EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Referente ao Ofício nº 2278/2015/SGM/P, de Denúncia oferecida em , em desfavor da Presidente da República, Sra. Dilma Vana Rousseff LUÍS CARLOS CREMA, cidadão brasileiro, já qualificado e com quitação eleitoral comprovada nos autos da denúncia ofertada em face da PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Sra. Dilma Vana Rousseff, pela prática de crimes de responsabilidade, em decorrência da notificação recebida, a qual não indicando nenhuma irregularidade, determinando, no prazo de dez dias, para emendar a denúncia referida em epígrafe, adequando-a aos requisitos da Lei n /1950 e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, vem ADITAR a DENÚNCIA, consoantes os seguintes termos e fatos:

2 I DOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS PARA A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT Todos os requisitos formais e materiais, exigidos pela Constituição Federal e Lei nº 1.079/1950, para a instauração do processo de impeachment foram atendidos na peça denunciatória. Registrou-se com clareza e precisão a narrativa dos fatos criminosos cometidos pela Presidente da República, Sra. Dilma Vana Rousseff; houve a tipificação legal e jurídica; restou comprovado o nexo entre o ato criminoso e o sujeito ativo (Presidente da República); a juntada de documentos e a requisição de documentos junto ao Tribunal de Contas; a comprovação da legitimidade do Autor das denúncias; o reconhecimento da firma em Cartório, por autenticidade. Os crimes de responsabilidade perpetrados pela Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, foram comprovados e tipificados nos seguintes termos: 1.1. No item da denúncia, omissão de passivo da União junto ao Banco do Brasil, ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), restou configurada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; 2

3 1.2. No item 2.3.2, adiantamento (empréstimo ilegal) junto à Caixa Econômica Federal para a cobertura de despesas dos programas Bolsa Família, Seguro-Desemprego e Abono Salarial, restou caracterizada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; 1.3. No item 2.3.3, realização de operação de crédito (empréstimo ilegal) junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para cobertura das despesas do Programa Minha Casa Minha Vida nos exercícios de 2010 a 2014, restou configurada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; 1.4. No item 2.3.4, assunção de compromisso ilegal junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) determinou que os valores do empréstimo fossem destinados ao Programa de Sustentação 3

4 do Investimento, configurando crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; 1.5. No item 2.3.5, as operações de crédito realizada entre a União e o FGTS relativa ao Programa Minha Casa Minha Vida é de natureza orçamentária, reclamando atendimento ao comando do art. 32, inciso II, 1º da Lei Complementar nº 101/2000 e do art. 3º da Lei 4.320/1964, restou configurada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; A Presidente da República, Chefe do Poder Executivo, foi alertada pelo TCU acerca da inconstitucionalidade e da ilegalidade na execução de despesa com o pagamento de dívida contratual ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sem a devida autorização em Lei Orçamentária Anual ou em Lei de Créditos Adicionais, Acórdão 825/2015 TCU Plenário, irregularidades taxadas com graves. 4

5 1.6. No item 2.3.6, a Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, fez editar e assinou o Decreto nº 8.367/14, ampliando, de forma inconstitucional e ilegal, os limites de gastos previstos na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014, sem realizar o contingenciamento das despesas, configurando a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; O crime de responsabilidade cometido e ASSINADO pela presidente Dilma Vana Rousseff foi atestado e comprovado pelo Tribunal de Contas da União, nos seguintes termos: A par da gravidade da ocorrência no âmbito da esfera administrativa, há que se apontar nas presentes Contas, o descumprimento das normas prescritas nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 51 da Lei / LDO 2014, bem como nos 1º e 9º da Lei Complementar 101/2000, em face da ausência de contingenciamento de despesas discricionárias no montante de pelo menos R$ 28,54 bilhões, quando da edição do Decreto 8.367/2014, em prejuízo à ação planejada e transparente e à gestão fiscal responsável em prol do equilíbrio das contas públicas da União no exercício de TCU, Processo TC /2015-9, Relatório do Ministro Augusto Nardes, os grifos são nossos. 5

6 1.7. No item 2.3.7, ao assinar o Decreto nº 8.367/2014, a Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, cometeu outro crime de responsabilidade. O art. 4º do malsinado ato presidencial, condicionou a distribuição e utilização dos valores de ampliação dos limites de movimentação e empenho e de pagamento à publicação da lei resultante da aprovação do PLN nº 36/2014, restou configurada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei; A Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, decretou de forma imperiosa, inconstitucional e ilegal que a distribuição e utilização dos valores de ampliação dos limites de movimentação e empenho e de pagamento, somente teria efeito se aprovado o PLN nº 36/2014 em tramitação no Congresso Nacional, afrontando diretamente o art. 118 da Lei nº /2013 que proíbe tal manobra na execução da lei orçamentária de 2014 e dos créditos adicionais, determinando expressamente: não podendo ser utilizada para influir na apreciação de proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional. O Tribunal de Contas da União comprovou a inconstitucionalidade e a ilegalidade do ato presidencial (mais apropriado é dizer: ato ditatorial) nos seguintes termos: 6

7 Contudo, tal mudança deu-se à custa da infringência, pelo governo, dos princípios constitucionais da legalidade e da moralidade, dos pressupostos do planejamento, da transparência e da gestão fiscal responsável, bem como do art. 118 da mesma LDO 2014, o que enseja a emissão de alerta nestas Contas. 2 (Grifos nosso) 1.8. No item 2.3.8, o pagamento de subsídios relativos ao Programa Minha Casa Minha Vida tem sido financiado desde 2010 por meio de operação de crédito interno junto ao FGTS, gerando uma obrigação da União para com esse fundo, valores referentes às despesas do PMCMV relativas aos empenhos realizados no exercício de 2014 foram indevidamente inscritos em restos a pagar não processados, pois, na realidade, esses valores já foram efetivamente pagos com recursos obtidos por meio de operações de crédito da União junto ao FGTS, restou configurada a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seus incisos V, VI e VII da Constituição Federal, nos incisos V, VI e VII do art. 4º da Lei nº 1.079/50, combinados com os arts. 9º, incisos 1, 3 e 7; 10, incisos 2, 4, 6 e 7; e, art. 11, incisos 1 e 3 da mesma lei. 2 TCU, Processo TC /2015-9, Relatório do Ministro Augusto Nardes. 7

8 Os atos criminosos reiteradamente praticados pela Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, foram todos comprovados pelo corpo técnico do Tribunal de Contas da União 3. Não havendo dúvidas ou controvérsias. Dessa forma, em homenagem a verdade real finalidade do processo de impeachment, não há necessidade de se aguardar uma manifestação política acerca dos fatos narrados e comprovados na peça denunciatória. Tanto é verdade que o fato das denominadas pedaladas fiscais, terrem sido realizadas em ano eleitoral, per si, independentemente de julgamento político ou técnico das contas, constitui crime de responsabilidade (e comum). A Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, utilizou-se da manobra contábil (dívida não contabilizada pelo Tesouro Nacional) para enganar o povo brasileiro durante toda a sua campanha eleitoral, espargindo, dolosamente, que as contas públicas estavam ajustadas, o país em franco crescimento, que não havia razões para se preocupar com crise econômica, que a política econômica de seu (des)governo era a melhor de todos os tempos e, parafraseando o seu mentor e comandante, nunca antes na história desse país existiu situação melhor e mais confiável. Os últimos meses foram o bastante e suficientes para provar os seus crimes, as suas mentiras e a configuração do dolo. 3 O Denunciante indicou a juntada de cópia dos processos que se encontram junto ao Tribunal de Contas da União, notadamente, o processo TC /2015-9, que informa os dados materiais, apensos: TC /2015-3, TC /2014-4, TC /2015-2, TC /2015-7, TC /2015-0, TC /2015-5, TC /2015-4, TC /2015-1, TC /2015-6, TC /2015-7, TC /2015-5, TC /2015-5, TC /2015-0, TC /2015-3, TC /2015-9, TC /2014-8, Acórdão 825/2015 e Acórdão 992/2015. Requereu, ainda, como meio de prova, a oitiva da Presidente da República, Dilma Vana Rousseff. 8

9 A maquiagem das contas públicas determinada pela Presidente da República, Dilma Rousseff, teve a dolosa intensão de enganar e escarnecer o povo brasileiro, com o fito de angariar votos. Conforme atestaram os técnicos do Tribunal de Contas da União, os bancos públicos registravam os créditos que tinham perante o Tesouro Nacional, mas o Governo Federal não lançava a dívida que tinha perante os bancos. Assim, num passe de mágica o déficit foi transformado em superávit, causando gravíssimos danos à economia do país, o que já é possível mensurar o início dos seus efeitos. A ação, e omissão, dolosa da Sra. Dilma Rousseff deixou o país à beira do abismo, tudo para conseguir se reeleger e manter o plano nefasto de seu partido político (PT) de eternizar-se no poder, para continuar a espoliar o Nosso Brasil. A eleição da Sra. Dilma Rousseff foi, dolosa e fraudulentamente, financiada pelo engodo, embuste e pela falsidade lançada sobre o povo brasileiro, afora o dinheiro roubado da Petrobras. Nesses pontos, reitera-se a denúncia. II DA POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO DE IMPEACHMENT. ATOS PERPRETADOS NO PRIMEIRO E NO SEGUNDO MANDATO Os fatos narrados na denúncia, ora aditada, foram realizados tanto no primeiro mandato da Denunciada, quanto no segundo. Ainda que se alegue falta de prova do cometimento de crime de responsabilidade no segundo mandato da Sra. Dilma Rousseff, é fato inegável que os atos criminosos perpassam e alcançam o segundo. 9

10 As denominadas pedaladas fiscais, antes relatadas, continuaram a ser praticadas no segundo mandato. Ademais, ainda que não se admita a prática delitiva da Presidente da República no segundo mandato, isso é irrelevante para os fatos narrados na denúncia apresentada em , reforçados agora na sua adição, posto que a reeleição da Sra. Dilma Rousseff fixou a continuidade da gestão. Assim, havendo continuidade administrativa, há também a responsabilização pelos atos praticados em toda a gestão. A reeleição é postulado da continuidade administrativa (STF, ADI-MC 1.805). O Supremo Tribunal Federal tem firmado posição de que os ilícitos praticados em mandato anterior podem ser objeto de processo disciplinar no mantado seguinte (reeleição), levando à perda do segundo mandato (MS nº ). Do voto proferido pelo Ministro Relator, Néri da Silveira, denota-se que esta Casa corrobora com o entendimento. O eminente jurista Adilson Abreu Dallari, em parecer apresentado ao Instituto dos Advogados de São Paulo (documento em anexo), afirmou que Sim. No caso de reeleição, o Presidente da República estará no exercício das funções, inerentes ao cargo, pelo período de oito anos, e pode ser responsabilizado por atos e omissões que configurem crime de responsabilidade, ocorridos durante todo esse período. Por qualquer ângulo que se analise, é inegável o cometimento de crime de responsabilidade pela Presidente da República, Dilma Rousseff, sejam os atos criminosos praticados (ou omissivos) no início do segundo mandato, tenham sido praticados no primeiro mandato, ou ainda, os decorrentes (que trespassam) da continuidade da gestão em face da reeleição. 10

11 Por fim, mas não menos importante, é imperioso que o Parlamento não se deixe contaminar com as tentativas de tergiversar as questões nucleares que determinam e impõem o impedimento da Presidente da República. A natureza político-administrativa do Impeachment e a consciência do homem digno, probo e de boa-fé devem nortear a decisão de cada Parlamentar, que decidirá se opta pela moralização da administração pública, defesa da pátria e da República, ou se aceita a se pôr de joelhos e chancelar o engodo, o embuste, a mentira e o roubo, não apenas do dinheiro público, mas da dignidade dos cidadãos brasileiros. Deve-se decidir pelo bem do país, da República e dos cidadãos brasileiros, não se admitindo subjugação à pequenez de um partido político de intenção nefastas, conduzido por pessoas indignas, imorais e apequenadas de caráter. Manipular perversamente as pessoas, é sim golpe! Roubar dinheiro público, é sim golpe! Admitir que um ex-presidente ainda governe, é sim golpe! Furtar a dignidade das pessoas, impedindo-as de se alimentarem, de habitarem e até de viver minimamente, é sim golpe! Continuar a mentir, enganar e roubar, é sim golpe! Maquiar as contas públicas para se reeleger, para encobrir crimes e acobertar a ineficiência da administração pública, é sim golpe! Se apequenar diante da situação, criada dolosamente pela Presidente da República, é o maior de todos os golpes! 11

12 III DO ADITAMENTO DA DENÚNCIA. OUTROS CRIMES DE RESPONSABILIDADE. CONEXÃO E TRESPASSAMENTO Em que pese a robustez da denúncia apresentada em , o Denunciante aproveita a oportunidade concedida pela notificação em epígrafe, para aditá-la seguintes termos: 3.1. CRIME DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA O roubo da Petrobras é fato, encontra-se devidamente comprovado e provado. Não há o que se questionar. A então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Graça Foster, reconheceu e divulgou que as perdas com corrupção estão estimadas em R$ 88,6 bilhões, nada obstante este valor não tenha sido considerado no resultado da companhia. Também não restam dúvidas de que a roubalheira começou ainda quando a presidente Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e, portanto, desde lá é responsável pelas perdas (roubos e desvios) ocorridos na Petrobras. Por ter sido gestora de uma companhia aberta, a então presidente Dilma Rousseff estava submetida às disposições da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76). O inciso III do art da mencionada lei, determina que é da competência do conselho de 4 Art Compete ao conselho de administração: [...] III fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos. 12

13 administração da companhia a fiscalização da gestão dos diretores, o exame de livros e papéis da companhia, a análise de contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos. Competência esta, melhor dizendo, dever este que a então presidente do Conselho de Administração da Petrobras não exerceu. A não realização do seu dever de bem administrar o patrimônio público, lhe atribui a responsabilidade dos prejuízos ocorridos durante a sua gestão. A não realização de suas atribuições como administradora da Petrobras, ao que agora se revela, era comum para a presidente Dilma. Ela própria revelou, no caso da compra da refinaria de Pasadena, envolvendo aproximadamente 2 bilhões de dólares, que se soubesse do sentido verdadeiro das cláusulas contratuais nunca teria assinado o contrato. A incompetência da presidente Dilma Rousseff não é de agora. Já ocupando o cargo de Presidente da República, a presidente Dilma Rousseff, manteve à frente da Petrobras a Sra. Graça Foster, apesar das inúmeras evidências de corrupção na estatal que se espargiam aos quatro cantos do mundo. A presidente Dilma Rousseff nada fez. Quedou-se inerte e silenciosamente frente a todas as denúncias de corrupção e desvio de dinheiro ocorridos na Petrobras. Em momento algum buscou punir ou impedir que isso ocorresse, ao revés, deixou que tudo seguisse como estava. 13

14 Em seis anos, o valor de mercado da Petrobras teve uma redução de 72%: de R$ 737 bilhões em 2008 para R$ 135 bilhões atualmente, e, com uma dívida de R$ 330 bilhões. A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca apresentou provas ao Ministério Público Federal de que havia denunciado o esquema à Graça Foster em 2009, 2011 e As ações da Petrobras despencaram, a exploração do présal é antieconômica, a empresa está sendo investigada nos Estados Unidos, na Holanda e na Suíça. E nada foi feito pela presidente Dilma Rousseff para combater o assalto à Petrobras. Importante lembrar que o governo do PT incentivou fervorosamente que os trabalhadores utilizassem o valor do seu FGTS para comprar ações de estatais, no que se inclui a Petrobras. Assim, não há dúvidas de que a presidente Dilma Rousseff, desde os tempos em que era presidente do Conselho de Administração da Petrobras até os dias atuais, agiu contra a probidade na administração, primeiro na Petrobras, agora na administração do país. Resta evidenciado o cometimento de crime de responsabilidade previsto no inciso V do art. 85 da Constituição Federal, que determina: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: V a probidade na administração; 14

15 A Lei nº 1.079/1950 ao explicitar os crimes de responsabilidade contra a probidade na administração estabelece que: Art. 9º. São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração: 3 não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição; 7 proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decôro do cargo. (Grifos nosso) E foi assim que exatamente agiu a presidente Dilma Rousseff. Não responsabilizou nenhum dos seus subordinados, nem na época da Petrobras e tampouco agora como Presidente da República. A presidente Dilma Rousseff ao permitir a dilapidação do patrimônio público, o que é fato comprovado, agiu de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro que o seu cargo exige. Na verdade, a inércia é o modus operandi da presidente Dilma, e de seu perverso partido, para acobertar o cometimento de crimes. A compra de apoio partidário à administração da presidente Dilma Rousseff, mediante a repartição do dinheiro roubado na Petrobras com partidos aliados, é prova inexorável de que a Presidente da República agiu de modo a faltar com a dignidade, honra e moral, não apenas para quem ocupa um cargo público, mas para qualquer pessoa minimamente digna. Para deixar robustamente evidenciado o cometimento de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff, atos que 15

16 atentaram contra a probidade da administração, impõe-nos transcrevermos o art. 11 da Lei nº 8.429/92, que trata dos atos de improbidade administrativa de agentes públicos, vejamos: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (grifos nosso) Portanto, qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, constitui ato de improbidade administrativa. O art. 10 do mesmo diploma legislativo determina: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Não restam dúvidas que, independentemente de agir ou de se omitir, a presidente Dilma Rousseff causou grave lesão aos Cofres Públicos, em face das astronômicas perdas (roubos) patrimoniais que ocorrem na Petrobras durante 8 anos. Ainda, comprovado o financiamento de sua campanha com dinheiro roubado da Petrobras, restará configurado o ato de improbidade administrativa previsto no inciso XII do art. 9º da Lei nº 8.429/92: 16

17 Art. 9º. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1 desta lei, e notadamente: [...] XII usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1 desta lei. A utilização de dinheiro público, aqui no caso, dinheiro roubado da sociedade, no financiamento de campanha eleitoral é, per si, razão mais do que suficientes para admissão da presente denúncia. Resta evidenciado, que a presidente Dilma Rousseff atentou contra a Constituição Federal e contra leis federais, implicando cometimento de crime de responsabilidade, improbidade administrativa, no que restaram violados o inciso V do art. 85 da Constituição Federal, os incisos III e VII do art. 9º da Lei nº 1.079/ DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E ATENTADO À SEGURANÇA INTERNA DO PAÍS. CRIME DE RESPONSABILIDADE DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA A dilapidação do patrimônio da Petrobras, permitida ou negligenciada, leia-se, patrimônio público em face da União ser a acionista majoritária e controladora da companhia, também caracteriza crime de responsabilidade da presidente Dilma. 17

18 Consoante determina o inciso VII do art. 4º c/c o inciso V do art. 11 da Lei do Impeachment, o crime de responsabilidade do Presidente da República restará confirmado quando houver negligenciado a conservação do patrimônio nacional: Art. 4º. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra: [...] VII a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; Art. 11. São crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos: [...] 5 negligenciar a arrecadação das rendas impostos e taxas, bem como a conservação do patrimônio nacional. (Grifos nosso) Portanto, a lei não exige que haja ação efetiva do Presidente da República, basta haver a negligência na conservação do patrimônio público para que incorra na prática de crime de responsabilidade por atentar contra a guarda e o legal emprego do dinheiro público. A Lei nº 1.079/50 também estabelece como crime de responsabilidade do Presidente da República a permissão, de forma expressa ou tácita, de infração a lei federal de ordem pública. É a redação do inciso VII do art. 8º: Art. 8º. São crimes contra a segurança interna do país: [...] 7 permitir, de forma expressa ou tácita, a infração de lei federal de ordem pública; (Grifos nosso) 18

19 Portanto, ainda que se alegue que a presidente Dilma não agiu diretamente no esquema de roubo da Petrobras, é inequívoco que a sua omissão, ou permissão tácita ou negligência, é por demais suficiente a caracterizar crime de responsabilidade. Razões pelas quais enseja a admissão da presente denúncia para submetê-la aos procedimentos de lei, em face da presidente da República Dilma Rousseff ter cometido crime de responsabilidade previstos nos incisos IV e VII do art. 4º c/c o inciso VII do art. 8º e inciso V do art. 11, todos da Lei nº 1.079/ DOAÇÕES ILEGAIS PARA A CAMPANHA PRESIDENCIAL DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF COM DINHEIRO ROUBADO DA PETROBRAS O esquema montado para desviar dinheiro da Petrobras, há mais de oito anos, com objetivo de abastecer partidos políticos (PT, PMDB e PP) e a campanha da presidente Dilma Rousseff, tem sido revelado e confirmado por várias fontes, e não apenas com os depoimentos à Justiça Federal do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, do operador financeiro do esquema, Alberto Yousseff e do lobista João Augusto Henriques. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro articulador financeiro do esquema, entregaram à justiça as minúcias do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras 5. Paulo Roberto e Youssef detalharam como funcionava o esquema. Denunciaram a existência de um cartel das maiores empreiteiras 5 Provas reunidas na investigação Lava Jato. 19

20 do Brasil, acusadas de comprarem diretores da Petrobras e de pagar propina a políticos e a partidos como PT, PP e PMDB. 6 Diante de todas as provas colhidas na operação Lava-Jato, em tramitação na Justiça Federal em Curitiba, não há mais dúvidas de que a campanha presidencial de 2014 da presidente Dilma Rousseff foi financiada com dinheiro roubado e desviado da Petrobras. É de se observar que, muitas das vezes, o dinheiro furtado da Petrobras ingressava como doações legais nos cofres da campanha da Sra. Dilma Rousseff e do Diretório do Partido dos Trabalhadores 7. A campanha de Dilma Rousseff recebeu doações de várias das empreiteiras que estão sob investigação na Operação Lava-Jato, aonde já há comprovação dos desvios, tanto assim que muitas delas firmaram delação premiada com o objetivo de reduzir as penas de seus executivos. É o caso das doações realizadas pela empreiteira UTC à campanha presidencial de 2014 de Dilma Rousseff. Conforme relatou a revista Veja 8, o Sr. Ricardo Pessoa, indicado como chefe do clube montado pelas empreiteiras na Petrobras, informa que a oito dias do segundo turno da eleição presidencial, ele teve uma reunião, em São Paulo, com Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Pessoa tentava viabilizar um financiamento adicional do banco estatal para o consórcio que administra o Aeroporto de Viracopos, do qual a UTC faz parte. O empreiteiro conta que Coutinho disse que ele seria procurado por Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma. Pouco tempo depois, o 6 Extraído de: em Confira-se: /coligacao-com-a-forca-do-povo-dilma. Extraído em Revista Veja, edição 2411, ano 48, nº 5, de 4 de fevereiro de 2015, p

21 tesoureiro fez contato. Ele estava em busca das últimas doações para saldar os gastos do comitê de campanha da presidente. Depois da visita de Edinho, efetivamente a UTC doou mais de 3,5 milhões de reais ao comitê de Dilma e ao diretório do PT que se somaram aos 14,5 milhões de reais dados no primeiro turno, conforme acerto com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Nota-se, portanto, que o regime de arrecadação encontra-se institucionalizado, e não é de responsabilidade apenas de funcionários corruptos, como que fazer parecer a Presidente da República. É notório que o planejamento e a articulação intelectual foram orquestrados pela cúpula do Partido dos Trabalhadores, tanto assim que o dinheiro desviado foi para os cofres do PT e da campanha da presidente Dilma, é o que afirmaram os delatores do esquema e os executivos das empreiteiras. Consoante se depreende dos relatos do Sr. Ricardo Pessoa, não há dúvidas de que parte dos recursos foram parar nos cofres do PT e da campanha à presidência da República de 2014 de Dilma Rousseff, e, a outra parte, a maior delas, depositadas em contas bancárias no exterior. O depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Baruso prestado à Justiça Federal, destaca que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 a 200 milhões de dólares em dinheiro roubado de noventa contratos da Petrobras 9. No depoimento de Pedro Baruso ficou confirmada a prática adotada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de exigir doações para suas campanhas: 9 Revista Veja, edição 2412, ano 48, nº 6, de 11 de fevereiro de 2015, p

22 O ex-gerente declarou que, em 2010, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou ao representante da empresa holandesa SBM no Brasil, Júlio Faerman, dólares para a campanha petista daquele ano, provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores 10. Ainda, Pessoa coordenava o clube do bilhão, o grupo das empreiteiras que desfalcava a Petrobras. Vaccari recorria a ele com frequência para resolver os problemas de caixa do PT. Os dois conversavam várias vezes no ano eleitoral de Num desses encontros, segundo integrantes da investigação que já ouviram uma prévia das histórias pouco edificantes prometidas por Pessoa, Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais doações eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e aos partidos da base aliada. 11 (Grifos nosso) Os depoimentos formais de Alberto Youssef, em delação premiada, e do empresário Alberto Mendonça, comprovam que as fornecedoras da Petrobras doaram às campanhas petistas dinheiro roubado da Petrobras. 10 Idem. 11 Idem. 22

23 Depreende-se que o dinheiro roubado da Petrobras financiou a campanha presidencial de 2014 da presidente Dilma Rousseff. E para fraudar a legislação eleitoral e a fiscalização da Justiça Eleitoral, sob o falso ar de legalidade, foi depositado nas contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff na forma de doação. A vinculação e os objetivos do dinheiro roubado da Petrobras para financiamento dos partidos como PT, PMDB e PP, restam evidenciadas com os depoimentos e provas colhidas, e que ainda estão sendo colhidas, em decorrência da Operação Lava-Jato. A ligação e a comprovação de financiamento da campanha da presidente Dilma Rousseff é fato que ficou comprovado, bem assim a relação direta do Palácio do Planalto com a escolha dos nomes das pessoas que iriam chefiar o esquema. Foi registrado: Há fortes indícios de que a própria presidente Dilma Rousseff convidou Paulo Roberto Costa, o delator do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, para ser o seu ministro das Cidades. Tais informações encontram-se junto às apreensões feita pela Polícia Federal na operação Lava Jato 12. O jornalista Robson Bonin, em sua matéria intitulada Youssef: doação era propina 13, consigna que: Antes de qualquer coisa, fique registrado que a presidente Dilma Rousseff dá como verdade o que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, vem 12 Tal informação é confirmada na Revista Isto É, nº 2343, ano 38, de , p Revista Veja, edição 2396, ano 47, nº 43, de 22 de outubro de 2014, p

24 revelando à Justiça em seu processo de delação premiada. (Grifos nosso) Diante dos fatos públicos e notórios, em apuração pelo Poder Judiciário, emerge de forma cristalina e de clareza solar, que a presidente Dilma Rousseff violou a Constituição Federal. A presidente Dilma Rousseff ao permitir, ou se omitir, que a Petrobras fosse tomada de assalto por ladrões extremamente qualificados, ainda quando ocupava o cargo mais alto na Petrobras, presidente do conselho de administração, agiu com desídia, foi imprudente e imperita. Participando ativamente no esquema. Está comprovado que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou do resultado do roubo na Petrobras, consoante os delatores do esquema. A ação, ou a omissão, da presidente Dilma Rousseff contrariou frontalmente os princípios norteadores da administração pública, especialmente, o da legalidade, da impessoalidade, o da moralidade e o da eficiência, consagrados no art. 37 da Constituição Federal: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (grifos nosso) 24

25 Portanto, seja em decorrência da ação direta na articulação do roubo do dinheiro na Petrobras, que deverá ser apurado pelo Senado Federal, seja pela omissão de sua administração direta, resta evidenciada a prática de crime de responsabilidade (CF, art. 85, caput). A presidente Dilma Rousseff, independentemente de ter agido (ativa ou passivamente) no roubo da Petrobras, se beneficiou do resultado do roubo, e disso não restam dúvidas, consoante as provas colhidas pela Justiça Federal. O dinheiro roubado da Petrobras foi utilizado para eleger a Sra. Dilma Rousseff como Presidente da República, nas eleições de 2010 e Portanto, independente se tratar de dinheiro declarado à Justiça Eleitoral ou da parcela não declarada, o resultado do crime praticado na Petrobras, diga-se, continuadamente, foi parar nas contas das campanhas presidenciais de Dilma e nas constas do Partido dos Trabalhadores. E, conforme se observa das provas carreadas na Operação Lava Jato, a parcela do dinheiro roubado da Petrobras foi para as contas de campanha na forma de doação, burlando assim a fiscalização e legislação eleitoral. O financiamento da campanha da presidente Dilma Rousseff com dinheiro roubado da Petrobras violou, além da Constituição Federal, inúmeras leis. O art. 31 da Lei nº 9.096/96, estabelece que os partidos políticos estão proibidos de receber dinheiro de empresas públicas, autarquias ou concessionárias: Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente de: [...] 25

26 III autarquias, empresas públicas ou concessionárias de serviços públicos, sociedades de economia mista e fundações instituídas em virtude de lei e para cujos recursos concorram órgãos ou entidades governamentais; (grifos nosso) O art. 24 da Lei nº 9.504/97, no mesmo sentido estabelece que: Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: II órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público; III concessionário ou permissionário de serviço público; IV entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal; Nada obstante a clareza dos dispositivos legais, o fato que o caso relatado nesta denúncia, é ainda pior. O valor utilizado na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff provém de ilícito ainda maior, tratase de dinheiro furtado, desviado mediante meio ardiloso, de uma empresa aonde o acionista majoritário é a União, que deve servir aos brasileiros, e não à ela ou ao seu partido. A presidente Dilma Rousseff, ainda que não tenha cometido ou participado ativamente do roubo à Petrobras, também violou as disposições do Código Penal: 26

27 Art Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena reclusão, de dois a oito anos, e multa. Art Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa. Art Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. [...] Art Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. (Grifos nosso) 27

28 O recebimento, o financiamento de campanha e a aceitação do dinheiro roubado da Petrobras, per si, configura a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff posto que contraia a Constituição Federal. Os incisos do art. 85 da Constituição Federal elencaram alguns atos do Presidente da República considerados especiais, vale dizer, mais afrontosos e danosos à Pátria e ao Estado Democrático de Direito: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: IV a segurança interna do País; V a probidade na administração; VII o cumprimento das leis e das decisões judiciais. (Grifos nosso) A infração, cometimento de crime de responsabilidade pela da presidente Dilma Rousseff, também resta caracterizada na Lei nº 1.079/50: Art. 4º. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra: [...] IV A segurança interna do país; V A probidade na administração; [...] VII A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; (grifos nosso) 28

29 Em combinação com o disposto nos incisos do art. 4º, determinam os arts. 8º e 9º: Art. 8º. São crimes contra a segurança interna do país: [...] 5 não dar as providências de sua competência para impedir ou frustrar a execução desses crimes; [...] 7 permitir, de forma expressa ou tácita, a infração de lei federal de ordem pública; 8 deixar de tomar, nos prazos fixados, as providências determinadas por lei ou tratado federal e necessário a sua execução e cumprimento. Art. 9º. São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração: [...] 3 não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição; 4 expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição; 5 infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais; 6 Usar de violência ou ameaça contra funcionário público para coagí-lo a proceder ilegalmente, bem como utilizar-se de suborno ou de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim; 7 proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decôro do cargo. (Grifos nosso) 29

30 A Lei nº 8.429/92, ao dispor sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública, determina que: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (grifos nosso) Assim, a um só tempo, a presidente da República Dilma Rousseff violou o art. 37 da Constituição Federal, o art. 31 da Lei nº 9.096/96, o art. 24 da Lei nº 9.504/97, os arts. 316, 317, 319 e 320 do Código Penal e o art. 11 da Lei nº 8.429/92, atos que configuram crime de responsabilidade consoante o disposto no art. 85, caput, incisos IV, V e VII da Constituição Federal, e, no art. 4º, incisos IV, V e VII c/c os art. 8º, incisos 5, 7 e 8, e art. 9º, incisos 3 a 7. É dever de qualquer Presidente da República cumprir a Constituição e as leis, e, quaisquer atos do Presidente da República que atente contra o cumprimento da ordem jurídica configura crime de responsabilidade (CF, art. 85, VII). Portanto, os atos, públicos e notórios, cometidos pela Denunciada e por seus companheiros, deixam extreme de dúvidas o desrespeito pela Constituição Federal e pelas Leis, no que implica cometimento de crime de responsabilidade, consoante o já aduzido, punidos com a perda de mandato. 30

31 3.4. ATENTADO AO LIVRE EXERCÍCIO DO PODER LEGISLATIVO. COMPRA DE APOIO POLÍTICO Com efeito, estabelece o inciso II do art. 85 da Constituição Federal que: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: [...] II o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; (grifos nosso) É de clareza solar que um dos objetivos do esquema de corrupção administrado pela cúpula dos Partidos dos Trabalhadores, consoante as provas obtidas pela Operação Lava Jato, além de financiar a campanha presidencial da Sra. Dilma Rousseff era a compra de apoio de partidos aliados, no caso, o PP e PMDB. Assim, ao que se extrai das provas, o Partido dos Trabalhadores (PT) utilizou-se de parte do dinheiro roubado da Petrobras para comprar o apoio de partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. A compra do apoio de partidos da base do governo de Dilma Rousseff consta dos depoimentos que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef prestaram à Justiça Federal no dia

32 A Revista Época 14, declarando que teve acesso à integra dos depoimentos, gravados em vídeo, informa que os depoentes revelaram que cobravam 3% de propina nos contratos com a Petrobras. O dinheiro era recolhido, no caso do PT, por operadores como João Vacari, tesoureiro do partido. Publicou a revista: Neles, a dupla Paulo Roberto e Youssef contam tudo sobre o esquema na Petrobras com exceção dos nomes dos políticos que receberam propina mas têm foro privilegiado. Esses são investigados pelo Supremo. A confissão dos dois constitui a revelação mais grave desde que as autoridades começaram a investigar o esquema, em março. Confirma, com nomes e detalhes, a série de reportagens que ÉPOCA publica desde o ano passado sobretudo a desta semana. Vaccari arrecadava para a primeira campanha presidencial de Dilma Roussef, em No caso da Diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto inicialmente por indicação do PP, os 3% eram divididos entre PT e PP 2% para o PT e 1% para o PP, de acordo com o depoimento. O mesmo esquema, segundo Paulo Roberto, existia nas demais Diretorias da estatal. Isso foi me dito com toda clareza (por todos os envolvidos), disse Paulo Roberto. "Dessa média de 3%, 1% ficava para o PP e 2% para o PT, pelos serviços prestados pela Diretoria de Serviços." O esquema financiava, segundo ele, os caixas do PMDB (Diretoria 14 Extraído de: em

33 Internacional) e, mais uma vez, do PT (Diretoria de Exploração). O PT tinha direito aos 2% porque as licitações da área de Paulo Roberto eram conduzidas pela Diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque, indicado pelo PT. "Todas as licitações da área de abastecimento eram feitas na diretoria de Serviços. (Essa diretoria) Escolhe as empresas, coordena a comissão de licitação, faz o orçamento básico, disse Paulo Roberto. "Nas outras diretorias só do PT, 3% era só PT. A diretoria Internacional era do PMDB. Tinham recursos para o PMDB." Dentro da área de serviços, tinha o diretor(renato) Duque, que foi indicado na época pelo ministro da Casa Civil, José Dirceu, diz Costa. Ele (Duque) tinha essa ligação com o João Vaccari dentro desse processo do PT, completa o ex-diretor. Costa diz, ainda, que a diretoria internacional também fazia parte do esquema. Na área internacional, era o Nestor Cerveró, que foi indicado por um político e tinha uma ligação muito forte com o PMDB. De acordo com Paulo Roberto, os dois diretores também recebiam propinas no valor de 3%. O operador do PMDB, segundo Costa, era o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, conforme revelou ÉPOCA. Paulo Roberto detalhou o reparte dentro do PP. "Do 1% ao PP, a depender do contrato, 60% ia para o 33

34 partido, 20% (era gasto) com despesas operacionais e os 20% restantes - 70% para mim, em espécie, normalmente, e 30% para Youssef ou Janene, disse Paulo Roberto. Ele afirmou que recebia o dinheiro normalmente em espécie. [...] O doleiro Alberto Youssef corroborou o que foi dito por Paulo Roberto Costa sobre o valor e a divisão da propina nos contratos da Petrobras com empreiteiras. Cada contrato rendia uma propina de 3%, dividida entre Paulo Roberto e políticos que o mantinham no cargo. Assim, 1% do valor do contrato era destinado ao PP (Partido Progressista), primeiro padrinho de Costa na Diretoria de Abastecimento. Sempre se teve um entendimento que a diretoria de Abastecimento era 1%, disse Youssef. Os outros 2% iam para a diretoria de Engenharia. Uma obra da Camargo Correa: R$ 3,480 bilhões. Ela tinha... R$ 34 milhões ela tinha que pagar por aquela obra para o PP. Eu era o responsável por essa parte (repassar o dinheiro desviado a políticos do PP). A outra parte eu não era responsável. Ele (Paulo Roberto Costa) tinha que pagar mais 1%, mais outros R$ 34 milhões - ou 2%, no caso como o Paulo Roberto está dizendo - para outro operador, no caso, João Vaccari (tesoureiro do PT). Que assim diziam. [...] (grifos nosso) 34

35 Continuando a prestar informações, foi consignado 15 : A Petrobras, como maior empresa do Brasil, era o principal objeto do desejo do enxame de políticos que acossam o Planalto. Antes do mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu relutavam em dar aos partidos o que eles queriam na Petrobras. Na Petrobras, desde que me conheço como Petrobras, as diretorias e a presidência foram sempre por indicação política. Ninguém chega a general se não for indicado nas Forças Armadas. Então, as diretorias da Petrobras nos governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, quer seja nos governos do presidente Lula, foram sempre por indicação política. E fui indicado pelo PP para essa diretoria, disse Paulo Roberto no depoimento. Foi dito que o partido (PP) tinha interesses. É óbvio que nenhum partido indicou algum diretor só pela capacidade técnica dele. Segundo Paulo Roberto e Youssef, os verdadeiros chefes da organização criminosa eram os donos dos partidos PT, PMDB e PP que afiançavam as nomeações na Petrobras. Acima deles, o Palácio do Planalto de Lula, de onde partiam as ordens para nomear os afilhados dos partidos. (Grifos nossos) 15 Extraído de: em

36 É inexorável que um dos objetivos da quadrilha, extremamente especializada que roubava a Petrobras, era a comprar o apoio político à administração da presidente Dilma Rousseff. O dinheiro roubado da Petrobras era dividido com o Partido Progressista (PP) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em troca de apoio destes partidos à presidente Dilma. Exsurge cristalino que o ato da Presidente da República, ativo ou passivo, ou de permitir que o seu partido o fizesse, de repartir o resultado do roubo da Petrobras com o PP e o PMDB em troca de apoio político no Congresso Nacional, tipifica o crime de responsabilidade previsto no inciso II do art. 85 da Constituição Federal, posto que houve nítida interferência no exercício do Poder Legislativo. Nesse sentido, o inciso II do art. 6º da Lei nº 1.079/50, é preciso ao estabelecer que a concessão de suborno ou outras formas de corrupção para representante do Congresso Nacional constitui crime de responsabilidade do Presidente da República, vejamos: Art. 6º. São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados: 2 usar de violência ou ameaça contra algum representante da Nação para afastá-lo da Câmara a que pertença ou para coagí-lo no modo de exercer o seu mandato bem como conseguir ou tentar conseguir o mesmo objetivo mediante suborno ou outras formas de corrupção; (grifos nosso) 36

37 A utilização de parte do dinheiro roubado da Petrobras para comprar o apoio de partidos políticos (PP e PMDB) para decidirem no Congresso Nacional em favor da presidente Dilma Rousseff configura crime de responsabilidade previsto no inciso II do art. 85 da Constituição Federal c/c o inciso II do art. 6º da Lei nº 1.079/50, em face de atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo. As decisões destes partidos no Congresso Nacional, consoante indicam as provas, foram subornadas ou corruptamente compradas em favor das pretensões da presidente Dilma Rousseff. O ato de comprar o apoio de partidos políticos à administração da presidente Dilma com dinheiro roubado da Petrobras também afronta à República Federativa e viola o Estado Democrático de Direito, consoante determina o art. 1º da Constituição Federal. A compra de apoio partidário no Congresso Nacional, mediante esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, para que votem a favor das determinações da presidente da República Dilma Rousseff atenta contra a harmonia dos Poderes da República, previsto no art. 2º da Carta Maior: Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Não restam dúvidas de que a prática delituosa, roubar dinheiro da Petrobras e desviá-lo aos partidos da base aliada ao governo da presidente Dilma Rousseff em troca de apoio, interfere diretamente na independência do Poder Legislativo e extermina com a harmonia entre este e o Poder Executivo. 37

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