UMA REFLEXÃO ACERCA DAS CRISES, CONTRADIÕES E ESPAÇOS QUE COMPÕEM O DESENVOLVIMENTO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA REFLEXÃO ACERCA DAS CRISES, CONTRADIÕES E ESPAÇOS QUE COMPÕEM O DESENVOLVIMENTO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO."

Transcrição

1 UMA REFLEXÃO ACERCA DAS CRISES, CONTRADIÕES E ESPAÇOS QUE COMPÕEM O DESENVOLVIMENTO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. Resumo ABONIZIO, Nayad Pereira 1 - UEL nayad_abonizio@hotmail.com Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: não contou com financiamento Este artigo tem por objetivo discutir os limites e desafios colocados aos docentes do ensino superior na atualidade. A partir de estudos que analisam as práticas pedagógicas que os professores universitários utilizam e também como o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido pelos docentes que desconhecem a importância de tal instrumento, é possível identificar a necessidade de apreender a relação estabelecida dentro da universidade entre as duas vertentes que compõe o cerne deste profissional: a ação docente e o desenvolvimento da pesquisa. Para tanto, em um primeiro momento há o desenrolar sobre a articulação entre as transformações advindas da materialidade social e as mudanças que a estrutura e organização da instituição universitária sofreu nos últimos anos, e que, exercem uma significativa mudança na forma como o conhecimento é tratado dentro deste espaço. Um exemplo seria a imposição da lógica da produtividade do mercado que as agências de fomento, através de seus modelos avaliativos, acabaram por impor e com isso moldar certo tipo de profissional que desprestigia a ação docente e todo o processo advindo desta relação, em detrimento da supervalorização da produção acadêmica e científica. A partir do entendimento de que o conhecimento acabou-se por tornar uma mercadoria, os autores fazem um esforço teórico no sentido de apresentar algumas iniciativas, propostas e reflexões sobre a necessidade do docente universitário articular os conhecimentos específicos de cada área acadêmica, com os saberes pedagógicos, para que possa ser possível a tentativa de garantir e efetivar a aprendizagem dos futuros profissionais, que, por estarem em processo de formação, necessitam que a relação de ensino e aprendizagem seja efetivada com excelência. Palavras-chave: Universidade. Professor Universitário. Prática Pedagógica Docente. Introdução Este artigo, fruto das discussões realizadas na disciplina Estudos Avançadas em Processo de Formação Docente, ofertada pelo Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Londrina, visa discutir os desafios e limites colocados ao professor 1 Mestranda em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina, faz parte da linha de pesquisa: Perspectivas Filosóficas, Históricas e Políticas de Educação.

2 6152 universitário especificamente no que tange a sua atuação docente. A partir do estudo realizado por alguns autores, é possível compreender que a analise sobre o trabalho do docente do ensino superior deve considerar a dimensão profissional, pessoal e também institucional, uma vez que, a trajetória deste profissional é um processo complexo, que vai se transformando no decorrer do tempo, desta maneira, é possível compreender como a professoralidade vai sendo construída ao longo de sua carreira. Assim, este trabalho tem por objetivo fomentar a reflexão sobre como o professor universitário tem desenvolvido seu trabalho, especificamente, seu trabalho docente. Contudo, é preciso esclarecer que apesar de sua autonomia o espaço acadêmico, é uma instituição determinada pelas condições materiais objetivas. Não há como desvincular as mudanças políticas, econômicas, tecnológicas, científicas, culturais e até mesmo sociais, como a democratização do ensino superior, com a estruturação que a universidade tem realizado. Deste modo, torna-se imprescindível a análise crítica não só do papel do professor universitário, e sim da educação e o lugar que ela ocupa dentro da sociedade contemporânea. Porém, este texto tem por foco tentar discorrer sobre como as transformações da sociedade influenciam diretamente a estrutura da universidade, e, conseqüentemente, o desenvolvimento do trabalho do professor. Trazendo a tona elementos que permitam articular tais esferas, sendo eles: o sistema avaliativo implantado pelas agências de financiamento; a desvalorização dos aspectos pedagógicos inerentes a prática docente, atrelado a isto também a dualidade entre o conhecimento específico da área de conhecimento que o professor atua com o conhecimento pedagógico; a ênfase na produção acadêmica em detrimento do trabalho realizado em sala de aula. 1. Estruturação do Trabalho Docente: crise, contradições e possibilidades 1.1 O desmonte do trabalho docente: crises e contradições: A universidade vem passando por inúmeras transformações nos últimos anos, advindas da internalização do discurso que permeia as relações mercadológicas, a necessidade de produtividade. A incorporação desta lógica dentro do ambiente acadêmico demonstra como as esferas que compõe a sociedade são condicionadas aos movimentos do capital. Isto possibilita compreender os processos formativos de maneira desnaturalizada, partindo da

3 6153 premissa de que a educação escolar, e neste caso também a de nível superior, é condicionada pelas relações sociais de produção, por isso é preciso abarcar as esferas políticas, econômicas sociais e culturais para se compreender por que a formação docente se configurou como tal em determinado momento histórico. Cunha (2005) discorre sobre a configuração da docência advinda das políticas públicas, no intuito de demonstrar o movimento dialético entre a realidade social e a universidade, a autora utiliza-se de Estevão (2001): a formação como prática social específica e como uma verdadeira instituição, que cumpre certas funções sociais relacionadas com a reprodução, regulação e legitimação do sistema social. (...) (apud CUNHA, 2005, p. 70). Ao discutir os aspectos relacionados à educação não há como ficar presos a ideia de educação e formação como algo neutro, considerando apenas o lado técnico. Knoblauch (2005) apropria-se da teoria de Pierre Bourdieu, para discorrer sobre como a organização, normas e práticas utilizadas pela escola é no sentido de internalizar determinados esquemas fundamentais para sustentar e conservar a sociedade e a cultura dominante. Dessa maneira, as incertezas que afligem a universidade não são apenas institucionais. Uma vez que, ao pretender uma nova formação, as funções atribuídas aos docentes universitários são altamente influenciadas. Borba Feri e Hostins (2004, p. 205) expõem esse quadro: A docência universitária se encontra, portanto, em uma situação complexa, que exprime as contradições da sociedade. De um lado estão as mudanças que visam à adaptação da universidade às premissas do modelo hegemônico e à crescente mercantilização da docência e da pesquisa. De outro, a compreensão equivocada da maioria dos professores de que, para exercer a profissão no ensino superior, é suficiente o domínio técnico da área de conhecimento específico na qual atua o que contribui para forjar um caráter reducionista e tecnicista à profissionalização docente, obliterando dimensões fundamentais da formação de pessoas e de profissionais, tais como as dimensões éticas e epistêmicas. Neste sentido, Isaia (2006) se atenta para a necessidade de articular os aspectos pessoais, profissionais e institucionais, de modo a garantir que a relação estabelecida entre professor e aluno para que aja a apropriação dos conteúdos ministrados possa vir a ocorrer de

4 6154 fato. Em um trabalho em parceria com Bolzan (2010), a autora aborda a questão da pedagogia universitária para que se compreendam os novos sentidos da professoralidade: Desse modo, a ideia da aprendizagem docente constitui-se como elemento basilar da pedagogia universitária, na medida em que se consolida a partir da articulação entre modos de ensinar e aprender, permitindo aos atores desse processo intercambiarem essas funções, tendo o conhecimento profissional compartilhado e a aprendizagem colaborativa como condição para o desenvolvimento e concretização do fazer-se professor ao longo da trajetória pessoal e profissional. Essa condição implica a possibilidade do docente estar aberto e receptivo a aceitar novas formas de constituir-se, tanto em termos de conhecimentos específicos, quanto pedagógicos e experienciais. (BOLZAN e ISAIA, 2010, p. 15). Para esclarecer as diferenças existentes entre o trabalho do professor da educação básica e o professor universitário, Isaia (2006) retoma a constituição de tais profissões historicamente, uma vez que, para a autora, o professor universitário constitui-se com base na profissão paralela que exerce ou exercia no mundo do trabalho. Assim, a lógica de quem sabe fazer, sabe ensinar acabou por sustentar a maneira como tal profissional é selecionado. Para tanto, ela cita como exemplo o modo como é definido a grade curricular do curso de Medicina, atentando para o fato de que há ênfase na visão dos médicos, enquanto que o pedagogo assume papel de coadjuvante, organizando a parte burocrática para que os documentos transitem nos órgãos oficiais. Esta situação exemplifica o desprezo sobre a preparação didática para graduandos das áreas de conhecimento que não são da licenciatura. Subentende-se que a preparação para a docência dar-se-á apenas nos cursos de pós-graduação. Porém, este espaço de formação é caracterizado por enfatizar a pesquisa. Anastasiou (2005, p. 147) relata: Nos programas de pós-graduação esta formação tem se reduzido ao cursar de uma disciplina, habitualmente chamada de Metodologia de Ensino Superior ou similar, com uma carga horária média de 60 horas, portanto, insuficiente para a necessária sistematização dos saberes da docência e de uma associação entre a teoria e prática desta área, de complexidade indiscutível. É recorrente este movimento, pois, o que justifica a excelência na academia é o domínio de códigos. O profissional que se apropriar do conhecimento específico de sua área terá sucesso. Cunha (2005) retrata a fala de um professor da área de matemática contratado pela USP:

5 6155 Aconselhando os alunos: estuda matemática, deixa de lado essas coisas de didáticas, porque didática só tem uma regra boa: saber a matéria. Se você souber a matéria, o resto você faz, se for um bom artista e, se for um mau artista, o será a vida toda; se for um bom artista será um bom professor. O resto põe tudo de lado. (CUNHA, 2005, p. 71). O que acaba estruturando a concepção de docência é o dom. Esta concepção carrega certo desprestígio sobre a necessidade de construção do conhecimento pedagógico. Esta desvalorização dos conhecimentos pedagógicos e a super valorização dos conhecimentos específicos acabou constituindo-se como um habitus 2. Contudo, habitus não pode ser interpretado apenas como sinônimo de uma memória sedimentada e imutável; é também um sistema de disposições construído continuamente, aberto e constantemente sujeito a novas experiências. (SETTON, 2002, p. 65). Cunha (2005) coloca que a internalização do entendimento de que não é necessário trabalhar a parte pedagógica nos diversos cursos ofertados pela universidade advém do fato de que os conhecimentos pedagógicos se constituíram distantes do espaço universitário e só tardiamente alcançaram certa legitimação científica. Primeiramente, isto aconteceu pois, no princípio o foco da pedagogia era a criança, trazendo consigo a herança de ser um campo feminino, decorrente da vocação natural da mulher para educar. Outro aspecto que contribui para tal distanciamento seria o entendimento de que tais conhecimentos servissem apenas como instrumento, normas e prescrições, que na racionalidade técnica teria um efeito messiânico na resolução de problemas. Ou seja, seria um manual de como fazer, como ensinar que acabaria com todos os problemas da sala de aula. O resultado seria o estabelecimento de que a formação do professor universitário requer esforços apenas na dimensão científica. Seguindo esta lógica, este profissional age, ou 2 Conceito definido por Pierre Bourdieu como sendo os conhecimentos e valores internalizados/incorporados durante toda a existência do indivíduo, e que, durante as relações estabelecidas socialmente, tais disposições são mobilizadas para que o sujeito possa se manter ou alcançar a posição de dominantes. (SETTON, Maria da Graça. A teoria do habitus em Pierre Bourdieu: uma leitura contemporânea. Revista Brasileira de Educação, n mai/jun/jul/ago. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. São Paulo, Brasil

6 6156 melhor, ensina, como foi ensinado, transmitindo saberes e permitindo uma socialização idêntica àquela que ele próprio foi submetido na sua trajetória escolar. Com relação as lacunas a respeito da prática docente, Bolzan e Isaia (2010) apontam sobre a inexistência de processos formativos específicos para docência na educação superior, pois, o que prevalece é a formação voltada ao saber fazer ou ao saber técnico, deixando evidente que o docente não tem formação pedagógica para atuar na formação profissional de outros sujeitos. As pesquisas desenvolvidas têm indicado ausência de domínio de um saber organizacional pedagógico dos conteúdos específicos a serem trabalhados. Há uma evidente ausência de um saber pedagógico capaz de promover atividades de compartilhamento e colaboratividade no processo de ensino e aprendizagem. Há também uma clara dificuldade de avaliar o desempenho dos profissionais em formação, além do próprio desempenho docente. E, ainda, os docentes manifestam que tem dificuldade de produzir estratégias capazes de promover o avanço cognitivo de seus alunos pela apropriação dos conhecimentos necessários a profissionalização. (BOLZAN e ISAIA, 2010, p.23). Borba, Feri e Hostins (2004) também discutem sobre a constatação de que grande parte dos professores do ensino superior não tiveram a possibilidade de se apropriar de saberes e habilidades referentes a docência. Para se compreender como tal desvalorização pedagógica é permitida, é preciso apreender a íntima relação entre universidade e mercado. O conhecimento legitimado para a docência universitária tem raízes históricas e vincula-se aos valores do campo científico e as estruturas de poder da sociedade. O contorno dado aos currículos e aos encaminhamentos da universidade não é totalmente autônomo. O mercado influencia diretamente, até por que a universidade se tornou um pólo produtivo não apenas de conhecimento, como de mercadoria. Isaia (2006, p. 64) exemplifica esta questão: (...) de um bem cultural, a universidade passou a ser um bem econômico; de um lugar reservado a poucos, tornou-se um lugar para o maior número de pessoas; de um bem direcionado ao aprimoramento de indivíduos, tornou-se um bem cujo beneficiário é o conjunto da sociedade; e, ainda, transformou-se em mais um recurso do desenvolvimento social e econômico dos países, submetendo-se às mesmas leis políticas e econômicas; faz parte das dinâmicas sociais e está sujeita aos mesmos processos e às mesmas incertezas do âmbito político, econômico ou cultural que afetam todas as instituições sociais.

7 6157 Este controle externo ocasiona a anulação, por parte da universidade, de um projeto político próprio, atrelando-se ao processo produtivo. Assim, forças externas impõem um patamar de uma qualidade que a academia não escolheu. Para tal condição muito contribui o sentimento de impotência dos sujeitos acadêmicos ante o modelo avaliativo, que se legitima em legislações e impõe a obrigatoriedade e punições aos que se afastam. Tal controle seria exercido pelas as agências de fomento: CAPES, CNPq, MEC, que financiam as pesquisas que fazem parte de seu rol de interesses, ao mesmo tempo em que impõem prazos e quantidades que o docente precisa cumprir a risca. Como é essa lógica que caracteriza cada vez mais a universidade da excelência, como define Bellei (2006), o debate sobre tais modelos avaliativos tendem a ser ignorados. E as áreas encarregadas, na universidade do passado, de formular tais reflexões de forma intensa e sistemática vão, aos poucos, tornando-se obsoletas, como é o caso das humanidades, a literatura, a filosofia e as artes. Tal desvalorização pode ainda contar com o apoio dos alunos, uma vez que a universidade está se transformando em um local de compra e venda, onde o aluno consome e não mais pensa. Consumir, afinal de contas, é mais fácil e, por que não dizer, mais gostoso e atraente do que pensar. (BELLEI, 2006, p.59). A partir da reflexão sobre o modelo avaliativo imposto, Cunha (2005) define a existência de duas vertentes: o componente da investigação e o componente da docência. O componente de investigação representa a concepção de que o professor é um produtor de conhecimento, por isso, ele precisa estar alicerçado em uma forte tradição investigativa. Já o componente da docência deposita nos professores a tradicional tarefa de educação escolarizada, que se expressa pela socialização e distribuição do conhecimento. Segundo o autor, o componente de investigação é o de maior prestígio, principalmente no espaço da pós-graduação. A pesquisa carrega o status de maior honra, principalmente àquela referente à pesquisa pura ou aplicada. Uma vez que esta possibilita a visibilidade material mais intensa do processo produtivo do professor. Neste tipo de pesquisa o resultado é quantificável, sendo possível verificar o volume de publicações, projetos investigativos financiados, patentes registradas, prestação de consultorias a órgãos públicos e privados, etc. Dentro deste componente também há um tipo de pesquisa de menor prestígio, sendo as referentes às reformas curriculares, inovações pedagógicas, mediações culturais e afetivas com estudantes e comunidade. Esta pesquisa centra-se mais em processos do que em produtos.

8 6158 No campo dos componentes da docência há dois tipos de estruturantes que acompanham sua condição e prática: a regulação e emancipação. Por regulação, Cunha (2005) define como sendo aquilo que obedece a ordens externas, que é regulado conforme os anseios impostos. O rol de competências que se espera dos atores e o padrão de excelência definido a priori constituem-se no ethos regulador que define as práticas educativas e o padrão de qualidade. O mais alto padrão identifica-se como valor, indicando o grau de produtividade. O sucesso da docência pode ser dimensionado com base no grau de alcance dos parâmetros propostos pelo ethos regulatório. Já por emancipação, a autora entende como o sentido de valorizar as mediações, os valores e compromissos que docente expressa na sua prática pedagógica. Para tanto, também é preciso que o docente tenha conhecimentos específicos, mais que estes extrapolem a simples reprodução. Os processos de emancipação não são medidos pelo tamanho mais pela profundidade e significado para os sujeitos envolvidos. São difíceis de dimensionar objetivamente. Apesar de permitir uma aprendizagem mais significativa este último estruturante não é de fato o mais trabalhado. Na conjuntura atual, na qual o Estado neoliberal vem definindo políticas educativas identificadas com a base econômica de produção é fácil observar como o pilar da regulação assume mais alto prestígio do que o da emancipação. São eles os definidores de prêmios objetivos e simbólicos que valorizam a docência universitária e reconfiguram a profissionalidade dos professores, definindo o que é um professor de sucesso. (CUNHA, 2005, p. 81). Dessa forma é estabelecida a continuidade de práticas pedagógicas consolidadas tradicionalmente, que incluem os conceitos de controle e poder. Porém, tal controle é exercido de forma sutil, através da disponibilidade de recursos para determinadas pesquisas. As agências de fomento vão moldando quais conhecimentos devem ser produzidos ou não, e assim direcionam o caminho dos docentes e de seus alunos. Neste sentido, discorre Isaia (2006, p. 67): O clima institucional parece pouco envolvido com a construção de espaços que possibilitem compartilhar experiência, estratégias e conhecimentos voltados para o exercício da docência, ou seja, há pouco compromisso com o crescimento de alunos e professores como grupo que desenvolve seus processos formativos. Representativa desse clima há, nas instituições públicas, uma estrutura departamental voltada para o gerenciamento burocrático de disciplinas e professores; nas particulares, o problema está na distribuição de carga horária, efetivamente trabalhada, em que as horas-aula são privilegiadas em detrimento daquelas voltadas para outras atividades. Em ambos

9 6159 os casos, é deixado pouco espaço para atividades interformativas indispensáveis aos docentes, para que eles se constituam verdadeiramente como professores e formadores. O professor que se dedica a tarefa de ensinar, acompanhar e orientar os alunos não é considerado bom profissional. De acordo com os critérios estabelecidos, o volume de publicações e participações em eventos renomados que garantem tal status. Apesar disto, Cunha (2005) enfatiza sobre a emergência em se pensar nos fatores de baixo prestígio, para que seja possível construir junto aos docentes novos saberes: Os impasses que os professores enfrentam cada vez menos dizem respeito ao domínio do conteúdo de suas matérias de ensino, ainda que reconheçam nela uma condição fundamental. Os desafios atuais da docência universitária parecem que requer saberes que até então representam baixo prestígio acadêmico no cenário das políticas globalizadas, porque extrapolam a possibilidade de quantificar produtos (CUNHA, 2005, p.86-87). Apesar da urgência em constituir uma nova prática, a função do professor universitário, muitas vezes resume-se a estar alerta aos prazos e às condições das agências de fomento que acabem estimulando, muitas vezes, uma corrida individualizada às melhores oportunidades de sucesso. E sucesso, nessa dimensão, é visto como quantidade e exteriorização das publicações, participação em eventos nacionais e internacionais, presença em comitês científicos, projetos financiados etc. (CUNHA, 2005, p.87). Borba et al. (2004) apontam para a necessidade de superar o pragmatismo que assombra o contexto educacional. Evidencia-se a necessidade de uma reflexão teórica e crítica sobre a educação e o seu papel em uma sociedade que tem cada vez mais praticado a redução das possibilidades do conhecimento ao domínio da experiência sensível e imediata. Um dos desafios postos para a universidade é pensar sobre a condição da docência universitária atual, enfrentando as contingências das políticas dominantes defensoras de padrões hegemônicos, e assim, tornando possível uma formação de professores que ajude a construir saberes para uma docência emancipatória. Para tanto, deve-se enfatizar a necessidade de interação dos profissionais da pedagogia com os demais docentes, numa

10 6160 relação epistemológica e dialógica, que quebre as relações de poder existentes entre os diferentes campos científicos. 1.2 Possibilidades para construção de uma prática docente significativa: As produções teóricas acerca da formação do professor universitário abordadas acima pontuam os limites impostos pela lógica mercantilista à universidade, Contudo, em seus trabalhos, também há a preocupação em propor mudanças que tornariam as práticas docentes articuladas com as questões didáticas e pedagógicas. Nesta direção, Bolzan e Isaia (2010) enfatizam a necessidade de compreender que o docente vai constituindo sua prática à medida em que ele atua. A trajetória deste profissional é permeada pelas dimensões pessoais e profissionais, sem linearidade. Por isso, elas destacam: Logo, acredita-se que, compreendendo quais concepções os professores tem sobre suas práticas nesse nível de ensino e como estas se consolidam ao longo de sua formação profissional, é possível a reconstrução das bases epistemológicas, capazes de colaborar para o entendimento do professor de apreender a docência. (BOLZAN e ISAIA, 2010, p ). A construção da identidade profissional dos professores é formada por um contínuo que vai desde a fase de opção pela profissão, passando pela formação inicial, até os diferentes espaços institucionais e geracionais em que a profissão se desenrola, compreendendo o espaço/tempo em que cada produz sua maneira de ser professor. Outro fator que também influencia este processo é a relação estabelecida entre o docente o discente, assim discorre Bolzan e Isaia (2010), à medida que o professore é formador, ele também se forma. Isaia (2006) e Cunha (2005) chamam atenção sobre a importância das aulas dos cursos de graduação deixar de se constituir como espaço de transmissão de conhecimento mecânica e fragmentada, para se instaurar como um lugar que possibilite ao aluno compreender seu campo de atuação, que o torne capaz de aplicar conhecimentos, destrezas e saberes a situações novas e imprevisíveis, ao longo de sua carreira profissional. Nesta direção Bellei (2006) coloca que ensinar não significa apenas repassar um conhecimento, mas, antes, ensinar significa: ensinar a pensar, ou ensinar a aprender. No trabalho de Borba et al. (2004), as autoras descrevem sobre uma proposta de formação continuada específica para os docentes do ensino superior realizada pelo Programa

11 6161 de Formação Continuada dos Docentes da Univali. A proposta toma como referência quais são os fatores que dificultam o bom desempenho docente, já que, um percentual expressivo de docentes apresentava problemas quanto à utilização de estratégias diversificadas de ensino. Assim, a formação privilegiou o seguinte eixo temático: planejamento e estratégias de ensino, avaliação da aprendizagem, pesquisa-ação como investigação da prática docente, além de temáticas específicas, como educação inclusiva, leitura e produção de texto, a voz como instrumento de trabalho, educação a distância, entre outras. (...) Como se percebe, a Univali assumiu o compromisso institucional de criar espaços e modalidades específicos de discussão, reflexão e análise crítica da atividade docente, com o propósito de assegurar maior qualidade ao ensino de graduação. Trabalha-se continuamente na perspectiva de que a docência é uma nova profissão para aqueles que têm a academia como seu ambiente de trabalho, estimulando-se a prática do estudo sistemático das questões do ensinar, do avaliar, do planejar. (BORBA et al., 2004, p ). Nesta perspectiva, o trabalho educativo exige do professor muito mais do que o domínio do conhecimento técnico-científico, pois ele precisa assumir um posicionamento ético e político em relação à definição dos conhecimentos que serão assimilados pelos alunos e sobre as formas mais adequadas para atingir esse objetivo. Torna-se claro que a formação desse docente, não pode se limitar à discussão técnico-instrumental de seu trabalho. Por isso, Borba et al. (2004) apregoam que a formação continuada precisa articular de forma coerente e consistente os fundamentos filosóficos, psicológicos e sociológicos da educação e os conhecimentos do terreno da didática e do currículo visando caracterizar os principais conceitos que configuram a prática educativa. Por isso, os programas de formação continuada não podem desconsiderar as condições objetivas em que a docência universitária é exercida atualmente, um exemplo seria o sistema de créditos e o regime de horas/aula, que, além de provocarem a fragmentação e a dispersão da atividade docente, estimulam a superficialidade do trato com o conhecimento, o isolamento do professor, e conseqüentemente, seu escasso comprometimento com o projeto político pedagógico definido para o curso. As autoras ainda destacam que o espaço de formação continuada docente, deve oferecer e discutir possibilidades de ensino que levam o professor a compreender que mais importante que forçar a junção das partes é conduzir o aluno à compreensão da totalidade que se expressa e se manifesta na parte. É reconhecer que o processo de apropriação do

12 6162 conhecimento se dá em um movimento recíproco, e mutuamente esclarecedor, que transita do todo para as partes e das partes para o todo. Neste sentido, Bolzan e Isaia (2010), consideram que a universidade precisa ser entendida como lugar de formação no qual a organização pedagógica precisa ser articulada de maneira crítica e real, permitindo que o protagonismo pedagógico seja reconhecido como caminho para emancipação dos processos formativos e da aprendizagem docente e, conseqüentemente, da professoralidade. Portanto, a pedagogia universitária precisa ser compreendida como um espaço dialético, onde se pode analisar e compreender os processos de aprender e de ensinar as profissões, sobretudo, um espaço no qual a própria docência universitária em ação pode ser revisitada e constantemente reconstruída. Considerações Finais A partir dos limites expostos pelos autores que discutem o processo de formação do professor universitário, chega-se a compreensão de que o trabalho deste profissional é uma combinação de demandas nem sempre convergentes, pois estes são chamados a fazer pesquisas em suas áreas de conhecimento, a dar aulas nos cursos de graduação e de pósgraduação, orientar desde alunos de iniciação científica até alunos de pós-graduação, e, além das inúmeras tarefas realizadas enquanto docente, ainda é necessário atingir certo volume de produção científica dentro dos padrões estabelecidos pelas agências de fomento, entre outras atividades burocráticas. Sendo assim, é este profissional complexo que é preciso tomar como ponto de partida para se pensar em estratégias de construção de um novo tipo de atuação docente. Ao mesmo tempo em que o professor precisa pesquisar sobre a sua área de conhecimento, também é importante investigar quanto a sua prática pedagógica, uma vez que, as funções prioritárias da universidade são referentes à pesquisa, mas também, ao ensino. Deste modo, é essencial que as propostas de formação destes docentes consigam fazer com que o trabalho educativo não seja visto apenas como algo imediato e pragmático. Pois, como discorre Borba et al. (2004), se a formação docente, inicial ou continuada, se reduzir a um simples meio para a reprodução acrítica e a-histórica, a atividade educativa refletirá essa prática, formando de forma mecânica e alienada. Outra preocupação que cerca não apenas o ensino superior, mais todos os níveis de ensino, é a discussão sobre a didatização do saber

13 6163 científico em saber acadêmico, permitindo uma aprendizagem significativa por parte do aluno. Para tanto, corrobora-se, a emergência de uma reflexão teórica e crítica sobre a educação e o seu papel em uma sociedade dita do conhecimento, que tem cada vez mais praticado a redução das possibilidades do conhecimento ao domínio da experiência sensível e imediata. REFERÊNCIAS: ANSTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência na Educação Superior. In: Educação Superior em Debate: Docência na Educação Superior. Brasília: Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira v. 5, p , Disponível em: < u%20superior.pdf >. Acesso em: 13 mai BELLEI, Sérgio Luiz Prado. Universidade, Mercado e Crise do Pensamento. In: Dilvo Ristoff; Palmira Sevegnani. (Org.). Educação Superior em Debate: Universidade e compromisso social. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, v. 4, p , Disponível em: < %20INEP.pdf> Acesso em 09 jun BOLZAN, Doris Pires Vargas; ISAIA, Silvia Maria de Aguiar. Pedagogia Universitária e Aprendizagem Docente: relações e novos sentidos da professoralidade. In: Revista Diálogos Educacional, Curitiba, PR, v.10, n. 29, p , jan/abr BORBA, Amândia Maria de; FERRI, Cássia; HOSTINS, Regina Célia Linhares. Formação continuada de professores universitários: alguns enfrentamentos necessários. In: Revista Contrapontos, Itajaí, SC, v. 4, n. 2, p , maio/ago Disponível em: < Acesso em 02 mai BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro, Brasil CUNHA, Maria Isabel. Políticas Públicas e Docência na Universidade: Novas configurações e possíveis alternativas. In: CUNHA, Maria Isabel da (Org.). Formatos avaliativos e concepção de docência. Campinas, SP: Autores Associados, ISAIA, Silvia Maria de Aguiar. Desafios à Docência Superior: pressupostos a considerar. In: Dilvo Ristoff; Palmira Sevegnani. (Org.). Docência na Educação Superior. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, v. 5, p , 2006.

14 SETTON, Maria da Graça. A teoria do habitus em Pierre Bourdieu: uma leitura contemporânea. Revista Brasileira de Educação - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, São Paulo, SP, n. 20. mai/jun/jul/ago

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 Marta Luz Sisson de Castro PUCRS O Banco de Dados Produção do conhecimento na área de Administração da Educação: Periódicos Nacionais 1982-2000

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA GT-1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA RESUMO Maria de Lourdes Cirne Diniz Profa. Ms. PARFOR E-mail: lourdinhacdiniz@oi.com.br

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO

GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO Beatriz de Castro Rosa 1 O reconhecimento acadêmico de uma Instituição de Ensino Superior decorre, dentre outros fatores, do desenvolvimento

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão Objetivo do curso:

Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão Objetivo do curso: Com carga horária de 720 horas o curso Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão é desenvolvido em sistema modular, com 01 encontro por bimestre (total de encontros

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACIPLAC PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACIPLAC PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACIPLAC PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A FACIPLAC compreende a importância do desenvolvimento da Iniciação Científica em uma faculdade de ensino superior como alicerce na construção

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE Bruna de Souza Martins 96 Amanda Iark 97 Instituto

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*)

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Integrar o processo de ensino, pesquisa e extensão;

Integrar o processo de ensino, pesquisa e extensão; REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE AGRONOMIA DO IFES CAMPUS ITAPINA O Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família

Curso de Especialização em Saúde da Família MÓDULO: FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA COM EAD UNIDADE 03 DOCÊNCIA E TUTORIA NA EAD Prof. Msc Rômulo Martins 2.1 Introdução A Educação a Distância, por meio dos inúmeros recursos didáticos e tecnológicos,

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

A Prática Educativa na EAD

A Prática Educativa na EAD A Prática Educativa na EAD A Prática Educativa na EAD Experiências na tutoria em EAD Disciplina de Informática Educativa do curso de Pedagogia da Ufal nos pólos de Xingó, Viçosa e São José da Laje (2002-2004).

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO A universidade vivencia, em seu cotidiano, situações de alto grau de complexidade que descortinam possibilidades, mas também limitações para suas

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

Faculdades Integradas do Vale do Ivaí

Faculdades Integradas do Vale do Ivaí 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 Denominação Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1.2 Total de Vagas Anuais 80 vagas anuais 1.3 Regime Acadêmico de Oferta Seriado

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP 2014 PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP INTRODUÇÃO A Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), a Câmara Central de Graduação (CCG), o Núcleo de Educação à Distância

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012 COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012 IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: Ensino PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2012 ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE DOCUMENTO:

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu)

Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) O Curso de Especialização Docente em Educação Ambiental (Lato Sensu) é fruto de uma Dissertação desenvolvida no Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior.

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Josimar de Aparecido Vieira Nas últimas décadas, a educação superior brasileira teve um expressivo

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina

Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina PÓS Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina Discentes: Bruno Lima, Daniela Bulcão, Erick Farias, Isabela Araújo, Rosieane Mércia e Válber Teixeira Salvador, 04 de julho

Leia mais

Tutoria em EAD. CF(T) Biagiotti

Tutoria em EAD. CF(T) Biagiotti Tutoria em EAD CF(T) Biagiotti Introdução A presente apresentação pretende destacar a importância da ação do tutor na Educação a Distância abordando em especial as competências que lhe são necessárias.

Leia mais

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS Flávio Pereira DINIZ (FCS UFG / diniz.fp@gmail.com) 1 Dijaci David de OLIVEIRA (FCS UFG / dijaci@gmail.com) 2 Palavras-chave: extensão universitária;

Leia mais

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Câmpus de Bauru PLANO DE DISCIPLINA

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Câmpus de Bauru PLANO DE DISCIPLINA PLANO DE DISCIPLINA 1. UNIDADE: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação 2. PROGRAMA: Pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento 3. NÍVEL: Mestrado Profissional 4. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR GUIA DE ESTUDOS DA SALA AMBIENTE PROJETO VIVENCIAL 2014-2015 PARÁ-2014 Vamos

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS.

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. Prof. Dr. Isauro Beltrán Nuñez Prof. Dr. Betania Leite Ramalho INTRODUÇÃO A pesquisa que

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação DEMANDAS PARA POLÍTICAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ana Paula Peixoto Soares UFRJ Camila de Moraes Barbalho UFRJ Resumo Este trabalho tem por objetivo investigar

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais