EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº DEPARTAMENTO ESTADUAL DE RODOVIAS-DER PROCESSO VIPROC Nº /2015

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1 EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº DEPARTAMENTO ESTADUAL DE RODOVIAS-DER PROCESSO VIPROC Nº /2015 LICITAÇÃO DO TIPO TÉCNICA E PREÇO, POR LOTE, PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA NECESSÁRIOS ÀS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS NO ÂMBITO DO ESTADO DO CEARÁ. CP DER/CCC 1

2 EDITAL DE LICITAÇÃO SUMÁRIO CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC...4 HORA, DATA E LOCAL...4 GLOSSÁRIO: DO OBJETO DA FONTE DE RECURSOS DA PARTICIPAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTAS TÉCNICAS E COMERCIAIS DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO ENVELOPE A DAS PROPOSTAS TÉCNICAS - ENVELOPE B DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE C DO PROCEDIMENTO DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA ADJUDICAÇÃO DOS PRAZOS DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DO ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS E FISCALIZAÇÃO DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DAS SUBCONTRATAÇÕES DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DA RESCISÃO DAS DEMAIS CONDIÇÕES...30 CP DER/CCC 2

3 ANEXO A TERMO DE REFERÊNCIA...32 ANEXO B CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO ANEXO C-PLANILHA DE PREÇOS ANEXO D - MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL ANEXO E MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AOS LOCAIS DO SERVIÇO ANEXO F - MODELO DE DECLARAÇÃO EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA ANEXO G MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA ANEXO H MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA - GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO ANEXO I - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL ANEXO J MINUTA DO CONTRATO ANEXO J 1 ANEXO DA MINUTA DO CONTRATO ANEXO K-COMPOSIÇÃO DA PARCELA DE BDI ANEXO L-PLANILHA DE ENCARGOS SOCIAIS CP DER/CCC 3

4 CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N DER/CCC VIPROC - PROCESSO Nº /2015 LICITAÇÃO DO TIPO TÉCNICA E PREÇO POR LOTE, PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA NECESSÁRIOS ÀS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS NO ÂMBITO DO ESTADO DO CEARÁ. A Comissão Central de Concorrências, designada pelo Decreto Nº , de 26 de abril de 2015 em nome do DEPARTAMENTO ESTADUAL DE RODOVIAS - DER divulga para conhecimento do público interessado que na hora, data e local adiante indicados neste Edital, em sessão pública, receberá os Documentos de Habilitação e Propostas Técnicas e Comerciais, para o objeto desta Concorrência Pública, do tipo Técnica e Preço em Regime de Empreitada por Preço Unitário, mediante as condições estabelecidas no presente instrumento convocatório, que se subordina às normas gerais da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações. HORA, DATA E LOCAL Os envelopes opacos contendo os Documentos de Habilitação e as Propostas Técnicas e Comerciais deverão estar lacrados e poderão ser entregues pessoalmente ou via postal, na sede da Comissão Central de Concorrências, a partir da publicação do Aviso de Licitação ou na sessão pública marcada para às 09h30min do dia 19 de novembro de 2015 na sala de reuniões da Comissão Central de Concorrências localizada na Central de Licitações do Governo do Estado do Ceará, na Av. José Martins Rodrigues nº 150, Centro Administrativo Bárbara de Alencar - Edson Queiroz CEP Fortaleza Ceará. Telefones: (85) e (85) Fax (85) GLOSSÁRIO: Sempre que as palavras ou siglas indicadas abaixo aparecerem neste Edital, ou em qualquer de seus anexos, terão os seguintes significados: COMISSÃO ou CCC: Comissão Central de Concorrências; CONTRATANTE/ADMINISTRAÇÃO: - DER; CONTRATADA: Empresa vencedora desta licitação em favor da qual for adjudicado o seu objeto; FISCALIZAÇÃO: - DER ou preposto(s) devidamente credenciado(s) para a realização da fiscalização objeto desta licitação; CP DER/CCC 4

5 GESTOR DO CONTRATO: Representante do DER para a companhar a execução do contrato. LICITANTE/PROPONENTE: Empresa que apresenta propostas para o certame; PGE : Procuradoria-Geral do Estado; SEPLAG: Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará; CREA: Conselho Regional de Engenharia E Agronomia CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo LOTE: Cada parcela do objeto da licitação correspondente a uma proposta específica, podendo a licitante cotar um ou mais lotes, a seu critério, e devendo cotá-lo em seu quantitativo integral. 1. DO OBJETO 1.1. Constitui objeto desta licitação a contratação de empresa para ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA NECESSÁRIOS ÀS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS NO ÂMBITO DO ESTADO DO CEARÁ, devidamente especificados nos quadros dispostos no subitem 2.1 e nos Anexos A (Termo de Referência) e C (Planilha de Preços) partes integrantes deste edital, independente de transcrição em regime de empreitada por preço unitário 1.2. Os serviços serão executados de acordo com as condições estabelecidas neste Edital e seus ANEXOS. 2. DA FONTE DE RECURSOS 2.1. O objeto desta Concorrência Pública será pago com recursos orçamentários do Tesouro do Estado, no valor global estimado de R$ ,00 (Onze milhões, oitocentos e vinte mil reais), com a seguinte dotação orçamentária: Elaboração de Estudos, Planos e Projetos Rodoviários Diversos; Elemento de Despesa: Serviços de Consultoria, ADR 01; Fonte: 00 Recursos Ordinários LOTE ESPECIFICAÇÃO KM I PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS VALOR POR KM - R$ VALOR ESTIMADO - R$ , ,00 CP DER/CCC 5

6 II PROJETOS DE RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS PROJETO DE ADEQUAÇÃO, MELHORAMENTOS E DUPLICAÇÃO , , , ,00 VALOR TOTAL ,00 3. DA PARTICIPAÇÃO 3.1. Poderá participar desta Concorrência Pública todo e qualquer empresário individual ou sociedade regularmente estabelecida no país, que seja especializada no objeto da licitação, e que satisfaça a todas as exigências do presente Edital, especificações e normas, de acordo com os anexos relacionados, partes integrantes deste Edital, independente de transcrição Respeitadas as demais condições legais e as constantes deste Edital, poderão participar da presente licitação, empresas brasileiras ou consórcio A admissão à participação de consórcios obedecerá aos subitens a seguir: As empresas consorciadas apresentarão instrumento público ou particular de compromisso de constituição de consórcio, com a indicação do nome do consórcio e da empresa líder, que será responsável principal, perante a CONTRATANTE, pelos atos praticados pelo consórcio, sem prejuízo da responsabilidade solidária das empresas consorciadas. A empresa líder terá poderes para requerer, transferir, receber e dar quitação, subscrevendo em nome do Consórcio todos os atos referentes à execução do Contrato Declaração de que o consórcio não terá sua constituição ou forma modificada sem a prévia aprovação da CONTRATANTE durante o processamento e julgamento do procedimento licitatório pertinente Indicação dos compromissos e obrigações, bem como o percentual de participação de cada empresa no consórcio, em relação ao objeto da licitação O prazo de duração do consórcio deverá coincidir com a data de vigência ou execução dos serviços objeto do contrato administrativo licitado O consórcio apresentará, em conjunto, a documentação individualizada de cada empresa, relativa à habilitação jurídica, técnica, qualificação trabalhista, econômicofinanceira e de regularidade fiscal e trabalhista. CP DER/CCC 6

7 As empresas consorciadas poderão somar os seus quantitativos técnicos, para atender integralmente ao solicitado no subitem do Edital e para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação O índice econômico-financeiro citado na alínea a do subitem , deverá ser comprovado por cada empresa integrante do consórcio Uma empresa não poderá participar da licitação isoladamente e em consórcio simultaneamente, nem em mais de um consórcio Obrigação do consórcio de apresentar, antes da assinatura do Contrato para a prestação dos serviços, o Termo de Constituição do Consórcio, devidamente registrado, na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos, de acordo com o que estabelece o Art. 33 da Lei nº 8.666/93 e alterações Responsabilidade solidária das empresas consorciadas, perante a CONTRATANTE, pelas obrigações e atos do consórcio, tanto durante as fases da licitação quanto na execução do contrato Compromisso de que o Consórcio não se constitui nem se constituirá em pessoa jurídica diversa de seus integrantes e de que o consórcio não adotará denominação própria Não poderão participar da presente licitação, empresas que sejam consideradas inidôneas ou suspensas para participar de licitação em qualquer órgão/entidade governamental ou que estejam em recuperação judicial ou em processo de falência, sob concurso de credores, em dissolução ou em liquidação É vedada a participação de empresas cujos representantes legais ou sócios sejam servidores públicos dos órgãos e entidades da Administração Pública do Estado do Ceará, inclusive Fundações instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público Estadual, como LICITANTE, direta ou indiretamente, por si ou por interposta pessoa, nos procedimentos licitatórios Não será permitida a participação de mais de uma empresa sob o controle acionário de um mesmo grupo de pessoas físicas ou jurídicas As licitantes deverão proceder, antes da elaboração das propostas, à verificação minuciosa de todos os elementos fornecidos, comunicando por escrito à CCC, até 05 (cinco) dias úteis antes da reunião de abertura da licitação, os erros, dúvidas e/ou omissões porventura observados. A não comunicação no prazo acima estabelecido, implicará na tácita aceitação dos elementos fornecidos, não cabendo, em nenhuma hipótese, qualquer reivindicação posterior com base em imperfeições, incorreções, omissões ou falhas. CP DER/CCC 7

8 3.8. A Licitante poderá adquirir o Edital gratuitamente em meio magnético na PGE/CCC ou pela internet no endereço ou Caso a licitante opte pela aquisição do Edital em meio magnético deverá fornecer 01 (um) CD/DVD virgem ou pen drive A empresa interessada em participar da presente licitação que obtiver gratuitamente o Edital pela internet deverá formalizar o interesse de participar através de comunicado expresso diretamente à Comissão Central de Concorrências, através do ccc@pge.ce.gov.br ou através do fax (085) , informando os seguintes dados: N do Edital, Nome da Empresa, CNPJ, Endereço, Fone, Fax, e Pessoa de Contato As respostas às consultas formuladas pelos Concorrentes à Comissão Central de Concorrências, passarão a ser parte integrante do Edital e serão encaminhadas às empresas que tenham cumprido o disposto no subitem 3.9 e serão divulgadas através do site: A Comissão Central de Concorrências não se responsabilizará pela entrega de esclarecimentos ou adendos que possam ocorrer no Edital, caso o licitante não proceda conforme estabelecido no subitem Para participar da presente licitação, as licitantes deverão prestar garantia de manutenção de proposta conforme segue: Que seja prestada a garantia de manutenção da proposta correspondente a 1%(hum por cento) do valor(es) do(s) lote(s) que a licitante venha a concorrer, estimado(s) no subitem deste edital, a ser recolhido através do Documento de Arrecadação Estadual DAE, código 7358, cujo comprovante de recolhimento deverá ser apresentado ao Núcleo Financeiro do CONTRATANTE, que emitirá o respectivo recibo A garantia de manutenção da proposta, quando não recolhida em moeda corrente nacional, mas, em qualquer outra das modalidades previstas a seguir, terá o prazo de validade de 120 (cento e vinte) dias, contado da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Técnicas e Comerciais e deverá ser recolhida ao Núcleo Financeiro do CONTRATANTE, no prazo acima indicado: a) Caução em dinheiro ou em Títulos da Dívida Pública, vedada a prestação de garantia mediante Títulos da Dívida Agrária. b) Fiança bancária (ANEXO F - MODELO DA CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA GARANTIA DE MANUTENÇÃO DA PROPOSTA); c) Seguro-garantia A garantia de manutenção de proposta será liberada até 05 (cinco) dias úteis após esgotadas as fases de habilitação (Documentos de Habilitação) ou de classificação (Propostas Técnicas e Comerciais), para as empresas inabilitadas ou desclassificadas, CP DER/CCC 8

9 respectivamente, ou após a adjudicação, exceto para a vencedora da licitação, que será liberada até 5 dias úteis, após a data de assinatura de Contrato Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela LICITANTE/PROPONENTE, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente, através da aplicação em Caderneta de Poupança, calculada pro rata die No caso da GARANTIA DE MANUTENÇÃO DA PROPOSTA vir a vencer durante o processamento da licitação, a mesma deverá ser prorrogada e revalidada até a conclusão do certame. A manifestação de prorrogação e revalidação da garantia deverá ser entregue, pela licitante, a via original, no Setor Financeiro da CONTRATANTE com o envio da cópia para a Comissão Central de Concorrências. A falta de manifestação libera o licitante, excluindo o do certame licitatório. 4. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTAS TÉCNICAS E COMERCIAIS 4.1. Os Documentos de Habilitação, em 01 (uma) via e as Propostas Técnicas e Comerciais, em 02 (duas) vias, deverão ser entregues digitados, contidos em invólucros opacos e fechados de tal forma que torne detectável qualquer intento de violação de seu conteúdo, estes trazendo na face o seguinte sobrescrito, respectivamente: ENVELOPE A - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº DER ENVELOPE A - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO NOME DO LICITANTE ENVELOPE B - PROPOSTAS TÉCNICAS COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº DER ENVELOPE B PROPOSTAS TÉCNICAS NOME DO LICITANTE Nº DO LOTE(S) ENVELOPE C - PROPOSTAS COMERCIAIS COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº DER ENVELOPE C PROPOSTAS COMERCIAIS NOME DO LICITANTE Nº DO LOTE(S)... CP DER/CCC 9

10 4.2. É obrigatória a assinatura de quem de direito da PROPONENTE na PROPOSTAS TÉCNICAS E COMERCIAIS Os Documentos de Habilitação e as Propostas Técnicas e Comerciais deverão ser apresentados por preposto da LICITANTE/PROPONENTE com poderes de representação legal, através de procuração pública ou particular com firma reconhecida. A não apresentação não implicará em inabilitação, no entanto, o representante não poderá pronunciar-se em nome da LICITANTE/PROPONENTE, salvo se estiver sendo representada por um de seus dirigentes, que comprove tal condição através de documento legal Qualquer pessoa poderá entregar os Documentos de Habilitação e as Propostas Técnicas e Comerciais de mais de uma LICITANTE/PROPONENTE, porém, nenhuma pessoa, ainda que munida de procuração, poderá representar mais de uma LICITANTE/PROPONENTE junto à COMISSÃO, sob pena de exclusão sumária das LICITANTES/PROPONENTE representadas. 5. DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO ENVELOPE A 5.1. Os Documentos de Habilitação deverão ser apresentados da seguinte forma: a) Em originais ou publicação em Órgão Oficial, ou, ainda, por qualquer processo de cópia autenticada em Cartório; b) Dentro do prazo de validade, para aqueles cuja validade possa expirar. Na hipótese de o documento não conter expressamente o prazo de validade, deverá ser acompanhado de declaração ou regulamentação do órgão emissor que disponha sobre a validade do mesmo. Na ausência de tal declaração ou regulamentação, o documento será considerado válido pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de sua emissão; c) Rubricados e numerados sequencialmente, da primeira à última página, de modo a refletir seu número exato; d) A eventual falta de numeração ou a numeração incorreta poderá ser suprida pelo representante da LICITANTE/PROPONENTE na sessão de abertura dos documentos de habilitação. e) Agrupados para cada exigência do Edital, através de CAPAS SEPARATÓRIAS que definam claramente a destinação de cada DOCUMENTO para cada item e subitem; f) No caso de um mesmo DOCUMENTO comprovar mais de uma exigência do Edital, deverão ser apresentadas tantas cópias quantas forem necessárias para integrar separadamente o agrupamento objeto da comprovação. CP DER/CCC 10

11 g. Os documentos apresentados deverão ser obrigatoriamente, da mesma sede, ou seja, se da matriz, todos da matriz, se de alguma filial, todos da mesma filial, com exceção dos documentos que são válidos para matriz e todas as filiais. Caso a Empresa seja vencedora, o Contrato será celebrado com a sede que apresentou a documentação Os Documentos de Habilitação consistirão de: HABILITAÇÃO JURÍDICA Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, ou último aditivo consolidado, devidamente registrado, em se tratando de empresário individual e sociedades empresárias, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de ata da assembleia que elegeu seus atuais Administradores. Em se tratando de sociedades simples, Ato Constitutivo acompanhado de prova da Diretoria em exercício REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA Prova de inscrição na: a) Fazenda Federal (CNPJ); b) Fazenda Estadual (CGF) ou documento comprobatório de isenção, emitido por órgão competente ou Fazenda Municipal Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da LICITANTE: a) A comprovação de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional será efetuada mediante a apresentação da Certidão expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil- RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, referente a todos os tributos e à Dívida Ativa da União-DAU por elas administrados, inclusive o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS b) A comprovação de quitação para com a Fazenda Estadual deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Estadual, ou, na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Estadual e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Estado, emitida pela Procuradoria Geral do Estado; c) A comprovação de quitação para com a Fazenda Municipal deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Municipal, ou, na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Municipal e de Certidão Negativa/Positiva com CP DER/CCC 11

12 Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Município, emitida pela Procuradoria Geral do Município. c.1) As empresas participantes desta licitação obedecerão ao que determina a legislação específica do MUNICÍPIO do domicílio da licitante. c.2). Para os municípios que emitem prova de regularidade para com a Fazenda Municipal em separado, as proponentes deverão apresentar as duas certidões, isto é, Certidão sobre Tributos Imobiliários e Certidão de Tributos Mobiliários. c.3). Caso a proponente não possua imóvel cadastrado em seu nome, deverá apresentar declaração ou documento emitido pela Prefeitura, indicando esta situação Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, através de Certificado de Regularidade do FGTS CRF, emitida pela Caixa Econômica Federal A comprovação da inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho deverá ser feita através da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas ou da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos efeitos da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas CNDT QUALIFICAÇÃO TÉCNICA Prova de inscrição ou registro da LICITANTE/PROPONENTE junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU),da localidade da sede da LICITANTE/PROPONENTE A Qualificação Técnica da LICITANTE/PROPONENTE será avaliada por meio da Capacitação Técnico-Operacional e capacitação Técnico-Profissional Comprovação da capacidade técnico-operacional da empresa licitante para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, com o objeto desta licitação, a ser feita por intermédio de Atestados ou Certidões fornecida(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, em que figurem o nome da empresa concorrente na condição de contratada, devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo, cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica tenha(m) sido: a) Elaboração Projetos de Pavimentação de Rodovias para o lote I ; b) Elaboração de Projetos de Restauração de Rodovias e elaboração de Projetos de Duplicação e Melhoramento de Rodovias para o lote II. CP DER/CCC 12

13 Comprovação da LICITANTE/PROPONENTE possuir como Responsável(is) Técnico(s) ou em seu quadro permanente, na data prevista para entrega dos documentos, profissional(is) de nível superior, reconhecido(s) pelo CREA ou CAU, detentor(es) de CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO, que comprove(m) a execução dos serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação e cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica tenha(m) sido: a) Elaboração Projetos de Pavimentação de Rodovias para o lote I b) Elaboração de Projetos de Restauração de Rodovias e elaboração de Projetos de Duplicação e Melhoramento de Rodovias para o lote II No caso do profissional de nível superior não constar da relação de responsáveis técnicos junto ao CREA ou CAU, o acervo do profissional será aceito, desde que ele demonstre ser pertencente ao quadro permanente da empresa através de um dos seguintes documentos: Entende-se, para fins deste Edital, como pertencente ao quadro permanente ou responsável técnico: a) O empregado, comprovando-se o vínculo empregatício através de cópia da ficha ou livro de registro de empregado ou cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS. b) O sócio, comprovando-se a participação societária através de cópia do Contrato Social. c) Se rá admiti da a compro va çã o do víncul o pro fi ssi onal po r meio de contra to de presta ção de se rviços, cele bra do de aco rdo com a legislação civil comum Quando a CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA ou CAU não explicitar com clareza os serviços objeto do Acervo Técnico, esta deverá vir acompanhada do seu respectivo Atestado, devidamente registrado e reconhecido pelo CREA ou CAU Deverão constar, preferencialmente, dos atestados de capacidade técnica, ou das certidões expedidas pelo CREA ou CAU, em destaque, os seguintes dados: data de início e término dos serviços; local de execução; nome do contratante e da CONTRATADA; nome dos responsáveis técnicos, seus títulos profissionais e números de registros no CREA ou CAU; especificações técnicas dos serviços e os quantitativos executados Não serão aceitos CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou ATESTADOS de Execução, Fiscalização, Supervisão, Gerenciamento, Controle Tecnológico ou Assessoria Técnica de Obras. CP DER/CCC 13

14 Declaração de visita ao local dos serviços emitido pela PROPONENTE, de que esta visitou o local onde serão executados os serviços, tomando conhecimento de todos os aspectos que possam influir direta ou indiretamente na execução dos mesmos, conforme ANEXO E MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DOS SERVIÇOS Caso a licitante não queira participar da visita, deverá apresentar em substituição ao Atestado de Visita, declaração formal assinada pelo responsável técnicos sob as penalidades da lei, que tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes a natureza dos trabalhos, que assume total responsabilidade por esse fato e que não utilizará deste, para quaisquer questionamentos futuros que ensejam avenças técnicas ou financeiras com o DER DA QUALIFICAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA A avaliação para todas as licitantes será apurada através da apresentação do Índice de Liquidez Geral (LG) a seguir definido, calculado com 02 (duas) casas decimais, sem arredondamentos. A fonte de informação dos valores considerados deverá ser o Balanço Patrimonial, apresentado na forma da lei. Tratando-se de Sociedade Anônima, deverão ser apresentadas as Demonstrações Contábeis por meio de uma das seguintes formas: publicação em Diário Oficial, publicação em jornal de grande circulação, ou ainda, através de cópia autenticada das mesmas. Os demais tipos societários e o empresário individual deverão apresentar cópia autenticada do Balanço Patrimonial, registrado na Junta Comercial da sede da licitante ou em outro órgão equivalente: a)liquidez Geral (LG): ( Ativo Circulante + Re alizavel a Longo Pr azo) LG 1,20 ( Passivo Circulante + Exigivel a Longo Pr azo) Certidão negativa expedida pelo Cartório Distribuidor de Falência ou de Recuperação Judicial do local da sede da PROPONENTE, com data de expedição não superior a 60 (sessenta) dias, quando não houver prazo de validade expresso no documento Comprovante de depósito de garantia de manutenção de proposta, conforme previsto no subitem 3.11, respeitado o prazo previsto no subitem deste Edital QUALIFICAÇÃO TRABALHISTA Declaração da licitante, comprovando o fiel cumprimento das recomendações trazidas pelo art. 7º da Constituição Federal, inciso XXXIII, isto é, que não utiliza trabalho de menores de 18 (dezoito) anos na execução de serviços perigosos ou insalubres, nem de menores de 16 (dezesseis) anos para trabalho de qualquer natureza, de acordo com o ANEXO F- MODELO DE DECLARAÇÃO EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA. CP DER/CCC 14

15 5.3. A LICITANTE deverá fornecer, a título de informação, endereço, número de telefone, fax, e pessoa de contato, preferencialmente local. A ausência desses dados não a tornará inabilitada. 6. DAS PROPOSTAS TÉCNICAS - ENVELOPE B 6.1. As licitantes deverão apresentar PROPOSTA TÉCNICA em 02 (duas) vias, em papel personalizado da empresa, atendendo às condições estabelecidas neste Edital, contendo a razão social, nome e número da carteira de identidade e assinatura de seu representante A Proposta Técnica conterá: a) Carta de apresentação da proposta técnica assinada pelo responsável da proponente; b) Documentos relativos ao conhecimento do problema, metodologia e organização dos trabalhos, equipe técnica e experiencia da empresa, conforme descritos abaixo: I - METODOLOGIA E ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS 6.3. Deverá ser apresentada através de Plano de Trabalho, equipamentos e recursos técnicos e de informática a utilizar; métodos de gestão que garanta a qualidade dos serviços; organização da equipe técnico-administrativa que os executará e demais informações concernentes. Ainda deverá ser incluída, a descrição dos produtos que fornecerá, quantificando-os e dimensionando-os, tais como: documentos, relatórios, desenhos etc Abrangerá este Plano, os seguintes tópicos: a) Programação para os trabalhos: b) Estrutura técnico-administrativa: II - EQUIPE TÉCNICA 6.5. Deverá ser apresentada uma relação nominal dos profissionais de níveis superior e médio que comporão a equipe técnica, necessários à execução dos serviços licitados, acompanhada da indicação das funções que exercerão nessa equipe, devendo nela ser incluídos profissionais com experiência comprovada na execução de serviços semelhantes aos ora licitados A equipe técnica mínima para elaboração do projeto deverá ser composta de: CP DER/CCC 15

16 a) Engenheiro Civil ou Arquiteto Coordenador com experiência mínima de 10 anos em projeto Final de Engenharia Rodoviária; b) Engenheiro civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Estudos e Projetos na área de geometria (Projeto Geométrico, de Terraplenagem, de Travessia Urbanas, Segurança Viárias, Interseções e Obras Complementares) c) Engenheiro civil com experiência mínima de 05 anos em Hidrologia e Drenagem; d) Engenheiro civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em estudos e Projetos de Pavimentação/Restauração de pavimentos; e) Engenheiro Civil, Arquiteto, Geólogo, Geógrafo ou outro profissional de nível superior, com experiência mínima de 03 anos em projetos de proteção sócio-ambiental; f) Topógrafo com experiência mínima de 05 anos; g) Laboratorista com experiência mínima de 05 anos Os técnicos de nível superior deverão apresentar carteira de habilitação técnico profissional e declaração individual autorizando a sua inclusão na equipe. A falta da documentação implicará em prejuízo na avaliação do item Para efeito de julgamento da EQUIPE TÉCNICA serão considerados apenas os técnicos acima requeridos O tempo de experiência dos profissionais envolvidos na equipe técnica, será considerado a partir da efetiva participação do profissional com a(s) atividade(s) solicitada(s). A comprovação para os profissionais de nível superior será através de atestado de acervo técnico devidamente registrado no CREA ou CAU e para os demais profissionais através de comprovação de registro de atividade em carteira profissional de trabalho A licitante apresentará, também, declaração de que não haverá substituição na equipe técnica, ressalvados os casos de força maior, submetidos à prévia aprovação do DER A licitante deverá comprovar que pelo menos 60% da equipe técnica pertence ao quadro permanente da empresa conforme subitem alíneas a, b e c III - EXPERIÊNCIA ANTERIOR A licitante deverá comprovar a experiência, em serviços correlatos aos licitados, através de atestados, devidamente certificados pelo CREA ou CAU, que demonstrem a efetiva participação da empresa e/ou de seu(s) responsável(eis) técnico(s) na elaboração de Projetos de Engenharia Rodoviária executado para órgão público estadual ou federal. CP DER/CCC 16

17 6.13. A Comissão de Análise poderá solicitar, a qualquer licitante esclarecimentos adicionais a documentos constantes da Proposta Técnica, os quais deverão ser fornecidos no prazo improrrogável de 02 dias, sob pena de desconsideração dos dados neles previstos quando da pontuação da Proposta Técnica. 7. DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE C 7.1. As Propostas Comerciais conterão, no mínimo: a) Carta-Proposta de Preço, conforme disposto no ANEXO D-MODELO DE CARTA PROPOSTA COMERCIAL, contendo nome da empresa Licitante/Proponente, endereço e CNPJ; b) No caso de consórcio, o nome das empresas consorciadas com seus respectivos endereços e CNPJ; c) Indicar expressamente o prazo de validade da proposta, o qual não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias, contados da data da apresentação dos documentos da habilitação e propostas; c.1.fica o licitante ciente sobre a necessidade de manifestar-se acerca da concordância da prorrogação e revalidação da proposta, antes do vencimento da mesma, por igual e sucessivo período. A falta de manifestação libera o licitante, excluindo-o do certame licitatório. c.2. Em situação em que a proposta vença antes da sessão pública de abertura da mesma a não prorrogação e revalidação por parte do licitante resulta em sua não abertura, passando a condição de inválida. c.3. No caso da proposta vir a vencer após a abertura dos preços, a mesma deverá ser prorrogada e revalidada até a contratação, sob pena de exclusão do presente certame. d) O prazo de execução dos serviços, e) Proposta devidamente assinada por diretores da empresa licitante ou representante legal, f) Preço unitário e preço global dos mesmos, em algarismos arábicos e por extenso, expresso em Real Proposta comercial completa em meio magnético na extensão.ods (BrOffice.org Calc),.xls /.xlsx (Microsoft Excel), com arredondamento de duas casas decimais, não sendo motivo de desclassificação a sua não apresentação. CP DER/CCC 17

18 7.3. Acompanharão obrigatoriamente as propostas Comerciais como partes integrantes da mesma, os seguintes anexos os quais deverão conter o nome da LICITANTE/PROPONENTE, a assinatura e o título profissional do técnico responsável pela LICITANTE/PROPONENTE que os elaborou, e o número da Carteira do CREA ou CAU deste profissional: Planilha de Orçamento, contendo Preço Global do(s) lote(s), conforme ANEXO C PLANILHA DE PREÇOS, contendo todos os custos necessários à execução do objeto Cronograma Físico-Financeiro conforme o ANEXO B MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO, não se admitindo parcela na forma de pagamento antecipado Planilha analítica de encargos sociais (conforme modelo ANEXO L-PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS).neste Anexo o percentual referente ao INSS deverá ser igual a Zero Composição da parcela de BDI(conforme ANEXO K- BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS-B.D.I.) Os tributos referentes ao IRPJ e CSLL não deverão integrar o cálculo do BDI, nem tampouco a planilha de custo direto, por se constituírem em tributos de natureza direta e personalística, que oneram pessoalmente o Contratado, não devendo ser repassado à CONTRATANTE, como também os custos de mobilização e desmobilização de canteiros Correrão por conta da PROPONENTE vencedora todos os custos que porventura deixar de explicitar em sua proposta Os valores da PLANILHA DE PREÇOS (ANEXO C) elaborada pelo DER são considerados valores limites máximos Assim, cada LICITANTE/PROPONENTE deve observá-los quando da apresentação de sua Proposta Comercial Tendo em vista que a presente licitação trata de EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, o ANEXO C PLANILHA DE PREÇOS, deverá ser seguido integralmente sendo desclassificada a empresa que omiti-los por qualquer razão, atentando para que o preço total da proposta da LICITANTE não seja superior ao estabelecido no subitem A LICITANTE deverá fornecer a ficha de dados da pessoa que irá assinar o Contrato, caso a empresa seja declarada vencedora do deste certame, conforme ANEXO I - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL. A ausência dessa ficha não o tornará desclassificado AS PROPOSTAS COMERCIAIS deverão ser rubricadas e numeradas sequencialmente, da primeira a última folha, de modo a refletir o seu número exato. CP DER/CCC 18

19 7.7. A eventual falta de numeração ou numeração incorreta, não será motivo de desclassificação, porém será suprida pelo representante da licitante na sessão de abertura das propostas. 8. DO PROCEDIMENTO 8.1. Os trabalhos da sessão pública para recebimento dos Documentos de Habilitação e Propostas Técnicas e Comerciais obedecerão aos trâmites estabelecidos nos subitens seguintes: Na presença das PROPONENTES e demais pessoas que quiserem assistir à sessão, a COMISSÃO receberá os invólucros devidamente fechados, contendo os Documentos de Habilitação e as Propostas Técnicas e Comerciais Para a boa conduta dos trabalhos, cada LICITANTE deverá se fazer representar por, no máximo, 2 (duas) pessoas Os membros da COMISSÃO e pelo menos 02 (dois), escolhidos entre os presentes como representantes das PROPONENTES, rubricarão todas as folhas dos Documentos de Habilitação e os lacres das Propostas Técnicas e Comerciais apresentados Recebidos os envelopes " A " DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO; " B " PROPOSTAS TÉCNICAS E C - PROPOSTAS COMERCIAIS, proceder-se-á a abertura daqueles referentes à documentação de habilitação A COMISSÃO poderá, a seu exclusivo critério, proclamar, na mesma sessão, o resultado da habilitação, ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados Proclamado o resultado da habilitação, e decorrido o prazo para interposição de recurso, ou no caso de renúncia do direito recursal, a COMISSÃO procederá a abertura das Propostas Técnicas das LICITANTES habilitadas A COMISSÃO poderá, a seu exclusivo critério, proclamar, na mesma sessão, o resultado das Propostas Técnicas, ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados Proclamado o resultado das Propostas Técnicas, e decorrido o prazo para interposição de recurso, ou no caso de renúncia do direito recursal, a COMISSÃO procederá a abertura das Propostas Comerciais das LICITANTES habilitadas e classificadas na técnica A COMISSÃO poderá, a seu exclusivo critério, proclamar, na mesma sessão, o resultado das Propostas Comerciais, declarando os(as) vencedores(as) do presente certame ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados. CP DER/CCC 19

20 A COMISSÃO devolverá os envelopes de Propostas Técnicas e Comerciais às LICITANTES inabilitadas se não houver recursos ou, se houver, após sua denegação A COMISSÃO devolverá os envelopes de propostas Comerciais às licitantes desclassificadas na técnica se não houver recursos ou, se houver, após sua denegação De cada sessão realizada será lavrada a respectiva ata circunstanciada, a qual será assinada pela COMISSÃO e pelos representantes das LICITANTES O resultado de julgamento final da Licitação será comunicado na mesma sessão ou posteriormente através de notificação aos interessados É facultado à COMISSÃO, de ofício ou mediante requerimento do interessado, em qualquer fase da licitação realizar diligências, destinadas a esclarecer ou complementar a instrução do processo Das decisões proferidas pela CCC, caberão recursos nos prazos e condições estabelecidos no art. 109, da Lei Federal n 8.666/93, que deverão ser registrados no protocolo da Central de Licitações da Procuradoria Geral do Estado-PGE Os recursos deverão ser dirigidos ao Governador do Estado do Ceará, através da CCC, interpostos mediante petição datilografada/digitada, devidamente arrazoada e subscrita pelo representante legal da recorrente, que comprovará sua condição como tal Os recursos, em qualquer das fases da licitação, quando ocorrerem, serão interpostos e julgados com estrita observância da Lei das Licitações, nº 8.666/93, art Os recursos deverão ser entregues a CCC no prazo legal, não sendo conhecidos os interpostos fora dele. 8.3.Ocorrendo a(s) inabilitação(ões) ou a(s) desclassificação(ões) das propostas de todas as licitantes a Comissão, nos termos do art. 48, 3º da Lei Federal nº 8.666/93, poderá fixar às participantes o prazo de 8(oito) dias úteis para apresentação de novos documentos ou novas propostas, escoimadas das causas que as inabilitaram ou as desclassificaram Após a entrega dos invólucros contendo os Documentos de Habilitação e das Propostas Técnicas e Comerciais, nenhum documento adicional será aceito ou considerado no julgamento, e nem serão permitidos quaisquer adendos, acréscimos ou retificações A COMISSÃO manterá sob sua guarda até o final desta licitação, os envelopes contendo as propostas técnicas e comerciais das empresas inabilitadas, bem como as propostas comerciais das empresas desclassificadas na técnica, que não estiverem representadas legalmente na sessão em que foi proferido o resultado da habilitação/inabilitação e CP DER/CCC 20

21 classificação/desclassificação da proposta técnica. Transcorrido esse prazo sem que os citados envelopes tenham sido resgatados, estes serão expurgados pela Comissão. 9. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO 9.1. A responsabilidade pelas informações, pareceres técnicos, jurídicos e econômicos exarados na presente Concorrência Pública é exclusiva da equipe técnica do Órgão/Entidade de onde a mesma é originária. A AVALIAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO ENVELOPE A 9.2. A habilitação será julgada com base nos Documentos de Habilitação apresentados, observadas as exigências pertinentes à Habilitação Jurídica, Regularidade Fiscal, Trabalhista, Qualificação Técnica, Qualificação Econômica- Financeira e Qualificação Trabalhista Será inabilitada a licitante que deixar de apresentar qualquer um dos documentos exigidos no ENVELOPE A, ou apresentá-los em desacordo com as exigências do presente edital. B AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS ENVELOPE B 9.3. Nessa fase, serão avaliadas as Propostas Técnicas das licitantes habilitadas quanto ao atendimento às condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos em conformidade com as instruções constantes do Edital Será atribuída pela Comissão Técnica instituída pelo DER a Nota Técnica (NT), variando de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, observados, basicamente: Metodologia e Organização - nota máxima 35 (trinta e cinco) pontos, sendo: a) Programação para os trabalhos - valor máximo - 10,0 pontos; b) Estrutura técnico-administrativa - valor máximo - 25,0 pontos Equipe Técnica - nota máxima, 45 (quarenta e cinco) pontos, sendo que a quantificação da pontuação relativa à equipe técnica, responsável e alocada efetivamente no projeto será assim discriminada: a) Engenheiro Civil ou Arquiteto Coordenador - máximo de 15 pontos. a.1. Experiência abaixo de 10 anos - 0 pontos. a.2. Experiência de 10 ou mais anos - 10 pontos, acrescidos de 1 ponto por cada ano de experiência acima de 10 anos, até o máximo de 5 pontos. b) Engenheiros civil ou Arquiteto de Geometria - máximo de 5 pontos. CP DER/CCC 21

22 b.1. Experiência abaixo de 5 anos - 0 pontos. b.2. Experiência de 5 ou mais anos - 3 pontos, acrescidos de 0,5 ponto por cada ano de experiência acima dos 5 anos, até o máximo de 2 pontos. c) Engenheiro civil ou Arquiteto de Estudos Hidrológicos e Drenagem - máximo de 5 pontos. c.1. Experiência abaixo de 5 anos - 0 pontos. c.2. Experiência de 5 ou mais anos - 3 pontos, acrescidos de 0,5 ponto por cada ano de experiência acima dos 5 anos, até o máximo de 2 pontos. d) Engenheiro civil ou Arquiteto de Pavimentação / Restauração de Pavimentos máximo 5 ponto d.1. Experiência abaixo de 5 anos - 0 pontos. d.2. Experiência de 5 ou mais anos 3 pontos, acrescidos de 0,5 ponto por cada ano de experiência acima dos 5 anos, até o máximo de 2 pontos. e) Especialista em Proteção Sócio-Ambiental - máximo de 5 pontos. e.1. Experiência abaixo de 3 anos - 0 pontos. e.2. Experiência de 3 ou mais anos - 3 pontos, acrescidos de 0,5 ponto por ano de experiência acima dos 3 anos, até o máximo de 2 pontos. f) Topógrafo e Laboratorista - máximo de 2,5 pontos cada. f.1. Experiência abaixo de 5 anos - 0 pontos. f.2. Experiência de 5 anos ou mais anos 2,5 pontos O tempo de experiência dos profissionais envolvidos na equipe técnica, será considerado a partir da efetiva participação do profissional com a(s) atividade(s) solicitada(s). A comprovação para os profissionais de nível superior será através de atestado de acervo técnico devidamente registrado no CREA ou CAU e para os demais profissionais através de comprovação de registro de atividade em carteira profissional de trabalho Experiência anterior da licitante - nota máxima 20 (vinte) pontos; A nota da Experiência da empresa e/ou de seu(s) responsável(eis) Técnico(s) será atribuída em função do número de atestados, com efetiva participação na elaboração de Projetos de Engenharia Rodoviária, executados para órgão público estadual ou federal, desde que os mesmos estejam devidamente certificado pelo CREA ou CAU. Será atribuído 2,0 (dois) ponto por atestado, até o limite máximo 12 (doze) pontos, referente ao responsável TECNICO e de até 8,0 (oito) pontos pelo tempo de atuação da empresa no mercado de consultoria. Salientamos que o referido tempo será contado a partir da efetiva CP DER/CCC 22

23 participação da empresa na elaboração de projetos de implantação e/ou restauração de engenharia rodoviária, assim distribuídos: Tempo de Experiência Empresa Menos três anos de experiência De 3 a 5 anos de experiência Acima 5 a 10 anos de experiência Acima 10 anos de experiência Pontuação 2,0 pontos 4,0 pontos 6,0 pontos 8,0 pontos A Nota Final da Proposta Técnica será o somatório das notas atribuídas aos itens: Metodologia e Organização; Equipe Técnica; Experiência da Licitante A nota técnica mínima aceitável para participar da abertura da proposta de preços é de 70 (setenta) pontos, ficando desclassificada, portanto, a licitante que atingir pontuação inferior a esta. C AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS COMERCIAIS ENVELOPE C 9.4. Decorrido o prazo recursal referente a fase técnica, a COMISSÃO procederá a abertura das Propostas Comerciais, sendo posteriormente encaminhadas ao DER para análise e pontuação Nesta fase serão abertas as propostas de preços das concorrentes que obtiverem NOTA TÉCNICA igual ou superior a 70 (setenta) pontos Serão desclassificadas as Propostas Comerciais que apresentarem: a) Condições ilegais, omissões, erros e divergência ou conflito com as exigências deste Edital; b) Proposta em função da oferta de outro competidor na licitação; c) Preço excessivo, assim entendido como aquele superior ao orçado pelo DER, conforme especificado no subitem 2.1. do Edital. d) preços globais inexequíveis na forma do Art. 48 da Lei das Licitações; e) Preço unitário simbólico ou irrisório, havido assim como aquele incompatível com os preços praticados no mercado, conforme a Lei 8.666/93 e suas alterações; CP DER/CCC 23

24 9.7. Os orçamentos detalhados, apresentados pelas concorrentes e seus respectivos preços unitários serão comparados com os preços de mercado para eliminar valores unitários simbólicos ou irrisórios, de valor zero ou, ainda, excessivamente elevados ou incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado. Não será considerada qualquer oferta de vantagem não prevista no Edital, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido ou vantagem baseada nas ofertas das demais licitantes Na proposta prevalecerão, em caso de discordância entre os valores numéricos e por extenso, estes últimos Os erros de soma e/ou multiplicação, bem como o valor total proposto, eventualmente configurados nas Propostas Comerciais das PROPONENTES, serão devidamente corrigidos, não se constituindo, de forma alguma, como motivo para desclassificação da proposta A empresa deverá apresentar o mesmo preço unitário para serviços iguais. Caso a empresa apresente preços unitários diferentes, a Comissão fará a correção, considerando o menor dos preços unitários apresentados para os serviços iguais, não se constituindo, de forma alguma, motivo para desclassificação A COMISSÃO determinará a pontuação das Propostas de Preço de acordo com a seguinte fórmula: NP = 100.A onde: P NP = Nota da Proposta de Preço da Licitante; A = (Vo + M)/2 onde: Vo = Valor orçado pelo DER M = Média dos preços das propostas das licitantes, aceitas pelo DER; P = Preço proposto pela licitante As notas da Propostas de preços terão até 02(duas) casas decimais As notas calculadas serão arredondadas até os centésimos consoante à norma da ABNT NBR 5891 Regras de Arredondamento na Numeração Decimal. D AVALIAÇÃO FINAL DAS PROPOSTAS CP DER/CCC 24

25 9.12. A nota classificatória final das licitantes por lote será obtida de acordo com a média ponderada das valorizações das Propostas Técnicas e de Preços de acordo com a seguinte fórmula: NF = 0,60 X NT + 0, 40 X NP Onde: NF = Nota classificatória final; NT = Nota da Proposta Técnica; NP = Nota da Proposta de Preço A classificação das licitantes far-se-á em ordem decrescente dos valores das notas classificatórias finais, sendo considerado vencedora, a licitante que obtiver a maior nota classificatória final Havendo empate, decidir-se-á mediante sorteio, observando o que dispõe o Art. 45, parágrafo 2º, da Lei nº / DA ADJUDICAÇÃO O objeto da licitação será adjudicado ao autor da proposta vencedora, mediante Contrato a ser firmado entre este e o CONTRATANTE. O adjudicatário tem o prazo de 05 (cinco) dias úteis para assinatura do Contrato, contado da data de sua convocação para esse fim Além das obrigações legais regulamentares e das demais constantes deste instrumento e seus anexos, antes da assinatura do Contrato, obriga-se a PROPONENTE a: Apresentar garantia, antes da assinatura do Contrato, numa das seguintes modalidades, no valor correspondente a 5% (cinco por cento) da contratação: a) Caução em dinheiro ou em Título da Dívida Pública, vedada a prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária. No caso de opção pela garantia em Título da Dívida Pública, deverão tais Títulos serem acompanhados de documento emitido pela SECRETARIA DO TESURO NACIONAL, no qual este atestará a sua validade, exequibilidade e avaliação de resgate atual; b) Fiança bancária (ANEXO G MODELO DA CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO); c) Seguro-garantia. CP DER/CCC 25

26 Na garantia para a execução do Contrato deverá estar expresso seu prazo de validade superior a 90 (noventa) dias do prazo contratual Prestar garantia adicional na forma do 2º do Art. 48 da Lei 8.666/93, quando for o caso Na ocorrência de acréscimo contratual de valor deverá ser prestada garantia proporcional ao valor acrescido, nas mesmas condições estabelecidas no subitem Quando a licitante adjudicatária não cumprir as obrigações constantes deste Edital e não assinar o Contrato no prazo 05 (cinco) dias úteis, é facultada o CONTRATANTE convidar a segunda classificada, e assim sucessivamente, para assinar o Contrato nas mesmas condições da primeira colocada, inclusive quanto ao preço, ou revogar a licitação A CONTRATADA fica obrigada a aceitar nas mesmas condições contratuais, acréscimos e supressões que se fizerem necessárias, até os limites previstos legalmente. 11. DOS PRAZOS Os serviços, objeto desta licitação, deverão ser executados e concluídos dentro do prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias corridos, contados a partir da data de emissão Ordem de Serviço, após do extrato de contrato no D.O., podendo ser prorrogado nos termos da Lei nº 8.666/93 e suas alterações; O prazo de vigência do contrato será de 540 (quinhentos e quarenta) dias corridos, contados a partir da assinatura deste instrumento contratual, devendo ser publicado na forma do parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666/1993 como condição de sua eficácia O prazo de vigência poderá ser prorrogado nos termos do art. 57 da Lei nº 8.666/ As etapas de serviços deverão ser executadas e concluídas nos prazos estabelecidos no item 2.2 do ANEXO A (Termo de Referência Lotes I) (Termo de Referência Lotes II) Os pedidos de prorrogação deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização do DER Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos ao CONTRATANTE, até 10 (dez) dias antes da data do término do prazo contratual Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pelo CONTRATANTE, não serão considerados como inadimplemento contratual. 12. DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO CP DER/CCC 26

27 12.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela variação do ÍNDICE DE CONSULTORIA, Coluna 39, constante da revista "CONJUNTURA ECONOMICA, editada pela Fundação Getúlio Vargas No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula: R V I I I 0 o onde: R = Valor do reajuste procurado; V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados; I o = Índice inicial - refere-se ao mês da apresentação da proposta; I = Índice final - refere-se ao mês de aniversário anual da proposta : O FATOR deve ser truncado na quarta casa decimal, ou seja, desprezar totalmente da quinta casa decimal em diante. 13. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO Os pagamentos serão efetivados do seguinte modo: a) 10% (dez por cento) do valor do contrato após a mobilização da equipe; b) 20% (vinte por cento) do valor do contrato após a entrega da fase de estudos preliminares; c) 30% (trinta por cento ) do valor do contato após a entrega e aprovação da fase de projeto básico; d) 25% (vinte e cinco por cento) do valor do contrato após a entrega e aprovação da fase de minuta do projeto final; e) 15% (quinze por cento) do valor do contrato após a entrega e aprovação da fase do projeto executivo (final) A CONTRATADA se obriga a apresentar junto à fatura dos serviços prestados, cópia da quitação das seguintes obrigações patronais referentes ao mês anterior ao do pagamento: a) Recolhimento das contribuições devidas ao INSS (parte do empregador e parte do empregado), relativas aos empregados envolvidos na execução do objeto deste instrumento; b) Recolhimento do FGTS, relativo aos empregados referidos na alínea anterior; c) Comprovante de recolhimento do PIS e ISS, quando for o caso, dentro de 20 (vinte) dias a partir do recolhimento destes encargos; CP DER/CCC 27

28 d) Relação dos empregados utilizados nos serviços contratados assinada pela Fiscalização do Contrato; e) A comprovação da inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho deverá ser feita através da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas ou da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos efeitos da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas CNDT O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e comprovantes de quitações acima referidos, incluindo os das verbas rescisórias, válidos perante o Ministério do Trabalho, referente às rescisões ocorridas no período pertinente à execução do contrato O pagamento dos serviços será efetuado até o 8º (oitavo) dia útil, seguinte ao do protocolo, desde que a documentação protocolizada atenda aos requisitos estabelecidos neste Edital e no Decreto n , de 09 de outubro de Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês pro rata die, a partir da data do vencimento até a data do efetivo pagamento Aplicam-se as disposições da Instrução Normativa Conjunta PGE/SEINFRA Nº 001/2011, publicada no Diário Oficial do Estado de 28 de dezembro de 2011, fazendo ainda parte integrante do Contrato o Anexo IV, inciso XXVI da referida Instrução Normativa, para que produza todos os seus efeitos jurídicos, independente da transcrição. 14. DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas: a) Recrutar pessoal habilitado e com experiência comprovada fornecendo ao CONTRATANTE relação nominal dos profissionais, contendo identidade e atribuição/especificação técnica; b) Executar o serviço através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo o DER solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente; c) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços; d) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção dos serviços, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pelo CONTRATANTE; CP DER/CCC 28

29 e) Responder perante a CONTRATANTE, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes; f) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do Contrato, sem consentimento prévio por escrito do CONTRATANTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informações especificados no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do Contrato; g) Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade do CONTRATANTE por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais uma vez que a inadimplência da CONTRATADA, com referência às suas obrigações, não se transfere ao CONTRATANTE; h) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do Contrato; i) Responder pecuniariamente por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, município ou terceiros decorrentes da prestação de serviços; j) Respeitar as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente; k) Manter durante toda a execução do serviço, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação; 15. DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas: a) Prestar os serviços de acordo com as ESPECIFICAÇÕES DOS TERMOS DE REFERÊNCIA-ANEXO A do edital; b) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado; CP DER/CCC 29

30 c) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços e bens, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não sejam de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho; d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª (primeira) medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT, no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento; e) Registrar o Contrato decorrente desta licitação no CREA ou CAU, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante o DER, sob pena de retardar o processo de pagamento; f) Fornecer toda e qualquer documentação, cálculo estrutural, projetos, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital; 16. DO ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS E FISCALIZAÇÃO 16.1.Os serviços, objeto desta Licitação, serão acompanhados pelo GESTOR especialmente designado pelo CONTRATANTE para esse fim, e fiscalizados por engenheiro designado pelo DER, os quais deverão ter perfil para desempenhar tais tarefas, proporcionando a estes o conhecimento dos critérios e das responsabilidades assumidas Para o acompanhamento de que trata o subitem anterior, compete ao GESTOR, entre outras atribuições: planejar, coordenar e solicitar da CONTRATADA e seus prepostos, ou obter do CONTRATANTE, tempestivamente, todas as providências necessárias ao bom andamento da execução do objeto licitado e anexar aos autos do processo correspondente cópia dos documentos escritos que comprovem essas solicitações de providências; Compete à FISCALIZAÇÃO dentre outras atribuições: a) Exigir fiel cumprimento do Contrato e seus ADITIVOS pela CONTRATADA; b) Solicitar o assessoramento técnico, caso necessário; c) Verificar e atestar as medições e encaminhá-las para aprovação do CONTRATANTE; d) Zelar pela fiel execução do objeto e pleno atendimento às especificações explícitas ou implícitas; CP DER/CCC 30

31 e) Controlar a qualidade e quantidade dos materiais utilizados e dos serviços executados, rejeitando aqueles julgados não satisfatórios; f) Assistir a CONTRATADA na escolha dos métodos executivos mais adequados; g) Exigir da CONTRATADA a modificação de técnicas inadequadas, para melhor qualidade na execução do objeto licitado; h) Verificar a adequabilidade dos recursos empregados pelo CONTRATANTE, exigindo a melhoria dos serviços dentro dos prazos previstos; i) Anotar em expediente próprio as irregularidades encontradas, as providências que determinou os incidentes verificados e o resultado dessas medidas; j) Estabelecer diretrizes, dar e receber informações sobre a execução do Contrato; k) Determinar a paralisação da execução do Contrato quando, objetivamente, constatada uma irregularidade que precisa ser sanada, agindo com firmeza e prontidão; l) Emitir atestados ou certidões de avaliação dos serviços prestados ou daquilo que for produzido pela CONTRATADA; m) Conhecer detalhadamente o Contrato e as cláusulas nele estabelecidas; n) Levar ao conhecimento dos seus superiores aquilo que ultrapassar às suas possibilidades de correção; o) Confirmar a medição dos serviços efetivamente realizados, dos cronogramas de execução do objeto contratado. 17. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO 17.1 Será apresentada garantia de execução do Contrato, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor global do Contrato em qualquer das modalidades previstas no subitem do Edital A devolução da garantia estabelecida neste item será feita no prazo de 03 (três) dias úteis após a apresentação do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela CONTRATADA, quando em moeda corrente nacional, será atualizada monetariamente, através da aplicação em Caderneta de Poupança, calculada pro rata die. 18. DAS SUBCONTRATAÇÕES CP DER/CCC 31

32 18.1. Não será permitida subcontratação. 19. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS O objeto desta Licitação será recebido: a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação da CONTRATADA; b) Definitivamente, pela equipe ou comissão técnica, designada pelo CONTRATANTE, mediante Termo de Entrega e Recebimento Definitivo, circunstanciado, assinado pelas partes, em até 90 (noventa) dias contados do recebimento provisório, período este de observação ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/ O Termo de Entrega e Recebimento Definitivo só poderá ser emitido mediante apresentação da baixa dos serviços no CREA. 20. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS Caso a LICITANTE adjudicatária se recuse a assinar o Contrato ou convidada a fazê-lo não atenda no prazo fixado, garantida prévia e fundamentada defesa, será considerada inadimplente e estará sujeita às seguintes cominações, independentemente de outras sanções previstas na Lei nº 8.666/93 e suas alterações: Multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da sua proposta; e Perda integral da garantia de manutenção de proposta, quando houver No caso de atraso na execução dos serviços, independente das sanções civis e penais previstas na Lei nº 8.666/93 e suas alterações, serão aplicadas à CONTRATADA: a) Multa de 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso das etapas de serviços, até o limite de 30 (trinta) dias; b) Multa de 2% (dois por cento) ao mês, cumulativos sobre o valor da parcela não cumprida do Contrato; e c) Rescisão do pacto, a critério do CONTRATANTE, em caso de atraso dos serviços superior a 60 (sessenta) dias Caso o Contrato seja rescindido por culpa da CONTRATADA, esta estará sujeita às seguintes cominações, independentemente de outras sanções previstas na Lei 8.666/93 e suas alterações: CP DER/CCC 32

33 a) Perda integral da garantia de execução do Contrato; e b) Multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da sua proposta As multas aplicadas serão descontadas ex-officio de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente e terão como base de cálculo o cronograma inicial dos serviços. 21. DA RESCISÃO O CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos: a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA; b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA; c) O cometimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA; d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 do Estatuto das Licitações; e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovado, impeditiva da execução do Contrato. 22. DAS DEMAIS CONDIÇÕES A apresentação da proposta implica na aceitação plena das condições estabelecidas nesta CONCORRÊNCIA PÚBLICA É reservado ao CONTRATANTE o direito de anular ou revogar esta licitação sem que tal ato gere qualquer indenização ao participante Os casos omissos e eventuais esclarecimentos adicionais a este Edital e seus ANEXOS, deverão ser dirigidos, por, escrito diretamente à Comissão Central de Concorrências, no horário comercial, de 2ª a 6ª feira, ou através do fac-símile n (0XX85) , ou ccc@pge.ce.gov.br, até 05 (cinco) dias úteis anteriores à data de entrega dos Documentos de Habilitação e das Propostas Técnicas e Comerciais O andamento desta Concorrência Pública, bem como todas as atas de julgamento de cada fase deste certame licitatório, estarão disponíveis para ciência dos licitantes, no site: (CENTRAL DE LICITAÇÕES ANDAMENTOS OU ATAS CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS). CP DER/CCC 33

34 22.5 As intimações serão feitas por meio de , mala direta, via fax publicações em Diário Oficial ou disponibilizadas no Andamento das Licitações (CCC) no site acima referido, valendo quaisquer das comunicações. COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRẼNCIAS, em Fortaleza, aos 29 de setembro de Juvêncio Vasconcelos Viana PROCURADOR-GERAL DO ESTADO PRESIDENTE DA CCC Francisco Irisnaldo de Oliveira MEMBRO Augusto Barroso Rocha MEMBRO Maria Auxiliadora Fontenele Ramos MEMBRO Lúcia Maria Cruz Souza Procuradora Jurídica do DER Maria Betânia Saboia Costa VICE-PRESIDENTE DA CCC, no exercício da Presidência Suely Uchoa Cavalcanti MEMBRO Maria de Fátima Barata de Oliveira MEMBRO Francisco Quirino Rodrigues Pontes Diretor da DIRER José Sérgio Fontenele de Azevedo Superintendente do DER CP DER/CCC 34

35 ANEXO A TERMO DE REFERÊNCIA LOTE I TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO FINAL DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO E/OU PAVIMENTAÇÃO DE SEGMENTOS RODOVIÁRIOS NO ESTADO DO CEARÁ 1. OBJETIVO O presente Termo de Referência tem por objetivo estabelecer os requisitos gerais a serem observados para o desenvolvimento dos Projetos Finais de Engenharia para Implantação e/ou Pavimentação de segmentos rodoviários, que poderão vir a integrar o Programa Rodoviário do Estado do Ceará Programa REQUISITOS GERAIS Os serviços aqui referidos devem vir a constituir os Projetos Finais de Engenharia para Pavimentação e/ou Implantação de trechos diversos, os quais integram ou passarão a integrar o SRE - Sistema Rodoviário do Estado do Ceará. Os projetos a serem contratados devem ser elaborados levando-se em conta as necessidades particulares de cada trecho, bem como as características jurídicas e institucionais envolvidas no processo de administração, acompanhamento e fiscalização dos serviços. Os serviços básicos que comporão a elaboração do projeto abrangem o levantamento cadastral da área de intrusão do Projeto, levantamento planialtimétrico, estudos geotécnicos, localização de jazidas e locais de empréstimos e bota-fora, levantamentos das variáveis ambientais necessárias para a recuperação e controle do meio ambiente por danos causados pela obra. As questões ambientais relativas à exploração/recomposição e proteção de jazidas, áreas de empréstimos e bota-fora, proteção de taludes, drenagem, canteiro de obras, entre outros, deverão ser incorporadas ao projeto. Em caso de utilização de jazidas pedreiras e depósitos de areias comerciais, as mesmas deverão ser identificadas (localização, nome, licenças de operação etc.). A Consultora deverá providenciar um cadastro junto às companhias de água, esgoto, energia, gás e telefone (inclusive cabos de fibra ótica), etc., bem como seus projetos de expansão, no sentido de viabilizar as modificações e/ou prevenções que se façam necessárias para a execução do projeto nos seus mais diversos segmentos, inclusive ao longo das eventuais travessias urbanas interceptadas pelo traçado da rodovia. CP DER/CCC 35

36 Os serviços deverão ser desenvolvidos de modo a proporcionar conforto e segurança aos usuários da rodovia pavimentada e condições que permitam a minimização dos impactos ambientais causados na região da obra e no seu entorno CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS RODOVIAS A seção transversal das rodovias a serem pavimentadas deverá atender aos seguintes parâmetros: Pista de rolamento: 2 x 3,0m; ou 2 x 3,30m ou 2 x 3,50; Acostamentos: Variável de 2 x 1,0m a 2 x 2,0m; Drenagem em corte: 1,00m; Drenagem em aterro: 0,50m. Deverá ser recomendado que se compacte toda a plataforma, para que se consiga melhorar esta compactação nos bordos da pista. A pista e a largura dos acostamentos será definida pela fiscalização do DER no decorrer da elaboração dos Estudos Preliminares, quando deverão ser conhecidos os valores estimados do VMD (Volume Médio Diário Anual), a classe da rodovia e o reflexo da variação da largura do acostamento sobre o custo final da obra PRAZO DE REALIZAÇÃO A vigência do Contrato é de 360(trezentos e sessenta) dias corridos, sendo que a proponente deverá estabelecer um cronograma, para cada projeto a ser elaborado, com prazo máximo de 240 (duzentos e quarenta) dias corridos para a entrega final do Projeto Executivo, a contar do quinto dia útil da data de emissão da ordem de serviço. O cronograma deverá obedecer a seguinte sequência: ITEM ETAPAS DO SERVIÇO PRAZO (dias corridos) 1 Estudos Preliminares 65 (sessenta e cinco) 2 Análise dos Estudos Preliminares 20 (vinte) 3 Elaboração do Projeto Básico 65 (sessenta e cinco) 4 Análise do Projeto Básico 20 (vinte) 5 Minuta do Projeto 20 (vinte) 6 Análise da Minuta 20 (vinte) 7 Elaboração do Projeto Final 20 (dez) 8 Aprovação do Projeto Final 10 (dez) TOTAL 240 (duzentos e quarenta) CP DER/CCC 36

37 3. FASES DO PROJETO O Projeto de Engenharia para Implantação e/ou Pavimentação da rodovia deverá ser elaborado em 5 (cinco) fases, a saber: - Fase A Mobilização - Fase B Estudos Preliminares; - Fase C Projeto Básico; - Fase D Minuta de Projeto; e - Fase E Projeto Executivo FASE A MOBILIZAÇÃO Esta fase deverá ser iniciada a partir do 5º dia útil da data de emissão da ordem de serviço, quando a Consultora deverá se encontrar no campo com suas equipes de topografia e geotecnia, quantitativa e qualitativamente equipadas, para o fiel cumprimento do prazo proposto para a elaboração do projeto de engenharia FASE B ESTUDOS PRELIMINARES Esta fase tem como objetivo o levantamento geral dos dados da área de implantação e/ou pavimentação da rodovia, constante das suas particularidades, com a finalidade do estabelecimento do Projeto Básico. A seguir enumeram-se todas as etapas de serviços a serem desenvolvidas durante a realização dos Estudos Preliminares: Estudos para Definição do Traçado da Rodovia O estudo das alternativas de traçado deve se basear na IS-10 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e na IS-207, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT(2006) e deve ser desenvolvido em duas fases consecutivas, conforme descrição a seguir: Esses estudos serão realizados com vistas à definição do traçado da rodovia e compreendem basicamente a identificação das diretrizes possíveis para a rodovia e a estimativa dos seus custos aproximados de construção e de desapropriação para fins de avaliação econômica e financeira. Quando necessário os estudos para definição de traçado deverão ser complementados por levantamentos topográficos expeditos. Devem considerar os parâmetros de abrangência social e os fatores técnico-econômicos e ambientais. Deverão ser realizados em quatro etapas, a seguir. a) Coleta dos Dados da Área em Estudo: Deverão ser coletados dados necessários ao reconhecimento da região de estudo, os quais podem ser obtidos através de mapas cartográficos, mapas geológicos, levantamentos aerofotogramétricos ou imagens de satélites, bem como outras informações a serem impostas pela DER. Entre esses dados e/ou informações destacam-se os seguintes: 1Localização dos pontos de início e final do segmento a ser pavimentado, citando suas coordenadas geográficas e locais de referência; CP DER/CCC 37

38 2Identificação do trecho e sua importância no contexto regional, citando seus aspectos institucionais e sua identificação com base no Sistema Rodoviário Estadual (SRE) e descrição das condições de acesso e apoio logístico; 3Pontos obrigatórios de passagem (associados a fatores políticos, técnicos ou não técnicos, econômicos, sociais, históricos, etc.); 4Citação sobre a existência de algum ponto de impedimento para passagem da rodovia (áreas de proteção ambiental, sítios arqueológicos, etc.); 5Elementos topográficos pré-existentes (mapas, fotografias aéreas, etc.); 6Levantamento do estado de conservação e suficiência estrutural de pontes e viadutos eventualmente aproveitáveis pelo traçado e cujas solicitações sejam passíveis de modificação em decorrência da implantação do projeto; 7Caracterização da área de influência do empreendimento e da sua vulnerabilidade quanto aos aspectos físicos, bióticos e antrópicos; 8Uso e ocupação do solo na área de estudo e no entorno dela; 9Identificação de áreas com potencialidades relacionadas ao tratamento paisagístico da rodovia (parque, mirantes, belvederes, instalações para operação da rodovia, projetos especiais de urbanização, etc.); 10Localização das linhas de transmissão de energia e outros serviços públicos, como adutoras, redes de água, redes elétricas, ferrovia, etc. e dos demais pontos ou segmentos que possam influenciar no traçado da rodovia (rios, lagoas, etc.). 11 Quando se tratar de estrada de terra existente, além da extensão do seu caminhamento, devem ser descritas as seguintes informações: 12Estimativa dos valores do aclive/declive (em m/km) e da sinuosidade do traçado (em graus/km) do caminhamento; 13Largura da plataforma e tipo da superfície de rolamento, com citação da espessura (quando houver) e estado da superfície de rolamento. Para complementação desses estudos deve ser feita uma pesquisa criteriosa quanto à previsão de projetos de relevância econômica e social para a área de influência do empreendimento, os quais possam influenciar na definição do traçado e/ou na alteração da composição e no volume do tráfego futuro da rodovia. b) Identificação das Possíveis Diretrizes de Traçado Com os dados obtidos da área de estudo a Consultora deverá definir as alternativas de traçado viáveis, estabelecendo as necessidades de obras d arte correntes e especiais e muros de arrimo (com estimativa das suas dimensões), obras de drenagem de maior vulto, etc. Para essa identificação deve-se levar em consideração a integração da alternativa de traçado em estudo com o sistema viário local e as principais características básicas do projeto que se quer implantar (velocidade diretriz, dimensões da seção transversal, etc.). c) Avaliação Preliminar Comparativa das Alternativas de Traçado Com base nos estudos realizados deverá ser estabelecida uma estimativa preliminar de custos para a implantação da rodovia constando das quantidades de serviços a serem CP DER/CCC 38

39 realizados, adotando-se os mesmos critérios e conceitos para todas as estimativas em análise. d) Seleção da Alternativa a ser Considerada no Projeto A melhor alternativa de traçado será definida através do consenso entre a empresa Consultora e a Fiscalização do DER, após criteriosa observação de campo e análise sucinta das implicações econômicas de cada alternativa, considerando os aspectos técnicos (traçado, topografia); funcionais (adequação ao restante da malha viária local); econômicos (custos de implantação, redução nos custos operacionais, nos tempos de percurso e do número de acidentes); ambientais (melhorias do meio ambiente) e financeiros (possibilidade de adiamento de investimentos de vulto) Estudos Geológicos Esses estudos serão realizados com vista à necessidade do pleno conhecimento geológico da área atravessada pela rodovia, permitindo a eleição do traçado mais tecnicamente conveniente, com base na interpretação geológica, em nível horizontal e vertical. Os estudos geológicos compreendem a coleta e pesquisa de dados das informações existentes da área onde se insiram as alternativas pesquisadas quanto à topografia, solos, geologia, hidrogeologia, clima e vegetação da região atravessada pela rodovia. Essa pesquisa deve subordinar-se às IS-03 (Instruções de Serviço para Estudo Geológico) e IS-09 (Instruções de Serviço para Estudo Geotécnico), do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE, às IS-202 (Instruções de Serviço para Estudos Geológicos) e às IS-206 (Instruções de Serviço para Estudos Geotécnicos) das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Esses estudos constarão da análise interpretativa de fotos aéreas da região na busca de aspectos geológicos como falhas, juntas, estratificações, etc., que possam interferir nas condições gerais do trecho, na delimitação de locais com probabilidades de ocorrência de materiais de construção, zonas de tálus, etc. Tais estudos deverão ser complementados por investigações complementares de campo para verificação e consolidação das informações obtidas nas fotografias aéreas, e ao seu final deverão ser estabelecidas recomendações para solução de eventuais problemas futuros em cortes e em zonas de instabilidade e aterros em solos compressíveis, bem como ocorrências de materiais para utilização nos serviços de terraplenagem, pavimentação, obras d arte e especiais, drenagem superficial, etc Estudos de Tráfego Os dados do tráfego necessários ao dimensionamento do pavimento, à definição da classe e das características operacionais da rodovia, bem como para servir de insumo para a análise de viabilidade econômica serão fornecidos pelo DER à CONSULTORA. Esses dados serão acompanhados dos valores das taxas de crescimento anuais aplicáveis a cada modalidade de veículo, já devidamente ajustados pelos fatores de correção sazonais, obtidos dos postos de contagem de tráfego permanente existentes no Estado, bem como ainda do detalhamento dos valores da pesquisa de tráfego que permitirão a realização do estudo de capacidade da via em estudo. CP DER/CCC 39

40 As projeções de tráfego com vista à determinação do número N (Número de Operações do Eixo Padrão) deverão considerar um período de 10 anos, contados a partir do ano de abertura da rodovia ao tráfego e auxiliarem na determinação do tipo e padrão da obra a ser implantada e/ou pavimentada. Os estudos especiais de tráfego eventualmente necessários ao projeto de interseções, 3ª faixas, passeios laterais, ciclovias, etc., deverão ser executados pela CONSULTORA. As dúvidas eventualmente existentes quanto aos estudos de tráfego e de capacidade poderão ser dirimidas com o auxílio da IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias Rurais, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Projetos Rodoviários, do DNIT Estudos Hidrológicos e Diagnóstico da Drenagem Natural e Artificial Os Estudos Hidrológicos têm como objetivos básicos a coleta dos dados da hidrologia da região para avaliação da vazão de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem, tais como, pontes e pontilhões, bueiros, valetas, sarjetas, descidas d água e caixas coletoras a serem implantados na obra de suplicação da rodovia. Esses estudos devem ser desenvolvidos de acordo com a IS-04 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DERT e IS-203 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT(2006). Os estudos hidrológicos abrangem a coleta dos dados que permitam a caracterização climática, pluviométrica, fluviométrica e geomorfologia da região, e mais especificamente, da área em que se localiza o trecho em estudo. Esses dados deverão incluir o registro de enchentes e o comportamento hidráulico dos rios, as características físicas das bacias de contribuição, como forma, declividade, tipo de solo, recobrimento vegetal, etc., os quais poderão ser obtidos através de levantamentos aerofotogramétricos, cartas geográficas, etc., Nesses dados deverão constar informações que permitam a identificação das modificações futuras que ocorrerão nas bacias, tais como projetos, planos diretores e tendência de ocupação. Devem ser apresentados alguns elementos como a média mensal e anual de chuvas na região, etc., os valores extremos de vazões de cada bacia, em m 3 /s), o registro de cheia máxima dos cursos d água, as curvas de intensidade x duração x frequência, as curvas de altura x duração x frequência, os histogramas das precipitações pluviométricas mensais, uma tabela contendo os tempos de recorrência de enchente de projeto para cada uma das bacias, determinado através do fator técnico-econômico, etc. tudo de acordo com as supracitadas Instruções de Serviço. Os estudos hidrológicos deverão ser complementados pelo diagnóstico da drenagem natural de todas as áreas de nascentes, brejos, lagoas e faixa de preservação permanente de cursos d água existentes na região de intrusão do trecho, com vista à racionalização e segurança do projeto de drenagem em geral. Para esse diagnóstico deve ser utilizada cartografia adequada, definindo as bacias de contribuição de cada sistema, efetuando-se a identificação dos locais críticos para os quais deverão ser definidos estudos alternativos para CP DER/CCC 40

41 solução dos problemas relacionados à drenagem superficial, à drenagem de talvegue e profunda. Quando se tratar da pavimentação de subtrechos de rodovias já implantados, os estudos hidrológicos deverão ser realizados com vistas ao redimensionamento das obras eventualmente existentes que estejam com seções de vazão insuficientes, e em consequência disto possam vir a causar prejuízos ao corpo estradal ou ao meio ambiente do entorno da via Estudos de Segurança Viária A segurança das pessoas e dos veículos que circulam numa rodovia e a frequência e gravidade dos acidentes de trânsito que nela ocorrem depende diretamente do padrão de qualidade destinado ao seu projeto de engenharia. Os estudos de segurança de tráfego têm como finalidade avaliar as condições operacionais e as causas dos acidentes que ocorrem nos trechos vizinhos ao projetado, para que se possam apontar todas as medidas de engenharia de trânsito necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de acidentes na rodovia durante o seu horizonte de projeto. A execução dos estudos de segurança viária deve seguir a IS-02 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e atender às seguintes tarefas: a) Levantamento e análise detalhados dos dados de registro de acidentes ocorridos na área de influência do projeto por um período mínimo de 12 meses anteriores à elaboração do projeto, relatando os detalhes possíveis, tais como a localização do acidente e as condições climáticas no momento da sua ocorrência, a distribuição por hora e dia da semana, a distribuição mensal (para detectar sazonalidade e efeitos temporários), descrição dos tipos de veículos envolvidos com a participação ou não de pedestres e ciclistas, movimentos e manobras realizadas pelos veículos envolvidos e o nível de gravidade dos acidentes (com vítimas fatais ou não fatais, sem vítimas). Esse levantamento deve ser complementado através de consulta ao policiamento responsável pela fiscalização de trânsito e entrevistas com pessoas envolvidas e moradores e comerciante das áreas lindeiras ao trecho; b) Identificação de pontos ou segmentos críticos nos trechos, percorrendo-os, na posição de motorista, na tentativa de identificação dos aspectos operacionais específicos do local para observância das questões relativas à velocidade desenvolvida, visibilidade e presença de conflitos de tráfego; c) Cadastro das características físicas das vias na área de influência do projeto. Esse cadastro deverá constar das seguintes informações e/ou constatações, elencadas abaixo, com a finalidade de que sejam evitados, no projeto a ser elaborado, estes tipos de problemas e conflitos: Descrição das dimensões da pista de rolamento e dos acostamentos e outros elementos como pontos de estrangulamento, passeios, ciclovias, das deficiências CP DER/CCC 41

42 geométricas, como curvas com reduzidos raios de curvatura, com superelevação contrária ou inexistente ou em declives; ausência ou insuficiência de superelevação, superlargura ou espiral de transição; curtas distâncias de visibilidade de parada; interseções com geometria inadequada (deficiente canalização) e/ou localizadas, etc.; Caracterização geométrica e do tipo de pavimento nas travessias urbanas; Inexistência e/ou ineficácia da iluminação pública, quanto à visibilidade de pedestres e ciclistas por condutores de veículos motorizados; Sinalização inadequada/incompatível com relação a fatores peculiares locais; Existência de erosões no bordo da pista ou outros problemas associados à drenagem acúmulo de água na pista, etc.; Inexistência de controle do desenvolvimento de atividades econômicas ao longo das margens da rodovia; Descrição das condições de sinalização ao longo das travessias urbanas e nas suas aproximações (existência de dispositivos destinados à advertência para redução de velocidade nos segmentos de transição da área rural para a urbana); d) Registro e análise das características quantitativas e qualitativas do tráfego motorizado e não motorizado na área de influência do projeto, até o ano horizonte de projeto, com ênfase ao tráfego de pedestres, motos e bicicletas; e e) Análise sobre os riscos de acidentes em função da evolução do tráfego ao longo do horizonte de projeto (com vista à identificação e inclusão no projeto de soluções de engenharia adequadas durante a vida útil do projeto); f) Conclusões sobre as causas dos acidentes: Após a realização dos estudos a CONSULTORA deverá elaborar o diagnóstico final das causas dos acidentes registrados no trecho. Levando em consideração todas as atividades de análise e diagnóstico resultante dos estudos anteriores, deverão ser previstas medidas de engenharia de trânsito que visem a redução de acidentes, as quais serão apresentadas no Projeto Básico de Segurança Viária Estudos Ambientais A implantação de uma rodovia deve melhorar as condições de vida e do transporte para toda a população de uma região, no entanto, também pode causar degradação ao meio ambiente, caso durante a sua construção e no decorrer da sua operação não se tome as devidas atitudes quanto à preservação do ambiente do seu entorno. Para recomendação das medidas de proteção ambiental a serem tomadas com vistas à mitigação dos impactos oriundos da construção da rodovia, faz-se necessária a elaboração do Diagnóstico Ambiental, que consiste da completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto. Para tal deve ser feita, ao nível de bibliografias e fontes governamentais, fotos de satélites, mapas temáticos, etc., uma perfeita caracterização CP DER/CCC 42

43 ambiental da área de influência do projeto que servirá de referência para a avaliação dos impactos ambientais advindos das obras, dos passivos ambientais e da operação da rodovia. Essa caracterização deverá ser complementada por inspeções de campo e observação da legislação específica, as recomendações e condicionantes dos órgãos ambientais, a política ambiental do DER/CE e a vulnerabilidade da área de influência da rodovia. O Diagnóstico Ambiental consta da caracterização ambiental da área de influência do empreendimento nos aspectos físicos, bióticos e antrópicos, conforme se segue: Meio Físico: Caracterização geológica, geomorfológica, do solo, do ar e do clima, destacando os recursos minerais, a topografia (características dominantes, como declividades, erosões e áreas inundáveis, presença de solos orgânicos, taludes instáveis, monumentos naturais relevantes, etc.), espeleológico (cavernas), áreas de proteção ambiental, os tipos e aptidões do solo (agrícola, extrativista, industrial, urbana, etc.), tipos de corpos d água, etc.; Meio Biótico: Caracterização da flora e da fauna, em especial dos remanescentes florestais e de outras formas de vegetação natural que poderão ser impactadas pelo empreendimento e identificação das áreas legalmente protegidas na região, citando a distância entre elas e o empreendimento; Meio Antrópico: Síntese da situação atual da sócio-economia das principais comunidades a serem atingidas pelo empreendimento, a identificação, localização e descrição das áreas de valor histórico, arqueológico, cultural, paisagístico, ecológico e das áreas indígenas, abordando ainda sobre a infra-estrutura básica dos municípios atravessados pela região (destacando o setor de transportes) e sobre o nível de qualidade de vida da população, com a descrição dos seus indicadores sociais. Essas informações deverão subsidiar a elaboração do Projeto Básico, quando será apresentado o detalhamento da situação ambiental da área de influência do projeto e a avaliação dos impactos ambientais positivos e negativos advindos da inserção do empreendimento com o objetivo de assegurar a execução da obra dentro dos preceitos ambientais vigentes Apresentação do Relatório dos Serviços Preliminares O Relatório de Serviços Preliminares deverá ser apresentado com capa amarela, descrever detalhadamente as atividades desenvolvidas pela CONSULTORA durante a realização dos Estudos Preliminares e constituir-se dos seguintes volumes: VOLUME TÍTULO FORMATO VIAS 01 Relatório de Estudos Preliminares, Ambientais e de Segurança Viária. A4 03 CP DER/CCC 43

44 3.3. FASE C PROJETO BÁSICO O Projeto Básico consiste do conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para detalhar a solução proposta através da realização de estudos específicos que visam a caracterização e identificação da obra, a avaliação do seu custo e a definição dos métodos e prazos de execução para fins de licitação. O Projeto Básico de Engenharia deverá conter os seguintes elementos: a) Desenvolvimento da solução de traçado selecionada, de forma a fornecer uma visão global da obra e identificar com clareza todos os seus elementos constitutivos; b) Apresentação detalhada das soluções técnicas globais e localizadas com vista a minimização da necessidade de reformulações durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras; c) Identificação dos tipos de serviços a executar, dos materiais a serem incorporados à obra, dos equipamentos a empregar, bem como suas especificações, de forma a assegurar o alcance dos melhores resultados para o empreendimento; d) Fornecimento de informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos e das condições organizacionais para a construção da obra; e) Fornecimento de subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, com sua programação, a estratégia de suprimentos e normas para sua fiscalização; f) Apresentação do orçamento detalhado do custo global da obra, com base em quantitativos de serviços e fornecimento dos materiais e transportes propriamente avaliados. Para o desenvolvimento do Projeto Básico deverão ser desenvolvidas as atividades descritas em seguida Estudos Topográficos Os estudos topográficos nesta fase terão como finalidade estabelecer uma base de referência que permitida a representação gráfica do relevo do terreno ao longo de um eixo de exploração, o qual se constituirá no eixo da rodovia. Esses estudos fornecerão os elementos necessários à definição da geometria da rodovia e terão como ponto de partida os estudos de baixa precisão desenvolvidos na fase de Estudos Preliminares. Esses estudos deverão seguir as recomendações contidas na IS-05 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e na IS-204, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (Edição 2006). Os levantamentos topográficos deverão ser executados por processo convencional ou eletrônico (estação total, GPS, etc.), referenciados à rede de apoio oficial do IBGE com coordenadas UTM e cotas verdadeiras em relação ao nível do mar, tudo em conformidade com a Norma ABNT-NBR /94. As tarefas a serem desenvolvidas com a finalidade de elaboração das plantas topográficas são as seguintes: CP DER/CCC 44

45 a) Locação do eixo de referência: Deverá seguir as seguintes instruções: O eixo deverá ser estaqueado de 20 em 20 metros, em curvas ou tangente, com pontos materializados por piquetes de madeira e respectivos testemunhas; Será feita com equipamento que permita a leitura direta de 20 e estimada de 2 ; O controle angular da locação deverá ser feita através da determinação do Norte Verdadeiro, caso não existam marcos geodésicos próximos; As medidas lineares devem ser feitas com trenas de aço, sendo as extensões medidas controladas através de distanciômetros eletrônicos. b) Nivelamento e contranivelamento do eixo locado: todos os pontos materializados do eixo deverão ser nivelados e contranivelados através de processo geométrico, admitindo-se uma tolerância entre o nivelamento e o contranivelamento de no máximo 10mm em pontos isolados, sendo o erro máximo admissível calculado pela expressão E máx = 12,5 n, sendo n em quilômetros e E máx em milímetros. c) Levantamento das seções transversais: Deverá ser feita com obediência aos seguintes procedimentos: Serão levantadas seções transversais em todos os pontos locados, abrangendo uma largura adequada aos serviços previstos para o local: O processo de levantamento de seções será obrigatoriamente a nível, salvo em casos especiais devidamente autorizados pela fiscalização; Deverão ser nivelados no mínimo os seguintes pontos da plataforma: eixo, bordos, cristas de cortes e aterros, pés de cortes e aterros; As seções serão levantadas em direção perpendicular ao eixo locado nas tangentes e, nas curvas, na direção da bissetriz do ângulo formado pelas seções anterior e posterior à seção que estiver sendo levantada. d) Levantamento cadastral da faixa de domínio: Deverá ser executado por processo taqueométrico, levantando-se as benfeitorias existentes, as interseções e acessos, postos de abastecimentos, eventuais obras de arte, placas de sinalização vertical, obras complementares, etc., rios (citando nomes), localidades (citando nomes), talvegues, lagoas, interferências de edificações (redes públicas, etc.). e) Levantamentos especiais: Deverão ser executados através de processo taqueométrico e têm como finalidade fornecer base topográfica para elaboração de projetos de obras de arte especiais, obras de arte correntes, interseções, obras de contenção, etc. f) Implantação de amarrações e rede de referências de nível: A linha locada deverá ser devidamente amarrada de forma a permitir sua reconstituição futura, devendo ser também implantada uma rede de referências de nível para apoio ao nivelamento e contranivelamento do eixo locado. As amarrações deverão obedecer ao que se segue: CP DER/CCC 45

46 Todos os pontos de mudança de aparelho nas tangentes longas, bem como os pontos notáveis do alinhamento, como pontos de curva e pontos de tangência, nas curvas circulares simples, pontos tangente-espiral, espiral-curva, curva-espiral, espiral-tangente e tangente-espiral-reversa, nas curvas horizontais com espiral de transição deverão ser amarrados; As amarrações serão feitas através da implantação de 4 marcos de concreto com pino de metal em seu topo alinhados em forma de X, de modo que cada dois marcos estabeleçam um alinhamento cuja interceptação se dê no ponto a ser amarrado. h) A implantação de referência de nível deverá obedecer as instruções a seguir: Será implantada uma rede de RN amarrada à rede de RN do IBGE, que servirá de apoio ao nivelamento e contranivelamento do eixo locado; Essa rede será materializada no terreno através de marcos de concreto padronizados com pino metálico no seu topo, espaçados de 500 m ao longo da faixa de domínio da rodovia; Nas obras de arte existentes deverá constar obrigatoriamente uma RN. g) Elaboração de plantas topográficas: Com os dados decorrentes dos levantamentos efetuados serão elaboradas plantas topográficas desenhadas em escala mínima de 1:2000 com curvas de nível a intervalo de 1,0m onde estejam representados todos os elementos de interesse para o projeto Projeto Básico Geométrico Tem como base as conclusões dos Estudos Preliminares de definição do traçado e os Estudos Topográficos. As características geométricas mínimas do projeto deverão ser norteadas pelos estudos de tráfego, atender as recomendações do Manual de Projeto Geométrico do DNIT (Versão 1999) e as Instruções de Serviço do DER. O Projeto Geométrico deve constar dos seguintes elementos: a) Quadro de características técnicas e operacionais; b) Projeto em planta, na escala 1:2000; c) Projeto em perfil, nas escalas de 1:2000 (H) e 1:200 (V); d) Seções transversais típicas da plataforma Estudos Geotécnicos Os estudos geotécnicos consistirão da realização dos estudos do subleito e dos empréstimos e ocorrências de materiais necessários à execução da obra visando fornecer subsídios para execução da terraplenagem e para elaboração dos projetos de drenagem subterrânea e dimensionamento do pavimento. Esses estudos constarão das seguintes principais ações descritas a seguir: CP DER/CCC 46

47 a) Caracterização do subleito: execução de sondagem a pá e picareta para coleta de amostras e realização dos ensaios de granulometria (sem sedimentação), índices físicos, compactação e ISC, segundo as seguintes condições: As sondagens deverão ser feitas ao longo do traçado selecionado até atingir uma profundidade de 1,0m abaixo do greide do projeto geométrico e nos intervalos em que houver variação do material; As amostras coletadas devem ser feitas com espaçamento de no máximo 500m ao longo do eixo locado e nos casos de subtrechos já implantados se alternarem nos bordos direito e esquerdo da pista projetada, de modo a serem representativas para cada horizonte de material escavado; Nos subtrechos cujo perfil longitudinal apresenta uma sequência de cortes e aterros devem-se executar furos nos cortes segundo um espaçamento máximo de 100m, sendo a quantidade de furos mínima dependente da extensão do corte, de acordo com o que descreve a tabela abaixo. Extensão do corte Até 120m 121 a 200m 201 a 300m 301 a 400m Superior a 400m Quantidade de furos 1 furo 2 furos 3 furos 4 furos 1 furo a cada 150m Nos aterros cuja altura seja superior a 5,0m deverá ser investigada a presença de solo mole (compressível) através da execução de um furo localizado no ponto mais baixo do talvegue, devendo sua escavação aprofundar-se 1,0m além do terreno natural e fazendo-se acompanhar da classificação expedita do material. Deverá ser observado e anotado no boletim de sondagem a presença do nível d água (NA) ou umidade excessiva até a profundidade de 3,0m abaixo do greide de projeto. No caso de umidade excessiva deverá ser determinado o teor de umidade natural e executado o ensaio de granulometria por sedimentação, devendo principalmente, nas zonas de corte, ser executada pesquisa do nível do lençol freático em relação ao greide projetado. b) Estudo de empréstimos para corpos de aterro: Quando se fizer necessária a substituição localizada de materiais de baixo suporte, à implantação de variantes ou ao alargamento para implantação de terceira faixa, ciclovias, faixas multiuso, baia para parada de ônibus, interseções e acessos, etc., deverá ser realizado estudo para seleção dos materiais para complementação dos aterros. CP DER/CCC 47

48 O estudo de empréstimos, o qual se baseará nas indicações do projeto de terraplenagem, deverá ser feito observando-se as seguintes condições: a) Nos empréstimos laterais deverão ser feitos furos de 100 em 100m, no eixo da área estudada, devendo ser de 4 (quatro) a quantidade mínima de furos a ser feita, nos quais serão realizados os ensaios de granulometria, índices físicos, compactação e ISC; b) Onde forem previstos empréstimos concentrados serão feitos, pelo menos quatro furos distribuídos pela área do empréstimo, a qual quando apresentar tamanho maior que m deverá ser feito um reticulado com malha de 50m de lado entre os furos; c) Para todos os empréstimos indicados deverão ser executados ensaios para determinação da massa específica aparente in situ para obtenção dos elementos que definem o fator de contração corte/aterro; e d) Não deverá ser indicado para corpos de aterro materiais com ISC inferior a 2% (energia do Proctor normal) e expansão superior a 4%, nem com ISC inferior a 3% (energia do Proctor normal) e expansão superior a 2% para camadas selecionadas de aterros (20 a 60 cm). c) Estudo de ocorrências de materiais para pavimentação: Nesse estudo distinguem-se os materiais pétreos, os depósitos de areia e as jazidas para utilização em camadas de subbase, base e reforço do subleito, cujos estudos deverão ser realizados em conformidade com as seguintes condições: e) Materiais pétreos: para esses materiais deverão ser feitos os ensaios de abrasão Los Angeles, adesividade e durabilidade. Para esse estudo ainda deverá ser obedecida a Norma ABNT-NBR 06490, a qual se refere ao reconhecimento e amostragem para fins de caracterização das ocorrências de rochas; f) Depósitos de areais: para esses materiais deverão ser feitos os ensaios de granulometria; teor de matéria orgânica, equivalente de areia e densidade real dos grãos, somente sendo aceita a utilização de areais em exploração comercial, caso seja comprovada a não existência de areais semelhantes não explorados comercialmente na região. g) Jazidas de materiais para pavimentação: para essas ocorrências deverão ser executados furos de sondagem com coleta de amostras para realização dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento simples; limite de liquidez; limite de plasticidade; equivalente de areia; compactação e ISC (recomenda-se que os ensaios de compactação e ISC sejam realizados na energia mais adequada ao material estudado para racionalidade do projeto de pavimentação). Quando da realização do estudo das jazidas com possibilidade de aproveitamento técnicoeconômico deverá ser observada as seguintes condições: h) Quando existirem camadas com mais de 1,0m de espessura deverão ser executados os ensaios acima citados para cada metro de profundidade da camada, exceto nos casos em que os materiais são visivelmente homogêneos; CP DER/CCC 48

49 i) O número mínimo de amostras a se pesquisar numa ocorrência será de nove, após a rejeição dos valores espúrios, com desvios muito acima do desvio padrão; j) Deverão ser apresentadas plantas das ocorrências de materiais, delimitando-se as áreas dos materiais aproveitáveis, bem como os perfis dos solos correspondentes. d) Estudo de fundação dos aterros k) Sempre que houver dúvida sobre a capacidade de suporte de terrenos de fundação de aterro deverá ser desenvolvido estudo geotécnico especial para definição da capacidade de suporte do terreno natural. Para tanto, deve ser considerado o disposto na Norma DNER PRO 381/98 Projeto de aterro sobre solos moles para obras rodoviárias, observando-se sempre as instruções de serviços IS-09 e IS-06, respectivamente, do DER e do DNIT, referentes à elaboração de projetos de engenharia rodoviária. e) Estudo de fundação das obras d arte especiais l) Os estudos geotécnicos para fundação de obras d arte especiais constam da realização de sondagens para reconhecimento, em número e profundidade que permitam a perfeita caracterização do subsolo ao longo de duas linhas paralelas ao eixo locado na rodovia, distantes aproximadamente de 3,0m, em toda a extensão provável da futura obra d arte. A CONSULTORA deverá apresentar planta de locação das sondagens referida ao eixo da rodovia; os perfis geológicos-geotécnicos e individuais de todas as sondagens, com indicação da natureza e espessura das diversas camadas atravessadas; profundidades alcançadas em relação às RN lançadas nos estudos topográficos; índice de resistência à penetração e cotas dos níveis d água, bem como o relatório das sondagens, com descrição do equipamento empregado e das condições do subsolo explorado. m) Quando durante a realização dos estudos a sondagem alcançar uma camada de rocha ou solo de alta resistência, como blocos ou matacões, os estudos devem ser continuados com sondas rotativas. n) Os resultados dos estudos de sondagem devem ser apresentados em forma de perfil individual dos furos, com os perfis geológicos do subsolo (boletim de sondagem), com base na descrição dos testemunhos, considerando a classificação litológica e o estado de alteração das rochas. o) A CONSULTORA ainda deverá realizar estudos geotécnicos especiais que permitam a demonstração de estabilidade do conjunto constituído pelo solo da fundação, pelo aterro e pela obra d arte, quando a estabilidade da obra puder ser ameaçada pela colocação dos seus aterros de acesso. f) Estudo dos níveis do lençol freático Por ocasião do estudo do subleito deverá ser feita a verificação dos níveis do lençol freático em todos os furos executados nos cortes com o objetivo de definir a necessidade de implantação de drenos profundos ou outros dispositivos equivalentes para evitar que as águas subterrâneas atinjam o subleito da rodovia. Para garantia da execução de um bom projeto de drenagem profunda durante a sua elaboração devem ser observados os seguintes cuidados e/ou recomendações: CP DER/CCC 49

50 a) Verificar se há presença do nível d água ou umidade excessiva até a profundidade de 3,0m abaixo da cota do pavimento acabado nos segmentos em aterro; b) Verificar em todos os furos de corte ou em greide colado a medida da altura da água a qual deverá ser realizada, 24 e 48 horas, depois da primeira leitura quando este nível for encontrado; c) Indicar a construção do dreno profundo nos casos em que a umidade natural do solo coletado à profundidade mínima de 1,5m for superior à sua umidade ótima; d) Indicar a construção de dreno profundo e/ou camadas drenantes quando for observada a presença de água nos terrenos planos que apresentem lençol freático próximo do subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes; e) Verificar a existência de afundamentos em trilhas de rodas ao longo dos cortes, e indicar, em caso positivo, a construção de dreno profundo; f) Verificar a existência de vegetação característica de regiões úmidas ao longo dos taludes de corte, cuja condição é indicativa da construção de dreno profundo; g) Efetuar análise da viabilidade técnico-econômica da indicação de valetas de proteção de corte para redução da vazão no corte; e h) Colher informações junto aos usuários ou moradores lindeiros da via (no caso de aproveitamento de traçados existentes) da existência de atoleiros no período chuvoso. Nos segmentos em nível com o terreno adjacente que não apresentem materiais de 3ª categoria deve ser indicado o arrasamento, numa largura de 5m para cada lado da rodovia, tendo em vista a redução das extensões de sarjetas e drenos profundos, a melhoria da visibilidade horizontal e à redução dos custos com serviços de conservação da rodovia. Nos segmentos em aterro com eventual aproveitamento do traçado existente o nível da água deve ser verificado para estudo da necessidade de elevação do greide ou substituição de material de baixo suporte em virtude da existência de segmentos com intensa capilaridade executados com material inadequado quando da implantação da rodovia. g) Estudo de estabilidade dos taludes Deverá ser efetuado o estudo de estabilidade dos taludes existentes na rodovia com altura superior a 5,0m, assim como também, em situações especiais, o dos locais de empréstimos e bota-foras. A investigação da estabilidade dos taludes deverá ser precedida de um plano geral do estudo, o qual deve ser aprovado pela Fiscalização antes do início das atividades de campo. Atenção especial deve ser dada aos eventuais problemas de queda ou escorregamentos de blocos de rocha em cortes de regiões acidentadas, os quais reduzem as condições de segurança na via, além de provocarem a quebra ou obstrução dos dispositivos da drenagem superficial que pode redundar em riscos à estabilidade da plataforma estradal. Recomendase que o projeto dos taludes rochosos leve em consideração a baixa resistência ao cisalhamento das rochas ao longo dos seus planos de xistosidade ou foliação Projeto Básico de Terraplenagem CP DER/CCC 50

51 O Projeto de Terraplenagem tem por objetivo a determinação dos quantitativos de serviços de terraplenagem, a determinação dos locais de empréstimos e bota-foras, a caracterização geotécnica precisa dos materiais a serem utilizados e a apresentação de quadros de distribuição e orientação do movimento de terra. Sua elaboração deve levar em consideração os planos de urbanização e paisagismo existente e/ou planejados e a proteção do meio ambiente. Nesta fase devem ser realizadas pesquisas para a determinação de possíveis locais de caixas de empréstimos identificando, com base em dados pré-existentes, áreas exploradas para outras obras da região, considerando a conveniência da localização de cada uma delas em relação à via a ser pavimentada, sob os aspectos da distância e da interferência com o tráfego urbano. A CONSULTORA deverá apresentar um quadro contendo a orientação da terraplenagem e o resumo dos volumes de corte, por categoria, e dos volumes de aterro a compactar Projeto Básico de Pavimentação Consiste da concepção do projeto de pavimentação, da seleção das ocorrências de materiais disponíveis na região, do dimensionamento do pavimento (por subtrecho homogêneo) e do cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos materiais empregados. Nesta fase deverá ser feito o dimensionamento preliminar do pavimento e apontadas suas soluções estruturais, com suas aproximadas quantidades de serviços e respectivos custos e posterior submissão à análise técnico-econômica. Esta análise deverá ser feita para um período de 10 anos, após a abertura da rodovia ao tráfego, considerando no custo direto da obra o acréscimo dos custos de conservação. A solução proposta deverá ser a de menor custo global. A CONSULTORA deverá utilizar o Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis, de autoria do Engenheiro Murillo Lopes de Souza para o dimensionamento das camadas do pavimento, podendo fazer uso de outros métodos, como o Método Empírico do DNIT, o Método da Resiliência, atribuído aos engenheiros Ernesto Preussler e Salomão Pinto, da COPPE/UFRJ ou outro método, desde que previamente aceito pelo DER. Para as camadas do pavimento, base e sub-base, deverão ser apresentadas alternativas de soluções técnicas compatíveis com o tráfego previsto e com os materiais disponíveis na região, admitindo-se em casos da carência destes, soluções de mistura com estabilização mecânica, química, etc. A CONSULTORA deverá apresentar duas soluções alternativas de pavimentação, acompanhadas do estudo comparativo entre elas e da justificativa da solução selecionada, que deve ser a mais economicamente viável para o período de projeto de 10 anos Projeto Básico de Drenagem O Projeto de Drenagem de uma obra de implantação rodoviária é desenvolvido com os dados obtidos dos Estudos Hidrológicos e tem como objetivo o dimensionamento, a CP DER/CCC 51

52 verificação hidráulica, a funcionalidade e o posicionamento das obras e dos dispositivos de drenagem que deverão constituir um sistema capaz de proteger o corpo estradal e o meio ambiente do entorno da rodovia. As tarefas a serem desenvolvidas nesta fase compreendem basicamente a análise dos principais elementos condicionantes do projeto de drenagem, descritos a seguir: a) Estudos hidrológicos, os quais são necessários para a determinação da descarga em cada ponto e indispensáveis para a fixação das seções a adotar; b) Condições de escoamento de cada bacia componente do sistema de drenagem; c) Projeto geométrico de terraplenagem (taludes de corte e de aterros, escalonamento de taludes, valetas de proteção, etc.); d) Estudos topográficos complementares para definição das obras de drenagem, inclusive drenos profundos; e) Estudos geotécnicos complementares para definição e caracterização dos materiais e condições de fundações de obras a serem projetadas; e f) Estimativa mais detalhada possível dos custos de construção do sistema de drenagem para que as alternativas propostas não apresentem influência considerável no custo global de execução da obra. O projeto de drenagem deve preservar ao máximo a rede fluvial e as nascentes interceptadas pelo traçado da rodovia. No caso de rodovia já implantada os dispositivos de drenagem existentes (bueiros, valetas, caixas coletoras, dreno profundo, etc.) deverão ser cadastrados e vistoriados, verificando-se sua suficiência de vazão e o estado de conservação e funcionamento. As deficiências encontradas nesse sistema deverão ser corrigidas, complementadas ou procedida a implantação de novos dispositivos. Todas as alternativas estudadas para o sistema de drenagem deverão ser submetidas ao critério de menor custo global Projeto Básico de Interseções e Acessos O Projeto Básico de Interseções e Acessos, o qual deverá ser desenvolvido de acordo com a IS-16 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER, Manual de Projeto de Interseções do DNIT(2006), compreende, na fase de Projeto Básico, a concepção do projeto, quando deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades: Justificativa da solução adotada em função do tráfego a atender; Elaboração do projeto planialtimétrico, com dimensionamento e tratamento dos elementos geométricos do projeto, como pistas, acostamentos, velocidade, condição de visibilidade, canteiros, ilhas, etc.; Desenho das seções transversais típicas nos pontos notáveis das interseções; Estimativa de quantidades de serviços e custos e seus respectivos custos; Descrição das áreas a serem liberadas e desapropriadas para implantação das interseções e acessos. CP DER/CCC 52

53 O projeto de interseção deve promover a redução ou eliminação dos eventuais pontos de conflito entre os fluxos de tráfego, devendo-se indicar soluções tipos rótulas e elipses não vazadas, projetar conversão à esquerda com introdução de canteiros centrais e retornos protegidos. A CONSULTORA deve indicar a pavimentação de limpa-rodas nos acessos transversais de comprovada movimentação que façam a ligação com pequenas vilas e localidades marginais à rodovia. Esses acessos devem ser pavimentados até o limite da faixa de domínio, se situarem em locais de boa visibilidade e contarem com adequados dispositivos de drenagem superficial, de forma que seja assegurada a estabilidade da plataforma estradal. O DER ainda recomenda que sejam evitadas interseções em segmentos em aclive/declive, no fundo de dois trechos em aclive, em ângulos muito agudos ou no topo de dois trechos em aclive. Quando possível as ilhas das interseções devem ser pavimentadas com vista a evitar prejuízos à visibilidade local oriunda da proliferação da vegetação. Quando julgado necessária, e se possível, a CONSULTORA ainda poderá indicar a iluminação do interior das interseções com vista à minimização da ocorrência de acidentes Projeto Básico de Travessias Urbanas As travessias urbanas constituem um problema no tocante à segurança viária pelo fato de se caracterizarem como locais de ocorrência de conflitos entre as diversas modalidades de tráfego. Dentre esses se destacam o conflito entre o tráfego de passagem ou de longa distância com o tráfego local e os demais conflitos que ocorrem ao longo da travessia. O Projeto de Travessias Urbanas deve observar a adoção de medidas que atentem os motoristas para a redução da velocidade nas proximidades das áreas urbanas ou pontos potenciais de conflitos como escolas, comércio, igrejas, interseções, etc.. Ainda poderão ser desenvolvidas alternativas que visem a introdução de melhorias físicas e operacionais nas travessias urbanas, de modo a induzir mudanças no comportamento dos motoristas e compatibilizar o sistema rodoviário com o planejamento do sistema viário urbano, desde que tais alternativas sejam submetidas ao critério de menor custo global. Entre as possíveis alternativas a serem propostas pelo Projeto de Travessias Urbanas destacam-se as descritas a seguir: Implantação de contorno dos aglomerados urbanos (comparar o custo de implantação com o dos benefícios alcançados com a redução de acidentes); Implantação de dispositivos legais disciplinadores de velocidade; Reforço da sinalização vertical, através do acréscimo da quantidade de placas indicativas e/ou de advertência; Implantação de baias de ônibus para embarque e desembarque de passageiros e/ou faixas para travessia de pedestres; CP DER/CCC 53

54 Implantação de ruas laterais, com prévia análise de viabilidade; Melhorias de controle de acesso a postos de serviços; Identificação de locais para estacionamento, carga e descargas; e Projeto de iluminação pública em segmentos onde haja inexistência e/ou comprovada deficiência de funcionamento desse sistema. Na elaboração do Projeto de Travessias Urbanas devem ser observados os seguintes manuais e resoluções: Manual de Projetos Geométricos de Travessias Urbanas do DNIT (2010); Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, do CONTRAN (2007); Manual de Sinalização Rodoviária, do DNIT (2010); e Resoluções em vigor do DENATRAN Projeto Básico de Sinalização e Obras Complementares O Projeto de Sinalização deverá seguir as recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT(2010), do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, do CONTRAN (2007); as Instruções de Serviços IS-19 (DER) e as IS-215 Projeto de Sinalização e IS Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras), ambas constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT(2006). Esse projeto fundamenta-se no Projeto Básico Geométrico e refere-se, essencialmente, à operação da rodovia quanto ao aspecto da segurança viária. Nesta fase deverá ser indicada a seleção, o tipo, a estimativa de quantidades, a especificação dos materiais e o orçamento dos dispositivos de sinalização horizontal e vertical necessários à execução da obra. Os principais dispositivos de sinalização a serem utilizados na obra são os seguintes: a) Sinalização horizontal: Linhas demarcatórias do eixo e dos bordos da pista de rolamento; Linhas de proibição de ultrapassagem; Linhas e dispositivos de canalização do tráfego, incluindo-se os zebrados das interseções, etc.; e Faixas de travessias de pedestres e escolares. A Sinalização horizontal deverá ser complementada através da implantação dos seguintes dispositivos: CP DER/CCC 54

55 Tachas refletivas bidirecionais em toda extensão do trecho, sendo a cada 16,0m nas linhas de bordo e eixo das tangentes, a cada 8,0m nas linhas de bordo e eixo das curvas e nas aproximações de pontes (150,0m); e Tachões refletivos bidirecionais nos zebrados das principais interseções; e Marcos quilométricos (para referência de localização, localizar ocorrência de incidentes, auxiliar no cadastro da via com vistas à sua manutenção). b) Sinalização vertical: Placas de advertência; Placas de regulamentação; e Placas de indicação. O projeto de sinalização vertical deve apresentar o detalhamento do sistema de colocação dos seus dispositivos, se suspensos, se afixados em postes próprios ou em pórticos. As Obras Complementares consistem dos principais seguintes elementos, para os quais são feitas as seguintes recomendações: a) Cercas: Deverá ser indicada a construção de cerca com mourões de madeira e seis fios de arame farpado ao longo de toda a rodovia, exceto nas travessias de grandes cursos d água, entroncamentos e nos pontos em que julgado desnecessária. O projeto das cercas deverá se nortear pela ES-OC -1/00 do DER/CE. b) Defensas metálicas: Deverá ser indicada a sua colocação nas cabeceiras de pontes (entrada com 40,0m e saída com 24,0m) ou outros locais onde ocorra significativa redução da plataforma de terraplenagem, ao longo de segmentos em aterro e/ou com taludes íngremes, em bifurcações, em pontos próximos à pista com obstáculos fixos de difícil remoção, tais como postes de iluminação, pilar de ponte ou passarela, suporte de placa de sinalização ou outros elementos de concreto, etc.. Para elaboração desse projeto poderá ser consultada a IS Instrução de Serviços para o Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras), do DNIT, onde constam diversas Normas para implantação de dispositivos de proteção rodoviária. c) Baia para Parada de Ônibus: Deverá ser indicada a implantação de baia para parada de ônibus nos locais de comprovada movimentação de pedestres ou passageiros, como entroncamento de acesso a vilas, localidades e propriedades marginais, proximidades de escolas, etc. Essas baias deverão ser dotadas de faixa de travessia de pedestres, calçadas e abrigos de concreto, no padrão DER. d) Projeto de Paisagismo: Consiste do levantamento das potencialidades e dificuldades relacionadas com o tratamento paisagístico da rodovia e constará, dentre outros, de CP DER/CCC 55

56 pesquisa e descrição das características dos recursos paisagísticos da alternativa de traçado selecionada, referidas ao estaqueamento topográfico, compreendendo a listagem das ocorrências significativas, tais como: Nascentes, cursos d água, florestas, bosques, sítios históricos, etc.; Indicação de locais adequados às áreas de parques, mirantes, belvederes; e Áreas de urbanização e/ou arborização paisagística; etc Projeto Básico de Recuperação e Controle Ambiental Na fase de Projeto Básico a componente ambiental do Projeto de Engenharia compreende o desenvolvimento das seguintes atividades: a) Elaboração do Diagnóstico Definitivo Ambiental, o qual deve detalhar a situação ambiental da área de influência do empreendimento, segundo os aspectos físicos, bióticos e antrópicos, servindo ao mesmo tempo de referência para o levantamento dos passivos ambientais e para a avaliação dos impactos ambientais; b) Levantamento de Passivos Ambientais: Compreende o cadastramento dos passivos ambientais oriundos da ocorrência de falhas de construção, restauração ou manutenção da rodovia, causados por terceiros ou por condições climáticas adversas capazes de atuar como fator de dano ou degradação ambiental na área de influência direta ao corpo estradal ou aos seus usuários e moradores lindeiros. A execução dos levantamentos de Passivos Ambientais compreende, entre outros tópicos entendidos como pertinentes, os seguintes: Cadastro dos problemas ambientais, tais como erosões, assoreamentos, inundações, deslizamentos, ausência de mata ciliar, etc.; Cadastro dos problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavouras, indústrias, loteamentos, etc.); e Cadastro das antigas áreas de uso (acampamento, instalações de britagem, usinas, bota-foras, pedreiras, jazidas, etc.), que não serão utilizadas na execução das obras. Deve ser executado em conformidade com a metodologia preconizada pelo Manual para Atividades Rodoviárias/DNIT (2006) e constar de identificação, localização e dimensão aproximada da área, e ser complementado com documentação fotográfica e croquis esquemáticos. Os passivos ambientais limitam-se aos casos em que processos naturais ou provocados por terceiros possam, com sua evolução, por em risco a estabilidade da rodovia, a integridade de seus usuários e das suas áreas lindeiras. Especial atenção deve ser dispensada às interferências com áreas urbanas e áreas legalmente protegidas e, em particular, aos mananciais destinados ao consumo humano, face à possibilidade de sinistros envolvendo transporte rodoviário de produtos perigosos; c) Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais: Deverá ser feita a identificação, análise e avaliação dos impactos ambientais positivos e negativos, os quais devem focalizar CP DER/CCC 56

57 as alterações no meio ambiente, em decorrência da inserção do empreendimento, consideradas as fases de implantação e operação da rodovia; d) Estabelecimento do prognóstico Ambiental: Deverá ser estabelecido o prognóstico ambiental a partir da elaboração de cenários atual e futuro do território da área de influência do empreendimento, fundamentados no diagnóstico ambiental da mesma e na avaliação dos impactos significativos originados pelas obras e pela operação rodoviária planejada, considerando-se a possibilidade de não implantação das mesmas; e) Estabelecimento das Medidas de Proteção Ambiental: Devem ser apresentadas soluções para evitar ou minimizar os impactos detectados nos levantamentos ambientais e aqueles que resultarão da execução das obras, especialmente com as obras de terraplenagem e pavimentação, com a remoção de materiais de jazidas, com as obras de drenagem e obras d arte corrente e especiais e com as soluções propostas para as travessias urbanas, objetivando a garantia do projeto dentro dos preceitos e normas ambientais vigentes; f) Apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e g) Determinação prévia dos locais de bota-fora dos materiais inservíveis para a obra. Em complementação ao Relatório de Avaliação Ambiental do Projeto, a projetista deverá realizar uma Consulta Pública com a comunidade afetada, com o objetivo de apresentar a natureza das obras e colher subsídios para o detalhamento final das medidas propostas. Dessa consulta devem participar os representantes dos vários segmentos das comunidades afetadas pelo projeto e as lideranças políticas locais Projeto Básico de Segurança Viária O Projeto de Segurança Viária deve apontar as medidas de engenharia de trânsito necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de acidentes na rodovia e no seu entorno durante o seu horizonte de projeto. Para alcançar tal objetivo esse projeto deve se basear nos dados e informações obtidos na fase de Estudos Preliminares para propor medidas que observem os seguintes critérios e/ou cuidados básicos: Compatibilização dos espaços viários destinados à circulação de veículos motorizados com os volumes de tráfego e os níveis de serviços previstos; Separação dos locais de movimentação de pedestres e bicicletas dos locais de circulação de veículos motorizados, o que pode ser conseguido através da implantação de pontos de ônibus, passeios laterais, faixas multiuso, etc.; Permissão de tempo aceitável de travessia de pista para pedestres e ciclistas nos horários de maior demanda da travessia; Redução ou eliminação de pontos de conflito dos fluxos de tráfego, através da implantação de rótulas elípticas ou circulares, evitando-se as do tipo vazadas ; Implantação de dispositivos redutores de velocidade, inclusive nas aproximações das travessias urbanas; Implantação de melhorias físicas e operacionais nas travessias urbanas, compatibilizando o sistema rodoviário com o planejamento do sistema viário urbano local; CP DER/CCC 57

58 Implantação de contornos de aglomerados urbanos, após avaliação e análise comparativa dos custos de implantação com os benefícios alcançados com a redução de acidentes; Implantação de cercas para proteção da faixa de domínio contra o acesso de animais à pista de rolamento; Caiação dos dispositivos de drenagem superficial; Implantação ou melhoria do sistema de iluminação pública ao longo de eventuais segmentos interceptados pelo traçado da rodovia quanto à visibilidade de pedestres e ciclistas por condutores de veículos motorizados; Abertura dos cortes com materiais de 1ª categoria com vistas à melhoria da visibilidade horizontal; Implantação de defensas metálicas nos encontros de pontes e em outros locais, conforme descrição no projeto básico de obras complementares; Reforço da sinalização horizontal através da implantação de tachas refletivas bidirecionais ao longo das faixas de eixo e bordo em toda a extensão da rodovia; Priorizar locais de interseções com boa visibilidade, evitando sua implantação em trechos em aclive/declive, no topo de dois trechos em aclive, em ângulos muito agudos ou no fundo de dois trechos em aclive; etc Projeto Básico de Desapropriação Os serviços a serem executados nesta fase são executados a partir das soluções alternativas indicadas nas plantas do Projeto Geométrico. O Projeto de Desapropriação deverá ser materializado através do levantamento cadastral detalhado, principalmente nos casos de travessia urbana, e deverá constar (para cada área a desapropriar) do fornecimento dos seguintes dados: Croqui explicativo com localização exata e dimensões da área (a localização, em coordenadas geográficas e amarração ao projeto geométrico do trecho); e Nome completo (com apelido, quando for o caso) e endereço do proprietário da área Projeto Básico de Implantação de Obras D Arte Especiais O Projeto Básico de Implantação de Obras D Arte Especiais será elaborado em função dos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e complementares e das informações do traçado da rodovia levantados na fase de Estudos Preliminares. Deverá se basear na IS-214 CP DER/CCC 58

59 Projeto de Obras D Arte Especiais, constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT(2006). Esse projeto consistirá do cumprimento das seguintes atividades: Definição da concepção do projeto (com base na coleta de informações, tais como finalidade e definição do local da obra, características geométricas e operacionais, etc.); Estudo de alternativas para a travessia; Estudo das soluções estruturais exequíveis; Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, acompanhado da estimativa das suas quantidades e respectivos custos; Seleção e justificativa das alternativas apresentadas e da solução adotada; Memória de cálculo estrutural da solução adotada; Elaboração de desenhos com dados topográficos, geotécnicos, hidrológicos, geométricos, drenagem superficial e estrutural. No caso de obras existentes, na fase de projeto básico deverá ser realizada primeiramente uma vistoria e cadastramento das obras existentes, à luz das recomendações da Norma DNIT 010/2004 (PRO) Inspeções em Pontes e Viadutos de Concreto Armado e Protendido. Em seguida esse cadastro deverá ser submetido à apreciação da fiscalização do DER, que através de consenso com a CONSULTORA definir-se quanto à solução a ser adotada (aproveitamento total ou parcial, alargamento, reforço e/ou rejuvenescimento estrutural, etc.. O desenvolvimento de qualquer uma dessas soluções faz parte do escopo de trabalho da CONSULTORA. No projeto básico deverá ser apresentada a planta de forma e uma estimativa das quantidades e custos dos serviços a serem executados Conclusão e Recomendação do Projeto Básico No Projeto Básico a CONSULTORA deverá apresentar os seguintes elementos: Listagem preliminar dos serviços a executar; Levantamento estimativo dos custos unitários; Orçamento básico para efeito de licitação da obra; e Estudos iniciais para eventual divisão do trecho em lotes de construção Relatório do Projeto do Básico CP DER/CCC 59

60 Este Relatório deverá constar do Estudo Preparatório do Projeto informando onde foram estudadas todas as alternativas técnicas detectadas nos Estudos Preliminares, tanto do ponto de vista do traçado, como das soluções geotécnica e geológica, de terraplenagem, de disponibilidade de materiais para pavimento, da drenagem, das obras de arte correntes, das obras de arte especiais e complementares e da recuperação e controle do meio ambiente, todas baseadas na alternativa do menor custo global. Todas as alternativas deverão ser calcadas em soluções tecnicamente recomendáveis, devendo-se, porém, apontar justificativa econômica para a alternativa selecionada, a qual deve ser a melhor solução de investimento de longo prazo. 3.4 FASE D - MINUTA DE PROJETO O Relatório Final do Projeto Executivo deverá ser inicialmente apresentado em forma de Minuta e, somente após análise e aprovação pela fiscalização do DER, o qual terá até 20 dias corridos para processamento das devidas correções, deverá ser devolvido à Consultora para preparação da sua impressão definitiva, em conformidade com as instruções do ANEXO A deste Termo de Referência FASE E - PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA O Projeto Executivo de Engenharia consiste do detalhamento da alternativa técnica de menor custo apresentada a partir da aprovação das conclusões e recomendações do Projeto Básico. Deve permitir entre outros o fornecimento das plantas, desenhos, notas de serviço, instruções para os processos de desapropriação, orçamento detalhado do custo global da obra, incluindo seus quantitativos de serviços e fornecimento de materiais, de forma que o conjunto de informações apresentado permitida a construção da rodovia. As atividades a serem desenvolvidas nesta fase serão individualmente apresentadas a seguir Projeto Executivo Geométrico O Projeto Geométrico executivo constitui-se do detalhamento das soluções propostas e aprovadas pelo DER na fase de Projeto Básico. Esse detalhamento deve ser elaborado a partir dos estudos topográficos realizados, segundo o que dispõe a Instrução de Serviços IS- 208 Estudos Topográficos para Projeto Executivo de Engenharia Rodoviária e da IS-12 Instruções de Serviço para Projeto Geométrico do DER/CE. O Projeto Geométrico deverá constar da apresentação dos seguintes elementos: a) Projeto planialtimétrico em planta nas escalas de 1:2000 (H) e 1:200 (V); b) Seções transversais típicas da plataforma; e c) Detalhamento dos elementos especiais propostos no projeto (interseções, eventuais marcações de alterações da seção transversal, retornos, terceiras faixas, tapers, baias para parada de ônibus, ciclovias, belvederes, etc.). CP DER/CCC 60

61 Projeto Executivo de Terraplenagem O projeto executivo de terraplenagem deverá ser constituído dos seguintes elementos: Quadro de cubação do volume de terra, contendo a classificação dos materiais escavados; Constituição dos aterros, com a indicação da origem dos materiais a serem empregados nas diversas camadas, do grau e da energia de compactação a serem observados; Cálculo das distâncias de transporte dos materiais; Detalhe das seções transversais-tipo (arrasamentos, alargamento de corte, rebaixo em rocha, etc.); Detalhe das soluções particulares de inclinação de taludes, alargamento de cortes, arrasamentos, fundações de aterro; e Emissão das notas de serviço de terraplenagem. Quando ocorrer solo mole a CONSULTORA deverá identificá-lo e quantificá-lo nos estudos geotécnicos, devendo submeter a solução proposta à apreciação do DER. A Consultora deverá observar neste projeto as recomendações da IS-12 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DERT e IS-209 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT(2006) Projeto Executivo de Pavimentação O Projeto de Pavimentação nesta fase compreende a apresentação dos seguintes elementos: Estudo estatístico e definição do ISC do subleito ao longo dos diversos subtrechos homogêneos nos quais o trecho foi subdividido; Localização geográfica dos locais de origem dos materiais a serem empregados, devidamente amarrados ao estaqueamento do trecho; Localização do canteiro de obras e da usina de asfalto (quando existirem), indicando a distância de transporte dos materiais para as camadas betuminosas; Descrição das características geotécnicas dos materiais empregados nas diversas camadas do pavimento; Descrição da espessura, dos volumes totais e das distâncias médias de transporte dos materiais constituintes de cada camada do pavimento. Indicação da energia e do grau de compactação a serem empregados em cada camada do pavimento; Dimensionamento do pavimento da pista de rolamento, acessos transversais, interseções, baias para parada de ônibus, áreas externas dos postos de polícia, balança e demais áreas de instalações para operação da rodovia; CP DER/CCC 61

62 Desenhos contendo a seção transversal e variação longitudinal do pavimento, incluindo-se a das travessias urbanas (quando existirem); Descrição dos detalhes construtivos específicos da solução de pavimentação, como por exemplo, o processo construtivo, equipamento, etc., empregados na execução do serviço. Quaisquer dúvidas quanto à elaboração do Projeto Executivo de Pavimentação deverão ser observadas as recomendações da IS-15 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e a IS-211 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006) Projeto Executivo de Drenagem O Projeto de Drenagem deve ser elaborado com base nas recomendações da IS-13 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e IS-210 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Nesta fase compreende o detalhamento da solução aprovada no Projeto Básico com vista a execução da obra. Devem ser relacionados os seguintes elementos: a) Projeto de obras d arte corrente, constante dos seguintes elementos: Dimensionamento e verificação da capacidade individual de cada bueiro; Projeto-tipo contendo desenhos de sua seção transversal e longitudinal, de seus elementos estruturais e formas, ferragens e tabelas de consumo de materiais; Detalhe das caixas coletoras (quando for o caso); Localização das obras, com listagem em quadro resumo, contendo tipo, extensão, esconsidade, comprimento, cotas finais das bocas, tipo de berço e/ou fundações especiais, volumes a escavar e a reaterrar, consumo de materiais e observações complementares. b) Projeto de drenagem superficial, constituída dos seguintes dispositivos: valetas de proteção de corte e de aterro, sarjetas, banquetas e aterro, saídas d água, corta-rios, caixa coletoras, etc. Para esses dispositivos devem ser apresentados: Seleção e desenho dos projetos-tipo contendo os elementos geométricos de sua seção transversal; Determinação da vazão de cada dispositivo, apresentando metodologia e memória de cálculo elucidativo; Determinação dos comprimentos críticos, considerando as rampas do perfil longitudinal da rodovia; Elaboração de quadro geral contendo localização (extremidades, lado, etc.), observações complementares, como: a construir, a prolongar, etc.; e Especificações dos processos construtivos. c) Projeto de drenagem profunda: Compreende a apresentação dos seguintes elementos: Listagem da localização e extensão com suas respectivas extremidades; Projeto-tipo contendo os elementos geométricos de sua seção transversal; e CP DER/CCC 62

63 Tipo de materiais a empregar Projeto Executivo de Interseção e Acessos O Projeto de Interseção e Acessos, nesta fase, consistirá do detalhamento da solução concebida no Projeto Básico, fazendo-se acompanhar dos seguintes elementos: Texto com descrição do projeto; Projeto planialtimétrico; Detalhamento dos elementos construtivos referentes às ilhas, canteiros, banquetas, sarjetas, drenagem, paisagismo, sinalização, etc.; Quantificação dos serviços necessários à implantação do projeto; e Notas de serviço de terraplenagem, pavimentação, drenagem e sinalização. As soluções deverão ser desenvolvidas de forma que não fiquem dúvidas quanto aos elementos geométricos de alinhamento, largura de faixas, etc., das interseções projetadas Projeto Executivo de Sinalização e Obras Complementares O Projeto de Sinalização na fase de Projeto Executivo compreende o detalhamento e ajuste das soluções definidas no Projeto Básico. Devem ser apresentados os seguintes elementos: Planta contendo a localização e o tipo das linhas demarcatórias de faixa, linhas de proibição de ultrapassagem e demais dispositivos de sinalização ao longo da via, notadamente nas interseções, acessos e travessias urbanas; Planta contendo detalhes estruturais, de montagem e fixação de pórticos (inclusive de fundação), placas, sinais, detalhes de sinalização horizontal, etc.; Detalhes das placas de indicação com dimensões, tamanho e espaçamento de letras; Quadro-resumo e notas de serviço contendo a localização, modelo, tipo e quantidade dos diversos elementos e dispositivos da sinalização; Notas de serviços e orçamento da obra. Para as obras complementares deverá ser efetuado o detalhamento das soluções propostas no projeto básico aprovado pelo DER, para as quais deverão ser apresentadas notas de serviço e montagem de orçamento Projeto Executivo de Meio Ambiente A componente ambiental nesta fase consiste do detalhamento, através de textos descritivos, quadros, gráficos, planilhas, esquemas lineares, desenhos, etc., das soluções propostas para mitigação dos impactos ambientais decorrentes da implantação da rodovia. Entre estes se destacam: Diagrama unifilar com identificação das áreas cadastradas, inclusive as legalmente protegidas, as de transposições de áreas urbanas, rios, riachos e eventuais mananciais objeto de captação para consumo humano; CP DER/CCC 63

64 Especificações de Serviços para Obras Rodoviárias do DER que garantam a correta execução da obra; Orçamentos dos serviços de proteção ambiental; Plano de Execução da Obra; Esquema linear contendo os locais de bota-foras, empréstimos, jazidas, pedreiras, passivo ambiental, amarrados aos marcos quilométricos, assinalando os pontos notáveis, tais como cidades, rios, mananciais, etc.; e Desenhos específicos para tratamento ambiental de jazidas, empréstimos, área de uso, etc.. A CONSULTORA deve advertir no projeto executivo de meio ambiente da necessidade de obtenção por parte das construtoras do LICENCIAMENTO das áreas de empréstimos, jazidas, areais e pedreiras, junto aos órgãos ambientais competentes Projeto Executivo de Segurança Viária O Projeto de Segurança Viária nesta fase consiste do ajuste e detalhamento das soluções indicadas na fase de Projeto Básico, devendo ser apresentado os seguintes elementos: O perfil dos acidentes (incluindo suas causas) ocorridos na área de influência do projeto; A caracterização do tráfego existente e projetado; A projeção dos acidentes até o horizonte do projeto, sob a hipótese da continuação da situação sem projeto; Destaque das características do projeto que devem reduzir e prevenir acidentes de trânsito; Os efeitos esperados do projeto sobre os acidentes de trânsito, projetados até o horizonte do projeto; Projeto Executivo de Desapropriação 23. Os serviços a serem executados nesta fase contemplarão, no mínimo, as seguintes informações: Levantamento cadastral, composto de dados do cadastro físico, plantas individuais de cadastro(georreferenciadas e amarradas ao projeto geométrico do trecho); Nome completo dos proprietários dos imóveis a serem desapropriados e seu respectivo endereço. Acompanhando o Cadastro de Desapropriação deverá ser encaminhado arquivo magnético(em CD) com a Poligonal de Desapropriação, com pontos georreferenciados, os quais deverão constar, também, em planilha ou arquivo que permita a elaboração de Decreto de Desapropriação. CP DER/CCC 64

65 Projeto Executivo de Implantação de Obras D Arte Especiais O projeto de implantação de obras d arte especiais deverá ser desenvolvido em conformidade com a IS-17 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e a IS-214, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Esta fase compreende o detalhamento do projeto básico aprovado pelo DER, através da determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à execução da obra: Cálculos estruturais; Plantas de forma e armação; Projeto de execução; Especificações e quantitativos; e Orçamento e plano de execução Quadro de Quantitativos, Especificações Técnicas e Procedimentos para Execução dos Serviços Deverão ser definidas as Especificações particulares e complementares às Especificações Gerais de Obras Rodoviárias e a outras atualmente em uso no órgão para todos os serviços previstos no projeto. Estas especificações devem seguir a mesma estrutura das Especificações Gerais e não devem deixar dúvidas quanto a materiais, equipamentos, forma de execução e pagamento dos serviços a que se referem. O plano de execução de obra a ser elaborado para cada lote de construção deverá levar em consideração aspectos como clima e pluviometria, notadamente no que diz respeito a período de chuvas e número de dias de chuva por mês, apoio logístico, prazo para execução da obra, equipamento mínimo e plano de ataque aos serviços. No projeto deverão ser detalhados a nível executivo os projetos básicos aprovados na fase anterior, constando a apresentação de planta, cortes longitudinais e transversais, detalhes de armação e memória de cálculo dos projetos estruturais Relatório Final do Projeto Executivo O Relatório Final do Projeto Executivo deverá ser inicialmente apresentado em forma de Minuta e, somente após análise e aprovação pela fiscalização do DER deverá apresentado sob a forma de ser impressão definitiva, em conformidade com as instruções do ANEXO A deste Termo de Referência - (LOTE I). 4. NORMAS A SEREM SEGUIDAS A execução dos trabalhos obedecerá, sem prejuízo da responsabilidade da Consultora, às seguintes normas: a) Normas para contratação de obras e serviços da SEINFRA/DER; b) Normas da ABNT; e CP DER/CCC 65

66 c) Normas do DER e do DNIT. 5. PRAZO PARA ELABORAÇÃO PROJETO O Projeto deverá ser desenvolvido e concluído no prazo de 240 dias corridos, INCLUINDO o tempo destinado à análise de cada fase do projeto por parte da Fiscalização do DER, na forma anteriormente estabelecida neste Termo de Referência. 6. FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO A fiscalização será feita pela GEPRO/DER, sendo que os serviços de campo poderão ser acompanhados por outros setores ligados ao Projeto, devidamente autorizados. Os agentes de fiscalização terão acesso, em qualquer fase, às informações sobre o andamento dos trabalhos contratados. 7. PREÇO VALORES MÁXIMOS DOS PROJETOS : O Total a ser licitado, nos 300km no presente Edital, perfaz o valor de R$ ,00 (Seis milhões de reais), ao custo unitário de R$ ,00/km.. OBS: OS VALORES ACIMA INCLUEM OS PROJETOS DAS OBRAS D ARTE ESPECIAIS A SEREM IMPLANTADAS, RESTAURADAS E REFORÇADAS. 8. EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica mínima para execução do serviço será composta de: Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 10 anos em Projeto Final de Engenharia Rodoviária; Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Estudos e Projetos na área de Geometria (Projeto Geométrico, de Terraplenagem, de Travessias Urbanas, Segurança Viária, Interseções e Obras Complementares); Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Hidrologia e Drenagem; Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Estudos e Projetos de Pavimentação/Restauração de Pavimentos; Engenheiro Civil, Arquiteto, Geólogo, Geógrafo ou profissional de nível superior com experiência mínima de 03 anos Projetos de Proteção Sócio-Ambiental; Topógrafo com experiência mínima de 05 anos; e Laboratorista com experiência mínima de 05 anos. 9.ESCOPO DOS TRABALHOS E RELATÓRIOS 9.1. ESCOPO DE TRABALHO Atividades Básicas da Consultora CP DER/CCC 66

67 a) O escopo Básico e respectivas instruções de Serviços, definidos no Manual de Serviços de Consultoria de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (DNER) e o do DER, deverão ser adaptados e detalhados para atender as particularidades de execução de cada serviço. b) O controle de execução dos serviços deverá se basear nas normas, Manuais, Instruções e Especificações em vigor no DER, DETRAN, DNIT, COELCE. Qualquer alteração na sistemática por elas estabelecidas, com a respectiva justificativa, deverá ser primeiramente submetida a aprovação do DER ou demais órgãos acima citados, a quem caberá a orientação a ser adotada. c) Para elaboração das notas de serviços a serem fornecidas à firma construtora e ao DER, as Consultoras deverão se basear no Projeto Final de Engenharia. d) O escopo do trabalho, na sua totalidade, deverá se basear nos itens definidos pelo item 3 Fases de Execução do ANEXO A - (LOTE I). e) A Consultora deverá obrigatoriamente seguir a tabela de preços mais recente adotada pelo DER em todos os serviços constantes no orçamento da obra, porém, na inexistência deste na tabela em vigência, a Consultora deverá elaborar sua composição e submetê-la à apreciação deste órgão. 10. APRESENTAÇÃO DO PROJETO FINAL Deverá ser feita em 06 (seis) vias em capa verde-água da seguinte forma: VOLUME 1 - Relatório do Projeto e Documentos para concorrência. Tamanho A-4. VOLUME 2 - Projeto de Execução. Tamanho A-3. VOLUME 2A - Notas de Serviço e Cálculo de Volumes. Tamanho A-4. VOLUME 2B - Estudos Geotécnicos. Tamanho A-4. VOLUME 2C - Cadastro para Desapropriações. Tamanho A-4. VOLUME 2D Relatório Final de Avaliação Ambiental. Tamanho A-4. VOLUME 2E Relatório Final de Segurança Viária. Tamanho A-4. VOLUME 3 - Obras D'Arte Especiais. Tamanho A-3. VOLUME 3A - Memória de Cálculo das OAE. Tamanho A-4. VOLUME 4 - Orçamento e Plano de Execução da Obra. Tamanho A-4. VOLUME 5 - Memória Justificativa. Tamanho A O Volume 1 deverá conter os documentos descritos a seguir: Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do projeto, assinada com comprovante de pagamento; Cópias das ART's dos profissionais que elaboraram cada um dos itens constituintes do projeto, assinadas e com comprovante de pagamento; CP DER/CCC 67

68 10.3. Incluir no Volume 4, o projeto do canteiro de obras e dos acampamentos; Incluir no Volume 3, os quantitativos dos serviços, memória de cálculo destes e a mobilização e desmobilização de equipamentos; O Projeto Básico deverá ser apresentado em 3 (três) vias com capa azul clara. Devem ser entregues os volumes 1, 2, 2A, 2B, 2D, 2E, 3 e o volume 4, todos no mesmo tamanho definidos no item A Minuta deverá ser apresentada também em 3 (três) vias com capa branca e constando de todos os volumes descritos no item Deverão ser entregues juntamente com os volumes acima discriminados em meio magnético (CD), em 02 (duas) vias, os originais dos textos, dos desenhos e outros elementos gráficos do projeto completo. Todos os arquivos de desenhos e gráficos (vetoriais) deverão ser fornecidos na extensão DWG, acompanhados das fontes usadas nos desenhos. Os processadores de textos e de planilhas deverão ser preferencialmente apresentados no padrão Windows. 11. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Para melhores esclarecimentos procurar a GEPRO (GERÊNCIA PROJETOS RODOVIÁRIOS) telefones: CP DER/CCC 68

69 LOTE II TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA PARA REABILITAÇÃO/RESTAURAÇÃO, DUPLICAÇÃO, ADEQUAÇÃO E MELHORAMENTOS DE RODOVIAS ESTADUAIS. 1. OBJETIVO O presente Termo de Referência tem por objetivo estabelecer os requisitos gerais para elaboração dos estudos e projetos de engenharia necessários às obras de reabilitação/restauração de pavimentos e melhoramentos em rodovias estaduais. 2. REQUISITOS GERAIS Os serviços aqui referidos devem vir a constituir os Projetos Finais de Engenharia para Reabilitação do Pavimento e Melhoramentos de trechos diversos integrantes do Sistema Rodoviário Estadual do Ceará. Os projetos a serem contratados devem ser elaborados levando-se em conta as necessidades particulares do(s) respectivo(s) trecho(s), bem como as características jurídicas e institucionais envolvidas no processo de administração, acompanhamento e fiscalização dos serviços. O Projeto de Reabilitação/Restauração de Pavimentos e Melhoramentos em Rodovias consiste no conjunto de estudos e projetos desenvolvidos com o objetivo de reforçar o pavimento existente pela adição do revestimento ou de novas camadas estruturais, pela substituição de uma ou mais camadas do pavimento ou ainda pela recomposição total do pavimento, de modo que a estrutura resultante possa, economicamente e em condições de segurança e conforto, suportar a repetição de cargas por eixo incidentes durante o novo horizonte de projeto. Esse projeto consiste ainda em introduzir melhoramentos para adequação da capacidade e segurança da rodovia, os quais estão relacionados à melhoria de traçado para eliminação de eventuais pontos críticos, à construção e/ou remanejamento de interseções e acessos, à implantação de baias para parada de ônibus, ao reforço e alargamento de obras de arte especiais, etc. Os serviços básicos que comporão a elaboração do projeto abrangem o levantamento cadastral da área de pavimentação e melhoramento do projeto, levantamento planialtimétrico, estudos geotécnicos, localização de jazidas e locais de empréstimos e botafora e o levantamento das variáveis ambientais necessárias para a recuperação e controle dos danos ambientais causados pela obra. A consultora deverá providenciar um cadastro junto às companhias de água, esgoto, energia, gás e telefone (inclusive cabos de fibra óptica) e colher informações a respeito dos seus projetos de expansão, no sentido de viabilizar as modificações e/ou prevenções que se CP DER/CCC 69

70 façam necessárias para a execução do projeto, inclusive nas travessias existentes interceptadas pelo trecho. Os serviços deverão ser desenvolvidos de modo a identificar a problemática existente no trecho quanto à segurança de operação e condições ambientais e propor soluções que venham possibilitar a correção das deficiências encontradas. No âmbito do Projeto devem ser consideradas prioritariamente as duplicações ou as implantações(duplicadas) de obras de arte especiais, o ajustamento dos esquemas de circulação das interseções, novas e as já existentes, a esta rodovia duplicada ou implantada (contornos), e o estabelecimento dos sistemas funcionais específicos para a movimentação de veículos, pedestres, ciclistas etc, notadamente nos contornos e travessias urbanas, com passarelas transversais, pistas para ciclistas e pedestres ou calçadas, de acordo com a real necessidade identificada. Quanto aos impactos sócio-ambientais, deverão ser avaliadas as interferências com os usuários da rodovia, seja em termos de travessias de pedestres e ciclovia, seja em termos de facilidade de acesso aos principais equipamentos sociais presentes na área (hospitais, escolas, etc.) As questões ambientais relativas à exploração/recomposição e proteção de jazidas, áreas de empréstimos e bota-fora, proteção de taludes, drenagem, canteiro de obras, entre outros, deverão ser incorporadas ao projeto. Em caso de utilização de jazidas pedreiras e depósitos de areias comerciais, as mesmas deverão ser identificadas (localização, nome, licenças de operação etc.) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA RODOVIA Para os Projetos de Restauração, sempre que possível, deverão ser mantidas as características técnicas da via existente, salvo manifestação do DER para alteração, o que deve ocorrer após a finalização dos estudos preliminares do trecho estudado. Para os Projetos de Duplicação, Adequação e Melhoramentos, deverá ser estudada, a viabilidade do aproveitamento da via existente, passando esta, caso seja aproveitada, a funcionar como pista de sentido único, tendo esta que ser alargada, em função de sua seção transversal, que terá nova divisão definida pela sinalização, baseada na seção transversal definida pelo projeto, sendo que para isto poderá haver algum complemento nas espessuras do revestimento e dos acostamentos. As seções transversais para as vias deverão atender os seguintes parâmetros: Trechos Duplicados/Implantados: - Pistas de rodagem: 2 x 6,60m ou 2 x 7,00m; CP DER/CCC 70

71 - Acostamento(lado externo): 2 x 2,00m ou 2 x 2,50m; - Faixas de Segurança(lado interno): 2 x 0,60m ou 2 x 1,00m; - Canteiro Central: mínimo de 4,00m; - Drenagem em corte: 1,00m; - Drenagem em aterro: 0,50m. Os contornos terão seção igual a das pistas duplicadas. Nos segmentos duplicados, caso haja aproveitamento da via existente, as interseções, retornos, travessias urbanas ou aterros barragens deverão ter uma perfeita integração da via implantada com a existente. Nos casos específicos dos contornos, travessias urbanas e segmentos próximos deverão ser estudadas as necessidades de ciclovias e calçadas laterais PRAZOS DE REALIZAÇÃO O prazo do Contrato é de 360(trezentos e sessenta) dias corridos, sendo que a proponente deverá estabelecer um cronograma, para cada projeto a ser elaborado, com prazo máximo de 210 (duzentos e dez) dias corridos para a elaboração e entrega final dos Projetos Executivos de Restauração e/ou Reabilitação e de Duplicação, Adequação e Melhoramentos de Rodovias, a contar do quinto dia útil a partir da data de emissão da ordem de serviço, da seguinte forma: ITEM ETAPAS DO SERVIÇO PRAZO (dias corridos) 1 Estudos Preliminares 50 (cinquenta) 2 Análise dos Estudos Preliminares 20 (vinte) 3 Elaboração do Projeto Básico 50 (cinquenta) 4 Análise do Projeto Básico 20 (vinte) 5 Minuta do Projeto 20 (vinte) 6 Análise da Minuta 20 (vinte) 7 Elaboração do Projeto Final 20 (dez) 8 Aprovação do Projeto Final 10 (dez) TOTAL 210 (duzentos e dez) 3. FASES DO PROJETO Com o objetivo de aumentar a confiabilidade nos estudos e projetos e racionalizar a execução da obra de reabilitação do pavimento e melhoramento da rodovia deverão ser estabelecidas as concepções básicas para o detalhamento dos projetos de engenharia os quais deverão ser executados em 5 (cinco) fases, a saber: CP DER/CCC 71

72 - Fase A Mobilização - Fase B - Estudos Preliminares; - Fase C Projeto Básico; - Fase D Minuta de Projeto; e - Fase E Projeto Executivo FASE A MOBILIZAÇÃO Esta fase deverá ser iniciada a partir do 5º dia útil da data de emissão da ordem de serviço, devendo as equipes de topografia e geotecnia se encontrarem em campo e com condições de desenvolverem os serviços que lhes competem. As mesmas deverão dispor da quantidade de técnicos e operários discriminados na proposta de preços da licitante FASE B ESTUDOS PRELIMINARES Esta fase se caracteriza pelo levantamento das condições atuais da rodovia permitindo à CONSULTORA obter pleno conhecimento dos seus problemas e de suas particularidades, os quais servirão de base para o estudo das alternativas de melhorias físicas e operacionais a serem introduzidas no trecho. Esses estudos, a critério da CONSULTORA, poderão ser iniciados concomitantemente à mobilização, e serão acompanhados pela Fiscalização do DER, com vista à apresentação de sugestões e tomada de decisões necessárias à definição das principais atividades a serem desenvolvidas durante a elaboração do Projeto Básico (Fase C). A seguir são relacionadas as principais atividades a serem desenvolvidas durante a elaboração dos Estudos Preliminares: Identificação do Trecho e sua Importância no Contexto Regional Mapa de situação do trecho no contexto rodoviário regional e citação de pontos de referência dos locais de início e final do trecho; Classe da rodovia segundo a sua orientação geográfica geral; Descrição dos aspectos institucionais do trecho e sua identificação com base no Sistema Rodoviário Estadual (SRE), constante no Informativo gerencial do DER (versão 2010); Descrição das condições de acesso e apoio logístico ao trecho Levantamento de Dados Históricos do Trecho Deverá ser realizado o levantamento dos dados históricos acerca do trecho existente, desde a sua construção até a fase atual de forma a instruir objetivamente todas as atividades propostas do projeto executivo de recuperação a ser realizado. A seguir são relacionadas algumas informações e pré-requisitos básicos a serem pesquisados previamente ao desenvolvimento dos projetos: CP DER/CCC 72

73 Dados sobre a entrega do trecho pavimentado ao tráfego e o histórico de manutenção dos elementos da rodovia, tais como data da última intervenção no pavimento (restauração, reforço, etc.), elementos de drenagem, sinalização e outros que se julgarem importantes; Obtenção do projeto original do pavimento existente (definição das características do subleito, espessura e constituição das camadas do pavimento); e Obtenção das dimensões da seção transversal tipo do pavimento, com indicações de drenos sub-superficiais e/ou profundos, e o tratamento e condição de taludes, talvegues e outros componentes do corpo rodoviário. Dados complementares de interesse específico de cada trecho que auxiliem no desenvolvimento do projeto poderão ser pesquisados junto aos Distritos Operacionais do DER/CE Estudos de Tráfego e de Capacidade Os dados do tráfego necessários ao dimensionamento do pavimento e à realização dos estudos de viabilidade técnico-econômica serão fornecidos pelo DER à empresa projetista. Esses dados serão acompanhados dos valores das taxas de crescimento anuais aplicáveis a cada modalidade de veículo, já devidamente ajustados pelos fatores de correção sazonais, obtidos dos postos de contagem de tráfego permanente existente no Estado, bem como ainda do detalhamento dos valores da pesquisa de tráfego que permitirão a realização do estudo de capacidade da via em estudo. As projeções de tráfego com vista à determinação do número N (Número de Operações do Eixo Padrão) serão feitas considerando um período de 10 anos, contados a partir do ano de reabertura da rodovia ao tráfego. Os valores encontrados nessas projeções auxiliarão na determinação do tipo e padrão da obra a ser melhorada, na determinação da quantidade de faixas necessárias à rodovia, na definição da necessidade de terceira faixa nas rampas ascendentes e na configuração das interseções, etc. Os estudos especiais de tráfego com vistas ao projeto de interseções, 3ª faixas, passeios laterais, ciclovias, etc., deverão ser executados pela CONSULTORA, quando se fizerem necessários. As eventuais dúvidas existentes quanto aos estudos de tráfego e de capacidade poderão ser dirimidas com o auxílio da IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias Rurais, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Projetos Rodoviários, do DNIT Estudos Geológicos Os estudos geológicos compreendem a coleta e pesquisa de dados das informações existentes da área onde se insiram as alternativas pesquisadas quanto à topografia, solos, geologia, hidrogeologia, clima e vegetação da região atravessada pela rodovia e devem subordinar-se à IS-03 (Instruções de Serviço para Estudo Geológico) do Manual de Serviços CP DER/CCC 73

74 para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e à IS-202 (Instruções de Serviço para Estudos Geológicos) Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Esses estudos constarão da análise interpretativa de fotos aéreas da região na busca de aspectos geológicos como falhas, juntas, estratificações, etc., que possam interferir ou tenham interferido nas condições gerais do trecho, na delimitação de locais com probabilidades de ocorrência de materiais de construção, zonas de tálus, etc. Tais estudos deverão ser complementados por investigações complementares de campo para verificação e consolidação das informações obtidas nas fotografias aéreas, e ao seu final deverão ser estabelecidas recomendações para solução de problemas eventualmente identificados como cortes em zonas de instabilidade e aterros em solos compressíveis, bem como ocorrências de materiais para utilização nos serviços de terraplenagem, pavimentação, obras d arte e especiais, drenagem superficial, etc Estudos Preliminares de Segurança Viária Os estudos de Segurança Viária compreenderão as seguintes atividades: Cadastro dos dispositivos de segurança de tráfego (defensas metálicas, sonorizadores, redutores de velocidade, etc.) e outros elementos que nela possa interferir, constando da avaliação do seu estado de conservação e da sua condição de aproveitamento; Histórico de acidentes no trecho com descrição dos eventuais pontos críticos e situações propícias a ocorrência destes, acompanhado do maior detalhamento possível das condições climáticas, veículos e pedestres envolvidos, nível de gravidade dos acidentes (vítimas fatais e não fatais, sem vítimas), tipos de movimentos e manobras realizadas, etc. Apresentação de um breve diagnóstico das causas dos acidentes de trânsito na área de influência do projeto associando-as às características físicas da via existente, como falta de conjugação planta-perfil das curvas horizontais e verticais; ineficácia ou inexistência da iluminação pública; visibilidade deficiente; ausência de superelevação ou espiral de transição; ausência de dispositivos de sinalização; estrangulamentos de pista; ausência de acostamentos; acessos irregulares, clandestinos ou insuficientemente canalizados, etc. A identificação de pontos e/ou segmentos críticos poderá ser feita através da relação entre o número de ocorrências registradas em determinado local e o número máximo de ocorrências que se poderia esperar de um local normal com as suas características básicas de operação. Caso o número de ocorrências registradas superar o número normal esperado de ocorrências, o segmento deverá ser considerado crítico Diagnóstico da Drenagem da Rodovia (Natural e Artificial) Cadastro, com o auxílio da cartografia, da drenagem natural da região, compreendendo as áreas de nascentes, brejos, lagoas e faixa de preservação CP DER/CCC 74

75 permanente de cursos d água existente no entorno do trecho com vista à definição das bacias de contribuição de cada sistema; e Cadastro dos dispositivos de drenagem artificial (obras d arte corrente e especiais e drenagem superficial e profunda, etc.), com indicação das suas dimensões e estado de conservação Avaliação da Condição do Pavimento De modo geral consiste basicamente da avaliação da condição da superfície, da condição funcional e da condição estrutural do pavimento. Essas avaliações deverão ser norteadas pelos procedimentos descritos no Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos do DNIT-2006 e serão desenvolvidas através das seguintes atividades: a) Avaliação da condição de superfície: Consiste da realização do inventário da condição da superfície do pavimento através das seguintes atividades: a.1) Avaliação objetiva: Deverá ser feito o inventário e classificação das ocorrências de defeitos aparentes e das deformações permanentes nas trilhas de roda do pavimento com vista à estimativa do IGG (Índice de Gravidade Global), que permite classificar o estado geral de cada trecho homogêneo de pavimento em função da incidência de defeitos de superfície. Os valores obtidos nessa classificação deverão ser úteis na tomada de decisões quanto às intervenções de restauração do pavimento. Esse inventário deve se basear no procedimento DNIT-006/2003-PRO, devendo os valores coletados serem processados em escritório, separando-se inicialmente os segmentos com características homogêneas, tais como, mesma constituição estrutural, mesmo tipo de revestimento, base, sub-base e subleito, mesmo tipo de materiais das camadas e espessuras, mesma incidência de tráfego e situação climática. Essa avaliação deverá ser feita simultaneamente à obtenção das medidas das deflexões do pavimento, cujos resultados deverão ser confrontados para que se tenha o conhecimento da condição global do pavimento. Deverá ser apresentada planilha padronizada com o cálculo do IGG para cada um dos segmentos homogêneos do trecho, estando cada um dos seus defeitos definidos e codificados pela norma DNIT 005/2003-TER. a.2) Levantamento Visual Contínuo (LVC): Deverá ser feita inspeção visual do pavimento, em conformidade com o Procedimento DNIT-008/2003-PRO, objetivando a subdivisão do trecho em segmentos homogêneos, tomando para tal, como referência, as mudanças nas condições da superfície do pavimento. Através dessa inspeção será determinado o IES (Índice do Estado de Superfície do Pavimento), o qual é levantado a partir do IGGE (Índice da Gravidade Global Expedita) e do ICPF (Índice da Condição do Pavimento Flexível). a.3) Medida da Irregularidade Longitudinal: Levantamento da Irregularidade Longitudinal (QI/IRI) do trecho, cujos valores poderão também orientar a subdivisão de segmentos homogêneos e servir de parâmetro necessário ao Modelo de Estudo de Viabilidade Econômica da melhoria do pavimento, feita através do software HDM (Highway Development & Management). O IRI deverá ser utilizada a metodologia DNIT-PRO 182/94 e os procedimentos DNER-PRO 164/94 e DNER-ES 173/86, os quais tratam da aferição dos equipamentos empregados nessa atividade. CP DER/CCC 75

76 Caso seja necessário, e quando disponível, os dados relativos ao IRI do trecho em projeto, poderão ser adquiridos junto à GEPLA - Gerência de Planejamento Rodoviário, do DER. Quando da indisponibilidade desses dados, fica a empresa projetista encarregada da sua obtenção. b) Avaliação Estrutural: Consiste basicamente da avaliação das deflexões recuperáveis do pavimento, incluindo o levantamento das deformações e raios de curvatura das bacias e das investigações geotécnicas para levantamento das espessuras das camadas do pavimento existente. b.1) Medida das deflexões recuperáveis: Esse levantamento poderá ser iniciado junto com a avaliação funcional, influindo também na determinação dos segmentos homogêneos sob o ponto de vista do comportamento estrutural que pode estar refletido na serventia e na avaliação da condição superficial dos pavimentos. Essa avaliação será realizada de acordo com o Método DNER ME 24/94, com o emprego da Viga Benkelman, ou através do Procedimento PRO 273/96, com emprego do FWD (Falling Weight Deflectometer). A empresa projetista ainda poderá propor outros métodos, os quais serão previamente apreciados pelo DER/CE. Quando da ocorrência de faixas adicionais em aclives deverão ser realizadas medições específicas para tais segmentos. b.2) Investigações geotécnicas: Após a determinação das deflexões e inventário das condições de superfície, deverão ser feitas investigações geotécnicas em cada segmento de comportamento homogêneo para conhecimento da constituição dos materiais e da espessura das camadas do pavimento, observando-se as seguintes condições: Os furos de sondagens, feitos à pá e à picareta, deverão distanciar-se, no máximo, a cada 2 km, ou menos quando houver variação na estrutura do pavimento (a quantidade de furos deverá ser suficiente para determinar as espessuras das camadas encontradas); Cada segmento de comportamento homogêneo deverá ser contemplado com pelo menos um furo de sondagem; Deverão ser levantadas as espessuras da pista de rolamento e dos acostamentos em cada segmento a ser restaurado; Deverão ser realizados os ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria), de compactação (na energia pertinente à função de cada camada) e ISC e expansão de cada material existente no pavimento, com vista o cálculo do SNC (Número Estrutural Corrigido); Os ensaios de caracterização, compactação e densidade in situ também deverão ser realizados para o subleito. Ainda deverá ser feito o cadastramento complementar das áreas de acostamentos cobertas por vegetação ou com erosões e/ou depressões acentuadas, bem como dos degraus existentes entre pista de rolamento e acostamentos (quando houver), de forma a determinar e quantificar os serviços de recuperação das mesmas. Ao final, os resultados das investigações geotécnicas devem ser comparados com os da inspeção visual para que os limites físicos dos segmentos com características semelhantes fiquem corretamente definidos. CP DER/CCC 76

77 c) Apresentação dos Resultados Os resultados e as análises dos dados levantados acerca do pavimento existente devem ser apresentados em relatório e constando, no mínimo, as seguintes informações por subtrecho homogêneo: Estudo e análise das deflexões; Estabelecimento da deflexão característica; Analise do QI (IRI); Analise quantitativa do Trincamento (FC-2 e FC-3); Avaliação das Flechas nas trilhas de roda; Calculo do IGG; Cadastro das Panelas e Remendos; e Fornecimento da estrutura do pavimento existente. Nesta etapa do projeto deverá também ser apresentado pela CONSULTORA, a nível preliminar, um relatório com as informações mínimas requeridas, contendo a justificativa das eventuais discrepâncias existentes entre os parâmetros analisados Cadastro das Obras D artes Correntes e Especiais O cadastro das obras d arte correntes deverá constar do detalhamento do tipo da obra, dos materiais, das dimensões e do estado de conservação e funcionamento de cada obra inspecionada; e O cadastro das obras d arte especiais deverá ser feito a partir da vistoria realizada nessas obras adotando a metodologia da Norma DNIT 010/2003-PRO (Inspeções em Pontes e Viadutos de Concreto Armado e Protendido). Esse cadastro deverá constar das dimensões e do estado de conservação e funcionamento de cada uma dessas obras, inclusive das eventuais passagens molhadas, passarelas, etc. existentes no trecho Estudos Ambientais Preliminares A restauração de uma rodovia deve melhorar as condições de vida e do transporte para toda a população de uma região, no entanto, também pode causar degradação ao meio ambiente, caso durante a sua construção e no decorrer da sua operação não se tome as devidas atitudes quanto à preservação do ambiente do seu entorno. Para recomendação das medidas de proteção ambiental a serem tomadas com vistas à mitigação dos impactos oriundos da restauração da rodovia, faz-se necessária a elaboração do Diagnóstico Ambiental, que consiste da completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes do empreendimento. Para tal deve ser feita, ao nível de bibliografias e fontes governamentais, fotos de satélites, mapas temáticos, etc., uma perfeita caracterização ambiental da área de influência do projeto que servirá de referência para a avaliação dos impactos ambientais advindos das obras, dos passivos ambientais e da operação da rodovia. CP DER/CCC 77

78 Essa caracterização deverá ser complementada por inspeções de campo e observação da legislação específica, as recomendações e condicionantes dos órgãos ambientais, a política ambiental do DER/CE e a vulnerabilidade da área de influência da rodovia. Características do clima e do relevo da região onde o trecho está inserido; Caracterização da situação ambiental da área de influência do empreendimento nos seus aspectos físicos, bióticos, antrópicos, objetivando a avaliação dos impactos advindos das obras de reconstrução e da operação da rodovia; Diagnóstico da cobertura vegetal do solo no entorno da via; Levantamento expedito dos passivos ambientais decorrentes da construção da rodovia (empréstimos, jazidas, pedreiras, acampamentos, usina, etc.) ou de atividades de terceiros (lavouras, indústrias, loteamentos, etc.) que possam interferir ou que tenham potencial de interferir no corpo estradal e nas áreas ou comunidades lindeiras à faixa de domínio da rodovia; e Indicação da existência de segmentos com instabilidade de taludes (queda de blocos, zonas de tálus, etc.), bem como de outros componentes do corpo da rodovia Cadastro da Sinalização e Obras Complementares Consiste da realização das seguintes atividades: Cadastro das cercas existentes, constante da sua localização em relação aos limites da faixa de domínio da rodovia e do seu estado de conservação e condição de aproveitamento; e Verificação da existência de dispositivos de vedação da faixa de domínio, tais como mata-burros, portões, colchetes, etc. ou outros que impeçam a entrada de animais na pista; Cadastro de dados complementares de interesse para o desenvolvimento do projeto, como a interferência de redes de água, esgoto, energia, gás, telefone (inclusive cabos de fibra ótica), etc.; Cadastro dos dispositivos de sinalização existentes no trecho, como pórticos, defensas metálicas, constante do seu estado de conservação, tudo com vista o conhecimento das condições do seu aproveitamento Apresentação do Relatório dos Estudos Preliminares Este Relatório deverá ser apresentado com capa amarela, descrever detalhadamente as atividades desenvolvidas pela Projetista no decorrer dos Estudos Preliminares e constituir-se do seguinte volume: VOLUME TÍTULO FORMATO VIAS 01 Relatório de Estudos Preliminares, Ambientais e Segurança Viária A4 03 CP DER/CCC 78

79 3.3. FASE B PROJETO BÁSICO Nesta fase deve ser adquirido, com adequado nível de precisão, o conjunto de elementos necessários para caracterização dos serviços de Reabilitação do Pavimento e Melhoramento da Rodovia, de forma que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e prazos de execução para fins de licitação. O Projeto Básico de Engenharia deverá assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento dos impactos ambientais decorrentes do empreendimento e conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida para reabilitação do pavimento e melhoramento da rodovia, entre as demais alternativas discutidas na fase de estudos preliminares, de modo a fornecer uma visão global da obra, identificando com clareza todos os seus elementos constitutivos; b) suficiente detalhamento das soluções técnicas globais e localizadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulações durante a elaboração do projeto executivo e a realização da obra; c) identificação dos tipos de serviços a executar, dos materiais e equipamentos a serem empregados na obra, bem como das suas especificações, de forma que sejam assegurados os melhores resultados para o empreendimento; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra fundamentado nos quantitativos de serviços e fornecimento dos materiais, com seus respectivos custos de transporte. Para caracterização e respectiva avaliação dos custos dos serviços de Reabilitação do Pavimento e Melhoramento da Rodovia serão desenvolvidos os estudos a seguir Estudos Topográficos Os estudos topográficos para Projeto de Reabilitação de Pavimentos e Melhoramentos em Rodovias, nesta fase, objetivam a elaboração de um modelo digital do terreno que permita a definição da geometria da rodovia, e forneça os elementos topográficos necessários à elaboração dos estudos e projetos que compõem o Projeto Básico. Esses estudos deverão ser desenvolvidos de acordo com a IS-06 ou IS-05, ambas do DER, sendo a primeira referente às Instruções de Serviço para Estudo Topográfico de Restauração CP DER/CCC 79

80 do Pavimento e Outros Melhoramentos de Rodovia Existente nos segmentos que não necessitem de modificação do traçado, e a segunda referente às Instruções de Serviço para Estudos Topográficos para Implantação e Pavimentação de Rodovias, as quais deverão ser seguidas nos segmentos que necessitem de melhoria de traçado. Os levantamentos topográficos deverão ser executados por processo convencional ou eletrônico (estação total, GPS, etc.), referenciados à rede de apoio oficial do IBGE com coordenadas UTM e cotas verdadeiras em relação ao nível do mar, tudo realizado em conformidade com a Norma ABNT-NBR /94. Para realização desses levantamentos serão cumpridas as seguintes principais tarefas: Levantamento planialtimétrico cadastral da faixa topográfica, com precisão compatível com a escala 1: 5.000, ao longo da diretriz definida pelos estudos de traçado para posterior processamento, manuseio e definição da geometria do eixo e locação da rodovia, constante do cadastro das cercas de divisa e das construções lindeiras e na faixa de domínio (discriminando tipo e material); dos talvegues existentes e bueiros de grota e de greide; das obras d arte especiais (passarelas, viadutos, passagens molhadas, etc.) existentes e dos locais das eventuais obras novas a serem construídas; dos pontos de passagens, dos segmentos sujeitos à melhoria de traçado ou de condições altimétricas; das travessias urbanas existentes interceptadas pelo traçado (com nome e extensão da travessia, tipo de pavimento e suas características geométricas, etc.); de outros pontos notáveis que exijam tratamento urbanístico e ecológico (faixa multiuso, baias para parada de ônibus, belvederes, passarelas, passeios laterais, etc.); Levantamento da área delimitada pela linha de off-sets, mais três metros, ou até o último componente da rodovia existente (valas, obras de contenção, etc.), incluindo as interferências de redes de serviços públicos de energia, água, esgoto, telefonia (inclusive cabos de fibra óptica), etc., bem como interseções e acessos, as instalações públicas de transporte, como pontos de parada de ônibus, postos de pesagem, postos policiais, pontos críticos e outros dispositivos situados ao longo da rodovia; Levantamento, com precisão compatível com a escala 1: 2000, dos elementos e dados necessários à elaboração de projetos, como o de implantação de interseções, locais para implantação de baias para parada de ônibus, etc. constante do cadastro dos seguintes elementos: Locação, amarrações, nivelamento e contranivelamento geométrico do eixo de projeto, nivelamento de seções transversais, implantação de referências de nível a partir do projeto definido em planta e em perfil no escritório e aprovado pela Fiscalização; Definição, no escritório, do eixo de locação do projeto, após criteriosa análise e estudo da faixa topográfica levantada na fase de estudos preliminares; e Amarração ao estaqueamento dos pontos notáveis como início e final de curva, pontes e viadutos, locais de bueiros, início e final de interseções, etc Estudos Hidrológicos CP DER/CCC 80

81 Os Estudos Hidrológicos deverão ser desenvolvidos com vistas ao dimensionamento dos dispositivos de drenagem para implantação e redimensionamento das obras existentes que estejam efetivamente com seções de vazões insuficientes e que possam causar prejuízos físicos ou ambientais ao corpo estradal ou ao entorno da rodovia. Esses estudos deverão ser executados de acordo com a Instrução de Serviço IS-04, do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e em conformidade com a Instrução de Serviço IS-203, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT, versão Estudos Geotécnicos Os estudos geotécnicos devem subordinar-se à IS-09 (Instruções de Serviço para Estudo Geotécnico), do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e à IS- 206 (Instruções de Serviço para Estudos Geotécnicos) das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Esses estudos ainda deverão ser desenvolvidos de acordo com a edição 2006, do Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos do DNIT. Os estudos geotécnicos consistem da realização dos estudos do subleito e dos empréstimos e ocorrências de materiais necessários à execução da obra visando fornecer subsídios para execução da terraplenagem e para elaboração dos projetos de drenagem subterrânea e dimensionamento do pavimento. Esses estudos constarão das seguintes principais ações descritas a seguir: a) Caracterização do subleito: execução de sondagem a pá e picareta para coleta de amostras e realização dos ensaios de granulometria (sem sedimentação), índices físicos, compactação e ISC, segundo as seguintes condições: as sondagens deverão ser feitas com espaçamento máximo de 400m, até atingir uma profundidade de 1,0m abaixo do greide do projeto geométrico e nos intervalos em que houver variação do material; as amostras coletadas devem ser representativas para cada horizonte de material escavado; nos eventuais subtrechos virgens (variantes, acessos, etc.) as coletas deverão ser feitas ao longo do eixo locado e nos demais casos estas deverão ser feitas, alternadamente, nos bordos direito e esquerdo da pista projetada; nos subtrechos em que o perfil longitudinal acompanha o terreno natural, com rodovia já implantada ou com aterros de altura inferior a 1,0m; nos subtrechos cujo perfil longitudinal apresenta uma sequência de cortes e aterros devemse executar furos nos cortes segundo um espaçamento máximo de 100m, sendo a quantidade de furos mínima dependente da extensão do corte, de acordo com o que descreve a tabela abaixo. CP DER/CCC 81

82 Extensão do corte até 120m Quantidade de furos 1 furo 121 a 200m 2 furos 201 a 300m 3 furos 301 a 400m 4 furos superior a 400m 1 furo a cada 150m Nos aterros cuja altura seja superior a 5,0m deverá ser investigada a presença de solo mole (compressível) através da execução de um furo localizado no ponto mais baixo do talvegue, devendo sua escavação aprofundar-se 1,0m além do terreno natural e fazendo-se acompanhar da classificação expedita do material. Deverá ser observado e anotado no boletim de sondagem a presença do nível d água (NA) ou umidade excessiva até a profundidade de 3,0m abaixo do greide de projeto. No caso de umidade excessiva deverá ser determinado o teor de umidade natural e executado o ensaio de granulometria por sedimentação, devendo principalmente, nas zonas de corte, ser executada pesquisa do nível do lençol freático em relação ao greide projetado. b) Estudo de empréstimos para corpos de aterro: Quando se fizer necessária a substituição localizada de materiais de baixo suporte, à implantação de variantes ou ao alargamento para implantação de terceira faixa, ciclovias, faixas multiuso, baia para parada de ônibus, interseções e acessos, etc., deverá ser realizado estudo para seleção dos materiais para complementação dos aterros. O estudo de empréstimos, o qual se baseará nas indicações do projeto de terraplenagem, deverá ser feito observando-se as seguintes condições: nos empréstimos laterais deverão ser feitos furos de 100 em 100m, no eixo da área estudada, devendo ser de 4 (quatro) a quantidade mínima de furos a ser feita, nos quais serão realizados os ensaios de granulometria, índices físicos, compactação e ISC; onde forem previstos empréstimos concentrados serão feitos, pelo menos quatro furos distribuídos pela área do empréstimo, a qual quando apresentar tamanho maior que m deverá ser feito um reticulado com malha de 50m de lado entre os furos; para todos os empréstimos indicados deverão ser executados ensaios para determinação da massa específica aparente in situ para obtenção dos elementos que definem o fator de contração corte/aterro; não deverá ser indicado para corpos de aterro materiais com ISC inferior a 2% (energia do Proctor normal) e expansão superior a 4%, nem com ISC inferior a 3% (energia do Proctor normal) e expansão superior a 2% para camadas selecionadas de aterros (20 a 60 cm); CP DER/CCC 82

83 quando eventualmente o projeto básico indicar a substituição de materiais de baixo suporte, a construção de variantes ou ao alargamento para implantação de terceira faixa, ciclovias, faixas multiuso, baia para parada de ônibus, interseções e acessos, etc., deverá ser prevista adicional largura do aterro compatível com a dimensão dos equipamentos de terraplenagem utilizados na execução do serviço. c) Estudo de ocorrências de materiais para pavimentação: Nesse estudo distinguem-se os materiais pétreos, os depósitos de areia e as jazidas para utilização em camadas de subbase, base e reforço do subleito, cujos estudos deverão ser realizados em conformidade com as seguintes condições: materiais pétreos: para esses materiais deverão ser feitos os ensaios de abrasão Los Angeles, adesividade e durabilidade. Para esse estudo ainda deverá ser obedecida a Norma ABNT-NBR 06490, a qual se refere ao reconhecimento e amostragem para fins de caracterização das ocorrências de rochas; depósitos de areais: para esses materiais deverão ser feitos os ensaios de granulometria; teor de matéria orgânica, equivalente de areia e densidade real dos grãos, sendo aceita somente a utilização de areais em exploração comercial, caso seja comprovada a não existência de areais semelhantes não explorados comercialmente na região. jazidas de materiais para pavimentação: para essas ocorrências deverão ser executados furos de sondagem com coleta de amostras para realização dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento simples; limite de liquidez; limite de plasticidade; equivalente de areia; compactação e ISC,, fazendo-se a recomendação que os ensaios de compactação e ISC sejam realizados na energia mais adequada ao material estudado para racionalidade do projeto de pavimentação. Quando da realização do estudo das jazidas com possibilidade de aproveitamento técnicoeconômico deverá ser observada as seguintes condições: quando existirem camadas com mais de 1,0m de espessura deverão ser executados os ensaios acima citados para cada metro de profundidade da camada, exceto nos casos em que os materiais são visivelmente homogêneos; o número mínimo de amostras a se pesquisar numa ocorrência será de nove, após a rejeição dos valores espúrios; deverão ser apresentadas plantas das ocorrências de materiais, delimitando-se as áreas dos materiais aproveitáveis, bem como os perfis dos solos correspondentes. d) Estudo de fundação dos aterros Sempre que houver dúvida sobre a capacidade de suporte de terrenos de fundação de algum segmento de aterro a ser implantado, como acessos transversais, variantes, terceiras faixas, etc., deverá ser desenvolvido estudo geotécnico especial para definição da capacidade de suporte do terreno natural. Para tanto, deve ser considerado o disposto na Norma DNER PRO 381/98 Projeto de aterro sobre solos moles para obras rodoviárias, CP DER/CCC 83

84 observando-se sempre as instruções de serviços IS-09 e IS-06, respectivamente, do DER e do DNIT, referentes à elaboração de projetos de engenharia rodoviária. e) Estudo de fundação das obras d arte especiais Quando houver a necessidade de construção ou alargamento de obra d arte especial no trecho a ser restaurado deverão ser realizados os mesmos estudos geotécnicos normalmente requeridos para a implantação, conforme preceitua o Manual de Implantação Básica do DNIT, edição Dessa forma deverão ser feitas sondagens de reconhecimento em número e profundidade tais que permitam a perfeita caracterização do subsolo local em toda a extensão provável da obra d arte com descrição das condições do subsolo explorado e interpretação dos resultados obtidos. Deverão ainda ser apresentados os seguintes elementos: planta de locação das sondagens, referidas ao eixo locado da rodovia; perfis geológicos-geotécnicos e individuais de todas as sondagens com indicação da natureza e espessura das diversas camadas atravessadas, profundidades em relação às RN da rodovia, índice de resistência à penetração e níveis d água; sondagens rotativas ou mistas, quando a fundação for em rocha ou em terrenos que apresentem matacões. f) Estudo dos níveis do lençol freático Por ocasião do estudo do subleito deverá ser feita a verificação dos níveis do lençol freático em todos os furos executados nos cortes com o objetivo de definir a necessidade de implantação e/ou restauração de drenos profundos ou outros dispositivos equivalentes para evitar que as águas subterrâneas atinjam o subleito da rodovia. Para garantia da execução de um bom projeto de drenagem profunda durante a sua elaboração devem ser observados os seguintes cuidados e/ou recomendações: verificar se há presença do nível d água ou umidade excessiva até a profundidade de 3,0m abaixo da cota do pavimento acabado nos segmentos em aterro; verificar em todos os furos de corte ou em greide colado a medida da altura da água a qual deverá ser realizada, 24 e 48 horas, depois da primeira leitura quando este nível for encontrado; indicar a construção do dreno profundo nos casos em que a umidade natural do solo coletado à profundidade mínima de 1,5m for superior à sua umidade ótima; indicar a construção de dreno profundo e/ou camadas drenantes quando for observada a presença de água nos terrenos planos que apresentem lençol freático próximo do subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes; verificar a existência de afundamentos em trilhas de rodas ao longo dos cortes, e indicar, em caso positivo, a construção de dreno profundo; verificar a existência de vegetação característica de regiões úmidas ao longo dos taludes de corte, cuja condição é indicativa da construção de dreno profundo; CP DER/CCC 84

85 efetuar análise da viabilidade técnico-econômica da indicação de valetas de proteção de corte para redução da vazão no corte; e verificar o estado inicial do pavimento, o qual pode estar afetado pela inexistência ou mau funcionamento da drenagem profunda existente. Nos segmentos em nível com o terreno adjacente que não apresentem materiais de 3ª categoria deve ser indicado o arrasamento, numa largura de 5m para cada lado da rodovia, tendo em vista a redução das extensões de sarjetas e drenos profundos e o favorecimento da visibilidade horizontal e a redução dos custos com serviços de conservação da rodovia. Nos segmentos em aterro o nível da água deve ser verificado para estudo da necessidade de elevação do greide ou substituição de material de baixo suporte em virtude da existência de segmentos com intensa capilaridade pelo eventual uso inadequado de materiais quando da implantação da rodovia. g) Estudo de estabilidade dos taludes Deverá ser efetuado o estudo de estabilidade dos taludes existentes na rodovia com altura superior a 5,0m, assim como também, em situações especiais, o dos locais de empréstimos e bota-foras. A investigação da estabilidade dos taludes deverá ser precedida de um plano geral do estudo, o qual deve ser aprovado pela Fiscalização antes do início das atividades de campo. Atenção especial deve ser dada aos eventuais problemas de queda ou escorregamentos de blocos de rocha em cortes de regiões acidentadas, os quais reduzem as condições de segurança na via, além de provocarem a quebra ou obstrução dos dispositivos da drenagem superficial que pode redundar em riscos à estabilidade da plataforma estradal. Recomendase que o projeto dos taludes rochosos leve em consideração a baixa resistência ao cisalhamento das rochas ao longo dos seus planos de xistosidade ou foliação Projeto Básico Geométrico O Projeto Geométrico, o qual deve se basear nos Estudos Topográficos, consiste da avaliação dos problemas detectados nos Estudos Preliminares com vista à seleção da alternativa de menor custo global para restauração e melhoramentos a serem introduzidos na geometria da rodovia existente, tais como, melhorias de traçado para eliminação de pontos negros, implantação de ciclovias e baias para parada de ônibus, terceiras faixas, construção de ruas laterais, etc.. As características geométricas mínimas do projeto deverão ser norteadas pelos estudos de tráfego e atender as recomendações do Manual de Projeto Geométrico do DNIT (1999) e as Instruções de Serviço do DER. As melhorias a serem introduzidas deverão evitar, ao máximo, gastos com desapropriação e remanejamento de redes públicas, interferências com áreas legalmente protegidas ou ainda para minimizar impactos sobre o meio ambiente. A implantação de terceiras faixas somente deverá ser indicada em segmentos considerados críticos, ou seja, com graves problemas de capacidade. O Projeto Geométrico deve constar dos seguintes elementos: Quadro de características técnicas e operacionais; CP DER/CCC 85

86 Projeto em planta, na escala 1:2000: deverá constar de eixo de referência estaqueado a cada 20m, assinalando-se as estacas correspondentes aos pontos notáveis; os azimutes dos alinhamentos e curvas numeradas com indicação de seus raios e elementos característicos; bordas da plataforma e projeções dos off-sets, diferenciandose cortes de aterros; larguras-tipo e específicas das pistas e ramos, taxas de superelevação, pontes e pontilhões, com os nomes dos rios, das localidade, etc.); Projeto em perfil, nas escalas de 1:2000 (H) e 1:200 (V): Constante do estaqueamento do eixo de referência, com representação do terreno natural na linha base e do alinhamento vertical projetado para tal eixo, na linha de perfil; declividades e comprimentos das rampas; pontos de início, PCV, de fim, PTV, e de interseção das tangentes, PIV, das curvas verticais, com suas estacas e cotas, suas flechas e o valor de k da curva que limitará a velocidade do trecho considerado; e representação, através de convenção-tipo, das obras de arte correntes e especiais; e Seções transversais típicas da plataforma Estudos de Tráfego e Capacidade Esses estudos nessa fase consistem do cumprimento das seguintes tarefas: Determinação do número N a ser utilizado no dimensionamento do reforço do novo pavimento e do existente; Determinação da seção transversal, com vistas à identificação e caracterização das melhorias a serem introduzidas na rodovia e nas travessias urbanas; e Estudo da capacidade e dos níveis de serviço da rodovia, em conformidade com a Metodologia H.C.M. As projeções de tráfego serão feitas a partir dos resultados da análise das séries históricas e das taxas de crescimento adotadas em projetos e estudos executados na região. Nesta fase, visando a uniformidade de procedimentos, a Consultora deverá ouvir DER no que tange ao estabelecimento de critérios. As eventuais dúvidas existentes quanto aos estudos de tráfego e de capacidade poderão ser dirimidas com o auxílio da IS-201 Estudos de Tráfego em Rodovias Rurais, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT (2006) Projeto Básico de Terraplenagem Deverá ser desenvolvido com base no Projeto Geométrico ponderando-se cuidadosamente as alternativas quanto à movimentação dos volumes de terraplenagem, ajustando as necessidades de empréstimos e bota-foras, com disponibilidade de áreas para tal, levando em conta os planos de urbanização e paisagismo existentes ou planejados e a mútua compatibilização com a proteção do meio ambiente. Nesta fase devem ser realizadas pesquisas para a determinação de possíveis locais de caixas de empréstimos identificando, com base em dados pré-existentes, áreas exploradas para outras obras da região, considerando a conveniência da localização de cada uma delas em relação à via a ser pavimentada, sob os aspectos da distância e da interferência com o tráfego urbano. CP DER/CCC 86

87 A Consultora deverá apresentar um quadro contendo a orientação da terraplenagem e o resumo dos volumes de corte, por categoria, e dos volumes de aterro a compactar Projeto Básico de Reabilitação do Pavimento O Projeto de Restauração da pista existente consiste na seleção dos tipos de pavimentos mais adequados para os diversos dispositivos da rodovia, tais como, pistas de rolamento, acostamentos, acessos, faixas adicionais, etc., bem como no dimensionamento, detalhamento e especificação das respectivas espessuras e características dos materiais a serem utilizados. Esse projeto deve se embasar nos estudos de tráfego, nos estudos geológicos e geotécnicos e nos dados obtidos da avaliação do pavimento existente. A Consultora deve apresentar a seleção das ocorrências de materiais disponíveis na região e o cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos materiais empregados. Para as camadas do pavimento, base e sub-base, deverão ser apresentadas alternativas de soluções técnicas compatíveis com o tráfego previsto e com os materiais disponíveis na região, admitindo-se em casos da carência destes, soluções de mistura com estabilização mecânica, química, etc. A Consultora deverá apresentar duas soluções alternativas de pavimentação acompanhadas do estudo comparativo entre elas e da justificativa da solução selecionada, que deve ser a mais economicamente viável para o período de projeto de 10 anos. A Consultora deverá dimensionar preliminarmente o pavimento e apontar as soluções estruturais, com as aproximadas quantidades de serviços e respectivos custos para submissão à análise técnico-econômica. Esta análise deverá ser feita para um período de 10 anos, após a abertura da rodovia ao tráfego, considerando no custo direto da obra o acréscimo dos custos de conservação. A solução proposta deverá ser a de menor custo global. Para as camadas do pavimento, base e sub-base, deverão ser apresentadas alternativas de soluções técnicas compatíveis com o tráfego previsto e com os materiais disponíveis na região, admitindo-se em casos da carência destes, soluções de mistura com estabilização mecânica, química, etc. A Consultora deverá apresentar o cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos materiais empregados para cada subtrecho homogêneo. A Consultora deverá apresentar duas soluções alternativas de pavimentação com o estudo comparativo entre elas e a justificativa da solução selecionada, que deve ser a mais economicamente viável para o período de projeto de 10 anos. O projeto de pavimentação de novos segmentos com variantes, baias para parada de ônibus, faixas adicionais, acessos transversais, etc., deverá se embasar nos estudos de tráfego e nos estudos geotécnicos e poderá ser dimensionado segundo o Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis, de autoria do Engenheiro Murillo Lopes de Souza ou outros métodos, como o Método Empírico do DNIT, o Método da Resiliência, atribuído aos engenheiros Ernesto Preussler e Salomão Pinto, da COPPE/UFRJ, desde que previamente aceitos pelo DER. CP DER/CCC 87

88 Projeto Básico de Drenagem O Projeto Básico de Drenagem consiste da definição das soluções a serem adotadas para a drenagem superficial, subsuperficial de pavimento, a drenagem profunda e a drenagem de talvegues, seja a indicação de soluções substantivas ou de obras de complementação ou implantação de novos dispositivos de drenagem, tudo embasado no projeto geométrico e nos estudos hidrológicos. Com relação à pista existente, o projeto deve apresentar, de forma consistente, a identificação da necessidade de adaptações, ampliações e melhorias para correção das deficiências do sistema e indicação das soluções substantivas ou obras de a serem adotadas para os dispositivos de drenagem problemáticos, tudo com base nos estudos hidrológicos e no levantamento realizado na fase de estudos preliminares. Todas as alternativas estudadas deverão ser submetidas ao critério de menor custo global Projeto Básico de Interseções e Acessos As interseções constituem elementos de descontinuidade em qualquer rede viária, representando, geralmente, situações críticas quanto à capacidade e à segurança da rodovia, devendo por isso serem tratadas de forma especial. O projeto de interseções deverá assegurar a redução ou eliminação dos eventuais pontos de conflito entre os fluxos de tráfego, a circulação ordenada dos veículos e manter o nível de serviço da rodovia. Para tal devem ser indicadas soluções tipos rótulas e elipses não vazadas e conversões à esquerda com introdução de canteiros centrais e retornos protegidos. Antes da elaboração do projeto de uma interseção deve ser conhecida a correlação existente entre a topografia do terreno, os volumes de tráfego e sua composição, a capacidade das vias, a segurança e os custos de sua implantação, tendo em vista a interdependência desses fatores. O projeto de interseções deve levar em consideração uma série de condicionantes, dentre as quais os que se seguem: a) Elementos de tráfego: As soluções adotadas para as interseções, bem como o dimensionamento de seus ramos dependem do volume e das características do tráfego que circulará no 10º ano de projeto, após a conclusão da obra de duplicação. Para elaboração do projeto devem ser determinados preliminarmente os períodos de pico de tráfego e a caracterização dos tipos de veículos de maiores dimensões que ocorrem normalmente na interseção. Ressalta-se que os dados que permitem a determinação do VMD e os valores de taxas de crescimento da frota serão fornecidos pelo DER à Consultora. Recomenda-se que o Volume Horário de Projeto (VHP) seja expresso em UCP/hora (Unidades de Carro de Passeio por Hora). Na eventual existência da contribuição dos pedestres para a ocorrência de problemas de capacidade e segurança deve ser analisada a necessidade de construção de passarelas ou implantação de semáforos com fase especial para pedestre. A localização desses pontos deverá ser estabelecida a partir de informações das autoridades locais e de observações feitas durante as inspeções de campo. CP DER/CCC 88

89 Ainda deverão ser obtidos dados com as causas dos acidentes ocorridos nas interseções existentes com vistas à tomada de decisões quanto à sua eliminação no projeto de melhoria da rodovia. b) Fatores físicos: Para elaboração do projeto das interseções deverá ser representada em escala conveniente a topografia da área afetada pelo projeto, incluindo-se nas plantas os dados que possam afetar ou imitar as soluções a estudar, como edificações, acidentes geográficos, serviços existentes de água, energia, linhas de transmissão, etc.. c) Fatores econômicos: O projeto de interseções deve levar em consideração, além dos custos para sua implantação, os custos associados à desapropriação de áreas, devendo assim, serem estudadas mais de uma alternativa técnica de projeto de interseção tendo em vista a eventual existência de terrenos e construções de alto custo adjacentes às vias e/ou a insuficiência de áreas na faixa de domínio para sua implantação. A Consultora deve apresentar no Projeto Básico os seguintes elementos: Justificativa da solução adotada em função do tráfego a atender; Projeto planialtimétrico, com dimensionamento e tratamento dos elementos geométricos do projeto, como pistas, acostamentos, velocidade, condição de visibilidade, canteiros, ilhas, etc.; Desenho das seções transversais típicas nos pontos notáveis das interseções; Estimativa de quantidades de serviços e custos e seus respectivos custos; e Descrição das áreas a serem liberadas e desapropriadas para implantação das interseções e acessos. A Consultora deve indicar a pavimentação de limpa-rodas nos acessos transversais de comprovada movimentação que façam a ligação com pequenas vilas e localidades marginais à rodovia. Esses acessos devem ser pavimentados até o limite da faixa de domínio, se situarem em locais de boa visibilidade e contarem com adequados dispositivos de drenagem superficial, de forma que seja assegurada a estabilidade da plataforma estradal. O DER ainda faz as seguintes recomendações quanto ao projeto de interseções: Evitar a implantação de interseções em segmentos em aclive/declive, no fundo de dois trechos em aclive, em ângulos muito agudos ou no topo de dois trechos em aclive; Quando possível as ilhas das interseções devem ser pavimentadas com vista a evitar prejuízos à visibilidade local oriunda da proliferação da vegetação; e Evitar a implantação de interseções do tipo vazadas optando-se pelas rótulas elípticas ou circulares para reduzir ou eliminar pontos de conflito dos fluxos de tráfego; e Quando julgado necessária, e se possível, a Consultora ainda poderá indicar a iluminação do interior das interseções com vista à minimização da ocorrência de acidentes. CP DER/CCC 89

90 Diante de quaisquer dúvidas quanto ao Projeto Básico de Interseções e Acessos deve-se consultar a IS-16 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e Manual de Projeto de Interseções do DNIT (2006) Projeto Básico de Travessias Urbanas As travessias urbanas constituem um problema no tocante à segurança viária pelo fato de se caracterizarem como locais de ocorrência de conflitos entre as diversas modalidades de tráfego. Dentre esses se destacam o conflito entre o tráfego de passagem ou de longa distância com o tráfego local e os demais conflitos que ocorrem ao longo da travessia. O Projeto de Travessias Urbanas deve observar a adoção de medidas que atentem os motoristas para a redução da velocidade nas proximidades das áreas urbanas ou pontos potenciais de conflitos como escolas, comércio, igrejas, interseções, etc.. Ainda poderão ser desenvolvidas alternativas que visem a introdução de melhorias físicas e operacionais nas travessias urbanas, de modo a induzir mudanças no comportamento dos motoristas e compatibilizar o sistema rodoviário com o planejamento do sistema viário urbano, desde que tais alternativas sejam submetidas ao critério de menor custo global. Entre as possíveis alternativas a serem propostas pelo Projeto de Travessias Urbanas destacam-se as descritas a seguir: Implantação de contorno dos aglomerados urbanos (comparar o custo de implantação com o dos benefícios alcançados com a redução de acidentes); Implantação de dispositivos legais disciplinadores de velocidade; Reforço da sinalização vertical, através do acréscimo da quantidade de placas indicativas e/ou de advertência; Implantação de baias de ônibus para embarque e desembarque de passageiros e/ou faixas para travessia de pedestres; Implantação de ruas laterais, com prévia análise de viabilidade; Melhorias de controle de acesso a postos de serviços; Identificação de locais para estacionamento, carga e descargas; e Projeto de iluminação pública em segmentos onde haja inexistência e/ou comprovada deficiência de funcionamento desse sistema. Na elaboração do Projeto de Travessias Urbanas devem ser observados os seguintes manuais e resoluções: Manual de Projetos Geométricos de Travessias Urbanas do DNIT (2010); Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, do CONTRAN (2007); Manual de Sinalização Rodoviária, do DNIT (2010); e Resoluções em vigor do DENATRAN. CP DER/CCC 90

91 Projeto Básico de Sinalização e Obras Complementares O Projeto de Sinalização deverá seguir as recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT(2010), do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, do CONTRAN (2007); as Instruções de Serviços IS-19 (DER) e as IS-215 Projeto de Sinalização e IS Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras), ambas constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos Rodoviários do DNIT (2006). Esse projeto fundamenta-se no Projeto Básico Geométrico e refere-se, essencialmente, à operação da rodovia quanto ao aspecto da segurança viária. Nesta fase deverá ser indicada a seleção, o tipo, a estimativa de quantidades, a especificação dos materiais e o orçamento dos dispositivos de sinalização horizontal e vertical necessários à execução da obra. Os principais dispositivos de sinalização a serem utilizados na obra são os seguintes: a) Sinalização horizontal: Linhas demarcatórias do eixo e dos bordos da pista de rolamento; Linhas de proibição de ultrapassagem; Linhas e dispositivos de canalização do tráfego, incluindo-se os zebrados das interseções, etc.; e Faixas de travessias de pedestres e escolares. A Sinalização horizontal deverá ser complementada através da implantação dos seguintes dispositivos: Tachas refletivas bidirecionais em toda extensão do trecho, sendo a cada 16,0m nas linhas de bordo e eixo das tangentes, a cada 8,0m nas linhas de bordo e eixo das curvas e nas aproximações de pontes (150,0m); e Tachões refletivos bidirecionais nos zebrados das principais interseções; e Marcos quilométricos (para referência de localização, localizar ocorrência de incidentes, auxiliar no cadastro da via com vistas à sua manutenção). b) Sinalização vertical: Placas de advertência; Placas de regulamentação; e Placas de indicação. O projeto de sinalização vertical deve apresentar o detalhamento do sistema de colocação dos seus dispositivos, se suspensos, se afixados em postes próprios ou em pórticos. As Obras Complementares consistem dos principais seguintes elementos, para os quais são feitas as seguintes recomendações: a) Cercas: Deverá ser indicada a construção de cerca com mourões de madeira e seis fios de arame farpado ao longo da rodovia, exceto nas travessias de grandes cursos d água, entroncamentos e nos pontos em que julgado desnecessária. O projeto das cercas deverá se nortear pela ES-OC-1/00 do DER/CE. CP DER/CCC 91

92 b) Defensas metálicas: Deverá ser indicada a sua colocação nas cabeceiras de pontes (entrada com 40,0m e saída com 24,0m) ou outros locais onde ocorra significativa redução da plataforma de terraplenagem, ao longo de segmentos em aterro e/ou com taludes íngremes, em bifurcações, em pontos próximos à pista com obstáculos fixos de difícil remoção, tais como postes de iluminação, pilar de ponte ou passarela, suporte de placa de sinalização ou outros elementos de concreto, etc.. Para elaboração desse projeto poderá ser consultada a IS Instrução de Serviços para o Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras), do DNIT, onde constam diversas Normas para implantação de dispositivos de proteção rodoviária. c) Baia para Parada de Ônibus: Deverá ser indicada a implantação de baia para parada de ônibus nos locais de comprovada movimentação de pedestres ou passageiros, como entroncamento de acesso a vilas, localidades e propriedades marginais, proximidades de escolas, etc. Essas baias deverão ser dotadas de faixa de travessia de pedestres, calçadas e abrigos de concreto, no padrão DER. d) Projeto de Paisagismo: Consiste do levantamento das potencialidades e dificuldades relacionadas com o tratamento paisagístico da rodovia e constará, dentre outros, de pesquisa e descrição das características dos recursos paisagísticos da alternativa de traçado selecionada, referidas ao estaqueamento topográfico, compreendendo a listagem das ocorrências significativas, tais como: Nascentes, cursos d água, florestas, bosques, sítios históricos, etc.; Indicação de locais adequados às áreas de parques, mirantes, belvederes; e Áreas de urbanização e/ou arborização paisagística; etc Projeto Básico de Recuperação e Controle Ambiental Na fase de Projeto Básico a componente ambiental do Projeto de Engenharia compreende o desenvolvimento das seguintes atividades: a) Elaboração do Diagnóstico Definitivo Ambiental, o qual deve detalhar a situação ambiental da área de influência do empreendimento, segundo os aspectos físicos, bióticos e antrópicos, servindo ao mesmo tempo de referência para o levantamento dos passivos ambientais e para a avaliação dos impactos ambientais; b) Levantamento de Passivos Ambientais: Compreende o cadastramento dos passivos ambientais oriundos da ocorrência de falhas de construção, restauração ou manutenção da rodovia, causados por terceiros ou por condições climáticas adversas capazes de atuar como fator de dano ou degradação ambiental na área de influência direta ao corpo estradal ou aos seus usuários e moradores lindeiros. A execução dos levantamentos de Passivos Ambientais compreende, entre outros tópicos entendidos como pertinentes, os seguintes: Cadastro dos problemas ambientais, tais como erosões, assoreamentos, inundações, deslizamentos, ausência de mata ciliar, etc.; Cadastro dos problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavouras, indústrias, loteamentos, etc.); e CP DER/CCC 92

93 Cadastro das antigas áreas de uso (acampamento, instalações de britagem, usinas, bota-foras, pedreiras, jazidas, etc.), que não serão utilizadas na execução das obras. Deve ser executado em conformidade com a metodologia preconizada pelo Manual para Atividades Rodoviárias/DNIT (2006) e constar de identificação, localização e dimensão aproximada da área, e ser complementado com documentação fotográfica e croquis esquemáticos. Os passivos ambientais limitam-se aos casos em que processos naturais ou provocados por terceiros possam, com sua evolução, por em risco a estabilidade da rodovia, a integridade de seus usuários e das suas áreas lindeiras. Especial atenção deve ser dispensada às interferências com áreas urbanas e áreas legalmente protegidas e, em particular, aos mananciais destinados ao consumo humano, face à possibilidade de sinistros envolvendo transporte rodoviário de produtos perigosos; c) Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais: Deverá ser feita a identificação, análise e avaliação dos impactos ambientais positivos e negativos, os quais devem focalizar as alterações no meio ambiente, em decorrência da inserção do empreendimento, consideradas as fases de implantação e operação da rodovia; d) Estabelecimento do prognóstico Ambiental: Deverá ser estabelecido o prognóstico ambiental a partir da elaboração de cenários atual e futuro do território da área de influência do empreendimento, fundamentados no diagnóstico ambiental da mesma e na avaliação dos impactos significativos originados pelas obras e pela operação rodoviária planejada, considerando-se a possibilidade de não implantação das mesmas; e) Estabelecimento das Medidas de Proteção Ambiental: Devem ser apresentadas soluções para evitar ou minimizar os impactos detectados nos levantamentos ambientais e aqueles que resultarão da execução das obras, especialmente com as obras de terraplenagem e pavimentação, com a remoção de materiais de jazidas, com as obras de drenagem e obras d arte corrente e especiais e com as soluções propostas para as travessias urbanas, objetivando a garantia do projeto dentro dos preceitos e normas ambientais vigentes; f) Apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; e g) Determinação prévia dos locais de bota-fora dos materiais inservíveis para a obra. Em complementação ao Relatório de Avaliação Ambiental do Projeto, a projetista deverá realizar uma Consulta Pública com a comunidade afetada, com o objetivo de apresentar a natureza das obras e colher subsídios para o detalhamento final das medidas propostas. Dessa consulta devem participar os representantes dos vários segmentos das comunidades afetadas pelo projeto e as lideranças políticas locais Projeto Básico de Segurança Viária O Projeto de Segurança Viária deve apontar as medidas de engenharia de trânsito necessárias para minimizar os riscos de ocorrência de acidentes na rodovia e no seu entorno durante o seu horizonte de projeto. Para alcançar tal objetivo esse projeto deve se basear nos dados e informações obtidos na fase de Estudos Preliminares para propor medidas que observem os seguintes critérios e/ou cuidados básicos: CP DER/CCC 93

94 Compatibilização dos espaços viários destinados à circulação de veículos motorizados com os volumes de tráfego e os níveis de serviços previstos; Separação dos locais de movimentação de pedestres e bicicletas dos locais de circulação de veículos motorizados, o que pode ser conseguido através da implantação de pontos de ônibus, passeios laterais, faixas multiuso, etc.; Permissão de tempo aceitável de travessia de pista para pedestres e ciclistas nos horários de maior demanda da travessia; Redução ou eliminação de pontos de conflito dos fluxos de tráfego, através da implantação de rótulas elípticas ou circulares, evitando-se as do tipo vazadas ; Implantação de dispositivos redutores de velocidade, inclusive nas aproximações das travessias urbanas; Implantação de melhorias físicas e operacionais nas travessias urbanas, compatibilizando o sistema rodoviário com o planejamento do sistema viário urbano local; Implantação de contornos de aglomerados urbanos, após avaliação e análise comparativa dos custos de implantação com os benefícios alcançados com a redução de acidentes; Implantação de cercas para proteção da faixa de domínio contra o acesso de animais à pista de rolamento; Caiação dos dispositivos de drenagem superficial; Implantação ou melhoria do sistema de iluminação pública ao longo de eventuais segmentos interceptados pelo traçado da rodovia quanto à visibilidade de pedestres e ciclistas por condutores de veículos motorizados; Abertura dos cortes com materiais de 1ª categoria com vistas à melhoria da visibilidade horizontal; Implantação de defensas metálicas nos encontros de pontes e em outros locais, conforme descrição no projeto básico de obras complementares; Reforço da sinalização horizontal através da implantação de tachas refletivas bidirecionais ao longo das faixas de eixo e bordo em toda a extensão da rodovia; Priorizar locais de interseções com boa visibilidade, evitando sua implantação em trechos em aclive/declive, no topo de dois trechos em aclive, em ângulos muito agudos ou no fundo de dois trechos em aclive; etc Projeto Básico de Desapropriação Os serviços a serem executados nesta fase são executados a partir das soluções alternativas indicadas nas plantas do Projeto Geométrico. O Projeto de Desapropriação deverá ser materializado através do levantamento cadastral detalhado, principalmente nos casos de travessia urbana, e deverá constar (para cada área a desapropriar) do fornecimento dos seguintes dados: Croqui explicativo com localização exata e dimensões da área (a localização, em coordenadas geográficas e amarração ao projeto geométrico do trecho); e CP DER/CCC 94

95 Nome completo (com apelido, quando for o caso) e endereço do proprietário da área Projeto Básico de Implantação, Restauração e/ou Alargamento de OAE O Projeto Básico de Implantação de Obras D Arte Especiais será elaborado em função dos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e complementares e das informações do traçado da rodovia levantados na fase de Estudos Preliminares. Deverá se basear na IS-214 Projeto de Obras D Arte Especiais, constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT (Versão 2006). Esse projeto consistirá do cumprimento das seguintes atividades: Definição da concepção do projeto (com base na coleta de informações, tais como finalidade e definição do local da obra, características geométricas e operacionais, etc.); Estudo de alternativas para a travessia; Estudo das soluções estruturais exeqüíveis; Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, acompanhado da estimativa das suas quantidades e respectivos custos; Seleção e justificativa das alternativas apresentadas e da solução adotada; Memória de cálculo estrutural da solução adotada; Elaboração de desenhos com dados topográficos, geotécnicos, hidrológicos, geométricos, drenagem superficial e estrutural. No caso de obras existentes, na fase de projeto básico deverá ser realizada primeiramente uma vistoria e cadastramento das obras existentes, à luz das recomendações da Norma DNIT 010/2004 (PRO) Inspeções em Pontes e Viadutos de Concreto Armado e Protendido. Em seguida esse cadastro deverá ser submetido à apreciação da fiscalização do DER, que através de consenso com a CONSULTORA definir-se quanto à solução a ser adotada (aproveitamento total ou parcial, alargamento, reforço e/ou rejuvenescimento estrutural, etc.. O desenvolvimento de qualquer uma dessas soluções faz parte do escopo de trabalho da CONSULTORA. No projeto básico deverá ser apresentada a planta de forma e uma estimativa das quantidades e custos dos serviços a serem executados Conclusão e Recomendação do Projeto Básico No Projeto Básico a CONSULTORA deverá apresentar os seguintes elementos: Listagem preliminar dos serviços a executar; Levantamento estimativo dos custos unitários; Orçamento básico para efeito de licitação da obra; e Estudos iniciais para eventual divisão do trecho em lotes de construção. CP DER/CCC 95

96 Relatório do Projeto Básico Este Relatório deverá constar do Estudo Preparatório do Projeto informando onde foram estudadas todas as alternativas técnicas detectadas nos Estudos Preliminares, tanto do ponto de vista do traçado, como das soluções geotécnica e geológica, de terraplenagem, de disponibilidade de materiais para pavimento, da drenagem, das obras de arte correntes, das obras de arte especiais e complementares e da recuperação e controle do meio ambiente, todas baseadas na alternativa do menor custo global. Todas as alternativas deverão ser calcadas em soluções tecnicamente recomendáveis, devendo-se, porém, apontar justificativa econômica para a alternativa selecionada, a qual deve ser a melhor solução de investimento de longo prazo. O Relatório do Projeto Básico será apresentado de acordo com as instruções contidas no ANEXO A deste Termo de Referência. 3.4 FASE D - Minuta de Projeto O Relatório Final do Projeto Executivo deverá ser inicialmente apresentado em forma de Minuta e, somente após análise e aprovação pela fiscalização do DER, o qual terá até 20 dias corridos para processamento das devidas correções, deverá ser devolvido à Consultora para preparação da sua impressão definitiva, em conformidade com as instruções do ANEXO A deste Termo de Referência - (LOTE II). 3.5 FASE D Projeto Executivo de Engenharia Com a aprovação das conclusões e recomendações da Fase de Minuta de Projeto será iniciada a fase de projeto de engenharia, com a finalidade de detalhar a solução selecionada, fornecendo-se plantas, desenhos, e notas de serviço que permitam a restauração da rodovia. Esta será a fase de detalhamento da alternativa técnica, de menor custo, apresentada na FASE C "Minuta de Projeto" e aprovada pelo DER/CE. Devem ser fornecidos os seguintes elementos: a) Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra; b) Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra; c) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços, fornecimentos dos materiais e transportes propriamente avaliados; d) Informações para a instrução dos processos de desapropriação. As atividades a serem desenvolvidas nesta fase serão as seguintes: Projeto Executivo Geométrico CP DER/CCC 96

97 Na fase de projeto, os serviços referentes ao projeto geométrico constarão do detalhamento das soluções propostas e aprovadas pelo DER/CE, ao nível de projeto final de engenharia, devendo ser apresentados os alinhamentos horizontal e vertical calculados e locados, seções transversais gabaritadas e notas de serviço do pavimento acabado. A Consultora deverá observar as recomendações da IS-208 do Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (Edição 2006) Projeto Executivo de Terraplenagem O Projeto de Terraplenagem será constituído de: Cálculo de cubação do movimento de terra, com a classificação dos materiais escavados; Constituição dos aterros, indicando a origem dos materiais a serem empregados nas diversas camadas e grau de compactação a ser observado (no caso de aterros sobre solos moles considerar a solução aprovada pelo DER/CE); Cálculo das distâncias de transporte; Detalhe das seções transversal-tipo e soluções particulares de inclinação de taludes, alargamento de cortes e fundações de aterro; e Emissão das notas de serviço de terraplenagem. A Consultora deverá observar as recomendações da IS-12 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e IS-209 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006) Projeto Executivo de Reabilitação do Pavimento O Projeto de Reabilitação do Pavimento consiste da apresentação dos seguintes elementos: Estudo estatístico e definição do ISC do subleito ao longo dos diversos subtrechos homogêneos nos quais o trecho foi subdividido; Localização geográfica dos locais de origem dos materiais a serem empregados, devidamente amarrados ao estaqueamento do trecho; Localização do canteiro de obras e da usina de asfalto (quando existirem), indicando a distância de transporte dos materiais para as camadas betuminosas; Descrição das características geotécnicas dos materiais empregados nas diversas camadas do pavimento; Descrição da espessura, dos volumes totais e das distâncias médias de transporte dos materiais constituintes de cada camada do pavimento. Indicação da energia e do grau de compactação a serem empregados em cada camada do pavimento; Dimensionamento do pavimento da pista de rolamento, acessos transversais, interseções, baias para parada de ônibus, áreas externas dos postos de polícia, balança e demais áreas de instalações para operação da rodovia; Dimensionamento da reabilitação do pavimento da pista existente; CP DER/CCC 97

98 Desenhos contendo a seção transversal e variação longitudinal do pavimento, incluindo-se a das travessias urbanas (quando existirem); Descrição dos detalhes construtivos específicos da solução de pavimentação, como por exemplo, o processo construtivo, equipamento, etc., empregados na execução do serviço. Quaisquer dúvidas quanto à elaboração do Projeto Executivo de Pavimentação deverão ser observadas as recomendações da IS-15 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e a IS-211 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT(2006) Projeto Executivo de Drenagem O Projeto de Drenagem deve ser elaborado com base nas recomendações da IS-13 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e IS-210 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006). Nesta fase compreende o detalhamento da solução aprovada no Projeto Básico com vista a execução da obra. Devem ser relacionados os seguintes elementos: a) Projeto de obras d arte corrente, constante dos seguintes elementos: Dimensionamento e verificação da capacidade individual de cada bueiro; Projeto-tipo contendo desenhos de sua seção transversal e longitudinal, de seus elementos estruturais e formas, ferragens e tabelas de consumo de materiais; Detalhe das caixas coletoras (quando for o caso); Localização das obras, com listagem em quadro resumo, contendo tipo, extensão, esconsidade, comprimento, cotas finais das bocas, tipo de berço e/ou fundações especiais, volumes a escavar e a reaterrar, consumo de materiais e observações complementares. b) Projeto de drenagem superficial, constituída dos seguintes dispositivos: valetas de proteção de corte e de aterro, sarjetas, banquetas e aterro, saídas d água, corta-rios, caixa coletoras, etc. Para esses dispositivos devem ser apresentados: Seleção e desenho dos projetos-tipo contendo os elementos geométricos de sua seção transversal; Determinação da vazão de cada dispositivo, apresentando metodologia e memória de cálculo elucidativo; Determinação dos comprimentos críticos, considerando as rampas do perfil longitudinal da rodovia; Elaboração de quadro geral contendo localização (extremidades, lado, etc.), observações complementares, como: a construir, a prolongar, etc.; e Especificações dos processos construtivos. c) Projeto de drenagem profunda: Compreende a apresentação dos seguintes elementos: CP DER/CCC 98

99 Listagem da localização e extensão com suas respectivas extremidades; Projeto-tipo contendo os elementos geométricos de sua seção transversal; e Tipo de materiais a empregar. No projeto, os serviços serão direcionados para o detalhamento em nível de projeto final de engenharia, envolvendo elaboração de plantas específicas dos bueiros e dispositivos de drenagem projetados, assim como suas respectivas notas de serviço. Especial atenção deve ser dada à localização dos elementos de dissipação de energia do sistema de drenagem superficial e profunda, com vista a evitar, respectivamente, a ocorrência de retroerosão ou obstrução das extremidades destes dispositivos. Os drenos profundos deverão ser preferencialmente executados com tubo corrugado flexível Kananet, em PEAD (Polietileno de Alta Densidade). O projeto de drenagem superficial deve levar em consideração a geometria e as características geotécnicas dos materiais utilizados nas camadas do pavimento, tendo em vista a durabilidade dos serviços a serem executados, a racionalidade dos custos do empreendimento, a minimização dos custos com conservação, além da oferta de uma boa condição de segurança aos usuários da via. A Consultora deverá observar as recomendações da IS-13, do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER e da IS-210, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006) Projeto Executivo de Interseção e Acesso O Projeto de Interseção e Acessos, nesta fase, consistirá do detalhamento da solução concebida no Projeto Básico, fazendo-se acompanhar dos seguintes elementos: Texto com descrição do projeto; Projeto planialtimétrico; Detalhamento dos elementos construtivos referentes às ilhas, canteiros, banquetas, sarjetas, drenagem, paisagismo, sinalização, etc.; Quantificação dos serviços necessários à implantação do projeto; e Notas de serviço de terraplenagem, pavimentação, drenagem e sinalização. As soluções deverão ser desenvolvidas de forma que não fique dúvidas quanto aos elementos geométricos de alinhamento, largura de faixas, etc., das interseções projetadas Projeto Executivo de Travessias Urbanas O Projeto Executivo de Travessias Urbanas constitui-se do detalhamento das soluções propostas e aprovadas pelo DER na fase de Projeto Básico. Devem ser apresentados os projetos dos seguintes elementos: Projeto geométrico completo do(s) contorno(s) do(s) aglomerado(s) urbano(s), com inclusão dos custos (em separado) totais de sua implantação (terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, etc.); CP DER/CCC 99

100 Projeto dos dispositivos legais disciplinadores de velocidade; Projeto de implantação de baias de ônibus para embarque e desembarque de passageiros e/ou faixas para travessia de pedestres; Projeto completo das eventuais ruas laterais a serem implantadas e das melhorias de controle de acesso a postos de serviços a serem implantadas; Projeto dos eventuais locais para estacionamento, carga e descargas; e Projeto de iluminação pública em segmentos onde com inexistência e/ou comprovada deficiência de funcionamento desse sistema Projeto de Sinalização e Obras Complementares O Projeto de Interseção e Acessos, nesta fase, consistirá do detalhamento da solução concebida no Projeto Básico, fazendo-se acompanhar dos seguintes elementos: Texto com descrição do projeto; Projeto planialtimétrico; Detalhamento dos elementos construtivos referentes às ilhas, canteiros, banquetas, sarjetas, drenagem, paisagismo, sinalização, etc.; Quantificação dos serviços necessários à implantação do projeto; e Notas de serviço de terraplenagem, pavimentação, drenagem e sinalização. As soluções deverão ser desenvolvidas de forma que não fiquem dúvidas quanto aos elementos geométricos de alinhamento, largura de faixas, etc., das interseções projetadas. No que se refere ao projeto de obras complementares deverá ser efetuado o detalhamento das soluções propostas no projeto básico e aprovadas pelo DER/CE, através da seleção de Projeto-Tipo, da elaboração das notas de serviço e montagem do orçamento e projeto de execução da obra Projeto Executivo de Recuperação e Controle Ambiental A componente ambiental nesta fase consiste do detalhamento, através de textos descritivos, quadros, gráficos, planilhas, esquemas lineares, desenhos, etc., das soluções propostas para mitigação dos impactos ambientais decorrentes da implantação da rodovia. Entre estes se destacam: Diagrama unifilar com identificação das áreas cadastradas, inclusive as legalmente protegidas, as de transposições de áreas urbanas, rios, riachos e eventuais mananciais objeto de captação para consumo humano; Especificações de Serviços para Obras Rodoviárias do DER que garantam a correta execução da obra; Orçamentos dos serviços de proteção ambiental; Plano de Execução da Obra; CP DER/CCC 100

101 Esquema linear contendo os locais de bota-foras, empréstimos, jazidas, pedreiras, passivo ambiental, amarrados aos marcos quilométricos, assinalando os pontos notáveis, tais como cidades, rios, mananciais, etc.; e Desenhos específicos para tratamento ambiental de jazidas, empréstimos, área de uso, etc.. A CONSULTORA deve advertir no projeto executivo de meio ambiente da necessidade de obtenção por parte das construtoras do LICENCIAMENTO das áreas de empréstimos, jazidas, areais e pedreiras, junto aos órgãos ambientais competentes Projeto Executivo de Segurança Viária O Projeto de Segurança Viária nesta fase consiste do ajuste e detalhamento das soluções indicadas na fase de Projeto Básico, devendo ser apresentado os seguintes elementos: O perfil dos acidentes (incluindo suas causas) ocorridos na área de influência do projeto; A caracterização do tráfego existente e projetado; A projeção dos acidentes até o horizonte do projeto, sob a hipótese da continuação da situação sem projeto; Destaque das características do projeto que devem reduzir e prevenir acidentes de trânsito; Os efeitos esperados do projeto sobre os acidentes de trânsito, projetados até o horizonte do projeto; Projeto de Desapropriação Os serviços a serem executados nesta fase contemplarão, no mínimo, as seguintes informações: Levantamento cadastral, composto de dados do cadastro físico, plantas individuais de cadastro(georreferenciadas e amarradas ao projeto geométrico do trecho); Nome completo dos proprietários dos imóveis a serem desapropriados e seu respectivo endereço. Acompanhando o Cadastro de Desapropriação deverá ser encaminhado arquivo magnético(em CD) com a Poligonal de Desapropriação, com pontos georreferenciados, os quais deverão constar, também, em planilha ou arquivo que permita a elaboração de Decreto de Desapropriação Projeto de Implantação, Restauração e/ou Alargamento de OAE/OAC. Esta fase compreenderá o detalhamento do projeto básico aprovado pelo DER/CE, através da determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à execução da obra: Cálculos estruturais; Plantas: Forma e Armação; CP DER/CCC 101

102 Projeto de execução; Especificações e Quantitativos; e Orçamento e Plano de Execução. O projeto será desenvolvido de acordo com a IS-17 do Manual de Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DER/CE e IS-214 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (2006) Quadro de Quantitativos, Especificações Técnicas e Procedimentos para Execução dos Serviços Deverão ser definidas as Especificações particulares e complementares às Especificações Gerais de Obras Rodoviárias e a outras atualmente em uso no órgão para todos os serviços previstos no projeto. Estas especificações devem seguir a mesma estrutura das Especificações Gerais e não devem deixar dúvidas quanto a materiais, equipamentos, forma de execução e pagamento dos serviços a que se referem. O plano de execução de obra a ser elaborado para cada lote de construção deverá levar em consideração aspectos como clima e pluviometria, notadamente no que diz respeito a período de chuvas e número de dias de chuva por mês, apoio logístico, prazo para execução da obra, equipamento mínimo e plano de ataque aos serviços. No projeto deverão ser detalhados a nível executivo os projetos básicos aprovados na fase anterior, constando a apresentação de planta, cortes longitudinais e transversais, detalhes de armação e memória de cálculo dos projetos estruturais. 4. NORMAS A SEREM SEGUIDAS A execução dos trabalhos obedecerá, sem prejuízo da responsabilidade da Consultora, às seguintes normas: a) Normas para contratação de obras e serviços da SEINFRA/DER/CE b) Normas da ABNT c) Normas DER/CE / DNIT (DNER) 5. PRAZO PARA ELABORAÇÃO PROJETO O Projeto deverá ser desenvolvido e concluído no prazo de 210 dias corridos, INCLUINDO o tempo destinado à análise de cada fase do projeto por parte da Fiscalização do DER, na forma anteriormente estabelecida neste Termo de Referência. 6. FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO CP DER/CCC 102

103 A fiscalização será feita pela GEPRO/DER, sendo que os serviços de campo poderão ser acompanhados por outros setores ligados ao Projeto, devidamente autorizados. Os agentes de fiscalização terão acesso, em qualquer fase, às informações sobre o andamento dos trabalhos contratados. 7. PREÇO - VALORES MÁXIMOS DOS PROJETOS : O Total a ser licitado, nos 330km no presente Edital, perfaz o valor de R$ ,00 (Cinco milhões, oitocentos e vinte mil reais), conforme a seguir: ao custo unitário de R$ ,00/km para Projetos de Restauração e/ou Reabilitação e custo unitário de R$ ,00/km para Projetos de Duplicação, Adequação e Melhoramentos. OBS: OS VALORES ACIMA INCLUEM OS PROJETOS DAS OBRAS D ARTE ESPECIAIS A SEREM IMPLANTADAS, ALARGADAS, RESTAURADAS E REFORÇADAS. 8. EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica mínima para execução do serviço será composta de: Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 10 anos com participação em Projeto Final de Engenharia Rodoviária; Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Estudos e Projetos na área de Geometria (Projeto Geométrico, de Terraplenagem, de Travessias Urbanas, Segurança Viária, Interseções e Obras Complementares); Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Hidrologia e Drenagem; Engenheiro Civil ou Arquiteto com experiência mínima de 05 anos em Estudos e Projetos de Pavimentação/Restauração de Pavimentos; Engenheiro Civil, Arquiteto, Geólogo, Geógrafo ou profissional de nível superior com experiência mínima de 03 anos Projetos de Proteção Sócio-Ambiental; Topógrafo com experiência mínima de 05 anos; e Laboratorista com experiência mínima de 05 anos. 9.ESCOPO DOS TRABALHOS E RELATÓRIOS 9.1. ESCOPO DE TRABALHO Atividades Básicas da Consultora a) O escopo Básico e respectivas instruções de Serviços, definidos no Manual de Serviços de Consultoria de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT (DNER) e o do DER, deverão ser adaptados e detalhados para atender as particularidades de execução de cada serviço. CP DER/CCC 103

104 b) O controle de execução dos serviços deverá se basear nas Normas, Manuais, Instruções e Especificações em vigor no DER, DETRAN, DNIT, COELCE. Quaisquer alterações na sistemática por elas estabelecidas deverão ser justificadas e submetidas à aprovação do DER ou aqueles demais órgãos, a quem caberão as orientações a serem adotadas. c) As notas de serviços a serem fornecidas à firma construtora e ao DER deverão se basear no Projeto Final de Engenharia. d) O escopo do trabalho, na sua totalidade, deverá se basear nos itens definidos pelo item 3 Fases de Execução do ANEXO A - (LOTE II). e) A Consultora deverá obrigatoriamente seguir a tabela de preços mais recente adotada pelo DER em todos os serviços constantes no orçamento da obra, porém, na inexistência deste na tabela em vigência, a Consultora deverá elaborar sua composição e submetê-la à apreciação deste órgão. 10. APRESENTAÇÃO DO PROJETO FINAL Deverá ser feita em 06 (seis) vias em capa verde-água da seguinte forma: VOLUME 1 - Relatório do Projeto e Documentos para concorrência. Tamanho A-4. VOLUME 2 - Projeto de Execução. Tamanho A-3. VOLUME 2A - Notas de Serviço e Cálculo de Volumes. Tamanho A-4. VOLUME 2B - Estudos Geotécnicos. Tamanho A-4. VOLUME 2C - Cadastro para Desapropriações. Tamanho A-4. VOLUME 2D Relatório Final de Avaliação Ambiental. Tamanho A-4. VOLUME 2E Relatório Final de Segurança Viária. Tamanho A-4. VOLUME 3 - Obras D'Arte Especiais. Tamanho A-3. VOLUME 3A - Memória de Cálculo das OAE. Tamanho A-4. VOLUME 4 - Orçamento e Plano de Execução da Obra. Tamanho A-4. VOLUME 5 - Memória Justificativa. Tamanho A O Volume 1 deverá conter os documentos descritos a seguir: Cópia da ART da empresa responsável pela elaboração do projeto, assinada com comprovante de pagamento; Cópias das ART's dos profissionais que elaboraram cada um dos itens constituintes do projeto, assinadas e com comprovante de pagamento; Incluir no Volume 4, o projeto do canteiro de obras e dos acampamentos; Incluir no Volume 3, os quantitativos dos serviços, memória de cálculo destes e a mobilização e desmobilização de equipamentos; CP DER/CCC 104

105 10.5. O Projeto Básico deverá ser apresentado em 3 (três) vias com capa azul clara. Devem ser entregues os volumes 1, 2, 2A, 2B, 2D, 2E, 3 e o volume 4, todos no mesmo tamanho definidos no item A Minuta deverá ser apresentada também em 3 (três) vias com capa branca e constando de todos os volumes descritos no item Deverão ser entregues juntamente com os volumes acima discriminados em meio magnético (CD), em 02 (duas) vias, os originais dos textos, dos desenhos e outros elementos gráficos do projeto completo. Todos os arquivos de desenhos e gráficos (vetoriais) deverão ser fornecidos na extensão DWG, acompanhados das fontes usadas nos desenhos. Os processadores de textos e de planilhas deverão ser preferencialmente apresentados no padrão Windows. 11. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Para melhores esclarecimentos procurar a GEPRO (GERÊNCIA PROJETOS RODOVIÁRIOS) telefones: CP DER/CCC 105

106 LOTE I ANEXO B CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO FASE 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª DISCRIMINAÇÃO DESEMBOLSO PARCIAL R$ (%) DESEMBOLSO ACUMULADO R$ (%) PRAZO ACUMULADO (dias) MOBILIZAÇÃO 10% 10% 05 DIAGNÓSTICO 20% 30% 70 PROJETO BÁSICO 30% 60% 135 MINUTA 25% 85% 190 PROJETO EXECUTIVO 15% 100% 240 Obs.: Os prazos acima incluem os períodos de análise e aprovação. E refere-se apenas ao prazo de projetos isolados para Implantação da Pavimentação(Lote I). CP DER/CCC 106

107 LOTE II FASE 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª DISCRIMINAÇÃO DESEMBOLSO PARCIAL R$ (%) DESEMBOLSO ACUMULADO R$ (%) PRAZO ACUMULADO (dias) MOBILIZAÇÃO 10% 10% 05 DIAGNÓSTICO 20% 30% 40 PROJETO BÁSICO 30% 60% 105 MINUTA 25% 85% 160 PROJETO EXECUTIVO 15% 100% 210 Obs.: Os prazos acima incluem os períodos de análise e aprovação. E refere-se apenas ao prazo de projetos isolados para Restauração e Duplicação de Rodovias (Lote II). CP DER/CCC 107

108 ANEXO C-PLANILHA DE PREÇOS LOTE ESPECIFICAÇÃO KM VALOR POR KM-R$ I II PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS PROJETOS DE RESTAURAÇÃO DE RODOVIAS PROJETO DE ADEQUAÇÃO, MELHORAMENTO E DUPLICAÇÃO VALOR GLOBAL- R$ , , , , , ,0 VALOR TOTAL-R$ ,00 CP DER/CCC 108

109 ANEXO D - MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL (PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE) Local e data À Comissão Central de Concorrências Fortaleza-CE Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC Lote: Prezados Senhores Apresentamos a V.Sas. nossa proposta para execução dos serviços objeto do Edital de CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC, pelo preço global de R$ ( ), com prazo de execução de ( ) dias corridos. Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o Sr., Carteira de Identidade n. expedida em / /, Órgão Expedidor e CPF n, como representante legal desta empresa. Informamos que o prazo de validade da nossa proposta é de ( ) dias corridos, a contar da data de abertura da licitação. Finalizando, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no Edital da licitação e seus anexos. Atenciosamente FIRMA PROPONENTE / CNPJ REPRESENTANTE LEGAL / CPF CP DER/CCC 109

110 ANEXO E MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AOS LOCAIS DO SERVIÇO (PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE) Local e data À Comissão Central de Concorrências Fortaleza-CE Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC Prezados Senhores Pelo presente declaramos expressamente que esta empresa visitou os locais e as regiões onde serão executados os serviços referenciados, e tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais que possam influir direta ou indiretamente na execução das mesmas. Outrossim, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no Edital da licitação e seus anexos. Atenciosamente... FIRMA PROPONENTE / CNPJ CP DER/CCC 110

111 ANEXO F - MODELO DE DECLARAÇÃO EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA (PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE) À Comissão Central de Concorrências Fortaleza-CE DECLARAÇÃO..., inscrita no CNPJ nº..., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a)..., portador (a) da Carteira de Identidade nº... e do CPF nº... DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescida pela Lei nº 9.854, de 27 de Outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).... (DATA)... (NOME) (Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima). CP DER/CCC 111

112 (PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) ANEXO G MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTA Local e data À Comissão Central de Concorrências Fortaleza-CE. Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC Prezados Senhores Pela presente Carta de Fiança, o Banco XXXXXXXXXX, com sede na rua XXXXXXXXXXXXX, por seus representantes infra-assinados, declara-se fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo do Código Civil Brasileiro, da Firma XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, sediada na rua XXXXXXXXXXXXXX, CNPJ nº. XXXXXXXXX, até o limite de R$ XXXXXXXXXX (XXXXXXXXXX), destinada à garantia da proposta para execução do objeto do Edital de CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER Este Banco se obriga, obedecido o limite acima especificado, a atender dentro de 24 horas as requisições de qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas pelo XXXXXXXXXXXXXXXXXXX sem qualquer reclamação, retenção, ou ainda embargo ou interposição de recurso administrativo ou judicial com respeito ao XXXXXXXXXX. Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança na hipótese de a afiançada depositar ou pagar o valor da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária ou por nova carta de fiança, que seja aceita por este departamento. Os signatários desta instituição estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza por força do disposto no Artigo XXXXXXX dos Estatutos deste Banco, publicado no Diário Oficial em XXXXXXXXX, tendo sido eleitos pela Assembleia do Conselho de Administração os seus representantes infra-assinados, na reunião realizada em XXXXXXXXXX. A presente fiança vigorará até XX ( XXXX ) dias, contados a partir de XXXXXXX, vencendose, portanto, em XXXXXXX, sendo, entretanto, considerada extinta, de pleno direito, e CP DER/CCC 112

113 portanto sem qualquer efeito jurídico, a partir do prazo de 30 dias contados do termo final antes referido. Será também considerada extinta esta fiança, antes do prazo acima referido se houver a devolução do original desta Carta a este Banco ou a entrega de declaração escrita do Favorecido atestando terem sido satisfeitas todas as obrigações afiançadas, liberando o Banco da garantia prestada. A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via. Local e data Nome do Representante Legal (Reconhecer a firma) Nome do Representante Legal (Reconhecer a firma) CP DER/CCC 113

114 ANEXO H MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA - GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO ( PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) Local e data Ao Departamento de Estadual de Rodovias - DER Fortaleza-CE Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC Prezados Senhores Pela presente Carta de Fiança, o Banco XXXXXXXX, com sede na rua XXXXXXXX, CNPJ n XXXXXXXXX, por si diretamente e seus sucessores, se obriga perante o Governo do Estado do Ceará, em caráter irrevogável e irretratável como fiador solidário e principal pagador, com expressa renúncia ao benefício estatuído no artigo 827 do Código Civil Brasileiro, da firma XXXXXXXXX, com sede na rua XXXXXXXXXX, CNPJ n XXXXXXX,da importância de R$ XXXXXX (XXXXXXXXXXXXXX), correspondente a XX (XXXXXXX por cento) do valor do Contrato, a qual será reajustada a partir da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais da CONCORRÊNCIA PÚBLICA N DER/CCC, na mesma periodicidade e fórmula de reajuste constante do Contrato n, datado de XXXXXXX. A presente fiança é prestada para o fim específico de garantir o cumprimento, por parte de nossa afiançada, das obrigações estipuladas no Contrato antes referido, celebrado, por nossa afiançada e o Governo do Estado do Ceará. Por força da presente fiança e em consonância com o Contrato acima indicado, obriga-se este Banco a pagar ao Governo do Estado do Ceará, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do simples aviso que pela mesma lhe for dado, até o limite do valor fixado acima, quaisquer importâncias cobertas por esta fiança. Esta garantia, vigorará pelo prazo superior a XX (XXXXX) dias do prazo do contrato acima mencionado e seu(s) aditamento(s), até a extinção de todas as obrigações assumidas por nossa afiançada através do referido Contrato. Na ocorrência de acréscimo contratual de valor, o valor desta garantia será aditado no valor proporcional ao montante acrescido ao contrato. CP DER/CCC 114

115 Nenhuma objeção ou oposição da nossa afiançada será admitida ou invocada por este Banco para o fim de escusar do cumprimento da obrigação assumida neste ato e por este instrumento perante o Governo do Estado do Ceará. Declara, ainda, este Banco fiador, que a presente fiança está devidamente contabilizada e que satisfaz às determinações do Banco Central do Brasil e aos preceitos da legislação bancária aplicáveis e que os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a presente fiança. Declara, finalmente, que está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir Carta de Fiança e que o valor da presente se contém dentro dos limites que lhe são autorizados pela referida entidade federal. A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via. Local e data Nome do Representante Legal Nome do Representante Legal (Reconhecer a firma) (Reconhecer a firma) CP DER/CCC 115

116 ANEXO I - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL Dados pessoais do(s) representante(s) e/ou procurador(es) da futura contratada, indicando(s) para assinatura do contrato: NOME : NACIONALIDADE : ESTADO CIVIL : PROFISSÃO : RG : CPF : DOMICÍLIO : CIDADE : UF : CP DER/CCC 116

117 ANEXO J MINUTA DO CONTRATO PROCESSO N /2015 CONTRATO Nº /2015 CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM O DEPARTAMENTO ESTADUAL DE RODOVIAS - DER E A EMPRESA XXXXXXXXX, VENCEDORA DO(S) LOTE(S)...,PARA OS FINS NELE INDICADOS. os XX (XX) dias do mês de XXXXXX do ano de 2015 (dois mil e quinze), o DEPARTAMENTO ESTADUAL DE RODOVIAS, com sede na Av. Godofredo Maciel, nº 3.000, Maraponga, Fortaleza, Ceará, CNPJ sob nº / , doravante denominado DER e/ou CONTRATANTE, neste ato representado por seu Superintendente, Engº. XXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, casado, portador da célula de identidade nº XXXXXXXXX e CPF nº XXXXXXXXX, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua XXXXXX, nº XXXXXX XXXXXXXX e a empresa XXXXXXXXXXXXXX, estabelecida na rua XXXXXXXXXXXX, XXXXXX, XXXXXXXX, inscrita no CNPJ sob nº XXXXXXXXXXXXX, CGF sob n o XXXXXXXX, aqui denominada de CONTRATADA, neste ato representada por XXXXXXXXXXXXXXXXX(qualificar), residente e domiciliado na XXXXXXXXXX, RESOLVEM celebrar este Contrato, em conformidade com as disposições contidas na Lei n o 8.666/93 e suas alterações, na Concorrência Pública n DER/CCC e seus ANEXOS, na proposta da CONTRATADA, tudo fazendo parte deste Contrato, independente de transcrição e mediante as Cláusulas e condições a seguir: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO FUNDAMENTO 1.1. O presente Contrato tem como fundamento a Lei Nº 8.666/93 e suas alterações, a Concorrência Pública n DER/CCC e seus ANEXOS, devidamente homologada, a proposta da CONTRATADA, tudo parte integrante deste termo, independente de transcrição. CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO 2.1. Constitui objeto deste Contrato a contratação de empresa para ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA NECESSÁRIOS ÁS OBRAS DE... (LOTE(S)... DE RODOVIAS, NO ÂMBITO DO ESTADO DO CEARÁ em Regime de Empreitada por Preço Unitário Os serviços serão executados de acordo com as condições estabelecidas no respectivo Edital e seus ANEXOS. CP DER/CCC 117

118 2.3. A CONTRATADA fica obrigada a aceitar nas mesmas condições contratuais, acréscimos e supressões que se fizerem necessárias, até os limites previstos legalmente. CLÁUSULA TERCEIRA - DO VALOR E DA FONTE DE RECURSOS 3.1. O valor global deste Contrato é de R$ XXXXXXX (XXXXXXXXXXXX), a ser pago com recursos orçamentários do Tesouro do Estado com a seguinte dotação orçamentária Elaboração de Estudos, Planos e Projetos Rodoviários Diversos; Elemento de Despesa: Serviços de Consultoria, ADR 01; Fonte: 00 Recursos Ordinários. CLÁUSULA QUARTA DO PRAZO 4.1. Os serviços, objeto desta licitação, deverão ser executados e concluídos dentro do prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias corridos, contados a partir da data de emissão Ordem de Serviço, após do extrato de contrato no D.O., podendo ser prorrogado nos termos da Lei nº 8.666/93 e suas alterações; 4.2. O prazo de vigência do contrato será de 540 (quinhentos e quarenta) dias corridos, contados a partir da assinatura deste instrumento contratual, devendo ser publicado na forma do parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666/1993 como condição de sua eficácia O prazo de vigência poderá ser prorrogado nos termos do art. 57 da Lei nº 8.666/ As etapas de serviços deverão ser executadas e concluídas nos prazos estabelecidos no item 2.2 do ANEXO A (Termo de Referência Lotes I) (Termo de Referência Lotes II) 4.4. Os pedidos de prorrogação deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização do DER Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos ao CONTRATANTE, até 10 (dez) dias antes da data do término do prazo contratual Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pelo CONTRATANTE, não serão considerados como inadimplemento contratual. CP DER/CCC 118

119 CLÁUSULA QUINTA - DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO 5.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela variação do ÍNDICE DE CONSULTORIA, Coluna 39, constante da revista "CONJUNTURA ECONOMICA, editada pela Fundação Getúlio Vargas No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula: R V I I I 0 o onde: R = Valor do reajuste procurado; V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados; I o = Índice inicial - refere-se ao mês da apresentação da proposta; I = Índice final - refere-se ao mês de aniversário anual da proposta : O FATOR deve ser truncado na quarta casa decimal, ou seja, desprezar totalmente da quinta casa decimal em diante. CLÁUSULA SEXTA DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 6.1. Os pagamentos serão efetivados do seguinte modo: a) 10% (dez por cento) do valor do contrato após a mobilização da equipe; b) 20% (vinte por cento) do valor do contrato após a entrega da fase de estudos preliminares; c) 30% (trinta por cento ) do valor do contato após a entrega e aprovação da fase de projeto básico; d) 25% (vinte e cinco por cento) do valor do contrato após a entrega e aprovação da fase de minuta do projeto final; e) 15% (quinze por cento) do valor do contrato após a entrega e aprovação da fase do projeto executivo (final) A CONTRATADA se obriga a apresentar junto à fatura dos serviços prestados, cópia da quitação das seguintes obrigações patronais referentes ao mês anterior ao do pagamento: CP DER/CCC 119

120 a) Recolhimento das contribuições devidas ao INSS (parte do empregador e parte do empregado), relativas aos empregados envolvidos na execução do objeto deste instrumento; b) Recolhimento do FGTS, relativo aos empregados referidos na alínea anterior; c) Comprovante de recolhimento do PIS e ISS, quando for o caso, dentro de 20 (vinte) dias a partir do recolhimento destes encargos; d) Relação dos empregados utilizados nos serviços contratados assinada pela Fiscalização do Contrato; e) Folha de pagamento relativa aos empregados utilizados nos serviços contratados. f) A comprovação da inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho deverá ser feita através da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas ou da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos efeitos da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas CNDT O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e quitações acima referidos, incluindo os das verbas rescisórias, válidos perante o Ministério do Trabalho, referente às rescisões ocorridas no período pertinente à execução do contrato O pagamento dos serviços será efetuado até o 8º (oitavo) dia útil, seguinte ao do protocolo, desde que a documentação protocolada atenda aos requisitos estabelecidos neste Edital e no Decreto n , de 09 de outubro de Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês pro rata die, a partir da data do vencimento até a data do efetivo pagamento. 6.6.Aplicam-se as disposições da Instrução Normativa Conjunta PGE/SEINFRA Nº 001/2011, publicada no Diário Oficial do Estado de 28 de dezembro de 2011, fazendo ainda parte integrante do Contrato o Anexo IV, inciso XXVI da referida Instrução Normativa, para que produza todos os seus efeitos jurídicos, independente da transcrição. CLÁUSULA SÉTIMA DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 7.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas: a) Recrutar pessoal habilitado e com experiência comprovada fornecendo ao CONTRATANTE relação nominal dos profissionais, contendo identidade e atribuição/especificação técnica; CP DER/CCC 120

121 b) Executar o serviço através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo o DER solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente; c) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços; d) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção dos serviços, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pelo CONTRATANTE; e) Responder perante o CONTRATANTE, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes; f) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do Contrato, sem consentimento prévio por escrito do CONTRATANTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informações especificados no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do Contrato; g) Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade do CONTRATANTE por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais uma vez que a inadimplência da CONTRATADA, com referência às suas obrigações, não se transfere ao CONTRATANTE; h) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do Contrato; i) Responder pecuniariamente por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, município ou terceiros decorrentes da prestação de serviços; j) Respeitar as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente; k) Manter durante toda a execução do serviço, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação; CP DER/CCC 121

122 CLÁUSULA OITAVA DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 8.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas: a) Prestar os serviços de acordo com as ESPECIFICAÇÕES do TERMO DE REFERÊNCIA do ANEXO A do edital; b) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado; c) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços e bens, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não seja de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho; d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª (primeira) medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT, no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento; e) Registrar o presente Contrato no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante o DER, sob pena de retardar o processo de pagamento; f) Fornecer toda e qualquer documentação, cálculo estrutural, projetos, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital; g) Apresentar até 05 (cinco) dias úteis, após o recebimento da Ordem de Serviço um novo Cronograma Físico Financeiro adaptado à mesma, devidamente aprovado pela fiscalização do DER, em 05(cinco) vias. h) Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até os limites previstos em lei. CLÁUSULA NONA - DO ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS E FISCALIZAÇÃO 9.1. Os serviços, objeto deste Contrato, serão acompanhados pelo GESTOR especialmente designado pelo CONTRATANTE para esse fim, na pessoa do(a) Sr(a), MATRÍCULA Nº, e fiscalizados por engenheiro designado pelo DER, os quais deverão ter perfil para desempenhar tais tarefas, proporcionando a estes o conhecimento dos critérios e das responsabilidades assumidas Para o acompanhamento de que trata o subitem anterior, compete ao GESTOR, entre outras atribuições: planejar, coordenar e solicitar da CONTRATADA e seus prepostos, ou CP DER/CCC 122

123 obter do CONTRATANTE, tempestivamente, todas as providências necessárias ao bom andamento da execução do objeto licitado e anexar aos autos do processo correspondente cópia dos documentos escritos que comprovem essas solicitações de providências Compete à FISCALIZAÇÃO dentre outras atribuições: a) Exigir fiel cumprimento do Contrato e seus ADITIVOS pela CONTRATADA; b) Solicitar o assessoramento técnico, caso necessário; c) Verificar e atestar as medições e encaminhá-las para aprovação do CONTRATANTE; d) Zelar pela fiel execução do objeto e pleno atendimento às especificações explícitas ou implícitas; e) Controlar a qualidade e quantidade dos materiais utilizados e dos serviços executados, rejeitando aqueles julgados não satisfatórios; f) Assistir a CONTRATADA na escolha dos métodos executivos mais adequados; g) Exigir da CONTRATADA a modificação de técnicas inadequadas, para melhor qualidade na execução do objeto licitado; h) Verificar a adequabilidade dos recursos empregados pelo CONTRATANTE, exigindo a melhoria dos serviços dentro dos prazos previstos; i) Anotar em expediente próprio as irregularidades encontradas, as providências que determinou os incidentes verificados e o resultado dessas medidas; j) Estabelecer diretrizes, dar e receber informações sobre a execução do Contrato; k) Determinar a paralisação da execução do Contrato quando, objetivamente, constatada uma irregularidade que precisa ser sanada, agindo com firmeza e prontidão; l) Emitir atestados ou certidões de avaliação dos serviços prestados ou daquilo que for produzido pela CONTRATADA; m) Conhecer detalhadamente o Contrato e as cláusulas nele estabelecidas; n) Levar ao conhecimento dos seus superiores aquilo que ultrapassar às suas possibilidades de correção; o) Confirmar a medição dos serviços efetivamente realizados, dos cronogramas de execução do objeto contratado. CP DER/CCC 123

124 CLÁUSULA DÉCIMA - DAS SUBCONTRATAÇÕES Não será permitida subcontratação. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS O objeto deste Contrato será recebido: a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 ( quinze) dias da comunicação da CONTRATADA; b) Definitivamente, pela equipe ou comissão técnica, designada pelo CONTRATANTE, mediante Termo de Entrega e Recebimento Definitivo, circunstanciado, assinado pelas partes, em até 90 (noventa) dias contados do recebimento provisório, período este de observação ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observando o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/ O Termo de Entrega e Recebimento Definitivo só poderá ser emitido mediante apresentação da baixa da obra no CREA. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA DA GARANTIA DE EXECUÇÃO 12.1.Será apresentada garantia de execução do Contrato correspondente a 5% (cinco por cento) do valor global do Contrato em qualquer das modalidades previstas no subitem do Edital A devolução da garantia estabelecida neste item será feita no prazo de 03 (três) dias úteis após a apresentação do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela CONTRATADA, quando em moeda corrente nacional, será atualizada monetariamente, através da aplicação em Caderneta de Poupança, calculada pro rata die No caso de rescisão do Contrato e/ou de paralisação dos serviços, a caução não será devolvida, a menos que estes fatos ocorram por conveniência administrativa, por mútuo acordo e após acerto financeiro entre o CONTRATANTE e a CONTRATADA. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS No caso de atraso na execução dos serviços, independente das sanções civis e penais previstas na Lei nº 8.666/93 e suas alterações, serão aplicadas à CONTRATADA: CP DER/CCC 124

125 a) Multa de 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso das etapas de serviços, até o limite de 30 (trinta) dias; b) Multa de 2% (dois por cento) ao mês, cumulativos sobre o valor da parcela não cumprida do Contrato; e c) Rescisão do pacto, a critério do CONTRATANTE, em caso de atraso dos serviços superior a 60 (sessenta) dias Caso o Contrato seja rescindido por culpa da CONTRATADA, esta estará sujeita às seguintes cominações, independentemente de outras sanções previstas na Lei nº 8.666/93 e suas alterações: a) Perda integral da garantia de execução do Contrato; e b) Multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da sua proposta As multas aplicadas serão descontadas ex-officio de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente e terão como base de cálculo o cronograma inicial dos serviços. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA RESCISÃO O CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de Interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos: a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA; b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA; c) O cometimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA; d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 do Estatuto das Licitações; e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO FORO 15.1.As partes elegem o Foro da Comarca de Fortaleza-CE, como o único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Contrato, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. CP DER/CCC 125

126 E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 04 (quatro) vias de igual forma e teor, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, na presença das testemunhas adiante nomeadas, que a tudo assistiram, na forma da lei. VISTO: JURÍDICO CONTRATANTE CONTRATADA TESTEMUNHAS: CP DER/CCC 126

127 ANEXO J 1 ANEXO DA MINUTA DO CONTRATO (PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE) AUTORIZAÇÃO PARA PROCEDER INSCRIÇÃO DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS DO CONTRATO NA DÍVIDA ATIVA Autorizo o Estado do Ceará, em sendo condenado a pagar débitos previdenciários decorrentes da execução do objeto do Contrato nº /, celebrado com o Estado, por meio da, a proceder a inscrição do referido débito, devidamente atualizado, na Dívida Ativa, para se for o caso, posterior ajuizamento de Ação de Execução Fiscal. Representante Legal da Empresa CP DER/CCC 127

128 ANEXO-K-COMPOSIÇÃO PARCELA DE BDI COMPOSIÇÃO DA PARCELA DE B.D.I (BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS) DER/CE (com Desoneração) Gerada a partir do BDI- DNIT (portaria nº 42 de 17/01/2012 e de acordo com ACORDÃO 2622/ TCU ITENS RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA OBRA A Administração C Custos Financeiros D Riscos E Seguros e Garantias Contratuais % sobre CD 4,60 1,21 0,50 0,32 Sub-Total 1 6,63 LUCRO F Lucro Operacional % sobre CD 8,69 Sub-Total 2 8,69 TRIBUTOS G PIS H COFINS I ISSQN J CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA % sobre CD 0,82 3,80 3,17 2,00 Sub-Total 3 9,79 B.D.I. COM TRIBUTOS (%) Total 25,11 CD = Custo Direto OBS: 1 - Para aquisição e transporte de materiais betuminosos foi adotado BDI de 15% CP DER/CCC 128

129 ANEXO L- PLANILHA DE ENCARGOS SOCIAIS CP DER/CCC 129

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