Atuação da acupuntura no tratamento da endometriose: revisão de literatura.

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1 1 Atuação da acupuntura no tratamento da endometriose: revisão de literatura. Antonio José da Silva Costa 1 Dayana Priscila Maia Mejia 2 zecafisiorj@yahoo.com.br Pós-graduação em Acupuntura Faculdade Ávila Resumo Considerada uma doença ginecológica, a endometriose é definida pelo desenvolvimento de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina, resultando em uma reação inflamatória crônica, é uma afecção prevalente que afeta significativamente a vida de muitas mulheres. Estudos apontam uma incidência crescente na idade reprodutiva, sendo considerada uma das maiores causas de infertilidade feminina. O impacto sócio-econômico desta afecção enigmática é muito elevado, e os dados relacionados à eficácia das diferentes abordagens terapêuticas hoje utilizadas no tratamento são bastante conflitantes. A acupuntura, técnica da Medicina Tradicional Chinesa, vem sendo estudada em diversas doenças ginecológicas por se tratar de um procedimento de baixo custo, sem causar efeitos colaterais e de grandes resultados benéficos para a paciente. Diante do exposto, este estudo se propôs a fazer uma revisão da literatura em diversas fontes de aportes teóricos e metodológicos, com a finalidade de verificar sua atuação no tratamento da endometriose. Apesar das dificuldades encontradas devido ao pequeno número de publicações confiáveis referentes ao assunto, o estudo mostrou que se a técnica for devidamente aplicada, a acupuntura pode sim ser eficaz no tratamento e principalmente na redução dos sintomas das dores causadas pela endometriose. Palavras-chave: Acupuntura; Endometriose; Dor pélvica. 1. Introdução A endometriose é uma doença tipicamente feminina, sendo caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio localizado fora do útero, podendo acometer o peritônio pélvico, os ovários e septo retovaginal e, mais raramente, o pericárdio, a pleura e até mesmo o sistema nervoso central. É uma patologia que pode ocorrer em qualquer momento da fase fértil da mulher, ou seja, entre os 15 e os 45 anos, em média. Estudos apontam para uma prevalência de até 15% das mulheres em idade reprodutiva, 3% a 5% na fase pós-menopausa e aproximadamente 35% dos casos de infertilidade feminina (ARAZAWA, 2012). Trata-se de uma enfermidade ginecológica muito intrigante, visto que, ainda hoje sua etiopatogenia continua sendo alvo de investigação, por não ser estabelecida bem claramente. Muitos estudos, porém, apontam para uma combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos como sendo um dos problemas que poderiam contribuir para a formação dos focos ectópicos da doença. Dentre as teorias discutidas, a mais aceita atualmente para explicar o aparecimento e o desenvolvimento dessa temida enfermidade feminina, é a teoria da implantação, onde ocorreria o refluxo de tecido endometrial através das trompas de falópio durante o período menstrual e conseqüentemente a implantação e o crescimento no peritônio e ovário (BERBEL, et al. 2008) Dependendo do nível de acometimento do organismo, a endometriose pode apresentar-se de varias formas. Inicialmente é observada a existência de pequenos focos medindo alguns milímetros de extensão e totalmente superficiais. Em um segundo momento, pode ocorrer o 1 Pós-graduando em Acupuntura 2 Orientadora

2 2 aparecimento de focos muito extensos e profundos e com formação de múltiplas aderências nos órgãos pélvicos. Num estágio mais avançado da doença, estudos comprovam que pode ocorrer o aparecimento de endometriomas, de médio e grande volume, tanto nos ovários como nas trompas e até nos intestinos (BELLELIS, et al. 2010). O quadro sintomático da endometriose é muito variável e depende, em parte, do local onde a doença está localizada. As queixas mais comuns são representadas pela dor pélvica crônica, especialmente dismenorreia e dispareunia, bem como infertilidade. Outros sintomas associados à endometriose são a dor periovulatória, sintomas irritativos cíclicos ou perimenstruais, sangramento anormal e fadiga crônica (NÁCUL e SPRITZER, 2010). Quando a endometriose acomete outros tratos, podem ser relatadas disfunções urinárias ou intestinais, portanto, estabelecer o diagnóstico da endometriose com base em sintomas pode ser dificultado, na medida em que estes se apresentam de forma variável, ocorrendo considerável sobreposição com outras condições, tais como a síndrome do intestino irritável, doença inflamatória pélvica e presença de varizes pélvicas. Por esse motivo, muitas vezes o tratamento é indicado erroneamente, tornando-se insatisfatório e limitado apenas ao alívio dos sintomas (RUANO et al. 2011). O diagnóstico de certeza da endometriose é feito através da videolaparoscopia, contudo, os métodos diagnósticos tidos como não invasivos são fundamentais para a decisão de como e quando a laparoscopia deve ser indicada (MAROT et al. 2007) Para a Medicina Tradicional Chinesa essa patologia tem sua origem em diversos fatores, entre eles a tensão emocional que leva a estagnação do QI do fígado causando dor, frio e umidade levando a estagnação do sangue que também leva à dor. Esforços excessivos, partos próximos, doenças crônicas, quadros depressivos e atividades sexuais em excesso, também são fatores importantes que podem contribuir para o aparecimento da endometriose. Algumas informações como a hora da dor, sua localização, ciclo menstrual, tipo de sangramento e influencia do calor e do frio nos sintomas, são importantes para se definir o padrão da doença no diagnóstico, com essas informações pode ser diferenciada a característica de excesso ou deficiência da patologia (CAMPIGLIA, 2010). A acupuntura é um método milenar de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa, que consiste na utilização de agulhas em determinados pontos do corpo em canais de energia, denominados meridianos, com a intenção de restaurar ou de manter todas as funções orgânicas. É um procedimento de baixo custo e que traz grandes resultados benéficos para o paciente, por promover homeostasia, causando melhora na circulação do sangue no cérebro e controlando a dor no sistema nervoso central (LOPES et al. 2011). Na intenção de colaborar com mais uma ferramenta para o tratamento da endometriose, este estudo tem como objetivo verificar a eficácia da técnica de acupuntura no tratamento dessa patologia, através de um estudo sistemático de revisão literária. 2. Acupuntura Segundo Silva (2006), a acupuntura é uma técnica terapêutica que pode ser utilizada sozinha em vários tipos de tratamento, ou em conjunto com a medicina ocidental, potencializando os efeitos dos medicamentos, promovendo analgesia ou complementando técnicas como a fisioterapia. Trata-se de uma técnica segura, eficiente, com poucas contra-indicações e que pode ser aplicada em quase todas as pessoas á partir dos sete anos de idade. De acordo com Andrade et al. (2003), essa técnica é baseada em um método de tratamento muito simples, mas que ao mesmo tempo torna-se complexo. É um método simples por utilizar como instrumento material de fácil manuseio (agulha); e complexo por envolver um raciocínio com múltiplas variáveis a respeito dos processos naturais e do funcionamento orgânico do corpo.

3 3 Para Alteroche e Navailh (1992), é uma técnica milenar que tem como finalidade principal promover a prevenção e o tratamento das diversas enfermidades, apenas punturando os acupontos, ou seja, certos pontos privilegiados do corpo, utilizando para isso, apenas um equipamento bastante simples, a agulha. Para Yamamura (2001), é um dos recursos terapêuticos mais conhecidos da Medicina Tradicional Chinesa no ocidente, que consiste na inserção de agulhas, através da qual se faz a introdução, a mobilização, a circulação e o desbloqueio da energia, além de retirar as energias perversas, promovendo a harmonização, o fortalecimento dos órgãos, das vísceras e do corpo. A acupuntura, bem como de toda a Medicina Tradicional Chinesa, tem como caráter prioritário a prevenção, auxiliando ás pessoas a manter o estado de saúde em equilíbrio, porém quando aplicada em doenças já existentes, é um poderoso ativador das funções de cura do próprio organismo (SILVA, 2006). Segundo Yamamura (2001), a acupuntura tem o propósito de restabelecer a livre circulação da energia (Qi) dos meridianos, dos órgãos e das vísceras, levando com isso, o corpo a uma harmonia entre a energia e a matéria. A energia (Qi) é a forma imaterial que promove a atividade dinâmica do ser vivo, manifesta-se sob dois aspectos principais, um de características yang que representa a energia que produz o calor e o aumento de todas as atividades, e outro de característica Yin, a energia que produz o frio e a diminuição de todas as atividades. Dentre as técnicas da Medicina Tradicional Chinesa, a acupuntura é a prática popular de materiais simples, de fácil manuseio e de inúmeras possibilidades, sendo efetiva em qualquer patologia, possibilitando a redução da medicação através do reequilíbrio do organismo. É um método seguro e eficaz quando utilizado corretamente é verdadeiramente possível obter bons resultados utilizando a técnica simplesmente, ou quando associada a medicamentos, além de, auxiliar no diagnóstico através da estimulação de determinados pontos (WEN, 2004). Conforme a Medicina Chinesa o corpo humano é considerado um microuniverso dividido em 14 trajetos longitudinais, que são os meridianos. Cada canal energético apresenta seu trajeto definido longitudinal, e número determinado de pontos. Os pontos são distribuídos simetricamente entre o lado direito e o esquerdo do corpo, exceto os meridianos Ren Mai e Du Mai (FILHO, 2009). Para Cricenti (2011), os meridianos principais apresentam dois trajetos: um interno (profundo), relacionado com um órgão dentro da cavidade do tórax ou do abdome; e outro externo (superficial), relacionado com a cabeça, o pescoço, o tronco e os membros. As agulhas deverão ser introduzidas no local correto, tanto em superfície como em profundidade, para que haja um efeito mais satisfatório. Segundo Wen (2004), para localizar um ponto de acupuntura é necessário sensibilidade, os pontos de acupuntura estão situados nas depressões ósseas nos músculos ou nas articulações. São normalmente sensíveis a pressão digital, principalmente quando existe uma doença ou um sintoma com o qual o ponto de acupuntura esta associado. Na elaboração do diagnóstico em acupuntura é preciso antes de tudo discernir o Yin do Yang para perceber a natureza da doença, visto que, esses dois aspectos abrangem todas as outras categorias de sintomas (MACIÓCIA, 2007). De acordo com Fonseca (2011), a teoria dos cinco elementos é uma forma de diagnostico de grande importância na Medicina Chinesa, por existir entre os elementos uma relação de geração, de dominância e de contra dominância. Como esses elementos estão em equilíbrio dinâmico, existe a tendência de se empregar diferentemente os termos elemento e movimento, porque agem como uma espécie de mecânica quântica. Na Medicina Tradicional Chinesa os quatro períodos do exame que são a inspeção, o interrogatório, o exame áudio-olfativo e a palpação são definidos como as quatro

4 4 auscultações. É a síntese desses quatro tempos do exame que permite a compreensão exata da doença e a elaboração do diagnóstico correto (ALTEROCHE e NAVAILH 1992). O tratamento através da acupuntura é baseado, principalmente, na aplicação de estímulos em pontos específicos do corpo, localizados em áreas de grande concentração de terminações nervosas ou ao redor do ramo nervoso, a estimulação dos pontos pode ser obtida através de agulhamento, moxabustão, pressão digital, laser, eletrodos e ventosas, sendo que o agulhamento ocupa uma posição de destaque na conduta terapêutica, por atingir a camada tecidual mais profundamente (PAI et al. 2006). Na concepção de Wen (2004), o estimulo de acupuntura obedece aos estímulos nervosos, uma vez que a maior parte das inserções localiza-se nas proximidades dos nervos periféricos. O fato de estimular os tecidos causando danos mínimos ou sem nenhum dano tecidual, constituiria talvez, o maior mérito da acupuntura. Essa estimulação praticamente não causa dor e inclusive, em muitos casos, quando aplicada a pontos não saudáveis ou em estado anormal do corpo, pode causar uma sensação bastante agradável ao paciente (MORI, 2011). Segundo Stux e Hammerschlag (2005), a acupuntura não classifica as doenças tão restritamente como é de costume na medicina ocidental, para essa técnica milenar, não existe uma enfermidade simplesmente, mas sim, um doente que necessita de um tratamento geral, visando o seu equilíbrio como um todo. O equilíbrio homeostático adquirido pela técnica de acupuntura através da inserção de agulhas nos acupontos corretamente estabelecidos, significa a regulação do sistema imunitário, obtendo-se bons resultados nas patologias auto-imunes, reações alérgicas de hipersensibilidade, moléstias infecciosas, entre outras (LEE, 2002). A acupuntura modula neuroquimicamente os impulsos dolorosos na medula espinhal e do encéfalo, e influencia também na atividade encefálica através da estimulação em pontos maiores como o E36 que ativa o hipotálamo, (responsável pelo aumento dos níveis de endorfina, controle do comportamento, da temperatura, o impulso para comer e beber), núcleo accumbens (regulação da emoção, motivação, cognição e da liberação do neurotransmissor dopamina relacionada à busca do prazer) e desativam hipocampo (responsável pelo controle de nossas atividades emocionais e comportamentais, assim como nos impulsos motivacionais), inclusive influenciado no consumo de analgésicos e anestésicos ( VALE, 2006). De acordo com Yamamura (2001), a compreensão da concepção energética dos meridianos e dos acupontos, juntamente com as suas funções e dos zang-fu, são de fundamental importância para a utilização da prática de acupuntura, obtendo assim, grandes benefícios na prevenção e na interrupção de um processo de adoecimento. A Medicina Tradicional Chinesa emprega as teorias de Yin-Yang e dos Cinco Movimentos para explicar as funções fisiológicas do organismo, as mudanças patológicas e as relações internas dos órgãos e, também para explicar as leis gerais do diagnostico e do tratamento (MACIÓCIA, 2007). 3. Manifestações patológicas na ótica da Medicina Tradicional Chinesa Uma boa parte das patologias que incidem hoje sobre a população mundial, acontece devido a uma interação desarmônica entre o individuo e o seu habitat, ou seja, de uma resposta completamente equivocada aos estímulos recebidos, pois apesar das mudanças atuais, a manutenção de padrões antigos de comportamento, produzem condutas que afetam o fluxo natural das coisas causando desequilíbrios (PINHEIRO JÚNIOR, 2010). Segundo Mole (1993), a medicina chinesa entende a saúde de forma profundamente contrária ao modo ocidental, visto que, os laços existentes entre corpo, mente e espirito, para os chineses são de fundamental importância no restabelecimento da saúde, sendo necessário o

5 entendimento de que só existe doença na visão chinesa se houver um estado latente de fraqueza no sistema energético do indivíduo. De acordo a teoria constitucional universal, todos nós somos portadores de um desequilíbrio energético herdado de nossos ancestrais, o que irá determinar os órgãos de choque, isto é, os órgãos que serão de certa forma mais suscetíveis e por onde será iniciado o processo de adoecimento ( LEE, 2002). Para Fonseca (2011), a desarmonia energética entre os elementos Yin e Yang é a base principal do aparecimento de todas as patologias, o que se faz entender de forma muito clara, que todos os processos de diagnostico devem estar embasados na utilização das transformações desses dois elementos. Partindo desse principio Pinheiro Júnior (2010), acredita que todos os processos de geração, desenvolvimento e destruição dos seres e das coisas existentes, estão relacionados à lei de interação Yin-Yang, onde suas ações serão ordenadas e reguladas com o objetivo de manter sempre um equilíbrio constante entre essas forças. Para a Medicina Chinesa, o bem estar físico e mental do ser humano depende, efetivamente do estado de equilíbrio existente entre as forças Yin e Yang, e que qualquer ruptura desse equilíbrio homeostático levará ao adoecimento (YAMAMURA, 2001). No entendimento de Auteroche e Navailh (1992), o aparecimento das doenças é muito bem explicado através da teoria do Yin e do Yang, por um desequilíbrio relativo de uma ascensão ou um declínio deliberadamente excessivos de um dos dois elementos. Filho (2009), entende que a existência de qualquer desequilíbrio energético em um dos zangfu, pode ocasionar o desenvolvimento de patologias, confirmando que é a partir deles que os meridianos recebem o Qi necessário para o desenvolvimento de suas funções, que inicialmente são de nutrição e proteção do organismo, porém, se essas funções não forem executadas devidamente, a pessoa tende a apresentar variados sintomas relacionados aos canais de energia. Segundo Nghi (2010), todas as funções do nosso organismo estão diretamente ligadas às atividades do sistema Zang-Fu e dos canais de energia, portanto, todas as enfermidades impostas ao organismo, são reflexos condicionados patologicamente desses sistemas que têm atividades fisiológicas diferentes e, portanto, manifestações patológicas diferentes. Yamamura (2001), preconiza que o entendimento entre os aspectos energéticos Yin e Yang é de fundamental importância para o exercício da acupuntura, pois o bom funcionamento do organismo depende do equilíbrio entre eles, cada elemento possui sua função quando estão no mesmo nível de energia e um controla o outro, porém quando um se sobrepõe ao outro energeticamente, ocorre o desequilíbrio, ou seja, o processo de adoecimento se instala. A acupuntura refaz então o equilíbrio natural promovendo a homeostase entre essas forças. Auteroche e Navailh (1992), descrevem que a causa fundamental da provocação e do aparecimento das doenças, é o excesso ou a deficiência energética dos elementos Yin ou Yang, visto que, a primazia do Yin causa fraqueza do Yang e a primazia do Yang causa a evidentemente, a fraqueza do Yin. Um desequilíbrio resultante da plenitude de um desses elementos, desencadearia o inicio de duas síndromes com características opostas: síndrome do frio e síndrome do calor. A plenitude do yang é responsável pela síndrome de calor e a plenitude de yin responsável pela síndrome do frio (MACIÓCIA, 2007). Wen (2004), certifica que a síndrome de deficiência indica fraqueza ou desgaste do organismo em seu sistema de defesa decorrente de doença prolongada, enquanto que a síndrome de excesso, por sua vez, informa uma vigorosa reação do organismo durante o curso da doença. Cada órgão ou víscera em si apresenta uma variedade de sinais e sintomas, que ocorrem sempre a partir de desequilíbrios existentes entre Yin e Yang, consentindo que seja feito um diagnóstico de qual ou quais sistemas estão energeticamente comprometidos em um 5

6 6 determinado momento da vida. Quando se fala em desequilíbrio Yin-Yang, fala-se de quatro tipos de desequilíbrios: preponderância de Yin e preponderância de Yang; debilidade de Yin e debilidade de Yang ( NGHI, 2010). Maciócia (2007), se qualquer meridiano que recebe o Qi de seu zang-fu, estiver com seu nível de energia diminuído, existe grande possibilidade de haver penetração do Qi perverso (xie Qi), e desta maneira, desencadear sintomas específicos de acordo com sua natureza e localização, pois através de seus canais de energia, os zang-fu exercem uma grande quantidade de atividades tanto locais como á distancia. Eles controlam, comandam, defendem, umedecem e restauram todas as partes do organismo. Os órgãos juntamente com suas vísceras correspondentes, são grandes responsáveis energeticamente por determinadas funções do organismo, porém, para que se tenha um organismo saudável e funcionando em completa homeostase, tudo deve funcionar em perfeita ordem energética, pois o equilíbrio entre os zang-fu é dado pela razão direta da harmonia existente entre os níveis dos elementos Yin e Yang (MA et al. 2006). Para a Medicina Tradicional Chinesa, cada parte do corpo humano apresenta predominantemente caráter Yin e Yang em sua constituição. Maciócia (2007), diz que as costas são o local em que todos os canais Yang fluem, eles carregam energia Yang e apresentam a função de proteger o organismo de fatores patogênicos exteriores. Cada estação do ano tem uma energia própria que lhe caracteriza e age predominantemente em uma das funções. No verão o calor, na quinta estação a umidade, no outono a secura, no inverno o frio e na primavera o vento, sendo normais em suas estações. Estas energias são ditas perversas quando se manifestam em outra estação, porque afetam de maneira negativa as funções orgânicas desequilibrando-as se a energia defensiva não estiver forte, provocando fenômenos Yang (excesso) quando atuam além da estação e fenômenos Yin (insuficiência) quando aparecem atrasadas (AUTEROCHE e NAVAILH, 1992). Todo processo de adoecimento traz consigo uma grande sensação de desarmonia em alguma parte do corpo. A observação minuciosa de todos os aspectos que poderiam estar causando essa desarmonia energética, e saber se esta apresenta-se superficial ou profunda, pode fornecer dados importantes para uma estimulação, e isso somente é possível por meio da prática de acupuntura (MORI, 2011). Filho (2009), destaca que através da Medicina Tradicional Chinesa é comprovadamente possível compreender os fatores que podem desencadear o estado de desequilíbrio energético de um indivíduo, caracterizando determinadas patologias. Essa compreensão será fruto de uma vasta avaliação, que relaciona língua, pulso, alimentação, transpiração, odores, coloração, sabores, entre outros. Ao se observar o comportamento do paciente pode-se afirmar que há desequilíbrio em um ou mais elementos e muitas vezes um causou o desequilíbrio do outro e por esse motivo devemos priorizar o sempre o tratamento do desequilíbrio original, ou seja, a raiz do problema, para que se obtenha evidentemente melhores resultados (FONSECA, 2011). Para Pinheiro Júnior (2010), ainda que o estado de saúde em sua totalidade só seja atingido quando imprimimos padrões harmônicos de pensamentos que estão em concordância com a natureza, do ponto de vista comportamental, a homeostase é alcançada através da manutenção da saúde, sem esperar que a doença se instale, pois esta já é resultado final de um processo que se iniciou com a mudança ou instalação de padrões de pensamentos que vieram a desencadear uma variedade de distúrbios no organismo. Para Filho et al. (2007), os fatores internos como as emoções prolongadas ou reprimidas; os fatores externos como vento, frio, calor, umidade e secura; os fatores mistos como erros alimentares, traumas, tóxicos excesso de exercícios físicos e sexo, bem como os fatores ancestrais, podem desencadear distúrbio e levar ao processo de adoecimento.

7 7 4. Endometriose De acordo com Bellelis et al. (2010), a endometriose é uma afecção ginecológica definida pelo implante de tecido de sustentação e/ou tecido de revestimento granular endometrial em localização extra-utina, podendo comprometer diversos locais do corpo, entre eles ovários, peritônio, ligamentos úterossacros, região retro-cervical, septo reto-vaginal, reto-sigmóide, íleo terminal, apêndice, bexiga e ureteres. Para Cabrita et al. (2004), trata-se de uma ginecopatologia de grande incidência na população feminina e que vem crescendo muito nos últimos anos, sendo considerada hoje, um problema de saúde publica. Para Arazawa (2012), atualmente a endometriose é responsável por cerca de 35% dos casos de infertilidade e acomete 15% das mulheres em idade reprodutiva, fato que tem ocasionado milhares de internações no sistema publico de saúde, números que tendem a aumentar cada vez mais devido ao novo estilo de vida das mulheres atuais e principalmente pela falta de informação sobre a enfermidade o que lamentavelmente dificulta bastante o diagnostico precoce. Marot et al (2009), descrevem a classificação da endometriose de acordo com a American Fertility Society (1966), como mínima; onde se nota a presença de manchas peritoneais; leve, quando se observa manchas peritoneais extensas e/ou aderências; moderada, quando existe a formação de endometriomas profundos; e severa, onde há um grande comprometimento do tubo ovariano com obstrução do fundo de saco de Douglas. Varias teorias tentam explicar as causas desta patologia, porém até o momento nenhuma delas por si só é capaz de explicar todos os achados e localizações da endometriose. Segundo Berbel et al. (2008), dentre as teorias propostas, existem duas correntes que têm explicações mais relevantes sobre a etiopatogenia da endometriose, são elas: - A teoria da metaplasia celômica, onde o mesotélio poderia se transformar em tecido endometrial, o que explicaria o implante ectópico em áreas extra-uterinas; e - A teoria da menstruação retrógrada, que postula o implante de células endometriais provenientes do refluxo do sangue menstrual pelas trompas até a cavidade abdominal onde o endométrio se instalaria causando assim a endometriose. Segundo Arruda et al (2010), a função do sistema auto imune nessa doença vem sendo bastante pesquisado, por entender que teoricamente as células do endométrio que causam a endometriose por se implantarem fora do seu local habitual de desenvolvimento deveriam ser fagocitadas ou destruídas pelas células de defesa do organismo. Estudos indicam a diminuição de citotoxicidade de linfócitos contra o endométrio autólogo em pacientes doentes, além disso, a concentração de algumas citocinas no liquido peritoneal dessas mulheres também se mostra mais elevada, o que indica que a atuação do sistema imune deve ter papel importante no desenvolvimento da doença (BERBEL et al, 2008). Segundo Kennedy et al. (2005), citado por Nácul e Spritzer (2010), o quadro clinico da paciente com endometriose é bastante variável, podendo aparecer assintomática, acontecer apenas a infertilidade ou existir sintomas diversos como dismenorreia severa, relações sexuais dolorosas, dor pélvica crônica, dor ovulatória, sintomas urinários ou evacuatórios perimenstruais e fadiga crônica. Os ciclos menstruais curtos, o fluxo abundante e os catamênios com longa duração, constituem fatores de risco para a endometriose, um baixo índice de massa corporal, assim como a existência de familiares de primeiro grau que cursam com doença ou obstrução fluxo vaginal, parece aumentar o risco de ocorrência dessa patologia (CABRITA et al. 2004). Nacul e Spritzer (2010), descrevem que em vários casos, o exame ginecológico pode parecer normal, mas a presença de dor à mobilização uterina, retroversão uterina ou aumento do volume ovariano é sugestiva da doença. Embora não especificamente, para esses autores, os sinais sugestivos de endometriose profunda infiltrativa são nodulações palpáveis no fórnice

8 8 vaginal posterior ou septo retovaginal, espessamento dos ligamentos uterossacros ou lesões violáceas na vagina. Para Ruano et al. (2011), outras situações como a síndrome do cólon irritável, doença inflamatória pélvica e cistite intersticial, podem apresentar sintomas parecidos, porém devem efetivamente entrar no diagnóstico diferencial. Segundo Ferreira et al. (2006), o diagnóstico da endometriose, muitas vezes torna-se difícil somente com exame clínico, pois em geral o exame físico é pouco elucidativo e as manifestações clínicas nem sempre estarão presentes, visto que, cerca de 44% das pacientes pode não apresentar sintomas sugestivos da doença, sendo a utilização de exames complementares, uma prática necessária. A presença da endometriose pode ser suspeitada pela historia clinica da paciente, o toque ginecológico pode revelar a existência de nódulos fixos e dolorosos na aparte posterior do útero, o toque retal pode detectar o envolvimento do reto e dos ligamentos laterais do útero porém, a realização de exames complementares como a dosagem do Ca-125, a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve, são fundamentais para o diagnóstico da doença (ARRUDA et al. 2010). Segundo Ferreira et al. (2006), o primeiro exame de imagem a ser solicitado na paciente com historia de exame físico sugestivo de endometriose é a ultrassonografia pélvica transvaginal, de preferência com preparo intestinal prévio. Para Girão (2009), normalmente o diagnostico definitivo da endometriose é confirmado entre os 30 e 40 anos de vida, porém, o tempo médio existente entre o início dos sintomas e a confirmação acontece em aproximadamente 8 anos, concluindo assim, que doença tem seu inicio frequentemente na adolescência. Navarro et al. (2006), sinalizam que uma das formas de tratamento da endometriose pela medicina ocidental é feita através da prescrição de fármacos e combinações hormonais, porém, os fatores adversos apresentados e os custos são diferenciados, além das recidivas acontecerem muito frequentemente, fatores que devem ser levados em consideração quando da escolha terapêutica. Outro método utilizado pela medicina ocidental é o cirúrgico, que quando bem realizado, pode ser considerado um tratamento definitivo, porém, dificilmente atinge os focos mais profundos da doença, principalmente nos ovários, por se achar necessário mantê-los íntegros com a finalidade de preservar a ovulação em mulheres férteis (ARRUDA et al. 2010). A endometriose é considerada uma doença benigna, visto que sua transformação maligna é um acontecimento com muita raridade, acredita-se que isso possa ocorrer em apenas 1% das mulheres portadoras da doença. Quando ocorre, o local acometido mais frequentemente é o ovário, com aproximadamente 75% dos casos, podendo ocorrer também no septo retrovaginal (GIRÃO, 2009). Segundo Koninckx (1992), citado por Abrão et al. (2003), na década de 80 foram iniciados estudos relativos às características do tipo de endometriose que se apresentava infiltrando o peritônio em direção ao septo retovaginal, observando que algumas lesões infiltravam mais profundamente no estroma subperitonial. Dessa forma, a endometriose profunda foi definida como a lesão que penetra mais que 5 mm, diferenciando-se das lesões superficiais por apresentarem comportamento agressivo e por não responderem aos mecanismos de defesa do fluido peritoneal. 5. Endometriose na visão da Medicina Tradicional Chinesa Para Alteroche et al. (1987), em ginecologia as doenças são essencialmente enfermidades do sangue, mas elas atingem também obrigatoriamente o Qi, em sentido oposto certas patologias do Qi afetam igualmente o sangue, assim, enfermidades como a endometriose são resultado da estagnação de Qi. Chinesa, propõe que se regule o Qi e o sangue em primeiro lugar.

9 9 As propriedades fisiológicas da mulher são apresentadas por meio de fenômenos particulares como menstruarão, leucorréia, gravidez, parto e lactação, e para que a mulher apresente um funcionamento de todas as sua manifestações fisiológicas, é fundamental que haja abundancia de Qi e de Xue (ALTEROCHE et al. 1987). Sob o ponto de vista da Medicina Tradicional Chinesa a endometriose corresponderia ao padrão de estagnação de sangue (xué), que pode ter diferentes causas: estagnação de Qi, deficiência de Qi dos rins, estagnação de sangue pelo calor ou frio, tensão emocional que leva a estagnação de Qi do fígado causando dor, frio e umidade, levando a estagnação (MACIÓCIA, 2000). Para a Medicina Tradicional Chinesa, a maioria das doenças ginecológicas está relacionada a variações na deficiência ou estagnação do sangue ou da energia. Quando a energia (Qi) é mais estagnada do que o sangue, sintomas de tensão pré-menstrual e dores nos seios, costelas, abdome e costas podem surgir, juntamente com um fluxo menstrual fraco com alguns coágulos. Quando o sangue é mais estagnador do que a energia (Qi), sintomas incluem forte dor abdominal que é aliviada depois que o ciclo menstrual se inicia. O sangue é mais escuro que o normal com coágulos escuros. Mas de o quadro for de deficiência de energia (Qi) e sangue, uma leve dor ocorre após o fim do ciclo menstrual (CHENG, 2001) Segundo Campiglia (2010), a endometriose se mostra como uma doença com perda de substancia feminina, sendo comum que a mulher portadora dessa patologia, tenha uma vida diária atribulada e agitada, tipicamente Yang, em detrimento da passividade, da receptividade e do recolhimento normalmente esperados na expressão corpórea da feminilidade. Para Lytteton (2006), o endométrio uterino e as suas secreções refletem a qualidade do yin, pois mulheres que apresentam insuficiência desse tipo de energia têm tendência a serem mais ressecadas ou quentes internamente e podem apresentar o endométrio uterino mais fino. A deficiência do yang do rim geralmente está envolvida nos casos de infertilidade feminina. Para Zhu et al. (2011), o Yin é considerado tudo aquilo que compõe o corpo, a forma, a substancia, os óvulos, a fertilidade, é neste caso, representado pelos órgãos pélvicos femininos que apresentam-se inflamados, obstruídos e inválidos pelo tecido endometrial estagnado e provocando um aumento de Yang. Campiglia (2010), destaca ainda, a importância de se conhecer os meridianos que irrigam e regulam os órgãos reprodutivos, pois pode haver bloqueio de um ou mais desses meridianos, resultando em mau funcionamento de todo o aparelho reprodutivo. Auteroche et al. (1987), asseguram que o Qi e o sangue passam pelo vaso penetrador e tem íntima relação com o útero e o Gan (Fígado), influencia o suprimento e o movimento próprio do sangue no útero, e controla a menstruação em todos os aspectos. De acordo com Maciócia (2000), o sangue menstrual ao sair do útero para o exterior, pela cérvice, não percorre apenas a via descendente, mas percorre também, um trajeto ascendente através das trompas de falópio em direção ao interior da cavidade do peritônio. A ascensão dessa pequena quantidade de sangue é responsável pelo transporte de pequenos pedaços de endométrio descamado. As mulheres que apresentam fortes contrações uterinas, por estagnação do Qi do fígado, têm mais probabilidade de perderem mais fluxo menstrual para o trajeto ascendente através das trompas. A menstruação é o momento em que o mar de sangue (Chong Mai) se esvazia. O Qi dirige-se para baixo por meio do meridiano denominado vaso concepção (Ren Mai), e a eliminação do sangue depende do fluxo do Qi, que é geralmente regido pelo elemento madeira (Fígado). Dores, sangramento excessivo, sangramento escasso, coágulos de sangue, alterações de periodicidade do ciclo bem como sintomas concomitantes à menstruação, indicam a difícil regulação do sangue e do Qi, podendo se dizer que menstruação mostra com muita propriedade, o estado de saúde global da mulher (ALTEROCHE et al. (1987)

10 10 No processo menstrual, o sangue e o tecido endometrial serão reabsorvidos ou permanecerão em algum lugar na cavidade pélvica. Caso o yang do rim seja efetivamente forte, a circulação de Qi na pelve irá mobilizar os fragmentos menstruais que não deveriam estar ali e serão eficientemente reabsorvidos. Ao contrário, quando o yang do rim esta fraco não pode colocar esse material em circulação, acontecendo o acúmulo de sangue e de tecido que consequentemente levará a estagnação (MACIÓCIA, 2000). Segundo Auteroche et al. (1987), para que o sangue alcance o mar de sangue e se concentre na matriz (Bao Gong) para produzir as regras na mulher e fazer com que elas cheguem regularmente e sem serem nem abundantes e nem fracas demais, se faz necessário que o sangue seja impulsionado e ao mesmo tempo controlado pelo Qi. Segundo Campiglia (2010), verifica-se que as mulheres que apresentam manifestações clinicas sugestivas de endometriose, geralmente cursam com um quadro de diminuição intensa do Yin, do aumento marcante do Yang do fígado, ou estagnação de Qi do fígado. De acordo com Auteroche et al. (1987), por motivos fisiológicos a mulher tem mais energia (Qi) do que sangue Xué), o que de certa forma facilita o desregramento dessas duas substancias, juntamente com a desarmonia do Baço e do Estômago, e o esgotamento do Fígado e dos Rins, tornando-as muito suscetíveis ao ataque de energia perversa nos meridianos extraordinários Chong Mai e Ren Mai. Além dos meridianos regulares que têm seus trajetos reconhecidos pela região pélvica, existem ainda os chamados meridianos extraordinários, que não fazem parte dos 12 meridianos principais, porém exercem funções paralelas e reguladoras. No caso da endometriose, os pontos dos meridianos Chong Mai (Mar de sangue), Daí Mai (Vaso da Cintura) e Ren Mai (Vaso Concepção), deverão ser trabalhados, com a finalidade de desobstruir e irrigar a pelve, o útero e os ovários. Também deve-se grande importância os meridianos extraordinários Yin Qiao Mai e Yin Wei Mai, que organizam e regulam as regras na mulher (CAMPLIGIA, 2010). A técnica de acupuntura, aparece como uma excelente alternativa para o tratamento, de doenças relacionadas ao aparelho reprodutor feminino, como a endometriose, por se tratar de método capaz de produzir no organismo efeitos analgésico, anti-inflamatório, e regulatório de hormônios como o estrógeno e a progesterona, além da não produção de efeitos colaterais, o que para a medicina ocidental é considerado praticamente impossível (SUN e CHEN, 2006). 6. Metodologia Após definição da problemática, os estudos a serem consultados foram identificados através de pesquisas realizadas em bases de dados eletrônicos como: MEDLINE, SciELO, COCHRANNE, GOOGLE ACADEMICO e livros específicos adquiridos e/ou cedidos. Nos meios eletrônicos foi então elaborada uma estratégia de busca utilizando o cruzamento das palavras-chave sobre acupuntura, endometriose e dor pélvica. Com a intenção de abrir o leque de informações sobre patologia estudada e a abordagem da técnica eleita como método de tratamento, para o segmento desta pesquisa não houve restrição de idioma, com isso, vários estudos referentes ao assunto foram encontrados, porém, pouquíssimos foram enquadrados dentro dos padrões de confiabilidade adotada para pesquisas cientificas, por essa razão, as datas das pesquisas também não são muito atuais. 7. Discussões e Resultados Mourant (1990), em sua pesquisa observou que as alterações orgânicas ou funcionais despertam em determinados pontos da pele, uma sensibilidade dolorosa, a qual deixa de existir quando acontece a cura da doença, esses pontos quando estimulados, através de

11 agulhas ou não, proporcionam um retorno à normalidade, temporária ou definitiva, do funcionamento do órgão correspondente. Ferreira et al. (2006), destaca que embora a endometriose seja uma patologia encontrada mais comumente em estruturas da cavidade pélvica, deve-se salientar que ela se manifesta também em órgãos extra pélvicos, sendo a cicatriz cirúrgica o local mais comum de desenvolvimento de endometrioma fora da cavidade pélvica, principalmente quando a cicatriz seja proveniente de cesariana ou outra cirurgia ginecológica. De acordo com Ma (2006), a inserção de agulhas nos acupontos, estimula a secreção de endorfina, relaxando o sistema cardiovascular e muscular, aliviando o estresse físico e restaurando a homeostase, promovendo o alivio imediato da dor o que ocorre quase sempre antes mesmo da cicatrização dos tecidos. Segundo Yamamura (2001), a acupuntura visa o restabelecimento da circulação de energia (Qi), nos meridianos e zang-fu, levando o corpo a uma harmonia de energia e de matéria, ao mesmo tempo quando um determinado ponto de acupuntura sistêmico é estimulado intensamente por longo período, provoca o esvaziamento da energia da região ou do órgão que é regido por esse determinado ponto, promovendo assim, a analgesia daquela região. A ação da acupuntura descrita pela medicina ocidental, acontece pela ativação de um receptor sensorial dentro do músculo, que envia impulsos para a medula espinhal, que ativará o mesencéfalo e o sistema hipotalâmico-hipofisário (STUX e HAMMERSCHGAG, 2005). Os serviços pediátricos de tratamento da dor nos Estados Unidos da América (EUA) utilizam em seus atendimentos diários, as técnicas de terapia cognitivo-comportamental, biofeedback, antidepressivos, estimulação elétrica transcutânea (TENS) e acupuntura. De 43 instituições pesquisadas, 30% delas oferecem a acupuntura como técnica de eleição para o tratamento da dor. Um consenso do Instituto de Saúde dos EUA concluiu que a técnica de acupuntura é realmente eficaz no tratamento de certas formas de dor, incluindo a dor da endometriose. Estas abordagens são de grande valia, uma vez que a endometriose de início na adolescência pode levar ao consumo abusivo de analgésicos em longo prazo, causando sérios danos à saúde da mulher, estudos controlados são necessários para avaliar as outras diversas formas de tratamentos alternativos (GRECO, 2003). A endometriose é uma doença ginecológica que causa dor pélvica crônica, tendo a menstruação dolorosa, como sendo a queixa mais comum. Por ser a acupuntura uma técnica frequentemente utilizada para tratar a dor e várias condições ginecológicas, em um estudo envolvendo 67 mulheres com a finalidade de apurar a eficácia da acupuntura para reduzir a dor na endometriose, utilizando fitoterapia e acupuntura auricular, mostrou que dentre as técnicas da Medicina Tradicional Chinesa utilizadas, a acupuntura auricular é mais eficaz para reduzir a dor da menstruação dolorosa por endometriose, no entanto, estudos maiores, bem desenhados comparando acupuntura com as terapias convencionais são necessários para confirmar estes resultados (ZHU et al. 2011). Segundo Wayne et al. (2008), uma pesquisa envolvendo 18 pacientes com objetivo de avaliar a eficácia da acupuntura japonesa na redução dor pélvica crônica e melhoria da qualidade de vida em adolescentes com endometriose, utilizou um estilo de acupuntura japonesa desenvolvida por Shima e Manaka, em comparação com a Medicina Tradicional Chinesa típica (acupuntura). A acupuntura japonesa utiliza agulhas menores e inserções menos profundamente, com menor manipulação, sendo por essa razão bem aceita na população jovem. O estudo concluiu que o estilo japonês de a acupuntura pode ser uma forma de terapia eficaz, segura e bem tolerada para a endometriose relacionada com dor pélvica em adolescentes, porém, é necessário que novos sejam aplicados para avaliar efetivamente o estilo japonês de acupuntura nesta população. De acordo com Pai et al. (2006), a abordagem da técnica de acupuntura na clínica possibilita uma melhora na qualidade de vida das pacientes, uma vez que abre um leque de benefícios 11

12 como analgesia, relaxamento muscular, efeito anti-inflamatório, ansiolítico, antidepressivo e melhora a imunidade, sendo que os efeitos aparecem conjuntamente podendo interromper o ciclo da doença. Segundo Laufer et al. (2003), a endometriose não deve ser tratada de forma cirúrgica isoladamente, uma vez que a paciente pode apresentar resíduos microscópicos da doença. Estudos referem que tratamentos cirúrgicos isoladamente, tem recidiva comprovada de sintomatologia em aproximadamente 50% das mulheres adultas dentro de um ano. Segundo Laufer et al. (2003), citado por Sepulcri e Amaral (2007), quando o diagnóstico e o tratamento da endometriose são feitos precocemente, diminuem consideravelmente a progressão da doença. Em se tratando de endometriose pélvica, existem várias questões que ainda precisam de maiores esclarecimentos, especialmente nas adolescentes. Por exemplo, qual a fisiopatologia exata da doença, como fazer o diagnóstico de forma não invasiva, qual conduta tomar em uma adolescente filha de mulher com endometriose em estádio IV e infertilidade, se a adolescente possui endometriose, mas está assintomática, deve-se iniciar tratamento para prevenir infertilidade futura ou a conduta deve ser expectante, entre outras questões, ou seja, cada caso deve ser tratado de forma única. Um estudo realizado por Mainini et al. (2011), constatou que a acupuntura proporcionou resultado importante no alivio da dor por endometriose, diminuindo consideravelmente a ingestão da quantidade de analgésicos e colaborando sensivelmente com a qualidade de vida das pacientes avaliadas. Nesta pesquisa foram utilizadas agulhas de 25X15mm durante 20 minutos, num ciclo de 12 sessões com frequência de duas vezes por semana. Os pontos utilizados foram: VC4, VC6, BP6, F3, B17,1G4 e os pontos extraordinários Tytuo e Zigong. Ao termino de cada sessão o tratamento foi complementado com sessões de auriculoterapia, onde foram utilizados os pontos do Fígado, Baço, Útero, Rim, Shen men, Triplo aquecedor e Adrenal. Meissner et al. (2010), realizaram um estudo retrospectivo com a finalidade de avaliar a eficácia de uma terapia combinada de medicina tradicional chinesa e hipnoterapia (terapia de auto regulação sistêmica, SART), como um nova opção de tratamento para endometriose e sintomas associados. Ao final da pesquisa ficou constatado através de relatos das pacientes que houve uma redução substancial da dor, bem como as taxas de natalidade aumentaram em pacientes com terapia medicamentosa refratário á endometriose. Os autores sinalizam que estudos randomizados controlados para investigar a eficácia do SART são altamente justificáveis. Chen et al. (2008), utilizaram uma técnica de tratamento combinando acupuntura nos acupontos Xuehai (BP-10) e (Sanyinjiao BP-6) com metaloproteinase de matriz-2 em ratos com endometriose e obtiveram resultados considerados importantes sobre a inibição do nível de invasão do tecido ectópico da matriz extracelular, de forma a reduzir consideravelmente os focos de endometriose. Em um relato de caso, duas adolescentes cursando com quadro de endometriose relacionada com a dor pélvica crônica a mais de um ano, realizaram tratamento com acupuntura ao longo de 12 semanas e de aproximadamente 15 sessões. Ao final do tratamento relataram melhoras significantes na dor, bem como o melhoramento das dores de cabeça, náuseas e fadiga. Nenhum efeito adverso foi relatado, o que proporcionou uma evidência preliminar de que a acupuntura pode ser um tratamento aceitável e seguro para adolescentes com endometriose relacionada dor pélvica refratária aos medicamentos anti-endometriose padrão. O que se justifica que um estudo prospectivo, randomizado e controlado para essa população, seja realizado com o maior número possível de participantes (HIGHFIELD et al. 2006). Para Lundeberg e Lund (2008), a endometriose é uma causa comum de dor pélvica nas mulheres, principalmente na idade reprodutiva, essa afecção influencia negativamente as mulheres sobre a capacidade de trabalho, nas relações familiares e senso de valor. Segundo a 12

13 13 pesquisa, a acupuntura pode sim ser utilizada como um importante adjuvante no tratamento da dor da endometriose. Sun e Chen (2006), realizaram um estudo controlado com o objetivo de comparar os efeitos terapêuticos do uso da combinação de pontos Shu-Mu, método de agulhamento de rotina e tratamento da medicina ocidental, em pacientes com endometriose. A pesquisa revelou que as taxas totais efetivas foram semelhantes nos três grupos e que o grupo da combinação de pontos Shu-Mu foi superior aos outros grupos na melhoria da dismenorréia, menstruação irregular, dor lombar e desconforto anal, além disso, os níveis séricos de CA125 também foram significativamente menores. No grupo Shu-Mu foram utilizados os acupontos Ganshu, Pishu, Shenshu, Qimen, Zhangmen e Jingmen; no grupo de agulhamento de rotina os acupontos Hegu, Zhongji, Guanyuan e Sanyinjiao; ao grupo tratado com medicina ocidental foi administrado Danazol, via oral. Segundo Campiglia (2010), o tratamento da endometriose através da acupuntura, consistirá em harmonizar o sangue, cessar o sangramento, diminuir a estagnação, acalmar e nutrir o sangue, cessar a dor, mover e harmonizar o QI dos meridianos envolvidos. Dois quadros de principais de distúrbios energéticos são citados: - Calor e umidade: drenar o calor, dispersar a umidade e aumentar o transito e a circulação (F2, F3, IG4, BP6, VC3, E29 e VB26). - Estagnação de Qi e Xue: circular o sangue, dissolver a estagnação, promover transito de Chong Mai e Vaso Concepção ( F3, F8, VB34, BP6, BP10, VC3, E29, E36, B17, B23, B32, Yintan, Ext. Zigong). Alteroche e Navailh (1992), sugerem algumas orientações terapêuticas de acordo com síndrome existente: - O baço não segura o sangue: acrescer o Qi, reter o sangue (B17, B20, BP6, BP10, E36, F1). - Vazio de Yin dos Rins: fortificar o Yin e baixar o fogo (B17, B23, B52, R1 R2, R3, R6, R7, BP1, BP6, BP8, F1, F8, AM6, MC6, IG11). - Estagnação de Qi do Fígado: drenar o fígado, regular o Qi, vivificar o sangue (B17, B18, B19, B51, F2, F3, F14, VB20, VB34, E18, E34, E36, MC6, BP6, C5, AM10). - Insuficiência de sangue no fígado: alimentar e fortalecer o sangue do fígado (BP6, BP9, BP10, E36, B17, B18, B20, B21, F13, DM9, Ext1, Si Shen Cong, Ext 6). 8. Conclusão Estudos apontam para a endometriose como uma ginecopatologia de prevalência bastante elevada, especialmente em mulheres na idade reprodutiva portadoras de infertilidade e dor pélvica crônica, sua incidência está associada com a raça e as condições sócio-econômicas das pacientes, afetando principalmente as mulheres brancas e de melhor nível social. O impacto bio-psico-social desta doença intrigante e enigmática também é elevado, tanto em nível individual, como de saúde pública. A endometriose afeta a vida das mulheres de várias formas, dentre elas, a vida conjugal, que pode, por exemplo, ser prejudicada pelas excessivas queixas de dor nas relações sexuais e pela ausência de gravidez. Por outro lado, problemas sociais e no trabalho costumam ocorrer pelas queixas constantes de cólica menstrual, dor no baixo ventre e nas costas, causando sérios transtornos e prejuízos financeiros. O tratamento para esta patologia deve sempre ser individualizado, considerando não somente as evidências existentes em relação à eficiência dos diferentes regimes de tratamento, como também as demais variáveis determinantes do sucesso terapêutico. Em última instância, deve-se buscar a promoção da melhoria global na qualidade de vida das pacientes. O objetivo proposto por esta pesquisa foi verificar a eficácia da técnica de acupuntura no tratamento dessa afecção que tantos problemas vêm causando a população feminina. O estudo concluiu que a acupuntura aparece como uma excelente alternativa no tratamento da endometriose, por se tratar de um método capaz de produzir no organismo efeitos analgésicos,

14 14 anti-inflamatório e regulatório de hormônios, além da não produção de efeitos colaterais, aliviando os sintomas principalmente de dor, o que não é possível somente com a ingesta medicamentosa. Muitos dos casos de endometriose estão associados a processos aderenciais e à infertilidade, e para essas patologias a acupuntura também proporciona resultados bastante favoráveis, bem como para outras ginecopatologias. Além da acupuntura, a Medicina Tradicional Chinesa orienta para que as mulheres que cursam com sintomas dolorosos por endometriose, possam realizar atividades físicas e outras atividades corporais para ajudar no tratamento. Uma das indicações, desde que prazerosa, é a dança do ventre, atividade que movimenta bastante a parte pélvica e ajuda a aliviar os sintomas. Podem também ser utilizadas algumas ervas que ajudam no tratamento, assim como a prática da meditação e uma alimentação saudável. Formas que visam tratar a doença como um todo, proporcionando a mulher um entendimento maior sobre si mesma. 9. Referencias bibliográficas ABRÃO, Mauricio Simões; NEME, Rosa Maria e AVERBACH, Marcelo. Endometriose de septo retovaginal: doença de diagnóstico e tratamento específicos. Arq Gastroenterol. 2003, vol. 40, n. 3. ANDRADE, E.S.; PAULA, V.R.M.; PAULA, G.M. Teoria elucidativas da redução da dor pela eletroacupuntura. Soc. Bras. Fis. Acup. 2003, vol. 1, n. 2. ARAZAWA, Sidney Tomyo. Endometriose: a dor da infertilidade. Clínica VidaBemVinda, Disponivel em: < Acesso em 30/08/12.> ARRUDA, M. S.; CAMARGO, M. M. A.; CAMARGO JR, H. S. A.; TEIXEIRA, R. S. C. Endometriose profunda: aspectos ecográficos. Feminina, 2010, v. 38, n.10. AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P.; MARONNAUD, P.; MULLENS, E. Acupuntura em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Andrei, AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P. O diagnóstico na medicina chinesa. São Paulo: Andrei, BELLELIS, P.; JR, J. A. D.; PODGAEC, S.; GONZALES, M.; BARACAT, E. C.; ABRÃO, M. Simões. Aspectos epidemiológicos e clínicos da endometriose pélvica uma serie de casos. Rev. Assoc. Med. Bras. 2010, vol. 6, n. 2. BERBEL, B. Thomazelli.; PODGAEC, Sérgio; ABRÃO, M. Simões. Análise da associação entre o quadro clínico referido pelas pacientes portadoras de endometriose e o local de acometimento da doença. Rev. Med. São Paulo, 2008, vol. 87, n. 3. CABRITA, S. V.; MOTA, F.; GIL, M.; TORGAL, I.; OLIVEIRA, C. Endometriose: revisão temática. Revista de Obstetrícia e Ginecologia, 2004, vol. 27, n. 9. CAMPIGLIA, Helena. Dominio do Yin: da fertilidade à maternidade. São Paulo: Roca, CRICENTI, Serafim Vincenzo. Localização anatômica dos pontos de acupuntura. 2ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, CHEN, Y. F.; ZHANG, C. Y.; ZHANG, X. Y.; SUN, M. P.; ZHANG, Y.; HUANG, L.; JIANG, W. Y.; YANG, W. J.; KONG, W. G. Effects of acupuncture combined with medicine on expression of matrix metalloproteinase-2 in the rat of endometriosis. Zhongguo Zhen Jiu. 2008, vol. 28, n. 6 CHENG, Xinnong. Acupuntura e moxabustão chinesa. 2ª ed. São Paulo: Roca, FERREIRA, A. C.; FILHO, F. M.; NICOLAU, L. G. C.; LESTON, A. R.; MENDONÇA, J. V.; SERRANO, V. A. M.; BARRA, D. A.; OLIVEIRA, J. A. M. Contribuição da ultra-sonografia de alta frequência no diagnostico de endometrioma de parede abdominal: relato de caso. Rev Imagem, 2006, vol. 28, n. 3.

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