Relatório Anual de Progresso de Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2010

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório Anual de Progresso de Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2010"

Transcrição

1 República de Moçambique Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA Secretariado Executivo Relatório Anual de Progresso de Actividades de Combate ao HIV e SIDA

2 LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS ARV Anti-retroviral ATS Aconselhamento e Testagem em Saúde CNCS Conselho Nacional de Combate ao SIDA COV s Crianças Órfãs e Vulneráveis Eco-SIDA Empresários Contra o HIV e SIDA EP1 Ensino Primário do 1º Grau EP2 Ensino Primário do 2º Grau ES1 Ensino Secundário do 1º Ciclo ES2 Ensino Secundário do 2º Ciclo EAP Estratégia de Aceleração da Prevenção GTM&A Grupo Técnico Multi-Sectorial de Monitoria e Avaliação HIV Vírus da Imunodeficiência Humana IEC Informação, Educação e Comunicação IDS (DHS) Inquérito Demográfico e de Saúde (Demographic and Health Surveys) INE Instituto Nacional de Estatística INS Instituto Nacional de Saúde ITS Infecções de Transmissão Sexual INSIDA Inquérito Nacional sobre o SIDA M&A Monitoria e Avaliação MICS Inquérito de Indicadores Múltiplos MEC Ministério da Educação e Cultura MISAU Ministério da Saúde MJD Ministério da Juventude e Desportos MPD Ministério da Planificação e Desenvolvimento NPCS Núcleo Provincial de Combate ao HIV/SIDA NU Nações Unidas OBC Organização de Base Comunitária OMS Organização Mundial da Saúde ONG Organização Não Governamental ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas para o SIDA OSC Organização da Sociedade Civil PARPA Plano de Acção para Redução da Pobreza Absoluta PNB Pacote Nutricional Básico PRN Programa de Reabilitação Nutricional PVHS Pessoas Vivendo com HIV/SIDA PTV Prevenção da Transmissão Vertical SE-CNCS Secretariado Executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA SIDA Síndroma da Imunodeficiência Adquirida SM&A Sistema de Monitoria e Avaliação SVC Sistema de Vigilância Comportamental RVE Ronda de Vigilância Epidemiológica TB Tuberculose ToR Termos de Referencia US Unidades Sanitárias 2

3 URN UNICEF UNGASS HIV e SIDA UPCM&A USAID Unidades de Reabilitação Nutricional Fundo das Nações Unidas para a Infância Sessão Especial da Assembleia-geral das Nações Unidas para o Unidade de Planificação, Coordenação, Monitoria e Avaliação Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional 3

4 ÍNDICE LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS... 2 Ponto de Situação do HIV e SIDA em Moçambique... 7 A nível de Impacto... 7 Prevalência Regionais... 7 A Nível dos Efeitos... 8 Conhecimento sobre HIV e SIDA... 8 Progresso da Resposta Nacional... 9 Área de Tratamento... 9 Infecções de Transmissão Sexual (ITS)... 9 Tratamento Anti-retroviral (TARV) Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) Agentes Implementadores Sociedade Civil, Sectores Público e Privado Reactivação e reformulação dos termos de referencia do Grupos Técnicos de Comunicação Execução do Orçamento de Desafios

5 Contexto O contínuo crescimento de pessoas vivendo com HIV e SIDA no mundo é o reflexo dos efeitos combinados da prevalecente alta taxa de seroprevalência no mundo e dos efeitos benéficos do impacto do tratamento Anti-retroviral. Nos finais de 2008 cerca de 4 milhões de pessoas estavam em tratamento Anti-retroviral nos países de baixa e média renda. Ainda em 2008, estimava-se que ocorriam cerca de 2.7milhões de novas infecções em todo o mundo e que ocorriam ainda, cerca de 2 milhões de mortes de SIDA relacionados com outras doenças. Os dados epidemiológicos mais recentes indicam que a propagação do HIV e SIDA a nível do mundo atingiu o seu pico em 1996, ano em que registou a ocorrência de cerca de 3.5 milhões de novas infecções. Estes mesmos dados indicam ainda que nos finais de 2008 o número estimado de novas infecções era 30% mais baixo se comparado com o pico da epidemia registado há 12 anos atrás. A mortalidade devido ao SIDA aparentemente atingiu o pleateau em 2004, ano em que se registou a ocorrência de cerca de 2.2milhões de mortes. O número de mortes relacionados com HIV e SIDA nos finais era de aproximadamente 10% mais baixo que a cifra registada em Em 2008 previa-se a ocorrência de cerca de novas infecções em crianças menores de 15 anos em todo o mundo. Acredita-se ainda que a maior fonte dessa infecção era de mãe para filho, isto é, durante o parto ou no período pôs parto e durante o aleitamento. O número de novas infecções em crianças menores de 15anos em 2008 era aproximadamente 18% mais baixo que em A África Sub-Sahariana é a região do mundo mais afectada pelo HIV. Em 2008 estimava-se que 67% de novas infecções a nível do mundo ocorriam nesta região do planeta, isto é, 68% de novas infecções entre adultos e 91% de novas infecções ocorriam nas crianças menores de 15 anos. É ainda nesta região onde ocorrem cerca de 72% de mortes relacionados com o HIV e SIDA. Estimava-se ainda que cerca de 14.1 milhões de crianças ficaram órfãs de um ou de ambos os parentes (Pai e Mãe). Assim, para responder a esta problemática o Governo de Moçambique em parceria com os diferentes agentes de cooperação tem envidado esforços visando, o desenvolvimento de iniciativas de combate a este flagelo, em função da situação epidemiológica local. 5

6 Neste contexto, o presente relatório é resultado da recolha de informação sobre a implementação de acções de combate ao HIV e SIDA em Moçambique durante o terceiro trimestre de

7 Ponto de Situação do HIV e SIDA em Moçambique A nível de Impacto Dados do INSIDA 2009 demonstram que, em Moçambique a prevalência do HIV e SIDA entre os moçambicanos adultos de anos é de 11.5%, e que a prevalência entre as mulheres (13.1%) desta mesma faixa etária é superior à prevalência entre os homens (9.2%). Os resultados deste inquérito revelam ainda que o risco de infecção por HIV entre os adultos de anos é superior entre os residentes das áreas urbanas (15.9%) comparativamente aos residentes na áreas rurais (9.2%). Prevalência Regionais De forma geral, a taxa de prevalência de ambos sexos entre os anos varia de 5,6% na região Norte, 12,5% no Centro e 17,8% no Sul. Note-se que, os residentes de anos das zonas Urbanas da região Norte e Centro do país apresentam maior risco de infecção por HIV relativamente aos que residem nas áreas rurais. Tal não se aplica ao Sul, onde a prevalência entre mulheres e homens de anos é Taxas de Prevalência por Região Centro 12.5 % Norte 5.6 % Sul 17.8 % relativamente alta nas áreas rurais relativamente às urbanas. 7

8 A Nível dos Efeitos Conhecimento sobre HIV e SIDA De acordo com os dados do MICS 2008 e do INSIDA 2009, em Moçambique cerca de 12% das crianças são órfãs devido ao SIDA e que a percentagem de COV`S é maior nas áreas urbanas (20% MICS e 15% INSIDA) do que em áreas rurais (16% MICS e 11% INSIDA). Apesar da alta taxa de seroprevalência em Moçambique, melhorias significativas têm se registados nos aspectos comportamentais, isto é, cerca de 78% das mulheres sabem que o HIV e SIDA pode ser transmitido de mãe para filho, mas esse conhecimento é maior nas mulheres que residem nas áreas urbanas (89%) comparativamente com as mulheres que residem nas áreas rurais (72%). Importa salientar que cerca de70% das mulheres estão conscientes de que o HIV pode ser transmitido de mãe para filho durante a amamentação, cifra esta que indica um aumento se comparado com a percentagem de 2003 (50%). Cerca de 29% das raparigas em Moçambique com idades compreendidas entre os anos tiveram a 1º relação sexual antes dos 15 anos de idade. Este dado é semelhante ao registado pelo IDS em 2003 (28%). A relação sexual entre as meninas menores de 15 anos é mais comum nas áreas rurais (32%) do que nas urbanas (24%). Dados dos inquéritos mais recentes em Moçambique, indicam que a percentagem de mulheres com idades entre os anos que usaram o preservativo na última relação sexual com o parceiro ocasional, (considerado sexo de alto risco) passou de 24% em 2003 para 44% em O uso do preservativo nas relações sexuais de alto risco aumentou cerca de 3 vezes mais nas áreas rurais(8% em 2003 para 23% em 2008) e dois terços nas zonas urbanas (de 34% em 2003 para 58% em 2008). 8

9 Progresso da Resposta Nacional Área de Tratamento Infecções de Transmissão Sexual (ITS) Durante o período em questão foram notificados cerca de casos de ITS, correspondendo a 70.3% de cumprimento do plano, isto é, o grau de desempenho do programa foi de menos 22.6% se comparado com igual periodo do ano passado que foi de 108%. A diferença das percentagens acima deveu-se a vários factores a destacar: Não envio de dados completos por parte das DPS, os dados de 2010 aqui presentes ilustram actividades realizadas até Novembro do mesmo ano. Algumas províncias enviam informação incompleta Os erros verificados na notificação dos casos de ITS podem estar relacionados aos instrumentos usados na recolha de dados (Caso Sífilis para não grávida e não congênita) A leucorreia continua a ser a Síndrome mais prevalecente, seguida de Úlcera e Corrimento Uretral. Como atesta a tabela abaixo: Síndrome 2009 % 2010 Plano Realizado Grau de cumprimento Leucorreia % Úlcera Genital % Corrimento Uretral % Contacto , ,8% Da tabela acima, é possível depreender que todas as actividades sofreram um decréscimo que se traduz no fraco desempenho. Durante o período em referência, foram notificados contactos (34%), contra os (32,4%) notificados no ano transacto, isto é, observa-se uma redução na ordem dos 18,8% em relação ao ano de Importa realçar que o sexo feminino continua a ser o mais prevalecente com 55.6% dos casos de Infecções de Transmissão Sexual diagnosticados. 9

10 Tratamento Anti-retroviral (TARV) 500, , , , ,000 0 # de pacientes vivos e activos em TARV # de pessoas necessitando TARV Os cuidados e o TARV, expandiram significativamente entre , com um aumento de adultos e pacientes pediátricos vivos em TARV. Em termos absolutos, o número de pacientes vivos em tratamento aumentou de em 2007 para até Dezembro de Pese embora o crescimento esteja ainda longe de responder as necessidades totais de TARV no país, isto é, estimava se que até finais de 2010 cerca de 465,859 pessoas necessitariam de TARV no país. Contudo, os esforços do Governo a esta problemática tenham tido como resultado uma cobertura de cerca de 47%. Relativamente ao sector da saúde até 31 de Dezembro de 2010 havia cerca de adultos e crianças com menos de 15 anos de idade em TARV, totalizando pacientes em TARV o que representa um grau de cumprimento de 102.4%, do planificado pelo sector de saúde, nas 226 unidades sanitárias que fornecem este serviço em O aumento de pessoas em TARV obedece a um crescimento gradual em toda a sua extensão nacional, sendo relativamente baixa no Norte, intermédia no Centro e mais elevada no Sul. Comparando os resultados do gráfico ao lado com as estimativas do Impacto Demográfico observa-se que o nível de cobertura em termos de expansão e cobertura geográfica demonstram inconsistência em termos de expansão dos serviços # de pacientes vivos e activos em TARV # de pessoas necessitando TARV 250, , , ,000 50,000 0 versus o nível geral de necessidade, isto é, a zona Norte Centro Sul Centro do país é que apresenta maior número de PVHS ( ) contudo, possui menor número de PVHS a beneficiar-se do TARV, se comparado a região Sul 10

11 ( ) que possui maior número de PVHS em TARV. Este facto pode ser resultado da expansão destes serviços de saúde na zona Sul, do que nas zonas Centro e Norte ( ). TARV Pediátrico Desde o início do programa em 2003, Moçambique já tem um longo percurso na expansão dos serviços pediátricos de tratamento Anti-retroviral. Neste período, o número de crianças menores de 15 anos de idade, em tratamento no país, aumentou de menos de 300 em 2003 para no final de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) 80,000 70,000 60,000 50,000 40,000 30,000 20,000 10, Set # de mulheres grávidas HIV+ que receberam profilaxia com ARV (& TARV) % de mulheres gravidas HIV+ com ARV Desde o início do programa em 2003, o número de Unidades Sanitárias (US) oferecendo serviços de Prevenção Transmissão Vertical (PTV), expandiu rapidamente, de 8 em 2002 para 909 em 2010, representando uma cobertura de 83,3% das US com serviços de Consulta Pré Natal (CPN). Até Setembro de 2010, foram atendidas pela primeira vez nas CPN com serviços de PTV mulheres grávidas. Por outro lado, foram também testadas nas CPN com serviços de PTV cerca de mulheres grávidas Até Setembro de 2010, cerca de mulheres grávidas receberam antiretrovirais para a prevenção da transmissão vertical, correspondendo a 40.8% do total de mulheres grávidas HIV positivo estimadas no país. Ainda no mesmo período cerca de crianças com menos de 18 meses de idade foram testadas com Post Chair Reaction (PCR) e destas, com resultado HIV positivo. Cuidados Domiciliários O programa de Cuidados Domiciliários realiza actividades que incluem educação para a saúde, cuidados básicos e dos sintomas, controle da adesão aos medicamentos, busca activa dos doentes que abandonam o tratamento por vários motivos através dum sistema de referência criado entre a Comunidade, a Unidade Sanitária e instituições sociais, contribuindo deste modo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e outras doenças crónicas. 11

12 Procurou-se ao longo do ano potenciar os cuidados e visitas domiciliárias, tendo em conta o protocolo aprovado para o acesso dos doentes a um serviço básico de higiene e uma dieta regular, que combinada com o TARV tem contribuído significativamente para o melhoramento da qualidade de vida das PVHS. Deste modo, durante o ano foram atendidas cerca de PVHS e com outras doenças crónicas o que representa cerca de 85% do grau de desempenho com relação ao planificado, contrariamente ao ano de 2009 em que foram atendidas cerca de PVHS e com outras doenças crónicas o e o grau de desempenho foi de 114%. US envolvidas Volume de Volume de Descrição em CD 2009/2010 atendimento 2009 atendimento 2010 (Meta) Total atingido PEN -% de Cumprimento 80% 114% 85% 12

13 Acções desenvolvidas por outros sectores Agentes Implementadores N. de Subprojectos e Programas de Resposta Niassa Durante o período em Cabo Delgado referência, 996 Agentes Nampula Implementadores entre Zambézia Organizações da Sociedade Tete Civil e Instituições dos Sectores Público e Privado 98 Manica implementam, Sofala Subprojectos, Planos e/ou Inhambane Programas, onde realizam Gaza várias acções de resposta Maputo - C provincial ao HIV e SIDA nas Maputo - P componentes de: (i) fortalecimento da capacidade dos parceiros, (ii) prevenção da infecção pelo HIV, (iii) acesso ao tratamento e prolongamento de vidas, (iv) mitigação das consequências e (v) estigma e discriminação, conforme ilustram as informações que se seguem: Sociedade Civil, Sectores Público e Privado Área de Prevenção Um dos grandes objectivos na área de prevenção é a massificação de acções de aconselhamento e testagem em saúde, articulado com o MISAU e promoção de iniciativas de prevenção orientadas a atacar fenómenos e comportamentos de alto risco (álcool, sexo comercial, relações intergeracionais, relações múltiplas e concorrenciais). Assim, em resposta a este desafio, foram abertos 28 novos SAAJ s nas províncias de Cabo Delgado (11), Tete (9), Sofala (2) e Cidade de Maputo (3), elevando de 258 para 273 serviços de SAAJ s, em funcionamento no país contrariamente as 15 unidades abertas com serviços de SAAJ s. Estes serviços atenderam nas primeiras consultas cerca de adolescentes e Jovens de um total de cerca de

14 O programa de aconselhamento e prevenção para adolescentes e jovens a nível nacional revela um desenvolvimento diferente nas 11 províncias. Maputo Cidade mostra um envolvimento acentuado seguido da Provincia da Zambézia enquanto as províncias de Maputo Provincia, Cabo Delgado e Niassa indicam um desempenho razoável. No concernente a actividade para os jovens e adolescentes nota-se um abrandamento entre os 1,325,000 1,320,000 1,315,000 1,310,000 1,305,000 1,300,000 1,295,000 1,290,000 1,319,821 dois últimos anos ( ). Este facto deve-se por um lado ao novo papel do CNCS como um órgão coordenador da resposta ter deixado de financiar os subprojectos e programas na área. Por outro lado ao facto de maior parte dos subprojectos em carteira estarem mais virados para a redução do impacto do HIV e SIDA, concretamente para a área de mitigação. O cenário de decréscimo de actividades viradas para os jovens e adolescentes é visível na tabela acima. Na componente de prevenção todas as províncias mostram-se comprometidas na capacitação dos líderes religiosos sobre matérias de HIV e SIDA, embora de forma diferenciada pois, o grupo é considerado como de capital importância por ser aquele que exerce influência sobre comunidades ao seu redor, destacando-se a província de Nampula pelo desempenho. Em 2010 muitos foram os líderes religiosos treinados em matéria de HIV e SIDA apesar do desempenho por província mostrar-se ainda fraco. Neste período foram alcançados 9,162 líderes religiosos contra os 4,475 alcançados em 2009, representando um crescimento de 48,8%. Em relação aos líderes comunitários, a província de Nampula indica também um maior envolvimento comparativamente as Niassa 1,302,969 # de adolescentes e Jovens alcançados por programas de prevenção e aconselhamento do HIV e SIDA baseado em habilidades p/a vida Cabo Delgado # de líderes comunitários alcançados por actividades de consciencialização sobre o HIV/SIDA Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo - C Maputo - P 14

15 outras províncias. Contudo, em todas as províncias os líderes comunitários foram alcançados por acções de sensibilização sobre o HIV e SIDA. Não obstante o aumento em termos numéricos entre os dois anos em análise de líderes comunitários alcançados por acções de consciencialização sobre o HIV e SIDA, é importante salientar que o desempenho das províncias é muito baixo quando analisadas uma a uma. Esta iniciativa circunscreve-se dentro da iniciativa presidencial de combate ao HIV e SIDA, onde todos os moçambicanos são chamados a tomar maior responsabilidade sobre o assunto. A Estratégia de Aceleração da Prevenção (EAP) e o Plano Estratégico Nacional III (PEN III) remetem para acções com grupos específicos tais como: Trabalhadoras de sexo nota-se algum trabalho nas províncias de Maputo Província, Maputo Cidade e Tete e alguns focos em Nampula, Manica e Sofala. Militares e paramilitares tem beneficiado de acções de consciencialização providenciadas pelos parceiros de implementação e encontra expressão nas províncias de Manica, Sofala, Nampula e Maputo Provincia contrariamente as restantes províncias. Reclusos foram alcançados por acções de sensibilização tendo as províncias de Gaza, Maputo Província, Sofala e Manica mostrado um desempenho considerável. Camionistas de longo curso tem merecido uma atenção especial sendo de destacar o desempenho das províncias de Tete, Maputo Província, Inhambane e Manica. Actividades desenvolvidas tendo em conta os grupos de alto risco: A Estratégia de Aceleração da Prevenção (EAP) e o Plano Estratégico Nacional (PEN) III, remetem para acções com grupos específicos tal é o caso das trabalhadoras de sexo, os trabalhadores migrantes, reclusos,militares e paramilitares, HSH, UID, camionistas de longo cursos e os mineiros. Assim varias são as acções de consciencialização, sensibilização e distribuição do preservativo providenciadas pelos parceiros de implementação como parte da resposta nacional para a Prevenção, o que demonstra o grau de compromisso que os diferentes implementadores têm na luta contra o HIV e SIDA. Disponibilização de Preservativos Em relação a disponibilização do preservativo nota-se um envolvimento de todas as províncias. 15

16 # de preservativos masculinos e femininos disponibilizados 100,000,000 80,000,000 60,000,000 40,000,000 20,000,000 89,180,318 66,535, Fonte: CNCS A disponibilização do preservativo em 2009 foi de , enquanto que em 2010 foram distribuídos apenas 66,535,117, o que significa uma diminuiçao de 22,645,201, correspondendo um decrescimo de 25.3%. A diferença de números entre os dois períodos pode ser explicado pelo facto de nos anos 2008 e 2009 ter se feito muita campanha para a promoção do preservativo o que teria levado as instituições a maior procura, sendo que maior parte das instituições/organizações em 2010 continuavam com stocks o que não justificava novas solicitações. Fortalecimento da capacidade dos parceiros Em Novembro de 2010, o CNCS em parceria com o Sindicato Nacional de Jornalistas e MISA Moçambique, e com apoio da GTZ organizou um seminário nacional de capacitação para Jornalistas e Assistentes de Comunicação em matérias relacionadas com HIV e SIDA cujo objectivo geral foi melhorar a abordagem sobre o HIV e SIDA nos órgãos de comunicação social e melhorar a coordenação estratégica da intervenção da comunicação social no combate ao HIV e SIDA. O seminário contou com a participação de 30 jornalistas dos sectores público e privado. Os membros do Grupo Técnico Multissectorial (CNCS, INS-MISAU, INE, UEM e CDC) apresentaram e explicaram os fundamentos do primeiro Inquérito Nacional sobre o HIV e SIDA (INSIDA/09). O seminário debruçou-se ainda sobre o Plano Estratégico Nacional III e reflectiu sobre a elaboração técnica de assuntos relacionados com o HIV e SIDA. Outra actividade realizada no âmbito do fortalecimento de parcerias foi a formação de trinta (30) formadores para a promoção do preservativo feminino. 16

17 Crianças Órfãs e Vulneráveis O país vem demonstrando cometimento no Niassa Cabo Delgado atendimento a este Nampula grupo alvo. Durante o Zambézia Tete ano de 2010 cerca de Manica organizações Sofala Inhambane prestaram assistência Gaza a este grupo alvo, Maputo - C Maputo - P assistência essa que 0 # de COV`s recebendo 3 ou mais serviços básicos (educação, saúde, legal, consistiu na nutricional, habitacional, psicossocial) distribuição de kits escolares, género alimentícios, vestuário, calçado, uniformes escolares, protecção legal, apoio habitacional e inserção das crianças nas escolas; para além do treinamento vocacional que inclui a produção de blocos, tecelagem, crochet, sapataria, corte e costura, tricot, horticultura, artesanato, carpintaria, serralharia e informática, beneficiando cerca de 374,415 crianças contra as cerca de assistidas em Assistência à PVHS Durante ano de 2010, cerca de 137 organizações prestaram assistência a PVHS s em Moçambique. Deste número, destacam-se as províncias de Gaza (65) e Maputo - Província com 58, Tete (45), Sofala (40) e Manica (35) organizações contra 407 organizações prestando assistência a esse grupo alvo em 2009, esta redução deve-se ao facto de algumas províncias não terem feito referência a este indicador. Das acções de assistência realizadas pode-se destacar os cuidados domiciliários, incluindo educação nutricional, higiene individual e apoio psicossocial. Estas organizações têm vindo também a apoiar na inserção das PVHS no mercado de trabalho, a partir da integração dos mesmos nos diversos projectos de geração de renda. No âmbito da implementação dos projectos de geração financiados pelo CNCS e outros doadores/implementadores, estão em curso diversas iniciativas de geração de renda com vista a redução da vulnerabilidade das pessoas infectadas e/ou afectadas pela doença. Neste contexto, durante o ano de 2010 beneficiaram-se de apoio nutricional, financeiro, psicossocial e formação vocacional PVHS; e cerca de agregados familiares estiveram envolvidos em esquemas de geração de renda contra os PVHS assistidos em 2009, mais concretamente na produção agrícola, criação de animais de pequena espécie e de grande porte, fabrico de blocos, industria moageira e de panificação, artesanato, pesca, piscicultura, de entre várias 17

18 áreas. Contrariamente ao primeiro trimestre de 2010 em que cerca de PVHS beneficiaram apoio que vai desde nutricional, financeiro, psicossocial, formação vocacional e outros. 18

19 Grau de realização das acções previstas no POA 2010 Coordenação, Apoio e Capacitação dos Implementadores A coordenação é uma das áreas cruciais da resposta nacional, com vista a aglutinar uma serie de consensos que definem estratégias de combate ao HIV e SIDA nas suas diversas vertentes e que continuam a orientar no sentido de conferir maior prioridade à Prevenção com vista a influenciar mudanças comportamentais que ajudem a reduzir a propagação de novas infecções Com vista a conferir cumprimento ao papel do CNCS na sua função de coordenador da resposta nacional, foram realizadas sessões em diferentes grupos de trabalho, sendo de destacar: A realização do Fórum Nacional Alargado de Parceiros, onde a resposta descentralizada do HIV e SIDA, sua inserção como uma componente prioritária nos diferentes sectores de desenvolvimento local foi profundamente abordada e analisada; à luz dos princípios orientadores do PENIII, questões que tambem dominaram agenda da Reunião do Secretariado Executivo Alargada aos Coordenadores Provinciais e Parceiros Apoio na elaboração da proposta de operacionalização da Estratégia da Função Publica, cujo financiamento está sob a tutela do PNUD atraves do Fundo de Resultados Rápidos; Em conjunto com as estruturas da Saúde e do PMA, foi elaboradaa Estrategia de apoio nutricional às PVHS, bem como dos critérios de atribuição da cesta básica, A realização de 2 sessões do Conselho Directivo do CNCS das 4 sessões planificadas, onde de entre as matérias analisadas, consta a alteração da a composição do CNCS bem com a análise de várias matérias, num exercício de caracter informativo aos novos Membros do CNCS, na sequencia do novo mandato do Governo ; A realização de 9 Sessões do Fórum de Parceiros, com agendas relacionadas com o funcionamento regular do CNCS bem como com as actividades desenvolvidas pelos diferentes actores da Resposta Nacional. Faz-se menção a título de exemplo, a análise do POA 2010; ACA 2010, a preparação da campanha de ATSC e da Conferencia Nacional sobre o SIDA, a concepção do Desenvolvimento Institucional e sua articulação com os desafios impostos pela operacionalização descentralizada do PEN III (instrumento aprovado em 19

20 Março de 2010). Foram também objecto de análise nos encontros matérias como auditoria ao Fundo Comum, expansão do E-SISTAFE pelas províncias, bem como algumas apresentações sobre PMC, experiência regional de Resposta ao HIV e SIDA, Resposta do sector Privado ao HIV e SIDA; Novas experiência de coordenação da Sociedade Civil (MONASO e a ALIANCE), Curso on line de HIVeSIDA, entre outros temas. Revisão do Memorando de Entendimento; ACA 2010, análise da programação financeira do CNCS para Importa referir que relativamente a ACA ficou como recomendação que no futuro o processo decorra em simultâneo com a realização de uma Sessão do Comité de Gestão das 4 sessões planificadas, onde foram analisados os seguintes pontos: os outros sectores do Governo, estimulando a divulgação dos seus resultados, à semelhança dos anos anteriores e que se proceda a avaliação do desempenho dos parceiros do CNCS. A realização 3 reuniões do Grupo de Referência de Prevenção com objectivo de avaliar a implementação da EAP durante o ano 2009, bem como analisar as acções para Ao longo das sessões foram também recomendadas a necessidade da realização de dois grandes eventos: A Campanha de ATSC e a Conferência Nacional sobre o HIV e SIDA. mas, estas acções não tiveram lugar devido a exiguidade de fundos, depois de muito investimento despendido na sua preparação A relização de três reuniões para análise do Quadro de Parceria do PEPFAR que culminou com a apresentação daquele instrumento ao Conselho Directivo do CNCS A realização de três reuniões para discussão do Acordo Tripartido (Moçambique, Brasil e Estados Unidos) para o fortalecimento da resposta ao HIV nas componentes, Comunicação, M&A, Sociedade Civil e Logística A realização de nove sessões do Comité Director do PEN III, cujo objectivo era de apoiar o desenho das matrizes operacionais dos sectores abrangidos no processo, como também no desenho dos planos operacionais provinciais, uma acção que se estenderá ao longo do ano em curso. No contexto da elaboração do PARP, o SE_CNCS facilitou a realização dos encontros do Pilar dos Assuntos Transversais, prestando apoio directo na elaboração do relatório do pilar A a revisão do Memorando de Entendimento, tendo em conta o realinhamento das funções do CNCS e a necessidade daquele instrumento se adequar a uma realidade diferente no concernente à gestão de subvenções 20

21 A realização de 8 Reuniões Técnicas das 12 planificadas,onde discutiu-se assuntos de gestão corrente das Unidades e Núcleos Provinciais relacionados com o controle da execução do Plano, a operacionalização,ddescentralizada do PENIII, o Estatuto Orgânico do CNCS, os encontros com os Núcleos Provinciais e parceiros, o reforço das áreas estratégicas do SE-CNCS,os Relatórios de Monitoria e de Auditoria, as realidades e os desafios enfrentados pelos nossos parceiros etc A realização do encontro reunião Nacional do SE do CNCS alargado aos coordenadores dos núcelos, cujos pontos de agenda foram: (i) Apresentação dos Dados do INSIDA; (ii) Operacionalização do PEN III, incluindo a Estratégia de Aceleração de Prevenção e a Estratégia de Comunicação; (iii) Natureza da Informação e o Tipo de Dados para a Produção de Relatórios; (iv) Apresentação dos Resultados da Auscultação sobre o Processo da Descentralização da resposta ao HIV e SIDA, para o nível Distrital; (v) A Contenção de Despesas; (vi) O Ciclo de Prestação de Contas; (vii) A Apresentação da Proposta do Instrumento Jurídico para a facilitação da Coordenação, Comunicação, Monitoria & Avaliação da resposta ao HIV e SIDA; (viii) Estágio do Estatuto Orgânico do Secretariado Executivo do CNCS; (ix) Apresentação do Projecto PACTO Prevenção Activa e Comunicação para Todos; e (x) Filme de Boas Praticas Fonte: CNCS 21

22 Teve lugar o exercício de Planificação Provincial e Distrital a nível das Províncias de Gaza, Inhambane, Província e Cidade de Maputo como forma de materializar o processo de planificação sectorial descentralizada, no reforço da estratégia para a operacionalização do PEN III e integração da componente do HIV e SIDA nos planos sectoriais. O exercício visa orientar a acção de todos os actores, incluindo instituições Públicas, Privadas, Sociedade Civil, Confissões Religiosas entre outros, que contribuem para a melhoria do estado de saúde dos moçambicanos, de acordo com as especificidades locais; Reestruturado o subgrupo de preservativos, que culminou com a realização de duas formações relacionadas com a quantificação, gestão logística e colecta de dados do Preservativo, que beneficiaram 17 membros do Subgrupo dos Preservativos e 14 formadores de formadores para a réplica nas províncias. Através da Ecosida, órgão de coordenação do Sector Privado,o CNCS acompanhou na realização de 23 encontros de lobby dirigidas para as empresas individualmente a nível nacional88 encontros de mobilização das empresas com a presença dos respectivos gestores. O trabalho com os medias no sentido mobilizar a desenvolver acções de combate ao HIV e SIDA no local de trabalho, mereceu uma prioridade especial; Mais de 21 Empresas iniciaram novas acções de prevenção, depois de terem sido objecto de acções de capacitação, actividade que se estenderá junto das mais de 13 empresas que se filiaram à Ecosida. Num exercicio em curso e com apoio sistemático do CNCS, todos os subprojectos em carteira foram orientados a actualizar as suas acções, respeitando as prioridades e estratégias nacionais, com enfoque para a EAP enquadrado no PEN III,. Comunicação e Advocacia Reactivação e reformulação dos termos de referencia do Grupos Técnicos de Comunicação No concernente a coordenação e fortalecimento das actividades de comunicação para a mudança de comportamento foram definidos e reactivados os grupos técnicos de comunicação a nível central e provincial. A nivel central foram realizados 45 encontros de coordenação,os grupos técnicos de comunicação tiveram como tarefa principal garantir a inclusão da componente de comunicação nos documentos EAP e PENIII bem como a sua monitoria. 22

23 Do trabalho realizado pelos grupos destacam-se as províncias de Inhambane, Cidade de Maputo, Gaza, Zambézia, Niassa e Sofala pois tiveram um desempenho regular ao longo do ano, tendo realizado no mínimo três (3) sessões de trabalho cada. A nível central foram desenvolvidas campanhas com mensagens desabonatórias a Parceria Múltipla Concorrente (PMC), consumo excessivo de álcool e drogas. Foi igualmente lançada a campanha sobre Parceiros Múltiplo Concomitantes, Andar fora é maningue arriscado cuja primeira fase arrancou com o slogan, Amores a mais é demais. Relativamente a divulgação de estudos sobre o HIV e SIDA foram lançados os resultados do Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o HIV e SIDA em Moçambique (INSIDA 2009) no Primeiro de Dezembro. Período anterior a divulgação do INSIDA, foram capacitados trinta jornalistas dos vários órgãos de comunicação sobre interpretação dos dados do INSIDA. Ainda na área de comunicação foi reconstituída a página Web do CNCS e relançada com uma actualização permanente. Das principais inovações introduzidas está a simplificação da página e a integração de janelas para os Núcleos provinciais. Até Julho 2010 foram publicados seis (6) Boletins e distribuídos por via electrónica para colaboradores e parceiros do CNCS. Dentro dos esforços de coordenação, a Unidade de Comunicação (UNICOM) do CNCS, intensificou a produção e disseminação de comunicados de imprensa sobre vários assuntos relacionados a resposta nacional ao HIV e SIDA, com o intuito de melhorar a interpretação dos dados e outras matérias ligadas a pandemia, onde se destacam os seguintes: Operacionalização do Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA (PEN III) No dia, comunicado sobre o 1 de Dezembro Dia Mundial da Luta Contra o SIDA A Seminário de capacitação para Jornalistas No dia CNCS - sistematização da monitoria financeira e medição de gastos em HIV e SIDA A publicado o reforça da Alemanha na luta contra o HIV e SIDA em Moçambique Publicada a Reunião Nacional do CNCS Lançada a Campanha Andar fora é maningue arriscado O NPCS de Gaza e a Organização Mundial da Saúde organizaram, em Novembro, um treinamento em matérias de planificação estratégica da comunicação para a mudança de comportamento. Neste treinamento participaram cinquenta pessoas representado o Grupos Técnico de Comunicação do Núcleo provincial, o Grupo Técnico Multissectorial e os pontos focais distritais. 23

24 Com a mesma temática foram organizados treinamentos nas províncias de Sofala, Manica e Zambézia para líderes comunitários, religiosos e chefes de postos administrativos. No concernente as cerimónias do 1º de Dezembro, a Unidade de Comunicacão em coordenação com o grupo de comunicação definiu a nota conceptual com vista a orientar as celebrações desta efemeride, tendo definido como lema Reafirmando a moçambicanidade na luta contra o HIV e SIDA, revigorando o acesso universal e os direitos humanos, tendo a cerimónia central decorrido na província de Gaza- Chókwè, onde foram lançados oficialmente os resultados do INSIDA. Monitoria e Avaliação Na área de Monitoria e Avaliação (M&A) está em curso a implementação das actividades constantes do Plano Integrado e Orçamentado de Monitoria e Avaliação (PIMA) bem como o acompanhamento das 12 componentes nela preconizada, alcançando um grau de cumprimento de cerca de 80%. Neste mesmo período, iniciou o processo de desenho do Sistema de M&A do PENIII e actualização do PIMA. No concernente a reactivação e consolidação do Grupo Técnico Multissectorial de M&A (GTM&A), foram realizados encontros do grupo a nível central com destaque para o encontro de planificação anual para 2010 em Abril no Distrito da Namaacha bem como encontros para a validação do relatório do INSIDA. Nalgumas províncias como Niassa, Zambézia e Manica, foram reactivados os GTM&A o que representa um grau de cumprimento de cerca de 27%. Se comparado com o mesmo período do ano passado pode-se considerar que houve progressos dado que apenas o Grupo Técnico central estava em funcionamento. Em relação as visitas de supervisão foi possível realizar 2 visitas das 4 planificadas tendo abrangido às províncias de Niassa, Zambézia, Manica, Gaza, Inhambane, Tete e Nampula com o objectivo principal de capacitar, aprofundar e acompanhar o progresso do POP e PIMAP. Durante as visitas constatou-se a fraca monitoria por parte das províncias devido a demora no desembolso de fundos para custos operacionais, difícil acompanhamento do POA e do PIMAP, não alinhamento entre as áreas Financeira e programática que culminou com fraco cumprimento dos planos de trabalho. Apesar desta fraca Monitoria a nível das províncias, a nível central podemos concluir que houve avanços na medida em que foi possível monitorar mais da metade das províncias pese embora termos apenas realizado 50% do planificado. Consideramos ter obtido avanços nesta área porque no ano anterior não foi possível realizar nenhuma visita no âmbito da monitoria. Iniciado o processo de desenvolvimento do Curriculum em Monitoria e Avaliação para a formação de formadores cujo objectivo principal é desenvolver capacidades 24

25 na área M&A, onde deverão participar técnicos de três (3) províncias. Neste mesmo período foi contratado um assessor baseado na Beira para apoiar na descentralização de Monitoria e Avaliação nas províncias. Na área de produção de pesquisas e estudos, foi produzido o relatório de MEGAS, aguardando-se pela sua aprovação, foi validado e submetido as Nações Unidas o relatório de progresso da Sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre HIV e SIDA (UNGASS) , e divulgados dados do Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o HIV e SIDA em Moçambique (INSIDA 2009). Iniciou o processo de aproximação entre CNCS, MCT e ONUSIDA, com vista a criação de uma plataforma que crie mecanismos de monitoria e actualização do plano de investigação tendo em conta as prioridades definidas no PENIII. A inoperacionalidade da Base de Dados deveu-se ao fraco comprometimento da liderança e ao fraco domínio dos procedimentos programáticos por parte de alguns técnicos da área programática e não funcionamento dos GTM&AP. Do outro lado, há que salientar que persiste a necessidade de desenvolvimento de acções de advocacia, no sentido de se criar uma obrigatoriedade aos parceiros para alimentarem o sistema de M&A da resposta nacional de combate ao HIV e SIDA. Contudo, notou-se uma melhoria na comunicação entre o CNCS e os grandes parceiros de implementação, tendo estes se aproximado para apresentar o seu plano de trabalho para Os relatórios são elaborados numa base trimestral e servem para prover informação sistemática e analítica sobre a Resposta Nacional. Capacitação e Desenvolvimento Institucional No quadro do realinhamento o CNCS interagiu ao longo de 2010 com o Ministério da Função Pública, a elaboração do Estatuto Orgânico. que sera submetido para apreciação e aprovação no próximo Conselho Directivo. Com o intuito de melhorar as competências técnicas nas diversas area programaticas e de suporte, foram ministrados os seguintes curos: (i) interpretação dos conteúdos e dados em HIV e SIDA, (ii) procedimentos de invetariação, (iii) cadastro do património do Estado no e-sistafe, (iv) procurement, (v) recrutamento, (vi)gestão dos recursos humanos, (vii) em Fevereiro de 2010 teve lugar um convénio União Europeia, GTZ e CNCS com objectivo de abordar matérias ligadas ao desenvolvimento institucional direccionada para os Núcleos Provinciais e a Sede e (viii) nível internacional participaram na Conferência Internacional de HIV e SIDA técnicos 25

26 . Visando a identificação dos elementos chave para a operacionalização da Resposta do PEN III ao nível do Distrito em observância à orientação emanada pelo Governo de fazer do Distrito a base do desenvolvimento do país, procedeu-se a auscultação aos diferentes actores do Governo Distrital, Sociedade Civil, Sector Privado e Parceiros locais da Resposta. Como resultado da auscultação, concluiu-se a necessidade de se estabelecer um ponto focal para a Resposta multisectorial com a missão de assessorar o Administrador Distrital como Presidente da coordenação da Resposta do Combate ao HIV e SIDA ao nível local. Concluiu-se ainda que há a necessidade de criação de Comissões locais de combate ao HIV e SIDA dentro dos Conselhos locais conforme reza a LOLE, como forma de expandir as actividades do CNCS ao nível da base. Durante o período em análise foram instaurados 6 processos disciplinares para o igual número de colaboradores. Destes 4 (quatro) foram expulsos, 1 (um) despromovido e 1 (um) cujo processo ainda está em curso. Mais ainda, o CNCS recorreu de 2 sentenças proferidas em 1ª Instância no âmbito de processos movidos contra a Instituição por ex-colaboradores. Auditoria Interna Actividades realizadas a nível do Secretariado Executivo do CNCS A tabela abaixo ilustra a análise comparativa (do ano 2010 com o de 2009) do número de memorandos enviados a U.G.F referentes a processos de prestação de contas dos agentes implementadores analisados e finalizados. Memorandos emitidos e finalizados Variação Negativa Sociedade Civil Sector Publico Total Como se pode notar na tabela acima, houve um decréscimo significativo de memorandos enviados a U.G.F que é resultante dos seguintes aspectos: Redução do numero de subprojectos da sociedade civil financiados em 2010; Retirada quase total dos financiamentos ao Sector Publico; 26

27 E grande parte dos subprojectos em curso já tinham prestado contas em 2009 e aguardavam desembolso não estando com nenhuma actividade em curso. Como resultado da análise dos processos de prestação de contas constata-se que os Agentes Implementadores tanto da Sociedade Civil bem como do Sector Publico ultrapassaram os seguintes aspectos: Interpretação dos procedimentos; Apresentação de documentos de suporte com NUIT mesmo para subprojectos implementados nos distritos o que significa maior nível de canalização de impostos ao Estado; Cumprimento das normas de Procurement (apenas em grandes cidades); Tratamento adequado do IRPS nos rendimentos de trabalho. Contudo, observou-se que os subprojectos implementados nos distritos continuam com dificuldades nos seguintes aspectos: Cumprimento das normas de procurement, dada a exiguidade de fornecedores ao nível local; Os pagamento aos fornecedores, activistas e colaboradores continuam sendo efectuados com recurso a numerário, prática desaconselhável e que tem sido referenciado todos anos pelos Auditores Externos. Este facto é basicamente motivado pela falta de bancos em alguns distritos. Persistem ainda subprojectos que demoram ou que não prestam contas e ainda outros de difícil localização pois, o endereço da base de dados já não corresponder ao real. Actividades realizadas a nível do NPCS`s Na operacionalização das actividades da Auditoria Interna aos Núcleos Províncias, verificou-se avanços significativos comparativamente ao ano de 2009 pois, neste exercício, foram visitados 10 (dez) Núcleos Províncias incluído os sub projectos implementados nas respectivas províncias com a excepção do NP de Zambézia. Referir em seguida, alguns resultados alcançados no âmbito destes trabalhos. Revisão dos processos de prestação de contas dos Núcleos Províncias incluído a gestão administrativa dos Núcleos Gestão Financeira/Administração Esta revisão consistiu essencialmente na análise documental das despesas, processos de aquisição e consumo de bens e serviços, controlo do imobilizado, gestão do pessoal e como resultado, constatou-se as seguintes melhorias: a) A documentação de suporte de despesas melhorou significativamente; 27

28 b) Os processos de aquisição de bens e serviços estão de acordo com as normas de procurement vigentes; c) Dos processos de prestação de contas dos Agentes Implementadores em poder dos Núcleos Províncias e passados em revista pela Auditoria Interna, ficou clara a evidência de revisão pelos gestores através da emissão de pareceres financeiros e programáticos e ainda pela qualidade dos mesmos, com maior ênfase aos Núcleos de Inhambane e Nampula; d) Uma série de instrumentos contabilísticos na prestação de contas dos agentes implementadores tais como mapa de controlo orçamental, reconciliação bancária, declaração de despesas, pedidos de desembolso, confirmação de recepção de fundos, contratos de financiamentos, adendas e relatórios de actividades, pareceres programáticos que frequentemente eram mencionados nos relatórios das Auditorias Interna e Externa como instrumentos em falta por não constarem dos processos de contas, actualmente fazem parte da maioria dos processos; Por outro lado identificou-se questões que carecem de melhorias e regularizações imediatas tais como: a) Inventariação dos bens patrimoniais do próprio Núcleo e em poder dos agentes implementadores, pois verificou-se que todos os núcleos em 2010 primeiro semestre não apresentavam os seus inventários actualizados; b) Em matérias de gestão de recursos humanos, apelamos a uma maior atenção aos processos individuais de cada um dos colaboradores pois, praticamente em todos processos individuais estão em falta pelo menos um documento (contrato de trabalho e ou adenda, copia do bilhete de identidade, C.V e Certificado de Habilitações Literárias Registo Criminal controlo de ferias e outros); c) O Mapa de controlo de efectividades por varias vezes não é reflexo do livro do ponto pois, varias vezes os colaboradores poderão ter faltado ou estarem em gozo de licença disciplinar e serem considerados como presentes no Mapa de Controlo de Efectividade. d) A gestão e a racionalização dos consumíveis, combustíveis e comunicações deverá ser continua. Neste capitulo vai uma ressalva para o NP de Gaza que apresenta uma gestão de combustíveis com maior eficiência que os restantes NP s. e) Existência ainda de Agentes Implementadores financiados mas, não localizáveis; f) Embora alguns núcleos tenham dado avanços na identificação dos Agentes Implementadores que não prestam contas, estas acções deverão ser contínuas; g) Ao fortalecimento da imagem do CNCS exigindo dos subprojectos a visibilidade do financiador nos locais de implementação). 28

29 Visitas aos Agentes implementadores de Categoria A Um dos principais pontos do plano da Auditoria Interna, foi o das visitas aos parceiros de implementação de categoria A. Neste exercício foram visitados 64 subprojectos e, sempre que possível foram priorizadas visitas conjuntas com equipes de Monitoria e Avaliação sendo os seguintes os subrojectos visitados: Maputo Cidade Maputo Provincia Gaza Inhambane Manica Sofala Tete Zambézia Nampula Niassa Cabo Delgado Kulima, Asscodecha, Kindlimuka,Associação Apoio à Comunidade Bhassa Igreja Presbitériana e Provida Adicae, Prometra, ADPP Moçambique, Centro de Aconselhamento Dom Bosco Amotrevo, Mesquita Hanza, Amodese, Associação Moçambicana de Mulher de Carreira Jurídica Boa Nova da União Cristã BNUC, APOJ, Ndlhela Ya Utomi, Kupona, Amodefa Associação Para Estudo e Defesa dos Consumidores Pro- Consumers Rede Moçambicana Contra Pobreza, Hospital Carmelo, Rede Cristã, Cruz Vermelha de Moçambique Udeba Lab, Kuvumbana, Dioceses dos Libombos, Profamilia, Fonga, Caritas de Chokwé The Luteran World Federation Associação Utomi, Missão Santa Maria de Mocodoene, Caritas, Vicodemo, Acudes Instituto Marquês Vale Flor, Missão Santa Mónica de Panda, Cruz Vermelha de Moçambique Congregação da Sagrada Família, Santíssimo Redentor de Muvumba, Conselho Cristão de Moçambique Cruz Vermelha de Moçambique CVM, Save The Children Norway Associação para o Desenvolvimento Comunitário Magariro Acamo, Care For Life, Kulima e ASEM Conselho Cristão de Moçambique CCM World Vision, Cruz Vermelha de Moçambique e Caritas de Tete Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, Medicus de Mundi Catalunya e Pathfinder Estamos, Acamo e Paroquia Santa Isabel de Majune Acção Agrária Alemã, Amodefa 29

30 As observações feitas nestas visitas, são diversas e variam de província para província sendo os resultados de algumas actividades consideradas de maior visibilidade e outras não. De um modo geral ficou-se com as seguintes impressões sobre a implementação dos subprojectos: As igrejas, confissões religiosas e irmãs de caridade foram implementadores de sub projectos com maior visibilidade e quase sempre os objectivos foram alcançados; Nota--se que os subprojectos implementados por organizações internacionais de renome na sua maioria tem boa prestação de contas financeira, e no terreno não apresentaram os resultados preconizados nem visibilidade do doador - CNCS; Constatou-se ainda que os subprojectos que estão relacionados com infraestruturas de raiz na sua maioria não terminaram as obras, e várias vezes alegam a subida generalizada dos preços. Observou-se também que o período longo de espera para financiamento de tranches seguintes ás organizações contribuiu negativamente para o alcance dos objectivos preconizados pelos sub projectos. O facto de vários os subprojectos não estarem em fase de implementação por exiguidade de fundos, em varias situações comprometeu um acompanhamento adequado com possibilidade de obter uma impressão positiva. Gestão Financeira A execução das actividades programadas para 2010 contou com os financiamentos do Estado, contribuições dos Parceiros do Fundo Comum e dos Parceiros que financiam por via dos Fundos Consignados, como é o caso da DANIDA e do PNUD. A componente interna do orçamento do Estado foi ajustado em menos 4%, os cometimentos dos Parceiros do Fundo Comum foram executados integralmente e a contribuição dos fundos Consignados foi de 54% em relação ao valor orçametado. Foram contribuintes do Fundo Comum em 2010: O CIDA-CANADA, A DANIDA, O DFID, A Irlanda e O GIZ-Alemanha. O financiamento dos subprojectos foi direccionado para subprojectos de grande visibilidade e impacto social, seleccionados de acordo com os critérios estabelecidos para o efeito, em conjunto com as Províncias. Muitos subprojectos ficaram sem fundos e mesmos os financiados foi desembolsado o valor possível apenas. Uma parte significativa dos fundos foi destinada ao financiamento de actividades no âmbito do papel da Coordenação da Resposta Nacional do CNCS. Execução do Orçamento de 2010 O valor total do orçamento aprovado no POA/PES 2010 foi milhares de meticais, este é o valor depois das actualizações feitas na componente interna do 30

1. SUMÁRIO EXECUTIVO 2. GERAÇÃO BIZ

1. SUMÁRIO EXECUTIVO 2. GERAÇÃO BIZ 1. SUMÁRIO EXECUTIVO O Programa Geração Biz (PGB) é um programa de promoção de Saúde Sexual e Reprodutiva e prevenção do HIV que teve o seu inicio em 1999, como um projectopiloto na Cidade de Maputo e

Leia mais

Manual do facilitador

Manual do facilitador Manual do facilitador Introdução Este manual faz parte do esforço para institucionalizar o sistema de informação de uma maneira coordenada a fim de que as informações possam ser de acesso de todos que

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA DE UM ASSISTENTE TÉCNICO PARA O TARV PEDIÁTRICO NA REGIÃO DE NAMPULA MOÇAMBIQUE

TERMOS DE REFERÊNCIA DE UM ASSISTENTE TÉCNICO PARA O TARV PEDIÁTRICO NA REGIÃO DE NAMPULA MOÇAMBIQUE TERMOS DE REFERÊNCIA DE UM ASSISTENTE TÉCNICO PARA O TARV PEDIÁTRICO NA REGIÃO DE NAMPULA MOÇAMBIQUE Moçambique é um dos dez países no mundo mais atingido pelo HIV/SIDA com uma prevalência de 16.2%. Devido

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA, IOLANDA CINTURA SEUANE, MINISTRA DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL DE MOÇAMBIQUE SOBRE O TEMA DESAFIOS DA PROTECÇÃO SOCIAL PARA ALCANÇAR A SEGURANÇA ALIMENTAR

Leia mais

Propriedade Intelectual nos Países de língua Portuguesa

Propriedade Intelectual nos Países de língua Portuguesa Propriedade Intelectual nos Países de língua Portuguesa Politicas de Saúde e AIDS Moçambique Eusébio Chaquisse, MD, MIH Universidade Lúrio - Nampula Introdução: Moçambique possui uma população 20 milhões

Leia mais

Relatório Anual de Progresso das Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2013

Relatório Anual de Progresso das Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2013 República de Moçambique Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA Secretariado Executivo Relatório Anual de Progresso das Actividades de Combate ao HIV e SIDA 2013 i LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS

Leia mais

YOUR LOGO. Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate

YOUR LOGO. Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate YOUR LOGO PLEASE FEEL FREE TO ADD YOUR OWN BACKGROUND Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate Categoria: MEDIA, saúde

Leia mais

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública Processo para o Reconhecimento do Desempenho dos Serviços de Saúde Materna e Neonatal, de Planeamento Familiar e de Prevenção

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

CAPÍTULO 6 INTENÇÕES REPRODUTIVAS E PLANEAMENTO DA FECUNDIDADE

CAPÍTULO 6 INTENÇÕES REPRODUTIVAS E PLANEAMENTO DA FECUNDIDADE CAPÍTULO 6 INTENÇÕES REPRODUTIVAS E PLANEAMENTO DA FECUNDIDADE O questionário do IDS de 1997 conteve várias questões para investigar as preferências reprodutivas da população entrevistada. Foi recolhida

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO S FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2012 JANEIRO A JUNHO RELATÓRIO 1. Introdução 2. Equilíbrio Orçamental 3. Receitas do Estado 4. Financiamento

Leia mais

INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL

INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE (FDC), NO III PARLAMENTO INFANTIL NACIONAL Sra. Presidente da Assembleia da República, Excelência Sra. Ministra da Mulher e da

Leia mais

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências.

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências. O assunto que hoje trago a este Parlamento Luta Contra as Toxicodependências - não é de fácil abordagem, mas é de interesse relevante para a Região. No mundo em que vivemos existem problemas de ordem vária

Leia mais

Pesquisa Formativa sobre a Circuncisão Masculina em Moçambique

Pesquisa Formativa sobre a Circuncisão Masculina em Moçambique Pesquisa Formativa sobre a Circuncisão Masculina em Moçambique Apresentação para o CNCS Maputo, 16 de Março de 2013 Estrutura da apresentação I. Contexto do estudo II. Métodos e questões do estudo III.

Leia mais

Portuguese version 1

Portuguese version 1 1 Portuguese version Versão Portuguesa Conferência Europeia de Alto Nível Juntos pela Saúde Mental e Bem-estar Bruxelas, 12-13 Junho 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e Bem-Estar 2 Pacto Europeu para

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira PG 02 NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento promove a qualificação das

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Perguntas Mais Frequentes Sobre

Perguntas Mais Frequentes Sobre Perguntas Mais Frequentes Sobre Neste documento pretende a Coordenação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (PNDAE) reunir uma selecção das perguntas mais frequentemente colocadas

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação do Internato Médico de Saúde Pública PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA (Aprovado pela Portaria 47/2011, de 26 de Janeiro) Internato 2012/2016 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 1 1. DURAÇÃO

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções. 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções. 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias 1. Oferta Formativa 1.1. Dinamizar e consolidar a oferta formativa 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias 1.1.2. Promover o funcionamento de ciclos de estudos em regime

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

Gabinete de Apoio à Família

Gabinete de Apoio à Família Gabinete de Apoio à Família 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, é caracterizada por uma complexidade de problemas inerentes ao funcionamento da família.

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

CURSO DE INICIAÇÃO PEDAGÓGICA - CIP REGIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA

CURSO DE INICIAÇÃO PEDAGÓGICA - CIP REGIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA pág. 1 de 8 CURSO DE INICIAÇÃO PEDAGÓGICA - CIP REGIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA Artº 1 - Âmbito 1 - O presente Regimento define as normas de organização e funcionamento do Curso de Iniciação Pedagógica (CIP),

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE GOVERNO DA PROVÍNCIA DE MAPUTO DIRECÇÃO PROVINCIAL DA JUVENTUDE E DESPORTOS DE MAPUTO 5. Realizações da instituição, Planos da Instituição e Serviços prestados ao Publico 5.1 NO

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

Relatório de Avaliação

Relatório de Avaliação República de Moçambique Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA Secretariado Executivo Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA - PEN III (2010-2014) Relatório de Avaliação Maputo, 19 de

Leia mais

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO EFECTIVIDADE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS PROJECTO ESSE Orientações para as visitas às escolas 1 Introdução As visitas às escolas realizadas segundo o modelo

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Verificação do Cumprimento e Avaliação dos Indicadores do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção

Verificação do Cumprimento e Avaliação dos Indicadores do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Verificação do Cumprimento e Avaliação dos Indicadores do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção JUSTIFICATIVA O método de verificação e avaliação dos

Leia mais

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP INTERVENÇÃO DO SENHOR EMBAIXADOR DOMINGOS DIAS PEREIRA MASCARENHAS, CHEFE DA DELEGAÇÃO, SOBRE O TEMA CENTRAL OS DESAFIOS

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Relatório. Paquistão: Cheias 2010. Resumo. Apelo Nº. MDRPK006 Título do Apelo: Paquistão, Cheias Monçónicas Pledge Nº. M1009038

Relatório. Paquistão: Cheias 2010. Resumo. Apelo Nº. MDRPK006 Título do Apelo: Paquistão, Cheias Monçónicas Pledge Nº. M1009038 Relatório Actualização sobre os primeiros 12 meses de operações. Paquistão: Cheias 2010 Apelo Nº. MDRPK006 Título do Apelo: Paquistão, Cheias Monçónicas Pledge Nº. M1009038 Este relatório cobre o período

Leia mais

CRIANÇAS ÓRFÃS E VULNERÁVEIS NO CONTEXTO DO HIV/SIDA EM MOÇAMBIQUE

CRIANÇAS ÓRFÃS E VULNERÁVEIS NO CONTEXTO DO HIV/SIDA EM MOÇAMBIQUE CRIANÇAS ÓRFÃS E VULNERÁVEIS NO CONTEXTO DO HIV/SIDA EM MOÇAMBIQUE CRIANÇAS ÓRFÃS E VULNERÁVEIS NO CONTEXTO DO HIV/SIDA EM MOÇAMBIQUE HIV/SIDA em Moçambique O HIV/SIDA é a ameaça mais séria que Moçambique

Leia mais

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo

Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas. Preâmbulo Regulamento do Orçamento Participativo de Vendas Novas Preâmbulo A participação dos cidadãos na gestão dos destinos de uma autarquia é uma abertura necessária à sociedade. As autarquias, sendo o poder

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria 2015l2017 ÍNDICE ÍNDICE: INTRODUÇÃO... 3 ÁREAS DE AÇÃO DE MELHORIA.... 4 PLANOS DE AÇÃO DE MELHORIA.. 5 CONCLUSÃO...

Leia mais

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Sob proposta da Directora do CIEP-UE, com parecer favorável da Assembleia de Representantes da Escola de

Leia mais

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado Educação Profissional Cursos Técnicos Regulamento de Estágio Supervisionado CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Regulamento de Estágio Supervisionado refere-se à formação do aluno

Leia mais

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 10ª e 11ª Classes

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 10ª e 11ª Classes república de angola ministério da educação PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 10ª e 11ª Classes Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário FASE DE EXPERIMENTAÇÃO Ficha Técnica Título Programa de

Leia mais

Parte 4 Recursos e Serviços públicos

Parte 4 Recursos e Serviços públicos Parte 4 Recursos e Serviços públicos GOVERNAÇÃO LOCAL E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS PARA FINANCIAR SERVIÇOS BÁSICOS. ESTUDOS DE CASO: ÁGUA E SAÚDE Introdução e resumo Descentralização e governação local têm

Leia mais

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ ActionAid é uma federação internacional trabalhando para erradicar a pobreza e a injustiça. A ActionAid foi

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN

Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN Margarida Nunes Conferência Nacional do SUSTAIN. Lisboa, 14 Dez. 2012 Desenvolvimento Sustentável. é o desenvolvimento que

Leia mais

Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo

Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo Minorias sexuais Historial: O conselho do Fundo Mundial de Luta contra

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9%

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9% Estatísticas do Emprego 3º trimestre de 2007 16 de Novembro de 2007 A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9 A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2007 foi de 7,9. Este valor

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS ENTER TOOLBOX SUMÁRIO EXECUTIVO

APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS ENTER TOOLBOX SUMÁRIO EXECUTIVO ENTER APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS PARA JOVENS TOOLBOX SUMÁRIO EXECUTIVO Esta publicação foi adaptada pelo parceiro BEST Institut für berufsbezogene Weiterbildung

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) TÍTULO 1 Da Instituição e seus Fins Art. 1 0 O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), criado em 2004, para integrar uma

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE ATUALIZAÇÃO DO EDIC - ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A INTEGRAÇÃO DO COMÉRCIO DE CABO VERDE CONVITE / CONCURSO I. ENQUADRAMENTO Cabo Verde é beneficiário

Leia mais

Manual de Recursos Humanos

Manual de Recursos Humanos Manual de Recursos Humanos 1º Edição 01/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CAPÍTULO II - TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO III CARGOS & SALÁRIOS CAPÍTULO IV BENEFÍCIOS CAPÍTULO

Leia mais

MARTA GRAÇA, CARLA PATROCÍNIO, MARTA PILE Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) Instituto Superior Técnico (IST)

MARTA GRAÇA, CARLA PATROCÍNIO, MARTA PILE Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) Instituto Superior Técnico (IST) PERFIL DO ALUNO UNIVERSITÁRIO DO MARTA GRAÇA, CARLA PATROCÍNIO, MARTA PILE Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) Instituto Superior Técnico () 1. Introdução Esta comunicação faz uma caracterização do

Leia mais

Secretariado do Conselho de Ministros

Secretariado do Conselho de Ministros Secretariado do Conselho de Ministros Decreto Lei n.º 8/01 de 31 de Agosto Diário da República I Série N.º 40, 31 de Agosto de 001 Considerando que o estatuto orgânico do Secretariado do Conselho de Ministros,

Leia mais

Estudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo.

Estudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo. Informação ao participante e consentimento informado para o parceiro VIH positivo Estudo PARTNER O estudo PARTNER é um estudo levado a cabo com casais em que: (i) um parceiro é VIH positivo e o outro é

Leia mais

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias TERMO DE REFERÊNCIA Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias 1. Contexto e Justificação O Programa conjunto sobre o Empoderamento da Mulher

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO ELABORAÇÃO ASSINATURA APROVAÇÃO ASSINATURA ÍNDICE CAPÍTULO 1. POLÍTICA E ESTRATÉGIA/ÂMBITO... 3 1.1 POLÍTICA E ESTRATÉGIA DA ENTIDADE... 3 1.2 OBJECTIVO

Leia mais

Anexo I: Termos de Referencia

Anexo I: Termos de Referencia Anexo I: Termos de Referencia República de Angola Governo Provincial de Luanda Administração Municipal de Viana Repartição Municipal de Saúde de Viana TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO FINAL EXTERNA

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009 Instituto Politécnico de Santarém ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR MESTRADO EM DESPORTO REGULAMENTO DE ESTÁGIO Este regulamento enquadra-se no âmbito do artigo 21.º do regulamento específico do

Leia mais

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007.

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007. COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS EM CABO VERDE ANO 27. SECTOR DAS TELECOMUNICAÇÕES: Enquadramento A ANAC enquanto autoridade reguladora do sector

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

PNAI NA IMPRENSA. 2008-11-07 em Público. ONG questionam plano nacional de inclusão

PNAI NA IMPRENSA. 2008-11-07 em Público. ONG questionam plano nacional de inclusão PNAI NA IMPRENSA 2008-11-07 em Público ONG questionam plano nacional de inclusão A estrutura responsável pela coordenação do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) tem uma "preocupante escassez

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO S FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2013 JANEIRO A JUNHO RELATÓRIO 1. Introdução 2. Equilíbrio Orçamental 3. Receitas do Estado 4. Financiamento

Leia mais

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS SEMINÁRIOS AVANÇADOS DE GESTÃO DE PROJECTOS 2007 Victor Ávila & Associados - Victor Ávila & Associados Centro Empresarial PORTUGAL GLOBAL, Rua do Passeio Alegre, nº 20 4150- Seminários Avançados de Gestão

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

Políticas Agrárias e a Mulher

Políticas Agrárias e a Mulher República de Moçambique Ministério da Agricultura Direcção deeconomia REPÚBBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Actualização do Regulamento Proposta da LFFB de Revisão do Regulamento da Lei de

Leia mais

GABINETE DE SAÚDE E CONDIÇÃO FÍSICA

GABINETE DE SAÚDE E CONDIÇÃO FÍSICA GABINETE DE SAÚDE E CONDIÇÃO FÍSICA 1 O problema do sedentarismo não reside nos jovens, mas sim nos diferentes sistemas e subsistemas que enquadram a sua formação e desenvolvimento e influenciam a família.

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 O Programa Estagiar, nas suas vertentes L, T e U, dirigido a recém-licenciados e mestres, recém-formados

Leia mais

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) 1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Artigo

Leia mais

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Em 2000, 189 chefes de Estado e de Governo assinaram a Declaração do Milénio que levou à formulação de 8 objectivos de desenvolvimento, a alcançar entre 1990 e 2015. Os ODM - Objectivos de Desenvolvimento

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Recomendações Encontro Nacional de Juventude 2015

Recomendações Encontro Nacional de Juventude 2015 Recomendações Encontro Nacional de Juventude 2015 O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) organizou, de 30 de outubro a 1 de novembro de 2015, em Cascais, na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, o

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais