Aula 00 Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Professor: Luciano Moura

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1 Aula 00 Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Professor: Luciano Moura Prof. Luciano Moura 1 de 46

2 Apresentação Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Olá querido aluno, Bem vindo ao curso on-line preparatório para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Caso você ainda não me conheça, vou tratar de me apresentar. Meu nome é Luciano Moura, sou servidor federal na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), onde trabalho na Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União. Faço parte da equipe de professores do Exponencial Concursos, ministrando as disciplinas de Contabilidade Geral e Contabilidade de Custos. Fui aprovado em 4º lugar no último concurso para o cargo de Analista de Finanças e Controle da STN, na área Contábil, além de ter a experiência de mais de dois anos de árduo estudo, experiência esta que estarei dividindo com você ao longo de nossas aulas. Antes de ocupar o cargo atual, fui Oficial do Exército Brasileiro, formado na Academia Militar das Agulhas Negras, em 2006, e sou Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Católica Dom Bosco (2013). Elaborei este curso com foco especial para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro (AFRE-RJ), baseado no último edital deste certame. No entanto, ele também é uma excelente ferramenta se você busca aprender, aprofundar ou revisar o estudo na matéria Contabilidade Geral. O edital em questão ofereceu 50 vagas para o cargo de Auditor Fiscal, sendo a prova organizada pela banca Fundação Carlos Chagas. Nossa matéria foi cobrada junto com as matérias de Contabilidade de Custos e Auditoria e, em um total de 20 questões (sendo obrigatório fazer no mínimo 50%). O mínimo total por prova é de 65%, portanto, pessoal, todo ponto vale muito. Nosso curso está sistematizado em 10 aulas, contando com esse nosso encontro introdutório, abrangendo todo o conteúdo cobrado pela banca examinadora e com vasta quantidade de exercícios comentados, todos da FCC, o que o ajudará a massificar o conhecimento e se acostumar com o estilo da banca para poder fazer bonito na prova. Antes de começarmos efetivamente a nossa primeira aula, vamos fazer uma breve análise da nossa disciplina em provas anteriores da banca para que possamos, como diriam os militares, conhecer um pouco do nosso inimigo, rsrsrs. Prof. Luciano Moura 2 de 46

3 Histórico e análise das provas Contabilidade de Geral Analisando quatro concursos recentes organizados pela Fundação Carlos Chagas, sendo um deles o recente certame da SEFAZ-PE, podemos notar que, em média, as provas apresentam de oito a dez questões da nossa matéria. Tudo leva a crer que esta média será mantida para na próxima prova. Além disso, há assuntos que estão presentes em todas nas provas, tais como Contabilização de Operações Típicas de Empresas Mercantis e Critérios de Avaliação dos Componentes do Patrimônio. Neste último, enquadra-se um formato de questão que é arroz de festa nas provas da FCC, que trata da constituição e reversão de provisões. Veremos alguns exemplos deste tipo de questão nos nossos exercícios. Outro assunto que não fica sem aparecer nas provas é o que trata das Demonstrações Contábeis, em especial a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA). Mas é claro que não estou apontando os queridinhos das bancas para limitar seus estudos. Convém que todo o conteúdo do edital seja batido, e é isso que faremos em nosso curso. No entanto, é evidente que esses assuntos mais cobrados têm de ser enfatizados, enquanto os menos visados terão o tratamento adequado. Abaixo, temos uma tabela que detalha, por assuntos, a quantidade de questões cobradas em quatro concursos realizados em 2014 pela FCC, entre eles o para o cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual do Estado de Pernambuco (SEFAZ-PE), realizado no fim de setembro e que teve em seu edital um conteúdo idêntico ao elencado no nosso. Provas de 2014 (SEFAZ-PE, SEFAZ-RJ, TRT-16ª Região e TRF-3ª Região) Prova Assunto Quantidade de questões SEFAZ-PE Critérios de Avaliação de Ativos 2 Alienação de Bens 1 Contabilização de Estoques 1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Prof. Luciano Moura 3 de 46

4 Componentes do patrimônio (provisões) 1 Variações do patrimônio 1 SEFAZ-RJ Contabilização de operações típicas de empresas mercantis Tratamento contábil dos impostos incidentes em operações de compras e vendas Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Demonstração do Valor Adicionado 1 Componentes do patrimônio (incluindo critérios de avaliação) 3 Variação do Patrimônio 1 Componentes do patrimônio (provisões) 1 TRT-16ª Região Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 1 Demonstração do Resultado do Exercício 1 Depreciação 1 Contabilização de operações típicas de empresas mercantis 1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Contabilização de operações típicas de empresas mercantis 3 TRF-3ª Região Balanço Patrimonial 1 Demonstração do Resultado do Exercício 1 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 Arrendamento Mercantil 1 Prof. Luciano Moura 4 de 46

5 Aula Tópico Data Contabilidade: Conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. 3. Componentes do patrimônio: conceitos. 5. Escrituração contábil: Método das partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado. 2. Princípios contábeis e normas contábeis brasileiras emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 3. Componentes do patrimônio: evidenciação. 6. Contabilização de operações típicas de empresas mercantis. 9. Tratamento contábil dos impostos incidentes em operações de compras e vendas e demais tributos e contribuições incidentes. 7. Tratamento contábil dos estoques de mercadorias - conceitos e forma de avaliação. 8. Tipos de Inventários. Apuração do custo das mercadorias vendidas e do resultado com mercadorias. 13. Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados. 3. Componentes do patrimônio: critérios de avaliação. 10. Balanço Patrimonial: Estrutura e Elaboração. 4. Variação do patrimônio líquido. Apuração dos resultados. Conceitos, critérios de avaliação e evidenciação. 11. Demonstração do resultado do exercício: conteúdo e forma de apresentação. 12. Apuração e procedimentos contábeis para a identificação do resultado do exercício. 14. Tratamento contábil e apuração dos resultados dos itens operacionais e das outras receitas e das outras despesas. 15. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: conteúdo, itens evidenciáveis e forma de apresentação. 16. Procedimentos contábeis para elaboração de: a) Demonstração dos fluxos de caixa: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação, critérios e métodos de elaboração e interligação com o conjunto das demonstrações contábeis obrigatórias. disponível 10/11/14 17/11/14 24/11/14 01/12/14 08/12/14 15/12/14 22/12/14 29/12/14 Prof. Luciano Moura 5 de 46

6 09 Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ 16. Procedimentos contábeis para elaboração de: b) Demonstração do valor adicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação e critérios de elaboração. 05/01/15 Aula Contabilidade: Conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. 5. Escrituração contábil: Método das partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado. Assunto Página 1 - A Contabilidade Componentes do Patrimônio Atos e Fatos Administrativos Introdução à Escrituração Contábil Questões Comentadas Lista de Questões Gabarito 46 Nesse primeiro encontro, abordaremos os principais conceitos e nomenclaturas atinentes à nossa matéria. Também falaremos um pouco dos componentes do patrimônio e de como ocorre sua variação. Por fim, iniciaremos a abordagem da escrituração contábil, assunto este de vital importância para a nossa disciplina. Então, ajeite-se na cadeira, esqueça seu celular e concentre-se, para que seu rendimento seja o mais favorável possível. Ah, e lembre-se, você já está na frente, pois já está se preparando! 1 A Contabilidade 1.1. O que é contabilidade? Durante esse curso, sempre que for necessário definir algo, procuraremos utilizar definições contidas nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e nas normas técnicas do Comitê de Pronunciamentos Prof. Luciano Moura 6 de 46

7 Contábeis (CPC). Desta forma, o art. 2º da Resolução CFC n.º 750/93 postula que a Contabilidade é uma ciência social, e que tem por objeto o patrimônio das entidades. Se o objeto da contabilidade é o patrimônio, podemos dizer que seu objetivo é controlar esse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações acerca de sua composição e variação, bem como do resultado econômico decorrente da gestão patrimonial, a quem se fizer interessado. Esses interessados serão chamados de usuários da informação contábil. Montando um esquema, podemos escrever: Objeto Patrimônio das Entidades Contabilidade (Ciência Social) Objetivo Controlar o Patrimônio Finalidade Prover informações contábeis aos usuários 1.2. Finalidade e Usuários da informação contábil Vimos há pouco que a finalidade da Contabilidade é fornecer informações sobre o patrimônio da entidade aos usuários da informação contábil. Alguns autores também chamam isso de objetivo principal ou objetivo final da Ciência Contábil. Mas quem são os usuários da informação contábil? São todas as pessoas ou entidades que tenham interesse em conhecer a situação patrimonial e econômica da entidade. Podem citar como exemplo os seguintes: Investidores (sócios ou acionistas), pois necessitam saber se a empresa está auferindo lucro e será capaz de remunerá-los pelo capital nela investido; Financiadores (bancos e outras instituições financeiras) os quais desejam saber se a saúde financeira da entidade é bastante para que ela honre com os empréstimos tomados; Fornecedores, os quais precisam saber se a empresa continuará adquirindo seus produtos e serviços, bem como se terá condições de honras os compromissos já assumidos; Clientes, os quais podem depender da empresa (como fornecedora) para a saúde vital de seus negócios; Administradores, Diretores e Executivos, estes talvez os que precisem de informações mais detalhadas, pois são responsáveis Prof. Luciano Moura 7 de 46

8 pelo controle e planejamento de ações futuras e tomadas de decisões. Funcionários, para saberem se a empresa perdurará por longo período no mercado, a fim de garantirem seus empregos; Governos, a fim de fiscalizarem o recolhimento de tributos. Os conceitos de situação patrimonial e econômica da entidade estão ligados às Funções da Contabilidade, que são duas: Função Administrativa, a qual controla o patrimônio da entidade, ou seja, seus bens, direitos e obrigações. Tal controle pode ser chamado de estático, pois apresenta a situação do patrimônio em um determinado momento. Função Econômica, que tem a função de apurar o resultado (rédito receitas menos despesas) da entidade, ou seja, se ela apresentou lucro ou prejuízo no período. Este controle é denominado dinâmico, pois apresenta a evolução de fenômenos patrimoniais em um período, evidenciando as variações provocadas pelos fatos nele ocorridos. Assim, podemos dizer que a conhecer a situação patrimonial da entidade diz respeito a quantificar seus bens, direitos e obrigações em determinado momento, enquanto a situação econômica da entidade está ligada ao conhecimento do quanto a empresa contabiliza de lucro ou prejuízo em determinado período. Vejamos uma comparação entre as duas funções: Função Administrativa Situação patrimonial Controla o patrimônio Bens, direitos e obrigações Determinado momento Controle estático Função Econômica Situação econômica Apura o resultado Lucro ou Prejuízo Determinado período Controle dinâmico 1.3. Campo de Atuação O campo de atuação da Ciência Contábil é bastante amplo. Ele se estende a todas as entidades, sejam elas de direito público ou privado, pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que possuam patrimônio. Prof. Luciano Moura 8 de 46

9 Desta forma, podemos fazer o seguinte esquema gráfico acerca do campo de atuação da Contabilidade: Pessoa Física ou Jurídica Entidade (Patrimônio) Direito Público ou Privado Com ou sem fins lucrativos 2 Componentes do Patrimônio 2.1. Conceito de Patrimônio O que você imagina quando se depara com a palavra patrimônio? Possivelmente, o primeiro pensamento que lhe veio à cabeça foram os seus bens, ou seja, seu carro ou moto, seu celular etc. No entanto, seu patrimônio é muito mais que isso. Por exemplo, caso você tenha emprestado um dinheiro a um amigo, este dinheiro não faz parte de seu patrimônio? Seu amigo não tem que te pagar? Então ele faz parte sim, como um direito que você possui contra seu amigo. De forma oposta, caso você tenha uma dívida com uma loja, esta dívida também figura em seu patrimônio, como uma obrigação sua com a empresa. Dessa forma, podemos dizer que o seu patrimônio é composto pelo conjunto de bens, direitos e obrigações. Com as empresas não é diferente. Note que o patrimônio é composto por elementos positivos e negativos. Os positivos são os que estão na posse da empresa ou que alguém lhes deve, ou seja, os bens e direitos, que na contabilidade são chamados de Ativos. Já os negativos são os que a empresa deve a alguém, ou seja, suas obrigações (dívidas), que na contabilidade são chamados de Passivos. Por fim, a diferença entre ativos e passivos é chamada de Patrimônio Líquido (PL), isto é, o que sobra à empresa após a quitação de todas as suas dívidas. A Resolução CFC nº 1.374/11 apresenta as seguintes definições técnicas: Prof. Luciano Moura 9 de 46

10 Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; e Patrimônio líquido é o interesse (valor) residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Podemos fazer uma representação gráfica desta da seguinte forma: ATIVO PASSIVO Obrigações Bens e direitos PL Diferença 2.2. Bens Para a contabilidade, bens são todas coisas que possuem utilidade e podem ser avaliadas monetariamente. Os bens podem ser classificados da seguinte maneira: Bens Corpóreos (Materiais ou Tangíveis) Incorpóreos (Imateriais ou Intangíveis) existência física (podem ser tocados e vistos) não existem físicamente (patente, software, marcas etc) Além disso, os bens corpóreos podem, ainda, ser divididos em: Prof. Luciano Moura 10 de 46

11 Bens Corpóreos Numerários De Venda De Renda De Uso podem ser facilmente trocados por dinheiro (caixa, contas bancárias, aplicações de liquidez imediata etc) visam a produção de receitas por meio de sua venda (mercadorias, matériasprimas, produtos acabados etc) visam a produção de receitas por meio de sua valorização (moedas, ações, imóveis alugados, obras de arte etc) possuem caráter permanente e constituem meios de produção da empresa (imóveis, máquinas etc) ATENÇÃO!! De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/11, um bem só será reconhecido no ativo se houver expectativa de que ele traga benefícios futuros à entidade. Isso quer dizer que se a empresa possuir um computador obsoleto, ou seja, que não atende mais a finalidade a que se destina, este computador, apesar de ser um bem da empresa, não deverá constar de seu ativo, pois dele não se espera nenhum benefício econômico futuro Direitos Direitos são créditos ou haveres da empresa contra terceiros, ou seja, são valores a receber ou a recuperar. Em sua grande maioria, decorrem das atividades normais da entidade, como vendas ou prestação de serviços a prazo e compras pagas antecipadamente. Contudo, outras situações menos usuais também podem gerar direitos a receber, tais como indenizações trabalhistas, restituições de tributos pagos indevidamente, multas por descumprimento de contratos por fornecedores ou clientes etc. Nas atividades operacionais da empresa, é usual que os direitos sejam representados por títulos de crédito, sendo os mais cheques, faturas, duplicatas e notas promissórias Obrigações De maneira oposta, obrigações são débitos ou dívidas da empresa para com terceiros, ou seja, são valores a pagar ou a recolher. Algumas obrigações decorrem das atividades operacionais da entidade, tais como compras a prazo, contas a pagar, pessoal a pagar, impostos a recolher etc. No entanto, outras obrigações podem surgir em virtude de fatos menos usuais, tais como sentenças judiciais, empréstimos e financiamentos bancários, adiantamentos recebidos etc. As obrigações também são chamadas de Capital de Terceiros, Recursos de Terceiros e Passivo Exigível. Prof. Luciano Moura 11 de 46

12 2.5. Patrimônio Líquido Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Vimos que Patrimônio Líquido é o interesse (valor) residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. São sinônimos de Patrimônio Líquido: Situação Líquida, Capital Próprio, Recursos Próprios e Passivo Não Exigível Equação Fundamental do Patrimônio Há pouco, vimos que o patrimônio da empresa pode ser representado da seguinte maneira: ATIVO PASSIVO Obrigações Bens e direitos PL Diferença Nesta representação, o lado esquerdo será sempre igual ao lado direito. Assim, podemos escrever a Equação Fundamental do Patrimônio, da seguinte forma: A = P + PL ou PL = A P No exemplo acima, em que o ativo é maior que o passivo, temos uma situação líquida positiva, pois o PL > 0. Entretanto, podemos ter uma situação em que o ativo é igual ao passivo, ou seja, o PL = 0. Nesta situação, dizemos que a situação líquida é nula, compensada ou equilibrada. Tal situação pode ser representada da seguinte forma: Prof. Luciano Moura 12 de 46

13 ATIVO Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ PASSIVO Bens e direitos Obrigações Pode ocorrer, ainda, de o ativo ser menor que o passivo, quando o PL < 0. Nesta situação, diz-se que a situação líquida é negativa, também chamada de passivo a descoberto. A representação gráfica desta situação é a seguinte: ATIVO PASSIVO Bens e direitos PL Obrigações Diferença 2.7. Noções Básicas do Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial é o nome que se dá à representação gráfica do patrimônio da entidade em determinado momento. Ele é composto de duas colunas, formadas pelo Ativo e pelo Passivo (exigível e não exigível). Na coluna da esquerda temos os ativos, em ordem decrescente de liquidez. Chamamos de liquidez a facilidade de um ativo transformar-se em dinheiro em espécie. Por exemplo, um valor depositado no banco possui maior liquidez que um veículo, pois o primeiro transforma-se em espécie com um simples saque, enquanto o segundo necessita de um comprador disposto a pagar pelo valor do bem. Já na coluna da direita, serão apresentados os passivos, em ordem decrescente de exigibilidade. Diz-se que uma obrigação é exigível quando o seu credor pode exigir o seu pagamento, pois a data de vencimento da obrigação expirou. O exercício social das entidades terá duração de um ano, e é com base nele que dividimos os Ativos e Passivos em Circulante e Não Circulante. No Ativo Circulante, serão registradas as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Prof. Luciano Moura 13 de 46

14 Já no Ativo Não Circulante, serão lançados os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, bem como os investimentos permanentes, os ativos imobilizados e os ativos intangíveis da entidade, dos quais falaremos mais a frente em nosso curso. Outro conceito que precisamos apresentar-lhe é o Ciclo Operacional de uma empresa comercial, que é o período médio que a empresa leva entre a compra de mercadorias para revenda, venda dessas mercadorias a seus clientes e recebimento desses. Caso a empresa seja industrial, seu ciclo iniciase com a compra das matérias-primas necessárias ao processo de produção e termina com o recebimento das vendas dos produtos fabricados. Compra Venda Recebimento Ciclo Operacional Nas empresas que possuem Ciclo Operacional menor que doze meses, o período temporal que separa seus ativos em circulante e não circulante é o término do exercício social subsequente, ou seja, 31 de dezembro do ano seguinte ao do levantamento do Balanço Patrimonial (BP), independentemente do mês em que o BP está sendo levantado. Assim, se a data do BP é 31/05/2014, todos os seus direitos com data de recebimento até 31/12/2015 ingressarão no Ativo Circulante, enquanto os que tiverem data a partir de 01/01/2016 estarão no Ativo Não Circulante. Entretanto, há empresas que possuem ciclo operacional com duração maior que o exercício social, como, por exemplo, empresas que constroem navios. Para elas, a classificação em ativo circulante ou de longo prazo (não circulante) terá por base o prazo de seu ciclo operacional. Para os passivos, a regra é a mesma. As obrigações da companhia serão classificadas no Passivo Circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no Passivo Não Circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observada a mesma excepcionalidade dos ativos para as empresas que possuírem Ciclo Operacional maior que doze meses. Assim, os ativos e passivos são assim subdivididos: Prof. Luciano Moura 14 de 46

15 ATIVO Ativo Circulante (bens e direitos realizáveis a curto prazo) Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo (bens e direitos realizáveis a longo prazo) Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ PASSIVO Passivo Circulante (obrigações exigíveis a curto prazo) Passivo Não Circulante (obrigações exigíveis a longo prazo) Investimentos (bens de renda) Imobilizado (bens corpóreos de uso) Intangível (bens incorpóreos de uso) Patrimônio Líquido (passivo não exigível) São exemplos de contas do Ativo Circulante: Caixa, Banco Conta Movimento, Aplicações Financeiras, Clientes (ou Duplicatas a Receber), Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosos (retificadora), Adiantamentos a Fornecedores, Impostos a Recuperar, Estoques etc. São exemplos de contas do Ativo Realizável a Longo Prazo: Duplicatas a Receber de LP, Estoques de LP etc. São exemplos de contas do Ativo Investimentos: Ações, Obras de Arte, Imóveis alugados, Terrenos etc. São exemplos de contas do Ativo Imobilizado: Veículos, Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Imóveis, Depreciação Acumulada (retificadora) etc. São exemplos de contas do Ativo Intangível: Softwares, Marcas e Patentes, Fundo de Comércio Adquirido etc. São exemplos de contas do Passivo Circulante: Fornecedores (ou Duplicatas a Pagar), Impostos a Recolher, Empréstimos e Financiamentos, Pessoal a Pagar, Adiantamentos de Clientes etc. São exemplos de contas do Passivo Não Circulante: Duplicatas a Pagar de LP, Empréstimos e Financiamentos de LP etc. São exemplos de contas do Patrimônio Líquido: Capital Social, Capital a Realizar (retificadora), Reservas de Capital, Ações em Tesouraria (retificadora), Prejuízos Acumulados (retificadora) etc. 3 Atos e Fatos Administrativos Atos Administrativos são todos os atos ocorridos na empresa que não provocam alterações em seu patrimônio, tais como admissão de um funcionário ou a emissão de um ofício. Fatos Administrativos (ou Fatos Contábeis), por sua vez, são os acontecimentos que provocam alterações no patrimônio da entidade. A essas alterações, damos o nome de variações patrimoniais, que são as Prof. Luciano Moura 15 de 46

16 diversas modificações ocorridas nos bens, direitos e obrigações da entidade. Os Fatos Contábeis podem ser classificados em três espécies: 3.1 Fatos Modificativos Fatos Modificativos são fatos que alteram o Patrimônio Líquido de forma quantitativa, ou seja, fazem o PL aumentar ou diminuir. Esses fatos podem ser aumentativos ou diminutivos, de acordo com o tipo de alteração que provocam no PL. Quando há aumento do PL, tem-se um fato aumentativo ou Receita para a entidade, podendo ocorrer de duas maneiras, a saber: + PL e + A => Ex.: Recebimento de receitas; ou + PL e - P => Ex.: Perdão de uma dívida. De maneira oposta, quando há diminuição do PL, ocorre um fato diminutivo ou Despesa para a entidade, podendo ser também de duas maneiras: - A e - PL => Ex.: Pagamento de despesas; ou + P e - PL => Ex.: Apropriação de despesas a pagar. 3.2 Fatos Permutativos Fatos Permutativos são fatos que alteram o Patrimônio Líquido apenas de forma qualitativa, ou seja, provocam apenas trocas de elementos patrimoniais (ativos e/ou passivos), não causando impacto na equação do patrimônio (PL = A P). Eles podem ocorrer de cinco formas: - A e + A => Ex.: Compra de mercadorias à vista; + P e + A => Ex.: Compra de mercadorias a prazo; - A e - P => Ex.: Pagamento de obrigações; + P e - P => Ex.: Retenções na Folha de Pagamento; + PL e - PL => Ex.: Constituição de reservas com o lucro do exercício. 3.3 Fatos Mistos Fatos Mistos são aqueles em que ocorrem, simultaneamente, fatos modificativos e fatos permutativos. Os fatos mistos também podem ser aumentativos ou diminutivos. Prof. Luciano Moura 16 de 46

17 Fatos Mistos Aumentativos: Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ + PL e A e + A => Ex.: Recebimento de clientes com juros; + PL e A e - P => Ex.: Pagamento de obrigações com desconto; + PL e + P e - P => Ex.: Refinanciamento de dívidas com desconto. Fatos Mistos Diminutivos: - A e + A e - PL => Ex.: Recebimento de duplicatas com desconto; - A e - P e - PL => Ex.: Pagamento de obrigações com juros; + P e - P e - PL => Ex.: Refinanciamento de dívidas com juros. Esquematizando, temos: Fatos Contábeis Alteram o patrimônio Modificativos - Alteram o patrimônio quantitativamente; - Decorrem de registros em contas de resultado Permutativos - Alteram o patrimônio qualitativamente; - Registros somente em contas patrimoniais Mistos Fatos Modificativos + Fatos Permutativos Aumentativos - Aumentam o PL; - Receitas Diminutivos - Diminuem o PL; - Despesas Formalmente, podemos conceituar Receitas e Despesas assim: Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (aumento de capital). Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em Prof. Luciano Moura 17 de 46

18 decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais (redução de capital e pagamento de dividendos). Esquematizando, podemos escrever: Receitas Entrada de recursos Ativo ou Passivo PL Exceto aumento de capital Despesas Saída de recursos Ativo ou Passivo PL Exceto redução de capital e pagamento de dividendos Vamos resolver a primeira questão do nosso curso? (FCC / TJ-PI - Técnico Judiciário Contabilidade / 2009) A contabilização de uma receita pela entidade implica, necessariamente, a) aumento do Ativo. b) aumento do Passivo. c) aumento do Patrimônio Líquido. d) diminuição do Passivo. e) diminuição do Patrimônio Líquido. Resolução: Como vimos no esquema acima, as receitas são fruto do aumento de um ativo ou diminuição de um passivo, que provocam sempre o aumento do patrimônio líquido. Assim, as alternativas B e E estão incorretas sem sombra de dúvidas. E as demais, não seriam três respostas certas? Não, pois repare que o examinador perguntou o que necessariamente implica a contabilização de uma receita, ou seja, o que sempre acontece? Assim, as alternativas A e D não podem ser a nossa resposta, pois elas não ocorrem sempre. Ocorre o aumento do ativo ou a diminuição do passivo. Já o aumento do PL, esse sim é certo. Gabarito: C Prof. Luciano Moura 18 de 46

19 4 Introdução à Escrituração Contábil Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Meu querido aluno, esta é a parte da nossa aula (talvez do nosso curso) mais sensível e que mais irá exigir de você, pois é considerada a base para que você compreenda tudo que será abordado nas próximas aulas. Portanto, preste bastante atenção. Irei construir o pensamento gradativamente, de forma que fique fácil seu aprendizado. Vamos lá!? Escrituração Contábil é a técnica utilizada na Contabilidade para se registrar os fatos contábeis ocorridos na entidade, com base em documentos que dão suporte a tais registros. Esses registros devem ser feitos em contas contábeis, de forma uniforme, precisa e tempestiva. 4.1 Conta Contábil Conta Contábil é o nome que se dá à representação contábil de um elemento patrimonial (bem, direito, obrigação ou patrimônio líquido) ou de uma variação patrimonial (receita ou despesa). Existem dois tipos de contas contábeis, a saber: Contas Contábeis Contas Patrimoniais Contas de Resultado visam o controle e a apuração do patrimônio da entidade (Contas do Ativo, Contas do Passivo Exigível e Contas do Patrimônio Líquido) visam a apuração do resultado da entidade, ou seja, do lucro ou prejuízo (Contas de Receitas e Contas de Despesas) Também são contas patrimoniais as contas retificadoras (ou redutoras), que são contas que diminuem os grupos em que estão inseridas (são contas negativas). As contas retificadoras sempre possuem contas de referência, que são as contas às quais elas diminuem, também chamadas de contas retificadas. 4.2 Débito e Crédito Neste momento, eu preciso que você ESQUEÇA seu extrato bancário (estando ele positivo ou no vermelho ) e concentre-se na maneira que vou ensinar, fixando os conceitos e as palavras em destaque. Se você não fizer isso, irá se confundir e seu aprendizado será mais difícil. Confie em mim e vamos nessa... Na Contabilidade, débito significa aplicação e crédito é sinônimo de origem. Em uma representação gráfica, a qual chamaremos de razonete, posicionaremos sempre os débitos à esquerda e os créditos à direita. Veja: Prof. Luciano Moura 19 de 46

20 APLICAÇÕES Débito Título da Conta Crédito ORIGENS 4.3 Natureza de Saldo das Contas Contábeis Toda conta contábil possui uma natureza de saldo, que pode ser devedora ou credora. Este é um parâmetro fixo da conta, ou seja, não varia de momento para outro. Como vimos, na Contabilidade, crédito é sinônimo de origem e débito significa aplicação. Assim, as contas que tradicionalmente indicarem a origem de uma transação, serão denominadas contas credoras, enquanto aquelas que, de forma natural, registrarem uma a aplicação de uma transação, serão contas devedoras. Vejamos alguns exemplos: O passivo é composto pelas obrigações da entidade, ou seja, aquilo que a empresa deve a alguém, enquanto o ativo é formado pelos bens e direitos, isto é, aquilo que a empresa adquiriu de alguém a base de uma troca. Por exemplo, ao comprar mercadorias a prazo, a empresa adquiriu as mercadorias em troca de pagar, a prazo, determinado valor ao fornecedor. Neste caso, o fornecedor é a origem da transação, que culminou com a aplicação em mercadorias. Outro exemplo, ao tomar um empréstimo no banco com a finalidade de adquirir um imóvel, o banco é a origem da transação, pois emprestou o dinheiro que foi aplicado na compra do imóvel. Por meio deste dois exemplos de transações simples e corriqueiras, podemos visualizar que os passivos são, de forma natural, as origens das transações, pois é onde são registradas as dívidas que a empresa assumiu em troca de algum bem ou direito. Por isso, dizemos que as contas do passivo possuem natureza de saldo credora. Isso significa que elas aumentam de saldo com crédito e diminuem com débito. De maneira oposta, os ativos são, naturalmente, as aplicações das transações, pois neste grupo que são registrados onde a empresa aplicou o dinheiro que ela tomou emprestado, seja de instituições financeiras ou de fornecedores, por meio das compras a prazo. Desta forma, dizemos que as contas do ativo possuem natureza de saldo devedora. Isso quer dizer que elas aumentam de saldo com débito e diminuem com crédito. Continuando, vimos que o Patrimônio Líquido é o valor residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Em uma linguagem mais informal, podemos dizer que é o que sobra pra empresa, após a venda de todos os ativos e o pagamento de todos os passivos, ou seja, o PL é o valor que pertence à empresa. No entanto, como a empresa é uma entidade formada por sócios, esse valor pertence, na verdade, aos sócios, com quem a empresa possui uma obrigação (devolver os valores líquidos a ela Prof. Luciano Moura 20 de 46

21 confiados em caso de dissolução da entidade). Assim, as contas do Patrimônio Líquido também serão, de forma natural, origens de transações, pois registrarão as dívidas com sócios assumidas pela empresa em troca de bens ou dinheiro para o seu funcionamento. Por isso, as contas do Patrimônio Líquido também possuem natureza de saldo credora. Isso significa que elas aumentam de saldo com crédito e diminuem com débito. Fechando as contas patrimoniais, vimos que as contas retificadoras (ou redutoras) são contas que diminuem as contas às quais estão relacionadas (contas retificadas). Por serem contas negativas, terão natureza de saldo oposta às contas que diminuem. Isso quer dizer que, tendo as contas do ativo natureza de saldo devedora, as contas retificadoras do ativo terão natureza de saldo credora. Da mesma forma, tendo as contas do passivo e do patrimônio líquido natureza de saldo credora, as contas retificadoras do passivo e do patrimônio líquido terão natureza de saldo devedora. Por fim, nas contas de resultado a sistemática é a mesma. Vejamos mais dois exemplos: Ao vender mercadorias para um cliente, a empresa registrará uma receita de vendas e receberá dinheiro por esta troca. Nesta operação, a origem da transação está na receita oriunda da venda, enquando a aplicação está no dinheiro que entrou para a empresa. Ao mesmo tempo, ocorre a saída das mercadorias que estavam no estoque da entidade, sendo registrada uma despesa no valor pelo qual elas foram adiquiridas (preço de custo). Nesta operação, a origem da transação são as mercadorias que estão sendo vendidas, enquanto a aplicação está no registro da despesa a preço de custo. A diferença entre a receita de vendas e a despesa a preço de custo indicará o resultado desta compra e venda de mercadorias (lucro ou prejuízo). Assim, as receitas são as origens das transações, enquanto as despesas são suas aplicações. Por isso, dizemos que as contas de receita possuem natureza de saldo credora (aumentam de saldo com crédito e diminuem com débito) e as contas de despesa possuem natureza de saldo devedora (aumentam de saldo com débito e diminuem com crédito). Como de costume, vamos esquematizar as naturezas de saldo das contas, para facilitar sua memorização: ATIVO PASSIVO Natureza Credora Natureza Devedora PL Natureza Credora Prof. Luciano Moura 21 de 46

22 DESPESAS Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ RECEITAS Natureza Devedora Natureza Credora Contas Retificadoras (naturezas opostas) (-) ATIVO (-) PASSIVO Natureza Devedora Natureza Credora (-) PL Natureza Devedora Agora, apresentamos uma tabela que resume o funcionamento das contas contábeis: CONTA NATUREZA DO SALDO DÉBITO CRÉDITO ATIVO DEVEDORA RETIFICADORA DO ATIVO CREDORA PASSIVO E PL CREDORA RETIFICADORA DO PASSIVO E PL DEVEDORA DESPESAS DEVEDORA RECEITAS CREDORA * Note que foram coloridas somente as setas de aumentam, pois são estas que você deve memorizar. Contas devedoras aumentam pelo débito e contas credoras aumentam pelo crédito. Durante a resolução dos exercícios e no dia da sua prova, você terá de seguir quatro passos no momento de escriturar uma transação: 1º Passo: Identificar quais contas contábeis são impactadas; 2º Passo: Identificar a quais grupos cada conta contábil pertence (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa), bem como se alguma é retificadora; 3º Passo: Identificar quais contas estão aumentando de valor e quais estão diminuindo (quem é origem e quem é aplicação); 4º Passo: Debitar e Creditar as contas. Prof. Luciano Moura 22 de 46

23 Neste momento, quero propor um acordo com você, para facilitar nossa comunicação durante todo o nosso curso, pode ser? Ok! Então grave o seguinte: todas as contas contábeis de natureza credora serão grifadas em vermelho, ao passo que as de natureza devedora estarão em azul. Além disso, quando eu estiver me referindo às origens e aplicações dos fatos contábeis, aquelas estarão em vermelho, pois representarão o Crédito na conta, enquanto estas serão grifadas em azul, pois indicarão a partilha do Débito. Dessa forma, poderemos ter as seguintes representações gráficas: D Ativo: aumento do ativo C Ativo: diminuição do ativo C Passivo ou PL: aumento do passivo ou PL D Passivo ou PL: diminuição do passivo ou PL D Despesa: aumento da despesa C Receita: aumento da receita Vamos ver mais uma questão de prova? (FCC / TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Contabilidade / 2011) Aumentam os saldos das contas de Patrimônio Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos nelas efetuados que representem, respectivamente: a) Crédito, Débito e Crédito. b) Crédito, Crédito e Débito. c) Débito, Débito e Crédito. d) Débito, Crédito e Débito. e) Crédito, Crédito e Crédito. Resolução: Vimos que o funcionamento das contas contábeis está diretamente ligado à natureza de seus saldos, se comportando da seguinte maneira: CONTA NATUREZA DO SALDO DÉBITO CRÉDITO ATIVO DEVEDORA RETIFICADORA DO ATIVO CREDORA PASSIVO E PL CREDORA RETIFICADORA DO PASSIVO E PL DEVEDORA DESPESAS DEVEDORA RECEITAS CREDORA Prof. Luciano Moura 23 de 46

24 Assim, as contas do PL, que possuem natureza credora, aumentam pelo crédito. Já as contas do ativo, que têm natureza devedora, aumentam pelo débito. Por fim, as contas do passivo, que possuem natureza credora, também aumentam pelo crédito. Gabarito: A 4.4 Método das Partidas Dobradas A forma de escrituração contábil universalmente adotada atualmente é o Método das Partidas Dobradas, um conjunto de procedimentos por meio do qual se padronizou fazer os lançamentos contábeis. Sua base é a divisão do lançamento em duas partes, um débito na conta onde o recurso foi aplicado e um crédito, de igual valor, na conta de origem dos recursos. Assim, o método se sustenta em três premissas: Premissas SEMPRE: total de débito = total de crédito (em todos lançamentos) SEMPRE: total dos saldos devedores = total dos saldos credores (aplicação = origem de recurso) SEMPRE: Ativo = Passivo + Patromônio Líquido 4.5 Saldos das Contas Contábeis Saldo é a diferença positiva entre o total dos débitos e o total dos créditos efetuados em determinada conta. Assim, ele pode ser: Saldo Devedor: quando a soma dos débitos é maior que a soma dos créditos registrados na conta. Por exemplo: Caixa 500,00 100,00 300,00 300,00 250,00 50,00 900,00 600,00 300,00 Saldo Credor: quando a soma dos créditos é maior que a soma dos débitos registrados na conta. Por exemplo: Prof. Luciano Moura 24 de 46

25 Contas a Pagar Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ 50,00 300,00 300,00 150,00 50,00 350,00 500,00 150,00 Saldo Nulo: quando a soma dos débitos é igual à soma dos créditos registrados na conta. Nesta situação, a conta terá saldo zerado. Mercadorias 100,00 300,00 300,00 100,00 400,00 400,00 0,00 0, Função e Funcionamento das Contas Contábeis Podemos dizer que a função de uma conta é o porquê de sua existência, ou seja, o que é registrado naquela conta. Já o funcionamento de uma conta está ligado a como ocorre o registro nela, ou seja, como ela é debitada e como ela é creditada. Abaixo, alguns exemplos mais utilizados em provas: Conta Contábil Função Debitada Funcionamento Creditada Caixa Registra o dinheiro em espécie na empresa Recebimentos Pagamentos Banco Conta Movimento Registra o dinheiro depositado no banco Depósitos Saques e pagamentos Mercadorias Registra o estoque de mercadorias Compra Venda Veículos Registra o valor dos veículos da empresa Compra Venda ou depreciação Fornecedores Registra as compras realizadas a prazo Pagamento da obrigação Compras realizadas Prof. Luciano Moura 25 de 46

26 Empréstimos e Financiamentos Capital Social Registra os empréstimos e financiamentos tomados Registra o investimento dos sócios na empresa Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ Pagamento da obrigação Dissolução da empresa Tomada do empréstimo ou financimento Investimos dos sócios na empresa * Estão grifadas o que seriam as operações naturais das contas, de acordo com suas respectivas naturezas de saldo. Eu poderia passar uma aula inteira detalhando as funções das contas, mas esse não é o objetivo e você não aprenderia nada, rsrsrs. Assim, esses breves exemplos foram apenas para ilustrar que todas as contas possuem função e funcionamento, e que saber conhecer isso é importante no entendimento das questões da prova. Outros exemplos serão abordados no decorrer do nosso curso. Bom, chegamos ao final da nossa aula demonstrativa. Nesta aula, procurei demonstrar um pouco da metodologia diferenciada do Exponencial Concursos, que pretende fazer com que você aprenda a Contabilidade Geral ter de ler milhares de páginas de textos, sem qualquer esquematização. Portanto, se você ainda não adquiriu o curso completo, faça-o agora mesmo e aproveite esta ferramenta que pode fazer a diferença na sua aprovação. Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre nossa aula, envie sua pergunta para luciano.moura@exponencialconcursos.com.br. Aproveite esse canal, também, para escrever comentários e um feedback ao professor, para que possamos melhorar cada vez mais o nosso curso. Agora, vamos continuar o nosso aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores da FCC. Se você já tem um conhecimento básico da nossa disciplina, pode tentar resolvê-los sozinho na página 43, assim você aproveita e testa o seu nível de conhecimento e aprendizado. Mas se você está começando a estudar a Contabilidade Geral com o nosso curso, recomendo que siga na aula acompanhando a resolução dos exercícios comentados a seguir, pois será mais esclarecedor e a consolidação de seu aprendizado será melhor. Bons estudos! Prof. Luciano Moura 26 de 46

27 5 Questões Comentadas Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ 1) (FCC / METRÔ-SP - Analista Treinee - Economia / 2010) Na escrituração contábil, as contas de Passivo a) aumentam de valor quando são debitadas. b) são representativas de bens e direitos de propriedade da entidade. c) diminuem de valor quando são creditadas. d) são representativas das obrigações da entidade para com os seus proprietários. e) têm seu valor total dado pela diferença entre o total do Ativo e do Patrimônio Líquido. Resolução: Vimos na nossa aula que as contas do passivo possuem natureza credora, sendo aumentas pelo crédito e diminuídas pelo débito (eliminamos as assertivas A e C). Também sabemos que os passivos registram as obrigações da empresa para com terceiros, pois as obrigações com proprietários são registradas no PL (eliminamos a assertiva D). Continuando, analisando a assertiva B, notamos que ela está incorreta, pois são os ativos que representam os bens e direitos de propriedade da entidade. Por fim, confirmamos que a alternativa E é a nossa resposta, pois pela equação fundamental do patrimônio, temos que A = P + PL, ou: P = A PL Gabarito: E 2) (FCC / MPU - Analista Administrativo / 2007) Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas a) do Ativo são debitadas quando aumentam de valor. b) do Patrimônio Líquido são creditadas quando diminuem de valor. c) do Passivo Exigível são estornadas quando aumentam de valor. d) de resultado são sempre creditadas. e) patrimoniais são sempre debitadas quando seu valor diminui. Resolução: Prof. Luciano Moura 27 de 46

28 Vamos relembrar nossa tabela de débito e crédito em cada classe de contas: CONTA NATUREZA DO SALDO DÉBITO CRÉDITO ATIVO DEVEDORA RETIFICADORA DO ATIVO CREDORA PASSIVO E PL CREDORA RETIFICADORA DO PASSIVO E PL DEVEDORA DESPESAS DEVEDORA RECEITAS CREDORA Assim, analisando cada assertiva, temos: a) do Ativo são debitadas quando aumentam de valor. Correto, os ativos aumentam pelo débito. b) do Patrimônio Líquido são creditadas quando diminuem de valor. Incorreto, as contas do PL diminuem de valor quando são debitadas. c) do Passivo Exigível são estornadas quando aumentam de valor. Na contabilidade, chamamos de estorno o registro de um lançamento oposto a outro lançamento, com o intuito de anulá-lo total ou parcialmente. Veja um exemplo: Aquisição de mercadorias a prazo D Estoque de Mercadorias (AC) R$ ,00 C Fornecedores (PC) R$ ,00 Estorno total do lançamento anterior D Fornecedores (PC) R$ ,00 C Estoque de Mercadorias (AC) R$ ,00 Assim, a afirmação está incorreta, pois os passivos são estornados quando diminuem de valor. A propósito, todo estorno reflete uma diminuição do valor da conta que está sendo estornada. d) de resultado são sempre creditadas. Incorreta, pois temos contas de resultado que são debitadas (as despesas). e) patrimoniais são sempre debitadas quando seu valor diminui. Incorreta, pois as contas do Ativo também são contas patrimoniais, e essas diminuem pelo crédito. Gabarito: A 3) (FCC / SEFIN-RO - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais / 2010) Gera lançamento contábil em conta de resultados Prof. Luciano Moura 28 de 46

29 a) a aquisição de computadores para a área de vendas. b) a compra de ações de própria emissão da empresa. c) o recebimento de ágio na emissão de ações. Curso: Contabilidade Geral p/ ICMS RJ d) a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa por perdas reconhecidas. e) o ajuste pela taxa efetiva de juros de títulos mantidos até o vencimento. Resolução: Vamos analisar cada assertiva individualmente, seguindo os quatro passos que apresentamos durante a aula: a) a aquisição de computadores para a área de vendas. 1º Passo: Identificar quais contas contábeis são impactadas: Toda aquisição de bens gera um lançamento de aplicação na conta do respectivo bem que se está adquirindo, no caso Computadores. Já a origem da transação de aquisição poderá ser a tanto o dinheiro em espécie que se paga (pagamento à vista) quanto uma dívida que se assume com Fornecedores (pagamento a prazo). Na questão, a origem não está especificada, mas isso não será um problema. 2º Passo: Identificar a quais grupos cada conta contábil pertence (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa), bem como se alguma é retificadora: A conta Computadores representa um bem, por isso está no Ativo. A conta Caixa (dinheiro em espécie) também é um bem, sendo outro Ativo. Por sua vez, a conta Fornecedores é uma obrigação, estando no Passivo. 3º Passo: Identificar quais contas estão aumentando de valor e quais estão diminuindo (quem é origem e quem é aplicação); Em toda aquisição de bens, haverá a entrada do bem no patrimônio da empresa, ou seja, um aumento do Ativo Computadores (aplicação do recurso). Em contrapartida, poderemos ter a saída de recursos da entidade, diminuindo o Ativo Caixa (pagamento à vista), ou o registro da dívida a pagar, aumentando do Passivo Fornecedores (pagamento a prazo), em ambos os casos a origem do recurso. 4º Passo: Debitar e Creditar as contas. CONTA NATUREZA DO SALDO DÉBITO CRÉDITO ATIVO DEVEDORA RETIFICADORA DO ATIVO CREDORA PASSIVO E PL CREDORA RETIFICADORA DO PASSIVO E PL DEVEDORA Prof. Luciano Moura 29 de 46

30 DESPESAS DEVEDORA RECEITAS CREDORA D Computadores e Periféricos (ANC) C Caixa (AC) (se à vista) ou D Computadores e Periféricos (ANC) C Fornecedores (PC) (se a prazo) Em ambos os casos, não há contas de resultado na operação. Incorreta. b) a compra de ações de própria emissão da empresa. 1º e 2º Passos: A compra de ações da empresa por ela mesma é uma operação típica, efetuada com o intuito de retirar parte das ações do mercado, visando sua valorização. Este lançamento gera um registro na conta (-) Ações em Tesouraria, uma conta retificadora do PL (natureza devedora), que aumenta pela compra das ações pela companhia e diminui pela sua revenda ao mercado ou extinção das ações (retirada definitiva do mercado). A contrapartida dessa transação é a saída de dinheiro do caixa (ativo). 3º Passo: Nesta transação, a conta (-) Ações em Tesouraria está sendo aumentada de valor, pois há o ingresso de ações na Tesouraria da empresa (aplicação do recurso), enquanto a conta Caixa é sendo diminuída, pois há a saída de dinheiro dela (origem do recurso). 4º Passo: Debitar e Creditar as contas. D (-) Ações em Tesouraria (PL) C Caixa (AC) Neste lançamento, também não há contas de resultado. Incorreta. c) o recebimento de ágio na emissão de ações. 1º e 2º Passos: Ágio na Emissão de Ações é uma conta do PL que, em uma operação de aumento do Capital Social por meio da emissão de novas ações no mercado, registra a diferença positiva entre o valor pago pelo comprador da ação e o seu valor nominal. Além dela, também estão sendo impactadas as contas Capital Social, do PL, pelo registro das novas ações emitidas (aumento de capital), e Caixa, do Ativo, por meio do recebimento pela venda das ações emitidas. 3º Passo: Prof. Luciano Moura 30 de 46

31 Nesta transação, a origem do recurso se dá pela emissão das ações no mercado, sendo que deve-se fazer o registro separadamente do valor nominal das ações e do ágio recebido na emissão. Por isso, as duas contas do PL estão aumentando de valor. Além disso, a conta Caixa também está aumentando de valor, por meio do ingresso dos recursos financeiros (aplicação). 4º Passo: Em um exemplo numérico em que o valor nominal das ações fosse 1.000,00 e o ágio fosse 100,00, teríamos: D Caixa (AC) 1.100,00 C Capital Social (PL) 1.000,00 C Ágio na Emissão de Ações (PL) 100,00 Estudaremos melhor o PL nas nossas próximas aulas. Neste lançamento, também não há contas de resultado. Incorreta. d) a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa por perdas reconhecidas. 1º, 2º e 3º Passos: A (-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) 1 é uma conta retificadora do Ativo Duplicadas a Receber ou Clientes, que registra a estimativa dos créditos que não serão recebidos pela empresa, em virtude de devedores inadimplentes. Ela é aumentada pelo registro da estimativa de perda e diminuída pela baixa de valores considerados incobráveis. A baixa da perda estimada tem como contrapartida a diminuição da conta de referência (Duplicatas a Receber ou Clientes). Lembrando que contas Retificadoras do Ativo diminuem pelo débito e contas do ativo diminuem pelo crédito. 4º Passo: D (-) Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa (AC) C Duplicatas a Receber ou Clientes (AC) Neste lançamento, também não há contas de resultado. Incorreta. e) o ajuste pela taxa efetiva de juros de títulos mantidos até o vencimento. 1º, 2º e 3º Passos: Títulos Mantidos até o Vencimento é uma conta do Ativo Investimentos, que registra a posse de algum tipo de título. Como as demais contas do ativo, ela é debitada (aumenta) pela aquisição do título e creditada (diminui) pela sua venda ou desvalorização permanente. 1 A Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) teve seu nome alterado com base no Pronunciamento Técnico CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, pois o termo provisão se aplica somente a itens do passivo. Seu novo nome é Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD), mas ainda encontramos o termo provisão nas provas. Prof. Luciano Moura 31 de 46

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