Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: Contato:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas Contato: barreirastecnicas@inmetro.gov."

Transcrição

1 Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: Contato: Modelo de Mensuração de Impactos Econômicos Relacionado com Barreiras Técnicas no Comércio Internacional Alves, Flávia C.L; e Corrêa, Rogerio de O. 1 1 Introdução Desde o fim da Segunda Guerra Mundial e a criação do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT em inglês) a redução de barreiras tarifárias tem sido tema da pauta das negociações entre os países, sea no âmbito bilateral ou multilateral. Esta preocupação continua presente nas negociações comerciais, entretanto, com mecanismos de controle e diminuição das tarifas, surgem novas formas de protecionismo, ou sea, as barreiras não-tarifárias. Dentre os diversos tipos de barreiras não tarifárias que podem ser utilizadas como uma prática desleal de comércio, neste trabalho serão destacadas as barreiras técnicas. Essas barreiras surgem quando regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade são utilizados de forma mais restritiva que o necessário, quando não se baseiam em normas internacionalmente aceitas, quando não estão fundamentados em um dos obetivos legítimos mencionados no Acordo sobre Barreiras Técnicas da Organização Mundial do Comércio (OMC), ou ainda, propiciam inspeções muito rigorosas ou procedimentos muito dispendiosos. Delimitar o que pode ser considerado uma barreira técnica e ao mesmo tempo quantificar o impacto da mesma no comércio internacional é um grande desafio. Muitos autores vêm trabalhando com obetivo de desenvolver modelos para mensurar os reais 1 Flávia Cristina Lima Alves, Economista (UFF), Mestre em Economia (UERJ) e Assessora Técnica da Divisão de Superação de Barreiras Técnicas do Inmetro. Rogerio de Oliveira Corrêa, Engenheiro Químico (UFRJ), Doutor em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (UFRJ) e Chefe da Divisão de Superação de Barreiras Técnicas do Inmetro.

2 impactos ao comércio dos regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade, após sua implementação 2. Assim, o obetivo deste trabalho é fazer um retrospecto sobre as metodologias aplicáveis para quantificar o efeito das barreiras técnicas ao comércio internacional, mais especificamente sobre equações de gravidade, e propor uma função em que uma empresa, de qualquer setor, poderá medir o custo de adequação de sua produção quando for exportar para um país que impõe algum tipo de exigência técnica. Permitir o empresário conhecer esse valor é de extrema importância para o planeamento da exportação, de modo que tal custo não torne a comercialização do produto economicamente inviável. 2 - Metodologias Aplicáveis para Quantificar o Efeito das Barreiras Técnicas A literatura relacionada com esse tema apresenta alguns modelos analíticos desenvolvidos para interpretar e quantificar os efeitos das barreiras técnicas no comércio. No entanto, ainda não se chegou a uma conclusão quanto à sistemática mais adequada a ser adotada para avaliar os impactos econômicos das mesmas. Um possível motivo é que as bases de dados empíricos adequados ao teste dos modelos teóricos ainda são escassas (Thornsbury; 1998). Os quatro grandes grupos de metodologias utilizadas nos modelos são: Pesquisa (questionários e entrevistas); Análise de Equilíbrio Parcial; Análise de Equilíbrio Geral: Análise Econométrica (Modelo Gravitacional) Na metodologia da Pesquisa, são realizadas entrevistas e aplicados questionários em empresas, entidades de classe, órgãos governamentais e outros especialistas. As pesquisas são 2 Vale destacar que também existe interesse do Governo de que as agências regulamentadoras quantifiquem o impacto desses documentos antes mesmo da sua elaboração. Um exemplo disso é o Guia de Boas Práticas Regulatórias, documento desenvolvido no âmbito do Comitê Brasileiro de Regulamentação do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO) que está baseado nas recomendações do Acordo sobre Barreiras Técnicas e do Comitê de Barreiras Técnicas da OMC, e no Guia de Boas Práticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Este guia fornece orientações e recomendações para a elaboração, adoção e implementação de regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade, com o propósito de contribuir para a melhoria e aperfeiçoamento das práticas regulamentadoras brasileiras. 2

3 úteis na identificação de barreiras não constatadas previamente, bem como no preenchimento de lacunas de informação, e na promoção de reflexões sobre questões atuais relacionadas com acesso a mercados. Entretanto, alguns problemas associados com essa metodologia podem ser destacados, tal como o baixo retorno dos questionários respondidos e o fato de que os mesmos podem conter um viés devido aos interesses dos agentes consultados. A Análise de Equilíbrio Parcial utiliza-se da representação microeconômica de oferta e demanda para verificar o efeito das exigências técnicas no equilíbrio, ou sea, preço, quantidade e bem estar. Três fatores são determinantes para avaliar efeitos de uma exigência técnica, são estes: poder de mercado, custos de adaptação do produto (fixo e variável), escopo e escala. Esse modelo apresenta resultados satisfatórios, entretanto, devido à dificuldade de obter informações relacionadas aos custos, o mesmo não é muito utilizado. A Análise de Equilíbrio Geral, além de mostrar os efeitos, tanto negativos quanto positivos das exigências técnicas, pode capturar interações intrasetoriais de uma economia. Entretanto, de maneira geral não fornece detalhes de indústrias específicas. Esse modelo utiliza uma metodologia complexa e geralmente provê pouca informação adicional sobre o setor afetado diretamente, motivo pelo qual o mesmo não é muito utilizado. O uso de método da Análise Econométrica, exemplificada pelo Modelo Gravitacional, testa a existência ou não de causalidade e correlação entre exigências técnicas e fluxos de comércio, isolando a influência de outros fatores, tais como políticas macroeconômicas, comerciais, dentre outras. Este modelo vem sendo muito utilizado para medir o impacto de uma barreira técnica ao comércio devido sua fácil aplicação e por apresentar resultados satisfatórios. As metodologias utilizadas não são isoladas, ou sea, pode haver interação entre elas. Por exemplo, a pesquisa pode fornecer dados ao teste econométrico; o teste econométrico pode identificar as variáveis mais relevantes a serem utilizadas na análise de equilíbrio parcial; e análise de equilíbrio parcial pode fornecer detalhes imperceptíveis a análise de equilíbrio geral. 2.1 O Modelo Gravitacional e suas Primeiras Aplicações 3

4 A primeira aplicação de um modelo baseado na força gravitacional, Lei de Newton, foi utilizada nas ciências sociais como forma de explicar os fenômenos migratórios. A equação da gravidade ou força gravitacional de Newton pode ser escrita da seguinte forma: m m F = G (1) d em que F = força gravitacional entre dois obetos; m 1 = massa do primeiro obeto; m 2 = massa do segundo obeto; d = distância entre os centros de massa dos obetos; G = constante universal da gravitação. Segundo essa equação os corpos se atraem com uma força gravitacional em que o mesmo seria diretamente proporcional as suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa. A equação (1) pode ser escrita como uma função de logaritmos a partir da aplicação deste operador nos dois lados de sua igualdade, sendo apresentada na forma da equação (2): LnF = LnG + Lnm (2) Lnm2 Lnd12 Ao longo da década de 60 o modelo gravitacional, que recebe esse nome por sua relação com o modelo Newtoniano, começou a ser usado para analisar e quantificar a dinâmica dos fluxos econômicos internacionais. A principal característica, que incentivou seu uso, foi a facilidade de ser explicado e sua aplicação que era simples e intuitiva (Piermartini e Teh, 2005). Esse modelo, para o comércio internacional, foi desenvolvido inicialmente por Tinbergen (1962) e Poyhonen (1963) sem uma teoria que o sustentasse e com seus resultados ustificados de forma intuitiva. O modelo correlaciona o comércio entre dois países com a força que é diretamente proporcional ao tamanho dos países e inversamente proporcional aos custos de comércio entre eles. Estes custos de comércio dificultam o fluxo de mercadorias e podem ser: transporte, diferenças de idiomas, barreiras tarifárias e não tarifárias, entre outros. 4

5 A forma mais genérica da equação gravitacional aplicada ao comércio internacional (semelhante com a equação logaritmo da força gravitacional) pode ser expressa como: LnX = 0 + β1lnyi + β 2Ln Yi / N i ) + β3lny + β 4Ln( Y / N ) + β5 β ( LnD + ε (3) em que X = comércio bilateral, quer sea em importações ou exportações nominais ou a soma de ambas, do país i para o país ; Y = PIB nominal dos países i e ; N = população dos países i e ; D = distância entre os países i e ; β 0 até β 5 = são parâmetros cuo sinal esperado é positivo, exceto β 5 ; ε = erro. A proposta inicial dada para o modelo gravitacional (equação (3)) foi sendo modificada de forma a melhorar a capacidade de explicar as trocas comerciais e seu fluxo. Com esse obetivo, vários autores como: McCallum (1995), Helliwell (1998), Nitsch (2000), Anderson e van Wincoop (2003), Silva et al. (2007) e Leusin Jr e Azevedo (2008) fizeram adaptações na equação inicialmente proposta adicionando novas variáveis ou realizando diferentes regressões relacionadas com a equação. Estas adaptações podem ser exemplificadas pelo trabalho de McCallum (1995) que visando comparar o comércio entre províncias no Canadá e as exportações do Canadá para os Estados Unidos propôs uma equação da forma: LnX = β 0 + β1lnyi + β 2LnY + β 3LnD + β 4Dummy + ε (4) em que X = exportações nominais do país i para o país ; Y = PIB nominal dos países i e ; D = distância entre os países i e ; Dummy = assume o valor de 1 no caso de exportações intra-províncias do Canadá e zero para exportações de províncias canadenses para estados norte-americanos; β 0 até β 4 = são parâmetros cuo sinal esperado é positivo, exceto β 3 ; ε = erro. 5

6 A regressão estimada por McCallum (1995), por meio do Método de Mínimos Quadrados Ordinários, gerou resultados que evidenciaram tendência interna nos fluxos de comércio canadense. Observou-se que o comércio entre duas províncias é 22 vezes superior ao comércio entre províncias canadenses e estados americanos de tamanho e distância similares. Helliwell (1998) aplicou o mesmo modelo de McCallum (1995), visando analisar o comércio de Quebec (província canadense) com outras províncias do país e estados americanos. Por meio do Método de Mínimos Quadrados Ordinários, o autor confirmou o resultado de McCallum (1995), ou sea, que o comércio entre Quebec e as outras províncias é 26 vezes superior que o comércio com os estados americanos de semelhante tamanho e distância. Anderson e van Wincoop (2003) utilizaram o mesmo exemplo da relação comercial entre Canadá e Estados Unidos em uma abordagem por Regressões Aparentemente Não Relacionadas (SUR - Seemingly Unrelated Regressions) e encontraram um resultado inferior daqueles encontrados por McCallum (1995) e Helliwell (1998), entretanto, confirmam a mesma teoria, ou sea, que o comércio entre províncias é 16 vezes maior do que com estados americanos de tamanho e distância parecidos. Nesse estudo os autores propuseram uma equação gravitacional mais elaborada, adicionando variáveis que captam o custo de oportunidade de exportar do estado i para o estado, assim como o custo de oportunidade do estado comprar de i. Nitsch (2000) fez uma análise diferente, ou sea, por meio da abordagem por Regressões Aparentemente Não Relacionadas (SUR), comparou o comércio entre países integrantes de um mesmo bloco, no caso a União Europeia, e o comércio destes países com outras nações não integrantes do bloco. O resultado mostrou que o fluxo comercial entre os países da União Europeia era 10 vezes maior que o fluxo comercial com países que não fazem parte do bloco. Silva et al. (2007) compararam o fluxo de comércio entre os estados brasileiros com o fluxo entre o Brasil e 40 outros países. Vale destacar que o modelo utilizou variáveis como a diferença entre os PIBs percapita dos estados e países, assim como a variável dummy que assume o valor unitário no caso da adacência entre estados brasileiros ou países e zero caso 6

7 contrário. O resultado mostrou que o fluxo de comércio entre os estados brasileiros é 38 vezes maior do que para fora do país. Leusin Jr e Azevedo (2008) repetiram o trabalho de Silva e al. (2007) utilizando dados de corte seccional e o resultado também foi um fluxo de comércio entre os estados brasileiros 33 vezes superior do que o fluxo Brasil-outros países. Com estes resultados é possível afirmar que as fronteiras nacionais e as exigências que ocorrem nas fronteiras são obstáculos consideráveis para o fluxo de comércio internacional. 3 Apresentação da Função Preço de Produção A partir das revisões bibliográficas foi possível identificar que mais importante do que utilizar metodologias capazes de quantificar o impacto das barreiras técnicas ao comércio, é apresentar uma função, baseada no modelo gravitacional, em que uma empresa possa medir os custos relacionados com estas barreiras antes de iniciar o processo de exportação. Neste caso, o fluxo de comércio deixa de ser uma variável dependente para ser independente, ou sea, deixa de ser o cálculo do seu valor futuro a partir de outras variáveis que afetam as relações comerciais para ser o somatório dos valores das exportações e importações por linhas do sistema de harmonização de classificação de mercadorias Foram consideradas barreiras técnicas qualquer exigência feita por um país importador, entre elas: ensaio, calibração, certificação, embalagem, rotulagem, etc. Além disso, é importante perceber que essas barreiras incidem de forma diferente para cada empresa, logo, possibilitar que uma empresa conheça o custo para exportar é muito importante. Seguindo a forma mais genérica da equação da gravidade, que foi proposta na década de 60, e suas adaptações para realizações dos estudos empíricos, utilizada na década de 90, chega-se a seguinte expressão: LnX = a0 + a1lnpibi + a2lnpib + a3lnd + a4lnt a5bti + a6pp + ε (5) em que 7

8 X = fluxo de comércio de produtos químicos entre os países i e ; α 0 até α 6 = coeficiente; PIB i = produto interno bruto do país importador; PIB = produto interno bruto do país exportador; D = distância entre o país importador e exportador; T = tarifa do país importador ao exportador; BT i = barreiras técnicas do país importador; PP = preço de produção do país exportador; ε = erro. Dentre as possíveis variáveis que podem fazer parte desse modelo, na equação proposta, foram consideradas as seguintes: PIB; distância entre os países; tarifa; barreira técnica e preço de produção. Foi considerado a variável PIB, pois representa o tamanho da economia de um país. Quanto maior for a economia de um país, maior é a variedade de produtos de sua exportação e maior também será a sua demanda por produtos variados. A distância entre dois países também foi considerada, pois se espera que países adacentes tenham maior interesse em manter comécio, á que os custos com transportes são reduzidos, ao contrário do que ocorre entre países distantes um do outro. A tarifa é uma variável fundamental quando considera-se os fluxos de comércio, pois representa o imposto cobrado sobre bens e produtos importados podendo assumir duas formas: tarifa consolidada ou tarifa ad valorem. Geralmente, nas aplicações empíricas, são utilizadas as tarifas ad valorem, ou sea, tarifas cobradas em bases percentuais sobre o valor da mercadoria. A variável barreiras técnicas representa todas as restrições que um país pode fazer sobre os produtos importados. Sendo assim, foi considerado negativo o coeficiente dessa variável por se entender que as barreiras técnicas têm um impacto negativo ao comércio internacional. Por fim, a variável preço de produção foi considerada, pois representa o somatório de todos os custos envolvidos no processo de produção, sem o ganho esperado do produtor, e que também tem forte relação com o comércio. 8

9 Com o obetivo de encontrar uma função para quantificar o preço de produção de uma empresa exportadora, torna-se necessário fazer algumas considerações a partir da equação (5). Inicialmente as variáveis BT i e PP são arbitradas como valores não logarítmicos, além disso, assume-se que as BT i representam uma porcentagem do preço de produção, ou sea: BT = X PP (6) i BT em que X BT é a porcentagem do preço de produção do país exportador. Logo obtem-se a equação (7) LnX = a0 + a1lnpibi + a2lnpib + a3lnd + a4lnt a5 X BT PP + a6pp + ε (7) Considerando ε = 0 tem-se que LnX = a + a LnPIB + a LnPIB + a LND + a LnT + PP a a X ) (8) 0 1 i ( 6 5 BT PP ( a6 a5 X BT ) = LnX a0 a1lnpibi a2lnpib a3lnd a4 LnT (9) Fazendo Tem-se que Y LnX a0 a1lnpibi a2lnpib a3lnd a4 = LnT (10) Y = PP a a X ) (11) ( 6 5 BT PP Y = (12) a a X 6 5 BT Apenas para visualização do efeito da variação do preço de produção conforme a variação da barreira técnica foram arbitrados valores para as variáveis da função, ou sea, foram considerandos valores entre 0 e 90% para a porcentagem de X BT, Y como sendo uma constante de valor 100 e a 6 e a 5 iguais a 1. Assim, é possível verificar diferentes 9

10 comportamentos do preço de produção em função do percentual de barreiras técnicas (X BT ), como demonstrado na Figura 1. Figura 1: Comportamento da função preço de produção em relação a barreira técnica X BT PP , , , , , , , , , Fonte: Alves (2009) No gráfico X BT vs PP, a curva tem um comportamento crescente, ou sea, um aumento da porcentagem do preço de produção do país exportador, devido a imposição de uma barreira técnica, geraria um acréscimo do preço de produção. É importante ressaltar, que a curva da Figura 1 é um bom exemplo da forma como uma barreira técnica impacta no preço de produção do produto, forma esta em seu sentido espacial, pois os coeficientes a 5 e a 6 mudariam apenas a inclinação da curva. Por outro lado, variáveis como: PIB, distância entre países, tarifas, e o fluxo de comércio para um caso específico podem ser consideradas constantes, não afetando o comportamento da curva. Caso uma empresa utilize os dados de seu caso específico utilizando a equação (12), pode encontrar o impacto da barreira para seu produto. Outra utilização interessante para a função proposta, é que a mesma, ao ser utilizada recorrentemente para um setor (todas as linhas de classificação de produtos da tabela de classificação de mercadorias) e pelas empresas de cada linha, resultará no impacto da exigência para o setor no país. Esse cálculo poderia ser feito, por exemplo, por uma associação de produtores ou mesmo por uma federação de indústrias e ser utilizado durante o processo de prova do efeito deletério da barreira técnica para o setor em uma negociação comercial. 10

11 4 Conclusões A partir deste trabalho é possível concluir que o tema está longe de se esgotar e que tentar dividir com as empresas que são as principais interessadas em saber e mensurar os efeitos negativos das barreiras técnicas é uma boa tática para se chegar a melhores resultados. Outra conclusão possível, é que para que seam completados os cálculos baseados no Modelo de Gravidade ou qualquer outro, mais e melhores bases de dados sobre comércio exterior são necessárias. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior através do serviço AliceWeb vem tentando divulgar uma grande quantidade de dados sobre comércio exterior, mas ainda não é suficiente. A base Trade Analysis and Information System (TRAINS) da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD - sigla da expressão em inglês United Nations Conference on Trade and Development) também é uma fonte importante de dados, entretanto, não contém informações atualizadas e não disponibiliza dados essenciais para esse tipo de modelo que seria os custos associados com as exigências técnicas. Assim, é fundamental que as empresas participem do processo de divulgação desses custos, assim como, monitorem mais fortemente o processo de negociação comercial relacionado aos assuntos do Comitê de Barreiras Técnicas da OMC, fórum multilateral de discussão sobre questões relacionadas ao Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio. Uma forma de fazer este monitoramento é por meio do serviço Alerta Exportador, disponibilizado pelo Ponto Focal Brasileiro do Acordo sobre Barreiras Técnicas da OMC, representado pela Coordenação-Geral de Articulação Internacional do Inmetro. O Alerta Exportador é um serviço no qual o empresário ou interessado se inscreve definindo produtos e países aos quais desea receber informações, que serão enviadas automaticamente por correio eletrônico conforme o perfil cadastrado, sobre as notificações de novos regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade encaminhados à OMC. Alertados antecipadamente, é possível solicitar a íntegra da proposta do documento para análise. A partir dessa análise, as empresas podem adaptar seus produtos antes mesmo que as novas exigências passem a vigorar, evitando atrasos em suas entregas ou problemas nos portos de destino. Finalmente, pode se concluir ainda que com a função proposta é possível visualizar os impactos negativos que uma barreira técnica, imposta por um país, causa no processo de 11

12 produção de uma empresa exportadora. Custo de produção elevado pode inibir a entrada ou tirar uma empresa do cenário internacional. Neste sentido, é possível relacionar e ratificar os trabalhos desenvolvidos por McCallum (1995), Helliwell (1998), Nitsch (2000), Anderson e Wincoop (2003), Silva et al. (2007) e Leusin Jr. e Azevedo (2008) quando estes concluem que o fluxo de comércio entre países são menores que os fluxos internos aos países em decorrência das barreiras encontradas nas fronteiras, incluindo-se entre elas, as barreiras técnicas. 5 Bibliografia ALVES, Flávia Cristina Lima; Quantificação do Impacto do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos às Exportações Brasileiras. Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) Universidade do Estado do Rio Janeiro; ANDERSON, James E.; WINCOOP, Eric van.; "Gravity with Gravitas: A Solution to the Border Puzzle," American Economic Review, AEA, vol. 93(1), pages ; HELLIWELL, John F.; How Much Do National Borders Matter? Washington DC: Brookings Institution Press, v. 156; LEUSIN JR., Sérgio; e AZEVEDO, André F. Z.; O efeito fronteira das regiões brasileiras: uma aplicação do modelo gravitacional. Anais do XXXVI Encontro Nacional de Economia; Disponível em: McCALLUM, John.; National Borders Matter: Canada-U.S. Regional Trade Patterns; The American Economic Review, Vol. 85, No. 3, pp ; NITSCH, Volker.; "National Borders and International Trade: Evidence from the European Union," Canadian Journal of Economics. 33 (November): ; PIERMARTINI, Roberta; TEH, Robert; Demystifying Modeling Methods for Trade Policy, WTO Discussion Papers, No.10; Disponivel em: POYHONEN, P.,.A Tentative Model for the Volume of Trade Between Countries,. Weltwirtschaftliches Archive 90, ;

13 SILVA, O. M; ALMEIDA, F. M.; OLIVEIRA, B. M.; Intra-national versus international trade in Brazil: measuring the border effect. XII Annual Conference: Western Hemispheric Integration in a Competitive Global Environment, 2007, Texas and Monterrey, Anais, Loredo: TAMIU; THORNSBURY, S., Technical regulations as barriers to agricultural trade. Dissertation submitted to the Faculty of Virginia Polytechnic Institute and State University In partial fulfillment of the requirements of the degree of Doctor of Philosophy in Agricultural and Applied Economics. Blacksburg, Virginia. USA; TINBERGEN, Jan.; Shaping the world economy Suggestions for an international economic policy. New York: Twentieth Century Fund;

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006.

PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006. PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006. I) INDICADORES PARA AVALIAR A QUALIDADE DA COLETÂNEA NACIONAL EM RELAÇAO A COLETÃNEA INTERNACIONAL Com

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) Solicita informações complementares ao Senhor Ministro da Fazenda ao Requerimento de Informação nº 637/2011, sobre alterações das normas

Leia mais

Capitulo 5: O Comércio Internacional

Capitulo 5: O Comércio Internacional Capitulo 5: O Comércio Internacional O comércio nacional é regido por leis e diretrizes que regulamentam as negociações de bens e serviços entre duas ou mais pessoas, sejam físicas ou jurídicas. Dessa

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000. Nota Metodológica nº 20

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000. Nota Metodológica nº 20 DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota Metodológica nº 20 Impostos (versão para informação e comentários) Versão 1

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS

SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO Gilson Geraldino Silva Jr. 1, 2 1 INTRODUÇÃO Este artigo analisa se o uso de infraestrutura laboratorial externa à empresa impacta na decisão de fazer

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Eixo Temático 01-018 - Gestão Ambiental BARREIRAS ENCONTRADAS NA COMPRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS NUM SUPERMERCADO DE NATAL/RN

Eixo Temático 01-018 - Gestão Ambiental BARREIRAS ENCONTRADAS NA COMPRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS NUM SUPERMERCADO DE NATAL/RN 134 Eixo Temático 01-018 - Gestão Ambiental BARREIRAS ENCONTRADAS NA COMPRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS NUM SUPERMERCADO DE NATAL/RN Josiane Rodrigues Eugênio; Jane Lúcia Soares Pereira; Micarla Bezerra da Silva;

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

Prova Escrita de Economia A

Prova Escrita de Economia A EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/202, de 5 de julho Prova 72/2.ª Fase Braille Critérios de Classificação 2 Páginas 205 Prova

Leia mais

Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas Contato: barreirastecnicas@inmetro.gov.

Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas Contato: barreirastecnicas@inmetro.gov. Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações Portal: http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas Contato: barreirastecnicas@inmetro.gov.br Alerta Exportador: Um Mecanismo de Superação de Barreiras

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

5 Exemplo de aplicação

5 Exemplo de aplicação 111 5 Exemplo de aplicação Este capítulo apresenta um exemplo de uso da linguagem proposta como forma de validação. Através da implementação da linguagem utilizando o potencial de extensão da ferramenta

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Projeto de Pesquisa: Governança em Tribunais de Justiça de Brasil e Portugal 1

Projeto de Pesquisa: Governança em Tribunais de Justiça de Brasil e Portugal 1 Projeto de Pesquisa: Governança em Tribunais de Justiça de Brasil e Portugal 1 1. INTRODUÇÃO Tomás de Aquino Guimarães, professor, Universidade de Brasília Luiz Akutsu, doutorando em Administração, Universidade

Leia mais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? Autoria: Amadeu Nosé Junior Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie A Cia. Industrial Vale do Paraíba S/A., é uma

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

COMERCIO EXTERIOR. Visão Macro da Exportação

COMERCIO EXTERIOR. Visão Macro da Exportação Visão Macro da Exportação COMÉRCIO INTERNACIONAL É o intercâmbio de bens e serviços entre países Tem como finalidade satisfazer necessidades, circular e distribuir as riquezas entre os países COMÉRCIO

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Contrato por Produto Nacional

TERMO DE REFERÊNCIA. Contrato por Produto Nacional TERMO DE REFERÊNCIA Contrato por Produto Nacional 1. Antecedentes e Justificativa O Projeto de Assistência à Implementação do Programa de Apoio à Agenda de Crescimento Econômico Equitativo e Sustentável

Leia mais

A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses

A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses Nº 82 dezembro 2014 A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses Uma Análise Comparativa com o Brasil e os Estados Nordestinos 2002-2013 GOVERNO DO ESTADO

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

M A N U A L D O C I D A D Ã O

M A N U A L D O C I D A D Ã O M A N U A L D O C I D A D Ã O O Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-sic) servirá de auxílio ao SIC (setor físico), para consulta via internet. E-SIC Versão 1.05 Sumário Introdução

Leia mais

PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT

PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT ANEXO 3 - Proposta de reformulação do Portal para apresentação na reunião PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT 1. Antecedentes e justificativa Antes de ser implantado, o Portal RECyT passou por um

Leia mais

Relatório Mensal de Atividades

Relatório Mensal de Atividades Relatório Mensal de Atividades Setembro/2015 Divisão de Superação de Barreiras Técnicas do Inmetro Relatório de Atividades - Setembro/2015 Sumário 1. Notificações Brasileiras... 1 2. Notificações Estrangeiras...

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

Política de Associação

Política de Associação Política de Associação Constam a seguir as orientações e os termos que definem a relação entre os associados e a Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. 1. Informações Gerais A Rede Brasileira de

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE

ESTUDO DE VIABILIDADE ESTUDO DE VIABILIDADE REDE LOCAL / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL / CADEIA PRODUTIVA NOME: SIGLA: ESTADO: 1º Parte - Viabilidade Econômica e Ambiental Esta é a dimensão mais importante do estudo de viabilidade

Leia mais

Métodos de Diagnóstico do Projeto de Melhorias de Processos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Soja (Via Internet)

Métodos de Diagnóstico do Projeto de Melhorias de Processos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Soja (Via Internet) Métodos de Diagnóstico do Projeto de Melhorias de Processos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Soja (Via Internet) FAVARIN, A. M. 1, GALERANI, G. S. M. 2, 1 Universidade Estadual de

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços.

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Nesse tópico, você aprenderá a administrar listas de preços no SAP Business One. Sua empresa atualiza múltiplas listas de preços para fornecer

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Exatas. Departamento de Matemática

Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Exatas. Departamento de Matemática Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática Oficina de Calculadora PIBID Matemática Grupo do Laboratório de Ensino de Matemática Curitiba Agosto de 2013 Duração:

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos Ref.: ECHA-09-L-14-PT Data: Outubro de 2009 Idioma: Português REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos O ambicioso projecto de introduzir na Europa a gestão de substâncias

Leia mais

A SUSTENTABILIDADE COMO FATOR DE CRESCIMENTO ECONÔMICO DAS NAÇÕES E EMPRESAS

A SUSTENTABILIDADE COMO FATOR DE CRESCIMENTO ECONÔMICO DAS NAÇÕES E EMPRESAS Economia, Ambiente e Gestão Ambiental. Enviado por Edmir Kuazaqui 11-Abril-2010 INTRODUÇÃO Este artigo analisa a sustentabilidade como fator agregado e obrigatório às políticas governamentais, bem como

Leia mais

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1 negociecomseubanco.com.br 1 Sumário Negocie Com Seu Banco... 3 Quem Somos... 3 Nossa Missão... 3 Este Ebook... 3 Introdução... 4 Como negociar... 6 1. Pesquise as taxas de juros na Negocie Com Seu Banco...

Leia mais

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento Econômico. 5 a ed. São Paulo: Atlas, 2005. Como foi visto nas seções anteriores do livro de Souza (2005), à medida que a economia

Leia mais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

QUANDO este projeto deve ser realizado e QUANTO este projeto deverá custar?

QUANDO este projeto deve ser realizado e QUANTO este projeto deverá custar? O PROJECT MODEL CANVAS (www.pmcanvas.com.br) é uma ferramenta que permite que um projeto seja entendido no contexto dos aspectos Fundamentals da teoria de gerenciamento de projetos. A metodologia facilita

Leia mais

UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR

UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR UNIDADE 6 - PROGRAMAÇÃO MODULAR Até o momento as estruturas de controle (seqüência, seleção e repetição) de um algoritmo definia-o como um bloco lógico (início e fim). À medida que os problemas a serem

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR

CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR A Weatherford construiu sua reputação como uma organização que exige práticas comerciais éticas e altos níveis de integridade em todas as nossas transações comerciais. A

Leia mais

A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial?

A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial? COMÉRCIO EXTERIOR A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial? Lia Baker Valls Pereira Pesquisadora da FGV/IBRE e professora da Faculdade de Ciências Econômicas

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES

APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES O Global Environment Outlook (GEO) é um projeto iniciado em 1995 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para avaliar o estado do meio ambiente

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

MÓDULO 6 Mensuração e previsão de demanda

MÓDULO 6 Mensuração e previsão de demanda MÓDULO 6 Mensuração e previsão de demanda Ao perceber um mercado atrativo, a empresa deve avaliar com cautela seu atual tamanho e seu potencial futuro. Não se pode superestimar ou subestimar um mercado,

Leia mais

1.OBJETIVO 2.APLICAÇÃO 3.ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5.TERMINOLOGIA 6.DESCRIÇÃO DO PROCESSO

1.OBJETIVO 2.APLICAÇÃO 3.ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5.TERMINOLOGIA 6.DESCRIÇÃO DO PROCESSO Aprovado ' Elaborado por Fernando Cianci/BRA/VERITAS em 28/11/2014 Verificado por Jose Eduardo em 28/11/2014 Aprovado por Sandro de Luca/BRA/VERITAS em 04/12/2014 ÁREA GFI Tipo Procedimento Regional Número

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental & Certificação SGA - ISO 14.000

Sistema de Gestão Ambiental & Certificação SGA - ISO 14.000 Sociedade & Natureza Sistema de Gestão Ambiental & Certificação SGA - ISO 14.000 Introdução EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Passou por três grandes etapas: 1ª. Os problemas ambientais são localizados e atribuídos

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais