A VARIAÇÃO NOSSO/DA GENTE NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM FEIRA DE SANTANA-BA

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1 2667 A VARIAÇÃO NOSSO/DA GENTE NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM FEIRA DE SANTANA-BA Silvana Silva de Farias Araujo/UEFS 0 Introdução Labov (1972) afirmou, em um texto que se tornou um clássico, que resistira, por vários anos, ao termo sociolingüística, por considerá-lo redundante, já que, no seu entender, não poderia haver um estudo da linguagem bem-sucedido que não fosse social. Ao fazer isso, estava ratificando sua posição teórico-metodológica que centrava o estudo da linguagem no contexto real de uso, segundo a qual variáveis extralingüísticas deveriam ser consideradas no estudo da linguagem. Posicionava-se, assim, contra uma tradição que estava em voga, na época, a de se estudar as línguas humanas, isolando-as das suas estruturas sociais, encerrando-as na lógica interna dos sistemas lingüísticos, tal como executavam os estruturalistas americanos. Assim, em uma dada sincronia, há duas formas de se estudar os fenômenos da linguagem: de forma concreta, considerando as matrizes lingüísticas e sociais, e de forma abstrata, levando em conta apenas a estrutura estritamente lingüística. No que tange aos estudos sobre processos em variação/mudança, de forma semelhante, há também duas formas de se estudar a linguagem humana, quais sejam: realizando-se ou estudos históricos ou estudos diacrônicos (MATTOS E SILVA 2008, p.12-13). A pesquisadora assinala que tal distinção é raramente feita, mas que essa não pode ser desconsiderada, haja vista que implicam em diferenças substanciais na forma como se interpreta a mudança lingüística. Por lingüística histórica entende-se uma forma de se estudar as mudanças lingüísticas, objetivando-se desvelar a constituição histórica de uma dada língua ao longo de seu existir, considerando-se, para tanto, fatores externos ou sócio-históricos. Já, por lingüística diacrônica entende-se uma forma de se investigar as mudanças apenas considerando-se fatores internos, seja em abordagem intrassistêmica, seja gerativista. Assim, como, neste texto, optou-se por realizar uma abordagem sócio-histórica da língua falada em Feira de Santana-Ba (fazendo-se, portanto, lingüística histórica), serão considerados, na análise variacionista, além de fatores extralingüísticos tradicionalmente utilizados na pesquisa sociolingüística, a exemplo de escolaridade, gênero e idade, também fatores sócio-históricos, outros como a urbanização e a escolarização do município, razão pela qual é feita uma explanação acerca de aspectos sócio-históricos do município em foco. Dessa forma, adotando-se o arcabouço teórico-metodológico da Sociolingüística Quantitativa, descreve-se e analisa-se a variação no uso de formas indicativas de posse referente à primeira pessoa do discurso no plural, objetivando-se contribuir para a descrição do perfil sociolingüístico da região de Feira de Santana, bem como para o entendimento da história sociolingüística do português do Brasil, na medida em que se aborda a preferência por formas analíticas em detrimento das formas sintéticas, com evidentes processos de perda ou variação da morfologia flexional e de palavras gramaticais, características comuns em línguas que passaram pelo contato entre línguas em seus processos de formação. A hipótese norteadora foi a de que, tal como ocorre na posse referente à terceira pessoa do discurso, em que a introdução da forma pessoal você levou a variação entre as formas indicativas de posse seu e dele, há, também, na posse referente à primeira pessoa do discurso no plural, uma forte correlação entre a variação no quadro dos pronomes pessoais e no dos possessivos, a partir da implementação da forma pessoal a gente, ocasionando, assim, a alternância /. O texto está estruturado da seguinte forma: Explana-se sobre a caracterização sociolingüística brasileira, expondo-se a visão teórica adotada sobre a história da língua portuguesa do Brasil (1); em seguida, particulariza-se a discussão, discorrendo-se sobre aspectos sócio-históricos da comunidade de fala estudada (1.1); faz-se uma revisão da literatura existente sobre a temática das formas indicativas de posse na língua portuguesa, com o objetivo de consubstanciar a análise (2); apresenta-se e discute os resultados da pesquisa empírica realizada (3); por fim, são expostas as principais conclusões a que se chegou com o estudo realizado.

2 A realidade sociolingüística brasileira Neste estudo, são analisados dados típicos da norma popular do português brasileiro (PB), de modo que se faz necessário especificar o que se entende por tal falar. Primeiramente, salienta-se que, apesar de existirem peculiaridades no seu interior, há certa homogeneidade no que se entende por norma popular brasileira, dado as similaridades sócio-culturais dos seus usuários 1. Via de regra, são pessoas com pouco contato com a cultura letrada, analfabetas ou que estudaram por poucos anos, e usuárias de variantes lingüísticas estigmatizadas, como: nós compra, as mulé, belço (berço), teia (telha) etc. Assim, ainda que, no Brasil, existam pessoas que progridam economicamente sem ter alta escolaridade, bem como pessoas que possuam nível superior completo e que são de classe social baixa, há uma imbricação entre as variações lingüísticas ocasionadas pelos fatores classe social e nível de escolaridade; aliás, esta última é apontada por Teyssier (1994, p.98) como o legítimo fator de dialetação do PB, de modo que a realidade lingüística brasileira, ao contrário da lusitana, é muito menos horizontal do que vertical: [...] as divisões dialetais no Brasil são menos geográficas que socioculturais. As diferenças na maneira de falar são maiores, num determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho analfabeto que entre dois brasileiros do mesmo nível cultural originários de duas regiões distantes uma da outra. [...] Há desse ponto de vista, uma série de níveis no brasileiro : no ápice, a língua das pessoas cultas (com gradações entre um registro oficial estrito e um registro familiar livre); depois a língua vulgar (popular) das camadas urbanas gradativamente menos instruídas, e, finalmente, os falares regionais e rurais. 2 Nesse sentido, considerando-se que, no processo de formação da variante brasileira da língua portuguesa, o acesso a uma educação de qualidade era restrito a uma ínfima parcela da população, a falta de escolarização coincidia com a pobreza em que vivia a maior parte da população do país. Desse fato decorre a estreita relação existente entre variação gerada pelos fatores classe social e escolaridade, de modo que é melhor utilizar a expressão variação sociocultural. Assim, tomando por base os resultados de várias pesquisas já realizadas com dados representativos de diferentes comunidades de fala brasileiras, é lícito afirmar que a realidade sociolingüística brasileira, apresenta uma gradação de normas, dentro de um quadro igualmente diverso de registros. Essa gradação compreende uma norma padrão ideal (o modelo da escrita formal); uma norma culta, a norma, de fato, utilizada por pessoas com alto grau de instrução, em suas atividades de interação; uma norma popular urbana e outra popular rural; por fim, uma norma popular das comunidades rurais afro-brasileiras isoladas, que apresentam algumas características particulares, adiante expostas. Salienta-se que tais normas são igualmente heterogêneas, haja vista que variam diatopicamente e diafasicamente. No que diz respeito à norma-padrão, essa compreende o ideal lingüístico nacional, pautado, paradoxalmente, num ideal europeu, o qual ainda serve como modelo na confecção de gramáticas tradicionais e normativas brasileiras, e, ainda, é a norma cobrada nos registros orais muito formais, embora tal norma tenha estado cada vez mais distante de ter sua realização garantida na oralidade. Já a norma culta é utilizada por pessoas que tiveram acesso aos meios escolares, isto é, que têm contato com o universo do letramento e que não exteriorizam, até mesmo em seus registros informais, construções socialmente desprestigiadas, ou, se as utilizam, o faz em contextos específicos ou com baixa freqüência. No diassistema brasileiro exposto acima, assinala-se que, no que se entende por norma popular, há um grupo de falares que merece destaque: as comunidades rurais afro-brasileiras, comunidades bastante carentes, normalmente com difícil acesso, e formadas por descendentes de 1 Mattos e Silva (2004, p.130) argumenta que a grande mobilidade populacional dos escravos na sócio-história brasileira pode, em certa medida, explicar a grande difusão da face popular do PB. 2 Adiante, o autor reconhece que ainda são insuficientes os dados a respeito dos diversos níveis da língua (culta, popular, regional, rural/ vulgar) e que, também, as mutações ligadas à urbanização e à industrialização, tornam a realidade lingüística brasileira particularmente instável.

3 2669 africanos. Quanto aos seus aspectos lingüísticos, são freqüentes, nessas variedades, principalmente na fala dos mais idosos e de informantes do sexo feminino, construções que destoam do que é o esperado para a língua portuguesa, dado que, entre outras características, apresentam 3 : i) perda ou variação na concordância de gênero; ii) perda ou variação na concordância de número; iii) perda ou variação na morfologia verbal flexional; iv) perda ou variação de flexões de caso e gênero pronominais; v) perda da maioria das preposições. Há, assim, construções como as seguintes, apresentadas por Baxter e Lucchesi (1997, p. 72): 1. eu sô fia de lugá (Helvécia); 2. quando chega lá, eles nõ queria que eu sai nõ (Helvécia); 3. o meu sobrinha (Helvécia); 4. vô contente, porque a terra de nós verdadêra é esse lá (Helvécia). As motivações para o delineamento do quadro sociolingüístico acima exposto podem ser buscadas em fatos da sócio-história do Brasil, como: o seu passado rural; a ausência de uma política educacional em um longo período da formação da nação brasileira; o contato entre línguas diversas e ininteligíveis durante o período colonial e imperial, levando, por conseguinte à aquisição imperfeita do português por parte de um grande contingente populacional. Esses fatores são, em certa medida, sobrepostos, de modo que se pode considerar o passado rural como o principal deles, uma vez que era no campo onde havia mais pessoas sem escolarização, além dos índios e africanos. Contudo, se para o período até o século XIX, é possível imaginar que havia certo isolamento entre esses falares, a partir do século XX, com profundas mudanças na estrutura socioeconômica brasileira, ocorrem alterações no quadro sociolingüístico brasileiro, conforme explicita Cunha (1970, p. 59): Neste século, porém, a geografia humana brasileira haveria de mudar completamente, com o aparecimento de novas cidades e o crescimento desmesurado de outras, principalmente em virtude de imigração interna, cidades tornadas centros irradiadores de cultura, a exercerem a sua influência por todos os modernos meios de comunicação e a causarem a morte súbita dos falares atraídos para a sua órbita. O autor comete certo exagero ao afirmar que houve uma erradicação dos falares rurais. Sem dúvida, é preferível imaginar que o desenvolvimento da cultura urbana no Brasil e o deslocamento rural/urbano tenham levado à existência de comunidades rurbanas, termo cunhado por Freyre (2000[1936]) e desenvolvido por Bortoni-Ricado (2005[1985]), levando a emergência de dialetos urbanos de classe baixa, em que, num primeiro momento, mantiveram-se os traços estigmatizados de seus falares rurais, mas que, posteriormente, com o estreitamento das redes sociais, começou a ser influenciado pelas variedades urbanas, ao mesmo tempo em que as influenciava. A interpretação para a propagação da mudança lingüística deve ser, portanto, empreendida, além dos dados lingüísticos, com dados da constituição sócio-histórica da comunidade de fala analisada, motivo pelo qual, na seção seguinte, escrutina-se acerca de fatos marcantes na formação do município de Feira de Santana-Ba, principalmente, daqueles citados acima como fundamentais para a caracterização sociolingüística do Brasil: os processos urbanísticos e educacionais. 1.1 aspectos sócio-históricos do município de feira de santana-ba Feira de Santana é o maior município do interior da Bahia, localiza-se a 108 km da capital, Salvador, possuindo uma população de habitantes. Geograficamente, localiza-se entre o Recôncavo baiano e o semi-árido, precisamente no agreste baiano, embora seja conhecido por princesa do sertão, alcunha conferida por Ruy Barbosa, quando de sua visita à cidade no ano de A cidade é de fácil acesso, já que se encontra num dos principais entroncamentos de rodovias, dando acesso às BR s 324, 116 e 101. Aliás, já nas suas origens, caracterizava por ser um lugar de passagem de viajantes, vaqueiros e tropeiros, pois, na fazenda a Santana dos Olhos D Água, estava a Estrada das boiadas, por onde eram conduzidos animais comercializados em Cachoeira, Santo Amaro e Salvador. O povoamento da região feirense foi surgindo com a doação de terras pelos reis portugueses a alguns súditos. A Família Peixoto Veiga recebeu as chamadas Jacuípe, Água Fria e Itapororocas. Posteriormente, uma fazenda em Itapororocas foi vendida ao casal de portugueses Domingos Barbosa 3 Características apontadas por Baxter e Lucchesi (1997), que atribuem tais características a um processo de transmissão lingüística do português, devido ao contato entre línguas na sócio-história brasileira.

4 2670 de Araújo e Ana Brandôa, que, no século XVIII, construíram uma capela, ao redor da qual se reuniam os transeuntes que vinham com o gado do sertão. Ao redor da capela, além de se abastecerem de águas, graças aos espelhos d água que havia na fazenda, comercializavam alguns produtos, dando origem a uma feira, que, por sua vez, ocasionou o surgimento de um arraial (o arraial transformou-se em um povoado, depois em uma vila e, finalmente, em cidade). Ressalta-se que a feira perpetrou uma cidade comercial de base agro-pecuária, razão pela qual, já no século XIX, era considerada o empório do sertão (OLIVEIRA, 2000), aonde todos vinham comprar e comercializar produtos. Ressalta-se que até o imperador D. Pedro II veio conhecer de perto a famosa feira. As suas origens remontam, portanto, a um passado eminentemente rural, impulsionada pela civilização do couro, a civilização sertaneja, (BOAVENTURA, 1989). Até a década de 1940, a indústria era incipiente, apenas transforma produtos agrícolas e pecuários, principalmente beneficiamento de fumo, preparo de carne de charque e confecção de produtos de couro como calçados, tapetes e cestos. De acordo com Poppino (1968), a incipiência da indústria local se devia, entre outros fatores, a inexistência de fonte de energia, já que as máquinas ou eram manuais ou movidas a carvão vegetal, no caso das olarias. O autor afirma que, entre os anos de 1940 e 1950, há um incremento no estabelecimento comercial na cidade em virtude do crescimento populacional, do progresso dos transportes e da dificuldade de importação, advinda com a eclosão da II Guerra. A partir da década de 1970, o desenvolvimento industrial da cidade é impulsionado devido à criação do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) e do Centro Industrial Subaé (CIS), que atraíram ainda mais imigrantes de todas as regiões para o município, que vislumbravam possibilidades de trabalho e a oferta de serviços. Tais características fizeram com que uma cidade que, até o ano de 1950, apresentava 68% de sua população no campo, aumentasse em muito o seu contingente populacional, de modo que, em 1980, 80% de sua população residia na zona urbana. Hodiernamente, a cidade já apresenta uma dinâmica próxima a da capital, diferenciando de outras cidades do interior da Bahia, sendo semelhante a cidades como Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista. Nesse sentido, outro fator que impulsionou a urbanização e o aumento da população no município foi a solidificação de um sistema educacional. Em 1926, pela necessidade de aprimoramento cultural da sociedade feirense, foi fundada a Escola Normal e, na década de 1930, o Colégio Santanópolis, constituindo-se em importantes centros da época, aonde vinham estudar moças e rapazes de diferentes regiões da Bahia. Segundo Barros e Almeida (2001, p. 13), no seu primeiro ano de existência, a Escola Normal matriculou 40 alunos no primeiro ano do curso normal e, 61 nos dois anos do curso fundamental, números que as autoras consideram expressivos, tendo em vista que, em outras cidades, os números eram muito inferiores. No ano de 1962, uma lei promulgada pelo então governador Juracy Magalhães, a Escola Normal passa a ser denominada de Instituto de Educação Gastão Guimarães e muda-se de prédio. Com o passar dos anos, atendendo às políticas educacionais vigentes, novas instituições de ensino foram criadas na cidade, com destaque para o Colégio Estadual de Feira de Santana e o Asilo Nossa Senhora de Lourdes. Atualmente, a cidade conta com uma extensa rede de escolas particulares e públicas (rede municipal e estadual). O Colégio Helyos, da rede privada, tem recebido destaque em nível nacional no Exame Nacional de Nível Médio. Em 1968, no âmbito de uma política interiorização da educação superior, foi criada a Faculdade de Educação e, em 1970, a Fundação Universidade de Feira de Santana FUFS através da Lei Estadual nº 2.784, de 24 de janeiro de Em 1976, fruto da mobilização de intelectuais, lideranças políticas e comunitárias da sociedade feirense, nasce então a Universidade Estadual de Feira de Santana, autorizada, com oito cursos de graduação. A instituição rapidamente consolidou-se na região, possuindo hoje 22 cursos de graduação, além de cursos de Pós-graduação (em nível de especialização, mestrado e doutorado). Nos dias atuais, a cidade, além da UEFS, possui mais nove instituições de nível superior, proporcionando que a característica de epicentro migratório continue em vigor na cidade. Diante do exposto, os dados sócio-históricos feirenses são similares aos vivenciados na sócio-história do PB, arrolados na seção 1 deste artigo, principalmente no sentido de que, a partir do século XX, os fatos levam a crer que houve uma aproximação dos extremos dialetais brasileiros, em função da modernização do país, com a criação de indústrias e de rodovias, com uma maior interação entre as camadas baixas e altas da escala sócio-econômica nacional, que pode estar agindo como um irradiador de homogeneização de normas, diminuindo o abismo que separava, nitidamente, a fala das pessoas das camadas populares da fala das pessoas das camadas médias e altas.

5 2671 Assim, a pesquisa sociolingüística realizada com este estudo permitirá analisar em que nível se encontra esse entrecruzar-se de normas na área estudada, que se caracteriza, inclusive, por ser um centro de confluência de culturas, dado a sua condição de maior entroncamento rodoviário do Nordeste do Brasil. Os resultados encontrados ajudarão a esclarecer, portanto, se a realidade lingüística brasileira ainda é constituída de dois subsistemas distintos as normas cultas e as normas populares ou se está em processo de aproximação desses subsistemas. 2. O fenômeno lingüístico em estudo: revisão da literatura Vários estudos realizados sobre o sistema de posse têm revelado níveis de variação e configurações distintas para cada região ou comunidade. Além disso, as interpretações expostas nos estudos resultantes de diferentes abordagens teórico-metodológicas, embora tenham pontos em comum, diferem um pouco umas das outras. Assim, salienta-se que, neste texto serão focalizadas apenas análises realizadas com a fundamentação teórico-metodológica da teoria sociolingüística. Quando se aborda a variação no quadro dos pronomes possessivos no português do Brasil, logo se pensa na alternância entre as formas seu (a) (s) e dele (a) (s). A imediata correlação justificase por estar essa variação bem difundida, com um freqüente uso da forma analítica em detrimento do uso da forma sintética e, também, pela ampla divulgação dos estudos que focalizam tal temática (SILVA, 1982, 1984, 1996; CERQUEIRA, 1993, 1996; NEGRÃO e MÜLLER, 1994, entre outros). Observa-se, no entanto, que, apesar do vasto uso da forma analítica dele (a) (s), não se pode afirmar que se trata de uma mudança, isto é, substituição de uma forma por outra, mas de uma especialização de formas, como observam Negrão e Muller, no texto, supracitado, e Silva (1996), na medida em que afirma a existência de contextos em que o uso da forma pronominal é categórico, como em construções em que o possuidor é um referente inanimado. Já, quanto a posse referente à primeira pessoa do plural, não parece que as duas formas concorrentes, nosso (e suas flexões de gênero e número) e, estejam em distribuição complementar, mas que se alternam, sendo, pois, variantes lingüísticas, tal como ocorre com as formas nós/ a gente que, atualmente, são duas formas de referenciar a pessoa do discurso e não apenas uma marca de indefinição (Lopes, 2001). Assim, indubitavelmente, o aparecimento da forma possessiva inovadora está diretamente relacionado à popularização da forma a gente no sistema de pronomes pessoais. A propósito como atestam diversos estudiosos, a exemplo de Lopes (2004, entre outros), a pronominalização da forma a gente no PB, bem como do você alterou muito outros subsistemas pronominais no PB (clíticos e possessivos), além de outros aspectos morfossintáticos, como a concordância número-pessoal e o preenchimento de sujeito. No que diz respeito às alterações surgidas no próprio sistema pronominal, observa-se que têm surgido formas pronominais analíticas, a exemplo de: com a gente, de você(s), da gente, entre outras. Em relação à expressão da posse referente à primeira pessoa do plural, estudos realizados mostram a existência de, mas, de forma majoritária, demonstram que nosso e flexões não têm uso inibido pela implementação da forma. A ponto de, Monteiro (1994, p. 211) excluir a forma analítica inovadora, do quadro dos pronomes possessivos, uma vez que, embora admita que a mesma exista, afirma que, na norma urbana culta, ainda não aparece ameaçar a existência do pronome nosso. Opinião semelhante é sustentada por Omena (1996, p. 191), que analisando a inserção da forma a gente no PB, com várias funções sintáticas, conclui que na função de adjunto função em que estrutura-se a forma ainda predomina o uso de nosso. Neves (1993, p. 165), ao estudar o sistema de possessivos no PB, traz resultados que coadunam uma prevalência do pronome possessivo canônico, ao afirmar que, na norma culta, a posse referente à primeira pessoa do plural tem como forma específica o pronome nosso e flexões, pois, em seus dados (corpus mínimo do NURC) existiram 42 ocorrências dessa forma pronominal, enquanto a forma alternativa aparece apenas cinco vezes. Curiosamente, em sua Gramática de usos do português, cuja primeira edição data de 2000, a autora não apresenta esse uso variável. Monteiro (1994, p. 206) ratifica a visão da autora, pois explicita que, embora a forma genitiva dele seja bem aceita na norma culta como alternativa para a referência à terceira pessoa, outras expressões genitivas, como e de vocês não parecem ameaçar a forma sintética correspondente. Para o primeiro caso, o autor admite, no entanto, que aquela forma inovadora ocorre infimamente em seus dados (em inquéritos do NURC), criando um paralelismo com a forma a gente, e

6 2672 apresenta, entre outros, os seguintes exemplos: a gente pára aquela vida cotidiana. (405. SP. EF. F.II.); a gente sempre levava o livro para estudar. (231.SSA.DID.F.II.). De forma intrigante, os resultados divulgados em Araujo (2004) focalizam outra direção para o comportamento variável dos possessivos de primeira pessoa do discurso no plural. Os dados coletados em amostras de fala da comunidade rural afro-brasileira de Helvécia-Ba contradizem, em parte, o que postulam os autores que se detiveram em dados de normas urbanas, uma vez que o comportamento de uso lingüístico encontrado na comunidade foi justamente o de a forma a gente mais freqüente no contexto de adjunto, isto é, como forma indicativa de posse, até mais do que na função de sujeito. Enquanto a função de sujeito é preenchida pela forma inovadora a gente, em ordem de 64%, índice mais baixo do observado por outros pesquisadores, a exemplo de Machado (1995), nas funções de complementos e adjuntos, em Helvécia, o índice encontrado é na ordem de 92%. Ressalta-se que, na expressão da posse de primeira pessoa do discurso no plural, em comunidades rurais afro-brasileiras, além da forma analítica, ocorre também a forma de nós. Assim, inferiu-se que a explicação para as diferenças de usos lingüísticos poderia estar relacionada com a polêmica questão da formação do PB, retratando uma realidade polarizada do PB (LUCCHESI, 2000), já que, nas variedades mais afetadas pelo contato lingüístico, há uma maior preferência pelas formas analíticas. Vislumbrou-se, por conseguinte, uma variação bem estruturada entre as formas alternantes, com uma distribuição equilibrada das formas /, conforme o quadro a seguir: TABELA 1 Distribuição geral das ocorrências das formas possessivas na comunidade de fala de Helvécia-Ba nosso e flexões de nós 32/54 59% 20/54 37% 2/54 4% Ao ampliar a análise para uma amostra maior, incluindo dados coletados em mais três comunidades rurais afro-brasileiras, localizadas em diferentes regiões do estado da Bahia, Araujo (2005), traz resultados que demonstram, igualmente, uma variação bem estruturada entre as formas e : 58 ocorrências 48,33% TABELA 2 Distribuição geral das ocorrências das formas / em comunidades rurais afrobrasileiras de nós 57 ocorrências 47,5% 05 ocorrências 4,16% Dado o exposto, é possível afirmar que, nas variedades urbanas, notadamente nas normas cultas, a expressão implementa-se timidamente no sistema de posse no português do Brasil, ao passo que, nas normas populares de comunidades rurais afro-brasileiras isoladas, outro comportamento é vislumbrado, já que se observa-se uma variação bem estruturada entre as formas nosso(a)(s)/. Na seção seguinte, quando será centralizada a variação do sistema de posse referente à primeira pessoa do plural, na norma popular de uma cidade de médio porte, será possível, então, averiguar quais foram as conseqüências das novas dinâmicas sociais empreendidas no Brasil a partir do início do século XX, aludidos no início deste texto, ou seja, será possível constatar se o uso da forma analítica, bem implementado em comunidades rurais, está em processo de difusão em comunidades de fala urbanas. 3. Apresentação e discussão dos resultados Os dados foram selecionados de 24 inquéritos fônicos, pertencentes ao acervo do Projeto A língua Portuguesa do Semi-árido Baiano Fase 3: Amostras da língua falada em Feira de Santana- Ba, do Núcleo de Estudos da Língua Portuguesa (NELP), sediado no Departamento de Letras e Artes da UEFS, sob coordenação das professoras Dra. Eliana Sandra Pitombo Teixeira, Dra. Norma Lúcia Fernandes de Almeida, Ms. Silvana Silva de Farias Araujo e Dra. Zenaide Novais Oliveira Carneiro. Os inquéritos foram gravados nos anos de 2007 e 2008, tendo os informantes sido selecionados de acordo com as seguintes variáveis: idade (jovem, mediana e idosa), gênero (feminino e masculino) e

7 2673 zona (rural e urbana), com dois informantes por célula, todos com escolaridade máxima de quatro anos. A variável dependente é binária, sendo as variantes a forma pronominal nosso, e suas flexões de gênero e número (nossa, nossas, nossos), e a forma analítica. As construções seguintes, extraídas do corpus sob análise, ilustram o uso variável encontrado: (1) Se envolver, ensinar NOSSOS filho naquilo qu eles ainda não sabe ; (2) Essa casa aqui não é DA GENTE. Ressalta-se que, durante a coleta de dados, foram descartadas várias construções (aproximadamente vinte e seis ocorrências) que apresentam uso cristalizado na língua portuguesa, o que gera contexto categórico, não sendo passível de variação. São construções como: eu falei: NOSSA Senhora, o que é isso? e que NOSSO Senhor Jesus Cristo abençoe ela. De igual modo, não foram consideradas construções em que a forma não exercia função de marcar posse: num teve muita briga per DA GENTE ou...chega a hora DA GENTE bater um babinha.... Assim, sendo, as ocorrências com a variação das formas nosso(a)(s)/ foram poucas, o que impossibilitou uma análise variacionista com todos os programas que compõem o pacote Varbrul. Foram consideradas sete variáveis explanatórias, das quais quatro são de natureza lingüística e três, sócio-cultural, a saber: a) paralelismo formal (correlação com o pronome pessoal sujeito); b) paralelismo discursivo; c) tipo de posse (inalienável, abstrata e material); d) nível de referencialidade do possuidor (se genérico ou determinado); e) gênero do informante; f) faixa etária (15 a 29 anos; 30 a 45 anos; 46 a 60 anos); g) zona (rural e urbana). Os dados coletados, depois de codificados, foram submetidos à análise estatística por meio do pacote Varbrul, mais especificamente, do programa makecell, que oportunizou o levantamento das freqüências simples, analisando também grupos de fatores em função da variável dependente, fornecendo, portanto, uma sustentação empírica às afirmações a se fazer sobre o comportamento sintático-semântico das formas variáveis de indicação de posse referente ao euampliado. Foram encontradas 17 ocorrências da forma pronominal possessiva canônica e 29 ocorrências da forma analítica, perfazendo o total de 46 dados, distribuídos entre a região rural e a urbana do município de Feira de Santana-Ba: TABELA 3 Distribuição geral das ocorrências das formas possessivas referente ao eu- ampliado no português popular falado em Feira de Santana-Ba 17/46 29/46 37% 63% O cômputo geral aponta, assim, para uma variação bem estruturada entre as duas formas, com preferência pelo uso da forma analítica, levando a se aventar a hipótese de que a variação entre as formas nós e a gente esteja provocando tal variação no sistema de pronomes possessivos, num processo denominado de mudança em cadeia (LABOV, 1972). Partiu-se da hipótese de que, nos casos em que o informante utiliza a forma a gente, em referência ao eu-ampliado, utilize, com maior freqüência a forma na expressão da posse para tal pessoa do discurso. Da mesma forma, acreditava-se que o pronome pessoal nós favorecesse a ocorrência do possessivo nosso. Foi considerado ainda o recurso não se aplica, uma vez que apareceram muitas formas possessivas, sem que houvesse anteriormente expressão de referência pessoal. A hipótese foi parcialmente confirmada, conforme pode ser observado na tabela seguinte: TABELA 4 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável paralelismo formal (correlação com o pronome pessoal sujeito) Forma pessoal precedente Formas de expressão de posse a gente 12/34 35% 22/34 65% nós 1/2 50% 1/2 50% Total 13/36 36% 23/36 64% Assim, constatou-se que o uso da forma sintética possessiva não sofre influência da forma pessoal nós, ao passo que a forma analítica possessiva tem seu uso muito influenciado pela forma de referência pessoal a gente, num percentual de 65%. É, portanto, visível a atuação do fator referência

8 2674 pessoal com a forma a gente na verbalização da forma analítica de indicação de posse () em referência ao eu-ampliado. Desse modo, confirma-se a hipótese da estreita relação entre o sistema de referência pessoal e o de posse, de maneira que se postula que qualquer mudança no sistema de referência pessoal repercuta no sistema de referência possessiva, desencadeando uma série de variação/ mudança em cadeia. Um percentual de freqüência muito favorável ao uso da forma a gente foi encontrado ao se analisar os resultados da variável paralelismo discursivo. Denomina-se paralelismo discursivo a tendência de uma variante lingüística ter o uso motivado pela forma precedente da mesma natureza, ou melhor, por ela mesma. Assim, seguindo-se esse princípio, espera-se que, nos casos em variação, quando o falante opta por uma dada variante, ele a repita nos contextos subseqüentes, o que foi comprovado nos dados investigados, vide tabela seguinte: TABELA 5 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável paralelismo discursivo (correlação com o pronome possessivo) Expressão de posse precedente Formas de expressão da posse Primeira menção 12/34 35% 22/34 65% 3/5 60% 2/5 40% 2/7 29% 5/7 71% Total 17/46 37% 29/46 63% O uso de nosso(a)(s) também é favorecido quando esta forma pronominal já foi utilizado no discurso. Mas, o que chama a atenção, na tabela anterior, é o fato de a primeira menção ter um percentual de 65% de preferência em favor de, revelando, assim, um amplo uso da forma analítica na comunidade. Nesse sentido, salienta-se que a indicação da posse com a forma analítica alterna com a forma sintética, tal como ocorre na amostra com a referência pessoal nós e a gente, essa última forma é muito freqüente, sendo usada como um pronome pessoal legítimo e não apenas como índice de indeterminação (de forma genérica). Isso pode explicar a alta freqüência da forma, sendo utilizada com referente possuidor determinado. Expondo de forma mais clara: os resultados indicam que a forma não apresenta traço de indeterminação (como a forma a gente apresentava no português do Brasil, antes da implementação de a gente no quadro de pessoais, conforme LOPES, 2001), sendo, pois, uma variante do possessivo nosso e flexões, com um percentual de uso maior, justamente na referência determinada. TABELA 6 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável nível de referencialidade do referente possuidor Nível de referencialidade do Formas de expressão da posse possuidor Genérico 6/13 46% 7/13 54% Determinado 11/33 33% 22/33 67% Total 17/46 37% 29/46 63% Neste estudo, foi investigada a influência de fatores sociais na sistematização da variação em foco. No que tange aos estudos sociolingüísticos, a consideração desses fatores reveste-se de grande importância para a sistematização da variação e, principalmente, para a projeção da variável dependente no curso do tempo, isto é, na identificação da variação como estável ou como uma mudança em progresso, pois, a depender de como uma mudança está encaixada, não só na estrutura lingüística, mas também na estrutura social da comunidade de fala, a variação poderá ou não se configurar como mudança. Assim, o controle da variável procedência do informante (zona rural ou zona urbana) teve por objetivo verificar como se dá a difusão da variação e mudança na língua. Era esperado que o processo de variação e mudança estivesse mais acelerado no perímetro urbano, já que os processos de mudança tendem a surgir e se difundir a partir do centro social e político de uma região, tendo os falares rurais um maior conservadorismo. A hipótese foi confirmada, conforme a tabela a seguir. Ressalta-se que a pequena diferença entre as freqüências da zona rural e da urbana

9 2675 pode estar relacionada às similaridades que há, no Brasil, entre as normas populares, bem como pela grande migração de pessoas do campo para a sede do município, como foi exposto na seção 1.1: TABELA 7 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável procedência do informante (zona rural ou zona urbana) Procedência do informante Formas de expressão de posse rural 13/34 38% 21/34 62% urbano 4/12 33% 8/12 67% Total 17/46 37% 29/46 63% A variável faixa etária, melhor ainda, permite projetar historicamente o processo de difusão e propagação da mudança nosso/. Essa análise corresponde à observação de possíveis processos de mudanças lingüística na comunidade de fala, feita através de verificação no chamado tempo aparente (LABOV, 1972). Ao se considerar diferentes gerações de falantes, é possível verificar a covariação sistemática entre variáveis lingüísticas e sociais. Assim, a mudança lingüística é detectada se houver uma maior freqüência de ocorrências de formas inovadoras na fala dos mais jovens da comunidade e a conservação de formas mais antigas na fala dos mais velhos, configurando um padrão ascendente, ao passo que, num processo de variação estável, esse padrão é plano, correspondendo ao uso de formas inovadoras pelas faixas intermediárias. É revelador, nesse sentido, os resultados encontrados com esta pesquisa, estando os jovens utilizando a forma, em um índice de freqüência alto, 67%, indicando um processo de implementação dessa forma, conforme mostra-nos a tabela 8, a seguir: TABELA 8 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável faixa etária do informante Expressão de posse precedente Formas de expressão da posse Faixa etária 1 (15 a 29 anos) 6/18 33% 12/18 67% Faixa etária 2 (30 a 45 anos) 6/15 40% 9/15 60% Faixa etária 3 (46 a 60 anos) 5/13 38% 8/13 62% Total 17/46 37% 29/63 63% Os resultados da variável gênero do informante diferem do que, normalmente se postula para o comportamento lingüístico das mulheres, no sentido de que há uma tendência de as mulheres usarem as formas mais aceitas socialmente. Entretanto, como está sob análise dados representativo da norma popular do PB, é importante lembrar que nas comunidades populares, principalmente na zona rural, as mulheres têm menos contato com os padrões socioculturais urbanos, o que pode explicar o uso da forma não-padrão, majotariamente, entre as mulheres: TABELA 9 Distribuição das ocorrências e, segundo a variável gênero do informante Procedência do informante Formas de expressão de posse feminino 13/37 35% 24/34 65% masculino 4/9 44% 5/9 56% Total 17/46 37% 29/46 63% Conclusão Ao término deste estudo, algumas questões se colocaram como fundamentais para se entender o comportamento variável na expressão da posse referente à primeira pessoa do discurso no plural, ou seja, referente ao eu-ampliado. Eis aquelas que assumem características de conclusões, pelo menos até o momento:

10 Na norma popular da comunidade de fala pesquisada, as formas nosso(a)(s)/ são formas alternantes, estando a variação bem avançada, a favor do uso da forma analítica; 2. O uso da forma analítica correlaciona-se com o uso da forma a gente como estratégia pronominal de referência à pessoa do discurso, o que sugere um processo de variação/mudança em cadeia; 3. A forma analítica, no momento atual, não guarda resquícios de indeterminação ou de um uso difuso/ genérico, que poderia existir devido ao fato de essas características terem estado, durante muito tempo, associada à expressão a gente. Por outro lado, outras questões se colocaram como importantes para a realização de estudos futuros, de modo a se traçar um perfil sócio-histórico da comunidade de fala analisada, a exemplo de: Qual a influência da grande leva de migrantes atraídos para o município a partir das primeiras décadas do século XX? A forma analítica é também a mais freqüente entre os falantes cultos do município de Feira de Santana-Ba? Para se responder a essas perguntas, julga-se imperativo que, em estudos futuros, sejam realizadas algumas modificações na seleção dos informantes, tais como a inclusão de informantes mais idosos na amostra (o que permitirá a captação do falar de moradores que adquiriram a gramática da língua antes da modernização do município), bem como a adoção de faixas etárias descontínuas e o controle de informantes com pais feirenses e imigrantes do interior e, até, de pessoas migrantes. Julga-se, também, que, para se averiguar a caracterização atual da realidade sociolingüística brasileira (se bipolarizada ou com uma atenuação da distância entre as normas cultas e populares), é preciso que sejam incorporados dados relativos a informantes cultos; assim, será possível ver se a propagação da mudança na posse relativa ao euampliado iniciou-se entre as classes cultas ou entre as populares, como também averiguar se, na norma popular, expressões de posse analíticas apresentam traço inovador ou conservador. Referências ARAÚJO, Silvana Silva de Farias. A variação entre formas sintéticas e analíticas na expressão de posse referente à primeira pessoa do plural no dialeto afro-brasileiro de Helvécia. In: Hyperion - Revista eletrônica do Instituto de Letras da UFBA, Salvador, n.07, p , nov Disponível em: < Acesso em: 12 jan ARAÚJO, Silvana Silva de Farias. Nosso, e de nós: um estudo sociolingüístico da expressão de posse no português rural afro-brasileiro. 224 f. Dissertação (M estrado em Letras) Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BARROS, Maria Lêda Ribeiro de; ALMEIDA, Stela Borges de. Escola normal de Feira de Santana: Fontes para o estudo da história da Educação. In: Stientibus, Feira de Santana, n.24, p , jan/jun, BAXTER, Alan; LUCCHESI, Dante. A relevância dos processos de pidginização e crioulização na formação da língua portuguesa no Brasil. Estudos lingüísticos e literários, Salvador, n.19, p.65-84, BOAVENTURA, Eurico Alves. Fidalgos e vaqueiros. Salvador: Editora da UFBA, BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola editorial, CERQUEIRA, Vicente. A forma genitiva dele e a categoria de concordância (AGR) no português brasileiro. In: KATO, Mary A.; ROBERTS, Ian (Org.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica. Campinas: Editora da Unicamp, CERQUEIRA, Vicente. A sintaxe do possessivo no português brasileiro. 214 f. Tese (Doutorado em Lingüística) Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, CUNHA, Celso. Língua portuguesa e realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mocambos. 12.ed. Rio de Janeiro: Record, LABOV, William. Sociolinguistics patterns. 3. ed. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, LOPES, Célia Regina dos Santos. O percurso de a gente em tempo real de longa duração. In: MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (Org.). Para a história do português brasileiro: Primeiros estudos. v.2 São Paulo: Humanitas FFLCH/USP, p

11 2677 LOPES, Célia Regina dos Santos. O quadro dos pronomes pessoais. In: VIEIRA, Silvia Rodrigues; BRANDÃO, Silvia Figueiredo. Morfossintaxe e ensino de português: Reflexões e propostas. Rio de Janeiro: UFRJ, p LUCCHESI, Dante. A variação na concordância de gênero em uma comunidade de fala afrobrasileira: novos elementos sobre a formação do português popular do Brasil. 364 f. Tese (Doutorado em Língua Portuguesa) Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, LUCCHESI, Dante. As duas grandes vertentes da história sociolingüística do Brasil ( ). DELTA, São Paulo, v.17, n.1, p , MACHADO, Márcia dos Santos. Sujeitos pronominais nós e a gente em dialetos populares. In: Graphos Revista da Pós-graduação em Letras da UFPB. João Pessoa, v. 2, p , MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Caminhos da lingüística histórica: ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola Editorial, MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português brasileiro: sua formação na complexidade multilinguistica do Brasil colonial e pós-colonial. In: COSTA, Sônia Borba; MACHADO FILHO, Américo Venâncio (Org.). Do português arcaico ao português brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2004, p MONTEIRO, José Lemos. Pronomes pessoais: subsídios para uma gramática do português do Brasil. Fortaleza: Edições UFC, NEGRÃO, Esmeralda Vailati; MÜLLER, Ana Lúcia. As mudanças no sistema pronominal do português brasileiro: substituição ou especialização de formas? DELTA, vol.12, n. 1, p , NEVES, Maria Helena de Moura. Possessivos. In: CASTILHO, Ataliba Teixeira de (Org.). Gramática do português falado. Volume III: As abordagens. Campinas: Editora da Unicamp/ FAPESP, p OLIVEIRA, Clóvis Frederico Ramaiana Moraes. De empório a princesa do sertão: utopias civilizadoras em Feira de Santana ( ). 128 f. Dissertação (Mestrado em História) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, OMENA, Nelize Pires de. A referência à primeira pessoa do discurso no plural. In: SILVA, Giselle Machline de Oliveira e; SCHERRE, Maria Marta Pereira (Org.). Padrões sociolingüísticos: análise de fenômenos variáveis do português falado na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/ Ed. UFRJ, p POPPINO, Rollie E. Feira de Santana. Salvador: Itapuã, SILVA, Giselle Machiline de Oliveira e. Variação no sistema possessivo de terceira pessoa. Tempo Brasileiro, n.78/79, Rio de Janeiro, p.54-72, SILVA, Giselle Machline de Oliveira e. Estertores da forma seu na língua oral. In: SILVA, Giselle Machline de Oliveira e; SCHERRE, Maria Marta Pereira (Org.). Padrões sociolingüísticos: análise de fenômenos variáveis do português da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/ Ed. UFRJ, p SILVA, Giselle Machline de Oliveira e. Estudo da regularidade na variação dos possessivos no português do Rio de Janeiro. 444 f. Tese (Doutorado em Língua Portuguesa) Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Letras, Rio de Janeiro, TEYSSIER, História da língua portuguesa. 6. ed. Tradução de Celso Cunha. Lisboa: Sá da Costa, 1994.

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