Outro mundo Levantamento mostra que entre os 20 clubes mais ricos do mundo apenas três têm modelo de propriedade semelhante ao dos times brasileiros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Outro mundo Levantamento mostra que entre os 20 clubes mais ricos do mundo apenas três têm modelo de propriedade semelhante ao dos times brasileiros"

Transcrição

1 Outro mundo Levantamento mostra que entre os 20 clubes mais ricos do mundo apenas três têm modelo de propriedade semelhante ao dos times brasileiros Por João Carlos Assumpção O sistema brasileiro de propriedade de clubes de futebol está cada vez mais ultrapassado. Na Europa, pelo menos, onde a discussão é se o modelo ideal é lançar ações em bolsa ou concentrar o capital nas mãos de três ou quatro grupos empresariais, ele simplesmente agoniza. Dos 20 times de maior faturamento no mercado mundial, apenas três (Real Madrid, Barcelona e Schalke 04) ainda funcionam como corpo associativo, modelo que continua a reinar no Brasil, onde os clubes são "dirigidos" por seus sócios. Os demais são empresas de capital aberto ou fechado. Predominam as primeiras, com ações negociadas em bolsa, que representam dez dos 20 times com maior faturamento na temporada 2003/2004. As outras sete têm o capital fechado, ou seja, têm um ou mais de um dono. O Manchester United, apontado como modelo de gestão desde o final dos anos 80 e primeiro da lista entre os clubes com maior faturamento, é um exemplo de empresa de capital aberto. Tem ações negociadas na London Stock Exchange, a principal bolsa de valores inglesa, o que dá a oportunidade para qualquer indivíduo aplicar recursos no clube. E foi assim que acabou sob o controle do magnata americano Malcolm Glazer, que adquiriu mais de 75% das ações do clube, passou a ter a opção de comprar as dos acionistas minoritários, podendo se tornar o único dono do Manchester e até tirá-lo da bolsa. A Juventus, quinta da lista, o Arsenal, sexto, e a Roma, que aparece em 12º, são outros exemplos de empresas de capital aberto. Os três têm ações negociadas em bolsa, a exemplo de Newcastle United e Aston Villa. Já o Chelsea, quarto clube com maior faturamento, é o típico caso de um time nas mãos de um megainvestidor. O russo Roman Abramovich, com 93% da participação societária do clube inglês, é o dono do Chelsea. É o que também acontece com o Milan, terceiro clube que mais faturou na temporada 2003/2004. Ele tem como dono o Fininvest, grupo do premiê italiano Silvio Berlusconi. Apesar de dez dos 20 times com maior faturamento terem ações em bolsa, a tendência, segundo especialistas, é haver mudanças. Mas não para o sistema brasileiro, que consideram em desacordo com a transformação do futebol em produto comercializado. Para os próximos anos, esperam menos clubes com ações em bolsas e apostam na concentração do capital nas mãos de um megainvestidor ou de um grupo de acionistas não superior a cinco ou seis. O Liverpool tem 51,6% de seu capital controlado pela família Moores. Já o Bayern de Munique tem 90% de seu capital nas mãos de um grupo de sócios. Os outros 10% são da empresa Adidas/Salomon AG. - Os tempos mudaram. No início dos anos 90, a moda era lançar ações e abrir o capital, mas hoje não. Na indústria do futebol, a preferência começa a ser pela formação de empresas de capital fechado, de preferência com concentração de poder - diz Peter Kenyon, que foi o principal executivo do Manchester e agora atua no Chelsea. - Como companhia pública, você está sempre no jogo, corre o risco de ser adquirido por algum bilionário que mude as diretrizes da noite para o dia. Não é tão fácil fazer planos de longo prazo. No Chelsea, que tem um dono só, sabemos quem manda. Somos três pessoas para decidir, ou seja, é muito menos complicado planejar o futuro - completa.

2 Michael Cunnah, principal executivo do novo estádio de Wembley e ex-diretor financeiro da FA, a federação inglesa, concorda com Kenyon. - Clubes como o Manchester usaram o mercado para atrair novos investimentos e sempre pagaram dividendos para os acionistas, mas hoje a situação mudou. Se antes tínhamos 27 clubes (na Inglaterra com ações em bolsa de valores), hoje são apenas 16 - afirma Cunnah. Houve quedas significativas no preço de determinadas ações, o que assustou parte dos investidores, e a percepção de que, uma vez no mercado, o clube está permanentemente à venda e pode cair nas garras de empresários como Malcolm Glazer, que os fãs do Manchester não queriam ver como dono do time. Carlos Eduardo Ferreira, diretor executivo da empresa de marketing esportivo Golden Goal Sports Ventures, aponta outros fatores para a tendência de os clubes da Europa ocidental fecharem o capital. Ele lembra que o futebol, mais do que atividades de outra natureza, depende de uma série de variáveis não-controláveis. Um gol aos 46 minutos do segundo tempo, por exemplo, pode determinar se um clube se classifica ou não para uma competição, se cai ou não para a Segunda Divisão, influindo diretamente no preço das ações. O que também atrapalha, segundo o economista, são regulamentações de federações e ligas nacionais, que determinavam percentual máximo a ser tirado do lucro dos clubes para distribuição entre os acionistas. E ainda se verificou a pouca liquidez de alguns papéis. - Muitos torcedores compravam ações de seu clube do coração pelo valor sentimental, sem intenção de negociá-los no futuro - diz Ferreira. Com tantos problemas, Peter Kenyon, o executivo que trocou o Manchester pelo Chelsea, acha que a tendência é os clubes funcionarem como empresas de capital fechado, onde o processo decisório seria mais fácil e mais rápido. De certa forma, acha que é o que acontece também com os times europeus que, como os brasileiros, mantêm o modelo associativo. Na prática, explica que eles funcionam como empresas, já que profissionalizaram seus departamentos de futebol e não mantiveram a estrutura amadora ainda em voga no Brasil. É o que começa a acontecer com os times do leste europeu. Com o fim do bloco comunista, deixaram de receber das principais estatais e passaram para o controle da iniciativa privada. Segundo a London School of Economics, 69% dos clubes da Primeira Divisão de Rússia, Romênia, Bulgária, Ucrânia e Geórgia tinham como donos grupos empresariais, com uma média de dois donos por equipe. Mas o consultor de administração esportiva Antonio Afif não acha que a concentração do capital nas mãos de um, dois ou três donos seja necessariamente o melhor caminho. - Ficar nas mãos de um megaempresário ou de um grupo empresarial também traz seus riscos. O Abramovich pode ter salvo o Chelsea (da falência), mas ninguém sabe o que fará com o clube daqui a cinco ou dez anos. Concentrar o poder não é, necessariamente, a melhor forma de ação ou o modelo ideal de propriedade - opina Afif. O que não dá, segundo ele, é manter a estrutura predominante no Brasil. - O sistema de propriedade no país é o mesmo do início do século passado, nada mudou. Os clubes não são mantidos pelos sócios. Hoje um Corinthians não tem mais do que 4 mil sócios mensalistas. Não têm um dono, não têm quem responda por eventuais falhas administrativas. Para o consultor, seria necessária a adoção de novas diretrizes gerenciais para diminuir a defasagem em relação à Europa.

3 - Sob o pretexto de preservar as tradições, os dirigentes defendem o caráter associativo do futebol e insistem numa condução administrativa amadora. Assim fogem de possíveis penas e se mantêm no poder. Parece o sistema monárquico. Os dirigentes de futebol, no entanto, não pensam assim. Liderados por Eurico Miranda, do Vasco, têm defendido a administração amadora, lembrando que foi assim que seus clubes chegaram ou estão próximos de chegar ao centenário. Mas isso não significa, como diz o economista Carlos Eduardo Ferreira, que não possam evoluir para um novo modelo. - O Brasil tem uma oportunidade de ouro para discutir esses pontos a fundo antes de decidir o modelo a ser adotado. Deve ser uma discussão coletiva, pois a estratégia de um clube afeta o mercado como um todo. O sistema ideal para o Brasil surgirá dessa discussão e levará em conta as peculiaridades da economia do esporte adaptadas às condições do nosso mercado. Modelo de ações em bolsa passa por crise Nos anos 90, quando os primeiros clubes europeus começaram a abrir o capital e lançar ações em bolsa, a iniciativa virou moda. Estudo de dois professores da Universidade de Cambridge, que apontava os 40 maiores clubes da Europa em levando-se em consideração itens como patrimônio, faturamento, passivo e desempenho em campo nos cinco anos anteriores, cada um com determinado peso -, indicava que metade deles havia lançado ações em bolsa. Apesar disso, vários tiveram problemas no mercado, inclusive no ano da pesquisa. Em 2001, times de Inglaterra, Holanda e Alemanha tiveram perda de 25,7% no valor de suas ações. No ano seguinte, elas subiram, em média, 10,3%, mas em 2003 voltaram a ter queda, de 11,9%. Piores que eles foram os times italianos. Em 2001, a Roma viu suas ações despencarem 51,6%; a Lazio, que depois foi proibida de operar na bolsa, devido a uma série de acusações contra o empresário Sergio Cragnotti, dono do clube, teve desvalorização de 47,1%. Os motivos apontados para a crise e a queda no preço das ações foram a falta de uma política salarial pés-no-chão por parte dos clubes e a falência da ISL, responsável pelo marketing da Fifa, e do grupo de mídia Kirch, que abalaram o futebol europeu. Na Espanha, sistema começou em 1990 Na Espanha, a mudança no sistema de propriedade dos clubes começou em 1990, quando da promulgação da Lei do Esporte. Foi ela que criou a Liga Nacional de Futebol Profissional e passou a forçar os clubes a sanearem suas finanças. Dos 20 que disputavam a Primeira Divisão, apenas quatro, Athletic Bilbao, Barcelona, Osasuna e Real Madrid, mantiveram a estrutura jurídica, já que tinham ativos suficientes para cobrir as dívidas contraídas, e continuaram sob controle de seus associados. Os outros 16 viraram Sociedades Anônimas Desportivas (SADs), ou seja, empresas sujeitas à auditoria externa e a orçamentos rígidos que, se não fossem cumpridos, poderiam, em tese, tirá-los da Liga, excluindo-os do Espanhol. Em Portugal processo parecido aconteceu, só que sete anos mais tarde. Em 1997, decretolei permitindo aos clubes se transformarem em empresas trouxe novos investidores para o futebol. Só que, como entre os portugueses houve problemas, o governo interveio, tornando o sistema mais rígido. As SADs, por exemplo, passaram a ter suas contas auditadas por duas empresas independentes e foram proibidas de distribuir dividendos enquanto não constituíssem reserva legal equivalente à metade da soma das despesas dos últimos três anos. Chile transforma os clubes em S/A O Chile, que tinha modelo parecido com o brasileiro, resolveu inovar e modernizar a administração de seus clubes. Com isso, o sistema de propriedade irá mudar e eles terão de se transformar em sociedades anônimas, supervisionadas pela Superintendência de Valores e Seguros, se quiserem equacionar suas dívidas com o governo. As dívidas com o Fisco serão parceladas e deverão ter um pequeno desconto. A idéia é que entre 3% e 10% do faturamento anual com o futebol seja repassado ao governo, sendo deduzido do total da dívida.

4 Mesmo no caso dos clubes que decidirem permanecer nas mãos de seus sócios e não transformar o departamento de futebol em S/A, seus dirigentes serão considerados responsáveis se contraírem novas dívidas ou aplicarem mal os recursos. Terão de usar patrimônio próprio para sanar o prejuízo. A Universidad de Chile, o primeiro clube que avisou que irá se transformar em S/A, anunciou a criação de um fundo para administrar o futebol. Ele será composto por todas as receitas - como venda de jogadores, direitos de TV, bilheteria, entre outros -, administrará os ativos do departamento e deverá lançar ações em bolsa. Já a parte social e os demais esportes continuarão nas mãos dos sócios, ou seja, não serão profissionalizados nem farão parte da S/A. Clubes que têm dono também reclamam No Brasil ainda prevalece o modelo do início do século passado, em que não há divisão entre a parte social e o departamento de futebol. Os dois costumam ser controlados pela mesma diretoria, eleita, direta ou indiretamente, pelos sócios do clube. É o caso dos principais times do país, mas costuma ser também o de clubes de porte médio ou pequeno. Mas há exceções. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol, 36 entre 502 clubes brasileiros têm empresas como proprietários de seus departamentos de futebol, controladas por brasileiros ou não. Um exemplo é o União Barbarense. Ele firmou parceria com a UB Corporation, empresa suíça com capital russo e ucraniano que assumiu o futebol do clube de Santa Bárbara D'Oeste. A UB passou a dar as cartas no futebol, assumindo todos os gastos do departamento, mas também seus ativos, com o objetivo de lucrar com a venda de atletas para o exterior. Em campo, conseguiu o título da Série C do Brasileiro, em 2004, mas, fora dos gramados, não faltaram confusões. O clube reclama que não recebeu repasses de dinheiro, como teria sido estipulado, enquanto a UB se justifica dizendo que até agora não teve lucro Com dois presidentes, um da empresa, outro do clube, os desentendimentos chegaram ao ponto de jogadores reclamarem que os investidores estavam controlando os bifes servidos nas refeições para os atletas, que não poderiam repetir se tivessem vontade. Até o troféu da Série C gerou polêmica. A UB queria colocá-lo em um lugar, e o clube, em outro. No Paraná, estado que virou exportador de jogadores, o Iraty é exemplo de clube que tem proprietário, assim como o Malutrom, primeiro clube-empresa do Brasil, constituído como sociedade anônima e que é controlado pelas famílias Malucelli e Trombini em São José dos Pinhais. O modelo do Malutrom acabou sendo seguido depois na Bahia, onde Bahia e Vitória também se organizaram como S/As. No Brasil, parceria é vista com suspeita O Corinthians resolveu apostar, pela terceira vez nos últimos dez anos, no sistema de parceria. Mas desta feita, ao assinar contrato com a Media Sports Investment (MSI), passou o controle do futebol para a empresa, que tem o voto de minerva no processo de tomada de decisão para o departamento. Pelo acordo, a cada ano as duas partes dividem o lucro auferido de acordo com a porcentagem que cada uma tem no futebol. Em outras palavras, a MSI, empresa offshore cuja origem do capital é desconhecida, fica com 51%, e o Corinthians, com 49%. Em caso de prejuízo, porém, a MSI compromete-se a arcar com os custos. Em relação às transferências, o Corinthians fica com 20% do valor da negociação que envolva atletas contratados pelo grupo estrangeiro e com 80% no caso de jogadores que já pertenciam ao clube. Apesar de a nova parceira ter se comprometido, de imediato, a repassar US$ 20 milhões para o Corinthians pagar suas dívidas, o que não foi feito, só na contratação do argentino Tevez gastou mais do que os US$ 15 milhões prometidos para reforçar o time. Se alguma das partes quebrar o contrato - que está sendo alvo de investigação da Justiça devido à suspeita de lavagem de dinheiro - terá que pagar US$ 25 milhões de multa.

5 EXTRA O modelo dos clubes europeus não é o ideal' Diretor da Golden Goal Sports Ventures, Carlos Eduardo Ferreira, que completou o curso de mestrado que a Fifa organiza na Suíça, na Inglaterra e na Itália, acha que o Brasil tem uma grande oportunidade para discutir qual seria o melhor modelo de propriedade de clubes a adotar. Para ele, o sistema de gestão atual tem que mudar, sofrendo ajustes para se adaptar à nova realidade da indústria do esporte. Ferreira, no entanto, defende que as peculiaridades do mercado brasileiro devem ser levadas em conta na discussão e que a questão não se resolve simplesmente pela cópia do sistema europeu. Leia, em seguida, a entrevista que ele deu à Revista A+: A+: Na Europa, o sistema que predomina no Brasil, onde os sócios, teoricamente, são os "donos" do clube, elegendo o Conselho que elege o presidente, não é comum. Ainda existe em alguns grandes clubes, como o Barcelona, mas está ficando cada vez mais para trás. Na sua opinião, o modelo brasileiro está ultrapassado? E quando é que vai deixar (se é que vai) de ser predominante por aqui? Carlos Eduardo Ferreira: Acredito que o modelo de gestão da maioria dos clubes brasileiros de futebol brasileiro deva sofrer ajustes para se adaptar à realidade atual do esporte profissional, mas não acho que o modelo adotado pelos clubes europeus seja o ideal. A discussão sobre a transformação dos clubes de futebol em empresas vem carregada da premissa de que essa transformação será a panacéia para os males administrativos do futebol brasileiro. Se essa premissa fosse verdadeira, não veríamos casos como o do colapso fraudulento da Enron por um lado, nem teríamos, por outro, ONGs administradas segundo as melhores práticas de gestão corporativa. A+: Como é que se deu o processo de transformação do modelo de propriedade dos clubes europeus, que, nos anos 90, decidiram, em boa parte, abrir seu capital? CEF: O movimento maciço de abertura de capital dos clubes da Europa tem origens históricas na Inglaterra. Após a tragédia no estádio de Hillsborough, em abril de 1989, no jogo entre Liverpool e Nottingham, em que 95 pessoas morreram esmagadas por absoluta falta de controle do público presente, o governo britânico impôs normas duríssimas de segurança e exigiu que os clubes investissem bilhões de libras na modernização de seus estádios. Na época, a forma encontrada para captar os recursos na dimensão necessária para atender às normas do governo foi a abertura do capital dos clubes em bolsa. E o movimento crescente nos valores dos contratos televisivos deu fôlego ao mercado durante os anos 90. A+: Mas alguns clubes tiveram problemas com suas ações, especialmente depois das crises no mercado financeiro internacional entre 1997 e Vários deles viram suas ações despencando. Lançar ações em Bolsa é uma boa opção ou o modelo em que o clube funciona como uma empresa com capital fechado nas mãos de um, dois, três ou quatro sócios é o melhor, como apontam alguns especialistas em administração? CEF: O que aconteceu é que, passado o entusiasmo inicial da novidade, a transformação dos clubes de futebol em sociedades anônimas, com ações em Bolsa, trouxe alguns efeitos colaterais, e a performance da maioria dos clubes no mercado de ações ficou aquém do esperado. De maneira simplista, quanto mais garantidos forem os fluxos de caixa futuros de uma empresa, mais atrativos serão seus papéis no mercado. Por outro lado, a natureza da atividade central de um clube de futebol está fundamentada em uma série de variáveis não-controláveis que se alteram a cada minuto do jogo ou ao longo de uma temporada. Um gol sofrido aos 46 minutos do segundo tempo pode determinar se um clube se classifica ou não para a competição continental, se cai ou não para a Segunda Divisão, e assim por

6 diante. Só que isso traz conseqüências drásticas para os fluxos de caixa do clube na temporada seguinte. Essa falta de controle sobre variáveis fundamentais para o negócio não só é mais intensa do que em qualquer outra indústria, como é fundamental para o bem estar da própria indústria no longo prazo. Afinal, é relativamente bem aceita entre os economistas do esporte a tese de que imprevisibilidade de resultado e equilíbrio competitivo são fundamentais para alimentar a demanda pelo esporte. Assim, é importante para o mercado que nenhum clube vença sempre. A+: E que efeito isso vem tendo nos campos de futebol? CEF: A abertura de capital dos clubes trouxe para fora dos gramados a competição entre os clubes. A necessidade de ganhar sempre para atender os acionistas vem gerando uma concentração das competições nas mãos de poucos clubes. Basta analisar a lista dos campeões das principais ligas nacionais européias nos últimos 15 anos. O que se vê é uma certa monotonia com dois ou três clubes se revezando, com algumas poucas exceções. A+: Que outros fatores prejudicaram alguns dos clubes que lançaram ação em Bolsa? CEF: Regulamentações das federações e das ligas nacionais sobre percentuais máximos que podem ser retirados dos lucros dos clubes para distribuição entre acionistas e dirigentes, ou imposições contra investimentos de um mesmo acionista em mais de um clube para não afetar a credibilidade do esporte. Por fim, em menor escala, o que se verificou com as ações de alguns clubes ingleses é que esses papéis tinham pouca liquidez. Muitos torcedores compravam ações de seu clube do coração pelo valor sentimental, sem intenção de negociá-los no futuro. A+: E em relação ao futebol brasileiro, já que parece consenso que o sistema de propriedade vigente, coisa do início do século passado, está anacrônico, o que deveria ser feito? CEF: Acredito que na discussão sobre os ajustes que devem ser feitos no modelo de gestão dos clubes brasileiros é fundamental levar em consideração a realidade local do mercado brasileiro. O futebol europeu não deve ser tomado como exemplo a ser seguido cegamente sem uma análise mais crítica. Existem muitos outros exemplos, inclusive fora do futebol, que podem e devem ser observados, como é o caso do modelo de gestão das ligas dos grandes esportes americanos. Por que será que no mercado acionário mais evoluído do mundo nem todos as instituições esportivas têm ações em Bolsa? A+: Temos que discutir muito, então, antes de chegarmos ao nosso modelo ideal. É isso? CEF:O Brasil tem uma oportunidade de ouro para discutir esses pontos a fundo antes de decidir o modelo a ser adotado. Deve ser uma discussão coletiva, pois a estratégia de um clube afeta o mercado como um todo. O sistema ideal para o Brasil surgirá dessa discussão e levará em conta as peculiaridades da economia do esporte adaptadas às condições do nosso mercado E essa discussão deve considerar o fato de que os clubes, pelo papel sociológico que desempenham, não podem ser tratados como negócios puros, sujeitos às leis implacáveis do mercado.

Renê Drezner INTRODUÇÃO

Renê Drezner INTRODUÇÃO A Posição dos blocos continentais no mercado internacional do futebol através da análise da situação dos jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 2014 Renê Drezner INTRODUÇÃO Os jogos de futebol representam

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

Brasil é o sexto mercado entre as Ligas do futebol mundial

Brasil é o sexto mercado entre as Ligas do futebol mundial Brasil é o sexto mercado entre as Ligas do futebol mundial Julho de 2013 Brasil se aproxima no quinto posto global e apresenta crescimento muito acentuado nos últimos anos. 1 Os clubes brasileiros apresentaram

Leia mais

PLURI Especial O ciclo virtuoso de um clube vencedor

PLURI Especial O ciclo virtuoso de um clube vencedor PLURI Especial O ciclo virtuoso de um clube vencedor PLURI Consultoria Pesquisa, Valuation, Gestão e marketing Esportivo. Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando Ferreira Economista,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Betinho Gomes) Acrescenta dispositivos ao artigo 42 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para dispor sobre a distribuição dos recursos oriundos da comercialização

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

Reaproveitamento de Máquinas Caça-Níqueis

Reaproveitamento de Máquinas Caça-Níqueis Reaproveitamento de Máquinas Caça-Níqueis Gustavo Rissetti 1 1 Acadêmico do Curso de Ciência da Computação Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) rissetti@inf.ufsm.br Resumo. Este artigo trata sobre

Leia mais

Clubes esportivos. por Ary José Rocco Jr. FECAP/MACKENZIE

Clubes esportivos. por Ary José Rocco Jr. FECAP/MACKENZIE ESPECIAL ESPORTE E GESTÃO Clubes esportivos IMAGEM: KIPPER Apesar de o futebol ser um dos esportes mais populares no Brasil, ele não gera uma receita fi nanceira à altura. Em parte, o motivo é a baixa

Leia mais

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA RESPONDENTES 1065 executivos (as) PERÍODO De 02 a 17 (Novembro de 2009) CEOs Diretores UNs Diretores Funcionais QUESTIONÁRIO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

é de queda do juro real. Paulatinamente, vamos passar a algo parecido com o que outros países gastam.

é de queda do juro real. Paulatinamente, vamos passar a algo parecido com o que outros países gastam. Conjuntura Econômica Brasileira Palestrante: José Márcio Camargo Professor e Doutor em Economia Presidente de Mesa: José Antonio Teixeira presidente da FENEP Tentarei dividir minha palestra em duas partes:

Leia mais

análisederisco empresarial

análisederisco empresarial análisederisco empresarial Ca da vez mais, a administração torna-se uma arte, sendo que os administradores aprendem a cada dia novas articulações, para poder dar continuidade a seus negócios. Muitas vezes,

Leia mais

A unificação monetária européia

A unificação monetária européia A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Antes de decidir aplicar seu dinheiro em fundos de previdência privada, é preciso entender que é uma aplicação que

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

1 Disponível em: <http://www.bomsensofc.org.br/blog/um-novo-calendario-em-defesa-do-futebol-edos-seus-postos-de-tra>.

1 Disponível em: <http://www.bomsensofc.org.br/blog/um-novo-calendario-em-defesa-do-futebol-edos-seus-postos-de-tra>. O DRAMA DO CALENDÁRIO DO FUTEBOL BRASILEIRO Ramon Bisson Ferreira* É do conhecimento de todos os amantes do futebol que o calendário brasileiro representa um dos atuais entraves para o desenvolvimento

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame

Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame Prezados (as) Associados (as), O IBRI realizou pesquisa publicada na revista Exame de 31 de dezembro de 2007 que envolveu 34 principais executivos de

Leia mais

Espanholização do futebol brasileiro.

Espanholização do futebol brasileiro. Espanholização do futebol brasileiro. Corremos esse risco? Abril de 2013 Reflexão sobre o ambiente de negócios atual do futebol brasileiro. Marketing e Gestão Esportiva 1 O que ocorreu na Espanha O futebol

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL versus VALOR DE MERCADO Cálculo do patrimônio líquido pelo valor de mercado

PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL versus VALOR DE MERCADO Cálculo do patrimônio líquido pelo valor de mercado UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 37 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTÁBIL versus VALOR DE MERCADO Cálculo do patrimônio líquido pelo valor de mercado Autor: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro Visão PLURI 12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro PLURI Consultoria São Paulo - Brasil Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando Ferreira Economista, Especialista em Gestão

Leia mais

Rodobens é destaque no website Infomoney

Rodobens é destaque no website Infomoney Rodobens é destaque no website Infomoney Por: Conrado Mazzoni Cruz 19/04/07-09h55 InfoMoney SÃO PAULO - Atualmente, falar sobre o mercado imobiliário brasileiro é entrar na discussão sobre um possível

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Análise de indicadores bancários e financeiros em 2014 1 A concentração bancária brasileira em

Leia mais

PLURI Consultoria Pesquisa, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR. www.pluriconsultoria.com.br

PLURI Consultoria Pesquisa, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR. www.pluriconsultoria.com.br PLURI Especial - Os Clubes de maior faturamento no Mundo Parte I Os 30 maiores de Futebol PLURI Consultoria Pesquisa, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR Twitter: @pluriconsult www.facebook.com/pluriconsultoria

Leia mais

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui!

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! INFORMATIVO Novas Regras de limites A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! A Datusprev abre espaço para divulgação. Aqui você pode anunciar compra, venda, troca,

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

Espanholização do futebol brasileiro.

Espanholização do futebol brasileiro. Espanholização do futebol brasileiro. 2ª Edição Janeiro de 2014 Segundo edição do estudo que analisa se o futebol brasileiro corre o risco de virar uma Liga Espanhola, com dois clubes líderes disparados

Leia mais

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE 2013 Temos lido e ouvido muitos comentários nos últimos dias sobre o processo de formação de Atletas no Brasil, emitidas

Leia mais

8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES

8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES 8º VALOR DAS MARCAS DOS CLUBES BRASILEIROS FINANÇAS DOS CLUBES 2015 Sumário Prefácio 5 FIFA Fédération Internationale de Football Association 6 CBF Confederação Brasileira de Futebol 9 Federações Estaduais

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista.

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI Questão 1 Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. a) Os preços das mercadorias variam de acordo com a procura por

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA

O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA Eugénio Rosa Como consequência de uma política de transportes

Leia mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais diversificada A Lei 12.485/2011 destrava a concorrência no setor,

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Patrocínios no futebol brasileiro atingiram R$ 767 milhões em 2012

Patrocínios no futebol brasileiro atingiram R$ 767 milhões em 2012 atingiram R$ 767 milhões em 2012 Setembro de 2013 Análise das receitas com patrocínio dos clubes, CBF e Federações. Marketing e Gestão Esportiva 1 O mercado brasileiro de futebol apresentou profunda evolução

Leia mais

PROJETO DE LEI N o, DE 2008.

PROJETO DE LEI N o, DE 2008. PROJETO DE LEI N o, DE 2008. (Do Sr. Marcos Montes) Acrescenta um novo artigo 985-A à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, para instituir a empresa individual de responsabilidade limitada e dá outras

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA 2 Caixa, patrimônio dos brasileiros. Caixa 100% pública! O processo de abertura do capital da Caixa Econômica Federal não interessa aos trabalhadores e à população

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: Comparações entre a América Latina e a Índia Uma pesquisa internacional desenvolvido pelos institutos de pesquisa IDS CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO-CEBRAP

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Entrevista ao Jornalista Paulo Henrique

Leia mais

NT-Assessoria da Bancada do PT no Senado Esclarecimentos sobre a Retirada do Grau de Investimento

NT-Assessoria da Bancada do PT no Senado Esclarecimentos sobre a Retirada do Grau de Investimento NT-Assessoria da Bancada do PT no Senado Esclarecimentos sobre a Retirada do Grau de Investimento A retirada do grau de investimento dos papéis da dívida brasileira pela agência Standard and Poors, uma

Leia mais

Em jogo, segredos estratégicos do pré-sal

Em jogo, segredos estratégicos do pré-sal Em jogo, segredos estratégicos do pré-sal Por Ramona Ordoníez Especialistas afirmam que a espionagem americana coloca em risco principalmente segredos tecnológicos da Petrobras na exploração do pré-sal.

Leia mais

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll! Como implantar com sucesso?! Quais os passos para sua implantação?! O foco na criação de valor para o acionista. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

COMO COMEÇAR 2016 se organizando?

COMO COMEÇAR 2016 se organizando? COMO COMEÇAR 2016 se organizando? Como começar 2016 se organizando? Conheça estratégias simples para iniciar o novo ano com o pé direito Você sabia que, de acordo com o Sebrae, os principais motivos que

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Editorial. Um forte abraço e aproveite seu carnaval! Stella Cintra Diretora-Presidente

Editorial. Um forte abraço e aproveite seu carnaval! Stella Cintra Diretora-Presidente Editorial Em fevereiro foram reiniciadas as aulas das turmas I e III do projeto Lutando pela Inclusão. Como alguns alunos tiveram seu turno escolar alterado em função da mudança de série, estas turmas

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

Itália - Família italiana descobre tesouro arqueológico durante reforma de banheiro

Itália - Família italiana descobre tesouro arqueológico durante reforma de banheiro Itália - Família italiana descobre tesouro arqueológico durante reforma de banheiro Em Lecce, aqui no sul da Itália, em qualquer lugar que você escava, pode encontrar um pedaço de história. Faggiano encontrou

Leia mais

'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo Brandão'; ''Silvio Sinedino' (sinedino@yahoo.com)' Assunto:

'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo Brandão'; ''Silvio Sinedino' (sinedino@yahoo.com)' Assunto: Sérgio Salgado De: Sérgio Salgado Enviado em: segunda-feira, 21 de setembro de 2015 10:03 Para: ''pami@superig.com.br' (pami@superig.com.br)' Cc: 'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo

Leia mais

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI View Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI Consultoria Pesquisa, Valuation, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando

Leia mais

Consultoria e Gerenciadora

Consultoria e Gerenciadora Consultoria e Gerenciadora Revolutia Consultoria e Gerenciadora Distribuição livre desde que mantida fonte e originalidade Sumário Por onde começar? Problemas e Soluções Dicas dos Campeões 2 3 O que impede

Leia mais

Dólar pode fechar o ano a R$ 3,50

Dólar pode fechar o ano a R$ 3,50 Cliente: Instituto Fractal Veículo: O Popular Goiânia Assunto: Dólar pode chegar a R$ 3,50 Data: 05/03/2015 Dólar pode fechar o ano a R$ 3,50 05/03/2015 05:01Cristiano Borges A disparada do dólar nos últimos

Leia mais

Por mais verba, clubes alteram programa de sócio-torcedor

Por mais verba, clubes alteram programa de sócio-torcedor B O L E T I M OFERECIMENTO QUINTA-FEIRA, 7 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA 221 mi lucrou a Adidas no trimestre, resultado 8% melhor que no mesmo período do ano passado EDIÇÃO 249 Por mais verba, clubes alteram

Leia mais

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Resumo: Durante muito tempo a diretoria de Jurídico-Financeiro realizava suas atividades

Leia mais

SONDAGEM DATAS COMEMORATIVAS BLACK FRIDAY

SONDAGEM DATAS COMEMORATIVAS BLACK FRIDAY SONDAGEM DATAS COMEMORATIVAS BLACK FRIDAY Novembro 2015 INTRODUÇÃO O SPC Brasil e a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) desenvolveram uma sondagem para as datas comemorativas com o objetivo

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte.

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte. UNIDADE 4 A CRISE DO CAPITALISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Uma manhã de destruição e morte. No início de agosto de 1945, os Estados Unidos tentavam, sem resultado, conseguir a rendição japonesa. A solução

Leia mais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais 6 Conclusão do estudo e implicações empresariais Este estudo buscou entender o fenômeno da criação de aceleradoras corporativas por parte de empresas de grande porte, com base na análise dos dois casos

Leia mais

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br. Aula Gratuita PORCENTAGEM

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br. Aula Gratuita PORCENTAGEM MATEMÁTICA FINANCEIRA ON LINE Aula Gratuita PORCENTAGEM Introdução (Clique aqui para assistir à aula gravada) A porcentagem é o estudo da matemática financeira mais aplicado ao nosso dia-a-dia. É freqüente

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Futebol alemão X Futebol brasileiro

Futebol alemão X Futebol brasileiro Futebol alemão X Futebol brasileiro Um fez sua revolução. Outro nem começou! Novembro de 2015 A revolução na Alemanha Eliminação precoce na Eurocopa de 2000 impulsionou as mudanças. Plano de longo prazo

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

por que essa rede assusta os varejistas Confira no tablet mais informações sobre a Rede Dia% agosto 2015 SM.com.br 39

por que essa rede assusta os varejistas Confira no tablet mais informações sobre a Rede Dia% agosto 2015 SM.com.br 39 p e r a T e x t o a l e s s a n d r a m o r i t a a l e s s a n d r a. m o r i t a @ s m. c o m. b r divulgaçãoo v t Lojas localizadas perto da casa do consumidor e que praticam preços difíceis de copiar.

Leia mais

Quem vai liderar sua empresa?

Quem vai liderar sua empresa? Quem vai liderar sua empresa? Uma pesquisa exclusiva realizada pela Heidrick & Struggles mostra que os executivos estão ficando cada vez menos tempo em cada emprego o que compromete a sucessão em cargos-chave

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

por futebol profissional ou amador?

por futebol profissional ou amador? Tabela 3 - Síntese das entrevistas com torcedores I O que é o futebol pra você? Uma paixão. É um esporte que eu pratico, que gosto. O meu time de futebol é a razão do meu viver. Você se interessa mais

Leia mais

Connections with Leading Thinkers

Connections with Leading Thinkers Instituto de Alta Performance Connections with Leading Thinkers A economista Fernanda de Negri discute os méritos e deficiências das políticas de inovação brasileiras. Fernanda De Negri é diretora de Estudos

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS MOMENTO ECONÔMICO Os investimentos dos Fundos de Pensão, e o PRhosper não é diferente, têm por objetivo a formação de capital para uso previdenciário, portanto, de longo prazo. Exatamente por essa razão,

Leia mais

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi Cenário positivo Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37 Texto: Lucas Rizzi Crescimento econômico, redução da pobreza, renda em expansão e dois grandes eventos esportivos vindo

Leia mais

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Página 1 de 3 Aposentadoria 20/08/2012 05:55 Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Os planos de previdência de empresas e bancos não têm conseguido cumprir suas metas, incompatíveis com um cenário

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Mas do ponto de vista do grosso, o grande percentual de discussões acumuladas e passadas que tínhamos, já está absolutamente eliminado.

Mas do ponto de vista do grosso, o grande percentual de discussões acumuladas e passadas que tínhamos, já está absolutamente eliminado. Carlos Macedo, Goldman Sachs: Bom dia. Obrigado pela oportunidade. Duas perguntas, a primeira se refere à sinistralidade em seguro de saúde. Na página sete do release, vocês falam de uma despesa extraordinária

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais