Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Administração Financeira Trabalho de Conclusão de Curso

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1 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Administração Financeira Trabalho de Conclusão de Curso FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS SOBRE A ÓTICA DAS VARIÁVEIS: RENTABILIDADE, YIELD (RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS) E VOLUME DE NEGÓCIOS. Autora: Eliana Laureano de Oliveira Orientador: Idalberto José das Neves Brasília - DF 2012

2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS SOBRE A ÓTICA DAS VARIÁVEIS: RENTABILIDADE, YIELD (RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS) E VOLUME DE NEGÓCIOS. ELIANA LAUREANO DE OLIVEIRA. BRASÍLIA DF, MARÇO DE 2012.

3 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS SOBRE A ÓTICA DAS VARIÁVEIS: RENTABILIDADE, YIELD (RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS) E VOLUME DE NEGÓCIOS. ELIANA LAUREANO DE OLIVEIRA. Trabalho Final apresentado ao Curso de pós graduação em Administração Financeira da Universidade Católica de Brasília como parte dos requisitos para a obtenção do título de especialista em Administração Financeira. Prof. Orientador Idalberto José das Neves Júnior

4 TERMO DE APROVAÇÃO Trabalho de Conclusão defendido e aprovado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Administração Financeira, em 21 de março de 2012, pela banca examinadora constituída por: Prof. Idalberto José das Neves Júnior Orientador Prof. Alberto Shigeru Matsumoto. Examinador

5 Propriedade Intelectual de Trabalho de Conclusão PROPRIEDADE INTELECTUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO Curso: Administração Financeira Título do trabalho: FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - AVALIAÇÃO DE RESULTADOS SOBRE A ÓTICA DAS VARIÁVEIS: RENTABILIDADE, YIELD (RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS) E VOLUME DE NEGÓCIOS. Nome da aluna: Eliana Laureano de Oliveira Matrícula: Data: Declaro que a Universidade Católica de Brasília, através da Coordenação de Trabalhos de Conclusão do Curso de Administração Financeira, está autorizada a fazer uso do Trabalho por mim desenvolvido para a disciplina de Trabalho de Conclusão, para: Objetivos estritamente acadêmicos, como exposição/apresentação em Seminários ou Simpósios e outros eventos internos ou externos; Divulgação interna ou externa, para fins acadêmicos. Nome e assinatura da aluna

6 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS SOBRE A ÓTICA DAS VARIÁVEIS: RENTABILIDADE, YIELD (RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS) E VOLUME DE NEGÓCIOS 1. ELIANA LAUREANO DE OLIVEIRA 2. IDALBERTO JOSÉ DAS NEVES JÚNIOR 3. Resumo: O tema tem o intuito de revelar a atratividade de uma nova opção de investimento pouco explorada por pessoas físicas no Brasil, os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII). Apesar do crescimento e da diversificação, os fundos imobiliários ainda respondem por uma parcela muito pequena da indústria total de fundos de investimentos, esse fato se deve a pouca divulgação deste mercado no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi evidenciar a atratividade dos FII com uma possibilidade de ganho constante e investimento relativamente seguro, a partir da avaliação de seus resultados sobre a ótica das variáveis: rentabilidade, yield (rendimentos distribuídos) e volume de negócios. Para tanto foram analisados 40 FII no período de Março/2011 a Fevereiro/2012. Como resultado desta pesquisa foi possível observar que a rentabilidade foi 16,41% superando o CDI que no mesmo período rendeu apenas 9,13%, com relação ao yield a sua distribuição de rendimento teve uma média de 1,34% sobre o preço de lançamento das cotas e, em relação ao volume de negócios observou uma elevação de negócios devido a alteração na mudança de regra determinada pela BM&FBOVESPA possibilitando a entrada de novas empresas e investidores. Palavras Chaves: Fundos de investimentos imobiliários. Empreendimentos imobiliários. Fundos imobiliários. Investimento imobiliário. 1 INTRODUÇÃO Com base no Guia do investidor: fundo de investimento imobiliário (UQBAR, 2011), o mercado de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) tem protagonizado uma das principais transformações no mercado de capitais brasileiro nos últimos tempos. Uma das características marcantes deste processo é a pulverização dos recursos captados pelos fundos. Milhares de investidores pessoa física se tornaram cotistas destes veículos, viabilizando aquisições e financiamentos de empreendimentos imobiliários e, consequentemente, diversificando e melhorando o perfil de risco de suas carteiras de investimento. Criados pela lei n em 1993, os FII passaram a existir a partir de 1994 com a publicação da Instrução de n. 205 da Comissão de Valores Mobiliários (ICVM 205), que regulamentou a constituição, o funcionamento e a administração destes fundos. Caracterizados como uma comunhão de recursos captados através de sistema de distribuição de valores mobiliários para aplicação em empreendimentos mobiliários (UQBAR, 2011). 1 Trabalho Final do Curso de Pós Graduação em Administração Financeira. 2 Autora: Eliana Laureano de Oliveira 3 Professor Orientador: Idalberto José da Neves Júnior.

7 Buscando expandir significativamente a demanda por investimentos em cotas de FII, aprovou-se em novembro de 2005 a Lei n Esta estabelece a isenção fiscal de imposto de renda sobre os rendimentos de cotas de FII distribuídos para investidores pessoas físicas, condicionado a existência de um mínimo de cinquenta cotistas por fundo e a negociabilidade destas cotas em ambiente de bolsa ou balcão organizado. Consequentemente, crescem fortemente os incentivos para se estruturar fundos e distribuir suas cotas junto a este tipo de investidor (UQBAR, 2011). Com base na cartilha do investidor essa nova forma de investimento veio viabilizar o acesso de pequenos e médios investidores aos investimentos imobiliários. (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2011). Os fundos passaram a juntar os recursos captados e investir em um ou mais empreendimentos imobiliários, que compõem sua carteira. Trata-se, assim, de investimento envolvendo recursos captados via mercado de valores mobiliários, portanto, os atos praticados por proprietários e empreendedores passaram a ser mais controlados, e submetidos à análise de especialistas e investidores, bem como de órgãos reguladores do mercado financeiro. (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2011). Por isso, as informações desse mercado tornam-se cada vez mais acessíveis e transparentes. Como consequência, a tendência é o aumento do índice de credibilidade e a confiança nas operações realizadas no mercado imobiliário. (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2011). Nesse contexto, a questão da pesquisa pode ser baseada como: Qual é a atratividade dos FII, a partir da avaliação de resultados sobre a ótica das variáveis: rentabilidade, yield (rendimentos distribuídos) e volume de negócios. O objetivo principal do trabalho foi evidenciar a atratividade dos FII com uma possibilidade de ganho constante e investimento relativamente seguro, a partir da avaliação de seus resultados sobre a ótica das variáveis: rentabilidade, yield (rendimentos distribuídos) e volume de negócios. Para tanto foram analisados 40 FII no período de Março/2011 a Fevereiro/2012. Como resultado desta pesquisa foi possível observar que a rentabilidade foi 16,41% superando o CDI que no mesmo período rendeu apenas 9,13%, com relação ao yield a sua distribuição de rendimento teve uma média de 1,34% sobre o preço de lançamento das cotas e, em relação ao volume de negócios observou uma elevação de negócios devido a alteração na mudança de regra determinada pela BM&FBOVESPA possibilitando a entrada de novas empresas e investidores (BELLEZA FILHO, 2012). 2 REVISÃO LITERÁRIA 2.1 O QUE SÃO FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS? De acordo com a cartilha do investidor o fundo de investimento imobiliário é uma comunhão de recursos, captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. É constituído sob a forma de condomínio fechado, onde o resgate de quotas não é permitido. A administração de um FII é feita obrigatoriamente por uma instituição financeira e fiscalizada pela CVM. (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, 2011).

8 Segundo Callato, Giotto e Securato (2002), a instituição financeira que administra o fundo imobiliário torna-se proprietária fiduciária dos bens integrantes do seu patrimônio, que pertencem, contudo ao cotista do fundo. 2.2 AS VANTAGENS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO De acordo com Fortuna (2005, p.9) os fundos imobiliários pretendem ser um agente formador de poupança estável e de longo prazo. Os recursos captados são utilizados para fins imobiliários, dando liquidez e diluindo riscos do mercado imobiliário, ao mesmo tempo em que ajudam a reduzir o preço final da obra, graças à administração de recursos em escala. Para o investidor, é uma aplicação que tem a segurança de um imóvel aliada à liquidez de um título mobiliário. Torna o investimento acessível mesmo aos pequenos e médios investidores, através do fracionamento via emissão de cotas, a ideia de investir em um FII é basicamente substituir a burocracia com imóveis para a locação sem se preocupar com o inquilino, receber rendimentos mensais isento de imposto de renda e diversificar o portfólio de investimentos. (FORTUNA, 2005). A comissão de Valores Mobiliários (2011) descreve as vantagens em investir em FII: a) Acesso ao Mercado Imobiliário - O Fundo de Investimento Imobiliário permite a formação de uma carteira composta de empreendimentos imobiliários ou de ativos ligados a esse setor, os quais, pelo volume de recursos envolvidos, não estariam ao alcance de investidores individuais, especialmente os de menor capacidade financeira, aumentando, assim, a quantidade de alternativas de investimentos no setor imobiliário; b) Ganho de Escala Ao aplicar em um Fundo de Investimento Imobiliário, é possível para o pequeno investidor obter condições semelhantes às oferecidas aos grandes investidores, uma vez que a soma de recursos dos diversos investidores proporciona ao Fundo maior poder de negociação. Além disso, os custos da administração dos investimentos do Fundo são diluídos entre todos os cotistas, na proporção de suas participações; c) Diversificação Os Fundos de Investimento Imobiliário representam uma oportunidade de diversificação de aplicações para o investidor, pois os rendimentos de suas cotas estão atrelados ao mercado imobiliário. O Fundo de Investimento Imobiliário agrega vantagens do mercado de valores mobiliários ao investimento no mercado imobiliário, como por exemplo, a aquisição de ativos financeiros que representam a propriedade de bens imóveis; d) Simplificação: O investidor não precisa se ocupar pessoalmente dos procedimentos referentes a certidões, escrituras, recolhimento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, entre outras despesas, pois tais assuntos são de responsabilidade do Administrador do Fundo. Também não caberá diretamente ao investidor a adoção de providências relativas à manutenção, à conservação e aos reparos dos imóveis. É importante lembrar que o Administrador sempre utilizará recursos do Fundo para fazer frente a quaisquer despesas relacionadas com o cumprimento destas obrigações; e) Possibilidade de Fracionar o Investimento - Caso o investidor necessite utilizar parte dos recursos aplicados, não precisará, como no investimento direto em imóveis, liquidar todo o seu investimento, podendo vender no mercado

9 secundário, caso líquido, apenas a quantidade de cotas suficientes para suprir a sua necessidade. 2.3 A BASE LEGAL LEGISLAÇÃO De acordo com Lima, Lima e Pimentel (2007, p.504), a regulamentação que rege os FII foi estabelecida pela Lei 8.666, de 25 de junho de 1993, e das Instruções CVM 205 e 206, de 14 de janeiro de 1994, com alterações introduzidas pelas Instruções CVM 389, de 3 de junho de 2003, e 418, de 19 de abril de A característica básica desses fundos é que eles são carteiras fechadas, lastreadas em empreendimentos imobiliários, isto é, não existe resgate de cotas, que, para se transformarem em dinheiro antes do prazo previsto, devem ser comercializadas como uma ação (LIMA; LIMA; PIMENTEL, 2007). De acordo com a regulamentação, o fundo deve observar que: a) No mínimo, 75% de seu patrimônio devem estar alocados em empreendimentos imobiliários; b) Os 25% restantes podem estar temporariamente, isolado ou cumulativamente, aplicados em caixa, cotas de FIF ou títulos de renda fixa, sendo vedada a aplicação em mercados futuros e de opções. As regras fiscais do FII inicialmente estabelecidas na Lei 8.668, que os criou, posteriormente alteradas pela Lei 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e regulamentadas pela Instrução Normativa SRF 25, de 6 de março de 2001, determina que: a) Os fundos devem distribuir aos seus cotistas, no mínimo 95% dos lucros auferidos, apurados segundo o regime de caixa, com base no balanço ou balancete semestral encerrado em 30.6 e de cada ano. Esses lucros, quando distribuídos a qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 20%; b) Os fundos de investimentos que aplicarem recursos em empreendimentos imobiliários que tenham como incorporador, construtor ou sócio quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do fundo, estão sujeitos à tributação aplicável às pessoas jurídicas; c) A Resolução 2.248, de 8 de fevereiro de 1996, estabeleceu que pessoas físicas ou jurídicas, residentes e domiciliadas no exterior, fundos e outras entidades de investimento coletivo estrangeiros podem adquirir quotas desses fundos. 2.4 OS TIPOS DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS Conforme Sandrini (2011) os tipos de fundos imobiliários que compõe uma carteira de investimento podem ser: a) Fundos de Desenvolvimento Imobiliário - Esses são os fundos imobiliários mais arriscados e também os que oferecem o maior potencial de retorno. O gestor investe na construção de imóveis que serão depois revendidos com a expectativa de obtenção de lucro. São recomendados apenas para quem tem

10 sangue frio porque todo o risco do incorporador é transferido para o investidor. Se houver algum problema em uma obra, se o empreendimento não conseguir a licença ambiental, se a prefeitura não liberar o habite-se ou se a obra ficar mais cara que o esperado, é o quotista que sai perdendo. Com tantas incertezas, é complicado tomar a decisão de investimento. Não é à toa que os fundos de desenvolvimento imobiliário são direcionados apenas a investidores com mais dinheiro; b) Fundos de Renda Shoppings - Os fundos de renda são os mais fáceis de ser compreendidos. O gestor compra um ou mais imóveis, aluga essas propriedades para lojistas e distribui a renda líquida gerada pelos aluguéis mensalmente aos quotistas. O fundo tem um componente de renda fixa uma vez que distribui aluguéis mensais. Por outro lado, quando o imóvel fica vago, há uma interrupção no fluxo de renda, o que é uma característica de uma aplicação de renda variável. O sucesso desse tipo de fundo, entretanto, depende tanto do momento do mercado imobiliário quanto do desempenho do varejo. Quando a economia vai bem e as vendas do varejo estão em alta, um shopping tende a ter menor vacância. Além disso, os próprios contratos de locação assinados com os lojistas costumam prever o pagamento de aluguéis que variam de acordo com o faturamento dos comerciantes. Logo, a inflação, que voltou a ser um risco no Brasil, pode não afetar quem investe em um shopping porque o aumento de preços eleva o faturamento das lojas; c) Fundos de Renda Lajes corporativas e galpões industriais - Funcionam de forma parecida com os fundos de shoppings, mas não costumam ser tão diversificados, já que dificilmente um prédio de escritórios de alto padrão tem centenas de inquilinos. O que o gestor pode fazer para dirimir os riscos é comprar mais de um imóvel; d) Fundos de Fundos - Seguem a mesma lógica de um fundo de ações. São fundos que investem em quotas de outros fundos imobiliários que, na visão do gestor, estão mal precificados pelo mercado. Trata-se de um gênero ainda novo no Brasil. Com um patrimônio de 145 milhões de reais, o BC Fundo de Fundos de Investimento Imobiliário foi o primeiro da categoria. Criada pela Brazilian Capital, a aplicação tenta lucrar com operações de compra e venda de quotas de outros fundos e distribui os ganhos obtidos aos quotistas. É ideal para quem deseja montar uma carteira bastante diversificada; e) Fundos de Compra e Venda de Imóveis - São fundos bem mais comuns nos EUA que no Brasil e tentam lucrar com a compra e venda de imóveis. Quando o ciclo econômico parece ruim, o fundo compra imóveis a um preço interessante, e vice-versa. No Brasil, o maior é o Brazilian Capital Real Estate Fund I, que foi lançado há quatro anos e tem 1,6 bilhão de reais em patrimônio líquido. Boa parte dos imóveis foi comprada entre 2008 e 2009, quando a economia mundial passava por um mau momento. Agora que o Brasil já provou estar mais preparado para enfrentar turbulências e o mercado vive um boom, o fundo começou a vender ativos de seu portfólio; f) Fundos de Recebíveis Imobiliários - Esses são os únicos fundos imobiliários que podem ser considerados investimentos puros de renda fixa. Quem investe em fundos de CRI (certificados de recebíveis imobiliários) compra o direito de receber créditos concedidos para a aquisição ou construção de imóveis. Por outro lado, o gestor desses fundos pode comprar créditos gerados por diversas instituições financeiras, aumentando a diversificação. O Fator Verità FII, por exemplo, comprou 10 CRI s diferentes, além de colocar uma pequena parte do patrimônio em outros papéis imobiliários como LCI e quotas de outros fundos. O fundo promete obter um retorno de IGP-M mais 8% ao ano.

11 3 METODOLOGIA 3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Esta pesquisa foi classificada como bibliográfica e documental. Para o estudo deste artigo, foram utilizados os artigos publicados sobre o tema em estudo. 3.2 DOCUMENTOS E PERÍODOS ANALISADOS a) Para o estudo utilizou-se o documento publicado pelo site Fundo Imobiliário na seção rentabilidade que contemplam as planilhas de rentabilidade, yield e volume de negócios; b) O documento coletado refere-se ao período de 12 meses (março de 2011 a fevereiro de 2012). 3.3 DOCUMENTOS E PERÍODOS ANALISADOS Para o desenvolvimento desta pesquisa foram escolhidas quatro etapas: a primeira foram identificados os fundamentos teóricos; na segunda a coleta de dados, na terceira a análise dos dados e na quarta as considerações finais. Ainda há de se destacar que a análise se baseia em critérios que levam em conta, principalmente, aqueles fundos imobiliários que têm como intuito investir em imóveis que geram renda frequente. Sendo assim, nesta amostragem não se encontram fundos que tem como foco investir em recebíveis imobiliários nem aqueles voltados para negócios de incorporação imobiliária. 4 DOCUMENTOS E PERÍODOS ANALISADOS O primeiro item a ser analisado é a rentabilidade dos fundos. Conforme a tabela 1 verificou-se que a rentabilidade média dos 40 fundos analisados foi de 16,41%, os FII apresentaram um excelente desempenho no ano. O maior destaque no período foi o BB Progressivo (BBFI11B), com uma rentabilidade de 82,30% e em seguida para o Hotel Maxinvest (HTMX11B) com 67,05%. Apenas 7 (sete) fundos analisados tiveram rentabilidade negativa no período. O CDI, descontado o IR de 20%, teve uma rentabilidade de 9,13% no mesmo período. Notou-se que apenas 14 dos 40 fundos analisados tiveram desempenho inferior ao CDI nos últimos 12 meses, os 26 restantes tiveram rendimentos superiores, isso reflete que a aplicação dos FII vem crescendo expressivamente a cada ano com uma força muito promissora para este mercado.

12 Fonte: BELEZZA FILHO, Tabela 01 - Rentabilidade dos Fundos Imobiliários

13 Tabela 02 - Yield Mensal dos Fundos Fonte: BELEZZA FILHO, O segundo item a ser estudado é o Dividend Yield, ou seja, O yield mensal é uma medida que permite analisar a relação entre os rendimentos distribuídos pelo fundo ao longo do ano e a sua cotação no início. A média atual é de 0,83% apresentando uma tendência de crescimento na distribuição das cotas dos fundos. O yield sobre o preço de lançamento ainda é alto, com média de 1,34%. O fundo com o maior yield no ano foi RB Capital Prime Realty (RBPR11), apresentando ganho de 4,33% devido aos rendimentos distribuídos no ano de Lembrando que os rendimentos pagos a pessoas físicas são isentos de imposto de renda.

14 Tabela 03 - Número de Negócios dos FIIs na Bolsa de Valores Fonte: BELEZZA FILHO, A reclamação mais comum em relação aos FII é a sua baixa liquidez, que de grosso modo pode ser expressa através do número de negócios. A média de negócios vem aumentando gradativamente nos últimos meses apesar de algumas retrações. No ano de 2011 os fundos apresentaram uma média histórica de 139 negócios, mas ainda perceber-se uma queda no volume negociado para 124. O número de fundos com negócios mensais acima de 100 está em 14 dos 40 fundos analisados. A BM&FBOVESPA tomou a decisão de estender o horário de negociação dos fundos negociados na SOMA para o mesmo horário do pregão da BOVESPA, esta mudança foi decisiva para o aumento do número de negócios que atrairá a entrada de novos investidores e assim diminuirá o problema de liquidez.

15 No gráfico abaixo, há uma demonstração de um comparativo entre os FII e o IBOVESPA mostrando a evolução do FII no ano de 2008 a Gráfico 03 - Comparativo entre Fundos Imobiliários x IBOVESPA Fonte: BELEZZA FILHO, Embora o Ibovespa tenha tido um ano de baixa rentabilidade, os fundos imobiliários mantiveram-se firmes no ano. Como ainda não existe um índice oficial destes fundos, foi utilizado o conceito de Valor de Capitalização de Mercado* dos FII, calculado através da multiplicação do número de cotas de 16 fundos representativos pelas suas cotações em Bolsa ao longo do ano. Segundo esta metodologia, os Fundos Imobiliários apresentaram uma variação no ano de 92,10%. *Valor de Capitalização de Mercado = Número de Cotas x Cotação. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A questão inicial da pesquisa pode ser considerada respondida, uma vez que a rentabilidade foi 16,41% superando o CDI que no mesmo período rendeu apenas 9,13%, com relação ao yield a sua distribuição de rendimento teve uma média de 1,34% sobre o preço de lançamento das cotas e, em relação ao volume de negócios observou uma elevação de negócios devido a alteração na mudança de regra determinada pela BM&FBOVESPA possibilitando a entrada de novas empresas e investidores. Dessa forma, o objetivo principal foi atingido. O resultado da análise aponta para um cenário bastante promissor que vem se desenvolvendo a cada ano abrindo

16 oportunidades aos pequenos e médios investidores. Os fundos imobiliários são hoje um caminho muito saudável para o mercado e também um negócio muito atrativo com regras específicas e claras. Conclui-se de forma positiva que os fundos imobiliários são uma boa opção de investimentos para a composição de carteira de pessoa física com várias vantagens conforme apresentado no estudo. Como em todo o tipo de investimento, é preciso considerar o risco, e, para os fundos imobiliários não é diferente, apesar de considerá-lo baixo em comparação com outros tipos de investimento. A pouca liquidez ainda é um problema enfrentado por todos os fundos, mas foi observado que o setor vem crescendo com a entrada de novas empresas e ganhando espaços na bolsa de valores para negociar as cotas. O investidor que desejar obter o FII em sua carteira deve analisar cuidadosamente todas as regras envolvidas neste tipo de investimento antes da aquisição das cotas, observando estes detalhes não há dúvida que o sucesso é garantido. REFERÊNCIAS BELLEZA FILHO, Sérgio. Rentabilidade. Disponível em:< Acesso em: Tópico do site Fundo Imobiliário. CALATTO; GIOTTO; SECURATO. Um estudo atual sobre fundos de investimentos imobiliários. Seminários de Economia e Administração SEMEAD; 5; São Paulo, Anais Eletrônicos. São Paulo: FEA-USP, COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Cartilha do Investidor: fundo de investimento imobiliário. Disponível em: < Acesso em: 10 dez FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e Serviços, 16. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, LIMA, Iran; LIMA, Gerlando; PIMENTEL, Renê. Curso de Mercado Financeiro: tópicos especiais. São Paulo: Atlas, SANDRINI, João. 6 tipos de fundos imobiliários.exame, São Paulo, 21.jul Disponível em Acesso em UQBAR (Ed.). Guia do investidor: fundo de investimento imobiliário. 2. ed. Rio de Janeiro: Uqbar, Disponível em: < Acesso em: 21 mar

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