ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO CO-ESTABILIZADOR, POTÊNCIA E TEMPO DE DISPERSÃO NA ESTABILIDADE E NO TAMANHO DE GOTÍCULAS DE MINIEMULSÕES MONOMÉRICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO CO-ESTABILIZADOR, POTÊNCIA E TEMPO DE DISPERSÃO NA ESTABILIDADE E NO TAMANHO DE GOTÍCULAS DE MINIEMULSÕES MONOMÉRICAS"

Transcrição

1 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO CO-ESTABILIZADOR, POTÊNCIA E TEMPO DE DISPERSÃO NA ESTABILIDADE E NO TAMANHO DE GOTÍCULAS DE MINIEMULSÕES MONOMÉRICAS Letícia A. da Costa, Nayane Lazzarin, Pedro H. H. de Araújo, Ricardo A. F. Machado, Claudia Sayer Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC Caixa Postal Florianópolis SC, leticia@enq.ufsc.br; lazzarin@yahoo.com.br; pedro@enq.ufsc.br; machado@enq.ufsc.br; csayer@enq.ufsc.br. Study of the influence of the co-stabilizer, dispersion power and dispersion time on the stability and size of the droplets of monomer miniemulsions In this work three different types of co-stabilization systems, as well as, respectively, three and four different ultrasonification (dispersion) powers and times were analyzed in order to evaluate the influence of these parameters on the styrene droplets sizes and stability. It was observed that each tested co-stabilizer system can have its efficiency increased through the manipulation of the ultrasonification time and power. The smallest droplet sizes were obtained when the co-stabilizer hexadecane was combined either with polystyrene or with cetyl alcohol, possibly since this costabilizers act in distinct ways in the stabilization of the monomer droplets. Miniemulsion polymerizations of the most stable formulations were conducted successfully in ampoules with controlled temperature, but without any type of stirring. Introdução Miniemulsões são classicamente definidas como dispersões aquosas de gotículas de monômero, relativamente estáveis, dentro de uma faixa de tamanhos de 50 a 500 nm. São preparadas através de um sistema contendo a fase orgânica, água, um surfactante e um coestabilizador [1-4]. Para criar uma emulsão estável de gotas com tamanhos submicrométricos, as mesmas devem ser estabilizadas minimizando a degradação de Ostwald, por processos difusionais, e contra a coalescência, por colisões. A estabilização, a qual retarda a coalescência das gotas é efetuada pela adição de um surfactante apropriado. Havendo a formação de uma miniemulsão, a degradação difusional (degradação de Ostwald) é minimizada através da adição de uma pequena quantidade de um agente co-estabilizador, que normalmente é altamente solúvel no monômero e insolúvel na água (agente hidrófobo). Se a fração de gotas pequenas não for estabilizada, evitando a degradação de Ostwald, as mesmas irão desaparecer provocando o aumento do tamanho médio das gotas, já que devido à contribuição da energia superficial, o potencial químico do monômero nas gotas pequenas é maior do que nas gotas grandes e, consequentemente, o monômero difunde das gotas pequenas para as maiores [1, 5, 6]. A idéia da polimerização em miniemulsão é iniciar a polimerização em cada uma das gotas pequenas e estáveis, isso significa que, a polimerização ocorre em pequenas nano gotas, sendo que os fatores chaves da formulação da miniemulsão são: o tipo de homogeneização utilizada no

2 processo de dispersão e a adição do co-estabilizador. O processo da polimerização via miniemulsão está esquematizado na Figura 1. Figura 1 - Esquema do processo de polimerização via miniemulsão (Landfester et al., 1999) [7]. Após o processo de dispersão, as nano gotas apresentam-se muito instáveis e podem crescer através da degradação de Ostwald ou por colisões, conforme dito anteriormente. A degradação da emulsão por difusão molecular ("Ostwald ripening") ocorre quando uma fase dispersa é suficientemente solúvel na fase contínua e consiste do aumento gradual dos tamanhos das gotas de uma emulsão. Este processo é movido pela diferença de pressão (Lei de Laplace) entre gotas com diferentes raios. A solubilidade, e consequentemente o potencial químico, da fase dispersa na fase contínua é inversamente proporcional ao raio de curvatura das gotas. Portanto, as gotas menores se dissolvem na fase contínua e em seguida difundem e se redepositam sobre as gotas maiores resultando num aumento global do tamanho médio das gotas da emulsão [5]. Este fenômeno pode ser descrito pela teoria de Lifshitz, Slyozov e Wagner (teoria LSW), segundo a qual a taxa de degradação (ω) em condições estacionárias é dada por [5, 6, 8, 9] : 3 2 drn 8 γdmc Vm ω= = (1) dt 9 RT onde r n é o raio médio em número das gotas, D m é o coeficiente de difusão molecular da fase orgânica na fase aquosa, γ é a tesão interfacial entre as duas fases, C é a solubilidade da fase orgânica na fase aquosa, V m é o volume molar dos componentes da fase orgânica, R é a constante universal do gases e T é a temperatura absoluta. Esta teoria prediz que a degradação da emulsão ou o aumento no tamanho das gotas é determinado principalmente pela solubilidade C da fase dispersa na fase contínua e que na região estacionária o cubo do raio médio em número das gotas aumenta linearmente com o tempo, por outro lado, a forma da distribuição das partículas independe do tempo.

3 De acordo a teoria LSW estendida [5] a velocidade de degradação por difusão molecular de miniemulsões que contém co-estabilizadores hidrofóbicos de baixo peso molecular pode ser predita através da seguinte equação: 3 dr D C V n 8 γ ω= = dt 9 φ RT 2 co co, m co (2) onde D co é o coeficiente de difusão molecular do co-estabilizador na fase aquosa, C co, é a solubilidade do co-estabilizador na fase aquosa e φ co é a fração volumétrica de co-estabilizador na fase orgânica. A equação (2) pode ser usada para predizer e comparar o efeito de diferentes hidrófobos sobre a redução da velocidade de degradação de miniemulsões por difusão molecular. A nucleação das gotas de monômero é o principal mecanismo de nucleação de partículas em uma polimerização em miniemulsão. Portanto, o controle sobre o tamanho das gotas de monômero de uma dispersão em miniemulsão é fundamental para o controle do tamanho final das partículas neste processo de polimerização. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar três tipos diferentes de sistema de co-estabilização, diferentes potências do ultra-som e tempos de dispersão, a fim de avaliar a influência desses parâmetros na estabilidade e no tamanho das gotas para sofrer posteriormente o processo de polimerização. Experimental Material O monômero utilizado neste trabalho foi o estireno, o qual foi fornecido pela Innova S.A., com grau de pureza superior a 99,6% e concentração do inibidor p-terc-butilcatecol de 12 ppm. Os co-estabilizadores testados foram o n-hexadecano (C 16 H 34 ), o Álcool Cetílico Puríssimo (C 16 H 34 O), ambos fornecidos pela Vetec Química Fina Ltda., e o Poliestireno (PS) com peso molecular médio ponderal de g/gmol. O surfactante empregado foi o SLS - Lauril Sulfato de Sódio (C 12 H 25 NaO 4 S), ultra puro, fornecido pela empresa Vetec Química Fina Ltda. Para controle do ph do meio foi utilizado Bicarbonato de Sódio da Nuclear Química Ltda. Como iniciador, foi adotado o KPS - Persulfato de Potássio (K 2 S 2 O 8 ), fornecido pela empresa Vetec Química Fina Ltda., em qualidade p. a.. A água utilizada foi destilada. Para a dispersão das gotas de monômero e formação da miniemulsão foi utilizado um desmembrador ultrassônico da marca Fisher Scientific, modelo 500, mostrado na Figura 2. O tamanho médio das gotas foi medido em um equipamento de espalhamento dinâmico de luz da marca Malvern Instruments, modelo ZEN 1600, mostrado na Figura 3.

4 Figura 2 - Desmembrador ultrassônico. Figura 3 - Equipamento de espalhamento dinâmico de luz. Métodos O procedimento utilizado para preparar a miniemulsão e analisar a distribuição do tamanho das gotas obtidas possuiu algumas diferenças em função do co-estabilizador adotado em cada sistema analisado. Tratando-se do hexadecano, inicialmente as fases aquosa e orgânica foram dispersas separadamente, sob agitação magnética, por 15 minutos. Em seguida, foram misturadas e permaneceram por mais 15 minutos sob agitação e temperatura ambiente. No caso do álcool cetílico (solúvel em água), a fase aquosa foi dispersa sob agitação magnética por 2 horas sob temperatura constante de 70 o C [10] e a fase orgânica por 15 minutos, sendo então, preparada a mistura das duas fases, a qual permaneceu por mais 15 minutos sob agitação e temperatura ambiente. Para o poliestireno (PS), a fase orgânica foi agitada magneticamente sob temperatura constante de 50 o C por 3 horas, objetivando a total dissolução do PS no monômero, enquanto que a fase aquosa foi submetida à agitação por 15 minutos. Após os tempos requeridos, as fases foram misturadas e permaneceram sob agitação constante e temperatura ambiente por mais 15 minutos. Para o uso conjunto dos co-estabilizadores hexadecano e álcool cetílico, a metodologia utilizada foi semelhante ao uso dos mesmos isoladamente, ou seja, a fase aquosa foi agitada magneticamente por 2 horas a 70 o C e a fase orgânica por 15 minutos. Posteriormente as duas fases foram misturadas por 15 minutos à temperatura ambiente. Em todos os sistemas de co-estabilizadores, depois de completado o tempo requerido de agitação das fases, a mistura foi submetida à dispersão ultrassônica em potências variadas de 30, 60 e 90% e tempos de dispersão de 2, 4, 6 e 8 minutos. A dispersão ultrassônica foi realizada em banho de água resfriada com temperatura máxima de 5 o C. O recipiente utilizado para a dispersão possui 2 cm de diâmetro e 8 cm de altura, resultando em uma capacidade máxima volumétrica de 40 ml. A relação e quantidades mássicas dos reagentes utilizados nos experimentos acima descritos estão relacionadas na Tabela 1. Vale acrescentar, que o iniciador e controlador de ph são adicionados após o processo de dispersão.

5 Tabela 1 - Relação e quantidade dos reagentes utilizados em cada experimento. Reagentes EXP. 1 EXP. 2 EXP. 3 EXP. 4 Carga (g) Carga (g) Carga (g) Carga (g) Fase Aquosa Água 25,000 25,000 25,000 25,000 SLS 0,067 0,067 0,067 0,067 Álcool Cetílico 0,206 0,206 Fase Orgânica Hexadecano 0,206 0,206 0,206 PS 0,294* 0,589** Estireno 5,892 5,892 5,597 5,303 Iniciador e Controlador do ph NaHCO 3 0,003 0,003 0,003 0,003 KPS 0,017 0,017 0,017 0,017 Massa Total 31,185 31,391 31,184 31,185 * 5% em relação ao monômero. ** 10% em relação ao monômero. Resultados e Discussão A Figura 4 mostra a influência da potência do ultra-som e tempo de dispersão, no diâmetro médio das gotas de estireno utilizando o álcool cetílico como co-estabilizador. Como pode ser observado, os menores tamanhos de gotas, na ordem de 335 nm, foram obtidos em tempos e potências menores, ou seja, 2 minutos e 30% Dp (nm) min min 6 min 8 min Potencia de Dispersao Figura 4 - Diâmetro médio das gotas de monômero em função da potência e tempo de dispersão utilizando o co-estabilizador álcool cetílico. Conforme dados da Figura 5, o uso combinado de hexadecano e álcool cetílico provocou alterações nos diâmetros médios das gotas, em função dos tempos e potências utilizados,

6 comparando-se ao sistema que utiliza apenas o álcool cetílico como co-estabilizador. O uso conjunto desses dois co-estabilizadores resultou em um decréscimo nos tamanhos de gotas obtidos, alcançando tamanho máximo de 339 nm e mínimo de 239 nm, enquanto que no sistema anterior, esses tamanhos situaram-se em 412 nm e 335 nm, respectivamente. Essa diferença pode ser explicada pela teoria LSW estendida, equação (2), já que o hexadecano apresenta valores de solubilidade em água menores que o álcool cetílico [11] : C HD, = 1,14 x 10-9 ml/ml < C CA, = 5,77 x 10-8 ml/ml e os valores dos coeficientes de difusão em água são parecidos [11] : D HD = 6,29 x 10-6 cm 2 /s e D CA = 6,24 x 10-6 cm 2 /s. Adicionalmente, devido a esta diferença na solubilidade na fase aquosa, os dois co-estabilizadores atuam de forma diferenciada na estabilização das gotas nanométricas. Enquanto o hexadecano fica retido no interior da gota, reduzindo a energia livre da fase monomérica e provocando um aumento de estabilidade da mesma, o álcool cetílico tende a ficar na superfície das gotas de monômero, ou seja, na interface monômero/água, interagindo com o surfactante utilizado. Convém acrescentar, que além da forma de atuação deste sistema de coestabilização ter se mostrado mais eficaz na produção de tamanhos de gotas reduzidos em relação ao sistema contendo apenas o álcool cetílico, o mesmo contém o dobro da quantidade de coestabilizador, como pode ser observado na Tabela 1, que o anteriormente analisado e mostrado na Figura 4. Também neste caso os menores tamanhos de gotas foram obtidos quando o sistema de coestabilização composto por hexadecano e álcool cetílico foi submetido à potência de dispersão de 30% e tempo de 2 minutos Dp (nm) min min 6 min 8 min Potencia de Dispersao Figura 5 - Diâmetro médio das gotas de monômero em função da potência e tempo de dispersão usando os co-estabilizadores álcool cetílico e hexadecano. A Figura 6 traz o diâmetro médio das gotas em sistemas que utilizam o poliestireno nas proporções de 5% e 10% em relação ao monômero e o hexadecano como co-estabilizadores. O uso do polímero como co-estabilizador adicional representa uma alternativa viável, uma vez que é capaz de atender a maior exigência para qualquer hidrófobo: insolubilidade em água e compatibilidade

7 com o monômero. Em função do PS possuir peso molecular relativamente alto, promove uma pressão osmótica nas gotas de monômero suficientes para contrabalancear a pressão de Laplace e proporcionar maior estabilidade às mesmas. Como pode ser observado, a adição do polímero na proporção de 5% produz, em média, gotas de tamanhos menores que quando adicionado na proporção de 10%. Isto provavelmente decorre do aumento da viscosidade da fase dispersa com o aumento do teor de PS. Dentre os tempos avaliados, potências de dispersão utilizadas e percentuais de PS adotados, o sistema que obteve menores tamanhos de gota foi o que utilizou a quantidade de 5% de PS em relação ao monômero, potência de 30% e tempo de dispersão de 8 minutos, obtendo tamanhos médios de gota de 189 nm min 4 min 6 min 8 min min 4 min 6 min 8 min Dp (nm) Dp (nm) Potencia de Dispersao Potencia de Dispersao (a) (b) Figura 6 - Diâmetro médio das gotas de monômero em função da potência e tempo de dispersão usando o poliestireno (PS) como co-estabilizador nas proporções de 5% (a) e 10% (b) em relação ao monômero. Na Tabela 2 estão listados os sistemas mais eficientes quanto aos menores tamanhos de gotas obtidas em função da potência e do tempo de dispersão utilizados para diferentes tipos de coestabilizadores. Tabela 2 - Sistemas mais eficientes quanto aos menores tamanhos de gotas obtidas em função da potência e do tempo de dispersão utilizados para diferentes tipos de co-estabilizadores. Tipo de co-estabilizador Potência de dispersão Tempo de dispersão (min) Diâmetro médio das gotas (nm) Álcool cetílico 30% Álcool cetílico + Hexadecano 30% PS (5%) + Hexadecano 30% PS (10%) + Hexadecano 30% 8 251

8 Como pode ser observado na Tabela 2, é possível produzir tamanhos de gotas reduzidos em sistemas que contém o poliestireno como co-estabilizador, entretanto, o tempo que o meio deve ser submetido à dispersão é quatro vezes maior que nos outros sistemas avaliados. Isto pode ser explicado pelo aumento de viscosidade provocado com a adição do PS, logo, sendo necessários tempos maiores para promover a quebra das gotas de monômero em todo o volume sonificado. Outro ponto interessante a ser notado na Tabela 2 é que os menores tamanhos foram obtidos com a menor potência de dispersão utilizada neste trabalho (30%). Este resultado é de certa forma surpreendente, pois seria de se esperar uma diminuição do tamanho com o aumento da potência, já que mais energia é adicionada ao sistema e maior seria a taxa de rompimento das gotículas resultando em tamanhos cada vez menores. No entanto, isto não é observado. Neste caso, pode-se especular que o aumento da potência efetivamente aumenta a taxa de rompimento, resultando em gotículas muito pequenas. Como resultado do aumento abrupto de área superficial total, pode ocorrer a falta de tensoativo na superfície das partículas tornando-as mais sujeitas ao processo de coalescência, resultando em um tamanho de gotícula superior ao obtido com menor potência assim que o ultra-som é desligado. Cabe ressaltar que estes resultados foram obtidos para um tempo mínimo de dispersão de 2 minutos. Adicionalmente, na Tabela 2 pode ser observado que o sistema que resultou nos menores tamanhos de gotas foi o que utilizou como co-estabilizador o hexadecano e o poliestireno na proporção de 5% em relação ao monômero. Para avaliar a estabilidade desta miniemulsão monomérica foram realizadas doze medidas do tamanho médio das gotas de monômero ao longo de 4 horas e o erro máximo em relação à média foi de +/- 10%. Os tamanhos médios das gotas de monômero desta miniemulsão foram medidos novamente após um, cinco e dez dias e os valores obtidos ficaram dentro desta faixa de erro de +/- 10%, confirmando a estabilidade do sistema de coestabilização e das gotículas produzidas. Este sistema foi submetido à reação de polimerização e a curva de conversão do estireno durante reação de polimerização está apresentada na Figura Conversao (%) Tempo (min) Figura 7 - Curva de conversão do estireno durante a reação de polimerização via miniemulsão.

9 Através dos resultados obtidos, observou-se que cada sistema de co-estabilizador testado e analisado pode ter sua eficiência aumentada, no que diz respeito à redução tamanho médio das gotas, através da manipulação do tempo e potência de dispersão via desmembrador ultrassônico ao qual o sistema foi submetido. Entretanto, convém avaliar também, além do tamanho médio das gotas, a distribuição das mesmas, pois, tratando-se de sistemas em miniemulsão, a distribuição homogênea dessas gotas é fundamental para a estabilidade da miniemulsão inicial e para a qualidade do produto final obtido em termos da distribuição de tamanhos das partículas de polímero. Conclusões Os dados obtidos mostram que diferentes sistemas de co-estabilizadores se comportam de forma diversa frente à variação de potência e tempo de dispersão (ultra-som). Menores tamanhos de gotícula foram obtidos para menores potências de dispersão e quando se combinou o coestabilizador hexadecano com poliestireno ou com álcool cetílico, possivelmente por atuarem de maneira distinta na estabilização das gotas. Agradecimentos Os autores agradecem a CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e ao CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pelo apoio financeiro. Referências Bibliográficas 1. J. M. Asua, Prog. Polym. Sci, 2002, 27, M. Antonietti, K. Landfester, Prog. Polym. Sci, 2002, 27, F. J. Schork, Y. Luo, W. Smulders, J. P. Russum, A. Butté, K. Fontenot, Adv. Polym. Sci, 2005, 175, M. do Amaral, in Anais do 8º Congresso Brasileiro de Polímeros, Águas de Lindóia, I. Capek, Adv. Polym. Interf. Sci., 2004, 107, K. Tauer, Polymer, 2005, 46, K. Landfester, Annual Rev. Mater. Res , 36, S. Olive; U. Grafe; I. Steinbach, Comp. Mat. Sci. 1996, 7, P. Taylor, Adv. Coll. Interf. Sci. 2003, 106, D. Oro, P. H. H. Araújo; C. Sayer, in Anais do 8º Congresso Brasileiro de Polímeros, Águas de Lindóia, C.S. Chern, T.J. Chen, Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects 1998, 138,

EFEITO DO HIDRÓFOBO E SURFATANTE NA OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ACETATO DE VINILA) VIA POLIMERIZAÇÃO EM MINIEMULSÃO

EFEITO DO HIDRÓFOBO E SURFATANTE NA OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ACETATO DE VINILA) VIA POLIMERIZAÇÃO EM MINIEMULSÃO EFEITO DO HIDRÓFOBO E SURFATANTE NA OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE POLI(ACETATO DE VINILA) VIA POLIMERIZAÇÃO EM MINIEMULSÃO 1 Josias Bristot Moretto, 2 Fernanda Regina Steinmacher, 3 Pedro Henrique Hermes

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2.

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2. QUÍMICA 37 B Sabendo-se que a amônia (N 3 ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água o diclorometano (C Cl ) não possui isômeros Sua molécula apresenta polaridade, devido

Leia mais

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir:

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir: QUÍMICA Prof. Rodrigo Rocha 1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1) A maioria dos

Leia mais

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS

SOLUÇÕES SOLUÇÕES MISTURAS MISTURAS SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma mistura. Exemplos: Mistura de

Leia mais

Equipe de Química QUÍMICA

Equipe de Química QUÍMICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 11R Ensino Médio Equipe de Química Data: QUÍMICA SOLUÇÕES As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. As misturas homogêneas possuem uma fase distinta. As misturas

Leia mais

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino DISPERSÕES Profa. Kátia Aquino O que é uma dispersão do ponto de vista químico? Mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase a fase dispersa se encontram distribuidas em outra

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Química - 2009

Olimpíada Brasileira de Química - 2009 A Olimpíada Brasileira de Química - 2009 MODALIDADE A ( 1º e 2º anos ) PARTE A - QUESTÕES MÚLTIPLA ESCOLHA 01. O gás SO 2 é formado na queima de combustíveis fósseis. Sua liberação na atmosfera é um grave

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

Vazamento cria dúvidas sobre futuro da energia nuclear

Vazamento cria dúvidas sobre futuro da energia nuclear Educadora: Daiana de Oliveira Componente Curricular: Ciências Data: / /2012 Estudante: 9º ano Vazamento cria dúvidas sobre futuro da energia nuclear Tragédia na usina de Fukushima, no Japão, faz com que

Leia mais

Soluções I e II. Soluções I e II Monitor: Gabriel dos Passos 28 e 29/05/2014. Material de apoio para Monitoria. 1. O que é uma solução?

Soluções I e II. Soluções I e II Monitor: Gabriel dos Passos 28 e 29/05/2014. Material de apoio para Monitoria. 1. O que é uma solução? 1. O que é uma solução? 2. Como podemos classificar as soluções? 3. O que você entende por concentração comum? 4. O que você entende por molaridade? 5. O que você entende por título percentual? 6. O que

Leia mais

Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011

Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011 Laboratório de Física I - EAD- UESC 011 Equipe: 1. Nome:.... Nome:... 3. Nome:... Pólo:... Data:... Experiência três: CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Relatório Programado: Guia para tomada e análise de dados Prazo:

Leia mais

H = +25,4 kj / mol Neste caso, dizemos que a entalpia da mistura aumentou em 25,4 kj por mol de nitrato de amônio dissolvido.

H = +25,4 kj / mol Neste caso, dizemos que a entalpia da mistura aumentou em 25,4 kj por mol de nitrato de amônio dissolvido. Lei de Hess 1. Introdução Termoquímica é o ramo da termodinâmica que estuda o calor trocado entre o sistema e sua vizinhança devido à ocorrência de uma reação química ou transformação de fase. Desta maneira,

Leia mais

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO Glauber Silva Godoi Aula 15 META Desenvolver no aluno a capacidade de extrair informações a partir de ensaios em espectrofotômetro. OBJETIVOS Ao fi nal

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES 2. SOLUÇÕES I. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas de dois ou mais componentes, sendo que estes estão misturados uniformemente em nível molecular. Em nosso cotidiano temos diversos exemplos de

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq) " 2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq) " 2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível.

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq)  2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq)  2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível. Química QUESTÃO 1 O metabissulfito de potássio (K 2 S 2 O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando a deterioração provocada

Leia mais

Professora Sonia Exercícios sobre Cinética gasosa

Professora Sonia Exercícios sobre Cinética gasosa Exercícios sobre Cinética gasosa O próximo enunciado se refere às questões de 01 a 09. Coloque V (verdadeiro) e F (falso) para as questões a seguir. 01. ( ) As partículas que formam um gás (que podem ser

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007 EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP PROVA DE COHECIMETOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 7 Questão 1 a) O que é tempo de meia-vida de um dado reagente numa reação química? b) Determine as expressões para os

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 59 3. Materiais e Métodos Os experimentos foram realizados nos Laboratórios de Metalurgia e Meio Ambiente do DEMa da Puc-Rio. 3.1. Equipamentos de medição 3.1.1. Carbono orgânico total (COT) Os métodos

Leia mais

Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica

Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DE GASES DISSOLVIDOS EM ÓLEO MINERAL ISOLANTE

Leia mais

AVALIAÇÃO DE TENSOATIVOS COMERCIAIS EM SISTEMAS MICROEMULSIONADOS NA QUEBRA DE EMUSÃO DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO DE TENSOATIVOS COMERCIAIS EM SISTEMAS MICROEMULSIONADOS NA QUEBRA DE EMUSÃO DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO DE TENSOATIVOS COMERCIAIS EM SISTEMAS MICROEMULSIONADOS NA QUEBRA DE EMUSÃO DE PETRÓLEO Diego Rodrigo Queiroz Alves de Souza 1 ; Leandro Assis de Oliveira 2 ; Gabriela Fontes Deiró Ferreira 3

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas 1. Introdução Propriedades Coligativas Algumas propriedades do solvente mudam quando um soluto é dissolvido nele para formar uma solução. O ponto de congelamento da água salgada, por exemplo, é menor que

Leia mais

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Efeitos da composição em temperaturas de fusão e de ebulição Química 12º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Actividades de Projecto Laboratorial Janeiro 2005 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Leia mais

Indicador Faixa de ph Mudança de coloração Metilorange 3,2 a 4,4 Vermelho p/ amarelo Vermelho de Metila 4,8 a 6,0 Vermelho p/ amarelo

Indicador Faixa de ph Mudança de coloração Metilorange 3,2 a 4,4 Vermelho p/ amarelo Vermelho de Metila 4,8 a 6,0 Vermelho p/ amarelo 1. Na tabela abaixo se encontram listados alguns indicadores e suas respectivas faixas de ph a) Com base na tabela indicada, se você tivesse que titular 25 ml de uma solução 12,3 g/l de Acido Nicotínico

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. 17 P R O V A D E Q UÍMICA I QUESTÃO 46 A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. Composto Pe ( o C) Solubilidade em água CH 3 CH 2

Leia mais

Água e Soluções Biológicas

Água e Soluções Biológicas Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Água e Soluções Biológicas 1. Introdução 2. A estrutura da molécula de água 2.1.

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA A. M. R. FILHO 1, G. R. L. e CARVALHO 1, P. H. M. LUZ 1, A. S. REIS 1, M. A. S. BARROZO 1 1 Universidade Federal

Leia mais

EQUILÍBRIO DE FASE PARA O SISTEMA QUEROSENE/TENSOATIVO/CO-TENSOATIVO/ÁGUA

EQUILÍBRIO DE FASE PARA O SISTEMA QUEROSENE/TENSOATIVO/CO-TENSOATIVO/ÁGUA XXIV ENTMME - 2 - Salvador/Bahia EQUILÍBRIO DE FASE PARA O SISTEMA QUEROSENE/TENSOATIVO/CO-TENSOATIVO/ÁGUA L.A. Bernardez, R.L. Meira, L.R.P. de Andrade Lima Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais,

Leia mais

Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura

Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura Determinação da Relação Entre a Pressão de Vapor e a Temperatura Flávio Faccin, Pablo Ricardo Barrera, Paulo Cezar dos Santos QUI03319 - Físico-Química Experimental I - Grupo 62 UFRGS - Universidade Federal

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

QUÍMICA FÍSICA Mestrado Integrado em Engª Biológica (2014 2015)

QUÍMICA FÍSICA Mestrado Integrado em Engª Biológica (2014 2015) QUÍMICA FÍSICA Mestrado Integrado em Engª Biológica (2014 2015) Docentes: Laura Maria Ilharco e mail: lilharco@tecnico.ulisboa.pt Extensão: 3220 (Complexo Interdisciplinar) Pedro Paulo (laboratório) e

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição)

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição) LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição) Profa. Dra. Rita de Cássia L.B. Rodrigues Departamento de Biotecnologia LOT E-mail: rita@debiq.eel.usp.br

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

www.enemdescomplicado.com.br

www.enemdescomplicado.com.br Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

Preparação de Soluções

Preparação de Soluções Colégio Paulo VI Preparação de Soluções TÉCNICAS LABORATORIAIS DE QUÍMICA I Ana Filipa Sousa nº2 10ºA Abril 2002 2 ÍNDICE Nomenclatura 4 1. Introdução x 2. Teoria e Método x 3. Material x 4. Produtos x

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004 37 QUÍMICA 31. s irradiadores de alimentos representam hoje uma opção interessante na sua preservação. alimento irradiado, ao contrário do que se imagina, não se torna radioativo, uma vez que a radiação

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

SOLUÇÕES. Curvas de Solubilidade

SOLUÇÕES. Curvas de Solubilidade QUÍMICA SOLUÇÕES 1. INTRODUÇÃO Soluções são misturas homogêneas, ou seja, misturas entre dois ou mais componentes apresentando uma única fase. Exemplos: Água + Álcool Água + Sal + Açucar Curvas de Solubilidade

Leia mais

Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta

Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta Dennis Dinger* Dinger Ceramic Consulting Services, 103 Augusta Rd, C. P. 29631, Clemson - SC, USA *e-mail: dennis@dingerceramics.com

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS RORIEDADES COLIGAIVAS O artigo abaixo trata de um tema extremamente cobrado nas provas do IME e do IA dos últimos anos. Em nosso site já existem dois outros artigos com exercícios sobre esse assunto e

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) E 02) E Situação 1. Sistema heterogêneo solução saturada com corpo de fundo; 20 C = 46,5/100 g H 2 Na situação 1 há 80 g de soluto em 100 g de água a 20 C. excesso

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201

Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Universidade de São Paulo Instituto de Química Proposta de experimento didático para a disciplina QFL 3201 Larissa Ciccotti São Paulo 2010 A disciplina Química das Águas (QFL 3201) contou com cinco aulas

Leia mais

DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS

DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS Webber Tavares de CARVALHO; Manoel Soares SOARES JÚNIOR; Flávio Alves da SILVA Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos. Endereço

Leia mais

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS Ensino Médio 3º ano Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico Prof. Ricardo Finkler 2011 1) A velocidade de uma reação química depende: I. Do número de colisões

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Fácil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Médio www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Difícil Níveis de dificuldade das Questões 01. Em um frasco,

Leia mais

EXPERIÊNCIA 06: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM GÁS

EXPERIÊNCIA 06: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM GÁS 1 UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química EXPERIÊNCIA 06: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM GÁS 1. Comportamento dos gases Ao se examinar o comportamento experimental

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

01 Processos Químicos. Prof. Dr. Sergio Pilling Aluno: Will Robson Monteiro Rocha

01 Processos Químicos. Prof. Dr. Sergio Pilling Aluno: Will Robson Monteiro Rocha Física e a Química do Meio Interestelar Mestrado e Doutorado em Física e Astronomia Livro texto: Physics and chemistry of the interestellar medium A. G. G. M. Tielens (2004) Prof. Dr. Sergio Pilling Aluno:

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Viscosidade é uma característica dos líquidos que está relacionada com a sua habilidade de fluir. Quanto maior a viscosidade de um líquido (ou de uma solução) mais difícil

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre.

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre. Química 01. O ácido sulfúrico é um dos produtos químicos de maior importância comercial, sendo utilizado como matéria-prima para diversos produtos, tais como fertilizantes, derivados de petróleo e detergentes.

Leia mais

Solubilidade. Ricardo Queiroz Aucélio Letícia Regina de Souza Teixeira

Solubilidade. Ricardo Queiroz Aucélio Letícia Regina de Souza Teixeira Ricardo Queiroz Aucélio Letícia Regina de Souza Teixeira Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios I Olimpíada Catarinense de Química - 2013 I Olimpíada Catarinense de Química 2013 Etapa I - Colégios Imagem: Oxidação Fonte:Gilson Rocha Reynaldo, 2013 Primeiro Ano Conselho Regional de Química CRQ III

Leia mais

MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS

MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n. 168, de 02 de abril de 1981 Publicado no DOERJ de 07 de abril de 1981 1. OBJETIVO Definir método para

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO

Leia mais

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Ensaio 01 Impacto Matrícula: 14551 Nome: Cid Henrique Otoni de Carvalho

Leia mais

Automatismos Industriais

Automatismos Industriais Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente

Leia mais

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P 75. 10 p = = (N/m 2 ) A 0,20.

V = 0,30. 0,20. 0,50 (m 3 ) = 0,030m 3. b) A pressão exercida pelo bloco sobre a superfície da mesa é dada por: P 75. 10 p = = (N/m 2 ) A 0,20. 11 FÍSICA Um bloco de granito com formato de um paralelepípedo retângulo, com altura de 30 cm e base de 20 cm de largura por 50 cm de comprimento, encontra-se em repouso sobre uma superfície plana horizontal.

Leia mais

Solubilidade & Unidades de Concentração

Solubilidade & Unidades de Concentração Solubilidade & Unidades de Concentração Introdução Como se formam as soluções? Qual é o mecanismo de dissolução? Para responder essas questões devemos estudar as alterações estruturais que ocorrem durante

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Conteúdos curriculares de química: 2. ano - 1. bimestre: Dispersões (definição, classificação, características); Soluções (conceito e regra da solubilidade, curva de solubilidade, classificação); Concentração

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS Giovani Renato Zonta 1 Cristian Bernardi 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO Diversos

Leia mais

Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS. Correntes de Galle

Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS. Correntes de Galle Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS Correntes de Galle Objectivo Aumentar a vida útil das correntes de Galle O estiramento das correntes é resultante do desgaste do pino e da

Leia mais

...uma vez que no espectro de emissão se observam duas riscas brilhantes, na zona do amarelo.

...uma vez que no espectro de emissão se observam duas riscas brilhantes, na zona do amarelo. 1. 1.1. Opção D. Ocorre emissão de radiação quando os electrões transitam de níveis energéticos superiores para níveis energéticos inferiores. A energia dessa radiação está quantificada, sendo igual à

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem

Leia mais

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY )

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY ) ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO EXPEDITO ( SPEEDY ) DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4 5. APARELHAGEM E MATERIAL...4

Leia mais

PROF: Alex LISTA 23 DATA: 24/ 11 / 2010

PROF: Alex LISTA 23 DATA: 24/ 11 / 2010 NME: PRF: Alex LISTA DATA: / 11 / 010 Estudar para segunda fase (Mescladas) 1. A configuração eletrônica do átomo de cobalto é dada a seguir: é uma solução contendo,8% (m/v) de ácido etanoico, que a concentração

Leia mais

Experimento 3 Termoquímica: Construção de um calorímetro simples e medição da entalpia de uma reação

Experimento 3 Termoquímica: Construção de um calorímetro simples e medição da entalpia de uma reação Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB Departamento de Química e Exatas - DQE DQE 295 - Química Inorgânica (1) Farmácia Autor(a): Lenine Almeida Mafra II/SEMESTRE 2012 Experimento 3 Termoquímica:

Leia mais

a) Uma gota de orvalho sobre uma superfície encerada (pode ser a de um automóvel). As moléculas da água aderem fracamente à cera e fortemente entre

a) Uma gota de orvalho sobre uma superfície encerada (pode ser a de um automóvel). As moléculas da água aderem fracamente à cera e fortemente entre Tensão superficial a) Uma gota de orvalho sobre uma superfície encerada (pode ser a de um automóvel). As moléculas da água aderem fracamente à cera e fortemente entre si, então a água se junta. A tensão

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Martins Setúbal Prof. Carlos Cunha 4ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2008 / 2009 ANO 2 N. º NOME: TURMA: B CLASSIFICAÇÃO Devido ao crescimento da população

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011 André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de O que é Cinética Química? Ramo da físico-química que estuda a velocidade das reações; Velocidade na química: variação de uma grandeza no x

Leia mais

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química Vestibular UFRGS 2015 Resolução da Prova de Química 26. Alternativa (C) Assunto: Propriedades físicas das substâncias densidade Os materiais apresentam diferentes densidades e mesma massa envolvida logo,

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Nome: Data. Prof: Manoel Amaurício. p p% de C é C. 100 exemplo 1: 14% = 0,14 20% = 0,2 2% = 0,02

Nome: Data. Prof: Manoel Amaurício. p p% de C é C. 100 exemplo 1: 14% = 0,14 20% = 0,2 2% = 0,02 M A T E M Á T I C A PROPORÇÕES Nome: Data Prof: Manoel Amaurício P O R C E N T A G E M p p% de C é C. 100 exemplo 1: 14% = 0,14 20% = 0,2 2% = 0,02 Após um aumento de p% sobre C passamos a ter 100 p C.

Leia mais

(J/gºC) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerin a 2,43. Leite 3,93 Mercúri o 0,14. a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite.

(J/gºC) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerin a 2,43. Leite 3,93 Mercúri o 0,14. a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite. COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

Propriedades químicas para o benzeno

Propriedades químicas para o benzeno Programa RISC EXEMPLO 2: Irrigação e volatilização utilizando água subterrânea. Passo 1: Escolha dos contaminantes Tendo em vista que a contaminação de águas subterrâneas de poços residenciais é geralmente

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ESTUD CMPARATIV DA TAXA DE XIDAÇÃ D ÁCID ASCÓRBIC PRESENTE EM SUCS DE FRUTAS NATURAIS E EM MEI AQUS SIMPLES. Flávia Mendes Ribeiro¹; Deusmaque Carneiro Ferreira 2; Mauro Luiz Begnini 3 1, 3 Universidade

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Guia de Atividades para explorar a Resolução Analítica de Equações Diferenciais Ordinárias a partir de situações-problema

Guia de Atividades para explorar a Resolução Analítica de Equações Diferenciais Ordinárias a partir de situações-problema Guia de Atividades para explorar a Resolução Analítica de Equações Diferenciais Ordinárias a partir de situações-problema Nestas atividades temos como objetivo abordar a resolução analítica de equações

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. T. C. PARENTE 1, R.V.SAWAKI 1, J.E.C. ALEXANDRE 2, A.C. LIMA 3,

Leia mais

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas Definem a resposta do material à aplicação de forças (solicitação mecânica). Força (tensão) Deformação Principais

Leia mais

UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES

UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES Concentração Comum (C) ou Concentração massa/volume: é a razão estabelecida entre a massa do soluto (m 1 ) e o volume da solução (V); Geralmente: soluto (g) e solvente

Leia mais