A regulamentação da guarda compartilhada no ordenamento jurídico brasileiro.

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1 A regulamentação da guarda compartilhada no ordenamento jurídico brasileiro. A guarda compartilhada se traduz como uma das manifestações do direito de convivência familiar e da igualdade de marido e mulher de que nos falam a Constituição Federal (arts. 5º,I, 226, 5º e ) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (arts. 4º. 19 e 21 2 ). A prole não tem o direito de conviver com os pais apenas enquanto estes estiverem casados/unidos, mas por todo o tempo de duração da menor idade. Não há legislação no Brasil nem documento internacional do qual nosso país tenha sido subscritor que restrinja o direito de convivência dos filhos para com os pais apenas enquanto estes permanecerem em união conjugal. Esse direito de convivência é, pois, previsto em Declarações e Convenções internacionais que dispõem sobre direitos humanos e, em particular, sobre os direitos da criança e do adolescente, documentos que inspiraram e orientaram a legislação brasileira. Assim, a Declaração Universal dos Direitos da Criança, datada do ano de 1959, já estabelecia que 1 Art. 5º da CF - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos seguintes termos: I homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; Art. 226 da CF A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Parágrafo 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher Art. 227 da CF -É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 2 Art. 4º do ECA: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Art. 19 Toda criança e adolescente tem direito de ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substancias entorpecentes. Art. 21 O pátrio poder será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.

2 A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos filhos de famílias numerosas. (grifou-se) Já constava da referida Declaração que a criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade e, sempre que possível, crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais. Crescer com amparo e sob a responsabilidade dos pais passa também por conviver com os genitores, no seu dia-a-dia, porque amparo e responsabilidade à distância nem sempre condizem com um desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade da criança. Esse amparo não se resume ao apoio material, somente. A Declaração preconiza uma relação de amor/afeto, compreensão e segurança moral, valores que não se justificariam se fossem concebidos ocasionalmente ou à distância, mas que se compatibilizam e se adequam ao convívio cotidiano dos pais com os filhos, que, no caso de casais separados, se materializa através do compartilhamento da guarda. As Convenções internacionais, como se sabe, dispõem de regras que, adaptáveis às circunstâncias culturais de cada povo, devem ser recepcionadas e obedecidas pelas legislações dos chamados Estados-partes. Os países signatários de tratados internacionais se obrigam a, através de suas próprias leis, dar seguimento àquilo que prescrevem as Convenções. Assim, a Assembléia Geral das Nações Unidas, em 20 de novembro de 1989, após um longo período de dez anos de discussões e amadurecimento de teses e propostas, aprovou a sua Resolução nº L.44 e desse modo promulgou a Convenção Internacional dos

3 Direitos da Criança, a qual, no seu art. 3º, dispõe expressamente que todas as ações relativas às crianças, levadas a efeito por instituições públicas ou privadas de bem-estar social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem considerar, primordialmente, o interesse maior da criança. O convívio familiar corresponde ao interesse do menor. Mais especificamente, com relação à garantia do direito de convivência com a família, prerrogativa da criança que se espraia nos ordenamentos jurídicos contemporâneos, aquela Convenção enuncia regras que impõem ao Brasil, como Estado-parte signatário, o dever de proporcionar, naquilo que for de sua competência, o convívio entre pais e filhos, como se vê do seu art. 9º: Art. 9º. 1. Os Estados-partes deverão zelar para que a criança não seja separada dos pais contra a vontade dos mesmos, exceto quando, sujeita à revisão judicial, as autoridades competentes determinarem, em conformidade com a lei e com os procedimentos legais cabíveis, que tal separação é necessária ao interesse maior da criança. Tal determinação pode ser necessária em casos específicos, por exemplo, nos casos em que a criança sofre maus-tratos ou descuidos por parte de seus pais ou quando estes vivem separados e uma decisão deve ser tomada a respeito do local da residência da criança. 2. Caso seja adotado qualquer procedimento em conformidade com o estipulado no parágrafo primeiro do presente artigo, todas as partes interessadas terão a oportunidade de participar e de manifestar suas opiniões. 3. Os Estados-partes respeitarão o direito da criança que esteja separada de um ou de ambos os pais de manter regularmente relações pessoais e contato direto com ambos, a menos que isso seja contrário ao interesse da criança. (grifou-se)

4 A separação, outrossim, de filhos e pais é tratada pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança como uma medida de caráter excepcional, que só deve ser aplicada se for necessária para atender aos interesses da criança. A regra é da manutenção do convívio. De ordinário, diz a Convenção, deve ser respeitado o direito da criança de, em casos de pais separados, com eles manter regularmente relações pessoais e contatos direto com ambos. Ao que se vê, essas relações e esse contato direto não se restringirá a um dos pais, apenas; mas com o pai e com a mãe, por toda a menor idade dos filhos. Não cuida a Convenção de interações eventuais entre a prole e seus pais, não. O Código Civil brasileiro, de 2002, nasce num contexto em que documentos internacionais, a Constituição Federal e, de modo mais restrito, o ECA discorrem sobre a necessidade de atendimento do direito de convivência familiar das crianças e adolescentes como forma de garantia da sua fundamental dignidade de pessoas humanas em desenvolvimento Acontece que, pelo que se viu passos atrás (ítem 4.4.1), há entendimentos no sentido de que a guarda compartilhada não estaria contemplada pelo ordenamento jurídico pátrio. Os que assim pensam articulam que não há texto legal no país que se refira a tal modalidade de custódia, diante do que a guarda deve ser judicialmente decidida sempre em favor de um dos ex-consortes, a menos que eles, de modo próprio, consintam em fazê-lo de forma conjunta. Entendemos diversamente. A guarda compartilhada passou a constar do ordenamento brasileiro desde quando a Constituição estabeleceu a igualdade de homens e mulheres e o direito de convivência familiar como um dos alicerces da proteção integral que Estado, sociedade e família devem protagonizar em função do menor, respeitado o seu melhor interesse (ver capítulo 3). Não é despretensiosamente que o ECA traz seu primeiro artigo o enunciado pórtico de que esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Ao assim dispor estabelece toda uma série de comandos normativos voltados para

5 tornar efetiva a dignidade da pessoa humana infanto-juvenil, pontuando que é dever da família, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes... à convivência familiar (art. 4º). Assegurar a efetivação do direito ao convívio com a família é, necessariamente, ter em vista que os pais devem, como corolário dessa regra, manter sempre que possível o convívio com seus filhos mesmo após a ruptura do casamento, o que se efetiva pelo exercício da guarda compartilhada, porque conviver não é promover visitas ocasionais, ainda que sistemáticas. Numa primeira observação já se pode afirmar que a guarda compartilhada está, sim, presente no ordenamento pátrio através da igualdade de gêneros e do direito à convivência familiar pugnados pela CF e pelo ECA. Mas também está ela contemplada no Código Civil, e não poderia ser diferente porque, pelo princípio da hierarquia das leis, a legislação infra-constitucional não pode se contrapor ao texto constitucional e deve ser interpretado sempre conforme o que dispuser a Constituição. Uma Lei, um Código não fala por si só; diz conforme o que diz a Constituição, de modo que tudo o quanto está num desses subsistemas é e deve ser sempre reflexo do que o texto constitucional traz como princípios e valores da sociedade, como alerta Alexandre de Moraes (2003, 104) 3. Tanto mais quando se tratam dos chamados direitos fundamentais, tais como aqueles contidos nas normas protetivas da integridade física e psicológica de crianças e adolescentes, dispostas na Constituição brasileira atual. Consoante assinala Paula Sarno Braga (2008, 115), de todas as inovações trazidas para o campo dos direitos fundamentais a mais aplaudida foi a irradiação de sua eficácia valorativa por toda 3 Alexandre de Morais, de uma forma bem didática sistematiza as finalidades de uma interpretação constitucional das leis: As finalidades a serem perseguidas pela interpretação constitucional são de grande importância, porque visam a garantia da efetividade da Carta Magna e a aplicabilidade de seus preceitos. A primeira finalidade básica da interpretação constitucional é garantir o máximo de efetividade do texto magno, consagrando sua força normativa e garantindo a interpretação de todo o ordenamento jurídico em conformidade com sua normas. A segunda finalidade da interpretação constitucional é a integração do ordenamento constitucional. A terceira finalidade constitui na realização do controle formal e material das leis e atos normativos editados pelos poderes constituídos. A quarta finalidade é a de eleger a solução mais correta e justa para o caso, do ponto de vista dos princípios e Direitos Fundamentais consagrados no texto constitucional, verdadeiros paradigmas para a aplicação do Direito Positivado (Constituição do Brasil Interpretada. São Paulo: Atlas, 2003, p.104)

6 a ordem jurídica 4, de sorte que os dispositivos constitucionais que contemplam regras de proteção à saúde, à alimentação, à educação, à convivência familiar, à dignidade, ao respeito etc, infanto-juvenis têm sua eficácia espraiada por todo o sistema jurídico nacional. Marinoni (2006, 51/52), percebendo a jurisdição como atividade do Estado de aplicar o direito segundo sua conformação constitucional, enfatiza que O Estado contemporâneo, caracterizado pela força normativa da Constituição, obviamente não dispensa a conformação das regras aos princípios constitucionais e sabe que isso apenas pode ser feito com o auxílio da jurisdição. Não há qualquer dúvida, hoje, de que toda norma constitucional, independentemente do seu conteúdo ou da forma de sua vazão, produz efeitos jurídicos imediatos e condiciona o modo de ser das regras. Portanto, a compreensão da lei a partir da Constituição expressa uma outra configuração do positivismo, que pode ser qualificada como positivismo crítico ou pós-positivismo, não porque atribui às normas constitucionais o seu fundamento, mas sim porque submete o texto da lei a princípios materiais de justiça e direitos fundamentais, permitindo que seja encontrada uma norma jurídica que revele adequada conformação da lei. O juiz não é mais a boca da lei, como queria Montesquieu, mas sim o projetor de um direito que toma em consideração a lei à luz da Constituição e, assim, faz os devidos ajustes para suprir as suas imperfeições ou encontrar uma interpretação adequada. 4 Paula Sarno complementa seu raciocínio, afirmando que O ordenamento jurídico foi invadido e tomado por valores como dignidade da pessoa humana, igualdade substancial, solidariedade e proporcionalidade (justiça), que passam a servir de diretrizes para a instituição, interpretação e aplicação das normas pelo Estado. Todo esse substrato axiológico deve servir de parâmetro para o operador do direito, devendo ser manipulado e empregado no cotidiano jurídico, tanto nas sanções mais comuns e triviais, como naquelas mais críticas, em que revela uma verdadeira crise no ordenamento, quando se depara com normas ambíguas, desarmônicas, incompatíveis com o texto constitucional, conferindo-lhes uma interpretação conforme a Constituição (in Aplicação do Devido Processo Legal nas Relações Privadas, p. 115)

7 O Código Civil, então, só por sua simples promulgação, já acata todo o manancial de princípios, valores e comandos normativos que vêem da Constituição, em face de toda sua supremacia material e axiológica, como adverte Dirley da Cunha Junior (2007, 71/72) 5 e, por isso mesmo, a leitura, interpretação e aplicação do Código devem estar em congruência com o que a Constituição adredemente já afirmou. Se a Constituição expõe como garantia fundamental de toda criança e adolescente o direito à convivência familiar, sem restrições no pós-separação de seus pais, o Código só pode referendá-lo. E é assim que o Código Civil de 2002 contém quase uma dezena de artigos que, interpretados sistematicamente e conforme a Constituição, apontam para soluções que têm no compartilhamento da guarda o seu elemento inspirador fundamental. Veja-se o que prescreve o seu art , IV: Art São deveres de ambos os cônjuges: IV Sustento, guarda e educação dos filhos; Ambos os cônjuges tem o dever logo, direito dos filhos, de tê-los em sua guarda, sendo que esses deveres dos dois cônjuges se protraem no pós-ruptura em relação à prole. Sabe-se que os deveres/direitos conjugais extinguem-se, 5 Dirley da Cunha Jr. argumenta que o constitucionalismo moderno, forjado no final do século XVIII a partir dos ideais iluministas da limitação do poder, permaneceu inquestionável entre nós até meados do século XX, ocasião em que se originou, na Europa, um novo pensamento constitucional voltado a reconhecer a supremacia material e axiológica da Constituição, cujo conteúdo, dotado de força normativa e expansiva, passou a condicionar a validade e compreensão de todo o direito e a estabelecer deveres de atuação para os órgãos de direção política. Com efeito, até a Segunda Grande Guerra Mundial, a teoria jurídica vivia sob a influência do Estado Legislativo de Direito, onde a Lei e o Princípio da Legalidade eram as únicas fontes de legitimação do Direito, na medida em que uma norma jurídica era válida não por ser justa, mas sim, exclusivamente, por haver sido posta por uma autoridade dotada de competência normativa. O neoconstitucionalismo, ou o novo direito constitucional como também é conhecido, destaca-se, nesse contexto, como uma nova teoria jurídica a justificar a mudança do paradigma, de Estado Legislativo de Direito para Estado Constitucional de Direito. Assim, com a implantação do Estado Constitucional de Direito opera-se a subordinação da própria legalidade à Constituição, de modo que as condições de validade das leis e demais normas jurídicas depende não só da sua forma de produção como também da compatibilidade de seus conteúdos com os princípios e regras constitucionais. (Temas de Teoria da Constituição e Direitos Fundamentais. Salvador: Podivum, 2007 )

8 como regra, em relação a cada um dos consortes, depois de selada a separação (CC, art ). Todavia, o Código Civil é explícito em consignar que a dissolução do casamento não modificará direitos e deveres dos pais em relação aos filhos, como atestam seus arts e 1.632: Art O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos. Art A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos. Ora, se os direitos de pais e filhos permanecem inalterados no pós ruptura, o direito de convivência desses, constitucionalmente assegurados, mantém-se incólumes ao desfazerem-se os laços matrimoniais, de sorte que aí reside a fundamentação legal da guarda compartilhada no Código Civil. É a Lei civil garantindo que o direito de convívio de filhos e pais esteja mantido mesmo após os desencontros e dissabores de seus genitores, na condição de casal. Além do mais, o Código Civil estatui que os filhos estão sujeitos ao poder familiar enquanto menores (art ), isto é, desde o nascimento até completarem 18 anos de idade e isto independentemente da existência ou não de laços conjugais entre seus pais, sendo que, relativamente ao poder familiar, compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos, tê-los em sua companhia e guarda (art , II 8 ), e mesmo que contraiam novas núpcias ou estabeleçam nova união estável, não perderão os pais, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os 6 Art do CC: A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade recíproca e ao regime de bens. 7 Art Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores. 8 Art Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: II Tê-los em sua companhia e guarda;

9 direitos do poder familiar (art ), dentre tais direitos de ambos os pais, o de guarda. Não se pode olvidar que o art e seu único 10 estabelecem que compete a ambos os pais representar e assistir os filhos até que completem a maioridade, sendo que devem decidir em comum as questões relativas a sua prole. Então está evidente que o atual Código Civil, em seu conjunto de normas, já acolhe e regulamenta a guarda compartilhada. Em nenhum instante tal Lei indica a guarda unilateral como a única solução possível a ser adotada pelos pais ou pelo juiz, após a ruptura da vida em comum. Os que entendem que a guarda unilateral seria a modalidade recepcionada pelo Código Civil de 2002, buscam respaldo nos arts e , o que nos parece equivocado, porque o primeiro dispositivo apenas está a afirmar que nos casos de ruptura da sociedade conjugal a guarda será atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la. O que se vê nesse dispositivo é tão só uma das manifestações do princípio do melhor interesse do menor, de modo que, se um dos pais não detiver boas condições de guardar sua prole, o juiz escolherá o que demonstrar mais aptidão para tanto. Mas se ambos desejarem a manutenção integral dos vínculos de convivência e/ou se revelarem boas condições afetivas e morais estes vínculos devem ser assegurados. 9 Art O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro. 10 Art Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados. Parágrafo único Os pais devem decidir em comum as questões relativas aos filhos e a seus bens; havendo divergência, poderá qualquer deles recorrer ao juiz para solução necessária. 11 Art Decretada a separação judicial ou o divórcio, sem que haja acordo entre as partes quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la. 12 Art O pai ou a mãe, cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar a sua manutenção ou educação.

10 Já o artigo daquele Código somente afirma que caso um dos pais não detenha a guarda dos filhos, o que é perfeitamente possível se a convivência com esse genitor não se revelar saudável aos interesses dos menores, restar-lhe-á, então, o exercício do direito de visitas. Isto não implica numa regra disjuntiva, onde a guarda ou seria atribuída à mãe ou endereçada ao pai, não. Tão só assegura ao genitor, que por um determinado motivo não detenha a guarda, o direito de visitar os filhos. Para Patrícia Pimentel Ramos (2005, 78/79) a fundamentação legal atual da guarda compartilhada é decorrente do direito constitucional à convivência familiar, e aduz O direito à convivência familiar é um direito fundamental e constitucionalmente assegurado e vem previsto no art. 227 da Carta Magna, que consiste no direito de ser criado e educado no âmbito da própria família. Há necessidade premente de se buscar uma inter-relação axiológica visando a unidade sistemática e a efetiva realização dos valores estabelecidos na Carta diante do direito infra-constitucional. Frisa-se que decorre do poder familiar a obrigação de estar presente no processo de desenvolvimento do filho. Mesmo sem existir norma explícita sobre a guarda compartilhada, conforme concebe Waldyr Grisard (2005, 157/158), ele também advoga o entendimento de que esta espécie de guarda já se faz regulada no direito brasileiro Embora inexista norma expressa nem seja usual na prática forense, a guarda compartilhada mostra-se lícita e possível em nosso direito, como o único meio de assegurar uma estrita igualdade entre os genitores na condução dos filhos, aumentando a disponibilidade do relacionamento com o pai ou a mãe que deixa de morar com a família. Ao ratificar a Convenção sobre os Direitos da Criança, comprometeu-se o Brasil a

11 envidar seu esforços a fim de assegurar o reconhecimento do princípio de que ambos os pais têm obrigações comuns em relação à educação e desenvolvimento dos filhos, como preocupação fundamental, visando o interesse maior da criança, e aos filhos o direito de conhecer seus pais e de ser cuidado por eles. Nessa perspectiva, e sem grande esforço, garimpamos nas leis vigentes vários dispositivos que mostram a possibilidade de utilização da guarda compartilhada em nosso direito. Nesse sentido Grisard encontra fundamentação legal para a concessão da guarda conjunta nos arts. 226 e 227 da Constituição Federal, que tratam da igualdade de direitos da mulher e do marido e do direito de convivência dos filhos, respectivamente, além de ver também no Capítulo III do ECA Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, motivações normativas suficientes à autorizarem a concessão daquela guarda. Em complemento, recorre também ao Código Civil para retirar de seu texto a previsão da guarda conjunta Outra lição não se extrai do parágrafo único do art , que atribui aos pais decidirem em comum as questões relativas aos filhos e as questões relativas a seu bens, como efeito da conjunção aditiva que une as duas orações. Assim, compete aos pais decidirem em comum as questões relativas à pessoa dos filhos (criação, educação, companhia, e guarda, autorização para casar, representação e assistência) e também decidirem em comum as questões relativas aos bens dos filhos (usufruto e administração). É pois dever jurídico comum dos pais, encargo que a lei atribui, decidir sobre a vida e o patrimônio dos filhos, tanto durante como depois da separação, cabendo ao juiz cobrar-lhes o exercício do múnus desta forma, compartilhadamente. Eis aí o fundamento normativo da guarda compartilhada no novo Código Civil. Cremos, então, que a guarda compartilhada já se encontra acolhida em nosso sistema de leis, primeiro porque tem previsão nos valores, princípios e normas constitucionais, notadamente aquelas que se referem à igualdade de gênero e ao

12 direito de convivência de crianças e adolescentes para com sua família; depois porque tanto o ECA como Código Civil concebem dispositivos que cuidam do direito de pais e filhos permanecerem se relacionando como tais, mesmo após o insucesso do casamento/união. Na jurisprudência, inobstante posicionamentos contrários como demonstrado anteriormente, a guarda compartilhada tem encontrado a guarida de nossos magistrados, confirmando assim a concepção de que o ordenamento jurídico brasileiro contempla essa modalidade de custódia. Do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, este acórdão Guarda compartilhada. Cabimento. Tendo em vista que o pai trabalha no mesmo prédio que a infante, possuindo um contato diário com a filha, imperioso se mostra que as visitas se realizam de forma livre, uma vez que a própria genitora transige com a possibilidade da ampliação das visitas. Agravo provido por maioria. (AI nº , 7ª Câmara Cível, TJRS, Redatora do acórdão Desembargadora Maria Berenice Dias, julgado em 11/04/ em 23/01/2008) Reformando sentença de primeira instância, que atribuía a guarda à mãe apenas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro consumou entendimento em favor da guarda conjunta, assim Acordo sobre a guarda dos filhos, de forma compartilhada, rechaçada pelo juízo a quo ao fundamento de que, se os menores residirão com a genitora, a guarda deve ser expressamente atribuída à mesma. A família vem sofrendo profundas mudanças em todo o mundo, deixando de ser um simples núcleo econômico e de reprodução para transformarse num espaço de amor e companheirismo. No momento em que ocorre a separação do casal, desde que haja harmonia, a guarda compartilhada

13 é uma opção madura para a saudável convivência entre filhos e pais separados, já que não se refere apenas à tutela física ou custódia material, mas também a outros atributos da autoridade perental. Em caso de separação ou divórcio consensual, deve ser observado o que os cônjuges acordaram sobre a guarda dos filhos. Inteligência do art do Código Civil. A intervenção estatal na questão só se justifica quando apurado que a convenção não reserva sufucientemente os interesses dos menores, o que não é o caso dos autos. O simples fato da fixação da residência dos menores com a mãe ou um dos pais residirem em bairros distintos ou distantes, por si só, não tem o condão de afastar a intenção dos agravantes de exercerem, conjuntamente, os poderes inerentes ao pátrio poder, de forma igualitária e com a mesma intensidade, participando das grandes decisões relativas às crianças, consagrando o direito dos filhos de serem criados por seus dois pais. Provimento do Agravo. Decisão Unânime (AI nº , Desembargador Relator Paulo Maurício Pereira, 9ª Câmara Cível do TJRJ, julgado em 08/05/2007, xweb&pgm=webjrpi, em 23/01/2008) Pode-se observar, portanto, que, longe ainda de haver unanimidade, já existe um consenso de que a guarda compartilhada está albergada pelas atuais leis brasileiras.

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