REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA

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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA INSTRUÇÃO DE SERVIÇO IS - 05 ESTUDO E PROJETO DE MEIO AMBIENTE Maio 2004

2 ÍNDICE 1. FASE DE PLANEJAMENTO (PRÉ-ANÁLISE) Objetivo Escopo básico Metodologia Definição dos objetivos ambientais do Projeto Análise de Potenciais Conflitos Sócio-Políticos Delimitação da área de estudo Mapeamento das áreas de restrição Prognósticos e Análise de Impactos Ambientais Definição das Medidas Mitigadoras Análise da Viabilidade Ambiental Conformidade legal Justificativa do projeto do ponto de vista do meio ambiente Recomendações e definição das diretrizes ambientais gerais para o projeto Requerimento da Licença Ambiental Prévia da Rodovia Apresentação Fase de Anteprojeto (Estudo de Corredores) Objetivo Escopo básico Metodologia Apresentação das alternativas de localização do projeto Determinação e caracterização da área de influência Coleta de dados Diagnóstico ambiental e descrição do meio ambiente Identificação e análise dos impactos ambientais Definição das medidas para evitar, mitigar e compensar os impactos ambientais

3 Conformidade legal Análise da qualidade ambiental, comparação e avaliação das alternativas Proposta da alternativa de traçado Elaboração do Relatório de Estudos de Impacto ao Meio Ambiente Comunicação e meio ambiente Apresentação Projeto Ambiental Fase de Projeto Executivo Objetivo Escopo básico Metodologia Projeto de execução das obras rodoviárias Revestimento vegetal Apresentação dos Resultados LITERATURA

4 1. FASE DE PLANEJAMENTO (PRÉ-ANÁLISE) 1.1. Objetivo O objetivo dos trabalhos do setor de Meio Ambiente na etapa de Pré-Análise consiste na avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento através do mapeamento das áreas com restrições ambientais, quando se prevê a implantação de um empreendimento rodoviário, subsidiando a justificativa das alternativas de traçado, ou variantes previstas no projeto com relação ao meio ambiente e permitindo a reunião das informações necessárias e suficientes para dar início ao processo de licenciamento ambiental Escopo básico O escopo básico dos serviços do meio ambiente na fase de Pré-Análise compreende, em uma primeira instância, os contatos com as entidades afins e o recolhimento dos dados necessários para a elaboração do mapa de áreas de restrições ambientais e, a partir do conjunto de informações obtido, proceder à análise comparativa de eventuais alternativas tecnológicas e locacionais buscando subsidiar a proposição de medidas de mitigação e a justificativa do projeto sob o ponto de vista ambiental Metodologia Diante da diversidade de métodos disponíveis para aplicação em estudos de diagnóstico ambiental e de avaliação de impacto ambiental torna-se necessário o estabelecimento de um conjunto mínimo de procedimentos e conteúdos que deverão 1

5 constar dos trabalhos realizados em rodovias sob a competência do DEINFRA, sem restringir métodos alternativos, desde que aprovados previamente pela GEMAM. Nos casos de Projeto de Implantação e Pavimentação, em função de sua maior abrangência e complexidade, deverão ser identificadas as principais tarefas a serem desenvolvida para a elaboração de estudos e projetos que serão detalhadas nos itens seguintes. Os projetos de restauração e melhoria constituem casos especiais com menor nível de exigência nos estudos Definição dos objetivos ambientais do Projeto Os objetivos ambientais gerais devem ser formulados, criando um contexto para todos os estudos ambientais necessários nas fases de Estudo de Corredores e Projeto Final de Engenharia. Estes tomarão a forma de diretrizes ambientais envolvendo, entre outros, os seguintes aspectos: respeitar os limites e evitar interferências em unidades de conservação e áreas legalmente protegidas nas áreas de influência e de intervenção; reduzir ao máximo a necessidade de supressão vegetal, especialmente da vegetação natural em estágio médio e avançado de regeneração; prevenir interferências com a ocupação lindeira, reduzindo ao máximo a remoção de residências e benfeitorias; prevenir conflitos com planos e programas colocalizados; prevenir ou mitigar os impactos ambientais identificados nos estudos ambientais; prevenir ou mitigar interferências com os recursos hídricos. 2

6 Estes objetivos gerais deverão contar com influência decisiva tanto no lançamento quanto na avaliação comparativa dos traçados, a ser concluída na fase de Estudo de Corredores Análise de Potenciais Conflitos Sócio-Políticos O DEINFRA tem a tarefa de identificar interferências e expectativas da comunidade, das autoridades públicas e das entidades residentes ou atuantes na área do projeto, recebendo e analisando críticas e sugestões com vistas ao aperfeiçoamento do projeto e a garantia da integração dos atores no processo de decisão. Uma vez definida uma solução, sensibilizar todas as entidades afetadas pelo projeto, promovendo discussões ativas e concretas do projeto. Deve estar assegurado que os interesses das entidades participantes ou afetadas sejam verificados e respeitados Delimitação da área de estudo Em escala compatível com esta fase de elaboração do projeto (1: ou superior) e que permita o nível de representação dos resultados, deverá ser efetuada a delimitação das áreas de influência direta e indireta, incluindo a localização das áreas de apoio e jazidas de acordo com as orientações previstas no Manual de Procedimentos Ambientais, para que se possa efetuar os estudos ambientais Mapeamento das áreas de restrição Como subsídio para as demais tarefas deverá ser realizada a caracterização ambiental enfocando a área de influência direta e indireta do empreendimento, contemplando as condições atuais dos meios físico, biótico e sócio-econômico e, quando couber, apresentando a espacialização das variáveis em cartas temáticas, em escala compatível, como também em fotos datadas, com legendas explicativas. Estes 3

7 estudos permitem que seja elaborado um mapa na escala 1:50.000, ou outra mais adequada, das áreas com restrições parciais que implicam em cuidados ambientais especiais e aquelas que não estão disponíveis para um traçado. Estas áreas com restrições podem ser, por exemplo: áreas legalmente protegidas no plano nacional, estadual ou municipal (Unidades de Conservação, espaços territorialmente protegidos, áreas indígenas etc); áreas com restrições dadas pela urbanização; áreas com restrições em função de planos / programas / planejamentos e projetos existentes ou previstos; áreas sensíveis do ponto de vista ambiental; O mapeamento dessas áreas constitui importante subsídio para o diagnóstico ambiental dos itens compreendidos como relevantes, e auxilia na identificação das condicionantes ambientais a serem respeitadas por todos os setores participantes do projeto Prognósticos e Análise de Impactos Ambientais. A análise de impactos ambientais no setor rodoviário cumpre o papel de identificar, classificar e avaliar as conseqüências ambientais das intervenções necessárias à implantação e operação de projetos, com vistas a auxiliar as autoridades públicas competentes na decisão quanto às alternativas de melhor sustentabilidade ambiental, ou seja, na escolha da alternativa locacional e tecnológica que garanta os menores níveis de interferência ambiental dentro dos padrões de qualidade e eficiência exigidos pelo órgão rodoviário. 4

8 O prognóstico é a antecipação das tendências atuais que permite a visualização do cenário ambiental que se forma a partir da leitura da realidade atual (diagnóstico), primeiro sem o empreendimento projetado e posteriormente inserindo as características da rodovia projetada e comparando as duas resultantes. Os resultados obtidos durante a análise de potenciais conflitos sócio-políticos, devem servir como indicadores de tendências, para a formação dos futuros cenários, tendo em foco a área de abrangência dos estudos Definição das Medidas Mitigadoras. A definição das medidas para evitar, mitigar ou compensar deverá ter conseqüência prática no projeto, posto que deverão estar previstas, dimensionadas e inseridas no projeto de engenharia, de forma a serem consideradas integralmente quanto à sua aplicabilidade técnica e orçamentária. Trata-se de tarefa que permite a posterior avaliação sistemática e, quando necessária, a comparação entre as alternativas de traçado em projetos de implantação, ou variantes em projetos de melhoria Análise da Viabilidade Ambiental. Elaborar, a partir dos resultados da avaliação ambiental a seleção de alternativas quando necessária (em projetos de implantação com alternativas de traçado ou de melhoramento com variantes), tendo como objetivo a comparação sistemática orientada por critérios que permitam a verificação qualitativa e quantitativa dos efeitos ambientais, suficientes para a obtenção do licenciamento ambiental prévio, LAP. Nos projetos mais simples (reabilitação ou melhoramento) detalhar os procedimentos, dispositivos e ações de proteção ambiental de forma a obter licença 5

9 ambiental prévia (LAP) com dispensa de licença de instalação (LAI) o que permitirá introduzir as medidas mitigadoras no Projeto Final de Engenharia Conformidade legal A verificação da conformidade legal deve ser executada com o objetivo de verificar as restrições ambientais em seu aspecto jurídico, quanto à conformidade entre o empreendimento proposto e a legislação ambiental em vigor Justificativa do projeto do ponto de vista do meio ambiente O Projeto de uma rodovia deve ser justificado do ponto de vista do meio ambiente, mostrando as vantagens do empreendimento para o meio ambiente, tanto diretamente pelas melhorias nas condições de vida das populações, como indiretamente por permitir a implantação de medidas mitigadoras de impactos ambientais negativos e potencializadoras de impactos positivos, ou mesmo pela recuperação dos passivos ambientais existentes. O cenário comparativo será sempre o prognóstico da não execução do projeto Recomendações e definição das diretrizes ambientais gerais para o projeto A partir da caracterização ambiental da área de influência, da interpretação do mapa das áreas de restrição e dos resultados da análise dos potenciais conflitos, deverão ser elaboradas as indicações a serem consideradas no desenvolvimento das fases seguintes da elaboração do projeto (Estudo de Corredores, Anteprojeto, etc.). 6

10 Requerimento da Licença Ambiental Prévia da Rodovia O principal objetivo da fase de planejamento (pré-análise), como resultados de todas as tarefas desenvolvidas, é a formação da documentação necessária e suficiente para que o DEINFRA, por meio da GEMAM (Gerência de Meio Ambiente), formule o requerimento ao órgão ambiental responsável pelo licenciamento, para que o mesmo se pronuncie sobre a viabilidade ambiental do projeto rodoviário em estudo (LAP), ou proponha eventuais complementações às diretrizes ambientais que irão orientar a elaboração do Projeto Final de Engenharia Apresentação A apresentação dos resultados dos estudos ambientais na fase de planejamento expressa no Relatório de Pré-Análise, sob o título de Estudos e Projeto de Meio Ambiente, compreende, além do mapeamento temático e das áreas de restrições nas áreas de influência, os principais itens expostos a seguir: Apresentação; Considerações Gerais; Objetivos Ambientais do Projeto; Análise dos Potenciais Conflitos Sócio-Políticos; Caracterização da Área de Estudo; Mapa de restrições; Prognóstico e Análise de Impactos Ambientais; Definição de Medidas Mitigadoras; Análise da Viabilidade Ambiental; Conformidade Legal; Justificativa Ambiental do Projeto; e Conclusões e Recomendações. 7

11 Os Estudos e Projetos de Meio Ambiente na fase de Pré-Análise, os conteúdos e a apresentação dos respectivos resultados são resumidos na Quadro 1. Quadro 1: Estudos ambientais na fase de Pré-Análise. Tarefas Conteúdo 1. Definição dos Objetivos Ambientais do Projeto 2. Análise de Potenciais Conflitos Sócio-Políticos 3. Delimitação da Área de Estudo Formular diretrizes ambientais que oriente as demais fases da elaboração do Projeto Final de Engenharia. Resultados dos entendimentos com a sociedade civil, entidades, órgãos e técnicos envolvidos Delimitação da área de influência da rodovia e das obras. Apresentação Mapa / Texto Matrizes etc. X X X mapa na escala 1: Caracterização Ambiental da Área de Influência 5. Prognóstico e Análise de Impactos Ambientais 6. Definição de Medidas Mitigadoras 7. Análise de Viabilidade Ambiental Caracterização ambiental da área de influência que permita definir o mapeamento das áreas de restrição. Definição dos cenários com e sem o empreendimento com base nos impactos ambientais. Definição das medidas para evitar, mitigar ou compensar impactos indesejáveis e o reflexo de custo de sua aplicação. Análise comparativa entre alternativas ou cenários que permite indicar a de menor impacto ambiental. 8. Conformidade Legal Análise de conformidade frente ao enquadramento das áreas e atividades na legislação ambiental. 9. Análise dos Impactos Identificar e caracterizar os principais impactos Ambientais ambientais emergentes na confrontação entre o projeto e a caracterização da área de estudo. X X X mapa na escala 1:

12 10. Justificativa da implantação do ponto de vista do meio ambiente 11. Conclusões e Recomendações dos Estudos Vantagens da construção ou reforma da rodovia comparada à não execução do projeto. Conclusão dos resultados dos estudos e indicações para o detalhamento dos estudos ambientais nas próximas fase de elaboração do projeto. X X 9

13 2. FASE DE ANTEPROJETO (ESTUDO DE CORREDORES) 2.1. Objetivo O objetivo dos estudos de Meio Ambiente na fase de anteprojeto (Estudo de Corredores) consiste em identificar a alternativa ambientalmente mais favorável. A conclusão dos estudos nesta fase é expressa em relatório que vai compor o capítulo Estudos Ambientais da Memória e Justificativa do Anteprojeto, ou, quando solicitado, comporá o EIA/RIMA, possibilitando uma ampla avaliação das alternativas de projeto. Esta fase só é aplicável a projetos de implantação com alternativas de traçados ou a projetos de melhoria com variantes. Após esse processo será possível a obtenção da Licença Ambiental Prévia - LAP da rodovia Escopo básico O escopo básico dos serviços do meio ambiente na fase de Estudo de Corredores compõe-se do detalhamento dos prováveis impactos ambientais, da coleta de dados primários, do detalhamento da caracterização do meio ambiente na área de influência e da revisão do prognóstico e da análise dos impactos ambientais. Depois de redefinir as medidas mitigadoras, é preciso fazer uma comparação das alternativas para finalmente avaliar qual a menos conflitante, sob o ponto de vista de meio ambiente Metodologia A partir da definição das alternativas mais favoráveis, sob o ponto de vista de engenharia, determinadas com base em restituição aerofotogramétrica na escala de 1:5.000 e elaboradas segundo as recomendações da fase de Pré-Análise, incluindo as características básicas da rodovia em questão, volumes de tráfego esperado, etc.. 10

14 Os estudos ambientais na fase de Estudo de Corredores são elaborados com vista ao atendimento do conteúdo estabelecido pela Resolução CONAMA 001/86, garantindo assim que, na fase de Estudo de Corredores, todas as alternativas dos traçados rodoviários serão analisados em nível das exigências de um EIA/RIMA Apresentação das alternativas de localização do projeto Esta etapa de trabalho apóia-se no Art. 5 da Resolução CONAMA N o 001/86. Descrever as alternativas elaboradas pelo setor Técnico e justificar ambientalmente a necessidade da execução do projeto. Para a descrição das alternativas, deverá ser elaborado um mapa na escala 1:10.000, ou maior, se necessário, tendo na base cartográfica a indicação de curvas de nível, compatíveis com a escala, a rede fluvial, as áreas urbanizadas (uso e ocupação do solo), vegetação, o sistema rodoviário principal existente. Sobre esta base cartográfica serão lançadas as alternativas elaboradas pelo setor técnico Determinação e caracterização da área de influência A definição da área de influência do empreendimento, conforme a Resolução CONAMA 001/86, deverá ser definida em função de variáveis, levando em conta os vetores para cada meio considerado (físico, biótico e antrópico), a partir dos dados conhecidos na fase anterior, de tal modo que os impactos a serem considerados pelo empreendimento rodoviário sobre o meio ambiente sejam abrangidos de forma mais ampla possível. 11

15 Nesta fase da elaboração do projeto, devem ser verificadas as diferenças significativas entre os respectivos traçados, ou abrangidas completamente as intervenções inclusive de áreas de apoio e jazidas. A área de estudo poderá ser apresentada em um mapa na escala 1: a 1:25.000, ou demonstrada no contexto da etapa de trabalho Coleta de dados Para a área de estudo limitada, descrita na etapa de trabalho 2.3.2, devem ser coletados dados suficientes para a caracterização do meio ambiente (item 2.3.4) e as relações entre os distintos componentes ambientais. Como fonte para a coleta de dados podem ser utilizados: fontes oficiais de dados secundários, como Projeto RADAM, FIBGE, dentre outros, assim como bibliografia disponível, teses acadêmicas etc; instituições ambientais nacionais, estaduais e locais (IBAMA, FATMA, Prefeituras, etc...); - dados existentes de relatórios, planos, programas e projetos colocalizados; e - dados individuais para aspectos especiais. entrevistas com pessoas locais (envolvidas na elaboração de Planos Diretor, Planejamento Regional etc.) e que conheçam bem a área em questão; departamentos da administração local que tratam de assuntos específicos (solos, água, biótopos, clima, ocupação e uso do solo, etc); e levantamentos de campo (com documentação fotográfica). 12

16 A coleta de dados é um processo interativo, podendo no decorrer do desenvolvimento do estudo ambiental ser necessário recorrer à coleta adicional de dados específicos Diagnóstico ambiental e descrição do meio ambiente Com base nos dados obtidos, deverá ser elaborada a caracterização ambiental das áreas de influência antes da implantação, atendendo ao Art. 6 da resolução CONAMA 001/86. A descrição do meio ambiente será dividida em três macro componentes : Macro-componentes Ambientais meio físico meio biótico Componentes Temáticos Solos sistema hidrográfico clima / ar geologia geomorfologia paisagem espécies indicadoras espécies em extinção unidades de conservação estações ecológicas áreas florestais áreas com biótopos importantes uso e ocupação do solo: - agricultura - pastagem - áreas industriais 13

17 meio antrópico - áreas residenciais - etc. uso da água sítios / monumentos arqueológicos, culturais, históricos recursos minerais importantes etc... Meio físico Para o meio físico deve ser representado no mínimo: os solos existentes (tipologia e suas características); o sistema hidrográfico compreendendo as principais bacias de drenagem e sub-bacias, assim como os sistemas lênticos (represas, lagoas, lagos, açudes etc). Também devem ser representadas áreas inundáveis e áreas úmidas. as condições geológicas (estruturais e principais formações) e geomorfológicas (morfologia e dinâmica) na área do estudo; as condições climáticas (temperaturas, pluviosidade, ventos predominantes) e a qualidade de ar; e as áreas de importância paisagística (formações florestais e condições de relevo). As variáveis mais importantes deverão ser representadas cartograficamente e descritas textualmente, com indicações de particularidades na área de influência direta.. Meio biótico Para o meio biótico, no mínimo, devem ser apresentadas cartográficamente e descritas: 14

18 as áreas de unidades de conservação (hierarquizadas conforme a legislação pertinente), com explicação textual do objetivo da proteção; as áreas florestais, classificadas conforme seu nível de integridade; as áreas de biótopos; as áreas de preservação permanente. Outros dados que devem compor a descrição do meio biótico, são: espécies indicadoras; espécies em extinção; caracterização da vegetação. Meio antrópico Na caracterização ambiental do Meio Sócio-econômico deve ser apresentado: dinâmica sócio-demográfica - população total, rural e urbana em série histórica; - taxas de crescimento da população por situação de domicílio; - taxas de urbanização; - condições de escolaridade; - condições de saúde; - condições de vida. dinâmica econômica - organização da produção regional; - principais setores da economia e sua importância relativa e absoluta; - principais produtos e produtividade dos setores econômicos; - recursos minerais com importância econômica; - níveis de emprego por setor de atividade econômica; 15

19 - níveis de renda da população uso e ocupação do solo: - agricultura; - pastagem; - áreas industriais; - áreas residenciais; - áreas com uso misto; - plano diretor na zona urbanizada; - áreas para outros usos, tais como lazer, hospitais, escolas, aterros sanitários etc...; usos consultivos da água: - estações de captação e de tratamento de água; - estações de tratamento de águas residuárias; - represas e barragens; e - outros; sítios/monumentos arqueológicos, culturais, históricos. Devem ser apresentadas as relações entre a sociedade local, os recursos ambientais e o potencial de utilização futura desses recursos Identificação e análise dos impactos ambientais A identificação dos potenciais impactos ambientais deverá ser realizada para as áreas de influência das alternativas previstas, abrangendo o mapeamento das interferências, sua qualificação e quantificação, quando possível. Deverão ser destacadas as seguintes ações geradores de impactos ambientais: desmatamento e limpeza do terreno; 16

20 serviços de terraplanagem (cortes, aterros, empréstimos, etc.); serviços de drenagem; serviços de pavimentação; impermeabilização do solo; cortes; depósitos; alargamento ou canalização de rios; exploração e armazenagem de materiais de construção (jazidas de solo, pedreiras e bota-foras); utilização de materiais de construção nocivos ao meio ambiente; abertura de trilhas e caminhos de serviço; emissões de: - ruído; - materiais sólidos, líquidos ou gasosos nocivos (escapamentos de veículos, pó, materiais com odores, esgotos, lavagem de materiais de construção); e - vibrações. Essas ações geradoras têm efeito simultâneo sobre vários itens a proteger. O Quadro 2 apresenta resumidamente, os potenciais impactos passíveis de serem gerados por essas ações sobre os itens a proteger citados pela Resolução CONAMA 001/86. 17

21 Quadro 2: Possíveis impactos sobre os itens a proteger Item a proteger (CONAMA 001/86) 1. A saúde, a segurança e o bem-estar da população 2. As atividades sócio-econômicas 3. A biota 4. As condições estéticas do meio ambiente Impactos ambientais possíveis conflitos de uso e ocupação do solo; alteração das condições de vida da população local; maior segurança do tráfego; danos por ruído; danos por vibrações; segregações urbanas; danos / perda de bens materiais (desapropriações); danos / perda de sítios/monumentos arqueológicos; danos / perda de sítios/monumentos históricos; danos / perda de sítios/monumentos culturais; outros... perda de áreas de desenvolvimento para indústria e comércio; perda de áreas de agricultura; perda de áreas de pastagem; perda de áreas de silvicultura; danos / perda de recursos minerais economicamente importantes; dinamização da economia regional; expansão da oferta de emprego; outros... impedimento dos processos de intercâmbio ecológicos por corte de áreas; danos às áreas protegidas; danos aos biótopos ecológicos importantes perda / corte de florestas primárias; perda / corte de capoeirões; perda / corte de capoeiras; perda / corte de capoeirinhas; pressão sobre ecossistemas terrestres e aquáticos; outros... danos à imagem da paisagem; danos às relações de visibilidade; outros...; solos - retirada de solos; - perda de solos protegidos (dunas, mangues, etc.); - dinamização de processos erosivos; - instabilização de taludes, rompimento de fundações; - terraplenagem, empréstimos e bota-foras; 18

22 5. A qualidade dos recursos naturais - degradação de áreas utilizadas com instalações provisórias, trilhas e caminhos de serviço; - outros... água - rebaixamento do lençol freático; - influências sobre a qualidade de água subterrânea por concentração de poluentes; - corta-rios; - alteração da qualidade de água superficial por concentração de poluentes - outros... clima/ar - alteração da qualidade do ar (emissão de poluentes) - impedimento dos processos de intercâmbio de ar - outros... 19

23 Com base no Quadro 2, deverá ser elaborada uma lista de checagem (vide Quadro 3) para a previsão dos potenciais impactos sobre o meio ambiente. Com o auxílio desta lista, poderão ser representados nitidamente os tipos de efeitos sobre os respectivos componentes ambientais (colunas 1 e 2 do Quadro 3), suas áreas localizadas de efeito, diferenciadas em áreas de influência direta e indireta (coluna 3 do Quadro 3), o momento da ocorrência dos efeitos, seja na fase da construção ou da operação da rodovia (coluna 4 do Quadro 2), o período do efeito, diferenciado entre curto, médio e longo prazo (coluna 5 do Quadro 3), como também a identificação da alternativa. Os impactos relacionados na lista de checagem devem ser verificados para cada alternativa e determinados quanto aos seus caracteres (colunas 3 à 5 do Quadro 3). Devem ser representados vários itens a proteger em conjunto. Todas as possibilidades cartográficas de apresentação (símbolos, diagramas etc.) podem ser utilizadas. Estes efeitos sobre o meio ambiente, assim representados e caracterizados, devem ser submetidos a uma análise, tendo em vista a intensidade dos respectivos efeitos. Os impactos identificados na lista de checagem devem, portanto, ser resumidos e quantificados (coluna 6 do Quadro 3). A Quantificação significa: o dimensionamento das distâncias para áreas sensíveis (por exemplo, áreas residenciais, biótopos, etc...); 20

24 o dimensionamento das áreas que serão ocupadas de outra forma, ou perdidas (limpeza, desmatamento, etc.); a determinação da emissão de poluentes (desde que possível) e seus alcances; a quantificação da perda de bens materiais, por exemplo, de casas, monumentos históricos, etc...; outros. Depois da quantificação dos impactos ambientais, deverá ser avaliado o grau de significância dos mesmos. A necessidade de proteger um componente do meio ambiente pode ser um fator para a avaliação (por exemplo, um biótopo, uma zona residencial, uma unidade industrial, etc...). O valor de um componente depende sempre da sua função para uma região. Outro fator é a intensidade de impacto sobre este componente. A combinação destes fatores permite uma argumentação para classificar um impacto em uma das seguintes graduações: 21

25 muito alto alto médio baixo A avaliação e a classificação de um impacto em uma dessas graduações deve ser apresentada também no Quadro 3 (coluna 7). 22

26 DEIFRA/SC ALTERNATIVA: Quadro 3: Previsão e análise dos impactos ambientais 1.Itens a proteger (CONAMA 001/86) 1. A saúde, a segurança e o bem-estar da população 2. As atividades sócio-econômicas 3. A biota 2. Impactos ambientais possíveis conflito de uso e ocupação do solo; alteração das condições de vida da população local; maior segurança do tráfego; danos por ruído; danos por vibrações; danos / perda de materiais bens (desapropriações); segregação urbana; danos / perda de sítios/monumentos arqueológicos; danos / perda de sítios/monumentos históricos; danos / perda de sítios/monumentos culturais; outros... perda de áreas de desenvolvimento para indústria e comércio; perda de áreas de agricultura; perda de áreas de pastagem; perda de áreas de silvicultura; danos / perda de recursos minerais economicamente importantes; dinamização da economia regional; expansão da oferta de empregos; outros... impedimento dos processos de intercâmbio ecológicos por corte de áreas; danos ás áreas protegidas; danos aos biótopos ecológicos importantes; perda / corte de florestas primárias; perda / corte de capoeirões; perda / corte de capoeiras; perda / corte de capoeirinhas; pressão sobre ecossistemas terrestres e aquáticos; outros Área de influência 4. Momento do impacto 5. Período do impacto 6. Quantificação do impacto ambiental 7. Avaliação da importância do impacto Direta/indireta obras operação curto médio longo baixo/médio/ alto/muito alto 23

27 DEIFRA/SC ALTERNATIVA: Quadro 3: Previsão e analise dos impactos ambientais (Cont.) 1.Itens a proteger (CONAMA 001/86) 4. As condições estéticas do meio ambiente 5. A qualidade dos recursos naturais 2. Impactos ambientais possíveis danos à imagem da paisagem; danos às relações de visibilidade; outros... solos: - retirada de solos; - dinamização de processos erosivos; - instabilidade de taludes,rompimento de fundações; - terraplenagem, empréstimos e bota-foras; - degradação de áreas utilizadas com instalações provisórias, trilhas e caminhos de serviço; - outros... água: - rebaixamento do lençol freático; - influências sobre a qualidade de água subterrânea por concentração de poluentes; - corta-rios; - alteração da qualidade de água superficial por concentração de poluentes; - outros... clima/ar: - alteração da qualidade do ar (emissão de poluentes); - impedimento dos processos de intercâmbio de ar; - outros Área de influência 4. Momento do impacto 5. Período do impacto 6. Quantificação do impacto ambiental 7. Avaliação da importância do impacto Direto/indireto obras operação curto médio longo baixo/médio/ alto/muito alto 24

28 Definição das medidas para evitar, mitigar e compensar os impactos ambientais Deverão ser definidas as possíveis medidas para evitar, mitigar ou compensar os impactos ambientais estimando-se os recursos necessários para implementar as medidas propostas, classificando o volume dos recursos necessários para realizar as medidas em uma escala considerando-os como pequeno, médio ou grande. Dever-se-á ter por premissa que será preciso tomar todas as medidas possíveis para evitar os impactos ambientais e que, somente os impactos não evitáveis devem ser mitigados, ou seja: evitar antes de mitigar e compensar As possíveis medidas para evitar são normalmente: mudanças de traçado (altitude, localização); mudança das exigências gerais para a rodovia (velocidade diretriz, geometria, classificação, etc.); construção de pontes, túneis, etc... As medidas para mitigar e compensar um impacto ambiental devem previnir impactos negativos, ou reduzir a sua magnitude. As possíveis medidas para mitigar e compensar são múltiplas. As típicas que forem escolhidas para os impactos ambientais verificados, devem ser representadas no Quadro 4, a seguir. 25

29 ALTERNATIVA: Quadro 4: Medidas para evitar, mitigar e compensar os impactos ambientais identificados 1. Item a proteger (CONAMA 001/86) 1. A saúde, a segurança e o bem-estar da população 2. As atividades sócio-econômicas 3. A biota 2. Impactos ambientais identificados 3. Medidas para evitar os impactos ambientais 4. Medidas mitigadoras e compensatórias 5. Recursos necessários Volume: exeqüível sim (medidas...) / não pequeno - médio - grande conflito de uso e ocupação do solo; alteração das condições de vida da população local; maior segurança do tráfego; danos por ruído; danos por vibrações; danos / perda de materiais bens (desapropriação); segregação urbana; danos / perda de sítios/monumentos arqueológicos; danos / perda de sítios/monumentos históricos; danos / perda de sítios/monumentos culturais; outros... perda de áreas de desenvolvimento para indústria e comércio; perda de áreas de agricultura; perda de áreas de pastagem; perda de áreas de silvicultura; danos / perda de recursos minerais economicamente importantes; dinamização da economia regional; expansão da oferta de emprego; outros... impedimento dos processos de intercâmbio ecológicos por corte de áreas; danos às áreas protegidas; danos aos biótopos ecológicos importantes; perda / corte de florestas primárias; perda / corte de capoeirões; perda / corte de capoeiras; perda / corte de capoeirinhas; pressão sobre ecossistemas terrestres e aquáticos; outros... 26

30 ALTERNATIVA: Quadro 4: Medidas para evitar, mitigar e compensar os impactos ambientais identificados (Cont.) 1. Item a proteger (CONAMA 001/86) 4. As condições estéticas do meio ambiente 5. A qualidade dos recursos naturais 2. Impactos ambientais identificados 3. Medidas para evitar os impactos ambientais 4. Medidas mitigadoras e compensatórias 5. Recursos necessários Volume: Exequibilidade sim (medidas...) / não pequeno - médio - grande danos à imagem da paisagem; danos às relações de visibilidade; outros... solos - retirada de solos; - erosão; - alteração da estrutura de solos; - danos por concentração de poluentes; - outros... água - rebaixamento do lençol freático; - influências sobre a qualidade de água subterrânea por concentração de poluentes; - corta-rios; - alteração da qualidade de água superficial por concentração de poluentes; - outros... clima/ar - alteração da qualidade do ar (emissão de poluentes); - impedimento dos processos de intercâmbio de ar ; - outros... 27

31 Conformidade legal Os impactos identificados sobre o meio ambiente das áreas de influência, assim como as medidas sugeridas para evitar, mitigar ou compensar, serão examinadas quanto à sua conformidade legal e sua compatibilidade com os planos e programas existentes, de forma a garantir que as alternativas se apresentem factíveis perante esses aspectos Análise da qualidade ambiental, comparação e avaliação das alternativas Nesta etapa de trabalho, as alternativas pesquisadas separadamente devem ser consideradas e avaliadas comparativamente. O resultado desta etapa de trabalho deve recomendar uma alternativa de traçado mais favorável, do ponto de vista ambiental, com a utilização de metodologia adequada e previamente aprovada pela GEMAM. O resultado desta etapa de trabalho é a definição de uma das alternativas propostas, a qual será objeto de anteprojeto Proposta da alternativa de traçado O DEINFRA deverá ser informado sobre a decisão tomada pela projetista e a alternativa será discutida entre ambos, para embasar a preparação do Anteprojeto para a apresentação pública, ou quando solicitado o EIA. O resultado dos estudos da fase do anteprojeto será apresentado ao órgão licenciador, diretamente na forma de anteprojeto ou quando solicitado na forma de EIA para a realização da Audiência Pública e a obtenção da LAP, conforme orientação da GEMAM. 28

32 Elaboração do Relatório de Estudos de Impacto ao Meio Ambiente Quando solicitado o EIA no processo de licenciamento, todo o rito de publicações e prazos será gerenciado diretamente pela GEMAM, que após avaliação preliminar dos estudos pelo órgão licenciador, aprova a elaboração do relatório dos estudos ambientais e do RIMA. Devem ser previstas a infra-estrutura e a logística para a realização da Audiência Pública ou, em caso de não estar previsto EIA, da reunião pública de apresentação do anteprojeto aos representantes da população afetada Comunicação e meio ambiente As entidades públicas e privadas afetadas, que serão atingidas pelo Projeto, deverão ser informadas dos resultados dos trabalhos em fase de Anteprojeto. Em reunião pública, estas têm novamente a possibilidade de fazer críticas ou apresentar sugestões. O objetivo é obter uma ampla aceitação para a alternativa selecionada, possibilitando a aprovação do anteprojeto Apresentação A apresentação dos resultados dos estudos ambientais na fase de anteprojeto (Estudo de Corredores), será realizada através da exposição dos diversos mapas inseridos no Projeto Ambiental (conforme definido no Manual de Procedimentos Ambientais), que reúne o detalhamento de todas as medidas mitigadoras tanto da faixa de domínio quanto para as áreas de apoio. A área de influência e a síntese das alternativas, o diagnóstico ambiental e a apresentação dos impactos ambientais, serão inseridos no capítulo dos estudos ambientais do volume Memória e Justificativas do Anteprojeto. 29

33 Projeto Ambiental O Projeto Ambiental consistirá o documento que consolida as medidas preventivas e mitigadoras de impactos ambientais indesejáveis, previstos nos estudos realizados ao longo de toda a elaboração do projeto desde a fase de pré-análise, inclusive no EIA e RIMA, quando solicitado. o atendimento das condicionantes ambientais previstas na legislação e nas normas vigentes, necessário para a obtenção da LAI; e a indicação dos procedimentos, especificações técnicas e dispositivos necessários à implementação das medidas de proteção a serem adotadas na fase de obras para cada modalidade de impacto ambiental indesejável. O Projeto Ambiental deve apresentar o detalhamento dos dispositivos de proteção ambiental e as especificações técnicas aplicáveis, quantificando-se os materiais necessários para implantação, tendo como componentes obrigatórios, desde que não contidos em itens específicos no Projeto Final de Engenharia, os seguintes tópicos: Supressão de vegetação. Deverá ser indicada a localização das formações florestais naturais existentes na faixa de domínio e elaborada a descrição quantitativa e qualitativa das que serão passíveis de remoção para a execução das obras rodoviárias Contenção de sedimentos e mitigação de processos erosivos. Deverão se definidos os dispositivo provisórios de contenção de sedimentos e mitigação de processos erosivos em taludes, com indicação dos locais onde devem ser implantados e as especificações técnicas cabíveis, com especial atenção em margens fluviais. 30

34 Segurança de pedestres. Deverá ser indicada e detalhada a implementação de dispositivos provisórios de proteção de pedestres passarelas, cercas de isolamento, e outros a serem implantados nas frentes de obra, de forma a garantir acessos e segurança, quando ocorrerem escavações ou obstrução dos locais em que transitam pedestres (calçadas, acostamento, etc.) Disposição de resíduos gerados nas obras Deverão ser indicadas as áreas devidamente licenciadas para a disposição final de cada modalidade de resíduo gerado, incluindo os bota-foras para deposição de resíduos inertes da construção Paisagismo O paisagismo rodoviário como integração das medidas mitigadoras na finalização das obras de uma rodovia, tem como principais objetivos de sua implementação: integrar a plataforma da rodovia ao meio ambiente, atenuando os impactos causados pelas obras e harmonizando a estrada com as áreas adjacentes; reduzir os custos de conservação através de revestimento vegetal para diminuir as roçadas, proteger a rodovia contra a erosão, evitar incêndios e o assoreamento dos dispositivos de drenagem; contribuir com a segurança rodoviária para marcar o campo visual em áreas de risco, utilizando vegetação de coloração diferenciada, para diminuir o ofuscamento noturno, para amortecer impactos de colisão e para proporcionar proteção contra ventos; auxiliar na manutenção e enriquecimento da cobertura florestal nativa remanescente nas faixas de domínio; e auxiliar o desenvolvimento turístico da região. 31

35 O projeto de paisagismo deve ser iniciado no anteprojeto e aprofundado, no projeto final de engenharia, levando em consideração os estudos ambientais elaborados na fase de planejamento. A proposição do paisagismo será consubstanciada nas conclusões dos projetos geométrico e de sinalização, e apoiada em levantamento minucioso de campo para a verificação de características do solo, clima, relevo, vegetação existente, banhados, rede hidrográfica, concentrações populacionais, principais usos e ocupação do solo, redes de infraestrutura, entre outros aspectos, tendo por base os estudos ambientais realizados na fase de pré-análise. Devem ser definidos os tipos de revestimento vegetal e suas respectivas formas de aplicação, o padrão de qualidade das mudas, em função da área trabalhada e do publico alvo. Deverão ser avaliadas as variações do solo nas áreas do projeto, como também analisadas as condições climáticas para a indicação das espécies mais adequadas. O estudo do solo deverá ser completado por coleta de amostras, considerando os horizontes superficiais. A análise do clima deverá ser realizada com base em dados meteorológicos (temperatura, precipitação pluviométrica, insolação, velocidade e direção dos ventos, nebulosidade e umidade relativa), dando atenção especial aos índices de máxima e mínima absoluta e suas freqüências. Estes dados poderão ser coletados diretamente em estações meteorológicas (se forem próximos à área do projeto), ou obtidos nos estudos ambientais da fase de anteprojeto. As informações climáticas deverão ser cruzadas com as dos solos e da autoecologia das espécies utilizadas. 32

36 O processo de escolha das espécies observará critérios técnicos segundo o Manual de Instruções de Proteção Ambiental das Faixas de Domínio e Lindeiras das Rodovias Federais (DNER, 1996). Os critérios de escolha das espécies para paisagismo de rodovias deverão considerar: resistência a variações externas e balanço hídrico; resistência ao calor e às geadas quando forem típicas da região; serem pouco exigentes quanto ao solo; haver disponibilidade de mudas no mercado; não necessitar de tratos culturais intensivos; quanto à floração, as espécies utilizadas deverão encaixar-se em um calendário floral, de modo que o ano todo possa haver flores na rodovia; usar plantas que tenham pouca queda de flores e frutos; plantas que possuam pouco volume de raízes fora do solo; quanto à quebra de galhos, deve-se evitar árvores muito frágeis de fácil tombamento pelo vento; a toxidade da espécie, com base na bibliografia disponível, evitando a escolha de espécies tóxicas em locais inadequados; e evitar a inclusão de espécies, em áreas agrícolas, cujo alastramento para as áreas lindeiras possa prejudicar pastagens ou plantações. O projeto da vegetação integrante do tratamento paisagístico da rodovia deve ser compatibilizado com os elementos geométricos básicos do traçado, observando, como recomendado a seguir. 33

37 Padrão Tangente para as Faixas de Domínio Estreitas (P.tae) (<25m) Tangentes para Faixas de Domínio Largas (P.tae) (>25m) Características a vegetação deverá ser disposta em forma linear, variando as espécies em grupos de indivíduos. a vegetação deverá ser disposta em forma de ilhas tendo como finalidade à quebra da monotonia, oferecendo aos usuários uma visão agradável. Posto de Combustível Aterro Retorno Para Áreas Industriais a vegetação terá como objetivo marcar a paisagem das entradas de posto de combustível, com espécies rasteiras e arbustivas, com floração exuberante ou folhagem atraente a vegetação deverá ser hidrófila, ou seja, vegetação com elevada evapotranspiração, contribuindo dessa forma, para a drenagem dos aterros, garantindo sua estabilidade, deverá ser utilizado consórcio de grama no corpo da saia do aterro e em sua extremidade final árvores hidrófilas. a vegetação deverá ser de baixo porte, sinalizando os retornos e oferecendo um aspecto paisagístico compatível com a segurança rodoviária. a vegetação poderá ser de florada exuberante para dar destaques às áreas industriais. Para Vegetação Arbórea Existente a vegetação deverá constar de flores plantadas por sementes, em áreas de faixa de domínio, onde houver vegetação arbórea nativa. Para Lojas Comerciais em Ruas Marginais Placas de Sinalização a vegetação deverá constar de flores anuais, plantadas em floreiras, para marcar o recuo de lojas comerciais em vias marginais, oferecendo proteção aos pedestres. a vegetação terá como objetivo principal destacar as placas de sinalização e evitar o aparecimento de vegetação inadequada na frente das mesmas. 34

38 Padrão Pontes Obras de Arte Áreas Degradadas Cortina Verde Canaletas Trevo Curvas Horizontais/Defesa Viva Características a vegetação terá por finalidade sinalizar as obras de arte a longa distância e também fornecer estímulo à redução da velocidade. A vegetação terá por finalidade dar continuidade à vegetação ciliar existente nas margens fluviais, auxiliando na proteção de taludes e prevenção do assoreamento. Oferecer, ainda, barreira para efluentes tóxicos, retardando seu escoamento para os rios quando da ocorrência de acidentes. a vegetação terá por objetivo diminuir o impacto visual nas áreas que tiveram a cobertura vegetal removida, bem como seu solo, devendo ser escolhida uma vegetação rústica, capaz de sobreviver nestes ambientes áridos, oferecendo um aspecto paisagístico mais suave (ver ES-MA Recuperação de áreas degradadas). a vegetação terá por objetivo suavizar o impacto visual de paredões ou áreas degradadas pela execução da obra rodoviária, sendo recomendável maciços de árvores que sirvam para amenizar a aparência de áreas degradadas. a vegetação terá por objetivo servir de filtro para a água que escorre de taludes, retendo os sedimentos na vegetação escolhida e auxiliando na limpeza e redução do custo de conservação. a vegetação tem por finalidade marcar o campo visual, evitar o ofuscamento noturno, dando um destaque especial a estas áreas. Ainda a vegetação disposta adequadamente, para provocar estímulos de redução de velocidade. a vegetação terá por objetivo principal sinalizar a longa distância as curvas horizontais e locais perigosos, bem como oferecer uma barreira física, reduzindo os impactos dos acidentes. 35

39 Padrão Talude de Corte Travessia de Pedestres Canteiro Central com Barreira Contra a Luz Canteiro Central sem Barreira Contra a Luz Parada de Ônibus Proteção Contra a Erosão Características a vegetação visará suavizar o impacto visual dos taludes de corte, bem como protegê-los contra a instalação de processos erosivos. a vegetação terá como objetivo oferecer as linhas de estimulo à redução de velocidade e orientar a travessia de pedestres em locais adequados. a vegetação terá como objetivo oferecer espécies adequadas aos canteiros centrais da rodovia, servindo de barreira contra a luz, melhorando dessa forma as condições de visibilidade. a vegetação deverá ser constituída de espécies rasteiras, de fácil manejo, ou seja, gramíneas baixas. a vegetação deverá contar com espécies arbóreas, capazes de oferecer sombra e abrigo do vento, tornando agradável o ambiente das paradas de ônibus. a vegetação terá por finalidade oferecer uma proteção eficiente à erosão, garantindo a estabilidade nas saídas de bueiros. Os procedimentos para execução do recobrimento vegetal indicado no projeto paisagístico são apresentados nas ES referentes a plantio de mudas, hidrossemeadura e grama em leiva. Para o sucesso da implementação e manutenção do paisagismo rodoviário deverão ser consideradas algumas medidas para o envolvimento de diversos setores do público alvo, como por exemplo: quando o projeto atingir vários municípios, em função do custo, deverá ser realizado contato com os mesmos, visando a sua participação, tanto na execução, quanto na conservação do paisagismo; e quando o projeto atingir diversas comunidades onde ocorra um alto índice de vandalismo, será necessário prever a execução de medidas de educação 36

40 ambiental que garantam a preservação ou conservação do paisagismo executado, incluindo dispositivo de sinalização vertical. O monitoramento da execução e dos resultados finais da implantação do projeto paisagístico estará a cargo da empresa contratada para a Supervisão das Obras e da fiscalização do DEINFRA. Também será de responsabilidade da empresa contratada para a Supervisão das Obras, caso seja objeto de contratação pelo DEINFRA, o acompanhamento da implantação de todas as ações relativas ao paisagismo, assim como do sucesso do plantio executado. Como premissa do desenvolvimento dos trabalhos de supervisão ambiental, terse-á a estrita observância ao Projeto Executivo de Paisagismo e às diretrizes estabelecidas nesta Especificação. As ações do monitoramento serão apoiadas essencialmente em inspeções visuais, cobrindo três momentos distintos representados pelo plantio, a pega das mudas e a adequação às condições ambientais de inserção. Na fase de plantio deverão ser observadas as condições fitossanitárias dos elementos vegetais implantados. Na fase pega de mudas, será verificado semanalmente o crescimento radicular e foliar, a existência de mudas mortas ou em estado irrecuperável, a ocorrência de pragas e as práticas de manutenção e a reposição das perdas. Para a verificação da adequação às condições ambientais de inserção, deverá ser observada a colonização propiciada pelos módulos paisagísticos implantados e a eventual ocorrência de conflitos com outros elementos da rodovia. Esses aspectos deverão ser sanados durante a fase de implantação, mediante proposta de alteração efetuada pela Empresa Supervisora das Obras no segmento. A avaliação dos resultados da implantação do projeto deverá ser incorporada ao Relatório de Controle Ambiental desenvolvido pela empresa contratada para a 37

41 execução das obras, que irá instruir a solicitação da Licença de Operação para o empreendimento Projetos de Recuperação Ambiental de Áreas de Apoio. O Projeto Ambiental deve incluir obrigatoriamente um projeto de recuperação ambiental para cada área de apoio indicada para a utilização durante as obras e que assim integram a LAI do empreendimento. São componentes obrigatórios dos projetos de recuperação ambiental: a reconformação de taludes; a drenagem superficial; e o revestimento vegetal. No caso de jazidas e caixas de empréstimo, no projeto de recuperação ambiental deve estar indicado o avanço das frentes de extração de rochas e solos em bancadas e a conformação final dos taludes para fins de mitigação de processos erosivos Recuperação de Passivos Ambientais. Em se tratando de projetos de reabilitação ou melhoria há necessidade de proceder o levantamento de passivos ambientais conforme especificação técnica do DEINFRA, para que o Projeto Ambiental possa detalhar as medidas e quantificar os dispositivos para recuperação de cada um dos passivos ambientais identificados no segmento rodoviário em obras Obras Complementares Indicar a localização e apresentar o detalhamento para execução de passa-gado, de passa-fauna, de cercas junto a bueiros identificados como locais de passagem de fauna, e de quaisquer outras medidas estruturais quando justificáveis Áreas de Apoio 38

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