ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

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1 PARECER Nº DETRAN. COBRANÇA DE VALORES ATINENTES À REMOÇÃO E AO DEPÓSITO DE VEÍCULOS APREENDIDOS EM RAZÃO DE CRIMES. PORTARIA DETRAN/RS Nº 145/2003. LEI FEDERAL Nº 6.575/ A Lei Federal nº 6.575/78 está vigente, considerando que os seus termos não apresentam contradição frontal com o novo Código de Trânsito Brasileiro. Hermenêutica. 2. O art. 4º da Portaria DETRAN/RS nº 145/2003 deve ser interpretado, na linha da jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado, no sentido de que, em se tratando de veículo recolhido ao depósito à disposição da autoridade policial, somente será liberado com o licenciamento regular, não se admitindo a cobrança dos custos com a remoção e as diárias de depósito. 1. Relatório Cuida-se de expediente administrativo aberto no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), para exame da legalidade do art. 4º e seus parágrafos, da Portaria DETRAN nº 145/2003. Abre o expediente uma cópia de petição inicial em Mandado de Segurança ajuizado em face do Diretor-Presidente daquela autarquia, em virtude da cobrança de diárias de depósito em Centro de Remoção, Depósito e Guarda de Veículo Automotor (CRD) credenciado (valor cobrado: R$ 6.795,05). Tal cobrança se daria porque o veículo não estaria com o licenciamento regularizado, ensejando, assim, a incidência do art. 4º da Portaria em questão. 1

2 A primeira manifestação do Chefe da Assessoria Jurídica foi no sentido de que tal cobrança não poderia operar-se tendo em conta que (...) o fato gerador da ocorrência é diverso do ato infracional (...). Solicita, ainda, que seja modificada a interpretação dada aos dispositivos do art. 4º da Portaria e a modificação no seu texto, (...) nos termos propostos (liberação sem a exigibilidade de licenciamento em dia dos veículos envolvidos em crimes, desde que transportados e, licenciados os veículos, somente aqueles em condições de circulação recolhidos pelo mesmo motivo (crimes), sem qualquer exigência de pagamento de valores para os CRDs) (fls ). A Coordenação da Assessoria de Remoção e Depósito da Diretoria Técnica opina em sentido oposto, argumentando com a lesão aos cofres públicos, e alertando para o uso indevido que poderia gerar uma isenção de pagamentos das diárias em CRD para veículos apreendidos em virtude de crimes (fls ). Juntada, a seguir, cópia de anteprojeto de lei federal regulamentando a matéria, inclusive com previsão expressa de revogação da Lei Federal nº 6.575/78 (fls ). Mantida a posição da Assessoria Jurídica (fls ), e juntada decisão do Tribunal de Justiça (acórdão na Apelação e Reexame Necessário nº ) que seria favorável à cobrança (fls ), a Diretoria Técnica sugere seja instada a PGE a responder aos seguintes questionamentos (fls ): (...) In casu, importa saber se a Lei Federal 6.575/78 tem o condão de isentar das despesas de remoção e diárias todos os veículos retidos em depósito por envolvimento em crime, mesmo quando o cidadão dê causa a remoção / retenção / apreensão do bem. Também, relevante saber se a regra contido no art. 4º da Portaria DETRAN n. 145/2003 contraria à legislação vigente ou se cuida de regra legal e autoaplicável ou ainda se merece reforma pelas razões antes expostas no processo e em atenção às demandas judiciais interpostas em desfavor do Estado. Cumpre sobrelevar que se a decisão da questão for no sentido de conceder isenção para todos os veículos envolvidos em ilícitos penais, estima-se que o Estado, através da Autarquia, deixará de ter uma receita de R$ ,00 por 2

3 ano, tendo ainda que suportar com o ônus das despesas perante às empresas credenciadas (empresas privadas prestadoras de serviços de remoção, depósito e guarda de veículo por credenciamento com a Autarquia), o qual estima-se um prejuízo ao Erário de R$ ,00 por ano, conforme arrolado no documento de fl. 33 dos autos (conforme manifestação técnica, fls. 32 a 40). Acolhida a consulta pelo Diretor-Presidente do DETRAN, o expediente foi remetido à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, ocasião em que a Assessoria Jurídica daquela Pasta formula os seguintes questionamentos (fls ): 1) A isenção do pagamento de despesas de remoção e estadas incide para todos os casos de liberação de veículos envolvidos em ilícitos penais? Em caso negativo, para quais casos incidem, especificamente? 2) É legítima a cobrança de diárias dos veículos, por falta de licenciamento, quando o motivo de sua apreensão for a ocorrência de crime e a necessidade de investigação policial? 3) A regra contida no artigo 4º da Portaria nº 145/2003 do DETRAN/RS contraria a legislação vigente, em especial a Lei Federal nº 6.575/78, merecendo ser reformada por aquele Departamento, ou pode ser considerada uma regra legal e auto-aplicável? Acolhida a consulta pelo Procurador do Estado Agente Setorial junto à SARH, e pela própria Secretária de Estado, foram os autos administrativos remetidos a esta PGE para exame. É o relatório. 3

4 2. Fundamentação 2.1. Objeto da consulta O objeto da consulta, como se viu no relatório supra, seria, em primeiro lugar, a vigência da Lei Federal nº 6.575/78, e, em segundo lugar, como se aplica a Resolução nº 145/2003 nos casos de veículos depositados em virtude de crimes. 2.2 Vigência e aplicação da Lei Federal nº 6.575/78 Como premissa para a solução da questão posta, necessário que se examine acerca da vigência da Lei Federal nº de 30 de setembro de Referida lei dispõe sobre o depósito e venda de veículos removidos, apreendidos e retidos, em todo o território nacional. O art. 1º estabelece os casos de aplicação da lei: Art 1º - Os veículos removidos, retidos ou apreendidos, com base nas alíneas e, f, e g, do art. 95, da Lei nº 5.108, de 21 de setembro de 1976, serão depositados em locais designados pelo Departamento de Trânsito dos Estados ou repartições congêneres dos Municípios. A Lei nº 5.108/76 é o já revogado Código Nacional de Trânsito, sendo que os dispositivos referidos são os seguintes: Art. 95. O responsável pela infração fica sujeito às seguintes penalidades: a) advertência; b) multa; c) apreensão do documento de habilitação; d) cassação do documento de habilitação; e) remoção do veículo; 4

5 f) retenção do veículo; g) apreensão do veículo. O art. 2º determina que a restituição dos veículos depositados farse-á mediante o pagamento das multas e taxas devidas, bem como das despesas com a remoção, apreensão ou retenção, e das referentes a notificações e editais, mencionadas nos artigos subseqüentes. E, finalmente, o art. 6º traz a norma de exceção e que ensejou a necessidade do presente estudo: Art 6º - O disposto nesta Lei não se aplica aos veículos recolhidos a depósito por ordem judicial ou aos que estejam à disposição de autoridade policial. A situação deste art. 6º é aquela prevista nos arts. 118 e 120 do Código de Processo Penal: restituição de coisas apreendidas para instrução processual. Todavia, nem os dispositivos mencionados nem os demais do Capítulo V (Da restituição das coisas apreendidas) do Título VI do Livro I do CPP solucionam a questão de a cargo de quem fica o custo decorrente da apreensão. Por tais razões, provavelmente, é que, em relação aos veículos, foi incluído o transcrito art. 6º na Lei nº 6.575/78. Retornando, então, ao seu exame: via de regra é devido o pagamento das multas e taxas devidas; todavia, elas não são exigíveis quando o veículo estiver recolhido por ordem judicial ou à disposição de autoridade policial. A Lei 6.575/78 não tem revogação expressa no Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97). Rememore-se que o art. 341 do referido Código revoga expressamente várias leis federais com as quais o novo texto conflitava. A mais importante delas, evidentemente, era o Código Nacional de Trânsito. 5

6 expressa. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Mas, como dito, a Lei Federal nº 6.575/78 não tem revogação Assim, necessário que se verifique da sua compatibilidade material com o atual Código, para ver se não houve revogação tácita. Para a caracterização de revogação tácita seria necessário que a nova lei apresentasse algum ou alguns dispositivos em contradição frontal com aquele anterior, devendo o intérprete sempre procurar compatibilizar as normas. Pertinente, aqui, a lição sempre magistral de Carlos Maximiliano (in Hermenêutica e aplicação do Direito; Rio de Janeiro, Forense, 2002; 19ª ed., p. 291): 439 (...) Contradições absolutas não se presumem. É dever do aplicador comparar e procurar conciliar as disposições várias sobre o mesmo objeto, e do conjunto, assim harmonizado, deduzir o sentido e alcance de cada uma. Só em caso de resistirem as incompatibilidades, vitoriosamente, a todo esforço de aproximação, é que se opina em sentido eliminatório da regra mais antiga, ou de parte da mesma, pois que ainda será possível concluir pela existência de antinomia irredutível, porém parcial, de modo que afete apenas a perpetuidade de uma fração do dispositivo anterior, contrariada, de frente, pelo posterior. E, mais adiante (obra citada, p. 292): 441 A revogação é expressa, quando declarada na lei nova; tácita, quando resulta, implicitamente, da incompatibilidade entre o texto anterior e o posterior. (...) 442 Pode ser promulgada nova lei, sobre o mesmo assunto, sem ficar tacitamente ab-rogada a anterior; ou a última restringe apenas o campo de aplicação da antiga; ou, ao contrário, dilata-o, estende-o a casos novos; é possível até transformar a determinação especial em regra geral. Em suma: a incompatibilidade implícita entre duas expressões de direito não se presume; na dúvida, se considerará uma norma conciliável com a outra. O jurisconsulto Paulo ensinara que as leis posteriores se ligam às anteriores, se lhes são contrárias; esta última circunstância 6

7 precisa ser provada com argumentos sólidos: Sed et posteriores leges ad priores pertinent, nisi contrarioe sint idque multis argumentis probatur. No caso, não acontece a contradição frontal. Com efeito, apreensão, remoção e retenção de veículos continuam figurando como institutos no novo Código de Trânsito Brasileiro. A única diferença é que, por uma questão de sistematização que não tem influência no presente caso, a remoção e a retenção passaram a ser medidas administrativas (CTB, art. 269, I e II), e a apreensão continua sendo uma penalidade (CTB, art. 256, IV). Esta modificação, não obstante alterar até mesmo a natureza jurídica de duas das medidas, não tem influência no presente caso porque, seja medida administrativa, seja penalidade, qualquer destas restrições de uso dos veículos que exigir a utilização do CRD (serviços remoção, depósito, guincho) gerará um possível dever de pagamento por tal utilização. Ou seja, tanto faz que sejam penalidade ou medida administrativa, caso o poder público tenha que se valer dos serviços dos CRDs para implementá-las, deverão os serviços ser remunerados (como dito acima, via de regra; ou seja, desde que não haja a incidência do art. 6º da Lei ). Assim, tem-se que não se pode ter como revogada a Lei Federal nº 6.575/78, ou mesmo derrogada em algum de seus dispositivos. Ressalte-se que, em pesquisa realizada, nada se localizou na jurisprudência sobre o tema, sendo de se advertir que, posteriormente, caso o tema venha a ser enfrentado, seja possível ou viável a mudança desta conclusão. E, do mesmo modo, caso seja editada lei federal posterior que revogue expressamente a Lei nº 6.575/ O art. 4º e parágrafos da Portaria nº 145/2003 7

8 Em conseqüência de se considerar vigente a Lei Federal nº 6.575/78, cabe agora ver a sua influência na Portaria nº 145/2003 do DETRAN, inclusive compatibilizando tudo com o CTB. Em relação à referida Portaria, a controvérsia trazida no expediente cinge-se, como visto acima no relatório, ao art. 4º e seus parágrafos, que têm a seguinte redação: Art. 4. Os veículos removidos ao depósito em decorrência de crimes somente serão liberados mediante autorização documentada da autoridade policial responsável, que poderá ser apresentada pelo proprietário do veículo ou por pessoa devidamente autorizada, nos termos desta Portaria. 1.º Os veículos envolvidos em crime serão liberados sem a exigibilidade de qualquer pagamento, desde que devidamente licenciados. 2.º Nos casos previstos no parágrafo anterior, caso o veículo não esteja devidamente licenciado, poderá mesmo assim ser liberado do depósito, desde que transportado e após assinada a declaração constante no anexo I. Como se vê da leitura das normas transcritas, trata-se da situação em que a remoção se deu em virtude de crime. O caso que abre o expediente bem demonstra como é difícil prever nas normas jurídicas todas as situações da vida. Ali, a impetrante do Mandado de Segurança teve seu veículo utilizado em crime, e posteriormente abandonado. Recolhido ao depósito, lá ficou até que a impetrante, ao solicitar a sua devolução, foi informada de que, em virtude de estar com o licenciamento em atraso, teria que regularizar o licenciamento do veículo e ainda pagar as diárias no depósito. Ou seja, a impetrante era terceiro em relação ao crime havido (as vítimas do crime foram a sua filha e um rapaz). Ao caso, pelo que se viu, aplicou-se o 1º do art. 4º (que é a exceção da exceção: em princípio, nada pagaria por força do caput do art. 4º, mas teve que pagar porque o licenciamento não estava regular). A decisão do Tribunal de Justiça foi no sentido de manutenção da sentença que concedera a ordem, determinando a 8

9 liberação do veículo independentemente do pagamento das diárias de depósito e despesas com remoção. Se no caso se tratava de proprietária do veículo vítima também do crime, a lei, infelizmente, não faz distinção no caso do proprietário vítima ou autor do crime. Nem o CTB nem a Lei Federal nº 6.575/78. O ideal seria exigir do proprietário que usa seu veículo para realizar a ação criminal, que arcasse com a integralidade dos custos de remoção e depósito. Mas tal distinção não aparece na lei. Por tais razões, ao pretender a restituição da posse do seu veículo, não pode o proprietário ter que responder pelos custos com remoção e as diárias do depósito, uma vez que o veículo somente foi obrigado a parar no depósito em decorrência da necessidade de averiguação policial (perícias, exames técnicos, etc.). Este é o caso em que incide a norma do art. 6º da Lei Federal nº 6.575/78: a preservação do direito do proprietário. Assim, não se poderá exigir o pagamento da remoção ou do depósito referente ao veículo de sua propriedade. O mesmo não se dá, contudo, em relação ao licenciamento. Este deve, evidentemente, estar regularizado. Se não estiver, cabe à autoridade de trânsito exigir a regularização para poder deferir o levantamento do veículo pelo proprietário. Isto se dá porque, no Brasil, nenhum veículo pode trafegar se não estiver com o licenciamento regularizado, por força no disposto no art. 130 do CTB: Art Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semireboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. Com efeito, tanto em decorrência do transcrito dispositivo, quanto em obediência aos princípios constitucionais da legalidade e da moralidade (CF, art. 37), 9

10 não pode a Administração Pública consentir com ilegalidades. Uma vez perante alguma irregularidade, tem o dever de exigir do cidadão a sua correção, evitando que se perenize tal situação irregular. E, evidentemente, como o cidadão tem o dever de manter regular o licenciamento do veículo, não poderá alegar estar sendo vítima de coação, porque a Administração Pública nada mais estará fazendo do que cumprindo determinação legal (determinação esta que deveria ter sido cumprida espontaneamente pelo proprietário do veículo). Esta é a interpretação que deve ser dada ao disposto no art. 4º e 1º da Portaria em questão. rumo. Veja-se: A jurisprudência majoritária do Tribunal de Justiça segue o mesmo AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PÚBLICO. AJG. NECESSIDADE COMPROVADA. CABIMENTO. RECOLHIMENTO DE VEÍCULO A DEPÓSITO. FURTO. LIBERAÇÃO MEDIANTE PAGAMENTO DE DESPESAS COM DEPÓSITO. COBRANÇA INDEVIDA. O decisor não é um personagem inerte e estático no exame dos critérios lógicos, sociais e factuais do caso concreto, pelo que não pode ficar a mercê de eventual impugnação da parte contrária. Pelo contrário, interage na cena processual e não só pode, como deve, manifestar-se, em cada caso concreto, ainda que antes da impugnação da parte adversa, sobre o cabimento e razoabilidade da concessão do benefício da AJG. Necessidade devidamente demonstrada pela agravante. Indevida é a cobrança de valores referentes às despesas com depósito, visto que a agravante não cometeu qualquer infração de trânsito, ocorrendo o furto do seu veículo em via pública. Fato não abordado pela legislação. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento nº ª Câmara Cível, Rel. Dr. Niwton Carpes da Silva, julg. 14/04/2004) MANDADO DE SEGURANÇA. APREENSÃO DE AUTOMÓVEIS DURANTE INVESTIGAÇÃO POLICIAL. DECISÃO QUE CONDICIONA SUA RESTITUIÇÃO AO PAGAMENTO DAS DIÁRIAS REFERENTES AO DEPÓSITO DOS BENS. ILEGALIDADE. CONCESSÃO. O único obstáculo à restituição de veículo apreendido é a existência de 10

11 dúvida quanto ao direito do reclamante. Assim, inexistente esta dúvida, não pode o magistrado exigir requisitos não previstos em lei para proceder à liberação. Ademais, conforme preconiza o art. 4º, 1º, da Portaria nº 145 do Detran/RS, os automóveis envolvidos em crime serão liberados sem a exigibilidade de qualquer pagamento, desde que devidamente licenciados. Segurança parcialmente concedida. (Mandado de Segurança nº ª Câmara Criminal, Rel. Des. Marco Antônio Ribeiro de Oliveira, julg. 15/03/2006) Mandado de segurança. Delito de roubo. Caminhão cuja propriedade restou comprovada pelo impetrante e que não mais interessa ao processo. Restituição. Inteligência do art. 118 do CPP. Regra contida no art. 4º, 1º, da Portaria n.º 145 do Detran/RS, na qual os veículos envolvidos em crime serão liberados sem a exigibilidade de qualquer pagamento, desde que devidamente licenciados. Segurança concedida. (Mandado de Segurança nº ª Câmara Criminal, Rel. Des. Paulo Moacir Aguiar Vieira, julg. 29/06/2006) MANDADO DE SEGURANÇA. Restituição de veículo apreendido pela autoridade policial independentemente do pagamento das despesas com guincho e diárias de depósito, desde que regularmente licenciado. Incidência do preceito do art. 4º, 1º, da Portaria nº 145/DETRAN/RS. Direito de propriedade e de restituição do veículo à impetrante já desatados no Juízo a quo, restando incontroversos nestes autos. Direito líquido e certo da impetrante demonstrado. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. ORDEM CONCEDIDA, MEDIANTE CONDIÇÃO. (Mandado de Segurança nº ª Câmara Criminal, Rel. Des. Aymoré Roque Pottes de Mello, julg. 26/10/2006) APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. RETENÇÃO DE VEÍCULO EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. INEXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS DESPESAS DE DEPÓSITO PARA LIBERAÇÃO DO VEÍCULO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO CONFIGURADO. 11

12 ART. 4º, 1º, DA PORTARIA Nº 145/03, DO DETRAN. APELO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 514, II DO CPC. Não se conhece de recurso de apelação desprovido de qualquer fundamento de fato ou direito que ataque diretamente a argumentação da sentença recorrida. Precedentes desta Corte e do STJ. Conforme o art. 4º, 1º, da Portaria nº 145 do Detran/RS, os automóveis envolvidos em crime serão liberados sem a exigibilidade de qualquer pagamento, desde que devidamente licenciados. Não conheceram do apelo e mantiveram a sentença em reexame necessário. Unânime. (Apelação Cível e Reexame Necessário nº ª Câmara Cível, Rel. Des. Alexandre Mussoi Moreira, julg. 03/09/2008) No mesmo sentido, ainda, decisões monocráticas no mesmo Tribunal de Justiça, inclusive proferidas em 2008 (Agravos de Instrumento nºs e ). Anote-se, por fim, que esta PGE não tem conseguido levar a questão ao Superior Tribunal de Justiça porque as decisões tomam por base, sempre, o disposto em Portaria do DETRAN, o que permite ao juízo de admissibilidade de eventual recurso obstaculizá-lo pelo não enfrentamento de lei federal no caso. O mais próximo que se pôde localizar, em relação à matéria, no STF, foram as seguintes decisões, que dizem com situação um pouco distinta (apreensão que decorreu de infração de trânsito, no primeiro caso, e licenciamento irregular, no segundo), mas pelo menos fornecem um viés interpretativo: ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. ESTACIONAMENTO EM LOCAL E HORÁRIO PROIBIDOS (CTB, ART. 181, XVIII). REMOÇÃO DO VEÍCULO. RESTITUIÇÃO DO BEM CONDICIONADA AO PRÉVIO PAGAMENTO DA MULTA E DESPESAS COM REMOÇÃO E DEPÓSITO. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 271, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.503/97. INTERPRETAÇÃO INAPLICÁVEL À(S) MULTA(S) VENCIDA(S) DA(S) QUAL(IS) O INFRATOR NÃO FOI NOTIFICADO. 12

13 PRECEDENTES. PARCIAL PROVIMENTO. 1. O veículo do recorrido foi regularmente autuado e removido para depósito por estacionamento em local e horário proibidos pela sinalização (CTB, art. 181, XVIII). 2. É lícito à Administração Pública condicionar a restituição do bem ao prévio pagamento da multa aplicada em razão do estacionamento proibido, bem como das taxas e despesas com remoção e depósito (CTB, art. 271, parágrafo único). 3. Esse permissivo legal, no entanto, não pode ser utilizado como fundamento para exigir o pagamento das multas vencidas, aplicadas anteriormente à remoção impugnada. O condicionamento, nesses casos, pressupõe regular notificação do infrator da(s) multa(s) pendente(s), sob pena de ofensa ao devido processo legal e à ampla defesa. 4. Recurso especial parcialmente provido. (STJ, 1º Turma, REsp nº /SP, Relatora Ministra Denise Arruda. Julgado em 23/10/2007) ADMINISTRATIVO CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO (LEI N /97) TRAFEGAR SEM REGISTRO E LICENCIAMENTO APREENSÃO DO VEÍCULO LIBERAÇÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DE MULTAS JÁ VENCIDAS VEÍCULO REMOVIDO PARA CENTROS DE REMOÇÃO E DEPÓSITOS POSSIBILIDADE INTELIGÊNCIA DO ART. 271 DO CTB NÃO- CONFIGURAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 1 - É defeso à autoridade de trânsito a exigência, como condição para liberar veículo apreendido, pagamento de multas das quais o interessado ainda não tenha sido notificado, em razão da garantia do devido processo legal e da ampla defesa. Entretanto, se a(s) multa(s) em cobrança já foi(ram) devidamente notificadas, oportunizada a defesa, nada impede que a autoridade condicione a liberação do veículo à respectiva quitação, se já vencidas as dívidas. 2 - Conforme dispõe o art. 271, do Código de Trânsito Brasileiro, é lícito à autoridade administrativa recolher e remover o veículo para centros de remoção e depósito. Recurso especial provido. (STJ, 2º Turma, REsp nº /SP, Relator Ministro Humberto Martins. Julgado em 22/08/2006) 13

14 Assim, em síntese, no caso de veículo apreendido em virtude de crime e se acha à disposição da autoridade policial: (a) não se poderá exigir o pagamento de custos com remoção e depósito, estando ou não estando o veículo licenciado regularmente; (b) se o veículo não estiver regularmente licenciado, só poderá ser liberado ao proprietário caso o licenciamento seja regularizado. 3. Conclusões Isso posto, as conclusões são as seguintes, respondendo os questionamentos formulados pelo DETRAN e pela SARH: 3.1. a Lei Federal nº 6.575/78 está vigente, considerando que os seus termos não apresentam contradição frontal com as disposições do novo Código de Trânsito Brasileiro; 3.2. nos casos de veículo apreendido em virtude de crime, ficando à disposição da autoridade policial, não se poderá exigir o pagamento de custos com remoção e diárias de depósito, estando ou não estando o veículo licenciado regularmente; contudo, se o veículo não estiver regularmente licenciado, só poderá ser liberado ao proprietário caso o licenciamento seja regularizado. É o parecer, s.m.j. Porto Alegre, 26 de novembro de

15 Luís Carlos Kothe Hagemann, Procurador do Estado /

16 Processo n.º /06-6 Acolho as conclusões do PARECER nº , da Procuradoria do Domínio Público Estadual, de autoria do Procurador do Estado Doutor LUÍS CARLOS KOTHE HAGEMANN. Restitua-se o expediente ao Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos. Em 14 de abril de Eliana Soledade Graeff Martins, Procuradora-Geral do Estado.

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