ENADE COMENTADO 2008 BIOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENADE COMENTADO 2008 BIOLOGIA"

Transcrição

1

2 ENADE COMENTADO 2008 BIOLOGIA

3 Chanceler Dom Dadeus Grings Reitor Joaquim Clotet Vice-Reitor Evilázio Teixeira Conselho Editorial Ana Maria Lisboa de Mello Bettina Steren dos Santos Eduardo Campos Pellanda Elaine Turk Faria Érico João Hammes Gilberto Keller de Andrade Helenita Rosa Franco Ir. Armando Bortolini Jane Rita Caetano da Silveira Jorge Luis Nicolas Audy Presidente Jurandir Malerba Lauro Kopper Filho Luciano Klöckner Marília Costa Morosini Nuncia Maria S. de Constantino Renato Tetelbom Stein Ruth Maria Chittó Gauer EDIPUCRS Jerônimo Carlos Santos Braga Diretor Jorge Campos da Costa Editor-Chefe

4 Cláudia Leães Dornelles Fernanda Bordignon Nunes Laura Roberta Pinto Utz (Organizadores) ENADE COMENTADO 2008 BIOLOGIA Porto Alegre 2011

5 EDIPUCRS, 2011 CAPA Rodrigo Valls REVISÃO TEXTUAL Patrícia Aragão EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Gabriela Viale Pereira Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico. Questões retiradas da prova do ENADE 2008 da Biologia. EDIPUCRS Editora Universitária da PUCRS Av. Ipiranga, 6681 Prédio 33 Caixa Postal 1429 CEP Porto Alegre RS Brasil Fone/fax: (51) edipucrs@pucrs.br - Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) E56 ENADE comentado 2008 : biologia [recurso eletrônico] / organizadores Claúdia Leães Dornelles, Fernanda Bordignon Nunes, Laura Roberta Pinto Utz. Dados eletrônicos. Porto Alegre : EDIPUCRS, p. ISBN Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: < 1. Ensino Superior Brasil Avaliação. 2. Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. 3. Biologia Ensino Superior. I. Dornelles, Claúdia Leães. II. Nunes, Fernanda Bordignon. III. Utz, Laura Roberta Pinto. CDD Ficha Catalográfica elaborada pelo Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de , Lei dos direitos Autorais).

6 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 8 Carlos Alexandre S. Ferreira, Guendalina Turcato Oliveira, Eliane Romanato Santarém, Cláudia Leães Dornelles, Fernanda Bordignon Nunes e Laura Roberta Pinto Utz COMPONENTE ESPECÍFICO NÚCLEO COMUM QUESTÃO Tabajara Kruger Moreira QUESTÃO Júlio César Bicca-Marques QUESTÃO Nelson Ferreira Fontoura QUESTÃO Eduardo Eizirik QUESTÃO Léder Xavier QUESTÃO Nelson Ferreira Fontoura QUESTÃO Ana Cristina Aramburu QUESTÃO Tabajara Kruger Moreira QUESTÃO Cláudia Leães Dornelles QUESTÃO Cláudia Leães Dornelles QUESTÃO Luis Augusto Basso e Rosane Souza da Silva QUESTÃO Eduardo Eizirik QUESTÃO Maurício Bogo QUESTÃO Leandro Vieira Astarita e Eliane Romanato Santarem QUESTÃO Clarice Sampaio Alho QUESTÃO Sandro L. Bonatto

7 QUESTÃO Clarice Sampaio Alho QUESTÃO Eduardo Eizirik QUESTÃO Maria-Rotraut Conter QUESTÃO 30 - DISCURSIVA Eduardo Eizirik COMPONENTE ESPECÍFICO BACHARELADO QUESTÃO Gervásio Silva Carvalho e Júlio César Bicca-Marques QUESTÃO Júlio César Bicca-Marques QUESTÃO Leandro Vieira Astarita e Eliane Romanato Santarem QUESTÃO Guendalina Turcato Oliveira QUESTÃO Maurício Bogo QUESTÃO Moisés Evandro Bauer QUESTÃO Beatriz Menegotto QUESTÃO Carlos Alexandre S. Ferreira e Carlos Graef Teixeira QUESTÃO 39 DISCURSIVA Sandro L. Bonatto QUESTÃO 40 DISCURSIVA Monica Vianna COMPONENTE ESPECÍFICO LICENCIATURA QUESTÃO Guendalina Turcato Oliveira e Regina Maria Rabello Borges QUESTÃO Tabajara Kruger Moreira QUESTÃO Eva Regina Carrazoni Chagas QUESTÃO Eva Regina Carrazoni Chagas

8 QUESTÃO Rosane Souza da Silva QUESTÃO Walter Filgueira de Azevedo Junior QUESTÃO Regina Maria Rabello Borges QUESTÃO Regina Maria Rabello Borges QUESTÃO 49 DISCURSIVA Júlio César Bicca-Marques QUESTÃO Tabajara Kruger Moreira LISTA DE CONTRIBUINTES... 99

9 APRESENTAÇÃO O ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes que substituiu, desde 2004, o Exame Nacional de Cursos integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei , sendo, portanto, componente curricular obrigatório. Tal exame avalia o desempenho dos estudantes em relação ao conteúdo programático previsto nas diretrizes curriculares do seu curso de graduação, ao desenvolvimento de habilidades e de competências necessárias à formação profissional, além de conhecimentos gerais. Assim, esse instrumento tem um papel importante no aprimoramento da qualidade e no desenvolvimento de competências para as instituições de ensino superior no Brasil, funcionando também como uma ferramenta para o processo de construção do conhecimento para o aluno e futuro profissional. Nesse sentido, a Faculdade de Biociências convidou seu corpo docente a elaborar este documento que contempla as questões do componente específico da prova de Biologia do ENADE 2008, sendo estas acompanhadas dos comentários redigidos por seus professores. No curso de Ciências Biológicas da PUCRS há um esforço conjunto para que o currículo, em sua concepção ampla que envolve todas as atividades e oportunidades vividas em educação, contemple a variedade de experiências do saber, do ser, do fazer e do conviver. Dentro deste contexto nosso objetivo é que este material possa servir de apoio não apenas àqueles alunos que se preparam para concluir seu curso de graduação, mas a todos que buscam na sua prática diária recursos atualizados e de qualidade para o ensino e a aplicação das Ciências Biológicas. Agradecemos a todos que colaboraram na construção e na redação deste documento. Direção da FABIO e Comissão Organizadora do ENADE Comentado Carlos Alexandre S. Ferreira Guendalina Turcato Oliveira Eliane Romanato Santarém Cláudia Leães Dornelles Fernanda Bordignon Nunes Laura Roberta Pinto Utz 8 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

10 COMPONENTE ESPECÍFICO NÚCLEO COMUM

11 QUESTÃO 11 A Lei nº 6.684/1979 regulamenta as profissões de Biólogo e Biomédico e em seu capítulo estabelece o seguinte. Art. 1. O exercício da profissão de Biólogo é privativo dos portadores de diploma: I devidamente registrado, de bacharel ou licenciado em curso de História Natural, ou de Ciências Biológicas, em todas as suas especialidades, ou licenciado em Ciências, com habilitação em Biologia, expedido por instituição brasileira oficialmente reconhecida; II expedido por instituições estrangeiras de ensino superior, regularizado na forma da lei, cujos cursos forem considerados equivalentes aos mencionados no inciso I. Art. 2. Sem prejuízo do exercício das mesmas atividades por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislação específica, o Biólogo poderá: I formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem a preservação, saneamento e melhoria do meio ambiente, executando direta ou indiretamente as atividades resultantes desses trabalhos; II orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades e associações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade; III realizar perícias, emitir e assinar laudos técnicos e pareceres de acordo com o currículo efetivamente realizado. Antônio foi morar no exterior e, aproveitando uma oportunidade, matriculou-se em uma universidade estrangeira. Depois de 5 anos, voltou ao Brasil na condição de portador de diploma de licenciatura em História Natural emitido por essa universidade. Recebeu, então, oferta de trabalho em empresa que desenvolve projeto cujos objetivos são implantar infraestrutura de saneamento básico em área urbana, recuperar áreas degradadas e definir áreas adequadas para conservação e preservação da biodiversidade, e que conta com equipe multidisciplinar que inclui engenheiros agrônomos, engenheiros florestais e profissionais da saúde. Acerca da situação hipotética descrita, e com base no disposto na Lei n.o 6.684/1979, é correto afirmar que Antônio 10 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

12 (A) (B) deve validar o diploma que trouxe da universidade estrangeira, comprovando que os cursos que fez são equivalentes aos de universidades brasileiras, antes de atuar na empresa. não poderia atuar nas atividades da empresa, pois, por ser licenciado, deve restringir suas atividades como biólogo a ministrar aulas de ciências físicas e biológicas para alunos do ensino fundamental. (C) estaria impedido de elaborar projeto dirigido à criação de área de preservação da biodiversidade, pois a equipe da empresa conta com engenheiros florestais. (D) poderia atuar como consultor, mas estaria impedido de assumir cargos de direção da empresa, pois sua formação inicial foi História Natural. (E) poderia exercer, no projeto, atividades específicas de profissionais da saúde, como as de médico, desde que tivesse em seu currículo disciplinas próprias da Medicina. Autor: Tabajara Kruger Moreira Tipo de questão: escolha simples Conteúdo avaliado: Legislação Alternativa correta: A Comentário: Lei nº 6.684/1979 Regulamenta as profissões de Biólogo e Biomédico Art. 1º - Exercício da profissão de Biólogo é privativo dos portadores de diploma: I - Bacharel ou Licenciado por instituições brasileiras oficialmente reconhecidas. II- Diplomas expedidos por instituições estrangeiras devem que ser regularizados na forma de Lei (cursos equivalentes aos mencionados no inciso I). Tem que ser VALIDADO. Referências Bibliográficas LEI N º 6.684, de 3 de setembro de ENADE Comentado 2008: Biologia 11

13 QUESTÃO 12 Bioma é uma área do espaço geográfico, com dimensões de até mais de um milhão de quilômetros quadrados, que tem por característica a uniformidade de determinado macroclima definido, de determinada fitofisionomia ou formação vegetal, de determinada fauna e outros organismos vivos associados, e de outras condições ambientais, como altitude, solo, alagamentos, fogo e salinidade. Essas características lhe conferem estrutura e funcionalidade peculiares e ecologia própria. O bioma é um tipo de ambiente bem mais uniforme em suas características gerais, em seus processos ecológicos, enquanto o domínio é muito mais heterogêneo. Bioma e domínio não são, pois, sinônimos. COUTINHO, L. M. O conceito de bioma. In: Acta Botânica Brasilica, v. 20, 2006, p (com adaptações). Acerca dos temas tratados no texto acima, assinale a opção correta. (A) (B) Os manguezais constituem um tipo de domínio de floresta tropical pluvial, paludosa, composto por um mosaico de biomas. As savanas constituem um único bioma, no qual devem ser incluídas as áreas de vegetação xeromorfa, com estacionalidade climática marcante. (C) Aspectos abióticos são mais relevantes que as fisionomias em qualquer esforço de classificação de biomas. (D) A Amazônia Legal é definida por critérios biogeográficos que se aproximam mais do conceito de domínio que do de bioma. (E) A definição clara de termos como bioma e domínio é importante, pois tem implicações para a definição de políticas públicas de proteção à biodiversidade. Autor: Júlio César Bicca-Marques Tipo de questão: escolha simples Conteúdo avaliado: Ecologia Alternativa correta: E Comentário: Esta questão está baseada na diferença entre os conceitos de bioma e domínio. Embora a distinção realizada por Leopoldo Magno Coutinho entre estes conceitos esteja clara e teoricamente correta neste artigo de 2006, o trecho transcrito para a prova não é autoexplicativo para um estudante com pouca experiência na área de ecologia. Esta constatação é agravada pelo fato de o termo 12 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

14 domínio não ser mencionado na grande maioria dos livros de ecologia, os quais geralmente usam os termos bioma e ecossistema como substitutos para domínio e bioma, respectivamente. Consequentemente, embora algumas alternativas pudessem ser excluídas com base na informação contida no texto, a escolha da resposta certa exigia a percepção desta diferença de conceituação e o conhecimento da área de biologia da conservação. Por fim, vale salientar que a definição clara dos termos bioma e domínio (ou seus equivalentes, dependendo da fonte) é de suma importância para a proteção da biodiversidade devido às suas implicações para a definição de políticas públicas. Variações entre biomas (ou ecossistemas) no tipo e profundidade do solo, temperatura, umidade, altitude, vegetação, fauna, ocorrência de incêndios e alagamentos, entre outros fatores abióticos, resultam em diferenças na viabilidade dos mesmos para diferentes tipos de exploração econômica. Da mesma forma, qualquer política pública de conservação ambiental que vise proteger a maior parcela possível de elementos da biodiversidade de ecossistemas (ou processos ecológicos) e espécies de um país deve realizar uma análise de lacunas para identificar os biomas (ecossistemas ou ecorregiões) que carecem de proteção legal (SILVA & DINOUTTI, 2001) para enfocar os esforços de criação de novas unidades de conservação. Referências Bibliográficas COUTINHO, L. M. O conceito de bioma. Acta Botânica Brasilica, 20: SILVA, J. M. C. & DINOUTTI, A. Análise da representatividade das unidades de conservação federais de uso indireto na Floresta Atlântica e Campos Sulinos ENADE Comentado 2008: Biologia 13

15 QUESTÃO 13 Comunidades naturais são o resultado da ação de processos adaptativos, históricos e estocásticos sobre o conjunto de organismos que ocupa determinada área física ou ambiente. A própria atividade humana, em certas circunstâncias, pode ser considerada uma das forças que moldam a estrutura e organização das comunidades. Além disso, o entendimento da dinâmica natural é fundamental para que se possa compreender a amplitude e os efeitos da ação humana sobre os organismos e o meio ambiente. Apesar de se terem estabelecido em ambientes muito distintos, a comunidade vegetal natural, em uma montanha, e a comunidade de organismos marinhos, em um costão rochoso, na zona entre marés, têm diversas características em comum, pois ambas se distribuem ao longo de gradientes ecológicos determinados por fatores físicos do ambiente. Considerando-se a base da montanha e o nível das menores marés baixas como os extremos inferiores dos gradientes, que características são essas e a que gradientes correspondem? (A) Maior riqueza e diversidade de espécies no extremo inferior do gradiente e rarefação de espécies no extremo superior, onde se concentram aquelas menos especializadas e com maior amplitude de tolerância a fatores físicos do ambiente. Na montanha, o gradiente inclui fatores como taxa de fotossíntese, altitude e declividade; no costão rochoso, os fatores são umidade, impacto de ondas e inclinação. (B) Maior riqueza e diversidade de espécies no extremo superior do gradiente e rarefação de espécies no extremo inferior, onde se concentram aquelas menos especializadas ou com menor amplitude de tolerância a fatores físicos do ambiente. Na montanha, o gradiente inclui fatores como declividade e umidade; no costão rochoso, os fatores são umidade, densidade populacional e salinidade. (C) Maior riqueza e diversidade de espécies no extremo inferior do gradiente e rarefação de espécies no extremo superior, onde se concentram aquelas mais especializadas ou com maior amplitude de tolerância a fatores físicos do ambiente. Na montanha, o gradiente inclui fatores como temperatura e nutrientes no solo; no costão rochoso, os fatores são umidade, temperatura e salinidade. (D) Maior riqueza e diversidade de espécies no extremo inferior do gradiente e rarefação de espécies no extremo superior, onde se concentram aquelas menos especializadas e com menor amplitude de tolerância a fatores físicos do ambiente. Na montanha, o gradiente inclui fatores como quantidade de oxigênio, altitude e declividade; no costão rochoso, os fatores são umidade, inclinação e salinidade. (E) Maior riqueza e diversidade de espécies no extremo superior do gradiente e rarefação de espécies no extremo inferior, onde se concentram aquelas mais especializadas ou com maior amplitude de tolerância a fatores físicos do ambiente. Na montanha, o gradiente inclui fatores como altitude, declividade e umidade; no costão rochoso, os fatores são umidade, inclinação e densidade populacional. 14 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

16 Autor: Nelson Ferreira Fontoura Tipo de questão: escolha simples Conteúdo avaliado: Ecologia de Comunidades Alternativa correta: C Comentário: O padrão de distribuição de uma espécie é fruto de: (1) sua origem geográfica e dos padrões históricos de dispersão; (2) dos processos de interação com outras espécies, como competidores, predadores, presas, hospedeiros e parasitas; (3) da competência fisiológica para lidar com as adversidades e limitações de fatores abióticos, como temperatura, umidade, ph, concentração de oxigênio ou nutrientes na água ou solo. Na zona de marés, as regiões de mesolitoral inferior passam mais tempo submersas, o que confere menor probabilidade de desidratação, concentração salina mais estável, maior oportunidade de alimentação para filtradores e menor estresse térmico decorrente de exposição excessiva ao Sol. Por outro lado, nestas zonas mais amenas existe intensa competição por espaço, com organismos crescendo uns sobre os outros. Neste caso, organismos de rápido crescimento ou com mecanismos alelopáticos (liberação de substâncias que limitam o crescimento de organismos circundantes) apresentarão vantagem competitiva e maior dominância numérica. Por outro lado, o trecho menos exposto de um costão rochoso, o mesolitoral superior, apresenta grandes variações relativas a fatores abióticos, com temperaturas que podem variar em dezenas de graus no mesmo dia em função da exposição ao Sol, ou salinidades que podem ir de zero em um momento de chuva a 35 quando sob influência direta de ondas do mar. Ao mesmo tempo, organismos filtradores irão dispor de raros eventos com oportunidade para alimentação. Assim, organismos adaptados a estas condições precisam apresentar, necessariamente, grande competência fisiológica para lidar com estas variações ambientais. Por outro lado, são organismos econômicos em termos de consumo energético, alimentando-se pouco e crescendo lentamente. São poucas as espécies que apresentam especializações para sobreviver em situação de tamanho estresse, e as regiões de mesolitoral superior apresentam reduzida diversidade biológica em comparação com o mesolitoral inferior. ENADE Comentado 2008: Biologia 15

17 Um padrão similar pode ser identificado em montanhas. Nas partes mais baixas identificam-se, normalmente, maior precipitação e maiores temperaturas, fornecendo condições ambientais favoráveis a um maior número de espécies. A competição por espaço e por luz faz com que os vegetais cresçam uns sobre os outros, favorecendo espécies de maior porte e/ou de crescimento mais rápido. Por outro lado, em altitudes elevadas, a menor disponibilidade de água e a perda contínua de nutrientes por lixiviação não favorecem o rápido crescimento. Para crescer é necessário capturar CO2 da atmosfera através de estômatos abertos. Entretanto, ao abrirem-se os estômatos também se perde água. Ao mesmo tempo, para cada molécula de glicose sintetizada, seis moléculas de água são fixadas, ou seja, crescer exige água em abundância. Assim, espécies de altitude são econômicas no uso da água ao mesmo tempo em que apresentam taxas de crescimento mais baixas, exigindo também menor disponibilidade de nutrientes. São tolerantes a situações mais extremas, mas não são boas competidoras por espaço ou luz. Neste sentido, montanhas e costões rochosos são similares, apresentando maior diversidade biológica nas porções inferiores, e menor diversidade nas regiões mais altas, onde as espécies são especialmente tolerantes a condições de estresse. Está correta a alternativa C. Bibliografia sugerida BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4 ed. São Paulo: Artmed DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7 ed. São Paulo: Artmed ODUM, E. P.; BARRET, G.W. Fundamentos de Ecologia. 5 ed. São Paulo: Thomson, RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

18 QUESTÃO 14 Com o aumento da visitação no Parque Nacional Yosemite, na Califórnia, a progressiva redução da população de cougars (Puma concolor, a nossa onçaparda), predadores do topo da cadeia trófica local, resultou em um aumento explosivo da população do cervo (Odocoileus hemionus) por volta de Um estudo retrospectivo recentemente realizado sobre o recrutamento populacional (isto é, o crescimento de plântulas até árvores) de carvalhos negros, cujos indivíduos mais jovens são um dos principais itens da dieta dos cervos na região, inventariou todas as plantas dessa espécie em manchas maiores que 0,5 ha e acessíveis aos cervos. De modo similar, também foram inventariadas todas as plantas de carvalho negro que ocorriam em manchas de tamanho semelhante em áreas do parque inacessíveis aos cervos. Os resultados obtidos estão apresentados na figura abaixo. Com base nos estudos mencionados, é correto afirmar que (A) (B) houve, nas manchas inacessíveis aos cervos, redução do recrutamento, enquanto, nas áreas acessíveis, observou-se a estabilização do recrutamento na população de carvalhos a partir de os resultados apoiam a predição teórica de que uma redução da predação por grandes carnívoros pode causar o aumento populacional de grandes herbívoros e a redução das populações de plantas palatáveis. (C) a reintrodução dos predadores ou o controle da população de cervos anulariam pressões evolutivas sobre as populações de carvalho que poderiam tornar suas folhas impalatáveis para os cervos. (D) Tanto as populações de carvalhos acessíveis aos cervos como as inacessíveis vivem, na atualidade, um declínio populacional no Parque Nacional Yosemite. (E) a ausência de predadores do topo de uma cadeia trófica tem efeito inexpressivo sobre a sua base, devido ao efeito de magnificação observado em cadeias alimentares. ENADE Comentado 2008: Biologia 17

19 Autor: Eduardo Eizirik Tipo de questão: escolha simples Conteúdos avaliados: Ecologia e Conservação Alternativa correta: B Comentário: A questão é bastante interessante e aborda um problema importante do ponto de vista da conservação da biodiversidade. Os impactos antropogênicos sobre os ecossistemas do planeta são extensos e altamente complexos, manifestando-se de diversos modos, muitas vezes imprevisíveis. A redução do tamanho populacional de uma espécie muitas vezes repercute de forma dramática na demografia de outros organismos, que se relacionam com a primeira através de processos como predação, competição, parasitismo, entre outras. Neste caso, há realmente uma predição teórica de que o declínio populacional de grandes predadores (ou predadores em geral) afetará a abundância de suas espécies-presa, as quais tenderão a sofrer uma expansão demográfica, por sua vez afetando em sequência a abundância de outros organismos em cadeias tróficas bem estabelecidas. O estudo reportado na questão realmente corrobora esta predição, pois o declínio dos predadores induziu um aumento na abundância dos cervos (o que está descrito no próprio enunciado), e a abundância de cervos induziu uma redução na população de plantas consumidas por estes herbívoros. O conceito implicado nesta questão é o de espécie-chave, aquela cujo papel ecológico é importante a ponto de seu declínio acarretar transformações relevantes em outros pontos da teia de interações ali presente. Este conceito é frequentemente aplicado a grandes predadores, como neste caso. Portanto, a alternativa B é correta. Além disso, a estrutura etária da população de carvalhos foi completamente alterada, o que pode trazer outras consequências à sua demografia, mas este aspecto não foi abordado na alternativa correta. As demais alternativas estão incorretas, pelas seguintes razões: (A) Ambas as asserções estão incorretas, tendo em vista o padrão evidenciado no gráfico. (C) As pressões evolutivas não seriam anuladas, apenas alteradas, e não há como prever se e quando ocorreria a evolução de impalatabilidade, já que este fenótipo 18 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

20 dependeria da combinação de novas mutações com pressões seletivas suficientes para tal. Na verdade, o atual consumo acentuado por parte dos cervos é uma pressão seletiva muito mais intensa do que ocorreria no cenário aventado por esta alternativa, já que ocorreria uma redução no consumo e, portanto, um relaxamento desta pressão. Assim sendo, o cenário teria menor probabilidade de induzir a evolução de impalatabilidade do que o cenário atual. (D) Os gráficos não evidenciam declínio nas áreas inacessíveis, apenas nas áreas acessíveis (avaliadas em relação às áreas inacessíveis, utilizadas como controle). (E) Os gráficos demonstram justamente o contrário, já que ocorre uma mudança substancial na demografia dos carvalhos, a qual é atribuída ao aumento populacional dos cervos, que por sua vez deriva do declínio do predador. Bibliografia sugerida BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4 ed. São Paulo: Artmed, ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5 ed. São Paulo: Thomson, PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Midiograf, ENADE Comentado 2008: Biologia 19

21 QUESTÃO 15 Com base na figura ao lado, que expressa o custo energético do deslocamento de animais adultos, julgue os seguintes itens. I Independentemente do modo de locomoção, corpos maiores resultam em menor custo energético relativo ao deslocamento. II A natação é o modo mais econômico de deslocamento por unidade de massa animal transportada. III O custo de correr pode ser maior que o de voar, dependendo do tamanho do corpo do animal considerado. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Autor: Léder Xavier Tipo de questão: múltipla escolha Conteúdo avaliado: Fisiologia Comparada Alternativa correta: E Comentário: Trata-se de uma questão que tem como objetivo principal verificar o grau de compreensão dos alunos em relação a um gráfico em que são apresentadas as relações entre custo de deslocamento (J/Kg/m) X massa corpórea (g), comparandose três modalidades de deslocamento em animais adultos: voo, corrida e natação. Não há necessidade de nenhum conhecimento prévio sobre o tema, fisiologia comparada, para o correto entendimento da questão e escolha da resposta adequada. Todas as informações necessárias constam no texto e no gráfico. 20 Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

22 QUESTÃO 16 A figura ao lado apresenta o crescimento de uma população de acordo com a equação logística de Pearl-Verhulst. O resultado é tipicamente uma curva de formato sigmoidal, na qual N representa o número de indivíduos da população e K, a capacidade de suporte do ambiente. Qual das opções a seguir apresenta uma interpretação correta do significado dos parâmetros N e K no modelo? (A) (B) Se K for menor que N, o termo (K N/K) terá valor positivo, e poderá haver superpopulação. Quando K = N, a taxa de crescimento Instantâneo da população é zero, e a população se estabiliza. (C) Se K permanece maior do que N, então a população para de crescer e corre o risco de extinção. (D) K representa algum recurso natural, como, por exemplo, disponibilidade de alimento, caso em que é expresso em unidades do tipo Kg/m 2. (E) O termo (K N/K) representa o efeito da densidade sobre o crescimento da própria população, quando a área ocupada estiver aumentando. Autor: Nelson Ferreira Fontoura Tipo de questão: escolha simples Conteúdo avaliado: Ecologia de Comunidades Alternativa correta: B Comentário: A razão dn/dt deve ser interpretada como a diferença de tamanho populacional (dn) entre dois momentos distintos (dt). Assim, dn/dt representa a taxa de variação do tamanho populacional ao longo do tempo. No limite em que a diferença de tempo entre dois momentos for muito pequena, a função resultante apresenta um comportamento em forma de "s", ou sigmoidal. Neste sentido, na expressão r.n.[(k-n)/k], r representa a taxa potencial máxima de crescimento populacional, N é o tamanho populacional em determinado momento, e K é a ENADE Comentado 2008: Biologia 21

23 Capacidade de Suporte, um atributo do ambiente relacionado à densidade populacional máxima suportada de forma estável. A Capacidade de Suporte decorre de um processo de interação de uma determinada espécie com suas exigências em relação a padrões de consumo e uso de recursos, e o ecossistema que a abriga. Ainda, a Capacidade de Suporte não é absolutamente estável, podendo sofrer alterações temporais em função de mudanças climáticas ou do próprio uso de recursos pelas espécies presentes. Neste sentido, qualquer recurso limitante para uma espécie, que defina o valor limite da Capacidade de Suporte, normalmente é compartilhado por várias outras espécies, em interações biológicas de competição. Na equação apresentada, a razão (K-N)/K funciona como um elemento de atenuação. Quando o tamanho populacional (N) for muito pequeno, próximo de zero, a razão (K-N)/K se aproxima de um, e a população crescerá em máximo potencial, expresso através da taxa r. Por outro lado, quando o tamanho populacional (N) se aproxima da capacidade de Suporte (K), a razão (K-N)/K se aproxima de zero, e a população para de crescer. Ainda, nas chamadas populações r estrategistas, o tamanho populacional N poderá eventualmente ultrapassar a Capacidade de Suporte K. Neste caso, a expressão (K-N)/K assume um valor negativo, e a população irá decrescer para a próxima geração. Com relação às alternativas, nas opções A e E, há erro no modo de apresentação da equação. O correto seria (K-N)/K ao invés de (K-N/K). Na opção C, enquanto K permanecer maior do que N, a população continuará crescendo. A opção D está parcialmente correta, quando define o significado de K, mas é omissa em informar o significado de N. A melhor alternativa é a opção B. Bibliografia sugerida BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4 ed. São Paulo: Artmed, DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7 ed. São Paulo: Artmed, ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5 ed. São Paulo: Thomson, RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, Cláudia Dornelles, Fernanda Nunes, Laura Utz (Orgs.)

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico

Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico Texto Base: Aula 25 Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico Autor: Ana Lúcia Brandimarte Ecologia: significado e escopo As aulas finais de Biologia Geral serão dedicadas ao estudo da Ecologia,

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Deliberação CONSEMA Normativa 2, de 9-11-2011

Deliberação CONSEMA Normativa 2, de 9-11-2011 Deliberação CONSEMA Normativa 2, de 9-11-2011 289ª Reunião Ordinária do Plenário do CONSEMA Dispõe sobre a elaboração e a atualização de lista de espécies exóticas com potencial de bioinvasão no Estado

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da

Leia mais

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 1. Quais são os tipos de instituições de ensino superior? De acordo com sua organização acadêmica, as instituições de ensino

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação?

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Como escolher uma AÇÃO EFETIVA para a conservação da biodiversidade?

Leia mais

Recursos Genéticos brasileiros. Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa

Recursos Genéticos brasileiros. Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa Recursos Genéticos brasileiros Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa Acesso aos recursos genéticos (antes da CDB ECO - RIO 1992) recursos

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Art. 1º Os Cursos ofertados pela Diretoria de Educação Continuada da Universidade Nove de Julho UNINOVE regem-se pela legislação vigente, pelo

Leia mais

BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOLOGIA NO ENEM: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, em sua versão 2012, apresentará uma redação e 180 questões objetivas, divididas nas quatro áreas do conhecimento: - Ciências

Leia mais

Padrão de respostas às questões discursivas

Padrão de respostas às questões discursivas Padrão de respostas às questões discursivas A seguir encontram-se as questões das provas discursivas da 2ª ETAPA do Vestibular UFF 2011, acompanhadas das respostas esperadas pelas bancas. GABARITO BIOLOGIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Equipe de Biologia. Biologia

Equipe de Biologia. Biologia Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 5B Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Ácidos nucléicos Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores

Leia mais

O processo fisiológico que está representado no gráfico é

O processo fisiológico que está representado no gráfico é Questão 01) Analise o gráfico a seguir. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2014. O processo fisiológico que está representado no gráfico é a) o efeito do aumento

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008: Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica,

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

DISCIPLINA: Ciências Naturais CÓDIGO DA PROVA: 02

DISCIPLINA: Ciências Naturais CÓDIGO DA PROVA: 02 DISCIPLINA: Ciências Naturais CÓDIGO DA PROVA: 02 CICLO: 2º Ciclo ANO DE ESCOLARIDADE: 6º 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de exame de equivalência à frequência

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 1-Alguns historiadores da Ciência atribuem ao filósofo pré-socrático Empédocles a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo essa teoria, a constituição de tudo

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== PROFESSOR: Leonardo Mariscal BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== Ácidos Nucleicos 01- Os

Leia mais

Replicação Quais as funções do DNA?

Replicação Quais as funções do DNA? Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE São Paulo, 06 de março de 2.012 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Contexto Convenção sobre Diversidade

Leia mais

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Considerada uma das mais avançadas do mundo. Sua estrutura começou a ser composta em 1981, a partir da Lei 6.938. Da Política Nacional

Leia mais

OF. FÓRUM nº 024/2015. Brasília, 27 de outubro de 2015.

OF. FÓRUM nº 024/2015. Brasília, 27 de outubro de 2015. OF. FÓRUM nº 024/2015 Brasília, 27 de outubro de 2015. Ao Senhor Erasto Fortes Mendonça Presidente da Câmara de Educação Superior Conselho Nacional de Educação Brasília/DF Senhor Presidente, O Fórum das

Leia mais

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções:

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções: Comentário Prova Auditor Fiscal SEFAZ-RJ 2011 Parte 1 Olá meus amigos! Irei, a partir deste toque, comentar as questões de Auditoria constantes da prova mais recente para Auditor Fiscal (Secretaria de

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G Ensino Fundamental Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos dos continentes H7 2 Origem dos seres vivos na Terra H17 3 Relações ecológicas

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 1, DE 8 DE JULHO DE 2002 (*)

RESOLUÇÃO N o 1, DE 8 DE JULHO DE 2002 (*) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO GENÉTICO RESOLUÇÃO N o 1, DE 8 DE JULHO DE 2002 (*) Estabelece procedimentos para a remessa, temporária ou definitiva, de amostra de componente

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA Como pode cair no enem (ENEM) Várias estratégias estão sendo consideradas para a recuperação da diversidade biológica de um ambiente degradado, dentre elas, a criação

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Princípios moleculares dos processos fisiológicos

Princípios moleculares dos processos fisiológicos 2012-04-30 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIÊNCIAS DEI-BIOLOGIA ---------------------------------------------- Aula 5: Princípios moleculares dos processos fisiológicos (Fisiologia Vegetal, Ano

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos

Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos Bibliografia: Ministério do Meio Ambiente. Espécies ameaçadas de extinção: recomendações

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 1. Função no Projeto Consultoria especializada para propor e subsidiar junto ao GT Temático - Juventude e Meio Ambiente, - Grupo de Trabalho

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Lição 3. Instrução Programada

Lição 3. Instrução Programada Lição 3 É IMPORTANTE A ATENTA LEITURA DAS INSTRUÇÕES FORNECIDAS NAS LIÇÕES 1 e 2. NOSSO CURSO NÃO SE TRATA DE UM CURSO POR COR RESPONDENCIA; NÃO NOS DEVERÃO SER MAN- DADAS FOLHAS COM AS QUESTÕES PARA SEREM

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2006 www.planetabio.com 1-No processo evolutivo, centenas de espécies podem ser criadas em um tempo relativamente curto. Esse fenômeno é conhecido como radiação adaptativa. No grupo dos répteis, ocorreu uma grande radiação adaptativa

Leia mais

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna).

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna). Ancestralidade Materna A atual população dos países latino-americanos foi gerada por um complexo processo de mistura genética entre ameríndios, europeus e africanos. As porcentagens relativas destas três

Leia mais

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA

A A A A A A A A A A A A A A A BIOLOGIA BIOLOGI 1 Nos últimos 10.000 anos, o nível de evaporação da água do Mar Morto tem sido maior que o de reposição. Dessa forma, a concentração de sais tem aumentado, já que o sal não evapora. principal fonte

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa

PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa ESCREVA AQUI SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NOME: PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa CADERNO DE PROVAS DISCURSIVAS PROVA DE BIOLOGIA ANTES DE INICIAR A PROVA, LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Só abra

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Regulamento dos Colégios de Especialidades e Especializações da OET

Regulamento dos Colégios de Especialidades e Especializações da OET Conselho da Profissão Regulamento dos Colégios de Especialidades e Especializações da OET Preâmbulo A Lei 157/2015, de 17 de setembro, altera a republica o estatuto da Ordem dos Engenheiros Técnicos (adiante

Leia mais

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) 1- Uma das etapas do ciclo de vida é o processo da reprodução. O comportamento reprodutivo varia muito entre os seres vivos e é por meio dele que uma espécie de ser vivo

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho?

Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? Comer o milho ou a galinha que comeu o milho? A UU L AL A Na Aula 29 usamos como exemplo o galinheiro de um fazendeiro. Para alimentar as galinhas, o fazendeiro planta ou compra milho. As galinhas, aproveitando

Leia mais

1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, modelos e teorias; 3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias;

1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, modelos e teorias; 3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias; INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA BIOLOGIA Março de 2015 Prova 302 2015 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009)

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) Nome do Candidato Classificação Leia as seguintes informações com atenção. 1. O exame é constituído

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 João Artur Silva 2 Márcio Ribeiro² Wilson Junior Weschenfelder² BIODIVERSIDADE Modelos de Diversidade A diversidade biológica varia fortemente

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

Secretaria do Meio Ambiente

Secretaria do Meio Ambiente Secretaria do Meio Ambiente PORTARIA SEMA n 79 de 31 de outubro de 2013. Reconhece a Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio Grande do Sul e demais classificações, estabelece normas de controle

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais