Conectividade - o futuro do áudio digital

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1 Page 1 of 10 Conectividade - o futuro do áudio digital Miguel Ratton A tecnologia digital tem produzido enormes avanços de qualidade e de eficiência, e o constante barateamento dos componentes e tecnologias tem permitido uma popularização cada vez maior dos recursos. A indústria do áudio vem acompanhando e tirando proveito dessa evolução, e nos últimos trinta anos pudemos testemunhar grandes mudanças nos equipamentos e processos. Neste artigo falaremos sobre a próxima onda tecnológica que começa a acontecer no meio do áudio, que é a conectividade. A revolução digital do áudio começou ainda no final da década de 1970, com o lançamento do primeiro processador de reverb da Lexicon. Na década de 1980 foi a vez do lançamento comercial do CD (compact disc), que estabeleceu novos padrões de qualidade para o público consumidor. A década de 1990 foi marcada pela proliferação de equipamentos digitais (consoles, gravadores, processadores), que invadiram os estúdios grandes e pequenos. Na década atual, assim como já está acontecendo em outras áreas, será a vez da indústria do áudio definir os padrões a serem adotados para a interconexão total de dispositivos. Poderíamos chamar esta nova tendência de conectividade de áudio, ou algo parecido. O nome em si não importa muito, mas sim os benefícios que isto trará em vários níveis. As redes de computadores são hoje uma parte essencial da estrutura de nossa sociedade. Bancos, órgãos do governo, operadoras de cartão de crédito, hospitais, lojas, fábricas, e quase todos os serviços que utilizamos estão ligados em rede. Isso sem falar na Internet, que permite a qualquer um ter acesso a uma infinidade de informações. Por que deveria o áudio ficar fora dessa onda? Na verdade, muitos já se beneficiam da qualidade do áudio digital e também do controle remoto através de MIDI. Mas o que já está começando a acontecer vai ser ainda melhor, com a integração total de recursos, tanto no endereçamento e na transferência do áudio digital quanto no controle de equipamentos. Antes de entrarmos diretamente no assunto, apresentaremos, resumidamente, alguns aspectos fundamentais sobre o áudio digital e as tecnologias de redes, e mostraremos também alguns exemplos primitivos de conectividade na indústria musical. Redes de dados Uma rede de dados consiste de dois ou mais dispositivos digitais que estejam conectados entre si com o objetivo de compartilhar informações (codificadas digitalmente) e/ou recursos (unidade de armazenamento, impressora, interface de entrada/saída, etc). O meio de conexão entre os dispositivos da rede pode ser através de um cabo (elétrico ou óptico) conectado diretamente entre eles, ou pela rede telefônica, ou mesmo através de sinais de rádio. É comum se categorizarem as redes de dados de acordo com a sua abrangência física ou geográfica. Neste aspecto, uma LAN (Local Area Network) seria uma rede localizada em um local de pequenas dimensões (um prédio, por exemplo), enquanto que uma WAN (Wide Area Network) seria uma interconexão de dispositivos de cidades diferentes. Existem diferentes formatos ou topologias para a interligação dos dispositivos em rede, e cada uma delas possui maior ou menor adequabilidade a determinada aplicação. As topologias mais usuais são: barramento (bus), anel (ring) e estrela (star). Os dispositivos que compõem a rede são chamados de nós (nodes).

2 Page 2 of 10 Figura 1 Topologias usuais de rede A topologia é um fator importante, pois determina o caminho físico dos dados na rede, mas existem ainda vários outros aspectos que devem ser considerados para a implantação de uma rede, como o protocolo de comunicação (processo de empacotamento dos dados), a taxa de transferência (velocidade de transmissão dos dados), o desempenho efetivo e, obviamente, o custo. Um exemplo de rede para aplicações musicais é a interligação de equipamentos e computadores via MIDI, que permite transferir dados de execução musical e também várias outras informações, tais como sincronização, dados internos da memória, etc. A conexão física do MIDI é feita por meio de um cabo elétrico através do qual podem-se endereçar até 16 destinos diferentes, com os dados transferidos serialmente pelo cabo a uma taxa de bps (bits/seg). Os pacotes de dados são de 8 bits, com um protocolo relativamente simples, e as distâncias entre os equipamentos não devem ultrapassar 15 metros. Apesar das limitações de conectividade, como a transmissão unidirecional e a baixa velocidade, o MIDI é até hoje uma tecnologia adequada para o objetivo específico a que se propõe. No caso de aplicações não musicais, a maioria das redes LAN utiliza o padrão Ethernet (IEEE 802.3), onde todos os computadores estão conectados a um barramento composto por um cabo através do qual os dados são transmitidos de forma serial, como no MIDI, mas a uma taxa de transferência bem mais alta, da ordem de 10 Mbps (existem redes operando a 100 Mbps e até em taxas mais elevadas). As redes Ethernet utilizam cabo com quatro pares de condutores trançados (sem blindagem) e as distâncias entre os computadores podem chegar a dezenas de metros. Pelo fato de ser um padrão bastante difundido, seus componentes são hoje muito baratos. Para tornar mais viável a conectividade de áudio, seria interessante se pudéssemos aproveitar as tecnologias já disponíveis, pois isto traria enorme economia em termos de tempo e custo de desenvolvimento, além de maior confiabilidade. No entanto, em comparação com as redes comerciais e domésticas comuns, as aplicações de áudio digital têm características bastante peculiares que precisam ser levadas em consideração ao se aproveitarem tecnologias convencionais. Requisitos para a conectividade de áudio Todo usuário de equipamentos de áudio digital sabe que uma gravação em 24 bits ocupa uma grande quantidade de espaço do disco rígido. Para sermos mais exatos, cada minuto de áudio com resolução de 24 bits e taxa de amostragem de 44.1 khz ocupa 7 megabytes. Trabalhando com esta resolução (24 bits / 44.1 khz), a transferência dos dados de um único canal de áudio tem que ser efetuada a uma taxa de, pelo menos, 1.1 Mbps. Como dificilmente se trabalha com um só canal de áudio, então podemos concluir que a taxa de transferência necessária para o áudio digital é da ordem de dezenas de Mbps. Portanto, para se implementar uma rede de equipamentos de áudio operando em tempo-real, o primeiro requisito é que haja largura de banda (bandwidth) suficiente para se transferir

3 Page 3 of 10 múltiplos canais simultâneos. Neste aspecto, podemos concluir de imediato que uma rede Ethernet comum (10 Mbps) é tecnicamente inviável para aplicações de gravação e reprodução de áudio em tempo-real embora possa ser usada para a transferência simples de arquivos. Você talvez esteja pensando qual seria a necessidade de adotar um outro processo para se transferir digitalmente o áudio, uma vez que a maioria dos equipamentos profissionais já dispõe de conexões digitais S/PDIF, AES/EBU ou ADAT. Sim, de fato há anos que os equipamentos dos estúdios e sistemas de sonorização já podem ser interconectados digitalmente, mas esses padrões de conexão digital permitem apenas transferência de fluxos de áudio (estéreo ou multicanais) e não uma conectividade propriamente dita. A menos que se use um outro cabo, essas conexões são unidirecionais e limitam-se aos dois equipamentos interconectados. Conectividade significa não só a conexão digital entre os dispositivos, mas também a possibilidade de determinar a rota (endereçamento) dos dados dentro de uma rede de conexões, com transferência bidirecional de dados e controles, e ainda recursos para reconfiguração dos dispositivos ou mesmo de todo o sistema. Começa a ficar claro, então, que os padrões de conexão digital (S/PDIF, etc) não servem para implementar efetivamente redes de equipamentos de áudio. A próxima questão agora provavelmente seja sobre as vantagens efetivas que teríamos ao implementarmos redes com nossos equipamentos de áudio. Com a digitalização do áudio em alta resolução já temos conseguido obter excelente grau de qualidade, mas ainda há possibilidade de mais ganhos, em termos de produtividade e custo. Tomemos como exemplo uma instalação de áudio para a sonorização de um local de grandes dimensões, como um estádio. Por causa das distâncias muito grandes, o uso de áudio digital em vez de analógico já traria grandes vantagens no que se refere à imunidade a ruído. Mas só a conexão digital convencional, como vimos acima, não daria flexibilidades ao sistema. Uma solução de conectividade em rede, por outro lado, traria todos os benefícios do áudio digital e mais a possibilidade de se controlar os dispositivos remotos, rotear sinais e até mesmo reconfigurar o sistema sem ser preciso fazer modificações físicas de cabeamento. Essas novas facilidades têm despertado o interesse dos engenheiros para os novos projetos de instalações de áudio de grande porte em locais onde possa haver necessidade futura de reconfiguração do sistema, como é o caso de centros de convenção, estádios, etc. Um sistema de áudio em rede permite a monitoração de todos equipamentos, possibilitando o re-endereçamento imediato dos dados do sinal caso haja falha de algum dispositivo. Pelo fato dos dados de áudio poderem trafegar em qualquer direção, o mesmo sistema (nos mesmos cabos da rede) pode ser usado também para intercomunicação. A flexibilidade de endereçamento do áudio permite ainda que se façam avisos sonoros somente em determinados setores do sistema.

4 Page 4 of 10 Figura 2 O sistema de sonorização do estádio olímpico de Sidney (Austrália) possui 150 amplificadores e caixas acústicas, e conta com um sistema de distribuição e controle totalmente digital, implementado em cima de uma rede Ethernet de 100 Mbps E os benefícios não param por aí. Num estúdio onde os equipamentos estejam interligados em rede é possível compartilhar os recursos de processamento e gravação entre salas diferentes. O sistema físico acabará se tornando um sistema virtual, pois o fluxo do áudio poderá ser endereçado livremente a qualquer ponto do estúdio. Voltando aos requisitos fundamentais, além da alta taxa de transferência dos dados (que determina a largura de banda), existem outras exigências para que uma rede possa operar com áudio em tempo-real. Se houver vários equipamentos conectados na rede, é bem provável que em determinados momentos dois ou mais deles tentem enviar seus dados ao mesmo tempo. Isto provocará uma colisão dos dados, obrigando que eles sejam retransmitidos conforme uma determinada ordem de prioridade. Isso acarreta atraso e, conseqüentemente, redução da largura de banda. Os protocolos usados em redes convencionais em geral não são capazes de evitar falhas no fluxo do áudio, o que dá margem à ocorrência de engasgos. É preciso, portanto, que o protocolo seja adequado para evitar problemas como este. Para que haja efetivamente conectividade, além dos dados de áudio a rede tem que poder transferir também dados de controle, MIDI, etc que, embora não requeiram tantos bits quanto o áudio digital, consomem uma porção da largura de banda. Para garantir que os dados de áudio nunca deixem de ser transferidos em tempo-real, algumas tecnologias fatiam o tempo de utilização da conexão em duas partes: assíncrona, onde são transmitidos dados que não requerem precisão extrema de tempo, e isócrona, onde são transmitidos os dados de áudio, em tempo-real. A temporização de todo o processo tem que ser muito bem feita, de maneira a criar o mínimo de atraso ( latência ) entre a origem e o destino do sinal. Redes em estúdios O primeiro sistema de rede local para estúdios a ser comercializado foi o MediaLink, desenvolvido no final da década de 1980 pela empresa norte-americana Lone Wolf. Ele consistia de dois ou mais equipamentos concentradores de dados (MidiTaps) interligados por fibra óptica e utilizando um protocolo próprio. Os equipamentos do estúdio eram conectados aos MidiTaps via MIDI, S/PDIF ou através de conexão serial (RS-232/422). A configuração e o roteamento dos dados na rede MediaLink era controlada por um software gráfico (VNOS). Atualmente, uma das tecnologias mais promissoras para a conectividade de estúdios é o protocolo mlan (Music Local Area Network), desenvolvido pela Yamaha em cima do padrão IEEE1394. As redes mlan atuais operam com transferência serial em taxas de até 400 Mbps, e utilizam um cabo FireWire para conexão entre os equipamentos. Conforme as características do padrão IEEE1394, podem-se conectar até 63 equipamentos numa rede mlan, com a distância máxima entre dois nós limitada a cinco metros (é possível ampliar este limite usando interligação por fibra óptica). A capacidade atual de roteamento nas redes mlan é de até 100 canais simultâneos de áudio em 16 bits / 44.1 khz ou mais de 4 mil canais de MIDI. O processo de transferência adota transmissão isócrona, que garante a chegada do áudio em tempo-real, e é possível transferir também outros tipos de dados, como sincronismo e até mesmo vídeo. O potencial de conectividade é enorme e a rede pode ser configurada a partir de qualquer equipamento. Para estimular o desenvolvimento de aplicações e a divulgação da tecnologia foi criada uma associação chamada mlan Alliance, e a Yamaha, Korg, Kurzweil, CME e algumas outras empresas já dispõem de produtos para conexão mlan. Os fabricantes que quiserem implementar recursos mlan em seus equipamentos podem adquirir os chips específicos produzidos pela própria Yamaha ou pela WaveFront Semiconductors. Para mais detalhes sobre o protocolo mlan, recomendo os artigos publicados em setembro e outubro de 2003 na M&T. A digitalização total nos grandes estúdios de cinema e TV trouxe a necessidade de

5 Page 5 of 10 compartilhamento de enormes arquivos de vídeo e de áudio entre os diversos setores de produção e pós-produção. Um sistema de conexão em rede que tem sido usado nestas aplicações é o Unity MediaNetwork, da Avid (empresa que engloba a Digidesign). Embora este sistema não ofereça plena conectividade, permite o compartilhamento de arquivos em temporeal e pode operar com taxa de transferência da ordem de 800 Mbps. Ele aproveita o protocolo Ethernet, mas por ser um sistema proprietário ( fechado ) baseado em hardware da própria Avid, é pouco provável que sua implementação venha a ser oferecida a outros fabricantes. As empresas tradicionais também estão de olho na conectividade. Há cerca de cinco anos a Gibson iniciou o desenvolvimento do sistema MaGIC (Media-accelerated Global Information Carrier), que permite a interconexão de equipamentos e instrumentos musicais de forma bidirecional para transferência, em tempo-real, de até 32 canais de áudio digital, dados de MIDI e outros tipos de dados de controle. A idéia principal do MaGIC é simplificar as conexões dentro de um estúdio, substituindo todos os cabos por um único cabo de rede que passaria por todos os equipamentos. As conexões dos equipamentos nas redes MaGIC podem ser implementadas em diferentes topologias (star, daisy-chain, etc), e a base do protocolo é também Ethernet. Embora a especificação inicial use o padrão de 100 Mbps, que usa conectores e cabos comuns de rede, já é prevista a implementação com taxas mais altas (ex: Ethernet Gigabit). A distância máxima entre dois equipamentos de uma rede MaGIC é de 100 metros, e a especificação também prevê a possibilidade de alimentação elétrica (48V) através do próprio cabo. Figura 3 Gibson MaGIC: guitarras, instrumentos e equipamentos em rede O primeiro produto da Gibson a incorporar a nova tecnologia é uma guitarra Les Paul que pode operar de duas maneiras: no modo clássico, o som produzido pelos captadores originais sai por um conector convencional e os controles atuando da forma usual; já no modo digital um captador hexafônico capta o sinal individual de cada corda e os envia a um conversor, que então digitaliza o áudio e o transmite através de um conector RJ-45 dentro do protocolo Ethernet, usando cabo comum Cat-5. A Gibson oferece ainda um dispositivo especial onde se pode conectar a guitarra pelo cabo de rede e sair com sinais analógicos para conexões convencionais. Redes em instalações de áudio A conectividade vem se desenvolvendo mais significativamente em instalações de áudio. A primeira razão para isto é a redução nos custos de cabeamento, uma vez que todos os cabos de áudio são substituídos por um único cabo de rede percorrendo as grandes distâncias. Outra forte razão é a enorme flexibilidade de configuração e processamento remoto do sistema. Em termos de tecnologia, podemos perceber uma forte tendência para o uso do padrão CobraNet, cujos detalhes veremos a seguir. O sistema mais antigo a ser comercializado com sucesso é o SoundWeb, desenvolvido pela empresa inglesa BSS Audio. Este sistema vem sendo usado há alguns anos em diversas instalações de áudio em todo o mundo, e consiste de um conjunto de dispositivos de processamento de áudio que podem ser interligados em uma rede. Com o SoundWeb é possível programar os caminhos do sinal e escolher as funções de processamento. Os dispositivos podem incorporar várias funções, desde preamps para microfone até a saída do sinal para o amplificador de potência, o que permite operar sistemas completos de sonorização. A rede do SoundWeb é baseada em um chip próprio, patenteado pela BSS, que permite a transmissão de

6 Page 6 of 10 até oito canais de áudio em 24 bits / 48 khz em cada direção, e ainda oferece uma largura de banda adicional de cerca de 3 Mbps para dados de controle, que são usados para alterar parâmetros, efetuar medidas, etc. As conexões físicas são feitas por meio de cabos e conectores comuns usados em redes convencionais (Cat-5 e RJ-45) e a distância entre os equipamentos pode chegar a até 300 metros. Toda a configuração, controle e programação de processamento do sistema podem ser efetuados a partir de um computador PC/Windows conectado à rede SoundWeb. O software de controle possui interface gráfica e possibilita ao técnico fazer um projeto completo do sistema, definindo quais os dispositivos a serem usados, quais as conexões entre eles e quais os processamentos que serão aplicados a cada linha do sinal. O software permite criar e armazenar várias configurações. Figura 4 O sistema SoundWeb possui diversos dispositivos em rede para entrada e saída de áudio, processamento e controle Dentre as tecnologias de rede para áudio desenvolvidas e comercializadas até agora, a que vem despontando como padrão de fato é a CobraNet, desenvolvida pela Peak Audio, uma divisão da Cirrus Logic. A infra-estrutura física da CobraNet é uma rede Ethernet, mas algumas camadas do protocolo foram alteradas apropriadamente para permitir a garantia da transferência dos dados de áudio em tempo-real, sem riscos de colisão e sem atrasos significativos. Como já mencionamos anteriormente, o padrão Ethernet adota os populares conectores RJ-45 e um cabo com pares de condutores trançados, podendo operar com distâncias de até 100 metros. Isso faz a implementação da parte física da CobraNet ser muito barata, além de aproveitar toda a confiabilidade obtida por estes componentes pelo seu uso há tantos anos. A taxa de transferência de uma rede CobraNet é de 100 Mbps ( Fast Ethernet ), e o atraso (latência) máximo entre uma entrada e uma saída de áudio da rede é da ordem de 6 ms. Assim como fez a Yamaha na tecnologia mlan, a Cirrus Logic também oferece soluções prontas de hardware para os fabricantes que desejarem implementar em seus equipamentos a tecnologia CobraNet. Há uma linha de chips específicos que efetuam todo o processamento necessário para colocar os dados numa rede CobraNet, e também módulos de interfaceamento prontos para serem incorporados facilmente ao equipamento, já com as conexões RJ-45. Eis algumas das características principais da tecnologia CobraNet: Transferência de áudio digital via Ethernet (compatível com IEEE802.3) Taxa de transferência de 100 Mbps Distância máxima de 100 metros em cabo Cat-5 (em fibra óptica = 2 km) Suporte a áudio em 16, 20 ou 24 bits Capacidade para até 128 canais de áudio em 20 bits / 48 khz 146 db de faixa dinâmica máxima de áudio (em 24 bits) Atraso máximo da ordem de 6 ms Até 184 transmissores ativos simultâneos na rede Suporte para a transmissão por fibra óptica e por Gigabit Ethernet

7 Page 7 of 10 Figura 5 A Cirrus Logic fabrica chips com todo o processamento necessário para a interconexão via CobraNet Certamente muitas pessoas vão ficar interessadas no uso de redes CobraNet sem fio. De acordo com a Peak Audio, foram realizados testes usando CobraNet em cima do protocolo b WiFi, e os resultados até agora mostraram que esta tecnologia sem fio não possui largura de banda adequada para a maioria das aplicações da CobraNet. As pesquisas continuam, e certamente teremos em breve alguma novidade nesse sentido. Vejamos algumas das empresas que já adotaram a tecnologia CobraNet para a implementação de soluções em rede para sistemas de áudio. A Peavey já vem adotando CobraNet há alguns anos em sua linha MediaMatrix, que engloba interfaces de múltiplas entradas e saídas, processadores de sinal, amplificadores, painéis de comando e software de controle. Dentre as instalações que usam MediaMatrix podemos destacar o sistema de sonorização do estádio olímpico de Sidney (Austrália), com 150 amplificadores e caixas acústicas, e a distribuição e controle do áudio totalmente digital em rede CobraNet. Outra empresa que já vem adotando a tecnologia CobraNet há algum tempo é a Yamaha. Pioneira no uso de controle de amplificadores através de rede local desde os tempos da MediaLink, a Yamaha possui dispositivos de interface de rede (ACU16-C e NHB32-C) para seus amplificadores de potência da série PCN, que juntamente com um software possibilita controlar e endereçar o áudio em até 32 amps por cada interface. Já a interface MY16-C é um dispositivo opcional para as consoles digitais e processadores DME, com capacidade para 16 canais de entrada e 16 canais de saída de áudio em 24 bits / 48 khz. Figura 6 A interface MY16-C permite conectar consoles digitais da Yamaha a redes CobraNet A QSC Audio há alguns anos oferece soluções para conectividade de áudio baseadas na tecnologia CobraNet. O sistema QSControl.net permite a fácil integração em rede de vários de seus equipamentos de processamento e amplificadores, que podem ser controlados através de um software gráfico. Os equipamentos atuais da QSC têm sido desenvolvidos para permitir essa integração, e os amplificadores de potência possuem uma conexão específica para entrada de controle. Numa rede QSControl.net pode-se ter inúmeros dispositivos BASIS ou RAVE, cada um com até oito entradas e oito saídas de áudio (24 bits / 48 khz) e também entradas e saídas de controle dos equipamentos. A capacidade de transferência do sistema é de até 32 canais de áudio em cada segmento da rede, e não há um limite para a quantidade de dispositivos transmissores dentro da rede, podendo-se acoplar inúmeros dispositivos através de hubs

8 Page 8 of 10 convencionais no padrão 100baseT (100 Mbps). Figura 7 Exemplo de uma rede de áudio implementada com equipamentos da QSC Como uma das pioneiras na conectividade de áudio, a BSS Audio não podia deixar de acompanhar a tendência, e passou também a implementar o sistema em cima do padrão CobraNet. O novo sistema SoundWeb London traz melhorias em relação ao seu antecessor, tais como taxa de amostragem de áudio de até 96 khz, maior flexibilidade de configuração, possibilidade de operação com redundância e processamentos de DSP mais eficientes. Outra grande vantagem que o SoundWeb passou a ter ao migrar para a tecnologia CobraNet é a possibilidade de conectividade com produtos de outros fabricantes que também adotaram esse padrão, como veremos a seguir. O novo software London Architect permite criar o sistema em blocos, com total liberdade para roteamento e processamento dos sinais dentro da rede. A Rane, que já possuía uma linha de produtos para distribuição e controle de áudio através de rede Ethernet (10BaseT), desenvolveu uma linha de produtos agora compatíveis com a tecnologia CobraNet. Os novos equipamentos permitem entrar e sair com sinais de áudio (8 entradas / 4 saídas ou 4 entradas / 8 saídas), e também um equipamento bastante simples, com apenas uma entrada para mic e uma saída amplificada, mas que usa alimentação da própria conexão da rede. Uma solução completa O grande passo para uma padronização total de conectividade foi dado pela Harman, empresa holding que engloba renomados fabricantes de produtos de áudio. A proposta chama-se HiQnet, um protocolo através do qual todos os tipos de dispositivos de um sistema de áudio poderão se comunicar. A idéia foi desenvolvida em conjunto pelos engenheiros da AKG, BSS Audio, Crown, dbx, JBL, Lexicon, Soundcraft e Studer, empresas que compõem o grupo Harman Pro, e combina os melhores recursos de conectividade que vinham sendo pesquisados até então por

9 Page 9 of 10 aquelas empresas. Um sistema HiQnet pode ser configurado e controlado a partir do software System Architect, um aplicativo específico onde podem ser incorporados diversos plug-ins para a manipulação dos dispositivos que compõem o sistema de áudio. O sistema oferece flexibilidade suficiente para ser usado tanto em instalações fixas quanto em sonorização de eventos. Figura 8 A proposta do HiQnet é integrar em rede digital todos os equipamentos do sistema de áudio dos microfones às caixas acústicas O protocolo do HiQnet é versátil e suporta qualquer metodologia de transporte, uma vez que os componentes atuais podem se interconectar através de USB, conexão serial ou protocolo Ethernet. Além disso, o HiQnet é compatível com o recente padrão Universal Plug and Play (UPnP) da Microsoft, que permite incluir um dispositivo em uma rede sem necessitar de praticamente qualquer configuração de endereço e outros parâmetros. Vejamos algumas das características do HiQnet: Controle via Ethernet, USB ou conexão serial Transferência de áudio via CobraNet Até 64 canais de áudio simultâneos Taxa de amostragem de até 96 khz Permite mais de dispositivos em rede Compatível com os padrões de comunicação sem fio b e g Otimizado para acesso remoto Compatível com Universal Plug and Play (UPnP)

10 Page 10 of 10 Com a integração total dos equipamentos do sistema, não será mais necessário configurar cada um dos componentes, pois o software será capaz de detectar os tipos de conexões e fazer as devidas configurações automaticamente. A complexidade dos caminhos do áudio também será menor pois todos os sinais de áudio (digitalizado) e todos os dados de controle de parâmetros dos equipamentos trafegarão pelo mesmo cabo, o que reduzirá custos e tempo de instalação. Além disso, haverá melhores condições para se diagnosticarem os eventuais problemas. Figura 9 As caixas ativas JBL Vertec podem ser controladas pelo sistema HiQnet Os primeiros produtos a incorporar o protocolo HiQnet são o sistema de controle e distribuição de áudio digital SoundWeb London (BSS), a console digital Studer Vista 8, o sistema de microfone sem fio AKG WMS400, os amplificadores de potência Crown séries I-Tech e CT, os processadores dbx das séries DriveRack e ZonePro, e as caixas ativas JBL VERTEC DP. Conclusões Como podemos perceber pelo que foi apresentado neste artigo, há uma tendência clara para a conectividade total entre equipamentos de áudio, através de redes digitais. A tecnologia CobraNet vem ganhando cada vez mais adeptos, e tudo indica que, pelo menos numa primeira etapa, este será o padrão para as redes de sistemas de áudio. Pela quantidade de produtos que já surgiram no mercado e, sobretudo, pelo peso dos fabricantes que estão apostando nesta nova era, é de se esperar que novidades significativas venham ocorrer no mercado de áudio. Apesar de todas as facilidades de uso que os sistemas possam oferecer ao usuário será preciso uma qualificação apropriada do pessoal envolvido na instalação e na configuração dos sistemas, para que possam compreender suficientemente a nova tecnologia e manipular corretamente as novas ferramentas e recursos. Os profissionais de áudio projetistas e usuários devem ficar bastante atentos aos próximos lançamentos, pois à medida que as tecnologias forem se estabelecendo no mercado será o início de uma grande mudança nos padrões de operacionalidade e, conseqüentemente, de eficiência.

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