CCISP PROCESSO DE BOLONHA. Implementação do processo de Bolonha ao nível nacional, por área de conhecimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CCISP PROCESSO DE BOLONHA. Implementação do processo de Bolonha ao nível nacional, por área de conhecimento"

Transcrição

1 CCISP PROCESSO DE BOLONHA Implementação do processo de Bolonha ao nível nacional, por área de conhecimento Área Científica de Formação de Professores Parecer Grupo de Trabalho Albertina Palma Instituto Politécnico de Setúbal Ana Paula Cardoso Instituto Politécnico de Viseu António Manique Presidente da ARIPESE José Manuel Silva Instituto Politécnico de Leiria Maria de Lurdes Serrazina Instituto Politécnico de Lisboa Maria Luísa Veiga Instituto Politécnico de Coimbra 1

2 GRUPO DE TRABALHO DO CCISP (FORMAÇÃO DE PROFESSORES) PROCESSO DE BOLONHA Albertina Palma Professora Adjunta da ESE do Instituto Politécnico de Setúbal Ana Paula Cardoso Professora Coordenadora da ESE do Instituto Politécnico de Viseu António Manique Professor Coordenador da ESE do Instituto Politécnico de Santarém (Presidente da ARIPESE) José Manuel Silva Professor Adjunto da ESE do Instituto Politécnico de Leiria Maria de Lurdes Serrazina Professora Coordenadora da ESE do Instituto Politécnico de Lisboa Maria Luísa Veiga Professora Coordenadora da ESE do Instituto Politécnico de Coimbra 1. Introdução O grupo de trabalho nomeado pelo CCISP para a área de formação de professores reflectiu sobre a metodologia a seguir para dar resposta à solicitação de elaborar o perfil de competências e de conhecimentos referentes à profissão de educador/professor, tendo concluído que os documentos (Deliberação nº 1488/2000 de 15 de Dezembro; Decreto-lei nº 240/2001 de 30 de Agosto), elaborados no âmbito do ex-inafop, deviam ser tomados como referência. O processo de produção dos citados documentos, conduzido por um grupo de especialistas de reconhecido mérito, incluiu a auscultação dos diferentes parceiros envolvidos na formação de educadores/professores, a realização de amplos debates e a elaboração de pareceres por diferentes instituições. Para além destes contributos nacionais, o referido grupo considerou, ainda, os referenciais europeus em matéria de formação de educadores/professores. A presente proposta refere-se à formação de Educadores de Infância, Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico numa área disciplinar. Considera-se importante salientar que ao longo do documento o termo aluno deverá integrar as crianças a partir do seu nascimento. De igual forma, o termo escola deverá integrar todos os estabelecimentos educativos em que os educadores/professores intervêm no quadro da sua profissão. 2. A Natureza da Educação Básica A educação básica constitui um desafio a que todos os países desenvolvidos dão hoje a maior atenção, dado que representa o começo do processo de educação e de formação ao longo da vida, imprescindível para responder aos novos e variados desafios das sociedades contemporâneas. A definição do que seja básico não é isento de polémica; será básico em função de quê e para quem? Pires et al. (1989) escrevem a este respeito: Básico quererá dizer aquilo que constitui a base de outros estudos, ou de preparação essencial para a vida activa, o fundamento necessário sobre o qual 2

3 outras aquisições se poderão fazer. (...) O conceito de básico não é um dado aprioristicamente estabelecido, um atributo independente. Pelo contrário, é convencional e estabelecido segundo critérios variáveis. Não é estático mas dinâmico; não é fixo, mas evolutivo no tempo; não é absoluto mas contínuo, uma relatividade que o torna variável com o quadro referente (p. 15). A expressão ensino básico designa a parte do sistema e o tempo de escolaridade destinados a promover e alcançar aquilo que foi definido como educação escolar básica, ou seja, as aprendizagens fundamentais para conseguir aquilo que o nosso tempo considera como essencial e necessário a todos. Neste contexto é de salientar que a educação préescolar é entendida como a primeira etapa da educação básica cuja Lei-Quadro (D.R. de 10 de Fevereiro de Lei 5/95) prevê e reconhece a sua inclusão no ensino básico. Importa no entanto considerar, com base na investigação produzida nos últimos anos sobre a identidade da educação de infância, as características das crianças pequenas e os contextos de trabalho (Moss, 2000; Zabalza, 1998; Formosinho, 1998), outros conceitos e perspectivas, nomeadamente aqueles que referem a educação de infância enquanto um tempo de desenvolvimento e aprendizagem numa multiplicidade de contextos e serviços formais e não formais que acolhem crianças a partir do seu nascimento e as suas famílias integradas nas comunidades, numa perspectiva de educare (preconizada por Caldwell, 1995). Tendo em conta as crescentes exigências de aprendizagem das sociedades actuais, tem-se vindo a assistir a um aumento do tempo de obrigatoriedade de frequência escolar, sendo por isso compreensível que o 1º ciclo do ensino básico se alargue e venha a englobar também o 2º ciclo do ensino básico, formando com ele um todo coerente e articulado. 3. A Necessidade de Coerência e Articulação do Ensino Básico A articulação entre os diversos ciclos de ensino deve obedecer a uma sequencialidade progressiva, cabendo a cada ciclo a função de complementar, aprofundar e alargar o ciclo anterior na perspectiva da unidade global do ensino básico. Entre o 1º e o 2º ciclos do ensino básico esta articulação deve fazer-se ainda de uma forma mais estreita na promoção de uma equilibrada harmonia nos planos horizontal e vertical da organização do currículo escolar, por razões de ordem diversa: pela proximidade em termos etários e ao nível das características psicológicas destes alunos (o estádio das operações formais inicia-se por volta dos 13 anos); pelo carácter interdisciplinar dos saberes leccionados em ambos os ciclos (1º e 2º ciclos); pela necessidade de diversificação de respostas educativas e de flexibilização curricular ao longo da escolaridade básica com vista a uma melhor adaptação às características socioculturais da população que a ela acede. 4. O Perfil do Educador/Professor do Ensino Básico O papel dos educadores/professores é, hoje, mais complexo e mais difícil do que no passado. O educador/professor deverá responder aos anseios dos pais no que concerne à eficácia do ensino, à necessidade social de assegurar um acesso mais largo à educação, às 3

4 exigências de uma participação democrática no seio dos estabelecimentos escolares (OCDE, 1987). Face aos desafios que hoje se colocam aos educadores/professores, estes são solicitados a desempenhar tarefas que reclamam uma formação global que contemple: uma vertente científica, de actualização ao nível dos conteúdos disciplinares educativos; uma vertente pedagógica, de aperfeiçoamento de competências no domínio das didácticas inerentes aos diversos processos e metodologias de ensino-aprendizagem; uma vertente de formação pessoal, de desenvolvimento e alteração de atitudes e cognições, nomeadamente no que diz respeito a aspectos relacionais da interacção educativa; e uma vertente investigativa e de inovação, tomando como campo privilegiado de análise as situações pedagógicas vivenciadas pelo educador/professor. Assim, o educador/professor do ensino básico deverá possuir qualificações e competências necessárias para o desempenho profissional docente e para a aprendizagem ao longo da vida, com base num projecto de formação que contemple: uma dimensão profissional, social e ética da actividade docente; uma dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem num quadro de uma relação pedagógica de qualidade, integrando, com critérios de rigor científico e metodológico, conhecimentos das áreas que o fundamentam; uma dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade; uma dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida, incorporando a sua formação como elemento constitutivo da prática profissional mediante a análise problematizada da sua prática pedagógica e a reflexão fundamentada sobre a construção da profissão, em cooperação com outros profissionais; uma dimensão de investigação e de agente de inovação pedagógica, tendo em conta o papel reflexivo e criador no processo educativo que os educadores/professores são chamados a exercer de forma colaborativa. 4

5 5. Perfis e Competências Profissionais Tabela 1: Perfis profissionais em EDUCAÇÃO Perfis profissionais em EDUCAÇÃO Ramos: Educador de infância Professor do 1º ciclo do ensino básico Professor do 2º ciclo do ensino básico em (áreas definidas no quadro das habilitações para a docência) Perfil Subsistema predominante Descritores dos principais actos (diferenciadores) Licenciado em Educação (Formação inicial a nível de licenciatura) Educador de infância Professor do 1º ciclo do ensino básico Professor do 2º ciclo do ensino básico em (áreas definidas no quadro das habilitações para a docência) (Formação pós-graduada a nível de mestrado) Formação especializada pós mestrado - CECA Politécnico/Universitário Politécnico/Universitário Politécnico/Universitário Não há actos profissionais diferenciadores. Este é um grau de mobilidade, sem carácter profissionalizante, constituindo o requisito de acesso ao 2º ciclo de formação, que qualifica para a profissão docente. Concebe, realiza e avalia actividades de desenvolvimento e de ensino-aprendizagem no âmbito de um currículo, integrando as diferentes dimensões da escola como instituição educativa, e no contexto político, social, económico e cultural em que esta se insere, recorrendo para isso à reflexão colaborativa sobre a prática e à investigação disponível. Coordena áreas, actividades e projectos (curriculares, pedagógicos e/ou de investigação) nos diversos domínios de actuação do educador/professor: sala, escola, comunidade. Desempenha cargos, funções ou actividades educativas especializadas no âmbito do sistema educativo. 5

6 Tabela II: Competências gerais dos graduados de Primeiro Ciclo Área - Educação Competências gerais dos graduados de Primeiro Ciclo Área Educação Ramos: Educador de Infância Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico Professor do 2º Ciclo do Ensino Básico em Sub-sistema universitário / politécnico O graduado de primeiro ciclo, licenciado em educação, no âmbito das Dimensões I, II, III e IV: I Dimensão profissional, social e ética Assume a dimensão cívica e formativa da educação, com as inerentes exigências éticas e deontológicas que lhe estão associadas; Manifesta capacidade relacional e de comunicação, bem como equilíbrio emocional, nas várias circunstâncias da sua actividade; Identifica ponderadamente e respeita as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e contrariando processos de exclusão e discriminação; II Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem Colabora na planificação, realização e avaliação de actividades de ensinoaprendizagem; Domina conceitos básicos das áreas científicas gerais e específicas; Domina conceitos chave da área da educação, incluindo a teoria e o desenvolvimento curricular; Usa correctamente a língua portuguesa, nas suas vertentes escrita e oral, constituindo essa correcta utilização objectivo da sua acção formativa; Mostra sensibilidade em relação às línguas estrangeiras e à introdução das mesmas no 1º ciclo do ensino básico; Utiliza metodologias de pesquisa e organização da informação; Utiliza as TIC como ferramenta de trabalho e de construção de conhecimento. III Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade Mostra conhecimento do sistema educativo, do papel da escola e do papel social e cultural do educador/professor; Perspectiva a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de intervenção social; Colabora em projectos pedagógicos nas diferentes instituições educativas; Valoriza a escola enquanto pólo de desenvolvimento social e cultural, cooperando com outras instituições da comunidade e participando nos seus projectos. IV Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida Utiliza pelo menos duas línguas estrangeiras para fins académicos e relacionais; Perspectiva o trabalho de equipa como factor de enriquecimento da sua formação e da actividade profissional, privilegiando a partilha de saberes e de experiências; Demonstra competências de selecção, análise, utilização e transformação da informação em conhecimento útil para o desenvolvimento de projectos pessoais de formação. 6

7 Tabela III - Competências gerais dos graduados de Segundo Ciclo - Área Educação Competências gerais dos graduados de Segundo Ciclo Área Educação Ramos: Educador de Infância Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico Professor do 2º Ciclo do Ensino Básico em (as definidas no quadro de habilitações para a docência) Subsistema universitário / politécnico O graduado de Segundo Ciclo, educador/professor do ensino básico, no âmbito das dimensões I, II, III, IV e V, adicionalmente: I. Dimensão profissional, social e ética Assume-se como um profissional de educação, com a função específica de promover actividades de desenvolvimento e de ensino-aprendizagem, pelo que recorre ao saber próprio da profissão, apoiado na investigação e na reflexão partilhada da prática educativa para cuja definição contribui activamente; Exerce a sua actividade profissional na escola, entendida como uma instituição educativa, à qual está socialmente cometida a responsabilidade específica de garantir a todos, numa perspectiva de escola inclusiva, um conjunto de aprendizagens de natureza diversa, designado por currículo, que, num dado momento e no quadro de uma construção social negociada e assumida como temporária, é reconhecido como necessidade e direito de todos para o seu desenvolvimento integral; Fomenta o desenvolvimento da autonomia dos alunos e a sua plena inclusão na sociedade, tendo em conta o carácter complexo e diferenciado das aprendizagens escolares; Promove a qualidade dos contextos de inserção do processo educativo, de modo a garantir o bem-estar dos alunos e o desenvolvimento de todas as componentes da sua identidade individual e cultural; Desenvolve a sua prática num processo constante de acção-reflexão-acção, divulgando reflexões, experiências e resultados na comunidade educativa. 7

8 II. Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem Promove aprendizagens significativas no âmbito dos objectivos dos projectos (educativo, pedagógico, curricular de turma e/ou de investigação), desenvolvendo as competências essenciais e estruturantes que o integram; Utiliza, de forma integrada, saberes próprios da sua especialidade e saberes transversais e multidisciplinares adequados ao respectivo nível e ciclo de ensino; Organiza actividades pedagógicas e promove, individualmente ou em equipa, as aprendizagens no quadro dos paradigmas epistemológicos das áreas do conhecimento e de opções pedagógicas e didácticas fundamentadas, recorrendo à actividade experimental sempre que esta se revele pertinente; Utiliza, em função das diferentes situações, e incorpora adequadamente nas actividades de aprendizagem linguagens diversas e suportes variados, nomeadamente as tecnologias da informação e da comunicação, promovendo a aquisição de competências básicas neste último domínio; Promove a aprendizagem sistemática dos processos de trabalho intelectual e das formas de o organizar e comunicar, bem como o envolvimento activo dos alunos nos processos de aprendizagem e na gestão do currículo; Desenvolve estratégias pedagógicas diferenciadas, conducentes ao sucesso e à realização de cada aluno no quadro sócio-cultural da diversidade das sociedades e da heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando valores, saberes, experiências e outras componentes dos contextos e percursos pessoais, culturais e sociais dos alunos; Assegura a realização de actividades educativas de apoio aos alunos e coopera na detecção e acompanhamento de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais; Incentiva a construção participada de regras de convivência democrática e gere, com segurança e flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa; Utiliza a avaliação, nas suas diferentes modalidades e áreas de aplicação, como elemento regulador e promotor da qualidade das actividades de desenvolvimento e de ensino-aprendizagem e da sua própria formação. Enquadra a sua prática num contexto de mudança integrando e impulsionando essa mesma mudança; Analisa, avalia e questiona situações de desenvolvimento e de ensino-aprendizagem gerais e específicas no quadro da investigação actual nas áreas da educação e das didácticas específicas. III. Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade Participa na construção, desenvolvimento e avaliação do projecto educativo da escola e dos respectivos projectos curriculares, bem como nas actividades de administração e gestão da escola, atendendo à articulação entre os vários níveis e ciclos de ensino; Integra no projecto educativo saberes e práticas sociais da comunidade, conferindolhes relevância educativa; Colabora com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente, bem como outras instituições da comunidade; Promove interacções com as famílias, nomeadamente no âmbito dos projectos de vida e de formação dos seus alunos; Coopera na elaboração e realização de estudos e de projectos de intervenção integrados na escola e no seu contexto; 8

9 Intervém na escola e na comunidade com base numa reflexão partilhada com outros profissionais, assumindo o papel de agente de mudança educativa e social. IV. Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida Reflecte sobre as suas práticas, apoiando-se na experiência, na investigação e em outros recursos importantes para a avaliação do seu desenvolvimento profissional, nomeadamente no seu próprio projecto de formação; Reflecte sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão, avaliando os efeitos das decisões tomadas; Desenvolve competências pessoais, sociais e profissionais, numa perspectiva de formação ao longo da vida, considerando as diversidades e semelhanças das realidades nacionais e internacionais, nomeadamente na União Europeia; Participa em projectos de investigação relacionados com o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. V. Dimensão de investigação e de agente de inovação Analisa e questiona o exercício da profissão docente e o quadro socioeducativo em que a mesma se insere, contribuindo para o desenvolvimento de uma comunidade de profissionais fundamentada e apoiada em investigação própria; Domina conceitos, metodologias e práticas que lhe permitem desenvolver trabalho de investigação de forma autónoma. 6. Princípios Organizativos da Formação do Educador/Professor 6.1 1º Ciclo de Formação O 1º ciclo de formação deve ser organizado de modo a: a) Haver coerência entre a estrutura conceptual do curso, a natureza das disciplinas e o sistema de avaliação dos formandos; b) Existir articulação entre teoria e prática, integrando actividades de iniciação à prática profissional ao longo do curso; c) Haver uma articulação cuidada entre as diferentes unidades do curso e actividades desenvolvidas na iniciação à prática profissional, por forma a sustentar uma relação frutuosa entre conhecimentos específicos e perspectivas gerais, bem como o desenvolvimento de uma capacidade crítica em relação às diferentes áreas do saber; d) Desenvolver adequadamente objectivos curriculares de natureza transversal; e) Haver possibilidade de os formandos realizarem actividades conjuntas com formandos de cursos afins, com vista a fomentar o cruzamento de conhecimentos e a avaliação de diferentes áreas de competência, úteis no trabalho profissional posterior. As metodologias de ensino e aprendizagem: a) São diversificadas e consistentes com os princípios que informam a educação de adultos num contexto de ensino superior e incluem formação específica nos domínios em que os formandos devem adquirir competência; 9

10 b) Promovem práticas de trabalho em colaboração, essenciais ao funcionamento das organizações escolares; c) Proporcionam ao formando a compreensão da complexidade das escolas e das situações educativas, tendo por base as suas múltiplas experiências no terreno; d) Encorajam os formandos a ter um papel activo e responsável na sua aprendizagem e desenvolvimento profissional; e) Incluem as necessárias experiências de trabalho laboratorial, oficinas e ateliers artísticos, aprendizagem de línguas e outros; f) Reconhecem, valorizam e tiram partido das diferentes culturas e experiências dos formandos, bem como do pessoal docente envolvido no processo de formação; g) Proporcionam a todos os formandos oportunidades de aprofundamento de problemáticas, a realização de pesquisas e o envolvimento em projectos no seu campo de formação; h) Fomentam níveis elevados de desempenho por parte dos formandos. O curso proporciona acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação e a outros recursos para satisfazer as suas necessidades específicas, no que se refere: a) Às metodologias de ensino usadas; b) Ao acesso à informação e à comunicação entre os formandos, docentes, escolas e outros intervenientes no processo de formação; c) À aprendizagem do uso criterioso das tecnologias de informação e da comunicação, nas suas diversas vertentes; d) Ao uso destes recursos como parte integrante da preparação e experiência profissional dos formandos. O currículo do curso integra as seguintes componentes de formação, devidamente articuladas entre si: a) A formação cultural, social e ética que abrange a sensibilização para os grandes problemas do mundo contemporâneo, o alargamento a diferentes áreas do saber e à diversidade cultural, bem como dimensões instrumentais relativas à procura, organização e comunicação da informação, incluindo o recurso às tecnologias da informação e da comunicação e ao conhecimento de línguas estrangeiras; b) A formação nas áreas científicas gerais e específicas, tendo em conta a futura profissão de educador/professor; c) A formação educacional considerada relevante para a compreensão do acto educativo, incluindo uma perspectiva de atenção à diversidade; d) A iniciação à prática profissional, que inclui a observação e colaboração na intervenção, análise e reflexão sobre situações educativas º Ciclo de Formação O 2º ciclo de formação deve ser organizado de modo a: a) Haver coerência entre este e a estrutura conceptual do 1º ciclo de formação; 10

11 b) Existir articulação entre teoria e prática, integrando actividades de desenvolvimento de prática profissional e aprofundamento da investigação; c) Haver possibilidade de os formandos realizarem, sob supervisão, um trabalho de investigação de forma autónoma, conducente ao grau de mestre. 7. Estrutura da Formação Tabela IV Estrutura do 1º ciclo de formação Subsistema Universitário/Politécnico Cursos Educação Ramos: Educação de Infância, Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, Professor do 2º Ciclo do Ensino Básico em Ciclo de Formação 1º Componentes Créditos ECTS Formação pessoal, cultural, social e ética 15 Formação educacional de base 45 Formação científica geral 60 Formação em contexto de prática profissional 20 Disciplinas de áreas de formação específica opcional 40 Total 180 Tabela V Estrutura do 2º ciclo de formação Subsistema - Universitário/Politécnico Cursos - Educação Ramos: Educação de Infância, Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, Professor do 2º Ciclo do Ensino Básico em Ciclo de Formação 2º Componentes Créditos ECTS Formação científica específica 20 Formação em contexto de prática profissional 40 específica Metodologias de investigação 10 Dissertação 50 Total Modelo Organizativo e Perfis de Saída 8.1 Fundamentação O 1º ciclo de formação, que deve comprovar um nível superior de conhecimentos numa determinada área, deve igualmente permitir o acesso ao exercício de uma actividade profissional qualificada. No entanto, tendo em conta que: 1. a formação de educador/professor deve contemplar múltiplas dimensões e componentes, como atrás referido; 11

12 2. este profissional exerce a sua actividade de forma autónoma, em interacção com grupos de indivíduos, por cujo desenvolvimento é responsável, e em situações caracterizadas por complexidade, incerteza, instabilidade, singularidade e conflito de valores (Schön, 1983, p. 18); 3. por estas razões o ensino deve cada vez menos ser encarado como uma actividade técnica e cada vez mais como uma actividade profissional, requerendo o desenvolvimento de competências de resolução de problemas e de investigação (European Commission, 2003, p. 9); 4. a natureza desta formação, a situar competências profissionais ao nível abrangente do ensino básico e a requerer competências especializadas ao nível de cada um dos ramos propostos, configura uma formação especializada ao nível de mestrado; Propõe-se que: a) a duração da formação de educador de infância e de professor do ensino básico (1º e 2º ciclos) tenha a duração de 10 semestres/300 ECT; b) a qualificação profissional seja obtida após a frequência do 2º ciclo; c) o 1º ciclo de formação seja concebido como uma formação de banda larga que constitua um grau de mobilidade e de requisito de acesso ao 2º ciclo; d) o 2º ciclo se destine a dotar os formandos de capacidades conducentes à prática profissional especializada e à investigação autónoma, através da realização de um trabalho de investigação supervisionado. 8.2 Organização da Formação O grau académico necessário à profissão de educador/professor do ensino básico é o de mestre. O primeiro ciclo de formação atribui o grau de Licenciado em Educação. O modelo organizativo do 1º ciclo de formação terá a seguinte estrutura: o O 1º ano é comum aos 3 ramos e inclui componentes de formação geral; o Os 2º e 3º anos incluem componentes de formação geral, comum aos 3 ramos, e as componentes base específicas de cada um dos ramos (formação científica específica e formação em contexto de prática profissional). 8.3 Requisitos de Acesso à Formação º Ciclo de Formação Têm acesso ao 1º ciclo de formação os diplomados do ensino secundário, com aprovação nas disciplinas de Português e de Matemática deste nível de ensino º Ciclo de Formação a) Têm acesso ao 2º ciclo de formação os candidatos que reunam cumulativamente as seguintes condições: tenham concluído o 1º ciclo de formação; tenham obtido a totalidade dos créditos de formação específica opcional para o ramo que pretendem frequentar. b) Têm ainda acesso ao 2º ciclo de formação os titulares de habilitação para a docência, em exercício de funções, que preencham uma ou outra das seguintes condições: 12

13 obtenham o reconhecimento da formação específica opcional equivalente à exigida no 1º ciclo; venham a completar a formação específica opcional exigida no 1º ciclo de formação. 9. Cursos de Especialização Prevê-se a organização de cursos de especialização pós 2º ciclo, não conferentes de grau, em áreas já definidas (Decreto-Lei nº 15/97 de 23 de Abril) ou a definir, que correspondam à formação para o desempenho de cargos, funções ou actividades educativas especializadas no âmbito do sistema educativo. Estes cursos compreendem um mínimo de 60 créditos na especialidade pretendida. Referências European Commission (2003). Implementation of Education and Training 2010 Work Programme: Working Group Improving Education of Teachers and Trainers (Progress Report) (doc. ocas.). Oliveira-Formosinho, J. (2000). A profissionalidade específica da Educação de Infância e os estilos de Interacção Adulto/Criança. Infância e Educação Investigação e Práticas, Revista do GEDEI, 1. Moss, P. (2001). Beyond Early Childhood Education and Care, Stockholm June (documento fotocopiado e distribuido pelo autor). OCDE (1987). La situation des enseignants. Línnovation dans lénseignement. Nouvelles de l OCDE, 46, 1-2. Pires, E. L. et al. (1989). O ensino básico em Portugal. Porto: Edições Asa. Schön, D. A. (1983). The reflective practitioner: how professionals think in action. London: Temple Smith. Zabalza, M. A. (1998). Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artmed. Novembro de

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Glória Macedo, PQND do 4º Grupo do 2º Ciclo do EB e Formadora do CFAE Calvet de Magalhães, Lisboa A Reorganização Curricular do Ensino Básico

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação e Formação Especialização: E-learning e Formação a Distância (Regime a Distância) 14 15 Edição Instituto

Leia mais

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios Gerais de Avaliação Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão Ano Lectivo 2010/2011 Ensino Básico A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor,

Leia mais

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito de aplicação 1 O presente Regulamento Geral (RG) aplica-se

Leia mais

REGULAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

REGULAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA REGULAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE MESTRADO QUE CONFEREM HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E NO ENSINO BÁSICO O presente regulamento estabelece o enquadramento

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Outra(s)

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Gestão Financeira (LGF) Maputo, Julho de 2015 UDM 1 A

Leia mais

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração: EngIQ Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Uma colaboração: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) Universidade de Aveiro Universidade

Leia mais

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Identificação

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Educação Formação Avançada

Educação Formação Avançada ISEC Instituto Superior de Educação e Ciências Educação Formação Avançada ISEC Instituto Superior de Educação e Ciências Educação Formação Avançada Unidade Científico- Pedagógica de Ciências da Educação

Leia mais

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Castelo Branco

Leia mais

Licenciatura em Gestão de Marketing (LMK)

Licenciatura em Gestão de Marketing (LMK) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Gestão de Marketing (LMK) Maputo, Julho de 2015 UDM 1

Leia mais

AVALIAÇÃO EXTERNA DE ESCOLAS Plano de Ações de Melhoria

AVALIAÇÃO EXTERNA DE ESCOLAS Plano de Ações de Melhoria AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES AVALIAÇÃO EXTERNA DE ESCOLAS Plano de Ações de Melhoria JANEIRO 2014 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ANÁLISE QUALITATIVA... 1 3.... 5 3.1. Áreas de Melhoria... 5 3.2. Identificação

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Educação e Tecnologias Digitais (Regime a Distância) Edição Instituto de Educação da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Reitoria Gabinete do Reitor. Apreciação do anteprojecto de decreto-lei Graus académicos e diplomas do Ensino Superior

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Reitoria Gabinete do Reitor. Apreciação do anteprojecto de decreto-lei Graus académicos e diplomas do Ensino Superior Apreciação do anteprojecto de decreto-lei Graus académicos e diplomas do Ensino Superior 1. O anteprojecto de decreto-lei apresentado pelo governo regulamenta a recente alteração da Lei de Bases (Lei 49/2005,

Leia mais

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional Preâmbulo A criação de oportunidades de formação para públicos diversos, com necessidades específicas, tem sido, desde sempre, uma prioridade para a Escola

Leia mais

MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ONTEÚDOS drte MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA Belo Horizonte Município de Boane, Província de Maputo 2014 MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA INTRODUÇÃO Bem vindo ao curso de mestrado em Supervisão Pedagógica!

Leia mais

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, recentemente aprovado,

Leia mais

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Jornalismo.

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Jornalismo. MESTRADOS REGIME DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO JORNALISMO Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Jornalismo. Artigo 2.º Destinatários O Mestrado em Jornalismo

Leia mais

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Formação Profissional Ficha Técnica Título Programa de Metodologia do Ensino de Matemática

Leia mais

Agrupamento de Escolas n.º 2 de Beja. Regulamento Interno. Biblioteca Escolar

Agrupamento de Escolas n.º 2 de Beja. Regulamento Interno. Biblioteca Escolar Agrupamento de Escolas n.º 2 de Beja Regulamento Interno 2014 1. A 1.1. Definição de A é um recurso básico do processo educativo, cabendo-lhe um papel central em domínios tão importantes como: (i) a aprendizagem

Leia mais

Licenciatura em Administração Pública (LAP)

Licenciatura em Administração Pública (LAP) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Administração Pública (LAP) Maputo, Julho de 2015 UDM

Leia mais

Parecer da UGT. Sobre as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo

Parecer da UGT. Sobre as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo Parecer da UGT Sobre as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo PROPOSTA DE LEI nº 7/X, do Governo Segunda alteração da Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, que estabelece a Lei de Bases do Sistema Educativo,

Leia mais

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO 1 1. FUNDAMENTOS DE UMA PROPOSTA O Sector Solidário, neste caso a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), assume que o sistema educativo 1 é um dos

Leia mais

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE PARTE A (a preencher pelo coordenador do departamento curricular ou pelo conselho executivo se o avaliado for coordenador de um departamento curricular)

Leia mais

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade Índice Nota Introdutória Legislação Conceitos/Glossário de termos Princípios Orientadores e finalidades Documentos Nota Introdutória:

Leia mais

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR COORDENADOR: Vanda Teixeira 1. FUNDAMENTAÇÃO/ CONTEXTUALIZAÇÃO/ JUSTIFICAÇÃO a) O Desporto Escolar constitui uma das vertentes de atuação do Ministério da Educação e Ciência com maior transversalidade

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 MARÇO DE 2011 Este documento apresenta os objectivos estratégicos e as acções programáticas consideradas prioritárias para o desenvolvimento da ESE no ano 2011. O Plano de Actividades

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Doutoramento em Educação Especialização: Administração e Política Educacional Edição Instituto de Educação da Universidade de

Leia mais

Regulamento Interno. Dos Órgãos. de Gestão. Capítulo II. Colégio de Nossa Senhora do Rosário

Regulamento Interno. Dos Órgãos. de Gestão. Capítulo II. Colégio de Nossa Senhora do Rosário Colégio de Nossa Senhora do Rosário Capítulo II Dos Órgãos Regulamento Interno de Gestão Edição - setembro de 2012 Índice do Capítulo II Secção I Disposições Gerais 1 Secção II Órgãos e Responsáveis das

Leia mais

FORMULÁRIO E RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

FORMULÁRIO E RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO FORMULÁRIO E RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE IDENTIFICAÇÃO Unidade Orgânica: Docente avaliado: Departamento

Leia mais

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM Artigo 1.º Natureza e âmbito de aplicação 1. O curso pretende atingir os objectivos

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO Artigo 1.º Coordenador de Curso 1. A coordenação pedagógica e científica de um curso de formação não graduada cabe, em regra, a um docente

Leia mais

Apreciação do Anteprojecto de Decreto-Lei sobre o Regime Jurídico da Habilitação Profissional para a Docência

Apreciação do Anteprojecto de Decreto-Lei sobre o Regime Jurídico da Habilitação Profissional para a Docência Apreciação do Anteprojecto de Decreto-Lei sobre o Regime Jurídico da Habilitação Profissional para a Docência Documento elaborado no âmbito das 1ª, 2ª e 3ª Comissões Permanentes e aprovado na reunião destas

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CONSULTORIA E AUDITORIA ALIMENTAR AUDITOR LÍDER ISO

PÓS-GRADUAÇÃO CONSULTORIA E AUDITORIA ALIMENTAR AUDITOR LÍDER ISO PÓS-GRADUAÇÃO CONSULTORIA E AUDITORIA ALIMENTAR AUDITOR LÍDER ISO 22000:2005 Lead Auditor Training course ENTIDADES PARCEIRAS SGS PORTUGAL SOCIEDADE GERAL DE SUPERINTENDÊNCIA, S.A. O Grupo SGS Société

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar Agrupamento de Escolas de Arronches Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar João Garrinhas Agrupamento de Escolas de Arronches I. PRINCIPIOS, VALORES E MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Leia mais

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez

Ano letivo de 2012-2013. Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Ano letivo de 2012-2013 Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez Objetivos e estrutura curricular / Caracterização do ciclo de estudos O 2.º Ciclo procura responder

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. MANUEL I, BEJA

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. MANUEL I, BEJA ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. MANUEL I, BEJA Plano Estratégico de Melhoria 2011-2012 Uma escola de valores, que educa para os valores Sustentabilidade, uma educação de, e para o Futuro 1. Plano Estratégico

Leia mais

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância Creche e Jardim de Infância O Jardim dos Palhacinhos Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância 1 Albufeira, Março 2014 Gerência: Índice Índice... 2 Introdução... 3 1. Caracterização da instituição...

Leia mais

Externato Marista de Lisboa Gabinete de Psicologia 2014/2015

Externato Marista de Lisboa Gabinete de Psicologia 2014/2015 1 PLANO DE INTERVENÇÃO DO GABINETE DE PSICOLOGIA ANO LETIVO Psicólogas do Externato Pré-Escolar Dra. Irene Lopes Cardoso 1º Ciclo - (1º e 2º anos) Dra. Irene Lopes Cardoso (3º e 4º anos) Dra. Manuela Pires

Leia mais

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Projecto-piloto em desenvolvimento no ILTEC (Instituto de Linguística Teórica e Computacional) com financiamento e apoio

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Minuta de Projeto de Resolução para audiência pública de 11/12/2015 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Educação

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Doutoramento em Educação Especialização: Formação de Professores Tema: Educação Especial 16 17 Edição Instituto de Educação da

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO REGULAMENTO Artigo 1.º Designação A Escola Superior de Desporto de

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

REGULAMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s Regulamento Interno Serviço de Educação Especial 1 Artigo 1.º Definição 1.1. O Presente documento define e regula o funcionamento e a missão

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro 1 Portaria nº 1102/97 DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro As cooperativas e associações de ensino especial sem fins lucrativos corporizam uma importante experiência educativa e podem constituir um recurso

Leia mais

NOTA INTRODUTÓRIA 2 1. ENQUADRAMENTO LEGAL 3

NOTA INTRODUTÓRIA 2 1. ENQUADRAMENTO LEGAL 3 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA 2 1. ENQUADRAMENTO LEGAL 3 1.1 Formação do Pessoal Docente 3 1.2 Formação do Pessoal Não Docente 4 1.3 Formação orientada para os alunos 4 1.4 Formação orientada para os pais e

Leia mais

Normas Regulamentares do Curso de Jornalismo Comunicação e Cultura

Normas Regulamentares do Curso de Jornalismo Comunicação e Cultura 0 APROVADO POR: Conselho Técnico-Científico 20 10 2010 Data: / / 20 10 2010 Normas Regulamentares do Curso de Jornalismo Comunicação e Cultura 1. INTRODUÇÃO As presentes normas aplicam se aos cursos de

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando as orientações políticas

Leia mais

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria

Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria Projeto Educativo da Escola Profissional de Leiria A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo Nelson Mandela 1- INTRODUÇÃO A Lei de Bases do sistema Educativo Português

Leia mais

RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO

RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Privado da escolaridade, o ser humano não abdica da sua condição de produtor de conhecimentos.

Leia mais

47586 Diário da República, 2.ª série N.º 232 5 de Dezembro de 2011

47586 Diário da República, 2.ª série N.º 232 5 de Dezembro de 2011 47586 Diário da República, 2.ª série N.º 232 5 de Dezembro de 2011 2) Cartas de curso identificação do Reitor da Universidade Nova de Lisboa, identificação do titular do grau, n.º do documento de identificação

Leia mais

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3 1.1. PRIORIDADES A NÍVEL DA ACTUAÇÃO EDUCATIVA... 4 1.2. PRIORIDADES A NÍVEL DO AMBIENTE EDUCATIVO... 4 II APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS... 5 2.1. SENSIBILIZAÇÃO

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Projeto Educativo. Creche Humanus C.A.M. Resposta Social Creche D O C. 0 0 3. 0 2. C R E. Página 1 de 11. Funcionamento com apoio:

Projeto Educativo. Creche Humanus C.A.M. Resposta Social Creche D O C. 0 0 3. 0 2. C R E. Página 1 de 11. Funcionamento com apoio: Projeto Educativo Creche Humanus C.A.M. 1 de 11 Índice Introdução... 3 Quem somos?...3 As Dimensões do Projeto Educativo Dimensão Global da Criança.. 5 Dimensão Individual.... 6 Dimensão das Aquisições..

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

PARECER CE N.º 256 / 2010

PARECER CE N.º 256 / 2010 PARECER CE N.º 256 / 2010 ASSUNTO: Formação de Supervisores Clínicos em Prática Tutelada em Enfermagem O CE ADOPTA NA ÍNTEGRA O PARECER Nº 79 / 2010 / COMISSÃO DE FORMAÇÃO 1. Enquadramento O Modelo de

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS EMPRESARIAIS. 1.ª Edição 2011-2012

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS EMPRESARIAIS. 1.ª Edição 2011-2012 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS EMPRESARIAIS 1.ª Edição 2011-2012 Nos termos do disposto no artigo 8.º, n.º 1, a), do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, aprovado

Leia mais

NCE/10/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria

Leia mais

Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201

Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201 Diário da República, 2.ª série N.º 49 11 de Março de 2010 11201 vem obedecer às orientações para este efeito emitidas por despacho do Director da FCSH. 2 A tese de doutoramento deverá ter um mínimo de

Leia mais

Lei n.º 21/2008 de 12 de Maio

Lei n.º 21/2008 de 12 de Maio Lei n.º 21/2008 de 12 de Maio Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Cód. 161007 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MEALHADA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Ano lectivo 2010-2011 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS A avaliação das crianças e dos alunos (de diagnóstico,

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva Preâmbulo A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e as práticas são concebidas para promover, tanto quanto possível, a aprendizagem de todos os alunos.

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

LICENCIATURA EM DESIGN E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

LICENCIATURA EM DESIGN E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA LICENCIATURA EM DESIGN E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA NORMAS REGULAMENTARES Curso do 1º ciclo de estudos do ensino superior, de cariz universitário, conferente do grau de licenciado, adequado ao Processo de

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA JULHO DE 2015 ÍNDICE CHAVE DE SIGLAS 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DESTINATÁRIOS... 4 3. FINALIDADE... 4 4. OBJECTIVOS GERAIS... 4 5. PLANO

Leia mais

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas;

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas; Índice 1- ENQUADRAMENTO... 2 2- METODOLOGIA... 3 3- INSTRUMENTOS... 4 3.1. Ficha da unidade curricular... 4 3.2. Inquéritos de apreciação ensino/aprendizagem... 4 3.3. Formulários... 4 3.4. Dossiers...

Leia mais

ANEXO III REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

ANEXO III REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ANEXO III REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Artigo 1.º Âmbito 1 - O presente regulamento de avaliação de desempenho aplica-se a todos os docentes que se encontrem integrados na carreira. 2 - A avaliação

Leia mais

Candidatura de. António Dourado Pereira Correia. a Director da FCTUC. Programa de acção do Director da FCTUC

Candidatura de. António Dourado Pereira Correia. a Director da FCTUC. Programa de acção do Director da FCTUC Candidatura de António Dourado Pereira Correia a Director da FCTUC Programa de acção do Director da FCTUC No momento em que as regras de gestão da nossa Faculdade se alteram tão profundamente, centrando-a

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS INTRODUÇÃO

Leia mais

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA COORDENAÇÃO DE INTERAÇÃO SERVIÇO ESCOLA-EMPRESA MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO COLINAS

Leia mais

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação do Internato Médico de Saúde Pública PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA (Aprovado pela Portaria 47/2011, de 26 de Janeiro) Internato 2012/2016 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 1 1. DURAÇÃO

Leia mais

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2.

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2. Projecto de Avaliação do Desempenho Docente Preâmbulo ( ) Artigo 1.º Objecto O presente diploma regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente estabelecido no Estatuto da Carreira

Leia mais

CURSO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM PLANO DE ESTUDOS

CURSO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM PLANO DE ESTUDOS CURSO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM PLANO DE ESTUDOS JULHO 1999 PREÂMBULO A alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo Lei nº 115/97 de 19 de Setembro, prevê no ponto 3 do artº 13º, a atribuição

Leia mais

RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*)

RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*) RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*) Dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, considerados os Art. 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o Art. 9º, 2º, alíneas "c" e "h" da Lei 4.024/61, com

Leia mais

Plano de ação da biblioteca escolar

Plano de ação da biblioteca escolar AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA GAFANHA DA ENCARNÇÃO Plano de ação da biblioteca escolar 2013-2017 O plano de ação constitui-se como um documento orientador de linhas de ação estratégicas, a desenvolver num

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria 2015l2017 ÍNDICE ÍNDICE: INTRODUÇÃO... 3 ÁREAS DE AÇÃO DE MELHORIA.... 4 PLANOS DE AÇÃO DE MELHORIA.. 5 CONCLUSÃO...

Leia mais

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais Normas e Critérios Gerais de Avaliação Cursos Profissionais O formador deve orientar toda a sua atividade didática no sentido de promover o sucesso educativo do formando através de planificações contextualizadas,

Leia mais

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade.

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade. Reitoria Circular RT-05/2009 Programa Qualidade 2009 Apesar dos constrangimentos financeiros impostos pelo orçamento atribuído para 2009, é importante garantir que são apoiadas as experiências e os projectos

Leia mais

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO PREÂMBULO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto Artigo 2.º Princípios Artigo 3.º Finalidades Artigo 4.º Atribuições Artigo 5.º Relações

Leia mais