objetivo de mapear as unidades geomorfológicas do município

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba

Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba Município de Santana de Parnaíba Plano Diretor 2005/2006 (para o período 2006/2013) ANEXO A.02 SANTANA DE PARNAÍBA DADOS GERAIS Referência em: Art. 8º 0 SANTANA

Leia mais

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 GEOGRAFIA E FÍSICA Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 Instruções: Leia atentamente cada questão para resolvê-la com segurança. A marcação do gabarito deverá ser feita com caneta de tinta azul ou

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS «21. As rochas selantes devem mostrar propriedades como impermeabilidade e plasticidade para manter sua condição de selante mesmo após ser submetida

Leia mais

SISTEMA AQUÍFERO: VIANA DO ALENTEJO ALVITO (A6)

SISTEMA AQUÍFERO: VIANA DO ALENTEJO ALVITO (A6) SISTEMA AQUÍFERO: VIANA DO ALENTEJO ALVITO (A6) Figura A6.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Sistema Aquífero: Viana do Alentejo-Alvito (A6) 92 Identificação Unidade Hidrogeológica:

Leia mais

Rochas e minerais. Professora Aline Dias

Rochas e minerais. Professora Aline Dias Rochas e minerais Professora Aline Dias Os minerais São substâncias químicas, geralmente sólida, encontradas naturalmente na Terra. São compostos pela união de vários tipos de elementos químicos (silício,

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 24. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 24. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 24 Profº André Tomasini Brasil: estrutura Geológica e Relevo BRASIL - ESTRUTURA GEOLÓGICA Teoria da Deriva Continental (Alfred Wegener) Pangea. Teoria da Tectônica

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO DE JANEIRO

DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO DE JANEIRO DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO Oliveira, P.M.F. 1 ; Silveira, J.L.C. 2 ; Seabra, V.S. 3 ; 1 UERJ-FFP Email:pris.mathias@hotmail.com;

Leia mais

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA Aracruz Celulose e a Estrada de Ferro Vitória Minas Esse estudo tem como objeto de análise uma região caracterizada pela influência de dois sistemas de infra-estrutura:

Leia mais

Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP

Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP 1. (Unicamp 2015) a) Apresente dois fatores explicativos para a difusão das zonas francas no mundo contemporâneo. b) Mencione a principal Zona

Leia mais

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FOCO: Revista de Administração da Faculdade Novo Milênio. RESENHA COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Valéria Santiago

Leia mais

Projeções cartográficas

Projeções cartográficas Projeções cartográficas - Não há como transformar uma superfície esférica em um mapa plano sem que ocorram distorções. - Cada projeção é adequada a um tipo de aplicação -Na impossibilidade de se desenvolver

Leia mais

PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA

PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA PROJETO CALCÁRIO SUL DA BAHIA 1 ÍNDICE DE PROJETO Introdução O uso diversificado de calcário Estudo de mercado PCC (carbonato de cálcio precipitado) GCC (carbonato de cálcio moído) Potencialidade econômica

Leia mais

"SISTEMAS DE COTAGEM"

SISTEMAS DE COTAGEM AULA 6T "SISTEMAS DE COTAGEM" Embora não existam regras fixas de cotagem, a escolha da maneira de dispor as cotas no desenho técnico depende de alguns critérios. A cotagem do desenho técnico deve tornar

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental CARTA DE SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA E INUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO NORTE - ES Marcely Ferreira Machado

Leia mais

Agora é só com você. Geografia - 131

Agora é só com você. Geografia - 131 Geografia - 131 3 Complete: O espaço da sala de aula é um domínio delimitado por um(a)..., que é sua fronteira. Ainda em grupo faça o seguinte: usando objetos como lápis, palitos, folhas e outros, delimite

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

Francisco, Minas Gerais

Francisco, Minas Gerais Flúor na Água Subterrânea e Endemia de Fluorose Dentária no Município de São S Francisco, Minas Gerais Equipe de pesquisa Departamento de Geologia IGC/UFMG Leila Nunes Menegasse Velásquez Lúcia Maria Fantinel

Leia mais

INSPEÇÃO FORMAL DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA DAS BARRAGENS, ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS, TALUDES E TUNELZINHO.

INSPEÇÃO FORMAL DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA DAS BARRAGENS, ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS, TALUDES E TUNELZINHO. INSPEÇÃO FORMAL DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA DAS BARRAGENS, ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS, TALUDES E TUNELZINHO. UHE SÁ CARVALHO CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. GERÊNCIA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS AG/SB 1. OBJETO

Leia mais

MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: RESULTADOS PRELIMINARES

MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: RESULTADOS PRELIMINARES MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: Cherem, L.F.S. 1 ; Zancopé, M.H.C. 2 ; Bayer, M. 3 ; 1 UFG Email:luis.cherem@gmail.com; 2 UFG Email:zancope@terra.com.br; 3 UFG Email:maxibayer@yahoo.com.ar;

Leia mais

Objetivos da Geologia

Objetivos da Geologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOQUÍMICA: PETRÓLEO E MEIO AMBIENTE O AUXÍLIO DA GEOLOGIA NOS ESTUDOS AMBIENTAIS ROSENAIDE SANTOS DE JESUS Salvador,

Leia mais

5 Exemplo de aplicação

5 Exemplo de aplicação 111 5 Exemplo de aplicação Este capítulo apresenta um exemplo de uso da linguagem proposta como forma de validação. Através da implementação da linguagem utilizando o potencial de extensão da ferramenta

Leia mais

Água Subterrânea na Amazônia: Relevância, Estado Atual do Conhecimento e Estratégia de Pesquisa

Água Subterrânea na Amazônia: Relevância, Estado Atual do Conhecimento e Estratégia de Pesquisa Água Subterrânea na Amazônia: Relevância, Estado Atual do Conhecimento e Estratégia de Pesquisa Ingo Daniel Wahnfried * * Departamento de Geociências, ICE, Universidade Federal do Amazonas Manaus/AM Introdução

Leia mais

Relevo GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Relevo GEOGRAFIA DAVI PAULINO Relevo GEOGRAFIA DAVI PAULINO Relevo É a forma da superfície terrestre, que apresenta variação de nível de um local para outro. Tem uma influência pesada em outros fenômenos, como a urbanização e as atividade

Leia mais

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE Sebastião Cavalcante de Sousa (1); Rafaela Alves de Melo (1); Francisco Ramon da Cunha Alcantara (2) (Universidade Federal do Cariri,

Leia mais

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição.

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. RG2010 Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. Explorabilidade. Métodos de exploração. Tratamento mineralúrgico. Qual a importância

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA.

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. Vera Nobre Braz (1) Química Industrial. Mestre em Geoquímica pelo Centro de Geociências da UFPA. Coordenadora do Curso de Ciências Ambientais

Leia mais

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 1.1 A Cidade... 2 1.2 Padrão de mobilidade... 5 1.2.1 Frota

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DE DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DE DOUTORADO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DE DOUTORADO GEOLOGIA DOS METATONALITOS/METATRONDHJEMITOS E GRANULITOS BÁSICOS DAS REGIÕES DE CAMAMU-UBAITABA-ITABUNA,

Leia mais

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES.

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES. Daniela Fernanda Schott 1, Celso Francisco Tondin 2, Irme Salete Bonamigo

Leia mais

MANUAL DA SECRETARIA

MANUAL DA SECRETARIA MANUAL DA SECRETARIA Conteúdo Tela de acesso... 2 Liberação de acesso ao sistema... 3 Funcionários... 3 Secretaria... 5 Tutores... 7 Autores... 8 Configuração dos cursos da Instituição de Ensino... 9 Novo

Leia mais

MUDANÇAS SÓCIO-ESPACIAIS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DO FUNIL (MG)

MUDANÇAS SÓCIO-ESPACIAIS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DO FUNIL (MG) MUDANÇAS SÓCIO-ESPACIAIS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DO FUNIL (MG) MÁRIA BRUNA PEREIRA RIBEIRO¹, CASSIANO GUSTAVO MESSIAS² MARTA FELICIA MARUJO FERREIRA 3 mariabruna9@yahoo. com.br, cassiano_lavras@hotmail.com,

Leia mais