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1 Dip. GAB!NETE A MINISTPA as ESTADO DikE FINANcAS Entrada n4i.3 dc.&./3_l14 Proc? 14cc i_u.banco tie J ortuoai 6 CR1 STINA SOF1A mas EUro S I STE i C(c d GhVate dn ;;ni:tro dc,t,do a do, lnana rip COV/20t4!02fl 1,ishoa, 7 de julbode 2014 C. Senlu ra Minist.ra de Estado e das Finanças zm respust a cat-ta rornedda no passado din 13 do juriho, gostara em primoiro iligar, do s:ihlinha: que tenho procurado manter o M!nistOrio das Hnanças, n iralmonre dentro dos Hrnires quo o dover do segredo em inréria do supervisão me obriga, devidarnente infuruwdi soure os nsros decorrentes da siruaçáo flnanceira do ramu não linancoiru do Grtipc EspIrirn Santo (GES). Tendu pta hase a inforrnaçäo a divulgada publicamente polo proprlo Sanco Espirito Santo IRES3, aproveito para transrnirir breve resurno das açöes do supervis5o quo rem vindo a set desern olvidas pe!u Bancc do Portugal corn vista a protegor n grupo BES da materializaçäo dos rfscos emergentes do ramo não faint-em, do CES. Corn base ra avaliacfia pernianente do perf5l do risco deste grupo bancário, c Banco do Portugal dentiliccu aigumas fragilidades quo jusiiflcarani a irnposiçãu do vádas medidas prudenciais desduadas, designadamente, a garancr urna redaçu efotva da exposição direta e indirera ac rariia nac Iinanceiro do GES, a aurnente dos fundos pro2rios do modo a assegurar urn buffer do capital face uos rácios mrnimos em vigor, hem coma o reforco das disposiçoes, prur:ssos, moco:ismos no ámhitc do gcverne da sociedade e controlo internc. E do referir quo, de mode a assotirar a adocao tetupestiva do rais mewdas corretivas. 0 l1anco do Portugal tern mantido urn accmpanharnentc permanente da sua implementaço e rein conduzido reuaies rogulares corn a Comisso Execuik a e Cornissão do Auditoia, born ccrno corn o auditoroxterno do SES. Das fragilidades prudenciais idcnrifcadas, assume especia r&evãncia a uxpusiçäo no nirno não flnanceiru do GES, arondendo aos eveiitos apurados ern resulcado ilas açues do supervisão tra:isveisais desenvolvidas polo anco de Portugal. Corn referenda a 3D do seteiiihro do 2013, e do niodo a cornplernentar os trabalhos desenvolvidos no rnhito do Fxercicio Transversal do Re. isäo da Imparidade da Carteira do Crddito dos principlais grupos hancários oacionais [ETRICC), o Ranco do Porwg& dacidiu aprofundar a avaliaço do urn conjunru de gritpns econornicos cuja recuperabilidade tin divida ii riot-onto andlise do irnparidade d efeniada pot- via di geraçáo do fluxos flnanceiros do negácio (ETRICC2) A iinostra do entidades a avaliar incluiu, niima primeira Ease, as eiupresas não flnanceiras do GES, tendo suit, decidido estender a análise t,iinbdm as enddades flnanceiras, na iriedida orn quo a origern dos fluxos rujanceiros da Espirite R,e tin Comt!rci,, Lis5oa oarugal

2 Bunco ilt Portugal ((fl. I Santo International (SlJ, holding que agrega os rarnos financeiro e nao linanceiro do GES, a utilizar no reembolso da dfvida, provinharn de ambos os ramos de negócio (financeiro e não financeiro). Dada a natureza desta avatiaçao, foi decidido que a mesma seria realizada pela Pricewaterhousecoopers & Associaclos - Sociedade de Revisores de Contas, Lda (PwC), ao abrigo do artigo 116, do RGICSF. [m paralelo, o Banco de Portugal forrnulou urn conjunto amplo de pedidos de inlormação, tendo em vista aprolundar a sua avaliaçäo sobre a situaçao financeira das sociedades peflencentes ao ramo nan Hnanceiro do GES. Em resultado destas iniciativas, (of identilicada, no final de novembro de 2013, uma situaçäo patrimonial grave nas contas individuals da [SI causada por urn inusitado acrescimo, dc materialidade muito significativa. do respetivo passivo financeiro, lace a inforrnaçãu anteriormente reportada ao Ranco de Portugal e refletida nas dernonstraçoes financeiras dessa entidade. Esta sicuaço assumiu particular ënfase pelo seu nivel de materialidade, mas tambérn pelo facto de não se coadunar corn a deterrninaçào anteriormente cletuada pelo Banco de Portugal, no sentido tie ser assegurada uma redução gradual as exposiçöes diretas e indiretas do grupo bancário ao GES. Como tal, o Banco de Portugal deterrninou de imediato a elaboraço de contas consolidadas pro-forma da 51 corn referenda a 30 de setembro de 2013, acompanhadas de parecer de auditor externo. Os trabaihos tie auditoria tendo em vista a ernissäo desse parecer forum atribuidos a KPMG & Associados - Sodedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A (KPMG). Paralelarnente e atendendo a que a evolução reglstada na situaço financeira da [SI assumia uma dirnensão suscetivel de por em causa a sua capacidade para solver os seus compromissos nas datas do seu vencirnento e, concomitantemente, tie irnplicar riscos reputacionais graves para o grupo bancário, corn eventual impacto nos respetivos rácios prudenciais. o Bunco de Portugal determinou, a 3 de dezemhrn de 2013, a implementaçäo das neccssárias medidas com vista a assegurar urn adequado ring-fencing dos riscos emergentes do ramo nan financeiro do GES. 0 Banco de Portugal determinou ainda que a nao concretizaçâo das referidas medidas implicaria a obrigaçao de constituição de urna provisâo, corn referenda a 31 de dezembro de 2013, que tivesse em consideraçio as cunclusoes do auditor externo. Tendo-se verilicado que as medidas em causa não foram implementadas nos termos determinados pelo Banco de Portugal. (of reconhecida urna provisao de 700 rnilhôes tie euros nas conrns consolidadas da ESFG, relativas ao exercicio de 2013, para efeitos de cobertura de riscos potenciais associados a intermediação por instituiçöes financeiras do grupo ESFG tie tiwlos tie divida cia Esi. 0 montante desta provisäo foi determinado pela KPMG e confirmado pela PwC. tendo em consideraçäo a avaliaçâo economica realizada ao piano tie negócio da [SI e os riscos tie execuçâo identificados. E de notar que o montante desta provisão assentou num piano tie desalavancagem da 51 corn riscos tie execução elevados, o que justificou que o Bunco tie Porwgal tenha imposto urn reforço sucessivo das medidas tie ring-fencing entre o grupo bancário e a rarno não financeiro do GES, de modo a mitigar vs riscos de contágio entre os dois ramos dos GES. This riscos de execução tern vindo a avolurnar-se, existindo agora urn risco material das medidas geradoras tie liquidez previstas no piano tie desalavancagern da 51 nao permltirem o reembolso da divida emitidas por entidades do ramo näo linanceiro do GES na data do seu vencimento. 2/

3 Q Bauco de Portugal LU R(, S I I SI (1ST I& 5J1()( Neste quadro, o Banco de Portugal requereu ao BF:S a elaboraçao do urn piano de contingência, baseado em três vertentes (liquidez, capital e comunicacäo), corn vista a mitigar os riscos decorrentes do urn cenário do incumprimento do entidades do ramo não financeiro do GES. Em particular, o Banco do Portugal soiicitou urna identiflcação concreta e devidarnente quantificada dos vários canais de contágio ao Crupo DES, haseado em diversos cenários do continência c incorporando os impactos decorrentes da existência de clientes cornuns aos dois rarnos do GES, bern como o apuramento de eventuais perdas e do outros possiveis efeitos decorrentes do risco S reputacional, em resultado de urn evento de incumprimento do ramo não financeiro do Adicionalmente, foi solicitada a quantificação dos impactos previstos ao nivel da posição de liquidez e de capital do Grupo DES, bern conto as medidas a adotar para mitigar os riscos decorrentes dii rnaterializaçâo dos riscos identificados. As várias interaçöes promovidas polo Banco de Portugal junto do rnemhros da adrninistraçäo do BES, no sentido do ser assegurado urn dotaihe signihcativo do relerido piano de contingência nas várias dirnensocs e da análise em causa ser assurnida e discutida pelo Orgão do administraçao do BES, culminaram corn a aprovação desse piano cm reunião da Cornissão Executiva do DES. E do sublinhar quo, segundo os terrnos do piano do contingência comunicado ao Banco de Portugal, o DES asseglirara, em caso do incuinprimento cia ESI ou da Rio Forte (RH), o reembolso dii divida colocada em clientes näo institucionais que a tenharn subscrito através do LIES ou do urna das suas participadas. Corn base nos impactn.c já quantificados pela instituição, eni termos da sua posição do Iiquidez e do capital, bern como na anáiise prebminar do Barico do Portugal sobre o piano de contingéncia apresentado, veriflca so que o grupo LIES terã capacidade para acomodar os eleitos negativos decorrentes do urn ccnário de reescruturaço ou do insoivéncia do rarno não tinanceiro do GISS, sern colocar ern causa a continuidade das suas atividades. E de roferir quo. do acordo corn a inforrnaçàn dispon(vel, estarâ eminente uma decisão da adniinistraçáo da REt tendo em vista a discussão e aprovacäo de urn piano de reestrutunação para o rarno não financeiro do CES, a qual deverá sec posreriormente objeto do comunicação ao mercado. Na hipdtese do o referido plane não ser aprovado, porspetiva-se quo o rarno näo financeiro do GES seja obrigado a deciarar a insolvência. Em ambos Os casos, o BES procederá a ativação do piano do contingéncia, em particular mediante urna cornunicação ao mercado e uma atiiaçin proactiva junro dos seus clientes. Tal como referido e em paralelo corn as sucessivas determinaçoes corn vista no ring-fencing do DES diante do namo nâo financeiro do GES e, mais recentemente, da ESFG e suas filiais, o Dance de Portugal obrigou o DES a reforçar 0 seu modeto do governo interno, ern particular em matéria de independéncia e prevençâo do conflito do interesses, e a recompor o seu drgo de adrninistracao por forrna a terminar corn situaçöcs do acumuiação indevida em cargos do adrninistraçâo noutras entidades do GES. A recornposico do órgäo do adrninistraçào do DES teve inicio, logo apos a conclusao do aumento do capital, corn a renüncia dos adrninistradares que acurnulavam corn IunçOes do adrninistração si /

4 Banco tie Portugal I 1(11.1 IIM\ <( I\ I 1ISAD(III na ESFG e/ou entidades do ramo não financeiro. Nessa decorrência, o Banco de Portugal recomendou que o diälogo acionista, sobretudo ontre os dais principais acionistas qualificados (ESFG e Credit Agricole), fosse apromundado coin vista a apresentacâo de uma proposta cunsensual para substituiçào dos administradores renunciantes. Ainda quo o diálogo acionista não tenha sido eficieritemente conduzido aquando do pedido de convocatoria cia assembleia geral extraordinãria frito pela ESEG no passado dia 21 de junho, esse diálogo fol entretanto retomado de forma proficua conforme acestam as comunicados ao mercado feitos pela ESFG e Credit Agricole, em S de julho, corn uma proposta consensual de designaco <Ic novas CEO e CFO, que serão cooptados, a de eleiçäo do urn novo Presidente do Conselho de Administraco na prbxima Assembleia Geral Extraordinária. 0 consenso acianista entretanto alcancado tambérn perrnitiu a apresentacâo de alteraçães estarutárias a submeter a prdxirna Assembleta Geral Extraordinária que visam a reforço do governo inlerno do BES. Estas propostas atendem a preocupaco do Banco do Portugal em garantir que us 6rgos de administracâo this inslituiçoes do crédito sejam independentes e pautern a sua atuaço por crirérios de gestäo sã e prudente, tendo em vista acautelar, em particular, a seguranca dos fundos confiados as instituiçoes, e que as instituiçbes so encontrarn dotadas de modelos do governo interno sélidos que permitarn a desempenho do urna gestäo sã e prudente. Neste quadra, corn a redução dos direitas de voto da ESFG na sequência do rccente aumento de capital, as alreraçoes na administracão e no governo interno acima referidas, a contirmarem-se, bern coma as renoncias entretanto cornunicadas de chico membros do conseiho de administraçâo quo representavarn a ESFG, conduzern, nos termos da legislaçäo em vigor, a uma alteração do perirnetro de supervisão consolidada, que passará a ser assegurada polo Banco de Portugal ao itivel do BES. Par ultirrio, aproveito para enviar em anexo urn conjunto do respostas a questöes quo tern vindo a ser colocadas ao Sanco de Portugal a proposito do BES. Corn os meihores cumprimentos. e -6- it L4 açt.jrf CEdaSilvaCosa P,,,,,, I I: ;.I,., I.\ 4

5 Banco tie Port ugal I U ft I M I RN I) )IC A NE XC) FAQ 1) Qual é a area quo o Ranco de Portugal supervisiona? A supervisäo em base consolidada do Grupo Espirito Santo tern sido efetuada ao nivel da Espirito Santo Financial Group (ESFG), an abrigo e em cumprimento do disposto nos artigos 131. e 132. do Regime Geral das InstituiçOes do Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSFJ, quo determinam quo a supervisâo em base consolidada dove ser efetuada corn base na situação financeira consolidada da instituição de crédito ou companhia uinanceira do topo, ainda quo esta tiltirna se situe noutro Estado-Membro da Uniäo Europeia. Do facto, do acordo corn o fl.2 2 do artigo l31. do RGICSF, as insttuiçöes do crédito corn sede em Portugal. cuja empresa-mâe seja urna companhia financeira corn sede nurn Estado-Membro cia Uniâo Europtia, ficarn sujeitas a supervisäo corn base na situaçâo financeira consolidada da companhia financeira. Acresco quo, segundo o ti.0 4 do artigo 1329 do RGICSF, as instituiçâes do crédito coin sede em Portugal, cuja ernpresa-mãe seja urna companhia linanceira com sede noutro Estado-Membro, e que tenha outras instituiçoes do crédito flliis em Fstados-Meinbros diferentes do da sua sede, ficani sujeitas a supervisäo em base consolidada exercida pela autoridade do supervisão que autorizou a instituição do credito cujo total do balanço seja o rnais elevado. A ESFG detinha, ate ao ültimo aurnento do capital concluldo no passado dia 16 de Junho, a maioria do capital do Banco Espirito Santo (BES). Na medida em quo o BES constitui a instituiçäo de crédito do grupo ESFG corn urn total de balanço mais elevado, cabe ao Banco do Portugal a competéncia pela supervisão em base consolidada da ESFG. 2) Quais são as entidades abrangidas pela supervisão prudencial (10 Banco do Portugal? o conjunto de instituiçöes supervisionadas pelo Banco de Portugal abrange. em primeiro lugar, as instituiçoes do crédito (cuja ativldade consiste em receber depositos ou outros fundos reembolsáveis do pdblico coin a objetivo de os aplicarem por conta prdpria, mediante a concessäo do crédito], tais como: os bancos, as caixas economicas, as caixas do crédito agricola mótuo e a Caixa Central as instituiçôes financeiras de crédito, as instituicoes de crédito hipotecário, as sociedades do investirnento, as socieclades do ]ocaçâo floanceira, as sociedades do lactoring. as sociedades flnanceiras para aqulsiçoes a credito. as sociedades do garantia mi1tua. Engloba, em segundo lugar, as sociedades financeiras, conjunto formado nomeadamente pelas sociodades financeiras do corretagem, sociedades corretoras, sociedades mediadoras dos mercados monetário ou de cambios, sociedades gestoras de fundos do investimento, sociedades gestoras de patrimonios, socledades do desenvolvimento regional, agendas do câmbio, sociedades gestoras do fundos do titularizaço do croditos. Estão igualmente sujeitas a supervisäo do Banco de Portugal as instituiçoes do pagamento, hem corno as sociedades gestoras de participaçöes socials, Tieste ditimo caso quando as participaçöes

6 Banco de Portugal F I H LI I I I I. C (1\ I II \\I)OR detidas, direta ou indiretamente, Ihes confiram a malaria dos direitos de vote em uma ou mais instituiçöes do crédito cii sociedades flnanceiras. 3) 0 Banco de Portugal tent competéncia pela supetwisio em base individual dais Iiliais no estrangeirn? Nâo. As tiliais (de instituiçöes de credito abrangidas pela supervisão do Banco de Portugal) que se encontrern sedeadas em paises terceiros estäo sujeitas, para todos os efeitos legais, a supervisäo 0 cm base individual pela autoridade do supervisão desses paises. 0 Banco de Portugal, nos casos em que seja a autoridade de supervisão responsdvel pela supervisão em base consolidada, atua em colaboraçâo corn essas autoridades no deserupenhu das competéncias de supervisão, em regime do reciprocidade (artigos B2. e 138. do RGICS19. 4) Quais os objetivos da stipervisio em base consolidada? 0 desenvulvimento do exerclcio tie supervisac corn base nas dernonstraçoes financeiras consolidadas revela-se fundamental dada a necessldadc de se obter informaçao fidedigna sobre o conjunto das atividades e resultados cbs empresas financeiras que integram o grupo, sob prejuizo do so ter uma visäo incompleta e enviesada dos riscos assumidos pelo grupo. Assim, 0 exercicio da supervisäo cm base consolidada permite assegurar a rnanutenço de urn adequado equilibrio entre o perfil tie risco do grupo e a seu nivel de capital e liquidez. através do acompanhamento e avaliacâo da sua situaço financeira e prudencial consolidada, tendu par objetivo garantir a estabilidade, eflciência e solidez cia sisrema tinanreiro. Embora a superviso prudencial tenha por objetivo garantir a estabilidade financeira das instituiçoes 0 a segurança dos fundos quo Ihes foram confiados, o exercicio dessa funçao polo Banco de Portugal não substitui a gcstäo e a controlo interno pe]as instituiçöes do crédito e sociedades financeiras, hem como o papel desempenhado pelos auditores, internos e externos, das instituiçoes. Assirn, a deflniçao de regras prudenclals minimas tern em vista criar ama base uniforme tie enquadramento para a atuaçào das instituiçbes, constituindo Instrurneatos de carácter preventivo, rnotivo polo qual essas regras tern de ser entendidas como complemento tie uma gestão sâ e prudente. nunca podendo substituir as sistemas de avaiiação, gestào e controlo inrerno dos riscos. Fstes sistemas devem ser desenvolvidos pelas prôprias instituiçoes do crédito o sociedades linanceiras, tendo em conta as suas responsabilidades perante as acionistas, depositantes e restantes credores. B) Quals as responsahilidades do Baum tie Portugal in supervisan da comercializaçao do titulos tie divida? Cabe ao Ranco tie Portugal a competéncia para estabelecer regras de conduta das insdtuiçoes do crédito, dais sociedades financeiras e das instituiçöes de pagamento nos mercados a retaiho, nomeadamente do mercado de crédito a habitaçäo. crédito aos consurnidores e de poupança, quo assegurem a transparéncia do lnforrnaço nas ftses contratuais e pré-contratuais, nomeadamente no domfnio da pubilcidade. e a equidade nas transaçoes do produtos e serviços financeiros entre as entidades supervisionadas eos seas clientes. Assim, no ãmbito da atuaçào püblica de regulaçäo 6/

7 Banco Se Portuç?tl I It O I S I I M 4 (.1 P L RN \ Ut I ft e de supervisäo da conduta das instituiçfles nos mercados flnanceiros a retalho releridos o Banco de Portugal ernite normativos e realiza açoes de iispeçao para avaliar se a atuaçäo das instituiçôes respeita o enquadramento legislative c regulamentar em vigor. No caso da cornercializacão de titulos de dlvida. dado que estamos perante instrurnentos financeiros corn as caracteristicas de valores mobiliários cabe icotnissão de Mercado de Valores Mobiliârios a competência pela supervisäo desses produtos financeiros, em termos da inforrnação disponibilizada pelas respetivas entidades emitentes. 6) 0 Ranco de Portugal supervisiolia as entidades do rame nâo financeiro do Grupo Espirito Santo? Nâo. As entidades do ramo nao financeiro do Grupo Esp(rito Santo não se encontrarn sujeitas a supervisão do Banco de Portugal, dado que não integram o perimetro prudencial do grupo bancário sujeito a supervisão do Santo de Portugal (ao nivel da ESFU) e na medida em que nao sáo consideradas empresas-mâe on flhiais de instltuição de credito. nos termos do RGICSF. 7) De que forma o Ranco de Portugal acompanha as operacocs entre o gnipo hancário e as entidades do ramo näo financeiro? As operacñcs realizadas entre urna instituição de crédito que integre o perimetro prudential do grupo bancário sujeito a supervisão do Bauco de Portugal e entidades do ramo n5o flnanceiro estão sujeitas ao cumprimento tie limites máximos de concentração tie riscus (atualmeute previstus nos artigos 3879 e seguintes do Regulamento (EU) fl.2 575/2013, tie 26 de junho de 2013, relativo aos requisitos prudenciais pan as instituiçoes de crédito e para a empresas tie investimento), sendo igualmente objeto tie acompanharnento por parte do Santo tie Portugal concretamente ao nivel do cumprirnento desses limites e dos impactos this operaçoes na situacão patrimonial e prudencal das instiwiçoes tie crédito ou do grupo bancãrio. Complernentarmente. essas operaçâes são igualmente avaliadas do ponto de vista do risco de crédito e do risco reputacional, podendo a Banco tie Portugal, no ãmbito this suas competéncias tie supervisâo prudenclal. adoptar açôes ou determinaçoes especlñcas pan acautelar esses riscos. 8) As operacoes entre o grupu bancãrio e as entidades do radio nac flnanceiro estao abrangidas nbc egercirios tie revisño cia qualidade dos ativos da baica a tie testes tie stress? 0 exercicio tie revisão da qualidade dos ativos dos bancos (Asset Quality Review), que está a ser promovido pelo Santo Central Europeu. abrange as exposiçôes dos bancos perante partes relacionadas que nao estejam incluidas no respetivo perimetro prudential de consolidação. Essas exposicoes estão a set avaliadas tie acordo corn os mesmos critérios e metodologias dehnidas para as restantes contrapartes. Consequentemente. a resultado tie tail avaliacao serã também tido em consideracão na realizaço dos testes de stress a realizar no contexto do mesmo exerciclo ti n... ItiNtIt,.,I

8 Banco di Portugal I ft ti I.1 I ii) r ft\ 11 lit 9) A aquisicac ou alienaçáo tie entidades iiño tinanceiras jelo grupo hancário cabe na esicra de conipeténcias do Banco do Portugl? a Nos terrnos da lei, a aquisição ou al[enação do participacôes par urna instituiçâo de crédito em empresas näo flnanceiras, quer intcgrem ou nâo o mesmo grupo, não está suleita a autonzaçäo prévia par parte do Banco do Portugal. Todavia, essas aquisiçoes estão suleitas aa cumprimento de limites máximos deinidos nos artigos e do RGICSF e no arugo 9Y do Regularnento fl 2 575/2013, sendo efetuado pelo Banco de Portugal o acompanhamento regular do cumprimento desses limites edo impacto das operaçöes, quer de aquisiçäo quer do alienação, on situação pairimonial e prudencial do grupo bancário abrangido pela supeiwisäo. 10) 0 Batico de Portugal considera que a idoncidade do alguns membros do Organ do adrninistracão do BES. condiçäo para o exercicin de funçoes, possa estar em causa? Os poderes e deveres quo o RCICSF atribul ao Banco de Portugal, relativamente a avaliaçao da idoneidade dos membros dos órgäos do administração e fiscalização das tnstituiçôes sujeitas a stia supervisão, visam garantir quo os membros desses ôrgâos asseguram urna gestäo sã e prudente da instituição. Assirn, as deveres do Banco do Portugal relativamente a avaliaçao cia idoneidade são exercidos em perman&ncia. romando em consideração toda a nformação disponfvel, relevante e factual quo chegue 30 seu conhecimento ii) Conic é quo 0 Banco do Portugal avalia as acumulaçöes do cargos dos membros dos orgãos do adniinistraçâo (las enridades sujeitas a stia supeiwisüo? o Banco do Portugal avalia as acumulaçöes de cargos dos mernbros dos drgãos de administracão das entidades sujeitas a sua supervisão corn base nos critérios deflnidos no artigo 33. do RGICSF. Nos termos cia Id, a Banco do Portugal apenas se poderá opor a que as membros de órgãos do administracão e do conselho geral ode supervisäo acurnulem funçoes de adrninistração noutras sociedades so entender quo essa acumulação é suscetivel do prejudicar o exerciclo das funcoes que ja desempenhe, nomeadamente par existirem riscos graves do conflito do interesses, ou no caso do pessoas a quern caiba a gestão corrente cia instituição, par não so verificar disponibilidade suficiente para a exercicio do cargo Contudo, a mesma disposicäo legal determina quo o Banco do Portugal nio se poderà opor a essa acurnulaçáo quando as sociedades integrem a mesmo perirnetro de supcrvisão em base consolidada. 12) 0 BES tern capacidade para absorver evcntuais perdas decorreutes cia rnaterialização do riscos do rarno nan flnancciro do grupu Espirito Santo? A situação do solvabilidade do BES e robusta, tendo sido significativarnente reforçada corn a recenie aumento do capaal, a quo deverá permitir absorver eventuais impactos negativos quo resultem cia mareriabzacão do riscos no rarno não flnanceiro do Grupo Esplrlto Santo. Acresce quo ao ahrigo do Aviso ny 12/2012 do Ranco do Portugal, as instituiçoes do crédito autorizadas a receber dep6sitos e as empresas-wãe do grupos tinanceiros suleitos a supervisão em base consolidada devem elaborar pianos do recuperação tendo em conta diferentes cenários do dificuldades financeiras do severidade variável, detaihando rncdidas pam conservar ou,i,,ii,i9ti.il, IX IlilipIXIII I,i i IIiIIL\

9 0 Banco tie Portugal I I H us I.1 ItNU)UII jesrabelccer o nivel de fundos próprios. Neste contexto, e atendendo ao piano apresentado pelo BES. considera-se que 0 banco possul meranismos adequados pan lazer face a urn evento extrerno, a quo pcrmitirá dar cumprimento aos niveis de salvabilidade exigidos. Dc qualquer forma. se por quaisquer tipo de fatores cuja materiali2açäo se considera pouco provável o BES necessirar do reiorçar Os seus rácius e no a conseguir fazer através do recurso do fundos privadqs, encontra-se disponivel uina linha de recapitahzaçäo püblica..

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