CORPOS E VOZES IMPOSSÍVEIS: SUBJETIVAÇÕES QUE RESISTEM

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1 CORPOS E VOZES IMPOSSÍVEIS: SUBJETIVAÇÕES QUE RESISTEM Mário Ferreira Resende 1 Cláudio Leite Leandro 2 Resumo: Esta comunicação pretende promover um diálogo sobre corpo, voz, subjetivação e erotismo. Apresentamos, de um lado, uma discussão teórica e empírica sobre corpos deficientes na qual se discutirá essa experiência enquanto processos de subjetivação que constituem o sujeito em um corpo outro que foge às normatizações e ao assujeitamento ao discurso biomédico, para atender a uma estética da existência. De outro lado colocamos em discussão as vozes de pacientes psiquiátricos, engajados ao tratamento farmacológico imposto e presos à infâmia em que foram destinados. Essas vozes, quando ecoadas num procedimento empírico que as retiram do assujeitamento psiquiátrico, compõem um espaço outro, onde nem o sentido é certo nem o sujeito é visível, fazendo a linguagem ultrapassar sua função de comunicar palavras de ordem para assumirse enquanto fala da resistência. Enquanto experiências com o Fora, loucura e subjetivação podem instituir não a marca indelével que distingue limites seguros, mas cortes que instituem limiares indiscerníveis quando, por devir, por vizinhança, o possível cede lugar ao impossível que há em nós, nos corpos que se dão a ler também como voz, à espreita de um lugar simbólico que os façam existir em subjetivações que resistem ao ocupar imprevisíveis veios de linguagem. Palavras-chave: Subjetivação. Corpo. Voz. Resistência. Vozes do Fora Quando contemplamos uma rocha pintada numa tela de Magritte, flutuando no céu, ao lado de uma nuvem, temos acesso à potência revolucionária do agenciamento desse encontro, o devirrocha-nuvem de tudo que fica parado, suspenso no ar, parindo silêncio. Não podemos trocar a rocha pela nuvem ou vice-versa, mas elas assumem entre si uma relação de tal intensidade que são deslocadas das séries que compõem e sem abolir a distância que as aproxima, tocam-se testemunhando suas existências, simples presença no mundo. Como elemento impossível no céu, a rocha apresenta seu devir-nuvem e assume no seu peso a primeira das necessidades para os que desejam voar; a nuvem, por outro lado, apresenta seu devir-rocha e revela no volume do seu corpo o peso daqueles que carregam a verdade das coisas que duram. A linguagem perde sua eloquência e se assume enquanto potência artística, tornando-se minoritária, revolucionária ao ponto de escutar o murmúrio incessante das coisas e pessoas tornadas invisíveis e caladas. Deslocamentos, reversões, inversões, dança, é o que a tela do pintor produz no nosso olhar. Entrar no Hospital Psiquiátrico São 1 Professor, Instituto Federal Catarinense Campus Videira, Videira, Brasil e pesquisador pelo Grupo Corpo, Arte, Clínica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. 2 Doutorando em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 1

2 Pedro, na periferia de Porto Alegre, é também entrar num universo paradoxal como uma tela de magritte. Lá estão as rochas que compõem as paredes do antigo prédio, inaugurado pela princesa Isabel, no século XIX; lá estão também vidas abolidas, tornadas pedras, interditadas pela infâmia em que foram atiradas. Lá também é preciso subverter os sinais, deslocar os sentidos, reverter os índices, enfim, redistribuir as coordenadas que nos organizam para então alcançar o rumor dessas pedras, o canto que insiste nessas pessoas. E a paradoxal mistura de corpos que se experimenta: como na tela de Magritte ou num universo proposto por Proust, onde as pedras sussurram segredos que são nossos, o Hospital Psiquiátrico inteiro constitui um campo, uma zona indiscernível que nos desloca de muitas categorias que balizam o nosso pensamento. Dentre elas, a aparente oposição entre corpo e linguagem. Sabemos que o corpo encontra-se, desde sempre, submetido ao simbólico e mesmo a sua pretensa unidade orgânica não é de forma alguma uma evidência em si mesma, mas já a articulação significante na construção de tudo aquilo que entendemos como sendo essa unidade. Assim, não falamos do corpo, como se houvesse nele qualquer constante estável, a-histórica, mas falamos ao corpo, dando-lhe formas, visibilidades, reconhecimento e interdições. Sujeitos de linguagem, nomeamos o mundo, o corpo, as formas, o possível. Conforme assinala E. Benveniste (1991), diferente dos insetos, cuja comunicação vai sempre de um visto a um dito; a linguagem humana se estabelece inteira sobre o dito, sobre a própria linguagem enquanto gesto de transmissão sucessiva de algo já comunicado. A linguagem perde então sua dimensão representativa de apenas designar o lugar das coisas no mundo para se tornar ela mesma prática que constitui sujeitos, corpos, lugares. Linguagem e corpo estão tão vinculados que, como mostra Deleuze, temos transformações corpóreas como efeito de gestos de linguagem. Vemos isso no exemplo do avião repleto de passageiros quando subitamente um deles levanta, com a arma na mão, afirmando o sequestro e fazendo dessa enunciação o gesto que conduz a mudança de todos os corpos que estão ali da posição de passageiros para a de reféns. Os pacientes do hospital psiquiátrico também tiveram seus corpos transformados, e não apenas pelo efeito de suportar a alta carga de medicamentos, mas sobretudo pela captura no discurso hegemônico da psiquiatria que os trancafiou no quadro da doença mental. Sabemos, a partir de Michel Foucault (2009), da longa história que inscreve a experiência da loucura nos mais diversos e antagônicos lugares - do visionário ao maldito - até que ela assumisse a sua forma moderna de doença mental, esquadrinhada por um pretenso saber jurídico e psiquiátrico. Jogados na desrazão, os pacientes psicóticos não encontram outro lugar para se constituir sujeitos que não seja apenas para reificar a marca da infâmia em que foram delimitados. 2

3 Submetidos a uma política de dominação ligada a uma maioria que busca constantes, modelos explicativos, e exclui as variáveis, aniquila a singularidade, os pacientes psiquiátricos giram em círculos medicamentosos de contenção e embotamento. As Oficinas de Criatividade realizadas no Hospital aparecem para esses pacientes como verdadeiro agir revolucionário que desenvolve condições de expressão que não são apenas de comandos e interdições. Diversas oficinas são oferecidas, desde pinturas, cerâmicas, teatro, bordado e o ateliê de escrita, onde realizei meu trabalho de pós-doutorado. A expressão artística permite acessar a fala esvaziada da ordem porque deixa de querer representar algo ou alguém para assumir-se enquanto fluxo de intensidade que apenas afirma a grandeza de uma vida, mesmo que trôpega, mesmo que franzina. No Ateliê de Escrita, realizado todas as quintas-feiras, no Hospital, o procedimento consistia na produção textual individual seguida pela imediata leitura e partilha com o grupo, em torno de 6 frequentadores, mais dois doutorandos. Todos escreviam, às vezes a partir de algum tema lançado por alguém, outras a partir de alguma situação recém vivida ou ainda temas livres. Quando estava presente, meu trabalho somava gravar a performance vocal do autor do texto no exato momento em que, em voz alta, ele o partilhava com o grupo. Esse procedimento no qual instala-se a pesquisa busca perseguir aquilo que Deleuze (1997) recupera como essência de qualquer procedimento: a de estender a linguagem ao máximo introduzindo uma tensão brutal que, amparada pela expressão artística, mostra-se sempre afirmativa da diferença e da potência, introduzindo variações na linguagem, fazendo-a recuar de sua forma maior (nesse caso, o discurso psiquiátrico da doença mental), tornando-a menor, rica em potenciais de transformação. Inscrita na fala maior que o organiza, a expressão do psicótico nada fala além daquilo que apenas repete e reifica sua condição patológica. Sua fala recolhe sentido num lugar que a pré-significa, como doença. Em giro artístico, a expressão rompe a cadeia dessa fala maior, levando-a ao limite ao introduzir a variação, a diferença, o rumor de um povo menor que foge à tessitura do agenciamento social. Os procedimentos desfazem as formas, fazendo-as fugir; introduzem elementos saturadores que desfazem os conjuntos, as unidades fazendo da proximidade que afirma a diferença aquilo que orienta a construção das séries, do cenário. Tal como a tela de Magritte onde rocha e nuvem avizinham-se sem constituírem uma síntese, mas ao contrário, estabelecem sua força justamente no tipo de aproximação que estabelecem, fazendo todo o conjunto da tela correr e alegrando as potências da sensação, que vibram em festa, alheias à racionalidade. 3

4 Após as leitura do texto e a partilha com o grupo, o autor ouvia o áudio de sua própria voz para então tomá-la como matéria prima de sua intervenção, substância daquilo que poderia moldar, distender, estender, fazer emudecer. O programa utilizado (Garage Band) permite produzir efeitos nos arquivos de áudio, interferências na voz, interferências de sons, aparecimento de instrumentos musicais. Após ouvir sua própria performance sonora, os donos da voz quase sempre introduziam pequenos ruídos ou algum som de fundo, um instrumento musical de sua preferência, ou de algum colega de grupo, já que essa parte também era feita na coletividade, imediatamente após a performance da leitura do texto recém escrito. Gostaria de assinalar a presença do que Deleuze chama por tensores da linguagem, presentes em todos os procedimentos. Sem coincidir com nenhuma categoria linguística, os tensores se caracterizam pela sua propriedade de desorganizar as formas de expressão e conteúdo, criando zonas de intensidade. Podemos dizer que submeter o psicótico à escuta da sua própria voz, oferecendo-a enquanto massa moldável para o seu exercício criativo constitui o procedimento que leva o discurso psiquiátrico ao limite (ouvir vozes), agenciando a passagem de uma voz que apenas gritava o seu sintoma para outra, que ecoa seu canto, nosso canto. Vejamos agora um exemplo. Trago a voz de Cida que, nesse dia, escreveu sobre a própria voz. Vejam a bela transição daquela que chama a atenção para aquilo que a voz traz de mais simples: o som de vida que carregam quando chamam ao invés de dizer. O Ateliê de Escrita funciona, montado sobre um procedimento, como o lugar da articulação de um discurso menor, que faz ecoar uma loucura impessoal, fora do quadro da doença mental e cujos signos, soberanos, não se submetem à organização da linguagem, mas apontam para a potência da psicose enquanto possibilidade de pensamento humano que se faz diante de uma diferença radical, liberada das categorias que fundamentam o pensamento racional, mostrando também para a sociedade o que ela faz com os psicóticos em sua forma estabelecida, hegemônica e maior. Deficiência Física e Erotismo: dissidências sexuais O que pode um corpo? A pergunta sobre o possível não pretende pressupor uma expressão aritmética do possível, num cálculo em que a soma quer sempre mais: potência, independência, autonomia, controle. Antes, a pergunta sobre o possível coloca a questão do impossível: o imprevisto na experiência do corpo. A reinvenção de si, a estética da existência (Ortega, 1999) como modos de subjetivação que deslocam o sujeito do lugar do normal e do patológico ao 4

5 subverter o idealismo que encerra o ser humano num retrato imóvel e definitivo (Moraes, 2002). Corpo e erotismo são as duas dimensões evocadas para se falar do corpo mutilado, amputado, deformado, paraplégico, com extensões mecânicas, ou seja, o corpo deficiente da biomedicina e o corpo da pessoa com deficiência física, das políticas públicas 3. Convenções, fronteiras e dissidências entre saberes, desejos e práticas sociais (Piscitelli et al., 2004; Díaz-Benítez, 2009) é o que se pretende colocar em jogo, e daí indicar a crise do corpo e o modo como lesões e patologias são transmutadas em corporalidades, novos erotismos e modos de subjetivação (Gregori, 2011, 2012). A inspiração para formulação da pesquisa teve como ponto de partida o campo da Arte, determinantemente a exposição Metacorpos, sob curadoria de Vitória Bousso (2003) 4. É de tal exposição que extraio a categoria metacorpo e a lanço enquanto aposta analítica. Por metacorpo não refiro a modificações deliberadas pelos indivíduos, como a body modification (cf. Braz, 2006), mas à constituição de uma subjetividade que toma o corpo deficiente como plataforma de significação, conferindo positividade ao produzir, ou não, reparações, modificações ou adequações sem, no entanto, situá-lo no registro do normal. Nesse sentido, o prefixo meta teria o objetivo de trazer o caráter construído da subjetividade e seria válido na medida em que permite obter do sujeito os sentidos de um corpo que, apesar do caráter socialmente desviante, é um corpo desejante e desejável. A noção teria sua produtividade no fato de permitir lançar a análise para um campo do bem-estar que vai muito além de categorias estereotipadas que formulam padrões hegemônicos de saúde, doença, beleza, feiúra, sensualidade, erotismo. Em um quadro amplo, tal pesquisa compreende como central a relação entre corpo e direitos sexuais. Assim, o contexto empírico é formado por quatro eixos etnográficos: o primeiro aborda a experiência do erotismo em sujeitos com deficiência física" 5, procurando entender como se constituem corporalidades e erotismos; o segundo é o campo biomédico, cujas formulações são predominantes na determinação do que se entende por deficiência e do que se deve fazer ou não em relação a ela; um terceiro eixo é formado por instituições que compõem o chamado Terceiro 3 Nesse momento primário da pesquisa os sujeitos da pesquisa são aqueles que possuem lesões corporais causadas principalmente por doenças e acidentes que debilitam funções motoras como o andar, ou as que causem mutilações, amputações ou deformações corporais que operam como signos de diferença corporal, ou seja, que produzam estigmas a partir da imagem corporal. 4 Metacorpos é também um conceito explorado por Vitória Bousso em sua tese de doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, sob o título Metacorpos: a trajetória da subjetividade ao longo de um século (Bousso, 2006). 5 O uso do termo deficiência física nesse momento primário da pesquisa é utilizado para classificar lesões corporais causadas principalmente por doenças e acidentes que debilitam funções motoras como o andar, causem mutilações, amputações ou deformações corporais que operam como signos de diferença corporal, ou seja, que produzam estigmas a partir da imagem corporal. 5

6 Setor : organizações não governamentais (ONG s), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP s), centros de reabilitação e convivência; o quarto e último eixo de pesquisa é o campo jurídico, abordado especificamente a partir de análise documental. Para a presente discussão, destaca-se a relação entre corpo, erotismo e arte, tendo como interlocutor um dançarino, artista plástico e arteterapeuta 6, cuja relação de pesquisa se dá a partir da internet, mais exatamente a partir de um blog intitulado O Corpo Perturbador. Edu O., autor do blog, possui escoliose, doença congênita que atrofia o tecido da pele das pernas e causa uma distorção na coluna vertebral, impedindo, por exemplo, a prática do andar. O artista produz arte cênica de um corpo com escoliose em performances que enunciam o corpo enquanto plataforma de criação ao uni-lo a objetos que passam a integrar uma corporalidade performática, erótica e, nas palavras do artista, perturbadora. A possibilidade que esse campo apresenta se dá no caráter de inventividade que a dança produz ao colocar o sujeito em produção de uma corporalidade que desloca a escoliose da patologia para a arte enquanto reinvenção de si. A reinvenção no sentido de Michel Foucault, enquanto ascese da verdade, ou seja, verdade, não como verdade da essência ou da origem que o sujeito deve descobrir em si, mas como trabalho sobre si, verdade como produção e ethos. (Ortega, 1999: 104). Escoliose, arte e erotismo são, nesse contexto, não apenas representação performática, mas corporalidade produzida pela experiência da dança, na qual a enfermidade é experiência de doença transmutada em uma experiência outra de relação com a matéria corporal, ou seja, o corpo em estatuto de agência, pois constitui subjetividade pelo embodiment, assim como sugere Thomas Csordas (2008). Entender a escoliose não como patologia, mas como plataforma de criação de uma corporalidade reinventada e que tensiona padrões hegemônicos que definem o corpo enquanto saudável, belo, sensual, normal, perfeito, e a própria noção de corpo enquanto totalidade. O quanto a experiência do erotismo a partir da dança é capaz de resignificar a experiência da sexualidade? Esse cenário destaca aquilo que Maria Filomena Gregori chama de novos erotismos (Gregori, 2011), apontando o contexto urbano contemporâneo como lugar onde a fruição sexual ganha maior peso, mobilizando aspectos de legitimidade e visibilidade a práticas sexuais socialmente marginais. Nesse contexto estão os estudos sobre erotismo e pornografia, que possibilitam pensar o quanto imagens sexuais remetem tanto a uma ampliação das demandas 6 Tal blog foi encontrado por meio do buscador Google, com os termos deficiência e sexualidade. A identificação de dançarino, artista plástico e arteterapeuta foram extraídas do blog. Disponível em: < Acesso em 31/05/13. 6

7 relativas à expressão do desejo sexual (Gregori, 2011, 2012), quanto a limites impostos socialmente, especialmente em razão de moralidades que, assim como destaca Foucault (2007: 13), relegam ao silêncio e à separação social aqueles que passam pela nosografia médica sendo classificados enquanto monstros, os quais a razão deve curar. Razão esta que se utilizada dos mecanismos da instituição para silenciar os corpos anormais: silêncio de razão e silêncio de sexo, como no caso dos deficientes físicos, cuja sexualidade é silenciada, por exemplo, ao ser deslocada para o registro da infância, lugar supostamente imune aos ditames do desejo sexual, assim como critica Tom Shakespeare (1998). O autor elenca os prejuízos que os deficientes teriam em razão de sua condição corporal, formuladas a partir de representações estereotipadas: assexuados ; sexualmente incompetentes ; que não podem ovular, menstruar, conceber, nem dar a luz, ter orgasmos, ereções, ejaculações nem fecundar ; se não estão casados é porque ninguém os quer e não porque seja uma decisão pessoal permanecer solteiros e viver sozinhos ; se não têm filhos é em razão de alguma lástima ; se alguém não deficiente se casa com um deficiente é sempre por um motivo suspeito e nunca por amor ; se o companheiro também é deficiente, se uniram justamente pela circunstância da deficiência e não pelas qualidades que possam ter. No campo do erotismo e da pornografia a internet é certamente um dos meios de comunicação contemporâneos mais utilizados para se veicular materiais ligados ao erotismo e à sexualidade, fator que distende uma imensa segmentação de produtos e serviços ligados à indústria do sexo, como a pornografia (Parreiras, 2012). É nesse espaço que se percebe também uma positivação da relação entre erotismo e deficiência, por meio da utilização de mecanismos tecnológicos que buscam a socialização de pessoas que são ou querem se relacionar afetiva ou sexualmente com deficientes 7. No caso em questão, trata-se da presença de deficientes físicos nas práticas do BDSM enquanto expressão erótica que se utiliza da plataforma corporal lesionada enquanto sujeito de prazer 8. 7 É o caso, por exemplo, de redes de sites de relacionamento como a Deficiente Sim. Disponível na rede social Facebook: < e em um website: < E também o blog Cantinho dos Cadeirantes. Disponível em: < cantinhodoscadeirantes.blogspot.com.br/>. Todos acessados em 03/07/13. Uma classificação observada em buscas realizadas no buscador Google apontou para uma classificação que tipifica três sujeitos distintos nesse contexto: 1) devotees : pessoas que tem interesse afetivo e sexual por pessoas com deficiência; 2) Pretenders : pessoas que disfarçam alguma deficiência física para seduzir outras sexualmente; 3) Wannabes : pessoas que querem se tornar deficientes físicas. Não há consenso sobre a definição de cada uma dessas categorias. Para uma abordagem sobre estas categorias classificatórias, ver Bruno (1997) e Stevens (2011). 8 Observado no blog Gladius Maximus diário de um dominador. O artigo que trata especificamente da deficiência física chama-se Deficientes Físicos no BDSM. Disponível em: < E ainda no blog Vozes e Domínios, no artigo de nome Dicionário BDSM ----> W. Disponível em: < 7

8 Nos Estados Unidos se verifica a produção de um tipo de pornografia associada à deficiência, a chamada amputee porn 9. Nesse quadro empírico, a pornografia é um importante elemento, pois coloca em relevo tensões, ressignificações e fissuras das normatividades de gênero e de sexualidade, conforme aponta Gregori (2012: 58) a partir de Simone de Beauvoir. Seguindo Gregori, podemos interpretar a amputee porn como um desdobramento dos direitos sexuais, mas num campo do privado, do subjetivo que subverte na prática sexual dissidente ao produzir efeitos sobre um universo político que tenta traduzir marcas em direitos (Idem). Tais marcas são perceptíveis principalmente através das imagens corporais da deficiência física, imagens que traduzem o caráter socialmente monstruoso da pele deformada, do membro amputado, do corpo incompleto, naquilo que Michel Foucault denomina como o monstro humano (2001a), o caráter de horror associado às imagens sexuais bizarras (Leite Junior, 2006), ou ainda às complexas relações que modulam a pornografia (Díaz-Benítez, 2010) 10. O campo empírico apresentado se dispôs a tematizar, por fim, a livre expressão sexual dos sujeitos deficientes, com deficiência, descapacitados, e o modo como convenções são postuladas por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, militantes, operadores do direito, gestores governamentais, numa perspectiva que segue a de Piscitelli, Gregori e Carrara (2004). De outra forma, são campos que tensionam os limites da sexualidade, apontam as fronteiras entre saberes e criam novas demandas eróticas traduzidas na busca por direitos sexuais (Gregori, 2004; Díaz-Benítez e Fígari, 2009), como é o caso expresso pelas práticas do BDSM com deficientes físicos, a existência de uma amputte porn, da articulação política em prol do serviço de assistência sexual, ou ainda o cuidado de si expresso na dança que concebe o corpo com escoliose não como lesionado, mas como desejante e desejável. Loucura e Deficiência: resistência das margens Ambos acessados em 02/07/13. Conforme Francisco Ortega (1999: 147) a prática do sadomaquismo permite dessexualizar o prazer, ou seja, retirar do centro do prazer o sexo genital, criando novas formas possibilidades de obter prazer. Trata-se da tentativa de criar novos centros de prazer fazendo uso de objetos estranhos, em partes raras do corpo e em situações irregulares. Sobre corpo, erotismo e objetos ver Gregori (2011). 9 No buscador Google é possível ter uma idéia das imagens predominantemente heterossexuais denominada com a categoria amputee porn. Disponível em: < BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=ssuoUZTmNou49gTnx4CgCQ&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1280&bih=671 >. Além de imagens, a busca resulta também em uma séria de vídeos. Disponível em: < BR&source=lnms&tbm=vid&sa=X&ei=8cuoUZTuEZTS9gSI1ICgDA&ved=0CAoQ_AUoBA&bav=on.2,or.r_qf.&fp= 38db0e4186a891cb&biw=1280&bih=671>. Ambos acessados em 03/07/ Maria Filomena Gregori (2012: 59) menciona o aspecto crítico dos estudos contemporâneos sobre novas formas de sexualidade, que pretendem entender as convenções eróticas e o que elas dizem sobre diferença e transgressão. 8

9 O Hospital Psiquiátrico São Pedro nos remete às experiências de linguagem que tornam esses sujeitos deslocados do lugar da loucura patologizada e trancafiada em um "manicômio". Em suma, se consegue dar um estatuto para esses sujeitos, alavancados que são por vozes relegadas à margem. A arte aí se revela como um estado de fala que se enuncia pelo vazio e que se distancia, como por um abismo, da noção vulgar de arte como o "incompreendido", o "belo", o "exótico". Ou seja, não é arte porque estes "loucos" conseguem escrever algo que se verifica enquanto verdade diante de saberes psiquiátricos, mas produção de si e resistência ao fazer brotar das margens a negação da ordem e da norma. E resiste não porque aposta numa "política" orquestrada de antemão, ou mesmo por aquilo que os retiraria da posição de sujeito da loucura, de loucos; resiste porque se impõe, no campo da linguagem, pelo imprevisível, criando veios impossíveis de linguagem. Nesse sentido, a inclusão, essa aposta que sustenta as políticas públicas contemporâneas, tanto no campo da loucura quanto no da deficiência, corresponde à instituição de um corpo e uma voz imersos em ideais universalistas, amplamente embebidos de iluminismo, modernidade e bemestar social, os quais apresentam limites no que se refere ao que há de resistência na arte. Numa concepção distinta, pela subjetivação vem justamente o movimento de trazer do minoritário um som, uma voz, um corpo e assim desestabilizar o discurso que, ao patologizar, trancafia e sobrepõe a doença à experiência da verdade enquanto produção e ethos, como em Foucault (Ortega, 1999). Nesse caso, a voz que testemunha de si e o corpo que dança não "incluem" aritmeticamente sujeito algum, ou seja, a questão não é se a inclusão é um elemento que traz o sujeito para o lugar civilizado e de cidadania. Não traz porque não se trata de um corpo da biopolítica, que se deve perseguir, mas um corpo impossível porque não produzido a partir de reificações fadadas à captura pelo disciplinar e normatizado. Corpo e voz reconduzidos ao estatuto de fazer propagar um pensamento do Fora, arrancando da linguagem uma língua menor, com seus elementos minoritários, variações, potências desconhecidas, impensadas, indizíveis. Trata-se disso que a arte, os signos tornados artísticos, incluem: o minoritário, o resistente, o criativo, a fuga que desfaz as formas do estabelecido, subtraindo a representação e simultaneamente conduzindo a linguagem para regiões de intensidade e as subjetividades para zonas impessoais. Vozes e corpos elevados ao estatuto de operar a resistência frente a projetos políticos já modulados e encarcerados - precisam incessantemente dar respostas dentro de um quadro circunscrito de poder no qual a idéia de autonomia do sujeito é traduzida em uma concepção de corpo enquanto totalidade, distante do corpo sem órgãos de Deleuze e Guatari (1996), cuja fragmentação é ponto de produção de saídas para novas possibilidades de prazer. 9

10 Referências BENVENISTE, Emilio. Da subjetividade na linguagem. Em: Problemas de Linguítica Geral I. 3 ed. São Paulo: Pontes, BOUSSO, Vitória Daniela. Metacorpos: a trajetória da subjetividade longo de um século. Tese de doutoramento Pontifícia Universidade Católica. Comunicação e Semiótica. São Paulo, BOUSSO, Vitória Daniela. Metacorpos. In: Exposição Metacorpos (impresso). Paço das Artes, São Paulo, BRAZ, Camilo Albuquerque de. Além da pele: um olhar antropológico sobre a body modification em São Paulo. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, CSORDAS, Thomas. A corporeidade como um Paradigma para a antropologia. In: Corpo, significado, cura. Porto Alegre: Ed. UFRGS , DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol. 3. São Paulo: Editora 34, DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica. São Paulo: Editora 34, DÍAZ-BENÍTEZ, María Elvira. Os bastidores do pornô brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, DÍAZ-BENÍTEZ, Maria Elvira; FÍGARI, Carlos Eduardo (Orgs.). Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro: Garamond, FOUCAULT, Michel. Os Anormais: curso no Collège de France. São Paulo: Martins Fontes, 2001a. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, FOUCAULT, Michel. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, GREGORI, Maria Filomena. Erotismo, mercado e gênero. Uma etnografia dos sex shops de São Paulo.Cadernos Pagu, Campinas, v. 38, 2012, p GREGORI, Maria Filomena. Usos de Sex Toys: a circulação erótica entre objetos e pessoas. Mana, Rio de Janeir, v. 17, 2011, p LEITE JÚNIOR, Jorge. Das maravilhas e prodígios sexuais. São Paulo: Annablume, MORAES, Eliane Robert. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, ORTEGA, Francisco. Amizade e Estética da Existência em Foucault. Rio de Janeiro: Graal, PARREIRAS, Carolina. Altporn, corpos, categorias e cliques: notas etnográficas sobre pornografia online. Cadernos Pagu, (38), janeiro-junho, p , PISCITELLI, Adriana; GREGORI, Maria Filomena; CARRARA, Sérgio (Orgs.) Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond,

11 SHAKESPEARE, Tom. Poder y prejuicio: los temas de gênero, sexualidad y discapacidad. In: BARTON, Len (org.). Discapacidad, y Sociedad. Madrid: Ediciones Morata; La Corunã: Fundación Paideia, Impossible Bodies and voices: resisting subjectivations Astract: This communication intends to promote a dialogue about body, voice, subjectivity and eroticism. Here, on one side, a theoretical and empirical discussion of disableds bodies in which they discuss this experience as subjective processes that constitute the subject in a body other fleeing to standardizations and subjection to the biomedical discourse, to meet an aesthetics of existence. On the other hand we put in discussion the voices of psychiatric patients, committed to drug treatment and tax arrested infamy in which they were intended. These voices echoed when an empirical procedure that derive from psychiatric subjection, others compose a space where meaning is neither right nor the subject is visible, making the language exceeds its function of communicating slogans to take up while speaking of resistance. While experimenting with the Outside, madness and subjectivity can not establish the indelible mark that distinguishes safe limits, but cuts indiscernible when establishing thresholds for becoming, by neighborhood, gives way to the impossible possible that is within us, the bodies that occur also like to read voice on the prowl for a symbolic place that do exist in subjectivation that resist occupy unpredictable shafts language. Keywords: Subjectivity. Body. Voice. Resistance. 11

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