UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA AGENDAMENTO DE EXPORTAÇÃO Por: Anderson da Silva Guedes Orientador Prof. Luiz Claudio Lopes Alves Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA AGENDAMENTO DE EXPORTAÇÃO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia da Produção. Por: Anderson da Silva Guedes

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, por toda força que me deste para não desistir; Ao meu filho Victor Matheus por ter contribuído em mais esta conquista; A minha noiva Patrícia Vasconcellos por me apoiar em todos os momentos; Aos meus pais, pelo carinho e toda paciência que tiveram durante esse período; Aos amigos, pelo apoio, motivação e momentos de descontração.

4 4 DEDICATÓRIA A minha noiva Patrícia Vasconcellos por estar sempre ao meu lado, em momentos felizes e principalmente nos momentos de difíceis decisões, me apoiando para alcançar um objetivo e realizar nossos sonhos.

5 5 RESUMO O principal objetivo desta dissertação é enquadrar o atendimento rodoviário dos terminais de contêineres em um nível de serviço aceitável e ajudar a quebrar o paradigma de ineficiência que acompanha estas instituições. Este trabalho apresenta um estudo sobre Agendamento de Exportação e Teoria das Filas e sua aplicação no processo de entrada das carretas em um Terminal de Contêineres. Assim, será possível calcular o desempenho deste sistema para a demanda e serviço atual, e projetar seu desempenho para o estado futuro. Primeiramente serão definidas as características da fila atual, taxa de atendimento, taxa de chegada, quantidade de postos de atendimento e nível de serviço. Após esta etapa, será possível definir o número de postos de atendimento necessários para o nível de serviço desejado, baseando se nas previsões existentes de aumento de demanda e melhoria da taxa de atendimento.

6 6 METODOLOGIA Primeiramente neste estudo serão apresentadas as medidas de desempenho exigidas para o sistema. Logo após, serão, estabelecidas as características do estado atual com base na teoria das filas e identificada a divergência entre o nível de serviço existente e o exigido para cada fila de Gate in do terminal. Na terceira etapa será projetada uma nova taxa de atendimento para os próximos, anos decorrente da melhoria esperada de processos e recursos previstos no terminal Libra do Rio de Janeiro. Com esta projeção será possível determinar uma nova taxa de atendimento, e com a previsão de demanda será possível determinar a nova taxa de chegada de clientes. De posse destes dados será realizado o cálculo do nível de serviço para os próximos anos.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...8 CAPÍTULO I - PANORAMA BRASILEIRO DO MERCADO DE CONTÊINERES... 9 CAPÍTULO II TEORIA DAS FILAS CAPÍTULO III DISCIPLINA DAS FILAS CAPÍTULO V CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO CAPÍTULO VI - CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE...38

8 8 INTRODUÇÃO Uma das principais características da logística moderna é o aumento da complexidade operacional, que é alavancada pela evolução da variedade de produtos, menor tolerância a erros, dentre outros. Estes produtos estocados tornam-se fundamentais para o equilíbrio entre a demanda e a oferta, mas um bom balanceamento entre essas variáveis demanda uma administração eficiente dos locais de armazenamento dos estoques (Barros, 2005). Segundo Gasnier e Banzato (2001), a armazenagem é tida como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao produto. Vieira (2005) ressalta a importância dos terminais portuários Sendo os terminais portas de entrada e saída de produtos, eles normalmente influenciam as capacidades de produção das empresas, o que leva a entender que para alcançar os níveis de produtividade requeridos pelos clientes, com a maior economia possível, estes terminais devem estar dimensionados corretamente, tanto em suas instalações físicas como em equipamentos, e, ainda, organizados administrativamente. Dentro do contexto de transporte eficiente de mercadorias, Bustamante (1999) descreve os terminais portuários como essenciais num sistema de transporte intermodal, com a responsabilidade de garantir a transferência entre os modais sem a quebra de continuidade. Hoje, 75% do valor financeiro movimentado entre os mercados se dá por meio deste equipamento. Um atendimento eficiente dos terminais, que assegure o nível exigido pelas indústrias é necessário para que se tenha um melhor resultado da cadeia e a torne competitiva.

9 9 CAPÍTULO I PANORAMA BRASILEIRO DO MERCADO DE CONTÊINERES Em 1993 foi lançada a Lei dos Portos, ou Lei de Modernização dos Portos, esta lei teve sua redação iniciada dois anos antes em meio a greves, ineficiência operacional, equipamentos sucateados, tarifas portuárias exorbitantes, filas de navios, excesso de trabalhadores portuários e avulsos. (Collyer, 2008). A lei 8.630/93 objetiva principalmente: - no curto prazo: descentralização e regulamentação do setor, redução da atuação do estado, aumento da participação da iniciativa privada, racionalização do uso da mão-de-obra e maior capacitação do trabalhador; - no médio prazo: melhoria da qualidade da mão-de-obra, racionalização do ambiente de trabalho e redução dos preços e tarifas; - no longo prazo: aumento da eficiência e competitividade dos portos. Estas diretrizes permitiram que as empresas arrendatárias assumissem o desafio de mudar o paradigma de ineficiência dos terminais através dos seguintes pontos: Redução do tempo de espera dos clientes; Qualificação da mão de obra; Melhora do tempo de operação; Redução das tarifas; Promoção da concorrência entre terminais; Desenvolvimento dos processos tecnológicos e produtivos; Segundo o site da ABRATEC, a Associação Brasileira de Contêineres de Uso Público, a movimentação de contêineres em portos brasileiros tem alcançado elevados índices de crescimento. Em 2002 o número de unidades movimentadas era de e em 2010 este número mais que dobrou chegando a unidades movimentadas. Entre as razões destacadas para este crescimento estão o aumento da eficiência operacional dos terminais, investimentos de US$ 2 bilhões em infraestrutura, aquisição de modernos equipamentos e especialização de mão-deobra. Em sua dissertação, Oliveira (2011) ressalta que comparando o transporte de cargas contêinerizadas frente aos demais meios é nítido o desenvolvimento do uso deste equipamento. No início da década de 80, menos do que 25% do valor total do

10 10 comércio mundial era transportado em contêineres. Esta relação, no entanto já se inverteu, de modo que aproximadamente 75% do valor financeiro movimentado entre os mercados se realiza por meio de contêineres. Hoje o estado do Rio de Janeiro, que soma os terminais da capital e de Itaguaí, alcança o terceiro lugar brasileiro em volume de TEUs movimentados, superado por Santa Catarina, com os portos de Itajaí e São Francisco do Sul e São Paulo com o porto de Santos. 1.1 A perspectiva de crescimento para a movimentação de contêineres no Rio de Janeiro Impulsionado pela ocorrência dos grandes eventos esportivos juntamente com os projetos do setor de óleo e gás, o Rio de Janeiro criou expectativa de grande demanda para movimentação de cargas nos portos do estado. Neste sentido, diversos projetos de expansão para os terminais portuários existentes têm sido desenvolvidos, com investimentos pesados em cais e retroárea. O foco é atender o canal marítimo dado o peso comercial e estratégico. Este peso se explica pelo panorama de concorrência entre os terminais, criado após a Lei dos Portos. Algumas horas de espera para atracação de um navio significam enorme prejuízo para o armador, este é a empresa proprietária do navio e responsável pelo transporte marítimo das cargas. É natural que em caso de padrões de atendimento abaixo do aceitável, o armador procure outro terminal que execute o mesmo serviço com maior eficiência e menor custo, levando consigo a receita da própria operação do navio e dos serviços prestados às cargas. Porém, é de extrema importância que se complemente os projetos de expansão da capacidade de movimentação marítima com o equilíbrio de sua capacidade de movimentação rodoviária, realizando investimentos e aplicando tecnologia para balancear a capacidade de escoamento dos terminais conteineiros da capital do estado do Rio de Janeiro. Além da necessidade de crescimento da capacidade dos fluxos de entrada e saída de cargas, existe a necessidade de atender a mudança de paradigma associada ao nível de serviço oferecido pelos terminais portuários brasileiros. É preciso estabelecer um nível de serviço de acordo com as expectativas dos clientes e elos logísticos da cadeia de suprimento que estão envolvidas no comércio exterior.

11 11 Hoje o tempo de ciclo de carretas para recebimento de cargas na Libra Terminais unidade Rio, por exemplo, é de 42,5 minutos. Na unidade Santos este número é de 3 horas e 15 minutos, segundo dados da própria empresa que hoje é a segunda maior movimentadora de contêineres do Brasil. Já nos padrões de Rotterdam, um dos mais modernos portos do mundo, este ciclo está entre 25 e 30 minutos em média e para os principais clientes esta média cai para entre 10 e 15 minutos (Rankine 2003). Isto indica o quanto nosso país está defasado com relação aos países de primeiro mundo e o quanto é preciso desenvolver para aumentar nossa capacidade de concorrência com a indústria internacional. Além das restrições de origem nos terminais portuários de contêiner, existem outros limitantes para o escoamento de cargas no porto do Rio de Janeiro fora da alçada dos terminais portuários de gestão privada e dentro do próprio porto e entorno que são de gestão dos órgãos públicos. Estes são gargalos de acesso e infra-estrutura que afetam todos os usuários do porto como também a sociedade ao redor. Apesar da importância do assunto para a circulação de contêineres pelo porto do Rio, este tema não será abordado neste trabalho e é indicado como foco para futuros estudos. Steenken (2004) define um terminal de contêiner como um sistema aberto de fluxos de carga com duas interfaces externas. O sistema é composto por duas áreas de interface externas que realizam a entrada e saída de cargas e uma área de interface interna. As áreas de interface externa são a área de operações de costado e a área de operação intermodal. A área de operação de costado realiza toda a operação de embarque e descarga dos navios, enquanto a área de operação intermodal de caminhões e vagões recebe e entrega as cargas por terra. Após entrar no sistema os contêineres são arranjados na área de armazenagem de acordo com alguns critérios como destino final, peso, periculosidade, tipo do contêiner e outros, de forma a reduzir o número de remoções internas e atender as exigências dos órgãos reguladores. Dentre os subsistemas que constituem um terminal, será focado neste trabalho a área de operações intermodal de caminhões e vagões que tem como principal elemento o Gate. Gates são estruturas montadas normalmente nos limites dos terminais para realizar todas as validações e registros das carretas que chegam ou deixam o terminal para carregar ou entregar mercadorias antes da realização efetiva do serviço. Para WU (2011) a capacidade de fluxo do Gate é o fator principal para a qualidade do serviço de um terminal. Se o planejamento desta configuração for feito de forma desmedida, o congestionamento causado pelas carretas se torna um sério problema e afeta diretamente a eficiência operacional de toda a planta.

12 12 Congestionamentos quilométricos é uma realidade do dia a dia de alguns portos brasileiros, o que revela a falta de estrutura e desenvolvimento na gestão das operações que é uma consequência do abandono do setor pelas autoridades durante anos. Segundo dados da Libra em seu terminal do Rio, 52% do tempo das transportadoras nos terminais é gasto nas filas dos mesmos. A LOG-IN, empresa de transporte intermodal presente nos principais portos brasileiros realiza a entrega e a retirada de contêineres destes portos e os transporta até o cliente final e vice versa. Esta empresa gasta 18% do tempo de transporte no ciclo dos terminais portuários. Mantendo a regra percentual do terminal da Libra Rio e aplicando nos tempos da LOG-IN, tem se que 10% do tempo de transporte intermodal rodoviárioaquaviário-rodoviário, é perdido nas filas dos terminais portuários. Em 2007 o site oglobo.com registrou a fila de um terminal de contêineres de Santos onde alguns motoristas demoraram mais de 20 horas para descarregar no terminal. FIGURA 1: CONGESTIONAMENTO NUM TERMINAL DE CONTÊINERES EM SANTOS FONTE: Tecnologias existentes para redução do tempo de serviço Gonzalez (2002) afirma que para que ocorra a redução das filas deve-se atuar: no tempo de atendimento; no número de servidores; na alteração do padrão de chegada.

13 13 Page (1972) diz que para modelos em que não é possível controlar o número de chegada na fila, é natural a utilização de n servidores para atender aos clientes. Uma abordagem para contornar o aumento do número de servidores, o que pode significar aumento de custos e investimentos, é alterar o tempo de serviço, ou combinar esta solução com o aumento de servidores de forma a atender os requisitos estabelecidos através do estudo das características da fila e definições estratégicas. É válido ressaltar que hoje são utilizadas pelo mundo diversas tecnologias capazes de abordar os pontos acima e reduzir as esperas dos clientes rodoviários nos terminais portuários. Dentre estas são comuns no mercado brasileiro: o agendamento de recebimentos e entregas de contêiner; sistemas de gerenciamento de pátio; equipamentos mais eficientes de retro área; Algumas tecnologias são tendências para implantação nos terminais brasileiros impulsionadas por novas obrigações legais: leitores ópticos de caracteres, de contêineres e placas de carretas; vistoria eletrônica de contêineres. Outras tecnologias têm sido desenvolvidas ou já são realidade no cenário mundial e podem ser implantadas nos terminais brasileiros em poucos anos: leitor biométrico para identificação de motoristas; pesagem via equipamentos de retro área; o uso de lacres eletrônicos (RFID); uso de rádio frequência no rastreamento e identificação de contêineres; sistemas de otimização do uso de equipamentos de retro área. O uso destas tecnologias tem sido cada vez mais comum nos terminais brasileiros e é fato a sua influencia no padrão de chegada, tempo de atendimento e número de servidores. Portanto deve ser levado em consideração na analise futura das condições de fila dos terminais. Para a continuidade desse trabalho, é necessário um aprofundamento nos estudos de teoria das filas. Por isto, serão apresentados, em seguida, alguns dos principais conceitos e características sobre esse tema. A seguir, serão apresentadas a

14 14 definição, as características estruturais, alguns modelos de sistema de filas, bem como suas principais medidas de desempenho e suas fórmulas.

15 15 CAPÍTULO II TEORIA DAS FILAS Segundo Fogliatti (2007), a teoria das filas consiste na modelagem analítica de processos ou sistemas que resultam em espera e tem como objetivo determinar e avaliar quantidades, denominadas medidas de desempenho, que expressam a produtividade/operacionalidade desses produtos, e de posse destas informações buscar meios para minimizar os impactos negativos das esperas nos processos. Teixeira e Pinheiro (2010) apresentam uma visão mais específica, quando afirmam que a teoria das filas é um ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, através de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Ela provê modelos para demonstrar previamente o comportamento de um sistema que ofereça serviços cuja demanda cresce aleatoriamente, tornando possível dimensionálo de forma a satisfazer os clientes e ser viável economicamente para o provedor do serviço, evitando desperdícios e gargalos. 2.1 Características estruturais dos sistemas de fila Existem muitos tipos diferentes de filas. Em Moreira (2007), as filas são estruturadas em quatro partes principais, a fonte de clientes, a chegada de clientes, o processo de seleção e o posto de atendimento. Os clientes são indivíduos de uma população que chegam ao local da prestação do serviço de acordo com determinado comportamento estatístico, serão atendidos de acordo com um critério de seleção preestabelecido e serão atendidos de acordo com características próprias.

16 Fonte de clientes Os clientes pertencem a uma população maior, onde todos são clientes potenciais. As fontes podem ser finitas ou infinitas, sendo infinitas aquelas em que a probabilidade de chegada não é afetada de forma significativa pelo fato de que alguns clientes já estão aguardando na fila, já na chegada finita ocorre o contrário. 2.3 Modelos de chegadas Segundo Moreira (2007), o processo de chegadas dos usuários é especificado pelo comportamento do fluxo de chegadas dos mesmos ao sistema. Se forem conhecidos o número de chegadas e os instantes de tempo em que elas acontecem, esse processo é denominado determinístico; caso contrário, tem-se um comportamento aleatório constituindo um processo estocástico caracterizado por uma distribuição de probabilidade. Para essa distribuição, é necessária a especificação de um parâmetro denominado taxa de chegadas, que representa o número médio de usuários que chegam ao sistema por unidade de tempo. Existem duas formas tradicionais de se falar sobre a chegada de clientes para o atendimento: número de clientes que chegam em um dado intervalo de tempo e o tempo decorrido entre duas chegadas consecutivas. É muito comum nos estudos de teoria das filas se utilizar da distribuição de Poisson para configurar a taxa de chegada à fila e atendimento. 2.4 Modelos de atendimento Segundo Moreira (2007), o processo de atendimento é especializado pelo comportamento do fluxo de usuários atendidos e a sua caracterização é análoga à do processo de chegadas. Usualmente nos modelos de atendimento usa se o parâmetro e, assim como nos modelos de chegadas, existem duas nomenclaturas comumente utilizadas, associadas a este parâmetro: número de atendimentos na unidade de tempo e tempo decorrido entre dois atendimentos consecutivos. Cada uma dessas grandezas apresenta uma distribuição de probabilidade. Os modelos de atendimento podem apresentar diversas configurações: canal único, canal múltiplo, atendimento único, atendimento múltiplo. O canal único se configura por ter apenas uma instalação de atendimento, podendo ter um ou mais postos de atendimento, porém em série. O canal múltiplo apresenta mais de um canal de atendimento em paralelo, atuando de forma independente. O atendimento múltiplo

17 17 é realizado por mais de uma instalação de atendimento em série, dependente uma da outra. Já o atendimento único consiste na realização do atendimento feita integralmente em um posto, independente de qualquer outro posto. Os canais múltiplos são também chamados de canais heterogêneos. Porém por mais que este tipo de abordagem consiga modelar casos reais com menor distorção da realidade que o canal único, este tema não é amplamente abordado na literatura de Teoria das Filas. Estes modelos são matematicamente complexos na medida em que há mais canais de atendimentos e suas características se distanciam da abordagem clássica de canal único. Faria (1991) aponta dois modelos, Gumbel e Krishnamoorth, para canais múltiplos. Grumbel propõe fila única com mais de um posto de atendimento onde a probabilidade de chegada é igual para todos os postos. As chegadas são representadas por uma função exponencial negativa, com uma fonte de clientes infinita já que a média de clientes na fila independe do comprimento da mesma. A taxa de atendimento é uma função exponencial, independente também do comprimento da fila. O modelo de Krishnamoorthi estabelece canais heterogêneos de serviço seguindo duas disciplinas distintas. As chegadas e atendimentos são regidas por distribuições exponenciais negativas. Porém o autor destaca que a probabilidade de chegada para cada um dos postos é diferente diante do conhecimento dos clientes sobre as taxas de atendimento, ou seja, o cliente tenderá a escolher o posto de menor taxa. Ainda, o processo de escolha pode se distinguir da forma FIFO, uma vez que é possível que o cliente sendo atendido pelo posto de menor taxa pode acabar de ser atendido após o cliente que estava imediatamente atrás e foi atendido pelo posto de menor taxa.

18 18 CAPÍTULO III DISCIPLINA DAS FILAS As disciplinas de filas se referem às regras que o servidor vai empregar para decidir qual será o próximo cliente da fila a ser atendido. As disciplinas mais comuns são: FIFO Primeiro a chegar é o primeiro a sair; LIFO Último a chegar é o primeiro a sair; SIRO Atendimento aleatório; PRI Atendimento por prioridade; GD Outra Ordem. 3.1 Notação de sistema de filas Para a descrição de um sistema com fila, será utilizada neste artigo a notação proposta por Kendall (1953), que é da forma A/B/C/D/E, onde as siglas são: A: Representa a distribuição do tempo entre chegadas sucessivas; B: Representa a distribuição do tempo de atendimento; C: Representa o número de postos de atendimento em paralelo; D: Representa a capacidade física do sistema; E: Representa a disciplina de atendimento. Usualmente para definir as distribuições do tempo de chegada e do tempo de atendimento, são utilizadas as seguintes siglas para as distribuições mais comuns: D: Representa uma distribuição determinística ou degenerada M: Representa uma distribuição exponencial Ek: Representa uma distribuição de Erlang do tipo k G: Representa uma distribuição geral (não específica) Alguns autores no caso das siglas D e E, às vezes, simplificam a notação de Kendall, com isto, admite-se um sistema de filas com capacidade ilimitada (infinita) e com disciplina de atendimento FIFO (primeiro a chegar é o primeiro a sair).

19 Medidas de desempenho de sistemas de fila De acordo com Moreira (2007), as características operacionais de uma fila são números ou indicadores de desempenho calculados para um dado modelo de filas adotado. 3.3 Modelos básicos de filas Segundo Ferrari (2008), a maior parte dos modelos elementares de filas de espera baseia-se no processo de nascimento e morte (markoviano). No contexto das filas de espera, um nascimento corresponde à chegada de um novo cliente e uma morte corresponde à partida de um cliente.

20 20 CAPÍTULO IV ESTUDO DE CASO O estudo de caso será feito na Libra Terminais unidade Rio de Janeiro, empresa da qual o autor deste trabalho fez parte durante quase três anos e pode conhecer profundamente as características de um terminal de contêiner. A Libra Terminais, uma das líderes de mercado em operações portuárias de contêineres no Brasil, é uma das unidades de negócios do Grupo Libra. Formada por Libra Terminais Santos, Libra Terminais Rio e Libra Terminais Imbituba, terminal em construção no Sul de Santa Catarina. Atuando nos dois principais portos do Brasil, Santos e Rio de Janeiro, responde por 15% do total de contêineres embarcados e desembarcados no país. ( TML:// A Libra tem a visão de crescer seu valor 10 vezes em 5 anos, o que diante da concorrência a obriga a ter um foco maior no cliente e a elevar o patamar do nível de serviço oferecido, proporcionando cada vez mais vantagens, rapidez e flexibilidade na execução dos serviços. A Libra terminais unidade Rio de Janeiro, localizada no terminal 1 do porto do Rio de Janeiro, tem as seguintes características operacionais: - primeiro cais de atracação para os navios de contêiner dentro do porto do Rio de Janeiro; - uma área de m²; - 13 reach stackers (empilhadeiras de retro área); - 4 RTG s - 28 carretas; - armazém de m² para vistoria aduaneira e armazenagem de cargas desconsolidadas; - cais de 545 metros com dois berços de atracação; - 4 portêineres e 1 MHC (guindastes de cais).

21 21 FIGURA 2: VISTA SUPERIOR DO TERMINAL 1 DO PORTO DO RIO DE JANEIRO 4.1 Projeção de demanda de contêineres da Libra Terminais Rio de Janeiro A empresa Libra Terminais, segunda maior movimentadora de contêineres no Brasil, a fim de estruturar os seus projetos de expansão previstos para a unidade Rio de Janeiro elaborou uma previsão de demanda para o estado do Rio de Janeiro que será utilizada como premissa para este estudo, assim como os resultados encontrados. Não serão apresentados detalhes deste estudo de demanda neste trabalho, apenas uma idéia geral a fim de contextualizar a demanda prevista. A metodologia utilizada tem como base uma correlação entre a movimentação de contêineres, comercio exterior e PIB. Para projetar a participação do Rio de Janeiro na movimentação de contêineres, foi mantido o percentual atual do estado de 10,12% dos contêineres movimentados no país. O estado do Rio de Janeiro conta com três terminais de contêineres concorrendo pelo seu mercado, Libra Terminais, MultiRio e Sepetiba TECON. Desde 2006 quando Sepetiba se consolidou no cenário com escalas regulares, o mercado apresenta uma divisão similar para estes três terminais, com 38% para o Sepetiba, 32% para a Libra Terminais) e 30% para a MultiRio. Este acomodação da divisão das

22 22 cargas movimentadas se atribui basicamente a similaridade das características estruturais dos terminais como dimensionamentos de retro área e cais. De acordo com as informações que existem no mercado, as três empresas desenvolvem projetos que quando concluídos irão manter o equilíbrio estrutural original entre as três plantas. Dado isto, a demanda foi projetada mantendo este cenário. Assim se chegou na projeção de contêineres movimentados pela libra Terminais unidade Rio de Janeiro para os próximos 37 anos, chegando ao total de mais de um milhão de unidades. 4.2 Estrutura de acesso e saída do terminal A Libra localiza se num dos extremos do porto do Rio de Janeiro, ficando restrita a apenas um ponto de acesso, o que limita o seu espaço de entrada e saída de veículos. O espaço destinado à fila de acesso, oficializado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro, se estende conforme demonstrado na Figura 13 abaixo. Este espaço enfrenta duas principais situações de conflito entre os interesses do terminal e os interesses da comunidade do porto. A fi la da Libra se estende pelo muro do terminal vizinho e cruza a principal via rodoviária do porto que liga todos os terminais com as ruas externas. Ocorre naturalmente então um conflito entre os veículos de passagem pelo local e os veículos que aguardam na fila para entrar no terminal.

23 23 FIGURA 3: VISTA SUPERIOR DA FILA DE CARRETAS DO TERMINAL 1 DO PORTO DO RIO DE JANEIRO Após o cruzamento, a fila ocupa o mesmo espaço destinado à via ferroviária do porto e que, apesar de não ser muito utilizada, precisa ficar isolada quando há a passagem de trens.

24 24 FIGURA 4: ESPAÇO DESTINADO A FILA DE CARRETAS E A PASSAGEM DA LINHA FÉRREA Outra estrutura utilizada para acesso ao terminal, além do espaço da fila, é o estacionamento localizado embaixo da ponte que corta o porto. Este espaço é utilizado pelas carretas que aguardam ingresso no terminal. Por vezes o estacionamento tem sua capacidade atingida, então as carretas buscam outro espaço no porto para aguardarem, local este que na maioria das vezes não é apropriado para estacionamento.

25 FIGURA 5: VISTA SUPERIOR DO ESTACIONAMENTO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO 25

26 26 FIGURA 6: ESTACIONAMENTO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO A entrada das carretas é realizada nos postos de atendimento que são cabines, usualmente chamadas de Gate. Duas destas estão localizadas no ponto de acesso ao terminal e outra no interior do mesmo. Esta cabine no interior é uma alternativa utilizada para expandir a capacidade de processamento da entrada de carretas, realizando o processamento de carretas vazias no interior do terminal. Contudo sua função original é a de realizar atividades de movimentação interna de contêineres e por isto este recurso nem sempre possui capacidade suficiente para executar estas duas atividades simultaneamente. Esta situação configura um risco de segurança, ainda que monitorado, devido à entrada de carretas sem registro até o processamento na cabine no interior do terminal.

27 27 FIGURA 7: ESTRUTURA DE GATE FONTE: A saída das carretas é processada por duas cabines idênticas às localizadas na via paralela de acesso. Todas as cabines são equipadas com balanças rodoviárias e registro em tempo real das operações realizadas. FIGURA 8: LOCALIZAÇÃO DOS GATES DO TERMINAL 1

28 28 Pelos motivos mostrados, o dimensionamento futuro dos Gates, deverá evitar os seguintes pontos: cruzamento da fila com a principal via do porto; utilização pela fila do espaço destinado a ferrovia; utilizar o Gate interno; ultrapassar a capacidade do estacionamento. 4.3 O processo de chegada do modal rodoviário Existem dois processos diretamente relacionados às estruturas de Gate, que são a entrega de contêineres e o recebimento dos mesmos. Após o agendamento, a carreta esta apta a vir até o terminal e entrar na fila de recebimento. Enquanto a carreta está na fila são realizadas as validações físicas como número do contêiner, placa da carreta, motorista entre outros. Com todos os itens dentro das exigências o veículo aguarda na fila até ser atendido dentro de um sistema que pode ser caracterizado como FIFO. Caso este contêiner esteja registrado como vazio, ainda é realizado uma checagem no interior do mesmo afim e confirmar o estado citado e após isto o mesmo é lacrado. No posto de atendimento, a cabine do Gate, são recebidas as documentações do contêiner, impressos os recibos de transferência de responsabilidade, registrada a entrada do veículo e determinada a futura localização do armazenamento. Etapa importante ao se realizar o atendimento da carreta é o planejamento da carga no pátio. Este planejamento deve ser realizado de maneira a reduzir o número de remoções para se embarcar os contêineres no navio. Para isto, é feito uma previsão de como o navio será carregado e assim os contêineres são agrupados no pátio. Quando o pátio está com menos ocupação há espaço disponível para armazenamento de mais grupos, deixando a carga bem distribuída pelo pátio, e facilitando o carregamento dos navios. Numa condição mais densa para um pátio com alta taxa de ocupação, o espaço para este tipo de agrupamento é menor. Um exemplo prático são as faixas de peso utilizadas para se agrupar os contêineres. Para um pátio com baixa ocupação pode se aplicar faixas de 0 a 23 toneladas, de 23 a 26 toneladas e maiores que 26 toneladas. Em uma condição de pátio cheio, utiliza se uma faixa única agrupando todos os contêineres num mesmo local para posterior remoção e embarque distribuído pelo navio. A decisão das faixas a serem utilizadas irá depender de uma série de fatores, que alteram constantemente e a decisão só poderá ser tomada no momento do

29 29 recebimento da carga. Após determinada a localização futura de armazenamento o ticket de recebimento é impresso e entregue ao motorista que segue ate o pátio de armazenamento, finalizando o atendimento rodoviário para o recebimento de contêineres. Utilizando a ferramenta Input Analyser do software Arena foi realizado o teste de aderência Qui Quadrado para a chegada de clientes com a distribuição de Poisson. O resultado deste teste mostrou um erro de 0, conforme segue abaixo: FIGURA 9: TESTE DE ADERÊNCIA PARA A TAXA DE CHEGADA DE CLIENTES DO PROCESSO DE RECEBIMENTO Para a distribuição do tempo de atendimento, o número da amostra é pequeno para que o teste de aderência fosse realizado. Conforme Moreira (2007) é comum a utilização da distribuição de Poisson para a taxa de atendimento, e também, esta distribuição é a utilizada em toda a bibliografia encontrada. O processo de Recebimento será caracterizado como um caso particular do modelo M/M/C/K/FIFO, com 2 postos de atendimento, C = 2, e uma limitação natural da quantidade máxima de clientes designada pelo agendamento. Neste caso particular, a taxa de chegada não difere da taxa de ingresso no sistema e sua população finita é determinada no agendamento que é um limitador natural do sistema. Assim podemos aplicar o modelo M/M/C/ /FIFO e reduzir o universo de chegadas de infinito para K, aplicando um caso particular do modelo. Será considerado o caso de maior capacidade do agendamento onde K = 45 e a possibilidade de chegada de clientes é a maior, portanto o dimensionamento do sistema nestas condições será capaz de atender o desempenho exigido em todos os horários de agendamento. Daí tem se o processo de Recebimento caracterizado como M*/M/2/45/FIFO.

30 Medidas de desempenho exigidas As características exigidas para os sistemas de Recebimento serão estabelecidas de acordo com o nível de serviço exigido pela diretoria do terminal, ou de maneira a evitar dificuldades enfrentadas hoje devido a diversos fatores citados anteriormente neste texto. Para o processo completo de Recebimento, da chegada do cliente até a sua saída do terminal, chamado de Truck Cycle de Exportação, foi determinada pela diretoria da Libra Terminais a meta de 30 minutos por cliente. Uma vez que o presente estudo se limita a primeira etapa deste processo, da chegada do cliente até a conclusão do processamento da entrada no Gate in, será considerado como meta a relação entre o histórico realizado na etapa estudada e a meta definida pela Libra. Historicamente 42% do tempo total do Truck Cycle é gasto na etapa analisada. Assumindo esta proporção para a meta, tem-se a medida exigida de 12,56 minutos. Será também limitado um intervalo de confiança de 95% para que a fila não extrapole o ponto de cruzamento com a principal via do porto e consequentemente evitar a sobreposição da fila com a via férrea, ou seja, um limite de 15 carretas aguardando para serem atendidas e um valor de no máximo 5% para a probabilidade de haver mais 15 clientes na fila. 4.5 Estado atual Nesta seção serão estabelecidas as medidas do desempenho atual dos sistemas de entrada no terminal para os processos de Recebimento. Assim, será possível determinar o desvio entre o desempenho atual e o exigido. Além disso, também poderão ser determinados os efeitos resultantes da implantação de novas tecnologias e alterações no processo. 4.6 Recebimento A amostra analisada é referente ao primeiro semestre de 2011, onde a média de contêineres recebidos é de 30,99 carretas por hora que é o período de uma janela para atendimento das carretas de recebimento. O tempo médio para o registro dos dados de carreta e contêiner no sistema pelo operador de Gate in, é de 3 minutos e 6 segundos (3,1 min). Porém uma parte do atendimento deste posto é o planejamento de contêineres para armazenamento no pátio. Este planejamento que normalmente é realizado automaticamente via sistema, e com tempo desprezível de processamento, tem um percentual de planejamento feito manualmente cujo tempo médio é de 1,4

31 31 minutos. Este tempo é monitorado através de relatórios emitidos pelo sistema de planejamento que mede o tempo desde a tentativa frustrada de planejamento pelo sistema até a solução do planejador de pátio. É conveniente dividir este tempo em dois cenários já que este percentual varia consideravelmente no período de alta taxa ocupação do pátio aumentando de 15% para 35% a quantidade de planejamentos realizados manualmente. O coeficiente de correlação entre o tempo de Pré Gate in, desde a chegada até o fim do atendimento, e a taxa de ocupação do pátio de contêineres é de 84%. Esta influencia direta explica-se pelo fato de que o planejamento da carga a ser recebida torna se mais complexo devido à redução do espaço para distribuição da carga. Realizando o monitoramento dos planejamentos através do sistema de gestão do pátio de contêineres é possível indicar que no período de baixa ocupação de pátio 15% dos endereçamentos dos contêineres são feitos manualmente, diluindo este tempo em todos os contêineres atendidos, o tempo de planejamento é de 0,21 minuto (12,6 segundos) por atendimento, tempo entre a falha de um planejamento automático e o registro de um planejamento manual. E para o período de 35% de taxa de ocupação do pátio de armazenamento, este tempo sobe para 0,49 minuto (29,4 segundos) por atendimento. 4.7 Análise do desempenho atual Para o cenário de baixa ocupação de pátio, o sistema apresenta boa taxa de utilização dos servidores, de 85%. A probabilidade de termos mais que 15 carretas na fila é de 8,5%, 3,5% acima do exigido. Já o tempo médio dos clientes dentro do sistema é de 12,90 minutos, praticamente os 12,56 minutos exigidos. Com pequenas alterações na taxa de chegada de clientes e no tempo de atendimentos dos servidores, o cenário de alta taxa de ocupação de pátio apresenta uma redução considerável no nível de desempenho dos indicadores. A taxa de utilização do servidor está em 95%, perigosamente perto do limite o que pode causar um colapso no sistema com pequenas variações nas taxas de atendimento e chegada. A probabilidade de haverem mais de 15 clientes na fila é de 39%, valor bem acima dos 5% estabelecidos. E o tempo médio de carretas nos sistema é de 38,13 minutos, mais que o triplo do tempo estabelecido. Nestas condições é possível apontar que há a necessidade de aumentar a capacidade do sistema para o cenário de alta ocupação de pátio ou reduzir a taxa de chegada de clientes através da quantidade de vagas abertas para agendamento.

32 Estado futuro O projeto do estado futuro dos processos de Recebimento prevê a implantação de algumas novas tecnologias a fim aumentar a taxa de atendimento e assim ampliar a capacidade do sistema. Estas são: leitores ópticos de caracteres, de contêineres e placas de carretas; FIGURA 10: ESQUEMA DO LEITOR ÓPTICO DE CARACTERES FONTE: LIBRA TERMINAIS leitor biométrico para identificação de motoristas; FIGURA 11: LEITOR BIOMÉTRICO Os leitores ópticos e biométricos proporcionarão maior agilidade ao atendimento, uma vez que irão praticamente eliminar a atividade de digitação, reduzir erros inerentes a operação humana. Além de garantir maior segurança às operações do terminal. Outra mudança significativa no processo será a união dos sistemas de entrada no terminal do processo de Recebimento formando uma fila única com os

33 33 mesmos postos de atendimento para os dois processos, e assim utilizar apenas 2 postos de atendimento ao invés dos 3 Gates utilizados anteriormente. O tempo de atendimento será alterado devido às novas tecnologias utilizadas e a união dos sistemas. É esperado com estas medidas atender as exigências de desempenho de ambos os processos além de evitar situações de transtorno descritas no estado atual. O local previsto para a fila será composto pelo espaço hoje ocupado pela fila de Recebimento, 15 vagas, mais as vagas de estacionamento abaixo da ponte Rio Niterói, 25 vagas. Totalizando um espaço de 35 vagas para a fila do novo sistema. Para projetar a taxa de chegada de clientes será calculado o percentual de crescimento da demanda para cada ano. Após, multiplicado este percentual pela taxa de chegada de clientes de cada ano anterior. Será mantida a divisão de cenários entre a baixa taxa de ocupação do pátio de contêineres e a alta taxa de ocupação. E finalizando as características do novo sistema, as vagas do agendamento serão somadas, resultando um máximo de 74 agendamentos possíveis no mesmo horário. A avaliação do desempenho desta condição de maior possibilidade de chegada de clientes será utilizada para balizar o desempenho futuro do novo sistema conforme feito anteriormente para o estado atual. No cenário de alta taxa de ocupação o sistema entra em colapso após 2021, com uma taxa de ocupação do servidor acima de 100%. A probabilidade de haver mais de 35 carretas na fila do sistema alcança os 5% exigidos em Já o tempo das carretas dentro do sistema de atendimento supera os 12,56 minutos também em Para o cenário de baixa ocupação de pátio o novo sistema de atendimento consegue atender à taxa de chegada de clientes até No mesmo ano a probabilidade do sistema superar as 35 vagas e o tempo das carretas dentro do sistema de atendimento superar 12,56 minutos são excedidos.

34 34 CAPÍTULO V CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO A análise do resultado acima nos mostra que após 2020 o desempenho exigido não será mais atendido em todos os cenários, o que dá uma vida útil de 8 anos à reestruturação realizada no sistema de entrada rodoviária do Terminal Libra. A ocupação de pátio influencia na atividade de planejamento do Gate. Contudo, a aplicação de novos modelos de empilhadeiras de retro área, as RTG`s que são equipamentos que possibilitam um agrupamento otimizado dos contêineres no pátio, poderia eliminar este tempo de planejamento e estender este tempo de vida útil do sistema em 2 anos além da redução de tempo de movimentação e custo trazidos por estes equipamentos. Somado a implantação dos equipamentos de retro área supracitados, é necessário aumentar a capacidade de atendimento do sistema. No estudo de caso descrito, o tempo de atendimento foi otimizado com a implantação dos leitores óptico e biométrico. Sendo assim, o próximo passo é aumentar o número de postos de atendimento, os Gates, para que a demanda possa ser atendida até 2048, horizonte estabelecido na previsão de demanda. Ao realizar a avaliação do desempenho com uma quantidade crescente de postos de atendimento e a taxa de chegada para 2048, a taxa de utilização do servidor é maior que 100% até que sejam alocados 5 postos de atendimento e os valores de desempenho exigido são alcançados com 6 postos de atendimento.

35 35 CAPÍTULO VI CONCLUSÃO Neste trabalho foi exposto brevemente o cenário atual dos portos brasileiros, também realizado um levantamento bibliográfico sobre teoria das filas e analisado o desempenho do acesso rodoviário do Terminal 1 do porto do Rio de Janeiro. Foi estabelecido também o desempenho exigido para que os Gates atendam o planejamento estratégico da empresa arrendatária do terminal e evitem os transtornos atuais do acesso rodoviário. Conseguiu se determinar o nível de serviço atual e projetá-lo de acordo com o crescimento da demanda. Assim como também determinado um novo dimensionamento do número de servidores para que o nível de serviço definido fosse atendido no horizonte de planejamento definido. Após análise dos resultados, esta dissertação consegue oferecer contribuição para o dimensionamento correto dos recursos e requisitos dos Gates dos terminais de contêiner do porto do Rio de Janeiro, assim como servir de fonte de pesquisa para estruturar solução aos gargalos de acesso ao porto do Rio de Janeiro. Complementar ao estudo realizado neste trabalho é indicado que se desenvolva um trabalho que alinhe as operações das etapas anteriores e posteriores ao atendimento rodoviário do terminal. Estas etapas são: os atendimentos marítimos e internos do terminal de contêineres e as chegadas ao ambiente do porto. Este trabalho deve alinhar a chegada e atendimento das áreas que compõe um terminal de contêineres, que segundo Steenken (2004) é formado de acordo com a Figura 3, mais a área comum do porto que compõe a etapa imediatamente anterior ao processo de atendimento do terminal. É de conhecimento do mercado que os terminais de contêiner são hoje um dos gargalos para a logística brasileira. Dado o crescente aumento do volume de cargas movimentadas nestes terminais, a utilização da pesquisa operacional nos modelos de operação se faz necessária na busca de otimizar a utilização dos recursos e reduzir o impacto dessa falta de estrutura, assim espera se que este trabalho venha a contribuir para o desenvolvimento da logística brasileira de contêineres.

36

37

38 38 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO...2 AGRADECIMENTOS...3 DEDICATÓRIA...4 RESUMO...5 METODOLOGIA...6 SUMÁRIO...7 INTRODUÇÃO...8 CAPÍTULO I - PANORAMA BRASILEIRO DO MERCADO DE CONTÊINERES A perspectiva de crescimento para a movimentação de contêineres no Rio de Janeiro Tecnologias existentes para redução do tempo de serviço CAPÍTULO II - TEORIA DAS FILAS Características estruturais dos sistemas de fila Fonte de clientes Modelos de chegadas Modelos de atendimento CAPÍTULO III - DISCIPLINA DAS FILAS Notação de sistemas de fila Medidas de desempenho de sistemas de fila Modelos básicos de filas Projeção de demanda de contêineres da Libra Terminais Rio de Janeiro Estrutura de acesso e saída do terminal O processo de chegada do modal rodoviário Medidas de desempenho exigidas Estado atual Recebimento Análise do desempenho atual CAPÍTULO V - CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO CAPÍTULO VI - CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE...38

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Karina Pires Duarte 1, Milton Luiz Paiva de Lima 2 1 Mestranda do curso de Engenharia Oceânica- FURG, Rio Grande, RS

Leia mais

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Resumo: Durante muito tempo a diretoria de Jurídico-Financeiro realizava suas atividades

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Terminologia Básica Utilizada em de Sistemas Terminologia Básica Uma série de termos

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Objetivos. Teoria de Filas. Teoria de Filas

Objetivos. Teoria de Filas. Teoria de Filas Objetivos Teoria de Filas Michel J. Anzanello, PhD anzanello@producao.ufrgs.br 2 Teoria de Filas Filas estão presentes em toda a parte; Exemplos evidentes de fila podem ser verificados em bancos, lanchonetes,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho WMS e TMS A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho O que um jogador de futebol e uma bailarina profissional têm em

Leia mais

Modelos, em escala reduzida, de pontes e barragens. Simuladores de voo (ou de condução), com os quais se treinam pilotos (ou condutores).

Modelos, em escala reduzida, de pontes e barragens. Simuladores de voo (ou de condução), com os quais se treinam pilotos (ou condutores). SIMULAÇÃO 1 Introdução Entende-se por simulação a imitação do funcionamento de um sistema real recorrendo a uma representação desse sistema. Com essa representação modelo, pretende-se realizar experimentações

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES 10/06/2000/em Artigos /por Peter Wanke Definir a política mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores

Leia mais

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes 13 1. INTRODUÇÃO Em estudo do Banco Mundial elaborado consta que, no Brasil, os custos logísticos representam, em média, 20% do valor do Produto Interno Bruto (PIB). Essa participação é uma das mais elevadas

Leia mais

SAV - SISTEMA DE AGENDAMENTO DE VEÍCULOS

SAV - SISTEMA DE AGENDAMENTO DE VEÍCULOS SAV - SISTEMA DE AGENDAMENTO DE VEÍCULOS Introdução ao SAV Prezado Cliente SAV - Sistema de Agendamento de Veículos visa prover as empresas de transporte de um rápido, eficiente e consistente nível de

Leia mais

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi

Cenário positivo. Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37. Texto: Lucas Rizzi Cenário positivo Construção e Negócios - São Paulo/SP - REVISTA - 03/05/2012-19:49:37 Texto: Lucas Rizzi Crescimento econômico, redução da pobreza, renda em expansão e dois grandes eventos esportivos vindo

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Gestão de Operações II Teoria das Filas

Gestão de Operações II Teoria das Filas Gestão de Operações II Teoria das Filas Prof Marcio Cardoso Machado Filas O que é uma fila de espera? É um ou mais clientes esperando pelo atendimento O que são clientes? Pessoas (ex.: caixas de supermercado,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 (1) No último semestre, o Conselho Superior do Cinema realizou

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Módulo 5 Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Implementando BSC para um negócio específico O BSC é uma estrutura para desenvolvimento

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Os principais processos que pontuam esta dinâmica operacional são associados às:

Os principais processos que pontuam esta dinâmica operacional são associados às: 11 1 Introdução 1.1. Contextualização Os terminais de contêineres representam um elo cada vez mais expressivo na cadeia de suprimentos dos mais diversos setores produtivos. Estatísticas apontam um crescimento

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

Quando um dos controladores apresentar estágio função de demanda (geralmente botoeira de pedestre), a união não deverá ser efetivada.

Quando um dos controladores apresentar estágio função de demanda (geralmente botoeira de pedestre), a união não deverá ser efetivada. SP 01/11/91 NT 134/91 Metodologia para Agrupar Cruzamentos Semco em um Único controlador Núcleo de Estudos de Tráfego Eng.º Luís Molist Vilanova (NET) Considerações Básicas No sistema Semco tem-se freqüentemente

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DO TRANSPORTE DE TIJOLOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES. Cardoso L.D.¹, Rangel J.J.A.²

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DO TRANSPORTE DE TIJOLOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES. Cardoso L.D.¹, Rangel J.J.A.² SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DO TRANSPORTE DE TIJOLOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES Cardoso L.D.¹, Rangel J.J.A.² 1 IFF/Núcleo de Pesquisa Operacional, leonardodcardoso@gmail.com 2 IFF/Núcleo de Pesquisa Operacional,

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com

PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com PRIORIDADES EM SERVIÇOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Professora Andréia Ribas rp_andreiaribas@hotmail.com Organização Processo de estabelecer relações entre as pessoas e os recursos disponíveis tendo em vista

Leia mais

Sessão 4: Avaliação na perspectiva de diferentes tipos de organizações do setor sem fins lucrativos

Sessão 4: Avaliação na perspectiva de diferentes tipos de organizações do setor sem fins lucrativos Sessão 4: Avaliação na perspectiva de diferentes tipos de organizações do setor sem fins lucrativos Avaliação Econômica como instrumento para o aprimoramento da gestão das ações sociais 26/09/2013 Fundação

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO 1 4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO A necessidade dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ou Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) surgiu em decorrência de diversos fatores, como, por exemplo: Competição cada

Leia mais

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Inpar para discussão dos resultados referentes

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 1 PreSal (definição do site da empresa Petrobras consultado em 28/08/2010): O termo pré-sal

1. INTRODUÇÃO. 1 PreSal (definição do site da empresa Petrobras consultado em 28/08/2010): O termo pré-sal 23 1. INTRODUÇÃO A produção de grandes quantidades de produtos inutilizáveis, os resíduos como conhecemos atualmente, foi o primeiro indício real de que a Revolução Industrial implicaria na produção de

Leia mais

Transcrição Teleconferência Resultados 3T07 Trisul 14 de Novembro de 2007

Transcrição Teleconferência Resultados 3T07 Trisul 14 de Novembro de 2007 Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência dos resultados referentes ao 3T07 da. Hoje nós temos a presença do Sr. Jorge Cury Neto, Diretor Presidente, Sr. Marco Antonio Cattini

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve. Light Steel Framing PORTEFÓLIO 2 QUEM SOMOS A INSIDEPLAN foi criada com o intuito de responder às exigências do mercado no âmbito da prestação de serviços a nível de projecto e obra. Na execução de projectos

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

análisederisco empresarial

análisederisco empresarial análisederisco empresarial Ca da vez mais, a administração torna-se uma arte, sendo que os administradores aprendem a cada dia novas articulações, para poder dar continuidade a seus negócios. Muitas vezes,

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI

Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI Módulo 12 Gerenciamento Financeiro Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO. Departamento de Certificação

Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO. Departamento de Certificação Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO Departamento de Certificação A FUNDAÇÃO VANZOLINI Fundada em 1967 pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabilidade e Viabilidade do Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde pelo sistema de autoclavagem a experiência do município de Penápolis (SP ) TEMA : III Resíduos Sólidos NOME

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Produtividade. Sem tempo a

Produtividade. Sem tempo a Produtividade Sem tempo a A NDREA MARQUES/ FOTONAUTA perder Contax investe em tecnologias Microsoft para facilitar o trabalho de seus operadores e garantir que eles atendam os clientes com mais agilidade

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

2 Investimentos em Tecnologia da Informação

2 Investimentos em Tecnologia da Informação Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING O QUE É PICKING? atividade responsável pela coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas da área de armazenagem para satisfazer as necessidades do

Leia mais