CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROFESSOR MÁRIO ANTÔNIO VERZA Curso Técnico em Serviços Jurídicos

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1 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROFESSOR MÁRIO ANTÔNIO VERZA Curso Técnico em Serviços Jurídicos BERNADETE DA SILVA ORTIZ AMATTI FRANCISLENE APARECIDA TEIXEIRA KELLY CRISTINA DOS SANTOS MOÇO LETICIA DOS SANTOS MOTA PATRÍCIA RAFAELA CHRIST GUARDA COMPARTILHADA: Aspectos Controvertidos São Paulo 2015

2 BERNADETE DA SILVA ORTIZ AMATTI FRANCISLENE APARECIDA TEIXEIRA KELLY CRISTINA MOÇO LETICIA DOS SANTOS MOTA PATRÍCIA RAFAELA CHRIST GUARDA COMPARTILHADA: Aspectos Controvertidos Trabalho de conclusão de curso apresentado à ETEC prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Serviços Jurídicos. Orientador: Prof. Edson Antônio Ramires. São Paulo 2015

3 AGRADECIMENTOS Considerando este Trabalho de Conclusão de Curso como resultado de uma caminhada, queremos primeiramente agradecer а Deus, que é o maior mestre que alguém pode ter e que permitiu que alcançássemos mais essa etapa de nossas vidas. Aos familiares pela compreensão de nossa ausência em muitos momentos, pelo carinho e apoio que nos foi dado em todas as horas difíceis que enfrentamos. Sem vocês nada disso seria possível. Aos docentes do Curso de Serviços Jurídicos desta Instituição, pela convivência, troca de conhecimentos e experiências que foram de muita importância e crescimento para nossas vidas profissionais e pessoais. Aos colegas de curso, pedimos que Deus os abençoe. E a todos que direta ou indiretamente de alguma forma contribuíram com um pouco de si para que esse trabalho se tornasse possível, nosso muito obrigada.

4 Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade. RAUL SEIXAS

5 RESUMO Com a separação dos casais, surgem os conflitos sobre a guarda dos filhos. Em 22 de dezembro de 2014 entrou em vigor a Lei /2014, passando a guarda compartilhada a ser regra no âmbito jurídico, sendo as demais exceções. Com a sua nova redação os genitores são considerados coguardiães dos filhos. Na guarda compartilhada o que deve ser levado em consideração é o interesse da criança/adolescente, que muitas vezes não é visto com tanta importância pelos pais diante da dissolução matrimonial, a lei permite que os filhos tenham um convívio equilibrado entre os genitores. A guarda compartilhada também é vista como um tipo de solução para a síndrome da alienação parental, pois a partir da nova lei ambos os genitores terão igualdade de direito e deveres relativo à vida dos seus filhos. Diante do estudo e da pesquisa realizada com os interessados conclui-se que os filhos preferem ficar na guarda de ambos os pais, pois ela possibilita o melhor relacionamento entre pais e filhos. Palavras-chaves: Guarda Compartilhada. Interesse da Criança/Adolescente. Poder Familiar.

6 ABSTRACT With the separation of couples, disputes over child custody arise. On December 22 nd, 2014 came into force the Law 13,058 / 2014, making the joint custody to be rule on the legal framework, the other cases being receptions, with its latest version the parents are considered co-guardians of the children. In joint custody what must be taken into consideration is the interests of the child / teenager, which is not often seen with such importance by parents before the marriage dissolution, the law allows children to have a balanced interaction between the parents. Shared custody is also seen as a kind of solution to the parental alienation syndrome, as from the new law both parents have equal rights and duties on the lives of their children. In face the study and survey of interested parties it was conclude that children prefer to stay in the custody of both parents, because it enables better relationship between parents and children. Keywords: Shared Guard. Interest of the Child / Teenager. Family power.

7 Sumário 1. INTRODUÇÃO FAMILIA Conceito Família Breve Histórico das Entidades Familiares e sua Estrutura Hoje Direitos e Deveres dos Pais em Relação aos Filhos Analise e Apresentação dos Direitos e Deveres GUARDA Direitos da Criança e do Adolescente Poder Familiar Definições de Guarda Das Espécies de Guarda Guarda de Fato Guarda Unilateral, Uniparental ou Monoparental exclusiva e única Aninhamento ou Nidação Guarda de filhos havidos fora do seio familiar Guarda Alternada Guarda Compartilhada e as Alterações da Nova Lei A História da Guarda Compartilhada Guarda Compartilhada no Brasil Pensão Alimentícia O Interesse do Menor Alienação Parental e a Guarda Compartilhada PESQUISA DE CAMPO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES Apêndice A Modelo de questionário aplicado na pesquisa de Campo para os alunos do ensino técnico Apêndice B Modelo de questionário aplicado na pesquisa de Campo para alunos do ensino médio APÊNDICE C - Pesquisa com o Psicólogo Randal do Vale Ortiz... 37

8 7 1. INTRODUÇÃO Verifica-se que atualmente muitos casais se separam, e com a dissolução do matrimonio surgem algumas divergências, e um aspecto muito delicado é a guarda dos filhos. Muitas vezes os casais não se preocupam com o bem-estar dos menores, mas sim com seus próprios interesses, agindo como se eles fossem um objeto de chantagem. Diante de tal situação identifica-se a alienação parental, entre outros fatores que podem prejudicar os filhos. Mediante o exposto levantou-se a seguinte questão: A guarda compartilhada seria a melhor dispositivo para adaptação do menor? Este trabalho tem o intuito de informar as vantagens da instituição da guarda compartilhada com base na lei nº de 22 de dezembro de 2014, que passou a ser regra, sendo as demais formas de guarda exceções. A guarda compartilhada é apontada como a melhor forma de guarda para convivência familiar, priorizando o interesse dos filhos. 1.1 OBJETIVOS Constitui o objetivo geral deste trabalho, analisar os aspectos polêmicos da lei nº /14 sobre a guarda compartilhada. Constituem os objetivos específicos: Demonstrar as alterações da lei nº /14 no Código Civil; Apontar as diferenças entre a guarda compartilhada e a guarda alternada; Expor as vantagens e desvantagens para as crianças e os adolescentes na guarda compartilhada; Analisar o interesse da criança e do adolescente; Abordar a questão dos alimentos; Analisar a alienação parental em face da Lei nº /14.

9 8 1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Será realizada uma pesquisa bibliográfica, com base no Código Civil, nova lei nº de 22 de dezembro de 2014, artigos, livros e pesquisa de campo levantando informações sobre a guarda compartilhada no município de Palmital.

10 9 2. FAMILIA 2.1. Conceito Família O conceito de família hoje no Brasil é muito subjetivo, por que varia conforme quem define este conceito familiar, pela sua postura social e política, principalmente se olharmos o modo de composição das mesmas. Não há um exato conceito de família nos dias atuais, pois há diversas formas de constituição de uma família aceitas pela sociedade. Com isto, o conceito mais próximo do que é um núcleo familiar em que chegamos é que a Família é o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar (significados, 2011). Como definição legal temos o artigo 226 da Constituição Federal vigente de 1988, que menciona como sendo a família a base da sociedade, mas, mais claramente em seu parágrafo 3º que diz Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento (Constituição Federal do Brasil, 1988) (GRIFO NOSSO). Pelos olhos da Constituição, só são assegurados ao homem e a mulher que tenham a situação civil registrada em matrimonio para obter a formação de família concreta. Não muito diferente, o código civil aborda no artigo nº com o texto Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. (Código Civil, 2002) assim mostra-se que para a formação e reconhecimento legal de família deve-se haver homem e Mulher unidos por casamento Breve Histórico das Entidades Familiares e sua Estrutura Hoje. Quando entendemos a entidade familiar como um grupo social formado por pessoas em laços de afeto ou amor, temos o modo mais antigo do ser humano de uma unidade social. A evolução familiar ou as mudanças familiares acontecem devido o ser humano ter constantes mudanças, com isso muda-se o modo familiar se adaptando a esses comportamentos e pensamentos novos. A anos atrás o principal tipo de família, e único, era o patriarcal, onde a figura

11 10 de pai era superior a todos e a mulher apenas cuidava dos filhos e obedecia ao marido sem questionar, mas com o passar de anos a sociedade mudou dando espaço a um diferencial de tipos de modelos de família. Com a vigência de nossa Carta Magna de 1988, se estabeleceu a visão formal de família como união de um homem e uma mulher estabelecida com o casamento de registro civil para se ter o reconhecimento e as proteções legais devidas do Estado. Mas com o surgimento da Família Natural, uma expressão vinda da Roma antiga, que são os diversos laços sanguíneos envolvidos na família, as mudanças de formação familiar passaram a ser vista de modo aparente na sociedade em um geral. Com isso surgiram as chamadas espécies ou modelos familiares que são as seguintes: Família Matrimonial que é formada quando há o ato de casamento; Família Informal que acontece naturalmente quando há a união estável; Família Monoparental formada por qualquer dos pais e seus descendentes; Família Substituta decorrente da Guarda ou tutela; Famílias Plurais uniões fundadas no afeto, tal como avó e netos e demais tipos de afetividade familiar; Anaparental sem pais, quando há apenas a convivência de irmãos; Homoafetivo quando vem da união de pessoas do mesmo sexo Direitos e Deveres dos Pais em Relação aos Filhos Analise e Apresentação dos Direitos e Deveres. Conforme dispõe o art do Código Civil o divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos. Deste modo vemos que o fim do relacionamento entre os pais não põe fim ao relacionamento entre esses e os filhos, sendo que este relacionamento, como em qualquer outro, é constituído de direitos e deveres. Com relação aos direitos, destaca-se que os pais têm direito de acompanhar o crescimento dos filhos independentemente de estarem ou não em um relacionamento com o cônjuge; tem o direito de desfrutar da companhia deles; tem o direito de impor regras e aplicá-las conforme achar necessário para a educação saudável do filho; os pais também podem proibir comportamentos, atitudes e até o uso de roupas que concluam ser prejudiciais ao filho. Mostrando que o direito de um pai é ter respeito do filho e acima de

12 11 tudo o amor e carinho do mesmo para que a relação pai, mãe e filho possa se manter solida. Os pais possuem responsabilidade irrenunciável em relação aos cuidados com os filhos, por conta da vulnerabilidade da criança e do adolescente, pois conforme consta no artigo 227 da Constituição Federal e no artigo 4º e 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, a família deve se encarregar de promover o acesso dos filhos à educação, oferecer-lhes afeto, bem como uma vida de dignidade e saúde. Além disso, deve protegê-los, mantendo condições de segurança física e psicológica, priorizando o convívio familiar para desenvolver o equilíbrio emocional. O pai deve dar o acesso à educação, e principalmente ensinar os valores éticos e morais para a formação de um cidadão. Sendo assim os direitos e deveres dos pais se misturam quando falamos da convivência com a criança/adolescente pois em um direito se conquista um dever o os pais têm um papel primordial nesta etapa da vida infantil.

13 12 3. GUARDA 3.1. Direitos da Criança e do Adolescente A Constituição Federal Brasileira de 1988, determina que haja "prioridade absoluta" na proteção da infância e na garantia de seus direitos, não só por parte do Estado, mas também da família e da sociedade. Em, 1990 foi promulgada a Lei 8.069, que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para efeitos legais, criança é toda pessoa natural que tenha até 12 anos de idade, incompletos. Adolescentes são as pessoas naturais com idade entre 12 e 18 anos. É direita da criança o direito à convivência familiar é reconhecido constitucionalmente (art. 227). É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O direito da criança e adolescente é resguardado em lei oque faz não somente a família, mais o Estado estar em responsabilidades da conservação destes direitos Poder Familiar O Poder Familiar conhecido como Pátrio Poder, era exercido somente pela figura do pai até antes da constituição vigente, e hoje esta responsabilidade é aplicada a ambos os genitores. Este poder estabelece que mesmo com a dissolução do matrimonio ou união estável (Código Civil, art. 1632), os pais continuam responsáveis de maneira igual pelo sustento e educação dos filhos. O mesmo vale para qualquer dos pais que contrair novas núpcias ou união estável (Código Civil, art. 1636). O Código Civil, no art. 1634, também estabelece outros deveres dos pais em razão do poder familiar: Art Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: I - dirigir-lhes a criação e educação; II - tê-los em sua companhia e guarda; III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;

14 13 IV nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindolhes o consentimento; VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. Para Maria Helena Diniz, o poder familiar pode ser definido como sendo. O poder familiar é a nomenclatura hoje utilizada em substituição ao antigo "pátrio poder". Definido por Maria Helena Diniz como "um conjunto de direitos e obrigações, quanto à pessoa do filho menor não emancipado, exercido, em igualdade de condições, por ambos os pais, para que possam desempenhar os encargos que a norma jurídica lhes impõe, tendo em vista o interesse e a proteção do filho". (Diniz, 2011, vol. 5, p. 588) Atualmente as mulheres lutam por sua igualdade perante a família passando a exercer junto com o homem a mesma responsabilidade sobre os filhos. O então pátrio poder deu lugar à nova expressão poder familiar. É o que dispõe o art. 21 do ECA, quando diz que: O pátrio poder será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. A Constituição Federal de 1988 tratou a questão com isonomia, assegurando os direitos e obrigações de ambos os pais de forma igualitária do poder familiar com relação aos filhos, restringindo assim o poder patriarcal. Neste sentido, as palavras de Maria Berenice Dias: [...] O exercício do poder familiar é responsabilidade de ambos os genitores, mesmo deixando eles de viver juntos. Enquanto exercem a relação conjugal, a guarda é exercida por ambos, a guarda física que é aquela caracterizada pela proximidade diária com o (s) filho (s) e a guarda jurídica relacionada com os interesses do (s) filho. Com o fim do relacionamento os casais sem preocupam em relação da guarda do (s) filho (s). A guarda consiste na atribuição a um dos pais separados ou a ambos dos encargos de cuidado, proteção, zelo e custódia do filho. Para o Professor Eduardo de Oliveira LEITE Pós-Doutorado em Direito de Família:

15 14 A guarda mantém o exercício comum de autoridade parental, após a ruptura do casal. Mesmo quando o conflito se instaurou, mesmo quando a hostilidade existe, a guarda conjunta aviva um sentimento de justiça, que a disputa faz negligenciar, e acomoda as suscetibilidades. Ela é conciliadora. E a tão só consideração deste aspecto já lhe garante um lugar de destaque na esfera familiar. (2003, p.280) 3.3. Definições de Guarda A terminologia guarda provém do alemão wargem, do inglês warden e do francês garde, tendo uma denotação semelhante a expressão vigiar, proteger, trata-se na verdade de um direito-dever dos genitores (pais) que estão obrigados a desempenhar em benefício de sua prole. Segundo José Antônio de Paula Neto guarda é o " direito consistente na posse de menor, oponível a terceiros e que acarreta deveres de vigilância em relação a este". (Neto, 1993, p.55). Observa-se que a guarda está no rol dos deveres que o ordenamento jurídico brasileiro atribui aos pais em relação aos filhos. A diferença entre a guarda jurídica e a guarda física é que a primeira diz respeito as relações de caráter pessoal que brotam do pátrio poder, como o sustento, educação, respeito e honra, enquanto a segunda caracteriza-se pela ideia de posse, custódia. O Estatuto da Criança e do Adolescente demonstra que a guarda pode existir sem o poder familiar, são os casos das crianças abandonadas, ou que tenha sofrido da falta, omissão ou abuso dos pais, e que independentemente da perda do poder familiar, permitirá ao guardião a todo e qualquer momento reclamar o direito de retirar o menor da posse de quem quer que a esteja ilegalmente detendo. Art. 35 do Estatuto da Criança e do Adolescente A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público Das Espécies de Guarda O primeiro padrão de guarda surgiu com o vínculo matrimonial ou a união estável e a decorrência da maternidade e paternidade denominada como

16 15 guarda comum ou originária, a qual não é processual, onde os pais desempenham inteiramente todos os poderes essenciais do poder familiar Guarda de Fato É caracterizada como sendo aquela em que uma pessoa por sua vontade própria fica responsável por uma criança ou adolescente, sem qualquer determinação/autorização legal ou judicial. Não tendo nenhum direito de autoridade, apenas o de cumprimento com as obrigações de assistência e educação referente à criança ou adolescente Guarda Unilateral, Uniparental ou Monoparental exclusiva e única Esta é a modalidade de guarda era a mais comum, que imperava com maior ênfase no ordenamento jurídico brasileiro, é quando um dos genitores arca com a responsabilidade da guarda dos filhos, normalmente esta guarda é dada à mãe, como preferência, e cabe ao pai o direito de visitas que podem ser quinzenais ou em datas estipuladas pelo juiz. Durante muito tempo a guarda unilateral era exercida por apenas um dos genitores, satisfazendo apenas a um dos pais. Art A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº , de 2008). I requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 1 o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº , de 2014) 3 o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à

17 16 divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. dada pela Lei nº , de 2014) (Redação A professora Claudete Carvalho Canezin salienta: A guarda unilateral afasta, sem dúvida, o laço de paternidade da criança com o pai não guardião, pois a este é estipulado o dia de visita, sendo que nem sempre esse dia é um bom dia, isso porque é previamente marcado, e o guardião normalmente impõe regras. Moura também afirma que a ausência de um dos pais prejudica o menor quando diz a criança/adolescente por vezes é muito prejudicada, pois rompe o vínculo com um dos pais tendo somente contato com os dias e horários de visitas, afirma Moura, (2014) Aninhamento ou Nidação Nesta modalidade de guarda, são os pais que se revezam, ao invés do (s) filho (s). O (s) filho (s) mora (m) em uma única casa e os pais se mudam em períodos alternados de tempo para conviver com o (s) filho (s). Este modelo é raríssimo Guarda de filhos havidos fora do seio familiar De modo especial, no que tange à igualdade dos direitos dos filhos, o 6º do art. 227 da CF/88 implica numa única resposta à pergunta sobre a categoria dos filhos, hoje. Assim, a lei reconhece apenas duas categorias, ao sabor da análise do assunto filiação, isto é, aqueles que são filhos, e aqueles que não o são. De tal sorte que, em face da proibição constitucional no que concerne às designações discriminatórias, perde completamente o sentido, sob o prisma do Direito, os adjetivos legítimos, legitimados, ilegítimos, incestuosos, adulterinos, naturais, espúrios e adotivos. Reconhece, a ordem constitucional, a ampla igualdade entre os filhos, quer os biológicos, havidos na relação do casamento ou não, quer os nãobiológicos, que integram a categoria dos adotivos. Assim, na forma do disposto nos art. 20 do Estatuto da Criança e do Adolescente:

18 17 Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. O advogado Diorgenes André Dellani faz a seguinte explanação "A Constituição assegurou a igualdade entre os filhos havidos dentro ou fora do casamento, adotivos. Novas entidades familiares foram asseguradas, por isso a ressalva anterior de que a Constituição imprimiu contornos diferentes as relações ou essas mudanças são frutos da mudança social e somente assegurada constitucionalmente." "Parece que o mais correto é um meio termo, pois assim como o Direito acompanha a sociedade, o contrário também deve ser correto, pois a não observância das normas também poderão impor sanções das mais diversas a aqueles que não às cumprir." Guarda Alternada A guarda alternada é caracterizada pelo exercício alternado da guarda, tendo os pais a possibilidade de passar mais tempo com seus filhos, sendo o período de tempo predeterminado, que pode ser anual, semestral, mensal ou dia a dia. Nesta modalidade há alternância da guarda e do poder de decisão sobre o filho, que muda de casa em períodos iguais e pré-estabelecida por ambos pais. Vale ressaltar que guarda compartilhada não está prevista em nosso Código Civil, pelo fato de sua instabilidade e falta de rotina prejudicial à vida do menor (MOREIRA, 2015). Precisamos deixar claro que guarda alternada não é a mesma de guarda compartilhada, haja vista que há uma grande confusão entre as duas, principalmente, pelos profissionais que a estudam e a defendem Guarda Compartilhada e as Alterações da Nova Lei. Em 2008, entrou em vigor a Lei nº , referente à guarda compartilhada, tornando-se uma opção para pais que estão em meio de um processo de separação. A lei da guarda compartilhada proporciona aos pais o

19 18 direito de ambos dividirem responsabilidades e despesas quanto á criação e educação dos filhos (InfoJus Brasil, 2009). Entretanto em 22 de dezembro de 2014, foi sancionada a nova lei de guarda compartilhada, através da lei ordinária nº , que alterou os artigos 1583 á 1585 e 1634 do Código Civil. Assim a guarda compartilhada passou a ser regra e não mais uma opção onde a mesma será aplicada mesmo que haja conflitos entre os pais, caberá a eles obedecer a ordem judicial, afirma Almeida (2015). Porém o juiz poderá levar em consideração cada caso, se ambas as partes têm condições de adquirirem essa modalidade. De acordo com Marins Júnior (2014), o fator que motivou a mudança da lei foi à restrição que muitos pais, na maioria das vezes os homens, sofria sobre visitas aos filhos, diante dessa vontade de aumentar a convivência com seus descendentes, fato impedido muitas vezes em razão algum litígio ocorrido com a genitora, se tornando uma das motivações de alteração de modalidade de guarda para com os menores. A advogada Sandra Vilela, nos descreve que a guarda compartilhada se subdivide em duas modalidades: Guarda compartilhada/conjunta legal ou jurídica, onde os pais permanecem unidos nas principais decisões da vida do filho. Guarda compartilhada/conjunta física ou material, onde os pais permanecem em igualdade ou quase igualdade de tempo em companhia da criança. (VILELLA apud, EGGER, 2003, p. 11). A nova lei de guarda compartilhada, em suas alterações, manteve intacto o caput do artigo parágrafo primeiro, confirmando a opção de que as guardas podem ser unilaterais ou compartilhadas e as define. Já no parágrafo segundo a nova lei diz " na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividida de forma equilibrada com mãe e pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e interesses dos filhos". Com isto a lei nos mostra que mesmo os pais tendo obtido o direito de estar em igual tempo com os filhos, também impõe ao juiz o dever de continuar a fixar um tempo (dia) para esse convívio familiar. Outra parte interessante das mudanças foi o parágrafo 3º que diz: Na guarda compartilhada, a cidade considerada base da moradia dos filhos será aquela que melhor atender os interesses dos filhos", antes o portador da guarda dos filhos poderia, com facilidade, se mudar para outra cidade dificultando o convívio do menor com o outro genitor, já com

20 19 esta adaptação da lei isto fica a par do juiz decidir qual a base de moradia, ou seja, o lugar de moradia atende melhor os interesses do menor. O parágrafo 5º foi criado na nova lei e nos mostra uma grande conquista com relação a igualdade dos genitores, pois sendo a guarda compartilhada ou unilateral, a lei dá poderes, neste parágrafo, ao genitor que não sustem a base de moradia do filho e que paga alimentos ao outro genitor, de ter acesso aos interesses do filho e solicitar informações ou prestação de contas a assuntos diretamente ligados a saúde física e psicológica assim como a educação dos mesmos. A nova redação do artigo também mantem os incisos I e II e os parágrafos 1º, 4º e o 5º, alterando o parágrafo 2º que diz: [...] será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor a mudança da Lei neste parágrafo da aos pais a aplicação da guarda unilateral caso o pai se declare impossibilitado de manter a guarda compartilhada conforme os termos que ela exige. No parágrafo 3º diz [...] que deverá visar a divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe ou seja, o juiz, ou o Ministério Público através de requerimento, colocará atribuições de períodos em que os pais passam com a criança/adolescente de forma igual. Foi acrescentado o parágrafo 6º que diz: Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer dos genitores sobre os filhos deste, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação, essa inovação trouxe certa segurança para o genitor que não possuí a guarda é privado a obter informações sobre seus filhos, pois, obriga a escolas, hospitais ou qualquer instituição em que o filho possa exercer atividade de prestar esclarecimentos e informação de ambos os genitores. E por fim no art surge para garantir aos pais o poder familiar, e garante aos mesmos manter os filhos menores em sua companhia, para isso vem destrinchando em nove incisos delimitações nos quais tem direitos sobre decisões na vida dos filhos como representação judicial até dezesseis anos, mudança de residência para outro município, exigência da obediência e respeito conforme idade e condições, concessão ou não para casamento, e demais concessões que a criança/adolescente não é plenamente capaz, pela visão judicial, de exercer. Nos mostra então que os pais devem manter suas

21 20 responsabilidades para com os filhos, independente da relação conjugal que tenham no momento A História da Guarda Compartilhada Em meio ao século XIX, a guarda era de inteira responsabilidade do pai, um poder conhecido como Pátrio Poder, onde apenas o homem poderia representar um incapaz, visto que a mulher era considerada incapaz na vida civil. Com a evolução da sociedade e a necessidade do homem de passar mais tempo fora, veio a necessidade de os menores serem amparados pela mãe. Conforme Moura (2014) a Guarda Compartilhada veio aparecer na Inglaterra nos anos de 1960, e depois se expandiu para Europa, Canada e EUA. Na Inglaterra o sistema commom law que rompeu com a tradicional guarda única, sempre para o lado materno, passando os tribunais a adotarem a Split ordem que significa repartir, dividir os deveres e obrigações de ambos os cônjuges para com os menores. Deste modo os tribunais ingleses passaram a abolir o chamado direito de visita impondo o direito de contato de ambos os pais em qualquer momento com os filhos. (Moura, 2014) Aos poucos esse modelo de guarda foi se repercutindo na Europa, e próximo ao ano de 1976 a França no direito francês com a intenção de obter o modelo de guarda compartilhada, diminuiu a guarda única introduzindo a Lei , onde um dos cônjuges tem a guarda mais o outro pode ter suas visitas em qualquer momento. (GRISARD FILHO, 2002) No Canadá a nomenclatura sole custody, impõe o mesmo modelo de guarda compartilhada francês adotando a partilha apenas no modo jurídico. (Moura, 2014). Já nos EUA, a lei de Guarda Compartilhada foi muito bem aderida popularmente sendo aceita em alguns estados a quase 90% dos casos. Isto se dá porque no Ordenamento Jurídico dos EUA não há imposição de modelo de guarda, o casal passa apenas por um estudo verificando qual espécie de guarda é apropriada a cada um, e com o receio de perder a guarda ao excônjuges é aderido esse modelo de guarda onde ambos os pais tem contato com a criança. Neste país a Guarda Compartilhada é conhecida como joint custody ou shared pareting (Moura, 2014).

22 Guarda Compartilhada no Brasil Adotada em nosso Código Civil em 2008 com a Lei que incluiu os artigos e seguintes, onde o juiz propunha acordos para a adesão da guarda compartilhada a casais que tivessem boa comunicação e estivesse com a visão de ambos terem a mesma responsabilidade sobre o menor. Esta lei passou por mudanças no seu modo de aplicação no dia 22 de dezembro de 2014 que introduziu a Lei , onde passou a ser der imposta após o divórcio do casal havendo guarda de menores a ser atribuída, independente do querer dos pais. Antes dessa imposição a Guarda predominante era a Unilateral, onde apenas um dos ex-cônjuges tinha a guarda dos menores. Com o passar do tempo se viu que esse modelo de guarda não sustentava a necessidade de igualdade na criação e poder sobre os filhos como os pais queriam. Via-se também a dificuldade dos filhos de se adaptarem a essa regra e a inalienação imposta com frequência em vários casos. (Código Civil, 2002) Com isso hoje o quadro do Ordenamento Jurídico é colocar esse modelo de guarda as famílias, para melhorar, ou amenizar, os impactos sofridos pelos menores na separação familiar Pensão Alimentícia A guarda compartilhada não cessa a obrigação de pagamento da pensão alimentícia. Tal obrigação decorre do dever constitucional de assistência, criação e educação dos filhos menores de idade. (Art. 229 CF). Isso significa dar-lhe alimentação, estudo, vestuário e muitas outras necessidades que a criança tem. Na guarda compartilhada as decisões a respeito dos filhos cabem aos dois genitores, porém, a guarda fica com um deles, sendo assim, aquele que não ficou com a guarda deve ajudar financeiramente, onde, o juiz deverá fixar o valor mensal devido. Muitos devedores de obrigações alimentares retardam os

23 22 pagamentos por capricho e comprometem todo o orçamento do credor alimentar, com a lei essa atitude ocorrerá de multa e juros, mas o credor deverá prestar esclarecimentos do que seja feito com tais valores. Na guarda compartilhada, há uma divisão proporcional dos gastos na criação dos filhos, na medida das condições financeiras de cada um dos pais, levando em consideração o que foi previamente acordado. (MENESES, 2014). O juiz deve informar os pais sobre as sanções que podem ocorrer sobre aquele que deixar de prestar com a obrigação de pagar pensão alimentícia, o inadimplente poderá sofrer execução e até ter sua prisão decretada. (IBDFAM, 2013) Entende-se que na guarda compartilhada a obrigação da pensão alimentícia é de ambas as partes e não existe um valor fixado, mas sim, que cada genitor contribua de acordo com a necessidade da criança e na proporção de seus recursos financeiros, mas não o deixa de fazer O Interesse do Menor Podemos ter uma visão, baseada em diversas pesquisas, de que em um divórcio, os que mais sofrem são as crianças e isto tem sido tema para diversos debates e problemas nas Varas da Família, por se querer o melhor para a criança no momento em que seus pais se divorciam. A guarda Compartilhada é vista como a solução para este problema, visto que os pais terão as mesmas responsabilidades para com o menor. Em entrevista com o grupo o psicólogo Randal do Vale Ortiz afirmou: Uma guarda compartilhada seria o ideal para uma criança, principalmente se ela ainda estiver na primeira infância e até mesmo um adolescente. Mas sempre tem que ter bom senso, entre o pai entre a mãe, para realmente entender que o que está separado é a relação conjugal não a parental, porque, você não separa da filha nem do filho você separa do cônjuge. Então neste sentido se as pessoas tiverem este discernimento não tem nenhum problema. O que mostra que a presença dos genitores é insubstituível para a formação da criança/adolescente, mas que essa presença deve ter moderação e bom senso dos genitores para visarem o bem maior que é o bem-estar da prole. Isto inclui a presença no dia a dia e rotina da criança, assim como gastos

24 23 e responsabilidades perante a justiça, escola, e demais lugares em que a criança precise ser representada. 227 diz: Em Nossa Lei Fundamental (Constituição Federal de 1988) no seu artigo À sociedade e ao Estado tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta primazia, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Grifo Nosso). Por lei a criança e o adolescente tem o direito do convívio com ambos os pais independentemente da situação de guarda em que estiverem. Mais esta determinação não declara uma visitação livre, pois causará uma confusão psicológica na criança, causando frustrações aos planos e rotina da criança. Para estudiosos do assunto acredita-se que é muito difícil a adaptação dos pais para o melhor convívio, como diz Analdino Rodrigues Paulino, Presidente da APASE Associação de Pais e Mães Separados: No início, ambos estão machucados com a separação e depois de tantas brigas é delicado chegar a um acordo. Mas, se ambos quiserem estar ao lado dos filhos e se esforçarem para colocar o interesse da criança em primeiro lugar, tudo se acerta com o tempo. (Paulino,2014) Mas, conforme pesquisas, se os esforços paternais forem seguir visando o bem-estar da criança, a guarda compartilhada é a melhor forma de se resolver a carência afetiva que os filhos passam a ter. A psicanalista e doutora em direito pela Universidade de São Paulo Giselle Groeninga diz: A criança precisa da convivência com o pai e a mãe porque isso dá a ela, entre outras vantagens, o direito a oscilação afetiva. Esse direito implica a liberdade de se aproximar mais de um ou do outro genitor, de viver seus afetos que são tanto positivos quanto negativos, de acordo com sua fase de desenvolvimento psíquico. (Groeninga, 2011) Essa característica nos mostra que ambos os pais terão o mesmo peso de poder sobre os filhos com relação a decisões sobre a vida deles, dando à criança a liberdade para com seus sentimentos. Na Guarda Compartilhada a criança é sempre visada em seus interesses pois é aplicado o princípio do melhor interesse do menor, dando melhor observância ao convívio com

25 24 pessoas e familiares e estilo de vida que ela já tenha, então qualquer decisão de mudança não será os pais que decidiram mais o juiz que vera se a melhor possibilidade é mudar ou permanecer do modo como a criança/adolescente já vive. As desvantagens também aparecem ao menor. Segundo Ana Carolina Silveira Akel (Akel, 2009) as desvantagens começam a surgir quando não existe acordo entre os genitores e quando a presença de um dos genitores acaba sendo maior do que a do outro genitor, gerando uma alienação paternal. Isso traz a criança malefícios muito grandes, fazendo com que o menor perca a referência de lar, pela orientação diversa de pai e mãe deixando-os confusos. Existem outros malefícios como a má convivência entre os pais. Visto todas as vantagens e desvantagens, logo se vê que este modelo de guarda se mostra mais vantajoso do que desvantajoso, pois cobra uma obrigatoriedade dos pais em priorizar as necessidades e direitos do menor sempre. Com isso a guarda compartilhada passa a ser um remédio para amenizar, em parte, o grande problema do sofrimento do menor no momento do divórcio dos seus genitores. A guarda é aplicada em dois institutos jurídicos diferentes: o Código Civil e a Lei nº 8090/90, e no Estatuto da Criança e do Adolescente. No âmbito do Código Civil, trata da proteção dos filhos menores e no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente trata da guarda das crianças e adolescentes em situação de risco, com forma de regulamentação da posse de fato. Levy, citando conceito de Silvana Maria Carbonera declara: Na perspectiva do Direito de Família, a Guarda poderia ser compreendida como um instituto jurídico através do qual se atribui a uma pessoa, o guardião, um complexo de direitos e deveres a serem exercidos com o objetivo de proteger e prover as necessidades de desenvolvimento de outra que dele necessite, colocada sob sua responsabilidade em virtude de lei ou decisão judicial. (Levy, 2008, p.43) Ainda, de acordo com Levy (2008, p. 44), a Guarda é um complexo de deveres e direitos que tem por objetivo a proteção integral do filho menor não emancipado, e cabe dizer que o instituto da Guarda comporta os deveres de cuidar, vigiar, criar, educar e ter os filhos em companhia, de persegui-los e reavê-los de quem de forma injusta os detenha. Sendo no dizer de Venosa atributo do poder familiar. (2008, p. 271). O instituto da Guarda não é

26 25 exclusivo daqueles que tenham a titularidade e o exercício do Poder Familiar, existem casos, em que a Guarda é conferida a terceiros por motivos diversos, quando, por exemplo, assim o exigir o Superior Interesse da Criança, ou quando qualquer dos genitores forem privados judicialmente de manterem a Guarda dos filhos, por algum impedimento Alienação Parental e a Guarda Compartilhada No Brasil temos a Lei de 2010 que dispõe sobre a alienação parental, na qual é conceitua em seu art. 2º alienação parental como: Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. Pode-se considerar a alienação parental como uma forma de abuso psicológico, onde o adulto que tenha autoridade e responsabilidade sobre a criança, manipula a consciência da criança ou adolescente com a intenção de destruir os vínculos com um dos genitores. (IBDFAM) Isso normalmente acontece em separações onde um dos genitores não aceita o fim conjugal, passando a manipular o filho com intenção de que este se afaste e até mesmo passe a odiar o outro genitor. (TARDELLI; SILVA) Para Dias daí o significado da Lei /10, que define alienação parental como a interferência na formação psicológica para que o filho repudie o genitor ou cause prejuízos ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com o mesmo. Na alienação parental o alienador utiliza frases como: Sua mãe/pai não se importa com vocês; você não gosta de mim! Me deixa sozinha (o) para sair com seu (a) pai/mãe; entre outras. A alienação parental fere o direito fundamental da criança e do adolescente de ter uma convivência familiar saudável, constituindo assim abuso moral, e ainda descumprimento dos deveres da autoridade parental. (IBDFAM) A guarda compartilhada supera as limitações da guarda unilateral, e entre muitos outros benefícios evita a síndrome da alienação parental, onde no

27 26 lugar de visitas o genitor terá a convivência com seu (s) filho (s), não tendo mais dias e horários controlados. Pois, pais não devem visitar seus filhos, mas sim, conviver com eles, e esse convívio não pode ser impedido por atos decorrentes da alienação parental. Por essa razão, é adequado que a Lei da Alienação Parental incentive a Guarda Compartilhada. (FREITAS; PELLIZZARO)

28 27 4. PESQUISA DE CAMPO Neste capitulo será abordado dados em relação ao resultado obtido através de pesquisa de campo realizada na ETEC Professor Mario Antônio Verza, da cidade de Palmital. Dos dados apresentados 64% referem-se a alunos do ensino médio e 36% a alunos do ensino técnico, sendo no total entrevistadas 175 pessoas. Diante dos dados apresentados vemos que grande parte das pessoas não conhecem a lei nº de dezembro de 2014, que traz algumas alterações quanto a guarda compartilhada, que agora passa a ser regra, sendo as demais formas exceções, conforme nos mostra o gráfico 1 a seguir: Gráfico 1- Pessoas que conhecem a nova lei da guarda compartilhada. NÃO 53% SIM 47% SIM NÃO Fonte: Elaborado pelos autores (2015). Porém grande parte dos entrevistados já presenciaram casos de separação onde o casal tinha filhos, sendo necessária a utilização de umas das formas de guardas como nos mostra o gráfico 2.

29 28 Gráfico 2 Pessoas que já presenciaram algum caso de separação, onde o casal tinha filhos menores de idade. NÃO 14% SIM NÃO SIM 86% Fonte: Elaborado pelos autores (2015). Dos 86% dos entrevistados que já presenciaram separação com filhos submetidos a guarda, apenas 30% dos casos foram submetidos a guarda compartilhada. Gráfico 3 A que modelo de guarda as crianças/adolescentes foram submetidos. DESCONHE CE 25% COMPARTIL HADA 30% ALTERNADA 20% COMPARTILHADA UNILATERAL ALTERNADA DESCONHECE UNILATERA L 25% Fonte: Elaborado pelos autores (2015). Mesmo diante do grande número de pessoas que desconhecem a lei /2014, percebemos através da pesquisa que a maioria delas preferem a guarda compartilhada, pois quando perguntado sobre a responsabilidade dos pais perante os filhos 83% dos entrevistados acham que devem ser de ambos

30 29 os pais, independentemente de quem é o detentor da guarda, visto que esse é o aspecto mais importante da guarda compartilhada, ou seja, as decisões a respeito dos filhos cabem aos dois genitores, porém, a guarda fica com um deles. Gráfico 4 Quem os pesquisados acham que deveria ter a responsabilidade sobre as crianças/adolescentes. DO DETENTOR DA GUARDA 17% DE AMBOS OS PAIS DE AMBOS OS PAIS 83% DO DETENTOR DA GUARDA Fonte: Elaborado pelos autores (2015).

31 30 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em vista da variedade na formação de famílias hoje em nossa sociedade, encontrou-se grande dificuldade de classificá-las e fazer a sua contextualização no Código Civil Brasileiro. Hoje com as mudanças na sociedade é cada vez maior número de casais que se separam, o que faz surgir a questão sobre o futuro dos filhos. A guarda das crianças/adolescentes era monolateral, onde tradicionalmente o filho era deixado com a mãe. Com o passar do tempo a sociedade passou a visar o interesse do menor como primazia para a convivência do mesmo com seus genitores, com isto surge a Guarda Compartilhada, aplicada como opção de jurisprudência antes, mas hoje através da Lei /2014, colocada como regra para guarda dos filhos. Este estudo analisou sobre as mudanças deste tipo de guarda comparadas ao aplicado anteriormente, analisando suas vantagens acerca de tempo maior que o filho passa a ter com ambos os genitores e as responsabilidades jurídicas para com as crianças que também passa a ser de ambos, bem como as desvantagens que são as dificuldades de comunicação dos genitores e falta de compreensão para as necessidades da criança/adolescente. Através de pesquisa de campo, pôde-se compreender que apesar de grande parte dos estudantes pesquisados não conhecer a Guarda Compartilhada, 83% destes preferem a convivência com ambos os pais, assim como as responsabilidades por eles a ser exercidas venham ser tanto contínuas como igualitárias após a separação, o que mostra, na visão do grupo que a Guarda Compartilhada é o melhor remédio para o interesse do menor, visão essa comprovada durante a pesquisa. Os objetivos elencados pelo grupo para mostrar a visão favorável à Guarda Compartilhada foram amplamente cumpridos no decorrer do trabalho, expondo as alterações da nova Lei nº /14 no Código Civil, ao analisar o interesse do menor e explanando as vantagens e desvantagens que este modelo traz juntamente com a diferenciação de Guarda Alternada e Guarda Compartilha onde pôde-se esclarecer suas diferenciações.

32 31 Conclui-se então que, para o bom funcionamento deste modelo de Guarda Compartilhada, os genitores devem ter como limite da relação entre eles, apenas o interesse do filho, para que não venham surgir conflitos entre os mesmos, acarretando em transtornos psicológicos para a criança/adolescente.

33 32 REFERÊNCIAS ABREU, S. F. Disponível em: < >. Acesso em 30 mar AKEL, A. C. S. A. Guarda Compartilhada - Um Avanço Para a Família. São Paulo. ATLAS, Editora: Atlas. ALMEIDA, J. Guarda Compartilhada. Mato Grosso: Alta Floresta, Disponível em: <jessimeida.jusbrasil.com.br>. Acesso em 30 de mar BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < Acesso em 21 abr BRASIL. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n de 13 de julho de Disponível em: < >. Acesso em 24 abr BRASIL. (2010). Lei nº de Agosto de Disponível em: < Acesso em 01 maio CANEZIN, C. C. Da guarda compartilhada em oposição à guarda unilateral. Disponível em: <flaviotartuce.web333.kinghost.net>. Acesso em 24 abr DELLANI, A. D. Relação paterno filial na atualidade. Disponível em: <diorgenes.jusbrasil.com.br>. Acesso em 24 abr DIAS, M. B. (s/d). Alienação parental. Uma nova lei para um velho problema! Disponível em: < Acesso em 01 maio FERREIRA, J. C. R. Poder familiar. Disponível em: < Acesso em 24 abr FILHO, W. G. Guarda Compartilhada: Um Novo Modelo de Responsabilidade Parental. São Paulo: ed. Revista dos Tribunais, P. 49. FILHO, W. G. Quem (ainda) tem medo da guarda compartilhada? Disponível em: < Acesso em 11 mar FREITAS, D. P.; PELLIZZARO, G. Alienação parental. Comentários à lei / ed. Rio de Janeiro: Forense, HIRONAKA, G. M. F. N. Dos filhos havidos fora do casamento. Disponível em: < Acesso em 23 abr IBDFAM. (s/d). Cartilha Alienação Parental. Disponível em: < Acesso em 01 maio 2015.

34 33 IBDFAM. Entrevista: guarda compartilhada e obrigação alimentar. Disponível em: < Acesso em 28 mar INFOJUS BRASIL, Nova lei de guarda compartilhada já está valendo. Disponível em: <infojus.jusbrasil.com.br>. Acesso em: 06 de mar MANZELLO, A. C. Pai e guarda dos filhos. Disponível em: < Acesso em 21 abr MARTINS, J.; CARLOS, A. Breves considerações sobre a lei / Guarda Compartilhada. São Paulo: São Paulo, Disponível em: <acmjr.jusbrasil.com.br>. Acesso em 06 mar MENESES, F. C. A guarda compartilhada e a pensão alimentícia. Disponível em:< Acesso em 29 mar MOREIRA, T. L. As novas diretrizes da Guarda compartilhada. São Paulo: São Paulo, Disponível em: <thaislozadamoreira.jusbrasil.com.br/>. Acesso em 06 de mar MOURA, E. R. Guarda Compartilhada: Uma visão interdisciplinar dos aspectos positivos e negativos. Rondônia: Rolim de Moura, Disponível em: <elizanarodrigues.jusbrasil.com.br >. Acesso em 30 de mar NETO, J. A. P. S. Do Poder Familiar. São Paulo, PAULINO A. R. Unidos na Separação. Disponível em: < Acesso em 29 mar RODRIGUES, P. M. A. A nova concepção de família no ordenamento jurídico brasileiro. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XII, n. 69, Disponível em: < Acesso em 20 abril RODRIGUES, S. Análise dos tipos de guarda existentes no direito brasileiro e as diferenças entre a guarda compartilhada e a guarda alternada. Disponível em: < Acesso em 24 abr SALES, F. A. Da família e do direito à convivência familiar da criança e do adolescente. Disponível em: < Acesso em: 24 abr TARDELLI, C. M.; SILVA, L. S. (s/d). Você sabe o que é alienação parental? Disponível em: < Acesso em 01 maio VILELA, R. S. Proposta sobre guarda de filhos. Disponível em: < Acesso em 24 abr

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