Relatório Anual de Progresso das Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2013

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1 República de Moçambique Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA Secretariado Executivo Relatório Anual de Progresso das Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2013 i

2 LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS ARV Antiretroviral ATS Aconselhamento e Testagem em Saúde CNCS Conselho Nacional de Combate ao SIDA COV s Crianças Órfãs e Vulneráveis Eco-SIDA Empresários Contra o HIV e SIDA EP1 Ensino Primário do 1º Grau EP2 Ensino Primário do 2º Grau ES1 Ensino Secundário do 1º Ciclo ES2 Ensino Secundário do 2º Ciclo EAP Estratégia de Aceleração da Prevenção GTM&A Grupo Técnico Multi-Sectorial de Monitoria e Avaliação HIV Vírus da Imunodeficiência Humana IEC Informação, Educação e Comunicação IDS (DHS) Inquérito Demográfico e de Saúde (Demographic and Health Surveys) INE Instituto Nacional de Estatística INS Instituto Nacional de Saúde ITS Infecções de Transmissão Sexual INSIDA Inquérito Nacional sobre o SIDA M&A Monitoria e Avaliação MICS Inquérito de Indicadores Múltiplos MEC Ministério da Educação e Cultura (estes dois já estão separados) MISAU Ministério da Saúde MJD Ministério da Juventude e Desportos MPD Ministério da Planificação e Desenvolvimento NPCS Núcleo Provincial de Combate ao HIV e SIDA NU Nações Unidas OBC Organização de Base Comunitária OMS Organização Mundial da Saúde ONG Organização Não Governamental ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas para o SIDA OSC Organização da Sociedade Civil PARP Plano de Acção para Redução da Pobreza Absoluta PNB Pacote Nutricional Básico PRN Programa de Reabilitação Nutricional PVHS Pessoas Vivendo com HIV e SIDA PTV Prevenção da Transmissão Vertical SE-CNCS Secretariado Executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA SIDA Síndroma da Imunodeficiência Adquirida SM&A Sistema de Monitoria e Avaliação SVC Sistema de Vigilância Comportamental RVE Ronda de Vigilância Epidemiológica TB Tuberculose ToR Termos de Referencia US Unidades Sanitárias i

3 URN UNICEF UNGASS SIDA UPC M&A USAID Unidades de Reabilitação Nutricional Fundo das Nações Unidas para a Infância Sessão Especial da Assembleia-geral das Nações Unidas para o HIV e Unidade de Planificação e Coordenação Monitoria e Avaliação Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional ii

4 Índice LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS... i I. Ponto de Situação do HIV e SIDA em Moçambique... 1 Prevalência do HIV por região... 2 Plano de Aceleração e populações de alto risco... 3 II. Progresso da Resposta Nacional... 5 II.1. Área de Redução de risco e vulnerabilidade... 5 II.2. Prevenção II.2.1. Aconselhamento e Testagem em Saúde (ATS) II.2.2. Estigma e Discriminação II.2.3. Disponibilização de Material de Informação, Educação e Comunicação (IEC) II.2.4. Preservativos II.2.5. Circuncisão Masculina (CM) II.2.6. Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) II.2.7. Infecções de Transmissão Sexual (ITS) II.2.8. Prevenção do HIV e SIDA no local de trabalho II.3. Tratamento e Cuidados II.3.1. Tratamento antiretroviral (TARV) II.3.3. Co-infecção HIV-Tuberculose II.3.4. Cuidados domiciliários e de suporte II.4. Mitigação do Impacto II.5. Componentes de Suporte do PEN III II.5.1. Coordenação II.5.2. Monitoria e Avaliação II.5.3. Abordagem da Comunicação II.5.4. Financiamento da Resposta II.5.5. Administração III. Constrangimentos e desafios i

5 I. Ponto de Situação do HIV e SIDA em Moçambique Moçambique mantém a sua classificação entre os dez países mais afectados pelo HIV no mundo. A epidemia ameaça o futuro económico e social do país. Em alguns lugares, mais de um quarto dos adultos estão infectados pelo HIV. Estima-se que aproximadamente um milhão e meio de moçambicanos vivem com o HIV. Cerca de 800 mil são mulheres e cerca de 200 mil são crianças. Cerca de 120 mil novas infecções ocorrem anualmente. Estas acontecem principalmente entre casais serodiscordantes, seguidos de trabalhadoras do sexo comercial, assim como dos múltiplos parceiros concomitantes (GARPR, 2014). Dados do INSIDA 2009 mostram que em Moçambique a prevalência do HIV e SIDA entre os Moçambicanos adultos de anos é de 11.5%, e que a prevalência entre as mulheres (13.1%) desta mesma faixa etária é superior à prevalência entre os homens (9.2%). Figura 1 - Seroprevalência (%) em adultos de anos, por área de residência, por género, 2009 Fonte: INSIDA, 2009 As áreas urbanas são as mais afectadas do que as áreas rurais (15,9% e 9,2% respectivamente). Foi constatada uma grande variação regional no país: nas mulheres, variando entre 3.3% na província nortenha do Niassa e 29% na província de Gaza no sul; nos homens, variando entre 3.3 na província nortenha de Nampula e 19,5% na província de Maputo no sul. As mulheres infectam-se mais cedo do que os homens. Tanto para elas como para os homens, a seroprevalência aumenta à medida que a idade avança, alcançando um pico aos anos nas mulheres (16,8%) e aos anos nos homens (14,2%). A seroprevalência nas raparigas de anos é três vezes mais elevada (11,1%) do que nos seus parceiros masculinos da mesma idade (3,7%). A seroprevalência aumenta à medida que aumenta o nível escolar tanto para as mulheres como para os homens. A seroprevalência mais elevada no país está nas mulheres com o nível secundário ou maior. O INSIDA 2009 constatou que 15% dos casais, um ou ambos os parceiros estão infectados com o HIV. A proporção de casais quando ambos estão infectados é aproximadamente a mesma como quando apenas o homem está infectado ou apenas quando a mulher está infectada (5%). 1

6 Figura 2 - Seroprevalência nos casais (homens e mulheres de anos) Fonte: INSIDA, 2009 Figura 3 - Prevalência do HIV por província Prevalência do HIV por região De forma geral, a taxa de prevalência de ambos sexos entre os anos varia de 5,6% na região Norte, 12,5% no Centro e 17,8% no Sul. Nota-se que os residentes de anos das zonas urbanas da região Norte e Centro do país apresentam maior risco de infecção por HIV relativamente aos que residem nas áreas rurais. Tal não se aplica ao Sul, onde a prevalência entre mulheres e homens de anos é relativamente alta nas áreas rurais relativamente às urbanas (INSIDA, 2009). No âmbito do reforço e aceleração das acções de resposta a epidemia no país, o Ministério da Saúde produziu um plano que define maneiras para o alcance das metas definidas ao nível do país, no âmbito da Declaração Politica de Nova Iorque: o Plano de Aceleração da Resposta ao HIV e SIDA O Plano de Aceleração baseia-se no conceito de que o tratamento terá também um potente efeito preventivo, contribuindo não só para a redução da mortalidade pelo SIDA, mas também para a redução da incidência do HIV. Se a meta de cobertura de 80% for alcançada até 2015 em Moçambique, estimase que tanto a mortalidade como a incidência serão reduzidas em mais de 50% até O Plano de Aceleração está alinhado com o PEN III, , com o Plano Estratégico para o Sector da Saúde, , com o Plano de Aceleração da Prevenção bem como com o Plano Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 4, 5 e 6. O Plano de Aceleração identificou e priorizou 70 distritos no país, correspondendo a áreas geográficas com elevadas taxas de seroprevalência e baixa cobertura do TARV (Figura 4). Por um período de três anos até 2015, estes distritos terão um pacote de apoio mais abrangente e específico. Durante esse 2

7 tempo, o princípio de equidade básica que orienta a alocação de recursos é mantido nos 128 distritos no país. Figura 4 Distritos prioritários para intervenções de cuidados e tratamento Fonte: Plano de Aceleração, 2013 Plano de Aceleração e populações de alto risco O Plano de Aceleração recomenda o alargamento do acesso universal ao TARV para TS e HSH, alcançando 60% dos seropositivos até Isto inclui a prescrição de TARV às TS e HSH seropositivos, independentemente da sua contagem CD4 (Tratamento como prevenção), em distritos prioritários. Um dos objectivos do plano de aceleração é assegurar que as populações de grande risco sejam alcançadas pelos serviços HIV, incluindo aconselhamento e testagem, a circuncisão masculina, bem como o registo de cuidados e TARV. Para este efeito, intervenções de sensibilização especificamente para populações de grande risco serão implementadas. Por outro lado, o aconselhamento e testagem comunitária (ATS-C) estão a ser reforçados para alcançar estas populações em áreas onde são numerosas, tais como os corredores de transporte. Educadores de pares serão utilizados, e ligações eficazes para o TARV para a prevenção serão criadas. O Plano de Aceleração propõe a criação de um sistema específico de vigilância para populações de alto risco (TS, HSH, PID, mineiros e camionistas). 3

8 Tabela 1 Prevalência nas populações de alto risco IBBS, 2011 (Inquérito Integrado Biológico e comportamental, em inglês Integrated Biological and Behavioral Survey) Populações Local Maputo Beira Nampula Todos TS (2011) Todos HSH (2011) Trabalhadores das minas (2012) Maputo Gaza Inhambane Inchope (Manica) Camionistas (2012) 15.4 Nacional Presidiários (2013) 24 4

9 II. Progresso da Resposta Nacional II.1. Área de Redução de risco e vulnerabilidade Relativamente às acções conducentes a redução de risco e vulnerabilidade, as organizações não têm poupado esforços estando umas a trabalhar com grupos específicos como: mulheres trabalhadoras de sexo, homens que fazem sexo com homens, mineiros, reclusos, militares e paramilitares, conforme reza o PEN III no capítulo referente aos grupos de alto risco. Figura 5 - Número de trabalhadores de sexo consciencializados Fonte: Relatórios Anuais dos NPCS As províncias de Maputo, Manica e Cabo Delgado tiveram um desempenho substancial enquanto as províncias de Maputo Cidade, Gaza, Sofala, Tete, Zambézia e Niassa não fazem menção as acções realizadas com estes grupos. O Inquérito Integrado Biológico e comportamental (em inglês Integrated Biological and Behavioral Survey - IBBS), realizado pelo Instituto Nacional de Saú8de (INS) e Centro de Controle de Doenças (CDC) em 2011 nas cidades de Maputo, Beira e Nampula mostra que a taxa de prevalência entre as mulheres trabalhadoras de sexo com idade 25 + anos é de 60,3%, 47,9% e 48.0% respectivamente. Conforme se pode observar a prevalência entre este grupo é bastante preocupante se avaliadas as acções desenvolvidas pelas províncias no subgrupo do grupo de alto risco. A preocupação estende se em relação as acções desenvolvidas nas diferentes províncias para os homens que fazem sexo com homens (HSH) na mesma faixa etária 25 + por serem quase nulas a avaliar pelo desempenho demonstrado, quando o IBBS de 2011 mostra também que as prevalências entre os HSH variam de 33,8%, 32,1% e 10,3%, respectivamente nas três províncias citadas no indicador relativo aos trabalhadores de sexo. Ainda entre os grupos de alto risco, maior parte das províncias têm desenvolvido acções entre os militares e paramilitares, onde se atribui um destaque considerável as províncias de Nampula, Niassa e Manica. 5

10 Figura 6 Número de militares e paramilitares consciencializados Fonte: Relatórios Anuais dos NPCS As províncias de Maputo, Maputo Cidade, Sofala, Tete, Zambézia e Cabo Delgado não fazem menção às acções desenvolvidas para este grupo. Projecto VIDAS O projecto VIDAS, financiado pelo CDC, está a ser implementado em 12 distritos de 3 províncias, nomeadamente, Inhambane, Cabo Delgado e Nampula. Este tem como objectivo principal melhorar a qualidade das intervenções de prevenção do HIV entre populações chave (trabalhadoras de sexo, homens que fazem sexo com homens, mineiros e suas esposas, e usuários de drogas injectáveis). Os objectivos específicos deste projecto são: Aumentar o uso correcto e consistente do preservativo (masculino e feminino); Aumentar o acesso, o aconselhamento e a testagem em saúde nestas populações chave; Aumentar a qualidade dos serviços integrados de saúde; Contribuir para o desenvolvimento de capacidades nas organizações locais envolvidas no projecto VIDAS. Durante o ano fiscal do projecto, de Setembro de 2013 a Março de 2014, o projecto Vidas tem vindo a desempenhar actividades de formação de educadores de pares e de provedores de saúde nas províncias de Inhambane, Cabo Delgado e Nampula. Ao mesmo tempo o projecto tem vindo a realizar sessões de actualização técnica aos provedores de saúde nas 12 unidades de saúde apoiadas. 17 sessões de actualização técnica foram realizadas onde 125 provedores de saúde e 48 educadores de pares (38 trabalhadoras do sexo, 8 esposas de mineiros e 5 HSH) participaram. Ainda neste período, o projecto apoiou na distribuição de 111,025 preservativos (11,756 preservativos femininos e 99,269 preservativos masculinos) e 14,316 lubrificantes (9,136 distribuídos a trabalhadoras do sexo e 5,180 a HSH) durante sessões de sensibilização comunitárias e nas US. No âmbito do aumento de acesso aos serviços de ATS o projecto conta com o apoio de conselheiros leigos que desempenham actividades nas comunidades (ATS C) e apoiam as US na provisão deste serviço a estas populações, para além de participarem nos comités TARV das US apoiadas. Durante o período de Setembro de 2013 a Março de 2014 foram testados 492 nos ATS C e 742 nas US (452 TS, 11 HSH, 257 mineiros e suas esposas e 22 usuários de drogas). No início do projecto, uma ferramenta de avaliação de risco de populações chave foi desenvolvida para ajudar os provedores de saúde a identificar os diferentes padrões de risco das diferentes populações 6

11 chave. Esta ferramenta foi discutida com o Ministério da Saúde e com as respectivas direcções provinciais, parceiros clínicos e provedores de saúde e adaptada para o fluxo que se encontra abaixo: O projecto VIDAS tem vindo a promover o acesso a serviços integrados de saúde e amigos a estas populações chave. Durante este período, um total de 1774 pessoas (1109 TS, 67 HSH, 375 mineiros e 223 usuários de drogas) foram atendidas nas 12 US apoiadas pelo projecto nos vários serviços existentes nas US (Consulta de planeamento familiar (128 onde 125 TS e 3 usuários de drogas), pré natal, tratamento de ITS (149 onde 134 TS, 1 HSH, 2 mineiros e 12 usuários de drogas) e ATS. Sobre providenciar apoio e desenvolvimento institucional a organizações locais, o projecto assinou acordos com a LAMBDA e com o AMIMO de forma a apoiar as intervenções com os HSH e com os mineiros e suas esposas. Um plano de desenvolvimento de capacidades foi desenhado e aprovado por estas organizações no âmbito da assessoria técnica. 7

12 Eis alguns resultados chave alcançados por província: Inhambane Cabo Delgado Nampula Total # De pessoas alcançadas em sessão de sensibilização - primeiros contactos 1, ,416 TS ,374 HSH Mineiros # Preservativos distribuídos pelos activistas e conselheiros leigos nas sessões 26,159 22,907 30,770 79,836 de sensibilização comunitária TS 15,510 21,889 29,170 66,569 HSH 3,400 1,018 2,930 7,348 Mineiros 7,249 7,249 # Lubrificantes distribuídos pelos activistas e conselheiros leigos nas sessões de 2,521 2,997 4,372 9,890 sensibilização comunitária TS 962 2,792 2,934 6,688 HSH 1, ,438 3,202 # ATS- C realizado pelos conselheiros leigos # De atendimentos nas US ,774 TS ,109 HSH Mineiros UD # De ATS nas US TS HSH Mineiros UD Apoio da USAID no âmbito das populações chave/grupos de alto Risco no ano de Mulheres Trabalhadoras de Sexo e Clientes (Província de Tete: Distrito de Moatize) Comunicação para Mudança de Comportamento As actividades nesta componente baseiam-se fundamentalmente na educação por pares pelas próprias trabalhadoras de sexo junto as suas colegas de profissão como também aos seus clientes. São passadas várias mensagens desde a necessidade do uso do preservativo, a necessidade de conhecer o serostatus, e a referência para serviços de saúde para rastreio e tratamento de ITS e cuidados e tratamento do HIV e SIDA. Nesta componente, em 2013, foram alcançados 2,537 mulheres (essencialmente Mulheres Trabalhadoras de Sexo) e 4,384 homens (clientes das Mulheres Trabalhadoras de Sexo) Aconselhamento e Testagem Comunitária em HIV As actividades de Aconselhamento e Testagem para o HIV neste projecto acontecem na clínica nocturna. Foram alcançadas um total de 573 mulheres e 491 homens, com uma taxa de seropositividade de 21%. 8

13 Provisão de Serviços de Saúde Na clínica nocturna de Moatize são oferecidos para além dos serviços relacionados com HIV, rastreio e tratamento de ITS, planeamento familiar e serviços de saúde reprodutiva no geral. Em relação ao número de mulheres trabalhadoras de sexo que procuraram métodos contraceptivos em 2013 foram 952. Em relação ao número de pessoas testadas positivas que foram encaminhadas para unidades sanitárias com serviços de cuidados e tratamento foram 224. Violência Baseada no Género Nesta componente, a clínica nocturna oferece aconselhamento, referência para outros serviços e disponibilização de profilaxia pós-exposição para vítimas de violência. No ano de 2013 beneficiaram-se deste serviço cerca de 65 mulheres. Pontos de distribuição de preservativos Em 2013 foram criados e mantidos 17 pontos fixos de distribuição de preservativos no âmbito deste projecto. 2. Mulheres Trabalhadoras de Sexo e Clientes, Populações Móveis: mineiros, camionistas (Cidade de Maputo: Kamubukwana, Província de Maputo: Matola, Moamba e Ressano Garcia, Sofala: Cidade da Beira e Província de Manica: Distrito de Gondola) Comunicação para Mudança de Comportamento As actividades nesta componente baseiam-se fundamentalmente na educação por pares pelas próprias Trabalhadoras de Sexo junto as suas colegas de profissão como também aos seus clientes. São passadas várias mensagens desde a necessidade do uso do preservativo, a necessidade de conhecer o serostatus, e a referência para serviços de saúde para rastreio e tratamento de ITS e Cuidados e Tratamento do HIV e SIDA. Nesta componente em 2013 foram alcançados 11, 452 mulheres e 23,765 Homens Aconselhamento e Testagem Comunitária em HIV No projecto Estradas, as actividades de Aconselhamento e Testagem são efectuadas através de campanhas nas comunidades e na clinica noturna localizada junto ao Porto de Maputo. No total foram realizados em ,627 testes de HIV em mulheres e 3,283 em homens. A taxa de seropositividade foi de cerca de 13%. Provisão de Serviços de Saúde Em relação ao Projecto Estradas, a provisão de serviços de saúde é feito através de duas unidades clínicas: na cidade de Maputo e em Inchope em Manica. Estas unidades clinicas disponibilizam para além do aconselhamento e testagem em HIV, rastreio e tratamento de ITS, disponibilização de serviços de planeamento familiar e saúde reprodutiva, bem como a referência de pacientes para serviços de cuidados e tratamento do HIV e SIDA (TARV). A clínica nocturna de Maputo (junto ao Porto de Maputo) disponibiliza também TARV. Violência Baseada no Género Em relação a este projecto, foi possível sensibilizar um total de 3,452 mulheres e 2,317 homens sobre aspectos relacionados com VBG. O projecto possui neste momento 1 serviço fixo para aconselhamento e encaminhamento sobre VBG. A Clínica Nocturna do Porto de Maputo oferece também profilaxia pósexposição para vítimas de violência sexual, principalmente para mulheres trabalhadoras de sexo. 9

14 Pontos de distribuição de Preservativos Em 2013 foram criados e mantidos 225 pontos fixos de distribuição de preservativos no âmbito deste projecto. 3. Mulheres Trabalhadoras de Sexo e Clientes, Populações Móveis: mineiros, camionistas (Província da Zambézia: Alto Molócue, Chinde, Cidade de Quelimane, Gilé, Gurué, Ile, Lugela, Maganja da Costa, Pebane, Milange, Mocuba, Mopeia, Morrumbala, Namacurra, Namarroi e Nicoadala) Comunicação para Mudança de Comportamento As actividades nesta componente baseiam-se fundamentalmente na educação por pares pelas próprias Trabalhadoras de Sexo junto as suas colegas de profissão como também aos seus clientes. São passadas várias mensagens desde a necessidade do uso do preservativo, a necessidade de conhecer o serostatus, e a referência para serviços de saúde para rastreio e tratamento de ITS e Cuidados e Tratamento do HIV e SIDA. Nesta componente em 2013 foram alcançados 8,997 mulheres e 12,621 Homens Aconselhamento e Testagem Comunitária em HIV O SCIP Zambézia realiza actividades de Aconselhamento e Testagem essencialmente através de campanhas nas comunidades e porta a porta. No total foram realizados por este projecto em ,030 testes de HIV em mulheres e 19,836 testes em homens. A taxa de seropositividade foi de 9% (importa referir que nem todos indivíduos testados por este projecto pertencem as populações - chave) Pontos de distribuição de Preservativos Em 2013 foram criados e mantidos 749 pontos fixos de distribuição de preservativos no âmbito deste projecto. II.2. Prevenção II.2.1. Aconselhamento e Testagem em Saúde (ATS) Durante o ano em análise verificou-se uma forte expansão do ATS no contexto clínico devido a, por um lado, implementação e expansão de novos programas como a Circuncisão Masculina, que preconizam a testagem, e por outro, ao aumento de serviços clínicos que demandam ou incluem a testagem. Enquanto que no ano de 2012 o Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou apenas 66% ( ) das testagens planificadas, de uma meta estipulada em , em 2013 o SNS ultrapassou a meta preconizada ( ) tendo atingido pessoas. No âmbito da prevenção ao nível das províncias, foram desenvolvidas acções visando a consciencialização dos líderes comunitários. Nota-se um desempenho assinalável da província de Nampula seguido de Gaza, com e 482 líderes comunitários consciencializados respectivamente, conforme ilustra o gráfico abaixo. 10

15 Figura 7 Número de líderes comunitários alcançados por actividades de consciencialização Fonte: Relatórios Anuais dos NPCS A província do Niassa registou um número baixo de líderes comunitários consciencializados em matérias de HIV e SIDA, e as províncias de Maputo, Sofala, Tete, Zambézia e Cabo Delgado não forneceram informação sobre esta actividade. O fenómeno ora referido constitui uma grande preocupação dado que as evidências mostram que uma resposta eficaz e eficiente ao HIV e SIDA é aquela que pode contar com a intervenção de todos cujo maior destaque vai para o envolvimento das lideranças comunitárias por serem aquelas pessoas que exercem muita influência sobre as comunidades em seu redor. No que concerne ao envolvimento das lideranças religiosas, a província de Nampula continua a ser aquela que apresenta um número considerável de actores abrangidos pela acção de consciencialização com seguida de Gaza com 796 líderes religiosos consciencializados. Figura 8 Número de líderes religiosos alcançados por actividades de consciencialização Fonte: Relatórios Anuais dos NPCS Inhambane apresenta uma baixa execução nesta actividade com apenas 154 líderes religiosos alcançados, e novamente as províncias de Maputo, Sofala, Tete, Zambézia e Cabo Delgado não fazem menção à realização da mesma. 11

16 II.2.2. Estigma e Discriminação Na componente de redução de estigma e discriminação de PVHIV, os Núcleos continuam empenhados na divulgação das leis 5/2002 e 12/2009. No concernente a esta actividade o destaque vai para o NPCS de Niassa seguido dos NPCS de Nampula, Inhambane e Gaza. Figura 9 Número de pessoas abrangidas pelas acções de divulgação das leis que protegem as PVHIV Fonte Relatórios Anuais dos NPCS As províncias de Tete, Sofala, Zambézia e Cabo Delgado não mostram qualquer registo da acção. De referir ainda que durante o ano em análise foram feitas consultas aos vários intervenientes ao nível nacional com vista a revisão das referidas leis de modos a protegerem, cada vez mais, os direitos das PVHIV, em particular, e dos cidadãos em geral. Com vista a obter mais informação sobre as formas de estigma que ocorrem no nosso país, permitindo assim o desenho de estratégias que respondam a elas, foram, neste ano, divulgados os resultados de um importante estudo, O Índice de Estigma realizado em 2011 e que abrangeu a cidade de Maputo, a cidade da Beira e a cidade de Nampula. Este estudo mostrou que o estigma e descriminação no seio das famílias, comunidades e serviços públicos continua a ser um problema que precisa ser solucionado. II.2.3. Disponibilização de Material de Informação, Educação e Comunicação (IEC) Em termos de disponibilização de material IEC, a maior parte dos NPCS providenciaram estes materiais com excepção das províncias de Zambézia e Niassa que não reportaram nenhuma informação. Figura 10 Número de material de IEC distribuído 12

17 Fonte: Relatórios Anuais dos NPCS As províncias de Nampula e Manica mais uma vez mostram um desempenho considerável contra a prestação de Cabo Delgado e Tete, que embora tenham realizado algumas actividades, o seu desempenho é quase nulo II.2.4. Preservativos No âmbito da prevenção do HIV em Moçambique, a componente do preservativo constitui uma prioridade. Apesar da disponibilização do preservativo ter aumentado ao longo dos anos, a sua utilização ainda é baixa para reduzir significativamente a transmissão do HIV como evidenciado pelos dados epidemiológicos apresentados no INSIDA. Foi neste sentido que o SE-CNCS realizou uma reunião nacional de reflexão sobre a estratégia de promoção e provisão de preservativos no país. O encontro contou com 60 participantes, entre técnicos do SE-CNCS do nível central e provincial, técnicos dos Depósitos Provinciais de Medicamentos, parceiros que trabalham na área do preservativo a nível central e provincial. Uma das principais constatações deste encontro foi que o acesso ao preservativo pelas comunidades e utentes das Unidades Sanitárias ainda continua deficitário. Neste âmbito, foi elaborada uma lista de importantes recomendações a serem implementadas aos diversos níveiis com vista a reverter esta realidade. Em relação a distribuição dos preservativos dos depósitos regionais para as províncias, um total de preservativos ( masculinos e femininos) foram distribuídos durante o ano de É importante referir que durante o ano anterior, 2012, um pouco mais de 80 milhões de preservativos foram distribuídos. De referir que esta grande discrepância de números entre os dois anos é devido ao facto de os depósitos provinciais possuírem grandes quantidades deste insumo para ser escoado para as comunidades e, também, pelo fraco envolvimento dos parceiros de cooperação na distribuição, contrariamente ao ano de Contudo, com vista a ultrapassar estes constrangimentos, varias acções conjuntas com os diversos intervenientes tanto do nível central quanto provincial e distrital estão sendo implementadas. II.2.5. Circuncisão Masculina (CM) Em Moçambique, cerca de 48% dos homens de anos são circuncidados. Existem grandes variações geográficas conforme a figura representada mais abaixo. Em 2009, o MISAU começou um programa piloto de circuncisão masculina (CM) com o apoio do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) para testar a exequibilidade de um programa mais vasto com impacto real sobre a incidência do HIV. Este programa alcançou apenas cinco centros de saúde em cinco províncias de Moçambique. Em 2012, o MISAU produziu a Estratégia Nacional de Circuncisão Masculina, , com a principal meta de alcançar dois milhões de homens dos anos até Um Programa Nacional de Circuncisão Masculina foi formalmente estabelecido em O número de unidades fixas que oferecem CM cresceu de 16 em 2012 para 27 em Seis unidades temporárias adicionais aumentaram a quantidade total para 33, em seis diferentes províncias. Estas unidades foram equipadas com um total de 92 mesas de operações específicas para a CM. Isto foi gradualmente aumentado através da reabilitação e melhoria das infra-estruturas cirúrgicas existentes dentro das unidades sanitárias ou pelo acréscimo de novas unidades de CM pré-fabricadas equipadas apropriadamente e com pessoal formado. 13

18 Para além do procedimento operatório, foi dada ênfase ao aconselhamento e testagem do HIV, detecção e manejo de ITS, bem como a promoção e distribuição de preservativos. Até ao final de 2013, aproximadamente 283 mil homens foram circuncidados, 90 mil em 2012 e 146 mil em Estima-se em 47.4% (36.2% com idades anos e 44% com idades anos) a percentagem de homens de anos que foram circuncidados. A figura abaixo mostra a relação entre a seroprevalência a nível provincial e as respectivas taxas de circuncisão masculina. Sete províncias prioritárias para o alargamento da CM segundo o Plano de Aceleração são também ilustradas na figura 13 (linhas). Figura 11 - Relação entre a seroprevalência a nível provincial a as respectivas taxas de circuncisão masculina e províncias prioritárias Fonte: Plano de Acelerarão, 2013 II.2.6. Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) Moçambique é responsável por 8% de todas as novas infecções pediátricas no mundo. Em 2011, o país aceitou o desafio colectivo de alcançar a redução da transmissão vertical para menos de 5%, redução das mortes maternas relacionadas com o HIV em 50% e oferecer o TARV mais eficaz a 90% de todas as mulheres seropositivas até Para tal, em 2012, o país começou o processo de discussão, aprovação e desenvolvimento de material para a implementação da Opção B+ que começou a ser administrada em Junho de De modos a se implementar a Opção B+ no país, e tendo em consideração a falta de recursos humanos, foi necessário promover-se e implementar-se a mudança de tarefas das enfermeiras dos cuidados pré- 14

19 natais e o one-stop-model nos serviços de cuidados pré-natais. Em Dezembro de 2013, 1084 enfermeiras tinham sido formadas; a Opção B+ e a estratégia modelo de paragem única foram implementados em 534 unidades sanitárias no país, representando 95% de todos os locais TARV. Durante os últimos dois anos houve uma expansão das unidades sanitárias que fornecem serviços de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) no país, de 1170 em 2012 para 1213 em Paralelamente a expansão dos serviços acima, o número de mulheres seropositivas a receber TARV para a PTV aumentou nos últimos dois anos ( ) depois de um período relativamente estacionário de três anos, alcançando uma cobertura populacional de 92% em 2013 tal como se mostra na figura abaixo. Figura 12 - Número de mulheres grávidas infectadas a receber TARV para PTV e cobertura PTV ( ) Fonte: MISAU, 2013 Para além da evolução da cobertura TARV para PTV no país, a figura abaixo mostra também o efeito da implementação da Opção B+, com um enorme aumento no uso de ARVs para a PTV em 2013 (50% das mulheres a receber ARVs para PTV recebem TARV). Figura 13 - Número de mulheres grávidas infectadas a receber ARVs para PTV: AZT apenas e TARV ( ) Fonte: MISAU,

20 II.2.7. Infecções de Transmissão Sexual (ITS) As Infecções de Transmissão Sexual (ITS) continuam a ser um importante problema de saúde pública, com enorme significado em muitas partes do mundo, incluindo Moçambique. O tratamento efectivo das ITS contribui para o seu controlo uma vez que evita que se desenvolvam complicações e sequelas, reduzindo desta maneira a difusão destas infecções. Durante o ano de 2013 foram diagnosticadas e tratadas apenas 67% das ITS previstas para o período, com as províncias da Zambézia e Inhambane a cumprirem menos de 50% da meta preconizada, como se poderá ver na tabela baixo. Tabela 2 - Casos de ITS diagnosticadas e tratadas no período de 12 meses de 2012 e % 2013 % Província Meta Anual Resultado Anual Meta Anual Resultado Anual Niassa % % Cabo Delgado % % Nampula % % Zambézia % % Tete % % Manica % % Sofala % % Inhambane % % Gaza % % Maputo Província % % Maputo Cidade % % Nacional % % Fonte: Estatísticas da ITS/DNAM/2012 II.2.8. Prevenção do HIV e SIDA no local de trabalho Relativamente à prevenção do HIV e SIDA no local de trabalho há experiências positivas a reportar, sobretudo, nas componentes de Prevenção e Mitigação do HIV e SIDA, destacando-se a disponibilização do preservativo e apoio aos funcionários vivendo com HIV em cesta básica, reorientação profissional e estabelecimento de fundos sociais nos sectores como MINT, MITRAB, MIMAS, MDN e MICOA, porém não há dados para consubstanciar esta informação. A institucionalização do Programa de HIV e SIDA no Local de Trabalho ao nível do MISAU, com o estabelecimento de uma Repartição de Apoio em Saúde aos Funcionários do Sector (RASTS), inserida na Direcção Nacional de Recursos Humanos, com responsabilidade na tramitação dos assuntos de HIV e SIDA e na promoção da Saúde dos Funcionários (sessões de sensibilização que integrem outros temas e outras patologias, além da implementação das actividades de mitigação), é outra experiência positiva a destacar nas acções de resposta ao HIV e SIDA na Função Pública. II.3. Tratamento e Cuidados II.3.1. Tratamento antiretroviral (TARV) II TARV Geral O país identificou os elementos essenciais para um pacote completo de serviços, tratamento e cuidados e apoio ao HIV e estes encontram-se descritos no Plano de Aceleração do MISAU. Há objectivos e metas 16

21 para o alargamento dos serviços TARV e para se aumentar o número de pessoas testadas e a receber ARVs. Segundo os dados do programa de HIV ao nível do Ministério da Saúde, constata-se que houve, em 2013, um aumento acentuado do número de Unidades Sanitárias (US) que oferecem TARV. Enquanto no final de 2012 foram reportadas 316 US com serviços TARV em todo o país, até finais de 2013 o número aumentou para 563 o que dá uma cobertura de 39% em termos de rede sanitária. O Plano de Aceleração recomenda o aumento do número de unidades sanitárias a oferecer TARV no país para 707 ate Figura 14 - Número de unidades sanitárias a oferecer TARV em Moçambique e respectiva cobertura de serviços TARV no SNS, Fonte: MISAU, 2013 Concomitantemente ao aumento do número de US a prover TARV, verifica-se também um aumento do número de pessoas recebendo este tratamento. Enquanto em 2012 foi reportado um total de pacientes em TARV, até finais de Dezembro de 2013 reportaram-se pacientes. Como resultado deste crescimento houve um aumento acentuado na cobertura do TARV de 44% em 2012 para 68% em

22 Figura 15 - Número de adultos e crianças em terapia ARV e respectivas taxas de cobertura, Moçambique, A cobertura dos serviços TARV no SNS subiu de 22% em 2012 para 39% em Este aumento de 17% em um ano é significativamente mais alto do que os pequenos aumentos anuais (1-4%) registado nos anos anteriores (vide figura acima). O aumento do número de unidades sanitárias a providenciar TARV é resultado da criação de novos serviços dentro das unidades sanitárias existentes essencialmente de nível primário mas também da nova definição anteriormente chamada unidades TARV satélite. Por outro lado, a introdução da Opção B+ dentro do programa PTV contribuiu para o aumento notável de novos casos a começar o TARV, indicado pelo facto de que o maior aumento ocorreu no segundo semestre de 2013, quando a Opção B+ foi lançada. Embora muitas pessoas ainda tenham falta de acesso aos serviços HIV, as realizações são vistas pelo governo como proporcionais à capacidade do sistema de saúde. Figura 16 - Percentagem de adultos e crianças com HIV que se sabe estarem em tratamento depois do início do TARV,

23 II TARV Pediátrico Em relação ao grau de cumprimento das metas cumulativas do TARV pediátrico, o número de crianças subiu de em Dezembro de 2012 para até finais de Isto representa um aumento de crianças dos 0-14 anos em TARV. Em termos de alcance das pessoas elegíveis que precisam de ARV, significa que a cobertura do TARV Pediátrico foi 41% contra 25% em Tabela 3 - Grau de cumprimento das metas dos Novos Inícios no TARV Pediátrico Província Meta Anual Realizado Anual Grau de cumprimento Anual Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo Província % Maputo Cidade % Nacional % Em termos de novos inícios em TARV pediátrico, a tabela acima mostra que as únicas províncias que alcançaram as metas definidas foram as de Inhambane (113%) e Gaza (103%). As províncias de Zambézia, Tete e Manica demonstram um baixo desempenho. Ao nível nacional só 65% da meta anual dos novos inícios ao TARV pediátrico foi alcançada. II TARV Adulto Para o TARV adulto, o número cumulativo de doentes em tratamento subiu de em Dezembro de 2012 para até31 de Dezembro de Isto representa um aumento de adultos maiores de 15 anos. Concomitantemente ao aumento do número de adultos em TARV, a cobertura dos mesmos aumentou de 47% em 2012 para 72% em Tabela 4 - Grau de cumprimento das metas dos Novos Inícios no TARV adulto Província Meta Anual Realizado Anual Grau de cumprimento Anual Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo Província % Maputo Cidade % Nacional % 19

24 Em termos de novos inícios ao TARV adulto, a tabela mostra que todas as províncias atingiram as metas preconizadas para 2013, com excepção das províncias de Manica e Maputo Província; a nível nacional a meta anual foi cumprida em 126%. II.3.3. Co-infecção HIV-Tuberculose Até Dezembro de 2013, doentes padecendo de HIV foram rastreados para TB contra rastreados em igual período do ano anterior. Em relação ao tratamento profilático com Isoniazida, houve uma queda da percentagem de novos inscritos sem TB que receberam isoniazida, reportada em 17% neste ano (contra 23% no ano passado). No sector da TB, o número de co-infectados TB/HIV que iniciaram o TARV subiu de (2012) para (2013) o que equivale a uma subida de 33%. Apesar deste sucesso da provisão do TARV a este grupo específico ao nível das Unidades Sanitárias (US), é importante realçar que a cobertura de TARV nos pacientes co-infectados, quando analisada ao nível populacional, ainda permanece muito baixa com apenas 25% da população necessitada (82.851) sendo abrangida. 85% do total de seropositivos diagnosticados em 2013 (236 mil) foi rastreada para Tuberculose. Em 2012, apenas 67% do total de seropositivos foi rastreada para TB. Figura 17 - Número de seropositivos testados para TB e em TPI Fonte: MISAU, 2013 A seropositividade de HIV em casos de TB esteve em torno dos 57% no mesmo período (cerca de 60% em ). Destes, 55% começaram o TARV em 2012, e 72% em 2013 (cerca de 25% em 2010 e 29% em 2011). Este incremento notável de casos de co-infecção que começaram o TARV em , seguiu o incremento geral acima mencionado da provisão de TARV no país. 20

25 II.3.4. Cuidados domiciliários e de suporte Dado o alargamento do TARV, o número de pessoas seropositivas acamadas está consideravelmente reduzido, criando assim a necessidade de se reorientar a unidade de cuidados domiciliários (CD). Esta concentra-se agora mais na identificação de pacientes de modo a apoiar a adesão e a retenção ao TARV. Para tal, em discussão com os parceiros, uma nova abordagem CD foi produzida, incluindo detalhes de implementação e os laços entre diferentes níveis do sistema de saúde e ONG s parceiras. Dez pontos focais provinciais de CD foram formados na actualização dos CD Integrados de modo a aumentar a sua capacidade de apoiar as Organizações Baseadas na Comunidade na implementação das suas actividades. De modo geral, as OBC s têm fracas capacidades administrativas e financeiras, impedindo assim o processo e ameaçando a sua sustentabilidade. Um outro obstáculo é o financiamento limitado alocado aos cuidados domiciliários. A Cesta Básica introduzida há alguns anos pelo MISAU, destinada a fornecer uma quantidade básica de comida a pacientes malnutridos em TARV, foi referida para a responsabilidade do Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS) em O MISAU conservou apenas a sua tarefa de coordenação do processo de selecção de pacientes dentro das unidades sanitárias com base em critérios biomédicos, e encaminhando os seleccionados para o MMAS. O MISAU continua a prestar aos beneficiários aconselhamento, educação nutricional e acompanhamento clínico. Em colaboração com o MMAS, o MISAU lidera a M&A do processo. Em 2013, aproximadamente 30 mil pessoas foram inscritas na unidade de CD. Durante o mesmo período, o programa reportou um total de aproximadamente mortes e clientes perderam o acompanhamento. II.4. Mitigação do Impacto Desde 2011 tem havido um alto nível de apoio político para esta área e o número de intervenções aumentou. O Plano de Acção Nacional para a Criança (PNAC ) foi aprovado em 2012 e aborda as necessidades das COVs. As acções de atendimento às crianças órfãs e vulneráveis continuam a constituir um grande desafio a avaliar pelos dados abaixo. 21

26 Figura 18 Número de COVs recebendo 3 ou mais serviços básicos Fonte Relatórios Anuais dos NPCS O apoio canalizado as organizações comunitárias é escasso e urge a necessidade de trabalho cada vez mais intenso no sentido de inverter a situação ora instalada. Contudo, são de notar os esforços empreendidos pelas províncias de Nampula e Inhambane tendo atingido e COVs recebendo 3 ou mais serviços básicos. A província da Zambézia assim como nas outras áreas continua a não fazer menção sobre as acções desenvolvidas, bem como o nível de alcance em relação a este grupo alvo. Segundo os dados do Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS) foram assistidas , crianças órfãs e vulneráveis a nível das comunidades, na área do HIV e SIDA, até Dezembro de 2013 nas componentes de apoio multiforme em produtos alimentares, material escolar, kits de utensílios diversos de uso doméstico, vestuário, redes mosquiteiras e atestados de pobreza, em todas as províncias. Relativamente ao atendimento às pessoas vivendo com HIV (PVHIV), as organizações comunitárias declaram haver problemas de financiamento, o que contribui para o baixo número de pessoas assistidas. 22

27 Figura 19 Número de PVHIV recebendo qualquer tipo de apoio Fonte Relatórios Anuais dos NPCS Contudo, há que destacar os esforços empreendidos pelas províncias do Maputo Cidade (8.525), Maputo Província (15.348) e Gaza (12.172) quanto a assistência às PVHIV. As províncias de Sofala, Tete e Zambézia não fazem referência a acções com vista a suprir as necessidades deste grupo alvo. II.5. Componentes de Suporte do PEN III II.5.1. Coordenação A coordenação é uma das áreas cruciais da resposta nacional, com vista a aglutinar uma série de consensos que definem estratégias de combate ao HIV e SIDA nas suas diversas vertentes, e que continuem a orientar no sentido de conferir maior prioridade às áreas identificadas como chave no PEN III Com vista a analisar os mecanismos de coordenação da resposta nacional multissectorial ao HIV e SIDA o CNCS realizou uma avaliação nas Províncias de Cabo Delgado, Manica, Gaza e Maputo. Os resultados desta avaliação indicam que em termos globais o funcionamento dos mecanismos de coordenação da resposta estabelecidos é satisfatória, porém necessita de melhorias para se alcançar níveis de pleno funcionamento, principalmente aos níveis provincial e distrital.. II Sector Público Para responder aos desafios da coordenação da Resposta ao HIV e SIDA, a área do Sector Público do SE- CNCS se propôs a desenvolver as actividades que a seguir se apresentam: a) Impulsionar a divulgação e massificação do Movimento Nacional de Prevenção do HIV, com vista a despoletar nos adolescentes e jovens um comportamento isento de práticas que os colocam numa forte propensão à infecção pelo HIV. Reconhecendo a transversalidade e peculiaridade dos assuntos da Juventude, o Governo de Moçambique, criou o Comité Intersectorial de Apoio ao Desenvolvimento de Adolescentes e Jovens (CIADAJ), como sendo um órgão de consulta do Conselho de Ministros vocacionado em matérias de Monitoria e Avaliação sobre Políticas e Programas no domínio da Juventude. Como forma de capitalizar o papel do CIADAJ, o SE-CNCS elaborou termos de referência para a realização de um Seminário conjunto (CNCS/MJD), que visava por um lado potenciar o CIADAJ na dinamização do seu mandato e competências, e por outro lado tornar o CIADAJ, uma plataforma de 23

28 planificação, orçamentação e harmonização de programas de integração dos desafios de HIV e SIDA no desenvolvimento da Juventude, estimulando o sentido de pertença e deste modo elevar a capacidade de intervenção coordenada entre todos os actores sobre os assuntos da Juventude. O seminário resultou na sistematização de um Plano de Acção para o ano de 2014 e indicação da estrutura de operacionalização, com vista a reforçar as iniciativas para a Juventude, com destaque para a integração do HIV. Importa salientar que o SE-CNCS faz parte do Comité Intersectorial de Apoio ao Desenvolvimento de Adolescentes e Jovens (CIADAJ) como Membro permanente. b) Advogar e Apoiar na Integração da componente HIV e SIDA no Ciclo de Planificação e Orçamentação. No âmbito da elaboração do PES 2014, o SE-CNCS realizou acções de advocacia junto ao MPD para a integração do HIV e SIDA no Ciclo de Planificação e Orçamentação sectorial através de um modelo simplificado de integração dos assuntos transversais nos planos e orçamentos bem como a integração das recomendações da revisão de meio-termo da Declaração Política de Alto Nível, a todos os níveis. Prestada assistência técnica aos Núcleos de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Tete e Zambézia na elaboração do PES 2014, bem como foi feita a divulgação da metodologia para a elaboração do PESOP/PESOD ao nível das Direcções Provinciais/Serviços Distritais chave. A integração, visou igualmente garantir a inscrição de acções com vista a reverter a tendência da epidemia em zonas francas e de desenvolvimento industrial, melhorando o nível de visão sobre o valor acrescentado e competitivo de cada sector na realização das suas actividades, no âmbito da resposta multissectorial ao HIV e SIDA. O exercício em alusão, teve seu mérito, por ter contribuído na melhoria do ciclo de planificação e orçamentação, tendo em vista o processo de descentralização e integração do HIV e SIDA, garantindo a Monitoria e Avaliação da resposta multissectorial ao HIV e SIDA a nível Provincial e Distrital, e salvaguardando a implementação da Metodologia proposta pelo Ministério da Planificação e Desenvolvimento. c) Reuniões de Balanço da Coordenação da Resposta ao HIV e SIDA na Função Pública Durante o ano de 2013, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Humanos do Estado (DNGERHE), do Ministério da Função Pública, entidade que coordena a implementação da Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública, organizou e realizou cinco (05) Reuniões de Coordenação da Resposta ao HIV e SIDA, em que o Secretariado Executivo do CNCS foi convidado a fazer parte, nomeadamente: Uma Reunião de Planificação de Actividades para 2013 realizada, em parceria com a Cooperação Alemã (GIZ), em que foi apresentado o Balanço da Implementação do Plano de 2012 e definidas as acções principais de Coordenação da Resposta ao HIV e SIDA na Função Pública para o ano de Três (03) Reuniões de Balanço da Implementação da Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública, com os Pontos Focais de todos os Sectores, a saber: Tendo a Primeira Reunião se debruçado sobre o Balanço do Iº Trimestre de Nesta reunião foram apresentados os Relatórios de Progresso de Actividades de diferentes sectores, tendo reportado acções de formação dos respectivos funcionários pelos Pontos Focais sectoriais. A segunda Reunião de Balanço da Implementação da Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública do IIº Trimestre de 2013 com os Pontos Focais de todos os sectores tinha 24

29 como objectivos partilhar a informação sobre o grau de implementação da resposta no período de Abril a Junho e discutir o fluxo de dados e de relatórios de implementação, de acordo com as matrizes elaboradas para o estabelecimento da base de dados da situação de HIV e SIDA na Função Pública. A terceira Reunião de Balanço da Implementação da Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública corresponde ao Balanço do IIIº Trimestre de 2013 (Julho a Setembro), tendo se apresentado e aprovado também os TdRs para a Avaliação da Estratégia de HIV e SIDA pelo Comité Coordenador do MFP. II Sector Privado O Sector Privado está a desenvolver acções de mobilização do empresariado nacional para a resposta activa ao HIV e SIDA através da implementação de actividades no local de trabalho. No âmbito do programa CAP, a EcoSIDA tem implementado actividades com o financiamento do Fundo Global de Luta contra o Sida, TB e Malária e da FHI 360. Este sector tem desenvolvido acções de coordenação como forma de garantir uma resposta eficaz ao HIV e SIDA no local de trabalho. No âmbito de coordenação foram definidos os seguintes objectivos: a) Melhorar o funcionamento do Grupo Técnico de M&A do Sector Privado (GTM&ASP) a nível central; b) Reforçar o funcionamento dos GTM&ASP nas Províncias de Tete, Sofala, Zambézia, Cabo Delgado, Manica e Maputo Cidade; c) Expandir a implementação do Subsistema de M&A às restantes províncias do País; d) Reforçar a representatividade do SP no CNCS, NPCS e outras instituições relevantes em todos níveis, central e provincial; e) Reforçar o funcionamento do GT; f) Estabelecer novas parcerias para financiamento de novos programas; g) Integrar novos membros no Grupo Técnico de modo a torná-lo mais robusto. No âmbito da dinamização das acções ao nível do sector privado foram implementados grandes projectos dos quais importa destacar dois: a) O projecto Road Map alcançou ao longo do ano resultados dos quais importa destacar os seguintes: Realizados 6 encontros de mobilização de empresas (business breakfast); Realizados 48 encontros de mobilização de empresas ( porta-a-porta ); Actualmente 213 novas empresas implementarem o Roteiro (Road Map); Foram realizadas sessões de sensibilização tendo sido alcançados trabalhadores, dos quais aconselhados e testados; Foram formados 64 formadores de educadores de pares (EP) em Programas em 4 sessões realizadas durante o ano de 2013; Foram realizadas 9 formações de EPs nas empresas; Formados 85 Educadores de Pares; Realizadas 3 formações para 48 facilitadores de desenho de políticas no Local de Trabalho; Constituídos 38 grupos de trabalho de HIV e SIDA; Elaboradas 46 políticas empresariais de HIV e SIDA; Distribuídos cerca de artigos de material de IEC; Disponibilizados cerca de preservativos masculinos e preservativos femininos. 25

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